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Tópicos Integradores II

Letras - Português
UNIDADE I
TÓPICOS INTEGRADORES II
UNIDADE 1

Para início de conversa

Olá, prezado(a) aluno(a)! Como vai?

Seja muito bem-vindo(a) a disciplina de Tópicos Integradores II. Após ter cursado a
disciplina de Tópicos Integradores I, você já deve ter percebido que nenhuma das
disciplinas já cursadas são isoladas e que todas elas são fundamentais para o curso,
tornando-o qualitativo e de fato conclusivo, com base nos conhecimentos adquiridos
de forma geral.

Orientações da Disciplina

Nesta primeira unidade iremos estudar as possibilidades e ligações de integração quando falamos em
tecnologia, sociedade e comunicação. Serão intensamente focalizados os estudos das áreas abaixo e
entender como esta disciplina poderá te ajudar a entender o valor do curso de maneira a mostrar a lógica
sequencial das disciplinas e como elas estão interligadas, consequentemente, passamos a entender
melhor porque algumas disciplinas só podem ser cursadas após as suas conhecidas como “pré-requisitos”.

1. Ética e Cidadania
2. Tecnologias da Informação e Comunicação no Ensino
3. Linguística Básica

Os mesmos precisam ser acompanhados pelo seu livro-texto, visto que todo o conteúdo está relacionado
entre os dois materiais que se completam de formas independentes, porque afinal de contas, quanto mais
fontes de informações pudermos consultar, melhor! Não é verdade?

Recomendo que o guia de estudo seja lido na íntegra e após a finalização é necessário que o livro-texto
seja estudado para complementar o nosso guia de estudo.

Ao longo dos seus estudos teremos alguns links, indicações e vídeos que servirão como apoio para
detenção do conteúdo e desenvolvimento das atividades. Você também deverá acessar o nosso Ambiente
Virtual para responder as atividades, pois elas possuem critério avaliativo. Caso surjam dúvidas, fale com
o tutor, porque ele sempre está apto para esclarecê-las.
Teremos os seguintes materiais de apoio para que possamos seguir com a disciplina de maneira
completa, são eles:

ü Livro-texto
ü Links

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ü Vídeos
ü Bibliografia Indicada

É preciso que você apreenda o maior número de informações possíveis nessa unidade, pois servirá de
base para todo o resto da disciplina, assim como, todo o curso.

Desejo-lhe que a disciplina seja bastante proveitosa e que você perceba o quão importante é aprender
entendendo e aproveitando cada conteúdo disponibilizado.

Palavras do Professor

Caro(a) estudante, estamos satisfeitos e empolgados para que você aproveite ao


máximo a disciplina. A partir de agora teremos a explanação dos conteúdos e estaremos
em constante aprendizado, trocando experiências e interagindo com a disciplina como
nosso meio de comunicação.

Vamos começar!

INTEGRAR É PRECISO

Figura 1
FONTE

Nada melhor do que a sintética frase do filósofo grego Aristóteles para introduzir nossa disciplina. Leia a
seguir um trecho do texto O Pensamento: a Gnosiologia.

“Segundo Aristóteles, a filosofia é essencialmente teorética: deve decifrar o enigma do universo, em face
do qual a atitude inicial do espírito é o assombro do mistério. O seu problema fundamental é o problema
do ser, não o problema da vida. O objeto próprio da filosofia, em que está a solução do seu problema,
são as essências imutáveis e a razão última das coisas, isto é, o universal e o necessário, as formas e
suas relações. Entretanto, as formas são imanentes na experiência, nos indivíduos, de que constituem a
essência. A filosofia aristotélica é, portanto, conceptual como a de Platão, mas parte da experiência; é
dedutiva, mas o ponto de partida da dedução é tirado - mediante o intelecto da experiência.

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A filosofia, pois, segundo Aristóteles, dividir-se-ia em teorética, prática e poética, abrangendo, destarte,
todo o saber humano, racional. A teorética, por sua vez, divide-se em física, matemática e filosofia
primeira (metafísica e teologia); a filosofia prática divide-se em ética e política; a poética em estética
e técnica. Aristóteles é o criador da lógica, como ciência especial, sobre a base socrático-platônica;
é denominada por ele analítica e representa a metodologia científica. Trata Aristóteles os problemas
lógicos e gnosiológicos no conjunto daqueles escritos que tomaram mais tarde o nome de Órganon.
Limitar-nos-emos mais especialmente aos problemas gerais da lógica de Aristóteles, porque aí está a sua
gnosiologia. Foi dito que, em geral, a ciência, a filosofia - conforme Aristóteles, bem como, segundo Platão
- tem como objeto o universal e o necessário; pois não pode haver ciência em torno do individual e do
contingente, conhecidos sensivelmente. Sob o ponto de vista metafísico, o objeto da ciência aristotélica
é a forma, como ideia era o objeto da ciência platônica.”

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Leia o restante do texto - O Pensamento: a Gnosiologia,


acessando o LINK.

Estimado(a) aluno(a), ao tentarmos compreender os pensamentos de Aristóteles, podemos inferir que nada
é isolado, ou seja, nenhum conhecimento é passível de ser completamente suficiente por si só. Portanto,
devemos estar sempre atentos aos complementos necessários quando estudamos ou pesquisamos
qualquer assunto de qualquer natureza.

Nas escolas, nos escritórios, nas universidades e centros de pesquisa, toda a comunidade está preocupada
em criar projetos integradores que viabilizem a construção de conhecimento sob conhecimento, com
embasamento e pesquisa tudo pode ser estudado e implementado, atualmente, com mais agilidade e
assertividade.

Mas, como podemos trazer toda essa mobilização para a educação e aplicar no nosso dia a dia um
conjunto de técnicas e conhecimento construindo coletivamente?

Isso você irá perceber ao longo desta disciplina e poderá concluir facilmente o quanto você mesmo faz
esta integração.

COMEÇANDO PELO FIM

Quando estamos no ambiente escolar temos facilmente a oportunidade de vivenciar várias formas de
integração.

Por exemplo, uma comemoração de uma data festiva na escola como o dia da independência do Brasil (7
de setembro) poderá nos favorecer dando a possibilidade de se trabalhar vários assuntos, tais como: a
formação da Língua Portuguesa, a religião e suas influências na época, a diversidade do povo brasileiro,
ou seja, Português, História, Geografia, Ensinos religiosos, entre tantas outras disciplinas.
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Figura 2
FONTE

Portanto, quando você estiver se preparando para uma aula lembre-se que sua aula pode contar com
várias cargas de conhecimento de outras disciplinas. Não se constrói entendimento sem dominar a meta
de onde quer chegar.

ÉTICA E CIDADANIA

Você sabe o significado das palavras Ética e Cidadania?

ética
substantivo feminino
1.
parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam, distorcem, disciplinam ou
orientam o comportamento humano, refletindo esp. a respeito da essência das normas, valores, prescrições
e exortações presentes em qualquer realidade social.
2.
p.ext. conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou
de uma sociedade.
“é. profissional”
Origem

cidadania
substantivo feminino
1.
qualidade ou condição de cidadão.

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condição ou dignidade de quem recebe o título honorífico de cidadão.
2.
jur condição de pessoa que, como membro de um Estado, se acha no gozo de direitos que lhe permitem
participar da vida política.
Origem

Fontes: LINK 1 - LINK 2

Juntas (Ética e Cidadania), formam um conjunto de necessidades e regras básicas a serem seguidas.

Figura 3
Fonte

Para aprimorar seu(s) conhecimento(s) sobre o tema Ética, sugiro para você assistir ao vídeo a seguir.

Veja o vídeo!

Ética do Cotidiano, Mario Sergio Cortella e Clóvis de Barros


Filho, duração de aproximadamente cinquenta e dois segundos:
LINK.

Temos grandes modelos e definições de ética e cidadania, grandes personalidades que influenciaram a
formação da sociedade foram também importantes para a construção do modelo educacional atual.

Figura 4
Fonte
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“Ética de Kant

Kant

A moral Kantiana exclui a ideia de que possamos ser regidos se não por nós próprios. É a pessoa humana,
ela própria, que é a medida e a fonte do dever. O homem é criador dos valores morais, dirige ele próprio
a sua conduta.

Como para Rousseau, será para Kant a consciência a fonte dos valores. Mas não se trata de uma
consciência instintiva e sentimental - a Consciência moral para Kant é a própria Razão. Assim, a moral
de Kant é uma moral racional: a regra da moralidade é estabelecida pela razão – O Princípio do dever é a
pura Razão. A regra da ação não é uma lei exterior a que o homem se submete, mas é uma lei que a razão,
Atividade Legisladora, impõe à sensibilidade. Nestas condições, o homem no ato moral, é ao mesmo
tempo, Legislador e Súbdito.

Em se comparando com um filósofo atual, podemos entender como a ética e a cidadania foram evoluindo
e se modificando para atender à sociedade”.

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Acesse ao LINK

“Códigos de ética

Renato Janine Ribeiro

Nosso tempo exige cada vez mais ética. Por isso mesmo, as empresas e também o setor público criaram
seus códigos de ética. Eles proíbem uma série de condutas consideradas imorais. Há muitos casos assim.

O grande caso de comportamento antiético é o das relações promíscuas entre um funcionário público
e uma empresa que ele fiscaliza. Isso é inaceitável. Por isso mesmo, há muitos anos que os servidores
norte-americanos são proibidos de receber presentes, de qualquer pessoa, acima de um certo valor – se
não me engano, cem dólares.

No Brasil, durante o regime militar, o ditador Figueiredo viajou a Buenos Aires e foi presenteado pelo seu
colega de plantão na Argentina com um cavalo de raça. Na verdade, o ditador argentino lhe ofereceu a
escolha entre três animais; como nosso ditador achou todos eles ótimos, acabou trazendo os três cavalos.

É uma atitude que não se pode aceitar. Já é errado existir uma ditadura - quanto mais, o seu chefe dar com
dinheiro de seu povo (no caso, o argentino) presentes a um amigo. Mas também é errado o governante
brasileiro ganhar, a título pessoal, mimos que possam influenciá-lo em suas decisões.

Esse é o espírito da ética no serviço público. Ela tem seus equivalentes no setor privado. Se chefio o setor

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de compras de uma empresa, devo evitar contatos suspeitos com os fornecedores.

Está claro que aqui surgem problemas. O maior deles diz respeito à verdade e à aparência. Posso ser
amigo pessoal de alguém e, nesse caso, manter a amizade é legítimo, mesmo que suscite eventuais
desconfianças.

O que deve contar é, antes de mais nada, a honestidade, não a aparência. E já aqui começo a discordar de
alguns códigos de ética, que acabam mais ocupados com a aparência do que com a verdade das coisas.
Mas voltarei a isso depois.

Outro aspecto essencial dos códigos de ética é o cuidado com as relações pessoais na empresa e, em
especial, com os grupos que foram discriminados ao longo do tempo. Isso quer dizer, hoje, antes de mais
nada, as mulheres.

Alguém viu o filme “Se meu apartamento falasse?” É uma película dos anos 60, em que Shirley MacLaine
é uma ascensorista que tem um caso com o patrão. Hoje, seria um exemplo nítido de assédio sexual por
parte dele – mais que isso, até de abuso sexual, porque ela é sua funcionária e, se não mantiver relações
com ele, será despedida.

É muito bom que essas condutas sejam proibidas. Usar as funcionárias como estoque de abuso sexual
– como já sucedeu e em alguns lugares ainda sucede com as empregadas domésticas – é inadmissível.
Negar emprego a um descendente de africanos, por causa de sua cor, é intolerável.

Isso significa que as empresas e o setor público estão indo além, nas exigências de decência, do que a
própria lei pede. Mostra que novos padrões de relacionamento estão se consolidando, mais respeitosos
da pessoa humana e do bem público.

Mas os códigos de ética têm seus problemas. Um deles está na importância que dão à aparência. Falei do
caso de amizades que passam a ser suspeitas. Pede-se então que, em nome da aparência, se sacrifique a
essência. Ora, um princípio básico da ética moderna é a preocupação com a verdade, em vez das imagens.
Aqui os códigos de ética já se mostram mais códigos do que éticos.

Porque há um velho conflito entre a ética e o código, ou seja, entre a ética e a lei (clique aqui para ver meu
artigo “Ser ético, ser herói”). É difícil a lei dar conta das intenções das pessoas. Nenhum guarda para os
carros que respeitaram o sinal vermelho, isto é, que estão dentro da lei, para saber se fizeram isso por
respeito humano ou só por medo da multa e dos pontos na carteira. Para a lei, basta que obedeçam. Mas,
para a ética, isso não quer dizer nada. Se eu cumprir a lei por medo das consequências, meu ato não tem
nada de ético.

Então, o que dizer de quem obedece aos códigos de ética? É verdade que as disposições desses códigos
são, quase todas, corretas. É bom respeitar o colega e, sobretudo, o subordinado. É bom não se corromper
nem favorecer situações que permitam a corrupção.

Mas os códigos de ética, na verdade, são leis disfarçadas, leis light, promulgadas por quem não tem poder
para legislar (por exemplo, uma empresa, uma associação profissional) – e não são textos que decidam,

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de maneira cabal, sobre o caráter ético ou não das pessoas.

Não quero dizer que devamos violar os códigos de ética. São, geralmente, bons. Há exceções, é claro.
Durante muito tempo se entendeu que a “ética profissional” consistia em não denunciar nem mesmo
criticar o colega pelos absurdos que cometesse: isso se viu muito nas profissões liberais. E é óbvio que
não há conduta mais antiética do que essa!

Ainda hoje, o recente Código de Ética das autoridades federais as proíbe de se criticarem, umas às outras,
em público. Acho a disposição legítima, mas é uma regra disciplinar, que não tem nada de ético, e é
profundamente errado ela constar de um código com esse nome. Está mais perto das regras que regem o
cerimonial da administração do que de qualquer preocupação ética.

O grande problema dos códigos de ética é o seguinte: eles podem levar as pessoas a pensar que são éticas
a baixo custo. Bastará obedecermos a suas disposições e, pronto! Seremos éticos. Numa sociedade que
questiona inúmeras coisas, que está atravessada por dúvidas (o que é muito positivo, porque desperta a
pergunta ética), um código pode ser a resposta fácil para um problema complexo. Pode calar a pergunta
pela decência, em vez de dar-lhe o devido valor.

Isso eu já constatei várias vezes. Sou professor de ética e, acontece de me perguntarem se uma ação
é ética ou não. Ora, não é possível responder assim, sem conhecer o seu contexto e, sobretudo, as
intenções da pessoa. E este é o grande alerta que devemos dar, hoje.

Provavelmente a sociedade vai continuar gerando códigos de ética, e o resultado básico é bom, sobretudo,
se eles decorrerem de uma ampla discussão social, porque assim se envolve todo um grupo, por exemplo,
todos os funcionários de uma empresa. Mas devemos sempre deixar claro que nenhum código de ética
vai fazer uma pessoa ética.

Para alguém ser ético, é preciso mais do que a obediência a uma lei, e isso por melhor que seja a lei. Ou,
para terminar: numa época cheia de agências certificadoras (tipo os vários ISO, 9000, 14000 e outros),
não há agência certificadora para nosso caráter ético. Ele depende só de nós, de nossa consciência, com
toda a insegurança que isso possa trazer – e quanto mais insegurança trouxer, melhor, porque mostrará
que estamos mesmo em dúvida diante de nós e de nossa ação.

Fonte: LINK

Assista a outro vídeo, desta vez sobre a Ética em Kant, do Professor Anderson, com duração de
aproximadamente dezesseis minutos.

Preparado(a)?

Veja o vídeo

Acesse ao LINK

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Pensando nisso, temos como fazer um link com as duas disciplinas acima citadas: Tecnologias da
informação e Comunicação no ensino e Linguística Básica. Pois, para que os três tópicos relacionados
funcionem é preciso haver um entrosamento funcional, a fim de, fazer sentido no aplicar diário.

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO ENSINO

Sobre tecnologia e comunicação não nos restam dúvidas de que estas são de fato altamente interligadas.
Principalmente da real atualidade onde todos se conversam e têm acesso direto a todos os tipos de
informação.

Sugiro antes de mais nada, a leitura do livro “Preconceito Linguístico – Marcos Bagno”, onde é retratada
a realidade quando o assunto é língua e sociedade. Essa mesma sociedade que quando está à vontade
parece manter a informalidade linguística, mas mediante a diferença linguística oriunda da diferença
social tende a ser completamente formal e conservadora.

“Tecnologia da Informação e Comunicação”

Por Thais Pacievitch

Tecnologia da informação e comunicação (TIC) pode ser definida como um conjunto de recursos
tecnológicos, utilizados de forma integrada, com um objetivo comum. As TIC’s são utilizadas das mais
diversas formas, na indústria (no processo de automação), no comércio (no gerenciamento, nas diversas
formas de publicidade), no setor de investimentos (informação simultânea, comunicação imediata) e na
educação (no processo de ensino aprendizagem, na Educação a Distância).
Leia mais sobre Tecnologia da Informação e Comunicação, acessando o link a seguir.

Visite as Páginas

LINK 1

Quando se fala de tecnologia na escola, há de se voltar ao assunto de Ética e Cidadania,


pois, é preciso antes de “evoluir”, “modernizar” ou “atualizar” preservar os valores que
regem a nossa sociedade, caso contrário teremos um caos, pois, as pessoas não terão
um focal, um porto para analisar o que é certo e o que é errado.

Nas disciplinas estudadas e que aqui se apresentam como integração, podemos


observar que são tão interdisciplinares que todas tocam em assuntos relacionados
uns aos outros, ou seja, todas transitam em meios comuns e trocam informações e se
completam o tempo todo.

LINK 2

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Voltando ao conceito de ética, sugiro o vídeo para reflexão sobre o que já foi citado acima.

Veja o vídeo!

Provocações sobre ética - Leandro Karnal – Palestra, duração


de uma hora e quatro minutos: LINK.

ESSA TAL LINGUÍSTICA

Figura 4
Fonte

É sabido que a Língua Portuguesa Brasileira é bem peculiar e que muitos, estrangeiros ou não, se queixam
de tantas variações e exceções.

O vídeo, Português, a Língua do Brasil – Documentário, com duração de aproximadamente uma hora e
onze minutos, mostra com seriedade e humor (ao mesmo tempo) a diversidade e a peculiaridade da nossa
Língua.

Veja o vídeo!

Acesse ao LINK

Agora, outra sugestão de leitura: Ética e responsabilidade moral no uso das tecnologias de informação e
comunicação.

Visite a Página

Acesse ao LINK

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Ao longo do curso iremos desvendar as teorias e a interdisciplinaridade das disciplinas estudas nos
períodos anteriores com o objetivo de entender como essa ligação lhes será importante e de grande valor
para sua vida acadêmica e profissional.

“O termo “Linguística” pode ser definido como a ciência que estuda os fatos da linguagem. Para que
possamos compreender o porquê de ela ser caracterizada como uma ciência, tomemos como exemplo o
caso da gramática normativa, uma vez que, ela não descreve a língua como realmente se evidencia, mas
sim como deve ser materializada pelos falantes, constituída por um conjunto de sinais (as palavras) e por
um conjunto de regras, de modo a realizar a combinação desses.

Assim, a título de reforçarmos ainda mais a ideia abordada, consideremos as palavras de André Martinet,
acerca do conceito de Linguística:

“A linguística é o estudo científico da linguagem humana. Diz-se que um estudo é científico quando
se baseia na observação dos fatos e se abstém de propor qualquer escolha entre tais fatos, em nome
de certos princípios estéticos ou morais. “Científico” opõe-se a ‘”prescritivo”. No caso da linguística,
importa especialmente insistir no caráter científico e não prescritivo do estudo: como o objeto desta
ciência constitui uma atividade humana, é grande a tentação de abandonar o domínio da observação
imparcial para recomendar determinado comportamento, de deixar de notar o que realmente se diz para
passar a recomendar o que deve dizer-se”.

MARTINET, André. Elementos de linguística geral. 8 ed. Lisboa: Martins Fontes, 1978.

O fundador desta ciência foi Ferdinand de Saussure, um linguista suíço cujas contribuições em muito
auxiliaram para o caráter autônomo adquirido por essa ciência de estudo.

Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/portugues/linguistica.htm

Ao longo da disciplina iremos ver a intervenção linguística na sociedade como ela é hoje. Conceitos como:

ü Língua X Fala
ü Significante X Significado
ü Sintagma X Paradigma
ü Sincronia X Diacronia
ü Psicolinguística
ü Linguística aplicada
ü Sociolinguística

Serão mostrados na prática com objetivo de esclarecer como variados assuntos, com linhas de pesquisa
bem diferentes fazem total diferença na hora da prática cotidiana, seja ela na sala de aula, na vida social
ou no mundo virtual (que não deixa de ser o social, mas numa esfera bem diferente.).

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Guarde essa ideia!

“Vi, numa manhã de sábado, num parquinho, uma cena triste:


um pai levara o filho para brincar. Com a mão esquerda empurrava
o balanço. Com a mão direita segurava o jornal que estava lendo…
Em poucos anos, sua mão esquerda estará vazia.
Em compensação, ele terá duas mãos para segurar o jornal.”

(Rubem Alves)

Palavras Finais do Professor

Desejo que esta unidade tenha sido produtiva e uma introdução que te deixe ansioso(a)
pelas próximas unidades, onde trabalharemos cada temática abordada aqui na unidade I.

Espero que tenhas entendido a importância da disciplina para sua formação geral.

Bons estudos e até a próxima unidade!

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