Você está na página 1de 4

Síntese esquemática Acadêmica: Caroline Fahl

TEORIAS ÉTICAS
Capitulo 3.4
Justificativa da escolha do tema:
Pelo fato de a vida coletiva entre os seres humanos só ter sido possível com o estabelecimento
de regras para organizar a sociedade e suas relações, se torna evidente então, a importância das
teorias éticas que permeiam toda a história humana e até mesmo na contemporaneidade.
Segundo o antropólogo Lévi-Strauss (2000), a passagem da natureza à cultura foi produzida
pela instauração da lei, pela proibição do incesto, mediante a qual se estabeleceram as relações
de parentesco e de aliança e o mundo humano, simbólico, foi construído.

MORAL: A moral se insere como uma livre escolha a ser seguida, com a intenção e
responsabilidade de ser seguida, garantindo assim, respeito e comprometimento com a
comunidade como um todo. A moral é uma construção humana, que se transforma sofre
mudanças segundo a história e o contexto na qual os indivíduos se inserem, explicando
assim a diversidade de concepções éticas.
Liberdade
Os questionamentos sobre liberdade possuem diversas correntes filosóficas, abrangendo
diversas perspectivas.
Muitos filósofos possuem pensamentos que questionam se assomos ou podemos ser livres, ou
até mesmo se a liberdade é na verdade, uma ilusão.
Liberdade ou determinismo
Conflito entre esses dois conceitos
Tradição filosófica grega= Liberdade incondicional = liberdade absoluta
Santo agostinho enfatiza a noção de livre arbítrio, onde ser livre é decidir sem determinação
Na idade moderna, descartes diz que a intelectualidade passa a ter um papel importante em
questões, que buscava conhece-las para depois domina-las.
Determinismo
Tudo que existe ou acontece possui uma causa
Necessário é tudo aquilo que precisa ser de certa maneira.
A contingência, seu oposto dizem que as coisas podem ser de tal jeito ou de outro jeito
Estes princípios são fundamentais na ciência fazendo com que seja possível estabelecer leis
Racionalismo
Dupla definição do homem como ser determinado e livre
Consciência moral
Capaz de conhecer E decidir suas próprias ações
Após conhecer as causas é possível a liberdade se encontrar no poder da transformação do
homem.
Ser consciente e prático, que faz a ação livre se concretizar
Fenomenologia
A liberdade se concretiza a partir de um sujeito situado no espaço e no tempo, que consegue se
relacionar consigo e com o mundo.
Facticidade sujeito esta no mundo e na forma de um corpo e possui determinadas característica
psicológicas dada por um determinado contexto social e cultural que não escolheu
transcendência o sujeito consegue superar as determinações para dar sentido a estas.
A liberdade esta liadas a capacidade humana de transcender.
Existencialismo
Jean- Paul Sartre criador da frase que precede até hoje:
‘’A existência precede a essência’’
Se opõem as correntes tradicionais que defendem a essência humana
O homem não tem uma natureza
O ser humano é aquilo que concede e faz de si mesmo por eu consegue se autoexaminar
O homem está condenado a ser livre pelo fato de não haver destino, nem uma essência
norteadora.

DIVERSIDADE DAS TEORIAS


Desde os tempos gregos a questão da ética é muito discutida entre os filósofos, essa questão
ainda é um problema na contemporaneidade que consequentemente faz com que existam
discussões bastante complexas acerca desse tema. Desse modo a ética possui diversas
tendencias e abordagens diversificas, assim seu termo pode ser pluralizado tendo então a
“éticas”.
 Ética grega:
O sujeito moral não era compreendido na sua completa individualidade.
A ética era diretamente ligada a política onde a liberdade estava sendo exercida.
A ética possuía um caráter metafisico, buscava pela compreensão o sentido do ser e da essência.
Platão defendeu que “alcançar o bem” esta fortemente ligado a “compreender o bem”
Aristóteles nos diz que tudo que fazemos visa aquilo que nos aprece ser um bem.
Conceito de “vida feliz” que está ligada as coes que mais oximas chegam daquilo que é
essencial ao humano, como a contemplação e o exercício da inteligência teórica.
A virtude é uma disposição do caráter para objetivar o bem.
Aristóteles cria a teoria da mediania que busca encontra o justo meio. A virtude é boa quando
pode ser controlada assim como a coragem.
 Ética helenista
A ética se divide em duas doutrinas:
Hedonista que é representada por Epicuro, que nos diz que o bem se encontra no prazer.
A Estoicisita é representada por Zeno de Cítio , que afirma que as paixões devem ser
desprezadas, para viver de acordo com a natureza e a razão.
 Ética medieval
A igreja católica agrega e difunde a fé cristã.
O clero defende os elementos sobrenaturais e promove a contemplação de deus.
Os deveres religiosos definem a ética nessa época, o bem e o mal dependem da fé e da
esperança da vida após a morte.
Oriente de resigna o controle das paixões.
 Ética do dever
Immanuel Kant, é a principal difusor dessa corrente filosófica
Na natureza tudo é regido pelas leis
No mundo humano as ações se regem pelos princípios pois o homem possui vontade e
capacidade de escolha.
Razão pratica é um instrumento para compreender o mundo e orientar nas ações dos seres
humanos.
Conceito de imperativo define aquilo que se impõe como um dever para que a orientação da
ação aconteça.
Podendo essa ser:
 Hipotética que ordena a ação como um meio
 Categórico: A ação acontece por si mesma
A vontade dos seres humanos é moral quando é decorrente da ação categórica.
“Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei
universal” (Kant, 1980 p.129).
Conceito de dignidade humana também é expressado por Kant, visando que a açao moral seja
exercida por todos.

 Ética consequencialista
Essa corrente filosófica afirma que deve-se agir de modo que visa aumentar os benefícios
produzidos pelas ações feitas.
Tem como objetivo resolver dilemas éticos como por exemplo o dilema do maquinista.
 Ética utilitarista
É um tipo de consequencialíssimo
Foi criado por Jeremy Bentham
O critério para considerar uma ação boa, é a avaliação se aquilo causa felicidade, reduz a dor e o
sofrimento, beneficio o maior número de pessoas.
Possui semelhança com o hedonismo grego
A felicidade é o critério para avaliar consequências de uma ação objetivando o prazer que
considera o caráter social e não apenas o caráter individual .
 Ética nietzschiana
Nietzsche criticava a tradição de valorizar a consequência sendo capaz e dominar as paixões.
Afirmava que as perspectivas se recuperarem forças vitais e instintivas foram subjugadas.
Propôs a transvaloração dos valores
Questionava os valores dos valores, buscava saber como, quando e porque foram criados.
Cria a genealogia como método, essa buscava s origem da moral e os valores que predominar a
cultura.
Denunciava a falsa moral que era submetida a instintos vitais em busca da bondade.
 Ética do discurso
Século 20
Interpretação de linguagem
Filosofo Jurgen Habermas desenvolveu a teoria da ação comunicativa
A razão como fundamentação
Razão fundada no sujeito
Interação entre os indivíduos se torna um fator importante pois assim os seres são capazes de se
posicionarem criticamente.
As normas se fundem a partir do consenso e diálogo.
Mediante aos argumentos racionais se busca o convencimento do outro mediante a solidariedade
e cooperação.

Você também pode gostar