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Curso: Engª Mecânica

Disciplina: Termodinâmica A
Prof. Tárik Linhares Tebchirani

Capítulo 1
Alguns Comentários Preliminares
Exemplo clássico da conversão de calor em trabalho. A usina termoelétrica utiliza o vapor d’água a alta pressão e
temperatura para produzir torque no eixo da turbina. O sistema frequentemente é instalado com pré-aquecedores de água
e ar de combustão para se elevar a eficiência termodinâmica. Para se atenuar o impacto ambiental é necessário o
tratamento dos gases de combustão através de despoeiradores e lavadores de gás. Um problema ambiental ainda muito
discutido é o aumento da temperatura dos rios e lagos sempre vizinhos as usinas. O resfriamento do vapor d’água, oriundo
da turbina, fica a cargo da água destes reservatórios que inevitavelmente é aquecida prejudicando o ecossistema da
localidade.

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Central termoelétrica, localizada na Dinamarca, atingiu uma
eficiência térmica recorde na sua inauguração. Converteu 45% dos
850MW de energia disponível da queima do carvão em energia
elétrica. Na Fig. 1.4, a representação global de uma usina
termoelétrica convencional. Notem que além da eletricidade gerada,
há transferência de calor para a água de resfriamento e para o
ambiente através dos gases de combustão.

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Esquema de uma instalação propulsora naval nuclear. Neste caso um fluido
secundário é aquecido no reator e por sua vez aquece a água no gerador de
vapor.

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Representação do ciclo de compressão a vapor ou ciclo frigorífico. Trabalho é realizado sobre o sistema para que
haja rejeição e absorção de calor pelo condensador e evaporador respectivamente. Os componentes básicos do
ciclo são: compressor, evaporador, condensador e dispositivos de expansão. No presente curso não estaremos
interessados na inter-relação dos componentes.

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Unidade de refrigeração utilizada em grandes instalações de ar condicionado. A unidade é composta de
trocadores de calor e compressor do fluido refrigerante. Neste caso o sistema é classificado como de expansão
indireta pelo fato de que a água resfriada na unidade de refrigeração é o agente de refrigeração nos pontos de
abastecimento. O fluido refrigerante fica restrito a unidade de refrigeração.

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Instalação para a produção de oxigênio líquido.

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Turbina a gás.

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Motor a jato.

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Curso: Engª Mecânica
Disciplina: Termodinâmica A

Capítulo 2
Alguns Conceitos e Definições

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O SISTEMA TERMODINÂMICO

A Fig. 2.1 representa um sistema termodinâmico que é definido como uma quantidade de matéria
com massa e identidade fixa. Tudo que é externo ao sistema é denominado vizinhança. O sistema é
separado da vizinhança pela fronteira que pode ser móvel ou fixa. Ex.: o aquecimento do sistema
por um bico de Bunsen, calor e trabalho podem cruzar a fronteira neste processo, porém a matéria
permanece a mesma e pode ser identificada. Um sistema isolado é aquele que não é influenciado
pela vizinhança, ou seja, calor e trabalho não cruzam a fronteira.

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O VOLUME DE CONTROLE

Frequentemente na engenharia nos deparamos com equipamentos que possuem


escoamento de massa para dentro e/ou fora de equipamentos. Nestes casos o método
utilizado para a abordagem do problema é a especificação de um volume de controle
que o envolve ficticiamente. A superfície deste volume é chamada: superfície de
controle. Note que calor e trabalho podem ser transportados pelas superfícies de
controle.

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Sistema Aberto Sistema Fechado

Classificaremos os sistemas termodinâmicos em dois tipos: aberto e fechado. Sendo que


o fechado se caracteriza por possuir massa constante e o aberto com entrada e saída de
massa através da superfície de controle.

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PROCESSOS E CICLOS TERMODINÂMICOS

Quando pelo menos uma propriedade de um sistema é alterada, dizemos que ocorreu uma
mudança de estado. O caminho percorrido por uma sucessão de estados é definido como
processo.
Quando um sistema, num dado estado inicial passa por um certo número de mudanças de
estado ou processos, e finalmente retorna ao seu estado inicial, dizemos que o sistema executa
um ciclo termodinâmico.

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PROCESSOS E CICLOS TERMODINÂMICOS

É importante definirmos o conceito de processo quase estático e não quase estático. Quando o processo se desenvolve de
forma que o sistema permaneça infinitesimalmente próximo ao estado de equilíbrio em todos os momentos ele é chamado
de quase estático. Um processo quase estático pode ser visto como um processo suficientemente lento para que o sistema
se ajuste internamente. Desta forma, as propriedades de uma parte do sistema não se alteram mais rapidamente do que
outras partes. Para os processos não quase estáticos, figura (b), forma-se uma zona de choque próximo ao pistão onde a
pressão é maior do que nas demais zonas do sistema. Assim, o sistema não pode ser dito em equilíbrio. Não estaremos
aptos a descrever cada estado que o sistema passa, mas sim, antes do processo iniciar e depois que o equilíbrio é atingido.
É comum para os processos termodinâmicos a representação em diagramas por serem muito úteis para a visualização dos
mesmos.

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PROPRIEDADES DE UMA SUBSTÂNCIA

A fase de uma substância pode ser definida por uma quantidade de matéria
totalmente homogênea. Em cada fase a substância pode existir em várias
pressões e temperaturas, ou em vários estados. Para se identificar um estado
devemos conhecer algumas propriedades macroscópicas como: temperatura,
pressão e massa específica. Mais tarde definiremos a quantidade mínima de
propriedades que deveremos conhecer para se determinar o estado
termodinâmico da substância.

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PROPRIEDADES INTESIVAS E EXTENSIVAS

As propriedades termodinâmicas são divididas


em duas classes: intensivas e extensivas. Uma
propriedade intensiva independe da massa e o
valor de uma propriedade extensiva varia
diretamente com a massa. Assim, se uma
quantidade de matéria, num dados estado, é
dividida em duas partes iguais, cada parte
apresentará o mesmo valor das propriedades
intensivas e metade do valor das propriedades
extensivas da massa original.

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MASSA E VOLUME ESPECÍFICO

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ENERGIA

Um dos conceitos muito importante da termodinâmica é


o conceito de energia. Considere um gás, a uma dada
pressão e temperatura contido num tanque. Do ponto de
vista microscópico temos:
a) Energia potencial intermolecular que é associada
as forças entre moléculas.
b) Energia cinética molecular que é associada a
velocidade de translação das moléculas.
c) Energia intermolecular.
Do ponto de vista macroscópico (interesse do curso)
temos:
a) Quantidade de calor transferido
b) Trabalho realizado ou transferido do sistema para
vizinhança.
O somatório de todas as formas de energia
microscópicas de energia é chamada de energia
interna.

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TEMPERATURA

Outra importante grandeza é a temperatura. Frequentemente está associada a sensação


fisiológica do ser humano. Expressamos o nível de temperatura através de expressões como: frio
de rachar, friozinho, morno, muito quente, etc. Porém não podemos atribuir valores de temperatura
conforme nossas sensações. O medidor de temperatura mais conhecido é o termômetro de
mercúrio.

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A LEI ZERO DA TERMODINÂMICA

A Lei Zero da Termodinâmica diz a respeito do equilíbrio dos corpos e pode ser escrita como:
dois corpos estão em equilíbrio térmico se ambos estiverem em equilíbrio com um terceiro. Pode parecer
tolice que um fato tão obvio possa ser um umas das leis básicas da termodinâmica, porém não pode ser
concluída a partir de outras leis.
A Lei Zero foi formulada por R. H. Fowler em 1931 mas só foi reconhecida como principio fundamental
mais de meio século depois da formulação da 1ª e 2ª leis da Termodinâmica.
As escalas mais utilizadas para temperatura são: Kelvin, Celsius e Fahrenheit.

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PRESSÃO

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PRESSÃO

Para exemplificar: habitualmente a calibragem dos pneus é de 32psi (lb/pol²).


Isto significa que a pressão dos pneus é de 2,23x maior que a pressão
atmosférica. Se no local a pressão atmosférica é de 14,3psi, portanto, a pressão
absoluta do pneu é 46,3psi.

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PRESSÃO

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DEPENDÊNCIA: PRESSÃO ATMOSFÉRICA E
TEMPERATURA DE SATURAÇÃO

Através das tabelas acima observamos a dependência da temperatura


de saturação da água e a pressão atmosférica. Por este motivo, por
exemplo, notamos que em regiões de alta altitude a água evapora a
temperaturas mais baixas que 100°C.

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Curso: Engª Mecânica
Disciplina: Termodinâmica A

Capítulo 3
Propriedades de uma Substância Pura

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SUBSTÂNCIA PURA

Substância pura é aquela formada exclusivamente por partículas (moléculas ou átomos) quimicamente
iguais e que possuam composição química invariável e homogênea independente da fase que se encontre.
O exemplo acima demonstra a mudança de fase da água líquida para a fase gasosa, onde constatamos
que a água é uma substância pura, pois sua composição não varia. Notamos que o processo ocorre em
uma pressão (0,1MPa) constante e na Fig. (b) inicia-se a evaporação á temperatura de 99,6°C. Assim,
chamamos que a temperatura de saturação da água é 99,6°C para a pressão de saturação de 0,1MPa.

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DIAGRAMAS DE EQUILÍBRIO

Para uma substância pura existe uma relação muito bem definida entre pressão e temperatura de
saturação. A Fig. 3.2 é chamada curva de pressão de vapor. Como na Termodinâmica nos
deparamos frequentemente com processos em que as substâncias mudam de fase, é de grande
utilidade representarmos estes processos por diagramas. A Fig. 3.3 representa um diagrama muito
utilizado: pressão x volume. Neste diagrama identificamos alguns conceitos importantes: Ponto
crítico, linha de líquido saturado e linha de vapor saturado.

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DIAGRAMAS DE EQUILÍBRIO

O diagrama mais representativo dos processos termodinâmicos é o que associa pressão


e volume específico. Este diagrama é conhecido como pxv. Na figura da direita o
diagrama pxv com a fase sólida representada.

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TÍTULO DE UMA SUBSTÂNCIA PURA

Outro importante conceito é o do título


ou qualidade. Esta grandeza representa
a razão entre massa de vapor e a massa
total. O título varia entre 0≤x≤1. Assim,
na figura 3.1b, se a massa de vapor
fosse 0,2kg e a massa de líquido 0,8kg, o
título seria de 0,2 ou 20%. No diagrama
T x v acima podemos visualizar o
conceito do título.

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DIAGRAMA DE FASE

A Fig. 3.5 representa o diagrama P-T de uma substância pura. Este diagrama é conhecido como
diagrama de fase, uma vez que todas as fases são separadas uma das outras por três linhas. A linha
de sublimação separa as regiões de sólido/vapor, a linha de vaporização separa as regiões de
líquido/vapor e a linha de fusão as regiões de sólido/líquido. As três linhas se encontram no ponto
triplo, onde todas as fases coexistem em equilíbrio.

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TABELAS DE PROPRIEDADES TERMODINÂMICAS

Uma ferramenta importantíssima para a resolução de problemas de engenharia são as Tabelas


Termodinâmicas. Nestas tabelas as propriedades de vários fluidos são apresentadas em função de
pressão ou temperatura. Em nosso livro texto o Apêndice B contém várias tabelas que estão
disponíveis para download. Como o vapor d’água é largamente empregado em geradores e
processos industriais, frequentemente iremos nos referir a este fluido (Tabelas B1). Na figura acima
parte da Tabela B.1.1 que representa as propriedades da água saturada em termos de temperatura.

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TABELAS COMPUTADORIZADAS

Outra ferramenta muito útil que ganhou força a partir dos anos 80 são: As tabelas termodinâmicas
computadorizadas. O site da editora do livro texto disponibiliza o programa CATT (Computer
Aided Thermodynamic Tables) para download. O software é auto explicativo e possui no seu banco
de dados vários fluidos e suas respectivas propriedades.

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SUPERFÍCIES TERMODINÂMICAS

Uma forma de resumir a relação


de pressão, temperatura e volume
específico é apresenta-los como
eixos ortogonais e o estado
termodinâmico como um ponto
sobre a superfície. As figuras ao
lado representam uma substância,
a água, que aumenta seu volume
específico durante a
solidificação.

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O COMPORTAMENTO P-V-T DOS GASES NA REGIÃO DE MASSAS ESPECÍFICAS
PEQUENAS OU MODERADAS
𝑃𝑉 = 𝑅𝑇 (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝐽. 𝐶ℎ𝑎𝑟𝑙𝑒𝑠 𝑒 𝐽. 𝐺𝑎𝑦 − 𝐿𝑢𝑠𝑠𝑎𝑐)

Onde a constante de proporcionalidade R é chamada de constante do gás. A


constante R é diferente para cada gás e é determinada a partir de:

𝑅
𝑅=
𝑀
Onde 𝑅 é a constante universal dos gases e M a massa molar (peso molecular) do gás.
A constante 𝑅 é a mesma para todas as substâncias e seu valor é:

Umas das formas de acúmulo de energia em nível molecular já discutida é a energia potencial
intermolecular, relacionadas com as forças que atuam entre moléculas. Nós afirmamos na ocasião
que estas forças podem ser desprezadas quando a massa específica é muito pequena devido a
grande distância entre as moléculas (gases). Nessa condição as partículas são interdependentes e
o fluido é denominado gás ideal. Experimentalmente observou-se que os gases ideais possuem uma
relação entre p-V-T segundo as equações de estado.

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O FATOR DE COMPRESSIBILIDADE

Para avaliarmos a condição de adequabilidade a condição de gás ideal é necessária a conhecermos o


chamado fator de compressibilidade, Z, definido pela relação:
Z=Pv/RT
Perceba que para um gás ideal Z=1 e que o afastamento de Z em relação a unidade e uma medida do
desvio de comportamento do gás real em relação ao previsto pela equação de estado dos gases ideais.
Note que na figura acima a água possui comportamento de gás ideal somente na região hachurada e
mesmo assim com um erro associado. Porém devido a quantidade de substâncias existentes na natureza,
um único diagrama que as represente é muito bem vindo.

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DIAGRAMA GERAL DE COMPRESSIBILIDADE

O diagrama geral de compressibilidade representa


o comportamento dos gases baseado na pressão e
temperatura reduzida. Da Fig. D.1 podemos
concluir:
 A pressões muito baixas (Pr<<1), os gases se
comportam como gases ideais
independentemente da temperatura;
 A temperaturas altas (Tr>2), o comportamento
de gás ideal pode ser admitido com boa
exatidão, independentemente da pressão (
exceto Pr>>1);
 O desvio do comportamento do gás ideal é
maior na vizinhança do ponto crítico.

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Disciplina: Termodinâmica A

Capítulo 4
Calor e Trabalho

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TRABALHO

Tradicionalmente entendemos trabalho


como sendo uma força aplicada a uma
massa durante um deslocamento x.
Porém na Termodinâmica é vantajoso
relacionar trabalho com os conceitos de
sistemas, processos e propriedades.
Definimos, portanto, trabalho do
seguinte modo: um sistema realiza
trabalho se o único efeito sobre a
vizinhança puder ser o levantamento de
um peso. Note que o levantamento de
um peso é, realmente uma força agindo
ao longo de uma distância.

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TRABALHO DE FRONTEIRA

Uma forma de trabalho mecânico frequentemente associado a termodinâmica e encontrado


facilmente na prática, é a expansão e compressão de um gás em um arranjo pistão/cilindro.
Como exemplo clássico temos os motores de combustão interna ou compressores. Nestes
casos a velocidade do pistão é muita alta, não permitindo a determinação do trabalho de
fronteira de forma analítica. Veremos mais tarde que o trabalho é uma função de trajetória,
assim sendo, se o processo não é de quase equilíbrio o trabalho de fronteira poderá ser
determinado somente empiricamente.

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TRABALHO DE FRONTEIRA

Considere um gás confinado, Fig. 4.5, o trabalho diferencial necessário para a


compressão, é igual ao produto da força e do deslocamento diferencial ds. Como força e
deslocamento não são grandezas muito “simpáticas” a termodinâmica, definiremos
trabalho através da equação acima. Note que a variação dV na expansão é positiva,
entretanto na compressão é negativa, por este motivo o trabalho de fronteira respeita a
mesma regra.

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TRABALHO ELÉTRICO

Outro exemplo de trabalho é o Trabalho Elétrico. Os elétrons que cruzam a fronteira do


sistema realizam trabalho elétrico sobre o sistema.

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TRABALHOS MECÂNICOS

Outra forma muito comum na engenharia é a realização de trabalho através da rotação


de eixos e compressão de molas.

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CALOR

Energia em trânsito que se origina da diferença de temperatura entre dois


corpos. Existem três formas de transferência de calor: Condução, Convecção e
Radiação. Independente do meio ou até no vácuo esta forma de energia está presente
em todos as máquinas térmicas.

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A DIFERENÇA ENTRE CALOR E TRABALHO

É muito importante diferenciar o conceito de calor e trabalho. Ambos podem ser


confundidos e a abordagem do problema comprometida. Acima, um exemplo de que
dependendo do posicionamento do volume de controle poderemos ter diferentes
abordagens: somente trabalho, somente calor ou ambos.

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Fundamentos da Termodinâmica
Tradução da 7ª Edição Americana

Capítulo 5
Primeira Lei da Termodinâmica

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Fundamentos da Termodinâmica
Tradução da 7ª Edição Americana

Capítulo 6
Primeira Lei da Termodinâmica
Aplicada a Volumes de Controle

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Disciplina: Termodinâmica A

Capítulo 7
Segunda Lei da Termodinâmica

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SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA: O SENTIDO DE UM CICLO

Nos capítulos anteriores aplicamos os conceitos da primeira lei da Termodinâmica, ou o princípio


da conservação de energia, e não temos informações de processos que a violam. Porém, veremos
neste capítulo que mesmo sem viola-la não temos garantia do processo ocorrer na prática. As fig.
7.1 e 7.2acima representam as restrições da 2ª Lei quanto as direções do fluxo de calor e trabalho.
Note que ambos os exemplos só podem ser realizados em determinado sentido, sendo o sentido
inverso impossível de ocorrer na prática, mesmo que a 1ª Lei não seja desrespeitada.

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SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA: RESERVATÓRIOS TÉRMICOS

Ao desenvolver a segunda lei da termodinâmica é conveniente conceber um corpo hipotético com


uma capacidade de energia térmica (massa x calor específico) relativamente grande que possa
fornecer ou remover quantidades finitas de calor sem sofrer variação de temperatura). Tal corpo é
chamado de reservatório térmico

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SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA: ENUNCIADO DE KELVIN-PLANK

“É impossível para qualquer dispositivo que opere como um ciclo receber calor de um único
reservatório e produzir uma quantidade líquida de trabalho”
A segunda lei afirma que além de quantidade a energia também possui qualidade. Ou
seja, os engenheiro estão preocupados na degradação da energia durante os processos. Este
conceito é um dos pilares da segunda lei e será melhor explicado com o conceito de entropia.

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SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA: ENUNCIADO DE CLASIUS

“É impossível para qualquer dispositivo que opere como um ciclo que não produza qualquer outro efeito
que não seja a transferência de calor de um corpo com temperatura mais baixa para um corpo com
temperatura mais alta”
O enunciado de Clasius não impede a construção de um dispositivo cíclico que transfira calor
de um reservatório frio para um reservatório quente. Na verdade, é isso que os refrigeradores fazem.
Simplesmente o enunciado estabelece que um refrigerador não pode funcionar a menos que uma fonte de
trabalho externo seja acionada.

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O MOTOR TÉRMICO

A fig. 7.3 representa um dispositivo chamado de


motor térmico e a substância para qual e da qual
calor é transferido é chamado fluido de trabalho.
Resumindo, motor térmico ocorre quando o sistema
termodinâmico realiza trabalho absorvendo calor
de um reservatório quente e rejeitando calor para o
reservatório frio. O motor de combustão interna e a
turbina são exemplos deste dispositivo mesmo que
não operem como um ciclo.

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O REFRIGERADOR OU BOMBA DE CALOR

A fig. 7.6 representa um refrigerador que recebe trabalho da vizinhança para promover o fluxo de
calor entre os reservatórios quente e frio. O fluido de trabalho usualmente são fluidos refrigerantes
como R404, R22, R134, etc.

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EFICIÊNCIA TÉRMICA

A esta altura é apropriado introduzirmos o conceito de eficiência térmica. Por definição


denominamos que a eficiência para um motor térmico é a razão entre o que é produzido de
trabalho (energia pretendida) e a energia utilizada (energia gasta). Para o refrigerador, é o
inverso. Na prática a eficiência de refrigeradores é denominada coeficiente de performance (COP).

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EFICIÊNCIA TÉRMICA

Ex. 7.1 resolvido.

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EFICIÊNCIA TÉRMICA

Ex. 7.2 resolvido.

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MOTO-CONTÍNUO

Apesar de termos afirmado que um ciclo não pode ocorrer sem que respeito a 1ª e 2ª Lei da Termodinâmica, isso
não impediu inventores tentar criar um dispositivo moto-contínuo. Um moto-contínuo que viole a 1ª Lei é
chamado de PMM1 (perpetual motion machine of the first kind) e o que viole a 2ª Lei é chamado de PMM2. A
primeira figura representa um PMM1 pois cria energia numa taxa Qsai +Wliq sem receber qualquer energia. Já a
segunda figura é uma PMM2, pois o ciclo opera apenas com um reservatório: a caldeira.

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PROCESSOS REVERSÍVEIS E IRREVERSÍVEIS

A segunda lei está intimamente associada ao conceito de reversibilidade e irreversibilidade. Um


processo reversível pode ser definido como um processo que pode ser revertido sem deixar
qualquer vestígio. Ou seja, o sistema pode ser restaurado de forma espontânea. Caso isso não seja
possível, o processo torna-se irreversível, a vizinhança geralmente exerce algum trabalho sobre o
sistema para que o mesmo se restaure.

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IREVERSIBILIDADES

Os fatores que levam um processo a se tornar irreversível são chamados de irreversibilidades. E


podem ser: atrito, expansão não resistida, deformação inelástica de sólidos, transferência de calor
com diferença de temperatura finita e reações químicas.

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O CICLO DE CARNOT

A eficiência de uma máquina térmica depende de como são


executados os processos individuais que compõe o ciclo. A
eficiência pode ser maximizadas com o uso de processos
reversíveis, ou seja, que exijam o mínimo de trabalho e
resultem no máximo de trabalho. Processos reversíveis não
podem ser realizados na prática, pois a irreversibilidades
não podem ser eliminadas. Entretanto os ciclos reversíveis
apresentam os limites superiores para o desempenho de
ciclos reais. Provavelmente o ciclo mais conhecido ´´e o
que foi proposto por Sadi Carnot em 1824. O ciclo é
composto de quatro processos reversíveis: dois isotérmicos
e dois adiabáticos. O isolamento do cabeçote pode ser
removido para colocá-lo em contato com diferentes
reservatórios.

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OS PRINCIPIOS DE CARNOT

Podemos extrair conclusões valiosas dos enunciados de Kelvin Plank e Clasius. Duas conclusões referentes
a eficiência térmica de máquinas reversíveis e irreversíveis são conhecidas como os Princípios de Carnot:
1. A eficiência de uma máquina térmica irreversível é sempre menor que uma máquina térmica reversível
operando entre os mesmos reservatórios.
2. A eficiência de todas as máquinas térmicas reversíveis operando entre os mesmos dois reservatórios é a
mesma.

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