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L E I COMPLEMENTAR
TÍTULO I
Art. 1.º Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos do
Município de Cachoeirinha.
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Art. 2.º Para os efeitos desta Lei, servidor público é a pessoa legalmente
investida em cargo público.
Art. 5.º Função de confiança é a criada por lei para atender atribuições de
direção, chefia ou assessoramento, sendo exclusiva de servidor detentor de cargo
de provimento efetivo observado os requisitos para o exercício.
TÍTULO II
DO PROVIMENTO E DA VACÂNCIA
CAPÍTULO I
DO PROVIMENTO
SEÇÃO I
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SEÇÃO II
DO CONCURSO PÚBLICO
SEÇÃO III
DA NOMEAÇÃO
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SEÇÃO IV
DA POSSE E DO EXERCÍCIO
SEÇÃO V
DA ESTABILIDADE
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SEÇÃO VI
DA RECONDUÇÃO
SEÇÃO VII
DA READAPTAÇÃO
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SEÇÃO VIII
DA REVERSÃO
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SEÇÃO IX
DA REINTEGRAÇÃO
SEÇÃO X
DA DISPONIBILIDADE E DO APROVEITAMENTO
CAPÍTULO II
DA VACÂNCIA
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TÍTULO III
DAS MUTAÇÕES FUNCIONAIS
CAPÍTULO I
DA SUBSTITUIÇÃO
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CAPÍTULO II
DA REMOÇÃO
CAPÍTULO III
DA REDISTRIBUIÇÃO
CAPÍTULO IV
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Art. 49. Será tornada sem efeito a designação do servidor que não entrar
no exercício de função de confiança no prazo de 02 (dois) dias a contar do ato de
designação.
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Art. 51. O servidor ocupante de cargo efetivo e estável poderá ser designado
para ocupar cargo em comissão ou de agente político, mediante gratificação
específica.
§ 1º. O servidor designado para ocupar cargo em comissão ou de
agente político perceberá gratificação correspondente à diferença
entre sua remuneração e o padrão básico de vencimentos ou
subsídio do cargo para o qual for designado.
§ 2º. No cálculo da diferença referida no parágrafo anterior não
serão consideradas as vantagens denominadas Adicional por Tempo
de Serviço, previsto no art. 81 desta Lei, e a Progressão por
Merecimento (Plano de Carreira), previsto em Lei Específica
(Artigo 51, alterado através da Lei Complementar n.º 55, de 29 de dezembro
de 2015)
Art. 52. No mínimo 5% (cinco por cento) dos cargos em comissão deverão
ser exercidos por servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo.
TÍTULO IV
DO REGIME LABORAL
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CAPÍTULO I
DA JORNADA DE TRABALHO
DA CARGA HORÁRIA E DA JORNADA DE TRABALHO
(Título IV do Capítulo I alterado pela Lei Complementar n.º 12, de 07 de abril
de 2008).
Art. 53. Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em lei, em
razão das atribuições pertinentes aos respectivos cargos, não excedendo a 40
(quarenta) horas semanais, ou 200 horas mensais.
Parágrafo único. Fica instituída a jornada em regime de plantão de 12
(doze) horas consecutivas de trabalho por 36 (trinta e seis) horas consecutivas de
descanso, para os casos e na forma que a lei dispuser. (Revogado através da
Lei Complementar n.º 12, de 07 de abril de 2008).
Art. 53. A carga horária dos servidores é fixada em lei, em razão das
atribuições pertinentes aos respectivos cargos, não excedendo a:
I - 20 (vinte) horas semanais, ou 100 (cem) horas mensais, para os
cargos com jornada normal de trabalho de 4 (quatro) horas;
II - 30 (trinta) horas semanais, ou 150 (cento e cinqüenta) horas
mensais, para os cargos com jornada normal de trabalho de 6 (seis) horas;
III - 40 (quarenta) horas semanais, ou 200 (duzentas) horas
mensais, para os cargos com jornada normal de trabalho de 8 (oito) horas.
(Caput do Artigo 53 alterado pela Lei Complementar n.º 12. de 07 de
abril de 2008).
Parágrafo único. É de 30 (trinta) horas semanais o limite máximo de
carga horária semanal para os cargos em que é exigida formação de nível
superior com registro em órgão de classe, ressalvados os aumentos ordinários e
extraordinários de jornada previstos em lei. (Redação do Parágrafo único
alterado pela Lei Complementar n.º 12. de 07 de abril de 2008).
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CAPÍTULO II
DO SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO
DO SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO E DO SOBRE-AVISO
(Capítulo II, do Título IV alterado pela Lei Complementar n.º 12,de 07 de abril
de 2008)
Art. 57. A prestação de serviço extraordinário só poderá ocorrer por
expressa determinação prévia da autoridade competente, mediante solicitação
fundamentada do chefe da unidade administrativa de exercício funcional, ou de
ofício.
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CAPÍTULO III
DO REPOUSO SEMANAL
Art. 62. Nos serviços públicos ininterruptos poderá ser exigido o trabalho
nos dias de feriados civis e religiosos, bem como nos dias em que não houver
expediente, hipótese em que as horas trabalhadas serão pagas com acréscimo
de 100% (cem por cento), salvo a concessão de folga compensatória em dobro.
Parágrafo único. Excetuam-se da regra prevista no caput os dias em que
forem decretados pontos facultativos.
TÍTULO V
DOS DIREITOS E DAS VANTAGENS
CAPÍTULO I
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DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO
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Art. 71. O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado,
ou que tiver a sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de 30
(trinta) dias para quitar o débito.
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CAPÍTULO II
DAS VANTAGENS
SEÇÃO I
DAS INDENIZAÇÕES
SUBSEÇÃO I
DAS DIÁRIAS
Art. 76. O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por
qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 3 (três)
dias.
Parágrafo único. Na hipótese de o servidor retornar ao Município em
prazo menor do que o previsto para o seu afastamento restituirá as diárias
recebidas em excesso, em igual prazo.
SUBSEÇÃO II
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DA AJUDA DE CUSTO
SUBSEÇÃO III
DO TRANSPORTE
SEÇÃO II
DAS GRATIFICAÇÕES E DOS ADICIONAIS
SUBSEÇÃO I
DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO
Art. 81. O adicional por tempo de serviço é devido à razão de 3% (três por
cento) a cada 3 (três) anos de serviço público ininterrupto, prestado ao Município,
incidente sobre o vencimento no cargo efetivo, o qual será incorporado à
remuneração do servidor, não sendo considerado para cálculos de vantagens
pecuniárias de igual natureza. (Art. 81º alterado pela Lei Complementar nº 62
de 24 de fevereiro de 2017)
SUBSEÇÃO II
DOS ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE, PENOSIDADE
E DE RISCO DE VIDA
Art. 85. O adicional de risco de vida será devido ao servidor que exercer
atividades que exponham a integridade física ao risco e será pago em percentual
não inferior a 30% (trinta por cento), conforme dispor Lei Especifica.
SUBSEÇÃO III
DO ADICIONAL POR SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO
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SUBSEÇÃO III-A
DO ADICIONAL DE SOBRE-AVISO
(Subseção III-A acrescentada pela
Lei Complementar n.º 06, de 03 de maio de 2007.)
SUBSEÇÃO IV
DO ADICIONAL POR REGIME DE PLANTÃO
Art. 90. O servidor que exerce suas funções em Regime de Plantão, cujo
serviço seja ininterrupto, terá acrescido à sua remuneração o Adicional de 1/3 (um
terço) calculado sobre seu vencimento.
§ 1.º Ao serviço realizado em Regime de Plantão, ainda que em domingos
e feriados, não haverá Adicional por Serviço Extraordinário.
§ 2.º O Regime de Plantão, bem como a previsão dos cargos que terão
direito ao adicional previsto no caput, serão definidos em lei específica.
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SUBSEÇÃO V
DO ADICIONAL NOTURNO
SUBSEÇÃO VI
DO ADICIONAL DE FÉRIAS
SUBSEÇÃO VII
DO ABONO DE ANO-NOVO E NATAL
SUBSEÇÃO VIII
DA GRATIFICAÇÃO NATALINA
Art. 95. A gratificação natalina será paga até o dia 20 (vinte) do mês de
dezembro de cada ano.
§1.º Até o dia 31 (trinta e um) do mês de julho de cada ano deverá
ser paga, como adiantamento da gratificação acima referida, 50% (cinqüenta por
cento) da remuneração percebida no mês.
§2.º O servidor perceberá, a título de gratificação natalina, além do
seu vencimento básico e das vantagens pecuniárias de caráter permanente, o
valor correspondente a 1/12 (um doze avos) das vantagens de caráter transitório
percebido no período aquisitivo.
§ 2.º (Revogado) (§ 2.º revogado pela Lei Complementar n.º 06, de
03 de maio de 2007.)
SUBSEÇÃO IX
DA GRATIFICAÇÃO PELO EXERCÍCIO DE FUNÇÃO DE DIREÇÃO, CHEFIA
OU ASSESSORAMENTO
SUBSEÇÃO X
DO ABONO DE PERMANÊNCIA
(Subseção X acrescentada pela
Lei Complementar n.º 06, de 03 de maio de 2007.)
SEÇÃO III
DOS AUXÍLIOS
SUBSEÇÃO I
DO AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO
SUBSEÇÃO II
DO AUXÍLIO-TRANSPORTE
SUBSEÇÃO III
DO AUXÍLIO-FAMÍLIA
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SUBSEÇÃO IV
DO AUXÍLIO ESCOLAR
SUBSEÇÃO V
DO AUXÍLIO FINANCEIRO AO SERVIDOR ESTUDANTE
SUBSEÇÃO VI
DO AUXÍLIO-CRECHE
CAPÍTULO III
DAS FÉRIAS
SEÇÃO I
DO DIREITO A FÉRIAS E DA SUA DURAÇÃO
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SEÇÃO II
DA CONCESSÃO E DO GOZO DAS FÉRIAS
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SEÇÃO III
DA REMUNERAÇÃO DAS FÉRIAS
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imediatamente anterior ao gozo das férias. (Redação do art. 112, com incisos I
e II, alterada pela Lei Complementar n.º 06, de 03 de maio de 2007.)
§1.º O pagamento da remuneração das férias será efetuado até o dia de
início do respectivo período, salvo quando as mesmas iniciarem na primeira
semana do mês de janeiro, cuja remuneração será efetuada até o quinto dia útil
do período de gozo.
§2.º Poderá o servidor solicitar a conversão em pecúnia de até um terço
do período total de férias a que fizer jus, sendo do interesse do Município,
mediante decisão motivada.
SEÇÃO IV
DOS EFEITOS NA EXONERAÇÃO, APOSENTADORIA E FALECIMENTO
CAPÍTULO IV
DAS LICENÇAS
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
SEÇÃO II
DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA
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SEÇÃO III
DA LICENÇA PARA O SERVIÇO MILITAR
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Art. 116. Ao servidor efetivo que for convocado para o serviço militar será
concedida licença, sem remuneração, na forma e condições previstas na
legislação específica.
Parágrafo único. Concluído o serviço militar, o servidor terá até 30 (trinta)
dias sem remuneração para reassumir o exercício do cargo.
SEÇÃO IV
DA LICENÇA PARA CONCORRER A CARGO ELETIVO
Art. 117. O servidor efetivo fará jus à licença remunerada para concorrer a
mandato eletivo, nos prazos para afastamento previstos na legislação eleitoral.
§1.º O servidor efetivo que se candidatar ao Conselho Tutelar
deverá licenciar-se a partir de sua inscrição como candidato, com direito a
remuneração, respeitadas as exigências da legislação específica.
§2.º Os ocupantes de cargos de provimento em comissão que não
sejam servidores efetivos deverão exonerar-se, nos prazos previstos no caput e
no §1º, caso desejem concorrer a mandato eletivo.
§3.º Em caso de impugnação da candidatura, o servidor deverá
retornar imediatamente a sua função.
SEÇÃO V
DA LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES
SEÇÃO VI
DA LICENÇA PARA DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA
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SEÇÃO VII
DA LICENÇA À GESTANTE E À ADOTANTE
Art. 120. Será concedida licença de 180 (cento e oitenta) dias, sem
prejuízo da remuneração, à servidora gestante ou adotante.
§ 1º. A licença referida no ‘caput’ deste artigo terá início no dia
imediatamente posterior ao parto ou adoção e será custeada pelo Poder
Executivo municipal.
§ 2º. Fica garantida à segurada que estiver em gozo de salário-
maternidade a concessão de auxílio-alimentação, na forma da lei.
(Art. 120 alterado através da Lei Complementar n.º 76, de 18 de dezembro
de 2020)
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Art. 122. Durante a licença referida no art. 120 desta Lei e/ou
durante o repouso referido no art. 121, também desta Lei, será assegurada a
percepção do auxílio-alimentação. (Alterado o art. 122, através da Lei
Complementar n.º 56 de 29 de dezembro de 2015)
SEÇÃO VIII
DA LICENÇA PATERNIDADE
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SEÇÃO IX
DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE
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SEÇÃO X
DA LICENÇA-PRÊMIO POR ASSIDUIDADE
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Art. 131. A licença-prêmio deverá ser gozada dentro dos dois primeiros
anos que se seguirem ao período aquisitivo.
Art. 131. A licença-prêmio deverá ser gozada dentro dos 3 (três)
primeiros anos que se seguirem ao período aquisitivo: (Caput do artigo 131,
alterado através da Lei n.º 27, de 12 de novembro de 2010)
§1.o A critério da Administração a licença-prêmio poderá ser fruída
seqüencialmente às férias que eventualmente fizer jus o servidor, desde que seja
postulado por escrito pelo servidor com antecedência de sessenta dias.
§2.o Não sendo gozada dentro dos dois primeiros anos que se seguirem
ao período aquisitivo, a licença–prêmio será obrigatoriamente convertida em
pecúnia independente de pedido do servidor, a ser creditada em 12 (doze) meses.
§2º. Não sendo gozada dentro dos 3 (três) primeiros anos que se
seguirem ao período aquisitivo, a licença-prêmio será convertida em pecúnia.
(Parágrafo 2.º do artigo 131, alterado através da Lei n.º 27, de 12 de
novembro de 2010)
§ 3.º A administração concederá licença-prêmio em gozo no prazo de 18
(dezoito) meses a contar da entrada em vigor da presente lei ao servidor que, na
data de sua publicação, já houver completado o período aquisitivo do artigo 128 e
o período concessivo do § 2º deste artigo. (§ 3.º acrescentado pela Lei
Complementar n.º 04, de 18 de agosto de 2006.)
§ 4.º O prazo do § 3.º deste artigo poderá ser prorrogado por até 6 (seis)
meses, desde que haja pedido por escrito do servidor e conveniência ao interesse
público. (§ 4.º acrescentado pela Lei Complementar n.º 04, de 18 de agosto de
2006.)
§5º. O prazo previsto no §2º deste artigo poderá ser prorrogado por
até 24 (vinte e quatro) meses, desde que o servidor o requeira por escrito, com
antecedência mínima de 30 (trinta) dias do vencimento do prazo, indicando o
período em que pretende gozar a licença, e que haja a anuência do Gestor
municipal.
§6º. Ao servidor que já houver implementado a condição
estabelecida licença, para conversão da licença-prêmio em pecúnia, fica facultado
optar pela fruição da desde que assim se manifeste por escrito.
§7º. O período de gozo da licença prêmio poderá ser computado em
dias úteis, à razão de 22 (vinte e dois) dias úteis para cada mês de licença, desde
que o servidor assim o requeira com antecedência mínima de 30 (trinta) dias do
início do gozo, indicando os dias em que pretende gozar a licença. (Parágrafos
5º, 6º e 7.º acrescentados pela Lei Complementar n.º 04, de 18 de agosto de
2006).
Seção XI
Do Auxílio-Reclusão
CAPÍTULO V
DOS AFASTAMENTOS
SEÇÃO I
DO AFASTAMENTO PARA SERVIR A OUTRO ÓRGÃO OU ENTIDADE
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Art. 134. O servidor estável poderá ser cedido para ter exercício em outro
órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, nas seguintes hipóteses:
SEÇÃO II
DO AFASTAMENTO PARA EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO
CAPÍTULO VI
DAS CONCESSÕES
a) casamento;
b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto,
filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos;
III - por 02 (dois) dias consecutivos por motivo de falecimento do avô ou
avó, sogro ou sogra, cunhado ou cunhada;
IV - por 01 (um) dia por motivo de falecimento do sobrinho, sobrinha , tio e
tia, concunhado, concunhada, mediante comprovação do parentesco.
Parágrafo único. Fica assegurado à servidora, após o nascimento
do filho e até que este complete seis meses de idade, o direito de afastar-se do
trabalho por uma hora em cada turno, para amamentação.
Art. 139. Poderá ser concedido horário especial para o servidor estudante,
quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da unidade
administrativa, sem prejuízo do exercício do cargo, sendo exigida a compensação
de horário, respeitada a duração semanal do trabalho.
Art. 141. Deverá ser concedido horário especial ao servidor que tenha
cônjuge, filho ou dependente com deficiência, independentemente de
compensação de horário, mediante avaliação de assistente social do Município,
fundamentada em Laudo Médico.
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CAPÍTULO VII
DO TEMPO DE SERVIÇO
Art. 142. A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão
convertidos em anos, considerado o ano como de 365 (trezentos e sessenta e
cinco) dias.
Art. 143. Além das ausências ao serviço previstas nos artigos 137 a 141,
são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de:
I - férias;
II - exercício de cargo em comissão, no Município;
III - convocação para o serviço militar;
IV - participação em programas de treinamento regularmente instituídos,
conforme dispuser o regulamento;
V - desempenho de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, exceto
para promoção por merecimento;
VI - júri e outros serviços obrigatórios por lei;
VII - licença:
a) gestante, adotante e paternidade;
b) para tratamento da própria saúde, inclusive por acidente em serviço ou
moléstia profissional;
c) para tratamento de saúde de pessoa da família, quando remunerada;
d) prêmio assiduidade;
e) para concorrer a cargo eletivo, quando obrigatória;
f) para desempenho de mandato classista.
Parágrafo único. Para efeitos da contagem de tempo de serviço para
aquisição do direito à licença-prêmio assiduidade, observar-se-á o previsto na
alínea “d” do § 1º do artigo 129. (Parágrafo único acrescentado pela Lei
Complementar n.º 04, de 18 de agosto de 2006.)
CAPÍTULO VIII
DO DIREITO DE PETIÇÃO
TÍTULO VI
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DO REGIME DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DOS DEVERES
CAPÍTULO II
DAS PROIBIÇÕES
CAPÍTULO III
DA ACUMULAÇÃO
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CAPÍTULO IV
DAS RESPONSABILIDADES
CAPÍTULO V
DAS PENALIDADES
III - demissão;
IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
V - destituição de cargo ou função de confiança.
Art. 163. Não poderá ser aplicada mais de uma pena disciplinar pela
mesma infração.
Parágrafo único. No caso de infrações simultâneas, a maior absorve as
demais, funcionando estas como agravantes na gradação da penalidade.
Art. 166. Será aplicada ao servidor a pena de demissão nos casos de:
I - crime contra a Administração Pública;
II - improbidade administrativa;
III - aplicação irregular de dinheiro público;
IV - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio municipal;
V - corrupção;
VI - abandono de cargo;
VII - indisciplina ou insubordinação graves ou reiteradas;
VIII - ofensa física contra qualquer pessoa, cometida em serviço, salvo em
legítima defesa;
IX - revelação de segredo apropriado em razão do cargo;
X - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções;
XI - transgressão das condutas tipificadas no artigo 154, observado o disposto
no artigo 167;
XII - inassiduidade ou impontualidade habituais;
XIII - incontinência pública e conduta escandalosa.
§1.º A inassiduidade será apurada, conforme o previsto no artigo 169
desta lei.
§2.º A impontualidade habitual é a que ocorrer durante 90 (noventa) dias
no período de 12 (doze) meses de forma intercalada ou não.
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Art. 168. A demissão nos casos dos incisos II, III, IV, V do artigo 166
implica em indisponibilidade de bens e ressarcimento ao erário, sem prejuízo da
ação penal cabível.
Art. 170. Nos casos previstos no artigo 153, incisos I, II, III, IV, V, VI, VII,
VIII, X e XVII, e no artigo 166, inciso XII, a pena de demissão somente será
aplicada quando caracterizada a reincidência de modo a representar séria
violação dos deveres e obrigações do servidor, após anteriores punições por
advertência ou suspensão.
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Art. 175. A demissão por infringência ao disposto nos artigos 153 e 166,
incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo ou função pública do
município, pelo prazo de 5 (cinco) anos, exceto quando a demissão se der em
razão de infração aos dispositivos contidos nos incisos I a V do artigo 166, e
inciso XV do artigo 153, caso em que o demitido não poderá retornar ao serviço
público municipal.
CAPÍTULO VI
DO PROCESSO DISCIPLINAR EM GERAL
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
SEÇÃO II
DA SUSPENSÃO PREVENTIVA
SEÇÃO III
DA SINDICÂNCIA
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SEÇÃO IV
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR
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Art. 194. O indiciado poderá constituir procurador para fazer a sua defesa.
Parágrafo único. Em caso de revelia, o presidente da comissão
processante designará, de ofício, um defensor.
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Art. 205. Da decisão final são admitidos os recursos previstos nos artigos
145 a 150 desta Lei.
SEÇÃO V
DA REVISÃO DO PROCESSO
TÍTULO VII
DO REGIME DE PREVIDÊNCIA DO SERVIDOR
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TÍTULO VIII
DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA
DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO
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Art. 220. Os contratados nos termos deste título estão sujeitos aos
mesmos deveres e proibições, inclusive no atinente à acumulação de cargos e
funções públicas, e ao regime de disciplina e responsabilidade vigentes para os
demais servidores públicos municipais, no que couber.
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TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS
E FINAIS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 227. Os prazos previstos nesta Lei serão contados em dias corridos,
excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento, ficando prorrogado,
para o primeiro dia útil seguinte o prazo vencido em dia que não haja expediente.
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Art. 233. As leis específicas que estão referidas nesta lei serão
encaminhadas ao Legislativo, no prazo de 180 (cento e oitenta dias).
CAPÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
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SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO
Art. 240. Fica revogada a Lei n.º 1.125, de 19 de julho de 1990, salvo as
disposições constantes no título IX desta Lei, bem como ficam revogadas as leis
posteriores que a modificaram e respectiva legislação complementar, o § 3º do
artigo 12 da Lei 2424 de 19 de outubro de 2005 e demais disposições em
contrário.
REGISTRE-SE E PUBLIQUE-SE
Nelson Postay,
Secretário de Governo.
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