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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NA

PRÉ – ESCOLA.
Acadêmicos:
Mairead Cristina de Jesus Pereira¹
Sara Gomes¹
Tutor externo: Mariléia Fogulari Ubinski²
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso (Ped 2682) – Estágio I
09/07/2020

RESUMO

O presente trabalho tem por objetivo discutir a importância da alfabetização na pré-escola. A


criança encontra na escola um novo mundo que deve se mostrar encantador, cheio de novidades
e convidativo à magia das letras. Na pré-escola acontece as primeiras descobertas quanto ao
universo escolar e esta deve proporcionar ao educando contato com a leitura e escrita. Nesta
perspectiva este trabalho vem reforçar a relevância de construir um ambiente alfabetizador na pré-
escola.

Palavras-chave: Alfabetização, letramento, pré-escola.

1. INTRODUÇÃO

A criança encontra na escola um ambiente cheio de descobertas, oportunidades de


novos relacionamentos interpessoais e contato com a leitura e escrita. Se torna relevante
envolver a criança da pré-escola no mundo das letras, trazer o encantamento das
histórias infantis e contos de fadas, proporcionar o interesse pela leitura e escrita. Nesta
perspectiva deu-se a escolha do tema. Em tempos de pandemia o professor é desafiado a
inovar, se reinventar e aprender a trabalhar com as novas tecnologias no processo de
ensino aprendizagem. Este projeto visa aliar as novas tecnologias à alfabetização na pré-
escola.
Com o tema: alfabetização e letramento na pré-escola surge o trabalho de estágio,
cujo plano de aula tem o título: Meu nome é importante. O nome da criança é algo
inerente à sua personalidade e identidade, por isso, a oportunidade de usá-lo como base
no processo de alfabetização, pois ele faz parte da história de vida da criança.

1 Nome dos acadêmicos


2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Curso – Pedagogia 2682 – Estagio I – 09/07/20
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Este trabalho tem como objetivo fazer alguns apontamentos sobre alfabetização e
letramento na pré-escola, o que dizem alguns pensadores desta área, e a importância da
ludicidade na alfabetização e letramento. Ao final, apresenta-se as vivências e impressões
do estágio em tempos de pandemia e isolamento social.

2. ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NA PRÉ-ESCOLA

A presente pesquisa tem como área de concentração: metodologias e estratégias


de ensino/aprendizagem, dentro do projeto de extensão: alfabetização e letramento em
tempos de ensino a distância apresenta-se o tema: alfabetização e letramento na pré-
escola. A abordagem será direcionada a identidade da criança, trabalhando a importância
do nome, por isso, o título do projeto: meu nome é importante.
A alfabetização é um processo que se inicia antes da criança entrar na escola,
acontece o primeiro contato com a leitura e a escrita no seu contexto familiar. Elas vêm
para a escola conhecendo muitas linguagens. É preciso analisar e definir estratégias para
o melhor entendimento da alfabetização. Segundo Ferreiro:

Há crianças que chegam à escola sabendo que a escrita serve para escrever
coisas inteligentes, divertidas ou importantes. Essas são as que terminam de
alfabetizar-se na escola, mas começaram a alfabetizar muito antes, através da
possibilidade de entrar em contato, de interagir com a língua escrita. Há outras
crianças que necessitam da escola para apropriar se da escrita. (Ferreiro, 1999,
p.23)

Compreende-se por alfabetização a sequência pelo qual se obtém o controle de um


conjunto linguístico e das competências de utilizar-lhes na leitura e escrita, isto é, o
controle dos instrumentos e sequencia de métodos necessários para realizar a arte de ler
e escrever. Apesar das crianças construírem seus próprios conhecimentos, no que se
relata à alfabetização, compete ao pedagogo, planejar atividades que beneficie o
raciocínio sobre a escrita. Na educação infantil, os pequenos recebem referências sobre a
escrita quando tem contato com materiais escritos, como revistas, livros, gibis; e ouvem a
leitura de estórias feita pelo professor.
Algumas crianças estão incluídas nesse ambiente, no convívio com adultos
alfabetizados e com livros em casa, e em outros objetos que contém o alfabeto como
brinquedos educativos, teclado do computador, celulares, entre outros. Elas constituem
um mundo letrado. Porém há os que vivem distante desta realidade onde não têm acesso
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a livros infantis, muito menos internet, onde a escrita não é tão presente, sem contato com
os usos sociais da leitura e da escrita.
Muitos alunos da rede pública necessitam da escola para ter acesso ao patrimônio
cultural. A educação Infantil é parte importante no avanço escolar das crianças. O acesso
aos conhecimentos da escrita, contribui para diminuir diferenças socioculturais. Para que
as crianças aprendam a escrita e a leitura é preciso que sejam envolvidas e participem de
atos de leitura e escrita desde o princípio da escolarização. Se a escola desempenhar seu
papel, abraçando os alunos em atividades que os permitem pensar e compreender a
escrita, então finalmente eles estarão naturalmente alfabetizados ou estarão preparados a
dar passos seguros em suas ações como leitores e escritores.

A composição da escrita abrange um procedimento que acontece nos meios


sociais de vivencia da criança, onde esta vai criando o significado da escrita, que contribui
para o seu desenvolvimento como sujeito na sociedade. Segundo Soares:

Letramento é o estado em que vive o indivíduo que não só sabe ler e escrever,
apresenta aspectos sócio históricos, práticas psicossociais, e exerce as práticas
sociais de leitura e escrita que circulam na sociedade em que vive. (SOARES,
2000; TFOUNI,1988).

Além disso, a alfabetização e letramento como prática social necessita lidar com
fatos verdadeiros, e as reais carências de escrita e leitura, para que os alunos notem a
finalidade social na aquisição do conhecimento, para assim compor uma comunicação
com o mundo. Compreendido por Soares e citada por Morais e Albuquerque:

Alfabetizar e letrar são duas ações distintas, mas inseparáveis, do contrário: o


ideal seria alfabetizar letrando, ou seja, ensinar a ler e escrever no contexto das
práticas sociais da leitura e da escrita, de modo que o indivíduo se tornasse ao
mesmo tempo alfabetizado e letrado. (2007, p 47.)

É fundamental que, no procedimento de aprendizagem, as crianças conheçam as


finalidades sociais e as funções da leitura e da escrita, precisam saber para que aprender
a leitura e escrita. Só entendendo e interagindo é que a alfabetização terá significado.
Com base na BNCC as crianças têm o direito de manifestar suas intenções, ideais e
emoções sobre suas vivências, através da oralidade e a escrita.

Nesse sentido: Se as atividades realizadas na pré-escola enriquecem as


experiências infantis e possuem um significado real para a vida das crianças, elas
podem favorecer o processo de alfabetização, quer em nível do reconhecimento e
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representação dos objetos e das suas vivências, quer a nível da expressão de


seus pensamentos e afetos (ABRAMOVAY; KRAMER, 1987, p. 37)

Um ambiente que favorece a alfabetização estimula o desenvolvimento intelectual


dos alunos e a temática de um espaço alfabetizador busca estímulos desafiadores capaz
de serem realizados, ocasionando uma metodologia de ensino-aprendizagem bastante
harmoniosa e rica. Como afirma o Referencial curricular Nacional para a Educação
Infantil: "[...] um ambiente é alfabetizador quando promove um conjunto de situações de
usos reais de leitura e escrita das quais as crianças têm oportunidade de participar"
(RCNEI; SEF, 1998, p. 154).

Compreendendo a necessidade de fortalecer a pratica e o interesse pela leitura na


educação infantil é básico que a instituição elabore estímulos, onde a literatura seja
posicionada como instrumento de diversão cultural, disponibilizando materiais que
despertem a concentração de forma agradável, indicando problemas, e trazendo opções
de resolução. A literatura infantil tem papel essencial no ensino, por meio dela as crianças
apresentam elevada melhoria, na pronunciação dos vocábulos além de ampliar de forma
favorável a criatividade e obter conhecimentos culturais. Proporcionar histórias infantis
não é exclusivamente divertimento, sequer um feitio para distrair as crianças, mas tem o
objetivo de desenvolver aprendizagens, compreensão e a criação de novos leitores. A
prática da leitura é capaz de interferir de forma positiva no emocional, social e cognitivo
da criança.

3. A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO.

O progresso da leitura e escrita, natural, e eficiente da criança, pode ser favorecido


pelo professor por meio de trabalhos lúdicos, que auxiliam na evolução da linguagem
expressiva e ao processo de conquista da linguagem escrita. As brincadeiras bem como
jogos, se bem orientados, possivelmente contribuirão para a prosperidade da
psicomotricidade no ambiente escolar.
O brincar instrui a criança a encarar suas as emoções. Através da brincadeira, a
criança cria o equilíbrio das tensões originárias de seu universo cultural, criando sua
marca individual e sua personalidade. Assim sendo, o ambiente escolar deve contribuir
para aprendizado usando atividades lúdicas que forme um espaço alfabetizador com a
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finalidade de facilitar o método de conquista e independência no momento do


aprendizado. Goés (2008, p 37), defende que:

(...) a atividade lúdica, o jogo, o brinquedo, a brincadeira, precisam ser


melhorados, compreendidos e encontrar maior espaço para ser entendido como
educação. Na medida em que os professores compreenderem toda sua
capacidade potencial de contribuir no desenvolvimento infantil, grandes mudanças
irão acontecer na educação e nos sujeitos que estão inseridos nesse processo.

As atividades criativas, direcionadas, proporcionam benefícios importantes para


aspectos físico, social, cultural, afetivo, emocional e cognitivo das crianças e até mesmo
aos adultos. A ludicidade deve ser o suporte fundamental dos exercícios disponibilizados
aos alunos, no espaço escolar principalmente na educação infantil, o brinquedo contribui
para fortalecer habilidades significativas como a atenção, a memória, a reprodução, e a
criação do mundo imaginário. A criança, por meio do lúdico, retrata acontecimentos que
constitui uma real situação, que neste momento não pode atingir como exemplar, brincar
de boneca reproduz uma situação que a menina ainda vai vivenciar. O brincar concebe a
consciência sociável e a seriedade das regras e do respeito ao próximo. Como proveito
didático a pratica do lúdico transforma conteúdos em atividades significativas. De acordo
com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 27, v.01):

O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que assumem


enquanto brincam. Ao adotar outros papéis na brincadeira, as crianças agem
frente à realidade de maneira não-literal, transferindo e substituindo suas ações
cotidianas pelas ações e características do papel assumido, utilizando-se de
objetos substitutos.

A idade para alfabetizar as crianças é algo que necessita atenção. O método


depende de táticas, em extenso período para ter o resultado da percepção das letras com
as palavras, relacionando essa linguagem com som. A respeito do momento perfeito para
alfabetizar, profissionais fundamentam que no princípio da infância, a criança deve ocupar
seu tempo com atividades e brincadeiras livres. De outro ponto de vista, alguns
especialistas acreditam que antecipar o procedimento de alfabetização favorece o
progresso cognitivo das crianças. É imprescindível que nesse trabalho haja um equilíbrio
das fases entre o ensino e o incentivo motor, levando em conta que o aprendiz está em
um período propício para a evolução de várias habilidades próprias, que são necessárias
para estimular a imaginação.
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Na pré-escola: Fazer um gesto, um desenho, uma pintura, uma gravura, um


movimento, uma dança, uma escultura, uma maquete, brincar de faz-de-conta,
decifrar rótulos, seriar códigos, ouvir histórias, elaborar listas, discutir impressões
de notícias de jornal, elaborar cartas, trabalhar com receitas, realizar visitas a
bancos, museus, e supermercados e interagir com gibis, livros, poesias.
Parlendas, ouvir música, enfim, a interação com as diferentes linguagens é
essencial e antecede às formas superiores da escrita (FILHO, 2009, s/p).

Através de jogos e materiais diversos o professor pode alfabetizar os alunos da


pré-escola sem fazê-lo de maneira cansativa ou repetitiva. Usar situações do dia a dia,
músicas, brincadeiras, apresentando sempre a escrita de palavras e textos relacionados à
estas atividades. A alfabetização na educação infantil deve acontecer de maneira livre,
inserida na brincadeira, na contação de estórias, nos jogos, atividades de arte e em todo o
universo escolar.

4. VIVÊNCIA DO ESTÁGIO

No contexto da pandemia houve o impedimento da realização do estágio


presencial, desta forma, optou-se pela escolha do uso da plataforma digital como
ferramenta de aplicação da prática do estágio.
Todos estão aprendendo essa nova forma de ensinar e sendo desafiados a imergir
de maneira mais profunda no mundo da tecnologia. Crianças e pais agora têm um
quadrado restrito de sala de aula, o espaço em frente ao computador, ou menor ainda, em
frente a um celular. Neste panorama se deu a aplicação de nosso plano de aula, usando
recursos da internet como vídeos com música e histórias, atividades no Google sala de
aula, para aplicar o tema escolhido.
O desejo de todo aluno de pedagogia, naturalmente, é ter contato com os alunos, o
estágio traz essa oportunidade, porém diante da atual realidade estamos sendo treinados
à maneira de um futuro bem próximo, um futuro presente, a educação remota por meios
virtuais.

4. IMPRESSÕES DO ESTÁGIO

O estágio é uma oportunidade muito rica para colocar em prática novos conceitos
apreendidos no decorrer do curso de pedagogia. Neste semestre recebemos o desafio de
realizar o estágio de forma virtual, isto nos levou a ter a experiência de desenvolver um
trabalho diferenciado, sem estar com o aluno, utilizando ferramentas novas.
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Certamente este estágio produzirá uma perspectiva nova de docência levando os


acadêmicos a uma busca por aprendizagens acerca das novas tecnologias e incentivando
o desenvolvimento de novas competências e habilidades.

5. CONCLUSÃO

A Educação Infantil é uma das fases mais relevantes no avanço da criança, nessa
etapa acontece o desenvolvimento intelectual e psicológico, alcançando resultados que
pode marcá-la para toda vida. O convívio com os colegas tem benefícios positivos, a
interação com adultos ou crianças da mesma idade e até com crianças de idade
diferenciada proporciona vantagens no desenvolvimento. É neste contexto que o
professor da pré-escola deve estimular a curiosidade pela leitura e escrita.

O espaço escolar deve proporcionar de forma lúdica o convívio com a leitura,


através de jogos, contação de histórias e brincadeiras tendo a finalidade de motivar cada
educando a se inserir no universo das letras. Consequentemente, o ambiente de ensino
preparado para alfabetização e letramento parte da elaboração de um currículo com
propósitos, e sem dúvida com base nos conhecimentos e vivencias listados na Base
Nacional Comum Curricular, isto exige um planejamento docente que possibilite o
casamento da teoria e pratica com finalidade total no desenvolvimento do aluno.

O professor por mais conhecimento que tenha, necessita buscar uma formação
continuada para conseguir atuar no processo de alfabetização de maneira mais efetiva e
agradável, com métodos que trazem o aprendizado e a criação do saber de maneira
lúdica, possibilitando a interação da criança no universo da leitura e escrita, de maneira
que ela consiga se socializar e perceber o seu lugar no mundo. É necessário que todos os
profissionais de ensino jamais deixem de aprimorar seus conhecimentos, formar
caminhos que proporcionem o enriquecimento do ensino-aprendizagem. Para o
profissional alfabetizador é indispensável ter afeto pelo trabalho, habilidade e paciência,
pois as crianças têm facilidade em aprender quando percebem que o professor está
entusiasmado e alegre em ensinar.
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REFERÊNCIAS

MÜLLER, Antônio José (Org.). et al. Metodologia científica. Indaial: Uniasselvi, 2013.

FREDDI, Nadine. Alfabetização e letramento: organizando o trabalho pedagógico. Brasil


Escola. Disponível em:
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/alfabetizacao-letramento-
organizando-trabalho-pedagogico.htm. Acesso em:02 de julho 2020.

NOGUEIRA, Flávia. Organize seus estudos dos principais pensadores da Educação.


Associação Nova Escola. São Paulo, 27 de novembro de 2018. Disponível
em:https://novaescola.org.br/conteudo/13881/organize-seus-estudos-dos-principais-
pensadores-da-educacao. Acesso em:02 de julho 2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Base nacional comum curricular. Brasília: MEC/SEB,


2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ Acesso em:02 de julho 2020

MENEZES, Ebenezer Takuno de. O texto literário e o papel do professor. Educabrasil.


São Paulo: Midiamix, 20 de dezembro de 1999. Disponível em:
https://www.educabrasil.com.br/o-texto-literario-e-o-papel-do-professor/ Acesso em:04 de
julho 2020.

FERRARI, Márcio. Emilia ferreiro, a estudiosa que revolucionou a alfabetização.


Associação Nova Escola. São Paulo, 01 de outubro de 2008. Disponível em:
https://novaescola.org.br/conteudo/338/emilia-ferreiro-estudiosa-que-revolucionou-
alfabetizacao Acesso em:04 de julho 2020.
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ANEXO

PRODUTO VIRTUAL: Trilha Pedagógica

Área de concentração: Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem.

Projeto de extensão: alfabetização e letramento em tempos de ensino a distância.

Tema: Alfabetização e letramento na pré-escola.

Palavras Chave: Alfabetização; Letramento; Pré-escola.

METODOLOGIA

Este estágio será realizado no CMEI Franciane Ramos na turma do pré-escolar 1. Esta
turma tem 22 alunos no período vespertino. As atividades serão realizadas através do
sistema remoto de aprendizagem (plataforma Google Classroon) porque devido a
pandemia do Covid19 as aulas presenciais estão suspensas. As atividades terão regência
de 12 horas aula.

CRONOGRAMA

Data Turno e horário Atividade


26/06/20 13 as 17 horas Observação Virtual
27/06/20_ 13 as 17 horas Observação Virtual
13/07/20 13 as 17 horas Regência 1
14/07/20 13 as 17 horas Regência 2
15/07/20 13 as 17 horas Regência 3

PLANO DE AULA
Título: Meu nome é importante

Turma: Pré I
Sugestão de idade: 4 anos.
Campos de Experiência: Escuta, fala, pensamento e imaginação; Corpo, gestos e
movimentos.

Objetivos e códigos da Base

 Valorizar a história e identidade da criança.


 Promover o conhecimento da história, significado e escolha do nome da criança.
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 (EI02EF01) Dialogar com crianças e adultos, expressando seus desejos,


necessidades, sentimentos e opiniões.
 (EI02EF09) Manusear diferentes instrumentos e suportes de escrita para desenhar,
traçar letras e outros sinais gráficos.
 (EI02CG05) Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo
controle para desenhar, pintar, rasgar, folhear, entre outros.
 (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registros
de palavras e textos, por meio de escrita espontânea.
 (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem,
dobradura e escultura, criando produções bidimensionais e tridimensionais.

Abordagem didática

As crianças aprendem sobre o sistema de escrita quando estão imersas na cultura


letrada. O professor pode criar na sala um ambiente alfabetizador, com (etiquetas com o
nome em pertences pessoais, quadros de aniversariantes do mês, cartazes com a lista de
histórias favoritas, cartaz com os nomes dos alunos, calendário e etc). É importante que
as crianças tenham na sala de aula um ambiente convidativo e motivador, que os aguce a
curiosidade e incentive a leitura.

Contextos prévios:

No contexto da sala de aula poderia se fazer algumas atividades com os nomes das
crianças e com as fotos delas, em uma perspectiva de identidade e, principalmente,
explorando a chamada. A ideia é que a cada roda de chamada, parte dos nomes do grupo
seja utilizada para a problematização que instiga o desenvolvimento de estratégias de
identificação do nome pelas crianças, como: chamar crianças cujo nome começa com a
letra A; convidar a criança para tentar identificar a ficha com seu nome, dentre outras
formas. Junto a ficha do nome podemos colocar símbolos como: estrela, coração,
triângulo, quadrado de cores diferentes para cada aluno, o que favorece a relação do
nome ao símbolo.

Desenvolvimento:
Atividade 1: Assistir ao vídeo com a música: Gente tem sobrenome – Toquinho.
Atividade no Google sala de aula:
Estas atividades serão postadas na plataforma Google e os alunos farão em casa.
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ATIVIDADE 1: Peça para um adulto ler a música para você.


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ATIVIDADE 1:

Fonte: https://br.pinterest.com/pin/725712927427700760/
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ATIVIDADE 2 PARA OS MENINOS:

Fonte: https://br.pinterest.com/pin/656470083164326928/
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ATIVIDADE 2 PARA AS MENINAS:

Fonte: https://br.pinterest.com/pin/837177018203506463/
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ATIVIDADE 3:
CONHECENDO A HISTÓRIA DO SEU NOME.
Esta atividade deve ser realizada com a ajuda dos pais.

Fonte: http://tatiana-alfabetizacao.blogspot.com/2008/02/histria-do-meu-nome.html
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ATIVIDADE 4:

Fonte: https://br.pinterest.com/pin/459156124506941001/
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ATIVIDADE 5:

Fonte: https://br.pinterest.com/pin/643803709218308218/
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ATIVIDADE 6: Assistir ao vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=pZvhBKdoMAA


ATIVIDADE COM A AJUDA DOS PAIS.
VOCÊ SABE O QUE É UMA ÁRVORE GENEALÓGICA?

Desenhe uma árvore genealógica, veja este modelo abaixo e se inspire. Nesta árvore
você vai escrever o nome dos seus familiares: pais, tios, primos, avós paternos, avós
maternos, bisavós, tataravós...quantos nomes você souber. Quero ver o seu capricho!

Fonte: http://www.eurocidadanias.com/busca-de-documentos-e-genealogia/
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Materiais necessários:

Aula presencial: Confeccionar previamente fichas com os nomes das crianças em letra
maiúscula. Confeccionar também um mural para a exposição dos nomes (sugestão:
cartaz com pregas).

Plataforma Google: Atividades postadas segundo os modelos acima.

Vídeo da música: gente tem sobrenome – Toquinho.

Tempo sugerido:
3 dias de aula – 12horas.

Avaliação

A avaliação será realizada através de observação do desenvolvimento de cada aluno nas


atividades propostas, por meio da devolutiva de fotos das atividades.

REFERÊNCIAS

MÜLLER, Antônio José (Org.). et al. Metodologia científica. Indaial: Uniasselvi, 2013.

FREDDI, Nadine. Alfabetização e letramento: organizando o trabalho pedagógico. Brasil


Escola. Disponível em:
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/alfabetizacao-letramento-
organizando-trabalho-pedagogico.htm. Acesso em:02 de julho 2020.

NOGUEIRA, Flávia. Organize seus estudos dos principais pensadores da Educação.


Associação Nova Escola. São Paulo, 27 de novembro de 2018. Disponível
em:https://novaescola.org.br/conteudo/13881/organize-seus-estudos-dos-principais-
pensadores-da-educacao. Acesso em:02 de julho 2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Base nacional comum curricular. Brasília: MEC/SEB,


2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ Acesso em:02 de julho 2020.

FERRARI, Márcio. Emilia ferreiro, a estudiosa que revolucionou a alfabetização.


Associação Nova Escola. São Paulo, 01 de outubro de 2008. Disponível em:
https://novaescola.org.br/conteudo/338/emilia-ferreiro-estudiosa-que-revolucionou-
alfabetizacao Acesso em:04 de julho 2020.

OLIVEIRA, Danielle Moreira de. Atividade - Meu nome, minha identidade. Associação
Nova Escola. São Paulo. Disponível em: https://novaescola.org.br/plano-de-
aula/3807/meu-nome-minha-identidade. Acesso em: 26 de junho de 2020.
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