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ANTIGO REGIME
14. Caracterizar a economia portuguesa de Antigo Regime (reinados de D. Pedro II e D. João V).
agricultura era a principal atividade económica
agricultura atrasada e pouco produtiva porque:
- utilizava técnicas e instrumentos agrícolas arcaica
- a maior parte das terras não eram convenientemente exploradas (pertenciam ao rei, nobreza e clero)
as cidades cresceram e havia maior prosperidade devido ao comércio
desenvolveu-se o comércio triangular (comércio feito pelos Portugueses entre a África, América e
Europa)
Na segunda metade do século XVII a economia portuguesa atravessa uma crise devido:
- guerras da Restauração com a Espanha (1640 a 1668)
- queda do comércio do açúcar e tabaco brasileiro
- diminuição das exportações de vinho e sal
20. Mostrar a ação económica do Conde de Oeiras (futuro Marquês de Pombal), no reinado de D. José.
No reinado de D. José I houve a necessidade de se regressar ao mercantilismo, devido a diversos fatores como a
redução de remessas de ouro provenientes do Brasil e o enfraquecimento das manufaturas portuguesas, debilitadas,
em parte, pela assinatura do Tratado de Methuen. Deste modo, procurou-se fomentar o comércio, com a criação da
Junta do Comércio e a fundação de companhias comerciais monopolistas; e apoiar as manufaturas, nomeadamente
a partir da criação e reorganização de muitas oficinas e fábricas, publicação de pragmáticas, aquisição de maquinaria
moderna e contratação de técnicos especializados.
21. Conhecer as medidas tomadas pelo futuro Marquês de Pombal para reforçar o poder do rei e melhorar
a administração do Estado português.
reorganização da administração central (com a criação do Erário Régio para controlar as finanças públicas)
reforma dos tribunais
reforma do ensino
criação da Intendência Geral da Polícia de Lisboa
Criação da Real Mesa Censória (para censurar livros contra o regime e diminuir o poder da Inquisição)
22. Mostrar como é que o futuro Marquês de Pombal submeteu os grupos privilegiados.
O plano de reforço do poder do Estado empreendido pelo Marquês de Pombal passou também por retirar
poder aos privilegiados: clero e nobreza. Em 1758, o rei D. José sofreu um atentado. A ocasião foi aproveitada
para implicar poderosas famílias nobres e também membros do clero – os jesuítas. Os jesuítas dominavam a
cultura e o ensino em Portugal e nas colónias. Após terem sido implicados no atentado, foram expulsos de
Portugal em 1759 e os seus bens foram confiscados pela Coroa.
23. Mostrar de que forma a reconstrução de Lisboa demonstra os princípios racionalistas do Iluminismo
e o Despotismo Esclarecido.
A reconstrução da cidade de Lisboa reforçou o papel de liderança e iniciativa desempenhado pelo Marquês de
Pombal. Na verdade, o plano urbanístico concebido por Carvalho e Melo e pela equipa que com ele trabalhou é
inovador e reflete o poder absoluto do rei, visível na estátua equestre de D. José I situada na Praça do Comércio e na
uniformização arquitetónica dos edifícios que não permite a distinção social.