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Outra questão relevante e com impacto neste modelo operacional instituído está relacionada

à saúde do trabalhador, contextos sociais que sustentam a retórica de retorno de empregados aos
seus postos de trabalho, como o trabalhador se sente diaDe acordo com Melo (2017), “a evolução
da telemática e, consequentemente, da informática e tecnologias móveis, modificaram
profundamente as relações de trabalho que vivenciamos em nosso país”. Porém, a externalização da
produção não resulta em perda para o capitalista. Ao contrário, os custos reais da prestação de
trabalho passam a ser efetivados pelo trabalhador, pois, além de aumento no valor das despesas de
energia elétrica e alimentação, na hipótese de o empregado não possuir os equipamentos
tecnológicos e a infraestrutura necessária e adequada à prestação do trabalho, o empregador poderá
fornecer os equipamentos em regime de comodato e pagar por serviços de infraestrutura. nte do
retorno ao trabalho durante a pandemia, bem como sobre a possibilidade de adoecimento e de
desemprego. E a manutenção da saúde do trabalhador, como um direito fundamental, perpassa
também pela sua integridade psíquica, sendo imprescindível a observância do seu sofrimento diante
de situações passíveis de adoecimento. Segundo Coelho; et al (2020) os fatores de desequilíbrio na
saúde mental não afetam apenas os que estão laborando em serviços indicados como essenciais, seja
pelo medo de maior exposição ao vírus, ou pelo adoecimento e afastamento do posto de trabalho.
Segundo relatório do Banco Mundial e da Organização Mundial da Saúde (OMS), ao menos metade
da população mundial não tem acesso aos serviços essenciais de saúde. Além disso, a cada ano, um
grande número de famílias é levado para uma situação de pobreza por ter que pagar os cuidados de
saúde de seus próprios bolsos.

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