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GEOGRAFIA – 8º ANO

Agricultura

1. Caracterizar e explicar os fatores naturais e humanos condicionantes da prática agrícola.


Clima: as várias culturas necessitam de diferentes níveis de temperatura , luminosidade e humidade.
Relevo
Solo: (fertilidade dos solos)
Desenvolvimento Tecnológico: combate às condições adversas da Natureza (recurso a estufas ou socalcos).
Investigação Científica: obtenção de informações sobre os solos e as culturas mais adequadas.
Produtos Químicos: obtenção de maiores produções contrariando a pobreza dos solos ou as pragas.
Estabilidade Económica e Política
Tradições Culturais

2. Caracterizar a agricultura tradicional e moderna dando exemplos de práticas.


Agricultura Tradicional - O principal objetivo é produzir o suficiente para a alimentação da família do agricultor:
produção de subsistência e autoconsumo.
 Utilização de instrumentos muito rudimentares como a enxada, a charrua, o arado,
 Uso de fertilizantes naturais
 Registo de baixos níveis de rendimento e produtividade agrícola
 Prática em explorações agrícolas de pequenas dimensões
 O sistema agrícola adotado é, geralmente, a policultura de modo a variar a alimentação no agregado familiar
 É predominantemente praticada em regime extensivo
 
Agricultura Moderna - O principal objetivo é produzir em grandes quantidades para obter lucro
 Utilização de mecanização como tratores, ceifeiras-debulhadoras, semeadoras…
 Uso de produtos químicos como fertilizantes, pesticidas, herbicidas…
 Elevada produtividade e rendimento
 Prática em grandes explorações agrícolas
 O sistema agrícola adotado é a monocultura
 Predominantemente praticada em regime intensivo (há exceções - agricultura norte-americana).

3. Explicar os impactos ambientais e socioeconómicos da agricultura tradicional e moderna nos países


desenvolvidos e em desenvolvimento.
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4. Explicar as vantagens da agricultura biológica.

 Ausência de restos de pesticidas, para uma alimentação mais saudável e natural


 É uma produção que utiliza os produtos naturais como uma ferramenta imprescindível no tratamento das
explorações, aumentando deste modo a biodiversidade local
 A produção requer maior mão-de-obra que a produção convencional, pelo que no âmbito local os benefícios
são evidentes;
 Devido à utilização de fertilizantes orgânicos de baixa solubilidade, e empregues nas quantidades exatas,
diminuiu a contaminação de águas subterrâneas e solos
 A não utilização de pesticidas contribui para uma melhor qualidade do ar
 Os produtos derivados de uma produção ecológica, segundo os defensores, são mais ricos a nível nutritivo
que os produtos provenientes de explorações convencionais

Pesca

5. Dar exemplos de recursos do oceano e seu património.


Extração de recursos alimentares como peixes, crustáceos, moluscos, sal e algas, a partir de rios, mares, lagos e
viveiros.
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6. Identificar os setores do relevo marinho e caracterizar em termos de temperatura, profundidade,
salinidade, oxigenação, plâncton.

plataforma continental:
 + Luz (menos profundidade)
+ Agitação (das águas) logo + oxigenação (oxigénio)
   Cursos naturais continentais (rios) com muita carga (nutrientes), águas doces, desaguam no mar -> vários tipos de
água       (+ salgada/doce) -> grau de salinidade -> maior biodiversidade
 Plataforma continental Europeia:
- Plataformas extensas (ex. Reino Unido)
- Plataformas estreitas (ex. Portugal -> mau para nós)

Nota: A extensão  da plataforma continental é uma factor muito condicionante


 Correntes marínhas:
- Correntes horizontais
Nota: Trópicos as águas são mais aquecidas e deslocam-se para os pólos para procurar um equilíbrio térmico

Quando isto acontece há uma renovação das águas (+ agitadas logo + oxigenada)

7. Explicar a presença de maior pescado extensão de plataforma continental, correntes marítimas e


upwelling.
Plataforma Continental: zona pouco profunda e quase plana que prolonga os continentes e vai até os 200 m de
profundidade com grande abundância de peixe porque:
 As águas agitadas e pouco profundas, com bastante luminosidade, facilitam a oxigenação e o
desenvolvimento do fitoplâncton e do zooplâncton que servem de alimento aos peixes.
 Recebe águas continentais que transportam alimentos para os peixes e favorecem a agitação das águas.
 Verifica-se um baixo nível de salinidade.
Correntes Marítimas: responsáveis pela renovação das águas e distribuição dos nutrientes, as zonas de contacto
entre as correntes frias e quentes registam maior diversidade e quantidade piscícola.
Upwelling: subida à superfície de águas frias ricas em nutrientes.
Este fenómeno é despoletado por ventos continentais fortes que afastam as águas superficiais para longe da zona
costeira, permitindo a subida das mais profundas.
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8. Caracterizar a pesca tradicional e moderna.
PESCA ARTESANAL:
 Predomina nos países em desenvolvimento.
 As técnicas de capturas são rudimentares e pouco seletivas.
 As embarcações caracterizam-se como frágeis de pequena dimensão e com equipamentos simples.
 Opera nas zonas costeiras.
 O destino do pescado é o autoconsumo e lotas ou mercados.
 As capturas são feitas em pequenas quantidades.
 A tripulação é reduzida.
PESCA INDUSTRIAL:
 Predomina nos países desenvolvidos.
 As técnicas de captura são sofisticadas.
 As embarcações caracterizam-se como resistentes de grande dimensão e com equipamento sofisticado
(semelhante ao de fábricas)
 Opera, muitas vezes, em países estrangeiros e em alto mar.
 O destino do pescado é o abastecimento de grandes mercados e de indústrias conserveiras.
 As capturas são feitas em grandes quantidades.
 A tripulação é numerosa.

9. Explicar o impacto da pesca intensiva.


Os avanços tecnológicos das técnicas de pesca facilitam o aumento da quantidade de pescado capturado, originando
a extinção, a longo prazo, algumas espécies marinhas. A sobre-exploração de recursos piscícolas origina a
classificação de algumas áreas como áreas de reserva marinha interditas à pesca. Outra das formas de conservar
estas espécies é a prática da aquacultura/aquicultura (criação de espécies marinhas em viveiros).

10. Dar exemplos de medidas de proteção dos recursos marítimos.


 Definição de quotas de pesca mais limitadas para evitar o esgotamento dos recursos
 Controlo mais eficaz das convenções internacionais (maior fiscalização sobre o cumprimento ou não
cumprimento das regras)
 Prevenção da poluição
 Prática da aquacultura

11. Explicar em que consiste a aquacultura, suas vantagens e desvantagens.


Vantagens:
- De acordo com a FAO (Food and Agricultural Organization), um hectar cultivado com peixes produz mais do que
com qualquer outro animal. Por isso, a aquacultura assume uma grande importância no panorama do abastecimento
alimentar mundial;
- Oferece vantagens sociais às populações de inúmeros países onde o pescado marinho não pode chegar em boas
condições sanitárias e a preços razoáveis;
- Alguns veem a produção orgânica de peixes como uma forma de manter a qualidade do pescado, sem alterar o
equilíbrio ambiental;
- Consegue-se aumentar significativamente a quantidade de peixe produzido comparativamente com a pesca;
- É possível manter uma dieta equilibrada e adequada às espécies assegurando que se desenvolvam de forma
saudável, não alterando o seu valor nutritivo.
Desvantagens:
- O número de peixes selvagens, como o salmão, e a sua qualidade tem vindo a sofrer alterações;
- As rações e os produtos utilizados para esta prática podem prejudicar o ecossistema, caso sejam lançados no meio
ambiente sem o devido tratamento;
- Ambientalistas afirmam que a aquacultura serve a grandes grupos multinacionais, e não beneficia diretamente as
populações ribeirinhas locais;
- Os criadores utilizam grandes quantidades de proteínas de baixo custo para ração, produzindo produtos de alto
custo (ex: camarão), em vez de apostarem na produção de outras populações piscícolas, menos dispendiosas;
- Rápida propagação de doenças e, consequentemente, um menor tempo de reação face a qualquer problema;
- reduz-se a mão-de-obra necessária, pois a colheita é muito mais simples do que a realizada na pesca;
- Aumentar a dispersão de espécies invasivas.
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