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Letras - Português
UNIDADE III
Sumário
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TÓPICOS INTEGRADORES II
UNIDADE 3
Orientações da Disciplina
Nesta unidade daremos continuidade ao nosso conhecimento sobre as definições necessárias para
seguirmos com o entendimento de integração que acontecem no decorrer do seu curso de maneira
construtiva e complementar. O foco será a tecnologia e suas possibilidades para a educação.
É necessário acompanhar e integrar todo o material disponibilizado. Todo o conteúdo está relacionado
nos materiais que se completam de forma independente, porque afinal de contas quanto mais fontes de
informações pudermos consultar, melhor! Não é verdade?
Recomendamos que o guia de estudo seja lido na íntegra e após a finalização, sugerimos uma breve
reflexão e análise do conteúdo estudado para sua própria interpretação.
Ao longo dos seus estudos teremos alguns links, indicações e vídeos que servirão como apoio para
detenção do conteúdo e desenvolvimento das atividades. Você também deverá acessar o nosso ambiente
virtual para responder as atividades, pois elas possuem critério avaliativo.
Caso surja (m) dúvida (s), fale com o (a) tutor (a) porque ele (a) sempre está apto (a) para esclarecê-las.
Teremos os seguintes materiais de apoio para que possamos seguir com a disciplina de maneira completa:
• Links
• Vídeos
• Bibliografia indicada
É preciso que você apreenda o maior número de informações possíveis nessa unidade, pois servirá de
base para todo o resto da disciplina, assim como também do seu curso como um todo.
Desejamos que a disciplina seja bastante proveitosa e que você perceba o quão importante é aprender
entendendo e aproveitando cada conteúdo disponibilizado.
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Palavras do Professor
Caro aluno (a), vamos em frente com nossa disciplina. Espero que a disciplina esteja
sendo produtiva e de fácil compreensão. Trata-se muito mais de um discursão sobre
como temos ferramentas para que nosso trabalho enquanto docentes seja mais
qualitativo e produtivo.
Esperamos que a leitura seja agradável e produtiva. Conte com toda a equipe para
esclarecer dúvidas e opinar a qualquer momento.
Preparado (a)?
No texto abaixo é importante observar como Paulo Freire já pensava a respeito da comunicação na
educação com tanta seriedade. Atualmente temos um agravante que é o alcance extremante ilimitado e
acessível, pronto para ajudar ou atrapalhar no processo educativo. Trata-se de ferramentas que precisam
de um bom e capacitado “piloto”.
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tarefa complexa, pois “exige o reconhecimento da mídia como um outro lugar do saber, que condiciona
e influência, juntamente com a escola e outras agências de socialização, o processo de formação dos
indivíduos” (MELO, 2008, p.49). O foco deste estudo não é o campo da Educomunicação no âmbito do
uso de tecnologias na educação ou na área de educação para os meios. Pretende-se, aqui, retomar as
contribuições das teorias e práticas do educador Paulo Freire aplicando-as ao campo da comunicação –
em especial dentro dos movimentos populares onde pode-se encontrar maior abertura- Rizoma, Santa
Cruz do Sul, v. 1, n. 2, p. 81, dezembro, 2013 para esta possibilidade, já que a mídia comercial de massas é
atrelada e vinculada aos interesses mercadológicos e visa em grande parte ao entretenimento. Pretende-
se, ainda, apontar a importância de englobar Paulo Freire no estudo das teorias da comunicação e,
sobretudo, na formação do comunicador. ”
Visite a Página
Freire partiu do princípio de que a comunicação é a que transforma essencialmente os homens em sujeitos.
Com esta base formulou sua proposição fundamental de que a educação, como construção compartilhada
de conhecimentos, constitui um processo de comunicação porque se gera através de relações dialéticas
entre os seres humanos e com o mundo. A educação como prática da liberdade é sobretudo e antes de
tudo uma situação de conhecimento que não termina no objeto estudado, já que se comunica a outros
sujeitos também abertos ao conhecimento.
Um processo interativo e co-participado de criação entre sujeitos necessita estar baseado numa relação
de diálogo que, como processo significativo, compartilhado por sujeitos iguais em uma relação também
de igualdade, constitui a “essência”, a “estrutura fundamental” e o campo social da educação.
A comunicação adquiriu em Freire uma dimensão política, em vista do caráter problematizador, gerador
de reflexão (consciência crítica) e de transformação da realidade que possui o diálogo. Este não é possível
sem um “compromisso com seu processo”.
O caráter problematizador do diálogo em torno das situações ou conteúdos reais, concretos, existenciais,
implica necessariamente um “retorno crítico à ação” transformadora.
A reflexão e a ação constituem para Freire as duas dimensões necessárias da essência da comunicação,
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mediadas pela “palavra” ou “linguagem-pensamento”. Daí que somente se pode falar da “palavra
verdadeira” como práxis, no sentido de “dar nome ao mundo”, “de compreender o processo sócio-histórico
em que são gerados o pensamento e a linguagem” e de “transformar o mundo”.
Como proposta de “ação cultural” libertadora, Freire finalmente defendeu que o desafio fundamental
para os oprimidos do Terceiro Mundo, consistia em “seu direito à voz”, ou seu “direito de pronunciar sua
palavra”, “direito de auto expressão e expressão do mundo”, de participar, em definitivo, do processo
histórico da sociedade.
Fonte: LINK.
Todos sabemos como a mídia, contendo as redes sociais, atualmente fazem parte do nosso cotidiano.
Todas as classes sociais e faixas etárias têm acesso ao que chamamos de “redes sociais” e basicamente
grande parte da população já tem domínio sobre o que é e como pode se aproveitar desse acesso.
“Por mais que se fale que as atuais gerações de crianças e de jovens cresceram/crescem com TV, DVD,
controle remoto, videogame, computador, Internet, celular, redes sociais, podemos nos perguntar o que
isso significa, pois, o entendimento das mudanças propiciadas pelas mídias e suas tecnologias ainda está
longe de ser suficientemente problematizado, o que implica a necessidade de mediações pedagógicas. ”
Fonte: LINK.
Para o texto acima, fica a pergunta: Como você vê esse ponto de percepção?
É importante ter uma opinião para que possa se formar enquanto profissional e fazer o melhor pela
comunidade escolar, da maneira mais clara e verdadeira para você. Você precisa ser um professor incrível.
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“E A ESCOLA SE FEZ BYTE”
“E A ESCOLA SE FEZ BYTE Neste trabalho, apresento algumas reflexões sobre a forma como as
Tecnologias de Informação e Comunicação - TIC vem sendo apropriadas pela educação. Reflito sobre
as práxis disciplinarizante que embasam a forma como muitas escolas, políticas públicas e/ou ações de
governo concebem o uso das tecnologias no processo de ensino/aprendizagem. Neção que permeiam o
uso das TIC pela escola pública no Brasil, fazendo referência a alguns contextos em que são utilizadas.
Recentes avanços técnicos, diminuição de preços, somados às facilidades operacionais dos computadores,
filmadoras, câmeras digitais e outros equipamentos digitais, disponíveis atualmente, fazem com que
sejam cada vez mais utilizados por empresas, governos, escolas e aumentam sua presença nos lares
brasileiros. Muitas vezes, tais recursos são tratados como panacéia para os problemas da educação.
Esses avanços técnicos e o aumento de disponibilidade ocorrem em meio à ausência de políticas e/ou
ações governamentais capazes de garantir uma escola pública laica e universal de qualidade, que seja
percebida pela sociedade como um direito inalienável e fundamental ao desenvolvimento econômico e
social do país.”
Fonte: LINK.
Quando li essa frase, achei que ela merecia ser título em nossa disciplina. Para cada verdade ou colocação
exposta no texto, principalmente quando lido por completo, nos reforça como a história tem exigido de
nós professores e buscando nossa responsabilidade enquanto multiplicador. Não é fácil, mas é possível.
“Na contra-corrente dessas tendências, observamos que mesmo com o avanço das possibilidades
de conexão por meio de redes sem fio e o surgimento de um sem número de apetrechos digitais que
apontam para universos comunicacionais cada vez mais intensos e interconectados, onde as barreiras
espaçotemporais são superadas a cada dia, não é fácil romper a forma tradicional como esses espaços
foram e ainda são pensados e apropriados pela escola. Formular estratégias capazes de estimular e
encorajar o espraiamento10 das tecnologias para todos os ambientes da escola é mais um desafio que
se impõe aos pedagogos e professores contemporâneos. Essa espécie de arrebatação11 da escola pelos
universos digitais, conduzem-na para um mundo onde as interações sociais ocorrerão cada vez mais
nesses universos complexos, mas, que ainda não são percebidos e apropriados de forma adequada pela
escola, onde as TIC, salvo poucas exceções continuam sendo utilizadas de forma finalística e apartada
das questões culturais, sociais e políticas que as permeiam. Professores, pedagogos e outros atores
sociais que interferem nas questões educacionais devem estar atentos aos contextos em que ocorrem as
inovações metodológicas e tecnológicas de hardware, software e, às formas contemporâneas pelas quais
a comunicação descentralizada e em rede interfere nas questões relacionadas à cultura e a sociedade.
Acredito que esse é um dos caminhos para a construção de formas de intervenções capazes de favorecer
as apropriações mais críticas, onde as TIC possam ser compreendidas enquanto meios para estratégias
inovadoras de relacionar-se com a informação e o conhecimento. TECNOLOGIAS, IDEIAS E PRÁXIS EM
MUTAÇÃO Tais quais as tecnologias, as formas como as incorporamos em nosso cotidiano e a práxis
pedagógica avançam. Esses avanços são, em 10 Espraiamento no contexto que proponho significa
permitir que as TIC sejam incorporadas tanto aos espaços físicos quanto aos currículos escolares. 11
O termo arrebatar é empregado nesse contexto para significar a forma instantânea como a escola é
atingida pelas TIC, utilizando-se ou não das mesmas. Muitos casos, fruto da própria tensão cotidiana
que se estabelece entre as formas de apropriação preconizadas pelos currículos escolares e as práxis
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juvenis que caminham em sentidos opostos. Considero que apesar dessa aparente divergência entre os
modos de apropriação escolar e dos jovens, com o passar do tempo torna-se inevitável uma simbiose
decorrente do que denomino contaminação/impregnação invisível e irreversível que a escola sofre a
partir do relacionamento estabelecido com as diferentes formas de aprendizados e apropriações das
TIC, vivenciadas pelos alunos, ocorridos em diferentes espaços para além de seus muros. No universo
da escola formal, o que observo é uma apropriação das diferentes interfaces e estéticas das TIC de uma
forma um tanto fetichizada, sem maiores reflexões sobre as transformações e efeitos que diferentes
formas e possibilidades de apropriação, ou, a ausência dessa apropriação, pode provocar nos processos
sociais e culturais em que os alunos estão inseridos.”
Ainda sobre a mesma fonte este trecho nos relembra como é importante manter o conhecimento adquirido
e não deixar que se torne obsoleto o dom de ensinar e as metodologias de valor histórico.
Fonte: LINK.
Leitura complementar
Acesse ao LINK.
Para Pesquisar
Veja o vídeo!
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Visite a Página
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Guarde essa ideia!
LINK.
Praticando
Para Pesquisar
Pesquise sobre o tratado dos direitos humanos e entenda melhor seu papel na
comunidade mundial e seus direitos enquanto um ser humano.
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Palavras Finais do Professor
Querido (a) aluno (a), espero que esta unidade tenha sido entre outras coisas divertida
e prazerosa. Te aguardo na próxima unidade para fecharmos esse ciclo num “debate”
bastante racional.
Agradeço-lhe por mais uma unidade concluída e solicito que esteja sempre em dia com
suas atividades obrigatórias para o seu melhor desempenho.
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