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FICHA CATALOGRÁFICA
S132
ISBN 978-85-9505-674-9
CDD: 372.7
CDU: 373.3.016:510
Disciplina Autores
Matemática Carolina de Almeida Santos Pinotti
Ednei Leite de Araújo
Produção
SAE DIGITAL S/A.
R. João Domachoski, 5. CEP: 81200-150
Mossunguê – Curitiba – PR
0800 725 9797 | Site: sae.digital
Protagonismo
A iniciativa pela busca do conhecimento, fundamentada pela vontade do estudante em
aprender além do que os livros escolares e aulas são capazes de transmitir, pode ser entendida
pelo “protagonismo” do aluno em seu processo de aprendizagem. Nele, o professor continua a
ter um papel ímpar e decisivo nos resultados, conduzindo as aulas e provocando a aprendiza-
gem. Porém, o incentivo a continuar a caminhada de aquisição de conhecimentos, por meios
próprios ou fornecidos por ferramentas do sistema, será constante e permitirá a ele, aluno, ir
além de forma mais autônoma. Essa proposta vai ao encontro do primeiro pilar do relatório da
Unesco para a Educação do Século XXI, que é aprender a conhecer.
Com isso, o ambiente de sala de aula como espaço de aprendizagem quase único poderá
ser extrapolado. Desde o momento em que as leituras complementares serão sugeridas, pas-
sando por pesquisas e sugestões de aprofundamentos, até a constante inter-relação de con-
teúdos ao contexto dos alunos, a “provocação”, o convite para ir além e construir novos sabe-
res alinhados a suas preferências e seus talentos levarão o aprendiz a ver mais sentido no que
se aprende. Os conhecimentos prévios serão sempre valorizados e, mais que isso, utilizados
ativamente como ponto de partida para novos saberes.
Dessa maneira, considera-se que a compreensão do cotidiano do edu-
cando, nos dias de hoje, é vital para a elaboração de propostas e meca-
nismos pedagógicos eficazes. Além disso, investir no protagonismo juve-
nil fortalece a perspectiva de educar para uma cidadania plural, ética e
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MAT A 21
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A 19:55:55
Quanto à pertinência contextual, observa-se no Sistema SAE grande importância para si-
tuar as informações e os dados a serem estudados nos contextos temporal, social, histórico e
cultural dos aprendizes. Embora estejamos falando de um contexto rico e amplo, dadas as di-
mensões de nosso país, há de se identificar um senso de equilíbrio para que a contextualização
seja praticada nas diferentes realidades.
A pertinência global diz respeito à noção de tudo que engloba o conhecimento. O exercício
da indissociabilidade de diferentes áreas do conhecimento poderá mostrar aos alunos que a
soma de partes leva a um conjunto maior, mais complexo e mais rico do que as partes isoladas.
As possibilidades resultantes da combinação das partes são inúmeras e complexas.
A pertinência multidimensional leva à escolha de conteúdos que permitam o diálogo entre
os saberes. Há temas envolvendo as Ciências da Natureza que conversam ativamente com
a Filosofia e Sociologia, assim como temas da área da Física que se encontram com a Arte, a
História ou a Geografia. É importante incentivar a leitura dos conhecimentos multidimensio-
nais, pois a realidade do mundo nos mostra que não há separação entre eles. Não poderia ser
a escola a responsável em permitir um aprendizado fragmentado.
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VI
Transformação da realidade
Finalmente, e não menos importante, parte-se para um questionamento: quais habilidades
os alunos desenvolverão ao longo e ao fim de sua caminhada escolar? Sejam quais forem, de-
vem ser habilidades teóricas, reflexivas, críticas e que param no campo do discurso? Ou que
avançam para a iniciativa concreta, seguindo para a tomada de ações que permitam colocar
em uma prática transformadora aquilo que se aprendeu? Essa capacitação para a iniciativa
concreta, pela busca de ações que levem à mudança da realidade e cheguem à transformação
da sociedade, reflete a intenção do quarto pilar: a transformação da realidade.
Trata-se de explorar com os alunos como é possível o engajamento a uma causa, a bus-
ca das soluções a problemas estudados em ambiente escolar, mas raramente postas em
prática. Isso pode se traduzir na compreensão de como o aluno, sendo um cidadão em um
estado de direito, deve proceder
a) nas reivindicações junto às instituições, exigindo o cumprimento de direitos por parte
do poder público;
b) pelas iniciativas da sociedade civil que tiveram sucesso em ob-
ter resultados transformadores de mundo e que inspirem ações
semelhantes;
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MATEMÁTICA
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De forma mais pontual, podemos identificar bases derivadas desses quatro princípios que
norteiam o SAE, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, e que constituem o ponto de
referência para orientar a ação educativa em todas as áreas de conhecimento ao longo do de-
senvolvimento escolar do aprendiz. Dentre os objetivos educacionais e formativos, destaca-se
a construção das seguintes habilidades no trabalho com os alunos:
● desenvolver senso crítico, responsável e construtivo, nas diferentes situações sociais, uti-
lizando o diálogo como forma de mediar conflitos e tomar decisões coletivas;
● utilizar das diferentes linguagens – verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal – como
meios para produzir, expressar e comunicar ideias, interpretar e usufruir das produções
culturais;
● utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir
conhecimentos;
● questionar a realidade, formulando e resolvendo problemas, utilizando, para isso, o pen-
samento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando
procedimentos e efetuando verificações;
● compreender a cidadania como participação social e política, adotando, no dia a dia, atitu-
des de solidariedade, cooperação e respeito ao outro, a si mesmo e ao meio em que vive,
percebendo-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente;
● desenvolver o autoconhecimento e o sentimento de confiança em suas capacidades afeti-
vas, físicas, cognitivas, éticas, estéticas, de inter-relação pessoal e de inserção social;
● conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como as-
pectos socioculturais de classe social, de crenças, de sexo, de etnia, ou outras caracterís-
ticas individuais e sociais.
Reflexão e Transformação
Situação Ação
transformação e engajamento
Saberes reconstruídos
Saberes iniciais Saberes científicos Saberes questionados
ou ressignificados
VIII
Novidades 2018
O Ensino Médio vem passando por profundas transformações e evolução.
Com a sanção da Lei da Reforma do Ensino Médio, em fevereiro de 2017, a carga
horária mínima para esse segmento é alterada, e abre-se a possibilidade do trabalho com
itinerários formativos específicos.
Essas mudanças dependem ainda da publicação da versão definitiva da Base Nacional
Comum Curricular do Ensino Médio e sua posterior homologação pelo Conselho Nacional
de Educação. As previsões apontam para que essa implementação de um novo Ensino
Médio seja efetivada em 2020.
O material didático SAE Digital para o Ensino Médio, acompanhando os desafios que se
apresentam, propõe – já em 2018 – algumas modificações importantes.
1) A disciplina de Inglês, que se tornou obrigatória na Lei 13415/17 da Reforma do EM,
compõe o volume integrado bimestral.
2) Todos os conteúdos tradicionalmente trabalhados no Ensino Médio e cobrados nos
vestibulares das principais universidades públicas do país estão nos volumes de 1ª e
2ª séries do Ensino Médio. Na 3ª série, os alunos trabalharão com um revisional dos
dois primeiros anos, o que implica em ajustes na Programação de Conteúdos anexa.
3) Com o objetivo de proporcionar o uso efetivo do conteúdo Conexões e Contextos,
imprescindível para o Enem, esse material passa a compor o volume integrado bi-
mestral ao final de cada disciplina. Dessa forma, atendemos às demandas das esco-
las que nos relatavam “frequente esquecimento” dos fascículos por parte dos alunos
(e de alguns professores).
4) É possível acessar as aulas do Arrase do Enem em alguns módulos, por meio do
QRcode presente nas aberturas. Dessa forma, disponibilizamos vídeo aulas voltadas
para o Enem em muitos dos conteúdos que compõe os volumes do Ensino Médio.
PI_EM18_1_MAT_L1
IX
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Matriz de Referência do Enem
Eixos cognitivos (comuns a todas as áreas de conhecimento)
I. Dominar linguagens (DL): dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das
linguagens matemática, artística e científica e das línguas espanhola e inglesa.
I. Compreender fenômenos (CF): construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhe-
cimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos,
da produção tecnológica e das manifestações artísticas.
I. Enfrentar situações-problema (SP): selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados
e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar si-
tuações-problema.
I. Construir argumentação (CA): relacionar informações, representadas em diferentes
formas, e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumen-
tação consistente.
I. Elaborar propostas (EP): recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para ela-
boração de propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores hu-
manos e considerando a diversidade sociocultural.
Objetos de conhecimento
Matemática e suas Tecnologias
● Conhecimentos numéricos – operações em conjuntos numéricos (naturais, inteiros, ra-
cionais e reais), desigualdades, divisibilidade, fatoração, razões e proporções, porcenta-
gem e juros, relações de dependência entre grandezas, sequências e progressões, princí-
pios de contagem.
● Conhecimentos geométricos – características das figuras geométricas planas e espa-
ciais; grandezas, unidades de medida e escalas; comprimentos, áreas e volumes; ângulos;
posições de retas; simetrias de figuras planas ou espaciais; congruência e semelhança de
triângulos; teorema de Tales; relações métricas nos triângulos; circunferências; trigono-
metria do ângulo agudo.
● Conhecimentos de estatística e probabilidade – representação e análise de dados;
medidas de tendência central (médias, moda e mediana); desvios e variância; noções de
probabilidade.
● Conhecimentos algébricos – gráficos e funções; funções algébricas do 1.º e do 2.º graus,
polinomiais, racionais, exponenciais e logarítmicas; equações e inequações; relações no
ciclo trigonométrico e funções trigonométricas.
● Conhecimentos algébricos/geométricos – plano cartesiano; retas; circunferências; pa-
ralelismo e perpendicularidade, sistemas de equações.
PI_EM18_1_MAT_L1
XI
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Referências bibliográficas
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações curricula-
res para o ensino médio. Ciências da natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília:
Secretaria da Educação Básica, 2006, v.2, 135 p.
Relações e funções
Triângulos I
Noção de relação / Domínio, contradomínio e
4 Definição de triângulos / Elementos / Ângulos inte-
imagem / Funções crescentes e decrescentes /
riores e exteriores / Classificação / Congruência
Paridade / Tipologia
Triângulos II
Função afim
Teorema do triângulo isósceles / Teorema do ân-
5 Definição de função afim / Função identidade /
gulo externo / Desigualdades no triângulo / Soma
Função constante / Sinal da função afim
dos ângulos internos de um triângulo
Inequações
Inequação do primeiro grau / Inequações do Semelhança de triângulos e Teorema de Tales
8
segundo grau / Inequação produto / Inequação Teorema de Tales / Semelhança de triângulos
quociente
PI_EM18_1_MAT_L1
XII
Circunferência e círculo
Circunferência e círculo: definição / Posições
Equação e inequação exponencial
10 relativas entre reta e circunferência e entre duas
Equações e inequações exponenciais
circunferências / Segmentos tangentes / Ângulos
na circunferência / Comprimento de arco
3
Função exponencial
Polígonos inscritos e circunscritos
11 Definição de função exponencial / Gráfico / Pro-
Polígonos inscritos / Polígonos circunscritos
priedades /
Logaritmo
Áreas de figuras planas
12 Definição / Propriedades / Mudança de base /
Áreas de figuras planas / Razão entre áreas
Cologaritmo / Antilogaritmo
Progressão aritmética I
Equações e inequações logarítmicas Sequência / Definição de progressão aritméti-
13
Equações logarítmicas / Inequações logarítmicas ca / Propriedades / Termo geral / Interpolação
geométrica
Função logarítmica
Progressão aritmética II
14 Definição de função logarítmica / Gráfico / Função
Soma dos Termos / Juros simples
exponencial vs. Função logarítmica
Estatística
Progressão geométrica II
Frequências relativa e absoluta / Média / Moda
16 Soma dos termos / Produto dos termos / Juros
/ Mediana / Desvio médio / Variância / Desvio
compostos
padrão
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XIII
PG18LP311SDM0_MIOLO_EM18_1_MAT_L1_LP.indb 13 MAT12/10/2017
A 19:56:03
PI_EM18_1_MAT_L1
XIV
Abertura
A proposta da página de abertura é ativar seus
conhecimentos prévios, ou seja, o que você já sabe ou
observa no seu cotidiano.
Aperte o play!
Essa seção apresenta uma proposta de atividade, lei-
tura ou reflexão que serve de ponto de partida para
novos saberes.
Estrutura geológica
As imagens, fotos e mapas são As estruturas geológicas ou macroestru-
turas geológicas são conjuntos de rochas e
minerais de uma região, bem como os pro-
Bacias sedimentares
As bacias sedimentares são formações Aa Glossário
ajudam na compreensão do
rocha. (GUERRA, A. T.; GUERRA, A.
apresentam três classificações principais: formam aproximadamente 70% do relevo J. T. Novo Dicionário Geológico-
terrestre. Nessas áreas estratificadas, são -Geomorfológico.)
● crátons;
encontrados fósseis e também formações de
● bacias sedimentares;
tópico estudado.
petróleo. No Grand Canyon podem ser obser-
● dobramentos modernos. vadas extensas camadas de rochas sedimen-
tares, sendo possível estudar a evolução da
Crátons Terra.
»»
Vista para o Ama Dablam (6 856 m), no Nepal, Cordilheira do Himalaia, que é um dobramento moderno.
Kiwisoul/Shutterstock
Questões
As questões no final de cada módulo têm como objetivo desenvolver um
conjunto de capacidades e habilidades referente ao assunto do módulo, re-
quisito indispensável nas avaliações de provas oficiais, como as do Enem.
Resolvidos
O objetivo dessa seção é que as questões sirvam como referência/
modelo para que você possa realizar um estudo/resolução das ques-
tões propostas de forma autônoma.
Praticando
Essas questões constituem uma base para você fixar os conceitos
básicos do conteúdo.
Desenvolvendo habilidades
Aqui você encontra exercícios fundamentalmente do Enem e, em ge-
ral, as questões dos últimos anos. Em alguns casos, também há tes-
tes de universidades que preservam a forma de cobrança do Enem.
Complementares
São exercícios que você pode fa-
zer em casa, como tarefa e como
forma de estudo autônomo.
Nesse grupo, as questões estão
classificadas em três categorias:
Conexões, Desafio e Discursiva.
Aprenda mais!
Confira!
SAEQUESTÕES
O QUE O ENEM ESTÁ AVALIANDO?
Com o aplicativo SAE QUESTÕES você poderá aprimorar seus estudos
solucionando as questões presentes nas edições da avaliação do ENEM.
TEMAS DA ATUALIDADE
Acessando o item atualidades do aplicativo, é possível
acompanhar o canal “DOBRADINHA SAE”, que traz,
semanalmente, um professor de redação juntamente com
um professor de outra disciplina debatendo temáticas da
atualidade e dando dicas e sugestões de como escrever
e estruturar uma boa redação.
Treine!
No entanto, vale salientar que nessa fase é muito proporcionarão um aproveitamento ideal do seu tempo
bilidades a serem desenvolvidas e os conhecimentos a O local de estudo deve ser tranquilo e silencioso. Para
serem adquiridos e consolidados serão mais facilmente que a sua concentração e a retenção do que se estuda
obtidos com uma metodologia de apoio e uma estratégia sejam maiores. Evite sons, música, televisão ou quais-
de estudo, estabelecidas conforme suas características quer outras distrações. Embora não pareça, essas inter-
de disponibilidade de tempo, preferências por horários, ferências podem atrapalhar, e muito, sua concentração.
entre outras variáveis. Para quaisquer áreas do conhecimento, inicie seu es-
Há diferentes formas de organizar seu tempo para tudo com uma rápida revisão do que foi desenvolvido
estudar além daquele em que você está na sala de em sala de aula, tanto recorrendo ao seu material do sis-
aula com seus professores e colegas. Há quem prefi- tema SAE, quanto às anotações feitas em seu caderno.
ra estudar assim que chega em casa (ou no ambiente Dedique alguns minutos a isso. Em seguida, cumpra as
destinado ao estudo), enquanto outros preferem ocu- atividades passadas pelos professores: as pesquisas da
par-se com outras atividades e iniciar o estudo indivi- seção de fechamento dos capítulos (se houver) e, princi-
dual mais tarde. É uma opção pessoal. palmente, os exercícios propostos. Procure fazer todas
Entretanto, há determinadas atitudes que pode- as questões ou atividades, pois a quantidade deles é
rão ajudá-lo, independente de quaisquer variáveis. programada para que haja a fixação dos conteúdos.
Inicialmente, observe sua postura em sala de aula, du- O tempo de estudo também é muito importante.
rante os trabalhos feitos em classe. Procure destinar ao menos meia hora de estudo em casa
Ao iniciar as aulas, faça um “aquecimento” do conteú- para cada aula dada em sala de aula. Com isso, os con-
do: enquanto o professor prepara o ambiente de traba- teúdos a serem estudados não se acumulam e você evita
lho, realize uma rápida leitura daquilo que será exposto trabalhos mais intensos e desgastantes nas datas que an-
e a sequência de ideias. Além disso, recomenda-se usar Lembre-se de que método de estudo é algo desen-
um caderno de anotações. Anotar os apontamentos volvido individualmente e pode passar por ajustes.
feitos pelo professor é indispensável para seu estudo Contudo nada substitui o trabalho feito pelo aluno so-
posterior. mado àquele desenvolvido na escola.
Bom estudo!
O
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ÁR
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IO
1
MATEMÁTICA
FRENTE A
Razões e proporções 210
FRENTE B
Introdução à geometria plana 257
Polígonos I 271
Polígonos II 281
Triângulos I 290
huS
a/
razões especiais.
in
lin
Ka
ria
to
Vic
Proporção.
Razões e proporções
Razão • Proporção • Regra de Três • Porcentagem
Divisão
proporcional.
APERTE O PLAY
Você sabe o que é a Proporção Áurea?
Regra de três.
Se você não é lá muito fã de matemática, você deve ter lido o título da matéria e sentido um leve
calafrio. No entanto, apesar de a Proporção Áurea ser um conceito matemático, sua aplicação é muito mais
abrangente – e fascinante – do que você imagina.
O que é?
Matematicamente falando, a proporção áurea é uma constante real algébrica irracional obtida quando
Porcentagem.
dividimos uma reta em dois segmentos de forma que o segmento mais longo da reta dividida pelo seg-
mento menor seja igual à reta completa dividida pelo segmento mais longo, e seu valor é constituído por
1,6180339887... ou, arredondando, 1,6180. Complicado de entender? Talvez a imagem a seguir ajude
Saiba mais um pouco:
Surpreendentemente, a proporção
áurea não se limita a aparecer em
obras de arte ou monumentos
arquitetônicos. Segundo acreditam
alguns, sua abrangência é universal, a b
e ela se reflete na organização dos
ossos de humanos e outros animais,
na ramificação de veias e nervos, na a+b
disposição das pétalas das flores,
nos galhos das árvores, na formação a a+b
de galáxias, na formação de fura- = = 1.618033987 = ϕ
b a
cões, na geometria dos cristais, nas
proporções de compostos químicos E você reparou que a equação que aparece na parte inferior da figura conta com uma letrinha esquisita?
e até nas moléculas de DNA. Essa é a letra grega Phi – ou φ –, e a escolha dela para representar a proporção áurea tem a ver com o ar-
quiteto e matemático grego Phidias, que, segundo acredita-se, provavelmente empregou o conceito quando
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1. As proporções são importantes e muito utilizadas no dia a dia. Pense em alguns casos cotidianos em que
as razões e proporções estão presentes.
Professor, você pode promover uma conversa entre os alunos ou sugerir que os mesmos façam essa atividade em grupos. Existe uma infinidade de
EM18_1_MAT_A_01
deve aplicar os conceitos de proporção para definir quanto de cada ingrediente irá na preparação.
● Na dosagem de um remédio: geralmente a quantidade de remédio a ser receitada para um paciente depende de sua massa. Por exemplo, para cada 10
210 MAT A kg de massa, 5 ml de um remédio deve ser prescrito. Logo, proporções são fundamentais na resolução desse problema.
Proporção embriões.
Projetos de arquitetura: projeto ar-
quitetônico de uma cidade, projeto
de um porto, templo centralizado.
Chamamos de proporção a igualdade de duas ou mais razões.
(Disponível em: <www.
Propriedades suapesquisa.com/leonardo/>.
Acesso em: 23 ago. 2017.)
a c a±c a c
3) Se = , então = =
b d b±d b d M R
E B
a c a±b c±d a±b c±d
4) Se = , então = ou =
b d a c b d N Q
2 2
a c ac a c P
5) Se = , então = =
b d bd b2 d2 D C
AD 7,6 cm 7,6
= = = 1,6
NA 4,7 cm 4,7
AN 4,7 cm 4,7
= = = 1,6
AM 2,9 cm 2,9
MAT A 211
9 · 8 = 6 · K = L · 4 = 2 · 36.
Então,
72 = 6 · K K = 12 e L · 4 = 72 L = 18
212 MAT A
Regra de três
Processo cujo objetivo é resolver problemas que envolvam grandezas diretamente ou inversa-
mente proporcionais. Pode ser simples ou composta.
MAT A 213
20 24 10
10 x 6
Aqui, as grandezas homens e horas estão em proporção inversa à grandeza dias, então:
24 10 6
= ⋅ ⇔ 60 x = 4 800 ⇔ x = 80 dias .
x 20 20
Porcentagem
Curiosidade Porcentagem é a razão cujo denominador Exemplos:
As porcentagens estão muito vale 100. Representamos uma porcentagem 1) Calcule as porcentagens:
presentes no nosso cotidiano, pelo símbolo %. Por exemplo, quando escre- a) 20% de 300;
por exemplo, nos juros cobrados
vemos 25% (lê-se: 25 por cento) estamos nos
e nas compras a prazo. Veremos,
1 b) 15% de 200;
ainda este ano, juros simples e 25
referindo à razão ou, simplificando, . c) 45% de 250;
compostos. 100 4
Vejamos alguns exemplos de porcenta- d) 60% de 450.
gem com sua forma fracionária e decimal. Solução:
Exemplos: 20
a) · 300 = 20 · 3 = 60
20 1 100
1) 20% = = = 0,2
100 5 15
b) · 200 = 15 · 2 = 30
Reflita 50 1 100
2) 50% = = = 0,5
100 2 45 45
Qual a diferença entre c) · 250 = · 25 = 112,5
porcentagem e percentagem? 75 3 100 10
3) 75% = = = 0,75 60
Inicialmente, é preciso deixar claro 100 4 d) · 450 = 6 · 45 = 270
que os dois termos referem-se à 100
mesma coisa: a fração de um núme- 100
ro inteiro expressa em centésimos.
4) 100% = =1
100 2) Um produto que custava R$40,00 sofreu
As expressões, entretanto, ingres-
saram por caminhos distintos no
Vamos entender o significado de porcen- um acréscimo de 20%. Qual é o novo preço
chamado Português Brasileiro. O vo- tagem. O que quer dizer, por exemplo, 25%? do produto?
cábulo “percentagem” foi adaptado 25 Solução:
do termo inglês percentage. Este, Sabemos que 25% corresponde à fração , 20
por sua vez, teria sido originado de 100 20% de 40 = · 40 = 8.
per cent, derivado do latim per cen- ou seja, a cada 100, queremos 25. Então, 30%, 100
tum. Segundo o Dicionário Houaiss,
por exemplo, significa tomar 30 a cada 100. Logo, a mercadoria passou a custar
o termo percentagem, o mais
antigo, teria sido adotado na Língua Desse modo, se nos perguntarmos "quanto R$48,00.
Portuguesa ainda no século 19, a
partir de 1858. “Porcentagem”,
é 40% de 200", podemos responder que 40% 3) Um comerciante oferece um desconto de até
por sua vez, é considerado um representa 40 a cada 100 e, como em 200 “ca- 12% se o cliente pagar à vista. Qual o maior
abrasileiramento surgido da locução bem dois 100", temos que 40% de 200 é 80. desconto que se pode ganhar na compra à
“por cento”, de uso corrente na vista de uma mercadoria que custa R$250,00?
língua portuguesa. Apesar de possi- O mesmo seria obtido simplesmente pela
velmente ter sido cunhada no Brasil, 40 Solução:
a palavra também é utilizada em multiplicação da fração por 200. 12
Portugal, por influência do termo 100 12% de 250 = · 250 = 30.
100
pourcentage, do idioma francês. [...]
Logo, o desconto máximo é R$30,00.
(Disponível em: <http://
revistaescola.abril.com.br/
lingua-portuguesa/fundamentos/
EM18_1_MAT_A_01
qual-diferenca-porcentagem-
percentagem-502947.shtml>.
Acesso em: 23 ago. 2017.)
214 MAT A
A proporção áurea não é uma “mentira”. Ela aparece bastante na ciência e na natureza, em
diferentes formas. Pesquise
Uma delas é a espiral áurea, que cresce de acordo com
Pesquise outros exemplos da aplica-
a razão φ. É possível se aproximar dela dividindo-se os ção da sequência de Fibonacci. Isso
lados de um retângulo em proporções áureas e ligando os o ajudará a entender por que ela é
pontos com um compasso. conhecida como uma das grandes
maravilhas da matemática!
A linha vermelha é a espiral áurea; a linha verde é a
aproximação feita com quartos de circunferência; a linha
amarela é a sobreposição entre as duas.
• Ela também está relacionada à importante
sequência de Fibonacci [...]. Ao dividir um número
pelo outro, você se aproxima continuamente da
proporção áurea. [...]
No texto, pudemos perceber que a elaboração da espiral áurea segue um padrão matemá-
tico muito objetivo. Agora, observe a cauda do camaleão desta página. A natureza é incrível
não é mesmo? Como explicar o fato de que, contraída, a cauda do camaleão é uma das mais
perfeitas representações da espiral de Fibonacci?!
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EM18_1_MAT_A_01
MAT A 215
Para percorrer uma distância de 1 000 km, o valor mais próximo b) 2,75
da diferença, em minuto, entre os tempos gastos pelo Sonic Wind
LSRV e pelo Concorde, em suas velocidades máximas, é c) 3,00
d) 3,25
MAT A 217
c = 1,4 cm Complementares
1. (Unicamp) A razão entre a idade de Pedro e a de seu pai é igual a
2 . Se a soma das duas idades é igual a 55 anos, então Pedro tem:
C = 3,4 cm 9
a) 12 anos. c) 10 anos.
A largura e o comprimento reais da pegada, em centímetros, são, b) 13 anos. d) 15 anos.
respectivamente, iguais a
2. (UFRGS) O salário bruto de uma pessoa sofre um desconto de 25%.
a) 4,9 e 7,6.
3
b) 8,6 e 9,8. Com um novo desconto de 11% sobre do seu salário bruto, o
5
c) 14,2 e 15,4. total de descontos sobre o salário bruto será de:
d) 26,4 e 40,8. a) 21,6% d) 33,3%
e) 27,5 e 42,5. b) 26,4% e) 36,3%
c) 31,6%
EM18_1_MAT_A_01
218 MAT A
MAT A 219
sto
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notáveis e
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fatoração.
f/S
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An
Equações do
1.º grau.
Equações e sistemas lineares
Produto notável • Fatoração • Sistemas de duas equações e duas incógnitas • Discussão de sistemas lineares de duas equações e duas incógnitas •
Sistemas não lineares
APERTE O PLAY
Neste módulo, estudaremos alguns aspectos importantes da Matemática. Entre eles, o fun-
cionamento dos sistemas lineares 2 x 2 e os sistemas lineares de ordens maiores. Leia o texto
a seguir para compreender a importância e a aplicabilidade desses sistemas.
Saiba mais
Carl Friedrich Gauss nasceu em Os Sistemas Lineares foram representados pela primeira vez há muitos anos, pois, no terceiro
1777 e viveu até 1855. É considera-
do um dos maiores matemáticos de
século a.C., os chineses já dominavam a técnica de eliminação de coeficientes. O método de eli-
todos os tempos. Gauss teve a es- minação de Gauss era conhecido pelos chineses no terceiro século a.C., mas carrega o nome de
tatura de Arquimedes e de Newton, Gauss por causa de sua redescoberta em um artigo no qual ele resolveu um sistema de equações
e seus campos de interesse excede-
ram os de ambos. Gauss contribuiu lineares para descrever a órbita de um asteroide. (POOLE, 2004, p. 70.)
para todos os ramos da Matemática Logo fica evidenciado a razão da técnica de eliminação de coeficientes receber o nome de eliminação de
e para a Teoria dos Números.
Gauss e também da quantidade de tempo em que foi utilizada pela primeira vez pelos chineses. Um fato
muito relevante na história dos Sistemas de Equações Lineares foi a descoberta de uma situação-problema
datada de 250 a.C., que utilizava conceitos de sistemas lineares para a resolução de uma problemática. A
construção dessa situação-problema em 250 a.C. consta num livro chinês, chamado: “Chiu-Chang Suan-
-Chu (Nove Capítulos sobre Aritmética)”. O problema consistia numa situação cotidiana, descrevendo fatos
como colheita e venda de produtos:
Três fardos de uma boa colheita, dois fardos de uma colheita medíocre e um fardo de uma colheita ruim
foram vendidos por 39 dou. Dois fardos de boa, três da medíocre e um da ruim foram vendidos a 34 dou; e
uma boa, dois da medíocre e três da ruim foram vendidos a 26. Qual o preço recebido pela venda de cada fardo
(Disponível em: <www. associado a boa colheita, a colheita medíocre e a colheita ruim?
fem.unicamp.br/~em313/
paginas/person/gauss.htm>. Na época, os chineses formularam esse problema empregando pedaços de bambus de diferentes cores para
Acesso em: 23 ago. 2017.) representar os coeficientes das equações, dispostos de forma organizada em um quadro onde as colunas re-
presentavam a qualidade de cada colheita e o total vendido de todas as colheitas. A solução do problema era
então obtida por uma sequência ordenada de manipulações nas linhas que compunham o quadro. (PEREIRA,
HAFFNER, p.1) [...]
Portanto, fica mais evidenciada a importância que os Sistemas Lineares exerceram naquela época. Mesmo
não dominando conceitos da matemática, mas, por necessidade, construíram esse método para facilitar na
organização da colheita. Sendo de forma fácil e organizada, porém bruta, eles utilizavam varas de bambu de
diferentes cores para representar os coeficientes das equações e resolviam o problema obtendo uma sequên-
cia ordenada de manipulação nas linhas que compunham um quadro.
220 MAT A
2. Você acha que é possível solucionar o problema apenas com uma das equações descritas na questão 1?
Não é possível. Uma vez que uma equação com mais do que uma incógnita possui infinitas soluções.
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3. Como você faria para resolver o sistema descrito na questão 1?
Espera-se que o aluno responda que utilizará o método da substituição. Destaque que existem diferentes raciocínios para solucionar sistemas
lineares, como a regra de Cramer e o método da eliminação de Gauss, descrito no texto. Após abordar os conceitos do capítulo, sugira que os
MAT A 221
(a + b)2 = a2 + 2ab + b2
Cubo da diferença
A expressão a2 + 2ab + b2 é denominada
de dois termos
Observe como podemos calcular o cubo
trinômio quadrado perfeito.
de um binômio do tipo (a – b):
(a – b)2 = a2 – 2ab + b2
Outros produtos notáveis
Com os desenvolvimentos de (a + b)2 e
Produto da soma pela (a + b)3, podemos facilmente obter:
(a + b) · (a – b) = a2 – b2
O produto da soma pela diferença de dois 1 2 +1
termos é igual ao quadrado do primeiro ter- 1 3 3 + 1
mo menos o quadrado do segundo termo. 1 4 6 4 + 1
1 5 10 10 5 1
222 MAT A 1 6 15 20 15 6 1
4 + 3⋅2
x= =5
4 + 3⋅2 2
x= =5
2 Portanto S = {(5, 2)}
Portanto S={(5, 2)}
MAT A 223
Saiba mais
[...]
A introdução de operadores aritmé-
Discussão de sistemas lineares de duas
ticos – símbolos mostrando o tipo
de computação a ser executada – só
aconteceu depois do século 15.
equações e duas incógnitas
Os primeiros símbolos a serem Os sistemas de duas equações e duas incógnitas podem possuir uma, nenhuma ou infinitas
usados eram + e –, embora original-
mente eles serviam para mostrar soluções. Isso pode ser observado no quadro-resumo a seguir. Para seu estudo, vamos conside-
quantidades existentes ou faltando rar o sistema de equações:
em um armazém. Logo eles assu-
miram seu papel moderno como ax + by = c
operadores aritméticos. Eles foram
impressos pela primeira vez em um dx + ey = f
livro de John Widmann (nascido
1460), um dos vários matemáticos
alemães que publicaram trabalhos Então,
sobre álgebra no fim do século 15 e
início do século 16. [...]
(ROONEY, Anne. A História da
Matemática: desde a criação
das pirâmides até a exploração
do infinito. p. 134. ) a b sistema possível e retas
≠ uma única solução
d e determinado concorrentes
a b c retas
= ≠ sistema impossível nenhuma solução
d e f paralelas
9 Exemplos: 2 x − y = 4
2 x + 6 y = 7 2) Discutir o sistema
1) Discutir o sistema −2 x + y = −4
−2 x − 6 y = −10 Solução:
Solução:
Relacionando os coeficientes das equações,
Relacionando os coeficientes das equações,
temos:
temos:
2 −1 4
2 6 7 = =
= ≠ −2 1 −4
−2 −6 −10
Logo, o sistema é possível e indeterminado.
EM18_1_MAT_A_02
224 MAT A
x + y = 13 y = –8 ⇒ x = –8 + 2 = –6
2 2
2) Resolver
xy = 6 y=6⇒x=6+2=8
Solução: S = {(−6, −8); (8, 6)}
Somando a primeira equação com o dobro
da segunda: x + y = 5
5) Resolver 3 3
x + y + 2xy = 25 ⇒ (x + y) = 25 ⇒ x + y x + y = 35
2 2 2
=±5 Solução:
Resultam então dois sistemas:
Nesse caso, devemos fatorar a segunda
x + y = 5
1.º caso: ⇒ z2 − 5z + 6 = 0 equação:
xy = 6
x3 + y3 = 35 ⇔ (x + y) · (x2 – xy + y2) = 35
raízes: 2 e 3
Substituindo o valor da primeira equação:
x + y = 5
2.º caso: ⇒ z2 − 5z + 6 = 0
xy = 6 5 · (x2 – xy + y2) = 35 ⇔ x2 – xy + y2 = 7
raízes: –2 e –3 Para obtermos o valor de xy vamos utilizar
um produto notável nessa equação:
S = {(2, 3); (3, 2); (–2, –3); (–3, –2)}
x2 – xy + y2 = 7 ⇔ (x + y)2 – 3xy = 7 ⇔ 52 – 3xy = 7
x + y = 53
2 2
⇔ xy = 6
3) Resolver
x + y = 9 Resulta então o sistema:
Solução:
x + y = 5
⇒ z2 – 5z + 6 = 0 ⇒ raízes: 2 e 3
Vamos completar quadrados na primeira xy = 6
equação para obter o valor de xy:
S = {(2, 3); (3, 2)}
x2 + y2 = 53 ⇔ (x + y)2 − 2xy = 53
EM18_1_MAT_A_02
MAT A 225
saudedica.com.br
tônus muscular no sistema
1. A álgebra é um dos ramos
digestório. Podem ser en-
da matemática que recorre
contradas em cereais, ovos,
carnes, hortaliças e frutas. a números, letras e sinais
(símbolos) para generalizar
• Vitamina C (ácido ascórbico): as diversas operações arit-
vitamina relacionada com a
méticas. [...] Hoje em dia, en-
manutenção dos capilares,
tende-se por álgebra o ramo
formação do colágeno, produ-
da matemática que estuda
ção de hemácias, formação de
ossos e dentes e absorção de as estruturas, as relações e as
ferro. Podemos encontrar essa quantidades.
vitamina em frutas cítricas, (Disponível em: <http://con-
como limão e laranja, no ceito.de/algebra>. Acesso: 14
brócolis, tomate, couve, entre jul. 2016)
outros. 2. Calcular quanto você vai
Vitaminas lipossolúveis gastar na panificadora, o
troco do ônibus que você
• Vitamina A (retinol): essa recebe ao vir para a escola,
vitamina atua principalmente
são apenas dois exemplos de
na nossa visão, manutenção
uma infinidade existente.
da pele e imunidade. Pode
ser encontrada em alimentos
como fígado, ovos, leite, vege-
tais folhosos verde-escuros e
vegetais amarelo-alaranjados.
• Vitamina D (calciferol):
relaciona-se principalmente
com o metabolismo dos ossos,
sendo responsável por evitar o
raquitismo. Essa vitamina pode
ser encontrada em óleo de
fígado de peixe, gema de ovo (Disponível em: <www.saudedica.com.br/vitamina-e/>. Acesso em: 13 ago. 2017.)
e manteiga. Podemos ainda
produzir essa vitamina em Imagine que uma pessoa deseja ingerir os seguintes alimentos ricos em vitamina E: cas-
nosso corpo quando realizada tanhas-do-pará, amêndoas secas e avelãs. Para cumprir as orientações do nutricionista, ela
a devida exposição ao sol. [...] precisa preparar três tipos de embalagens compostas por esses alimentos, de modo que o
• Vitamina K (filoquinona): essa tipo 1 deve conter x gramas de castanhas-do-pará e y gramas de amêndoas secas, resultando
vitamina relaciona-se, princi-
palmente, com a coagulação 10,24 mg de vitamina E. A embalagem tipo 2 terá x gramas de castanhas-do-pará e z gramas de
do sangue. É encontrada avelãs, num total de 8,79 mg de vitamina E. Já o terceiro tipo, será formado pelos três alimen-
principalmente em vegetais
folhosos e legumes.
tos, de modo que x gramas de castanhas-do-pará mais y gramas de amêndoas secas, mais z
gramas de avelãs resultarão 15,99 mg de vitamina E.
(Disponível em: <http:// 1. Qual a equação linear que representa o total de vitamina E na embalagem 1? Essa equação possui
mundoeducacao.bol.uol.com. quantas soluções?
br/biologia/vitaminas.htm>. 7, 6
Acesso em: 23 ago. 2017.) Cada grama de castanha-do-pará possui = 0, 76 mg de vitamina E. Cada grama de amêndoas secas possui 0,24 mg de vitamina E.
100
Logo, a equação linear que representa o total de vitamina E na embalagem 1 é igual a 0, 076 x + 0, 24 y = 10, 24
Essa equação possui infinitas soluções.
3. Apenas com as equações obtidas nas questões 1 e 2, é possível encontrar uma única quantidade x de
EM18_1_MAT_A_02
226 MAT A
1. (FGV) Seja N o resultado da operação 3752 – 3742. A soma dos 1. Existem números reais x e y tais que a expressão x2 – 2xy + y2 seja
algarismos de N é: negativa? Se sim, dê exemplos. Se não, justifique.
a) 18 d) 21 A resposta é não. Perceba que x 2 − 2xy + y 2 = ( x − y ) , que é uma expressão positiva, para
2
b) 19 e) 22
quaisquer valores de x e y (pois é quadrado de um número real).
c) 20
99 Solução: C
N = 3752 – 3742 = (375 + 374) · (375 – 374) = 749 · 1
2. Sejam a e b números reais tais que ab = 6 e a2 + 4b2 = 40. Dessa
N = 749 forma, calcule o valor de (a + 2b)2.
Soma dos algarismos de N = 9 + 4 + 7 = 20. Concluímos que (a + 2b)2 = a2 + 4ab + 4b2.
2. (UFRS) Se n = 107 – 10, então n não é múltiplo de: Logo, (a + 2b)2 = a2 + 4b2 + 4ab = 40 + 4 · 6 = 40 + 24 = 64.
a) 9 d) 15
b) 10 e) 18
c) 12
3. Calcule o valor de
99 Solução: C
a) 6492 – 6482.
n = 107 – 10 = 10 · (106 – 1)=10 · (999999) = 9999990 6492 – 6482 = (649 – 648) · (649 + 648) = 1 297
n é múltiplo de 9, pois a soma de seus algarismos também é.
n é múltiplo de 10, pois termina em zero.
n é múltiplo de 15, pois é múltiplo de 3 e de 5.
n é múltiplo de 18, pois é múltiplo de 9 e é par. b) 9852 – 9832.
9852 – 9832 = (985 – 983) · (985 + 983) = 2 · 1968 = 3 936.
n não é múltiplo de 12, pois não é múltiplo de 4 (já que 90 não é).
3. (UERJ) Uma empreiteira deseja dividir um grande terreno em vários
lotes retangulares de mesma área, correspondente a 156 m2. Em
cada lote, será construída uma casa retangular que ocupará uma 4. Resolva os seguintes sistemas lineares, por qualquer método.
área de 54 m2, atendendo à exigência da prefeitura da cidade, de
que seja construída mantendo 3 m de afastamento da frente e 3 m 3x + 2y = 3
a)
do fundo do lote, bem como 2 m de afastamento de cada uma das x − 4 y = 1
laterais. Indique as dimensões de cada casa a ser construída, de
modo que cada lote tenha o menor perímetro possível. x + y = 16
⇔ x = 16 − y ⇔ (16 − y ) y = 63 ⇔ y 2 − 16y + 63 = 0 ⇔ y = 7 ou y = 9
xy = 63
99 Solução: 6 m e 9 m.
Sendo x e y as dimensões da casa:
x ⋅ y = 54 x ⋅ y = 54 3x − y = 13
⇒ b)
( x + 6 ) ⋅ ( y + 4 ) = 156 2 x + 3 y = 39 −2x + 4 y = −12
x = 6 e y = 9
⇒ 2 x 2 − 39 x +162 = 0 ⇒ 3x − y = 13 6x − 2y = 26
x=13,5 e y = 4 ⇔ ⇔ 10y = −10 ⇔ y = −1⇔ x = 4
−2x + 4y = −12 −6x + 12y = −36
Menor perímetro possível: x = 6 m e y = 9 m
4. (Unicamp) A soma de dois números positivos é igual ao triplo da di-
ferença entre esses mesmos dois números. Essa diferença, por sua
vez, é igual ao dobro do quociente do maior pelo menor. x + y = 16
5. Resolva o seguinte sistema não linear:
a) Encontre esses dois números. xy = 63
x + y = 16
b) Escreva uma equação do tipo x2 + bx + c = 0 cujas raízes são ⇔ x = 16 − y ⇔ (16 − y ) y = 63 ⇔ y 2 − 16y + 63 = 0 ⇔ y = 7 ou y = 9
xy = 63
aqueles dois números.
99 Solução: Logo, se y = 7, x = 9 e se y = 9, x = 7. Portanto,
a) Sejam x e y os dois números e supondo x > y.
S = {(7, 9), (9, 7)}.
x + y = 3( x − y )
6. Discuta o seguinte sistema linear:
x
x − y = 2 y ax + 2y = −3
2x + 4 y = −6
1.ª equação ⇒ x = 2y
2y aa 22
Substituindo na 2.ª equação: 2y − y = 2 · ⇒y=4ex=8 Para a ≠ 1, concluímos que ↑≠↑ . Dessa forma, o sistema é possível e determinado. Para
22 44
y
b) Soma = 12 = −b ⇒ b = −12 a = 1, temos
a 2 −3
= = . Dessa forma, para a = 1 o sistema é possível e determinado.
EM18_1_MAT_A_02
2 4 −6
Produto = 32 = c
Logo, a equação procurada é x2 −12x +32 = 0
MAT A 227
a) 17
d) 169 b) 21
e) 170 c) 22
d) 24
228 MAT A
A 20 2
B 5 1
MAT A 229
te
ut
Sh
w/
re
nd
sa
ag
Diagrama
de Venn
Teoria de conjuntos
Conjunto, elemento e pertinência • Operações com conjuntos • Conjuntos numéricos • Intervalos • Diagrama de Venn
Conjuntos
numéricos
APERTE O PLAY
Observe o infográfico a seguir, que exibe as mudanças nos tipos de transporte usados pelos
moradores da região metropolitana de São Paulo. A comparação foi feita nos anos 2007 e 2012.
Saiba mais
Um infográfico tem por objetivo te, em milhões
apresentar informações com a pre- Viagens diárias por tipo de transpor
ponderância de elementos gráficos Variação
visuais integrados em textos e/ou 2007 2012
13,9
+16%
dados numéricos.
Coletivo 16,1
Individual
11,2 +21%
13,6
43,7 milhões de
viagens por dia foram
realizadas em 2012, um
aumento de 15% em rela-
ção a 2007.
b) inteiros.
2007, 2012, 1 244, 2 488, 4 976, 9 330, 43 700 000,
–2, +2, –4, +4, –1, +1, –6, +6.
c) racionais.
43 700 000, 13 900 000; 16 100 000; 11 200 000; 13 600 000;
2007, 2012, 1 244, 2 488, 4 976, 9 330, 1%, 2%, 4%, 6%, –1%,
–2%, –4% e –6%, 15%.
d) reais.
13,9; 16,1; 11,2; 13,6; 2007, 2012, 1 244, 2 488, 4 976, 9 330,
Redução no uso
redução no uso do transporte individual Professor, aproveite essa questão para retomar os conjuntos nu-
méricos, solicitando aos alunos que citem exemplos de números
(Disponível em: <www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/03/1423587
irracionais.
-uso-de-moto-aumenta-44-em-cinco-anos-em-sp.shtml>. Acesso em: 2 out. 2017.)
230 MAT A
4 : 4 – 4 : 4 ou (4 – 4) + (4 – 4) ou ainda
Pode-se representar um conjunto de 3 maneiras.
● Usando o diagrama a 4 · 4 – 4 · 4.
V
A representação de um conjunto por meio de um diagrama é aquela
u e
em que os elementos são simbolizados por pontos interiores a uma re-
gião plana, delimitada por uma linha fechada.
Representando o conjunto das vogais V = {a, e, i, o, u} por um diagrama, o i Livros
tem-se a figura a seguir. TAHAN, Malba. O Homem que Calcu-
lava. Rio de Janeiro: Record, 2009
● Enumerando os elementos do conjunto entre chaves
9 Exemplos:
1) conjunto das vogais: {a, e, i, o, u}
2) conjunto dos números primos: {2, 3, 5, ...}
● Partindo de uma propriedade dos seus elementos
9 Exemplos:
1) A = {x/x é mês do ano que começa com a letra m} e se lê: A é o conjunto dos elementos x, tal que x
é mês do ano que começa com a letra m.
A = {março, maio}
O autor Malba Tahan (pseudônimo
2) B = {x/x é país do G7} do professor Júlio César de Mello e
EM18_1_MAT_A_03
B = {Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Reino Unido, Japão, Itália} Souza) uniu a matemática à ficção ao
narrar a história de Beremiz Samir, um
viajante que explora os números com
muita facilidade.
MAT A 231
No caso dos conjuntos A e B não terem elementos em comum ou apenas alguns elementos
em comum, escreve-se A ⊄ B, onde se lê: A não está contido em B. Representando graficamen-
te essas duas situações, tem-se:
A B
A B
EM18_1_MAT_A_03
» Georg Cantor
232 MAT A
℘(A) = 2n
A B = {x / x ∈ A ou x ∈ B}
Intersecção de conjuntos
9 Exemplos: Dados dois conjuntos A e B, chama-se in-
tersecção de A com B, e denota-se por A ∩ B,
1) Sejam A = {3, 6, 9, 12} e B = {2, 4, 6, 8,10,
12}, o conjunto união é dado por o conjunto formado pelos elementos que per-
tencem a A e B. Denotamos por:
A ∪ B = {2, 3, 4, 6, 8, 9, 10, 12}
2) Sejam A = {a, e, i} e B = {o, u}. A ∩ B = {x / x∈A e x∈B}
A ∪ B = {a, e, i, o, u}
3) Sejam A = {x, y} e B = {w, x, y, z} 9 Exemplos:
A ∪ B = {w, x, y, z } 1) Sejam A = {1, 2, 3, 5} e B = {3, 4, 5, 6, 7}.
4) Sejam A = {0, 1, 2, 3, 4} e B = {3, 4} A ∩ B = {3, 5}
A ∪ B = {0, 1, 2, 3, 4} 2) Sejam A = {a, i, u} e B = {e, o}
A∩B=∅
Propriedades 3) Sejam A = {c, d} e B = {a, b, c, d, e}
A ∩ B = {c, d}
1. Idempotente: A ∪ A = A
4) Sejam A = {–2, –1, 0, 1, 2} e B = {–1, 0, 1}
EM18_1_MAT_A_03
2. Elemento neutro: A ∪ ∅ = A
A ∩ B = {–1, 0, 1}
3. Comutativa: A ∪ B = B ∪ A
4. Associativa: (A ∪ B) ∪ C = A ∪ (B ∪ C)
MAT A 233
Conjuntos disjuntos B
Saiba mais
De onde vieram os números?
Os números estão tão ligados ao
Conjuntos numéricos
nosso cotidiano que nós os tomamos O matemático Leopold Kronecker disse, Para melhor compreensão é importante
como certos. Eles são provavelmen- há centenas de anos: “Deus criou os números entender o significado da propriedade do fe-
te a primeira coisa que você vê de
manhã quando olha o relógio, e todos
naturais; todo o resto é obra do homem”. chamento: um conjunto é fechado em relação
nós enfrentamos uma avalanche Isso mostra bem que os números naturais, a determinada operação se o resultado lhe
de números ao decorrer do dia.
conhecidos há mais tempo, surgiram no coti- pertencer, quaisquer que sejam os elemen-
Mas houve uma época anterior aos
sistemas numéricos e contagens. diano do ser humano devido à necessidade de tos do conjunto a ser operado. Por exemplo,
A descoberta – ou invenção – dos contar. a soma de dois números naturais é sempre
números foi um dos passos cruciais um número natural, logo, os naturais são fe-
no desenvolvimento cultural e civil da Outros conjuntos numéricos foram utiliza-
espécie humana. Eles possibilitaram a chados em relação à adição; já a subtração de
dos para suprir determinadas necessidades.
propriedade, o comércio, a ciência e dois números naturais nem sempre é natural,
a arte, bem como o desenvolvimento Os racionais (frações), por exemplo, estavam
assim os naturais não são fechados em rela-
de estruturas e hierarquias sociais ligados a problemas de razões geométricas.
– e, naturalmente, jogos, enigmas, ção à subtração.
esportes, apostas, seguros e até festas Os irracionais, relacionados à polêmica dia-
gonal do quadrado. Os números negativos fo-
de aniversários!
um número natural.
dos, a seguir, do mais simples para o mais
Podemos definir também o conjunto dos
complexo. Deve-se observar que os conjuntos
naturais positivos dado por –{0} e denotado
são ampliações dos anteriores para possibili-
por *.
tar a realização de determinadas operações.
234 MAT A
MAT A 235
0 1
3 1
1) 0 , 333... =
=
9 3 O módulo de um número definido ante-
24 8 riormente pode ser entendido como a distân-
2 ) 0 , 242424... = =
99 33 cia entre o ponto correspondente ao número
13 −1 12 2 na reta real e a origem da mesma.
3 ) 0 ,133... = = =
236 MAT A 90 90 15
213 − 21 192 32
4 ) 2 ,133... = = =
90 90 15
12 345 −123 12222 679
5 ) 1, 23454545... = = =
PG18LP311SDM0_MIOLO_EM18_1_MAT_L1_LP.indb 236
9900 9900 550 12/10/2017 19:57:53
Intervalos
Dados dois números reais a < b, define-se:
Igualdade
[a, b] = {x ∈ / a ≤ x ≤ b} → intervalo fecha- Dois pares ordenados são iguais se, e so-
do em a e b. mente se, as suas duas coordenadas são iguais.
[a, b[ = {x ∈ / a ≤ x < b} → intervalo fechado (a, b) = (c, d) ⇔ a = c e b = d
em a e aberto em b.
Os pares ordenados podem ser represen-
]a, b] = {x ∈ / a < x ≤ b} → intervalo aberto tados no sistema cartesiano ortogonal, no
em a e fechado em b. qual o primeiro elemento do par ordenado é
]a, b[ = {x ∈ / a < x < b} → intervalo aberto representado no eixo horizontal Ox (eixo das
em a e b. abscissas) e o segundo elemento do par orde-
[a, + ∞[ = {x ∈ / x ≥ a} nado é representado no eixo vertical Oy (eixo
das ordenadas). Isso pode ser observado na
]a, + ∞[ = {x ∈ / x > a}
figura a seguir:
]− ∞, a] = {x ∈ / x ≤ a}
y
]− ∞, a[ = {x ∈ / x < a} (a, b)
Os intervalos reais podem ser representa- b
dos sobre a reta real como segue:
a b
]a, b[
a b a x
[a, b] O
a b
[a, b[
]a, b]
a b Produto cartesiano
a O produto cartesiano de dois conjuntos
]− ∞ , a] A e B é o conjunto de todos os pares ordena-
a
dos que têm o primeiro termo em A e o segun-
]a, + ∞[
do termo em B.
ordenados.
MAT A 237
2• •2
3• •3
•4
y y
(1, 3) (2, 3)
3
0 1 2 3 x 0 1 2 x
A×B B×A
Perceba que, como diz a propriedade 3 enunciada anteriormente, podemos ter que A x B ≠ B x A.
2) A = [1, 3] e B = [1, 5]
y
A×B
5 y
B×A
3
1 1
0 1 2 3 x 0 1 5 x
Propriedades
1) A × (B ∪ C) = (A × B) ∪ (A × C)
2) A × (B ∩ C) = (A × B) ∩ (A × C)
3) A × (B − C) = (A × B) − (A × C)
EM18_1_MAT_A_03
238 MAT A
Tiramisu G
Sorvete
55%
10 Ginástica
MAT A 239
Como definir o valor desses símbolos postos lado a lado? Depende da posição em que cada um está, da
direita para a esquerda: casa das unidades, dezenas etc. Ideia simples e funcional, que eu, você e todo mun-
do sabe. Mas que demorou 1,7 mil anos para se espalhar. “A Europa teve de esperar Leonardo de Pisa para
aprender a contar direito”, diz o inglês Keith Devlin, autor de The Man of Numbers: Fibonacci’s Arithmetic
Revolution (“o homem dos números, a revolução aritmética de Fibonacci”, inédito em português).
2. Sabendo que o comerciante comprou 30 pássaros e que os pagou com 30 moedas, exiba uma possível
configuração do número de cada pássaro comprado.
Primeira solução: o comerciante comprou: 3 perdizes, 5 pardais e 22 pombos, totalizando 30 pássaros. O comerciante gastou:
EM18_1_MAT_A_03
3 · 3 + 5 · 2 + 22 · 0,5 = 30 pratas.
Segunda solução: o comerciante comprou: 6 perdizes, 0 pardais e 24 pombos, totalizando 30 pássaros. O comerciante gastou:
3 · 6 + 5 · 0 + 24 · 0,5 = 30 pratas.
240 MAT A
1. (UFRGS) Entre os números apresentados nas alternativas, o único 1. Encontre a interseção de cada um dos pares de intervalos.
que é racional é: a) [2, 4] e [–1, 4)
a) 2,333... [2, 4)
d) π
b) 0,010010001... e) a razão do comprimento b) (–3, 5) e [–2, 4]
c) 2 de um círculo e seu raio. [–2, 4]
5 c) (–1, 0) e (0, 1)
99 Solução: A A interseção é o conjunto vazio.
Note que x = 2,333... ⇒ 10x = 23,333... Então, 10x – x = 23,333...
21 2. Sejam A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}, B = {–1, 0, 1, 2, 3} e
–2,333... ⇒ 9x = 21 ⇒ x = . Logo, 2,333... é um número racional, C = {–3, –2, –1, 0, 1, 2}. Descreva os seguintes conjuntos:
9
pois é escrito como a razão entre dois números inteiros. a) B ∪ C a) B ∪ C = {–3, –2, –1, 0, 1, 2, 3}
2. (Mackenzie) Se designarmos por [3, 4] o intervalo fechado, em , b) A ∩ C b) A ∩ C = {1, 2}
c) C – A = {–3, –2 – 1, 0}
de extremidades 3 e 4, é correto escrever: c) C – A d) CAB= A – B = {4, 5, 6, 7, 8, 9}
a) {3, 4} = [3, 4] c) {3, 4} ⊂ [3, 4] e) n.d.a. d) CAB
b) {3, 4} ∈ [3, 4] d) {3, 4} ⊃ [3, 4] 3. Após o retorno do recreio, a professora de matemática resolveu
99 Solução: C fazer um levantamento e descobriu que, de um total de 40 alunos,
Sabe-se que [3, 4] = {x ∈ ; 3 ≤ x ≤ 4} e que {3, 4} é o conjunto dos pontos 24 compraram pastel; destes, 6 compraram pizza e pastel, e 9 alunos
3 e 4. Conclui-se, inicialmente, que o intervalo tem mais elementos que não compraram lanche nesse dia. Qual o número de alunos que
comprou apenas pizza?
o conjunto formado pelos pontos 3 e 4. Dessa última informação, con-
clui-se que as alternativas A e D são incorretas. Portanto, a alternativa Pastel Pizza
C é a correta, visto que os pontos 3 e 4 pertencem ao intervalo [3, 4] e, Dessa forma, temos 18 + 6 + x + 9
por convenção, tem-se um conjunto contido em outro e não que um = 40, de onde x = 9.
conjunto pertence ao outro. 18 6 x
{ }
I. O conjunto A = {0, 1} é fechado pela multiplicação. 2 3 c) Verdadeira, pois 0 =
0
.
II. O conjunto B de todos os números naturais que são quadrados e) ( ) , ∈ 1
9 5 d) Verdadeira, pois toda dízima periódica pode ser escri-
perfeitos é fechado pela multiplicação.
f ) ( ) 8 ∈ –
34
ta como fração, nesse caso, .
III. O conjunto C = {1, 2, 3, 4, 5, 6} é fechado pela adição. 4
99
Está(ao) correta(s):
a) apenas a afirmação I. d) apenas as afirmações II e III.
e) Verdadeira, pois { }
2 3
,
9 5
é um subconjunto de .
8
b) apenas as afirmações I e II. e) as três informações. f ) Falsa, pois = 2 ∈ .
4
c) apenas as afirmações I e III.
99 Solução: B
Verificando as afirmações, conclui-se que: 6. Os conjuntos X = {0, 4, 5, 6, 7, x} e Y = {1, 3, 6, 8, x, y} possuem o
I. Verdadeira, pois analisando todas as possibilidades de produto, mesmo número de elementos e X Y = {2, 6, 7}. Para os elementos
conclui-se que x e y, encontre o valor de xy
EM18_1_MAT_A_03
MAT A 241
b) , , e) , ,
público, sua pena de reclusão poderá variar de 2 4 8 4 2 8
a) 4 a 16 meses. c) 16 a 64 meses. e) 28 a 64 meses.
3 1 5
b) 16 a 52 meses. d) 24 a 60 meses. c) , ,
8 2 4
242 MAT A
MAT A 243
c) apenas I e II.
d) apenas I e III.
e) todas.
244 MAT A
d/
funções
Sh
ut
te
rst
oc
k
Relações e funções Classificação
de função
Relações • Funções
2. Quando a Rainha Elizabeth assumiu o trono, em 1952, as cabines britânicas passaram a apresentar
coroa de St. Edward, símbolo da monarca, em sua pintura.
3. O modelo que virou ícone é chamado de K6 e foi projetado pelo arquiteto Giles Gilbert Scott. Há quem
diga que ele foi inspirado na estrutura de um mausoléu situado na igreja de St. Pancras, bem no centro
de Londres.
4. As tradicionais cabines vermelhas começaram a tomar as ruas de Londres em 1936, como forma de
celebrar os 25 anos de reinado do Rei George 5.º, segundo informações dos arquivos da empresa de
telefonia britânica British Telecom.
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5. A cor vermelha das cabines telefônicas inglesas foi encomendada especialmente para sua pintura e é
conhecida como “Post Office Red”. Vermelho, porém, não é a única coloração. Na região de Kingston
Upon Hull, por exemplo, elas têm cor creme.
6. Nas primeiras cabines londrinas, também era possível adquirir selos dos correios. Inclusive, ao lado de
muitas delas, havia o box para depositar as cartas.
7. Situada na cidade industrial de Newark, a empresa telefônica X2 Connect é responsável por restaurar
as cabines danificadas. Cerca de 75% das estruturas que chegam ao local são consertadas e conseguem
voltar às ruas de Londres.
[...]
MAT A 245
Aa Glossário
Mausoléu: tipo de construção fune-
rária que se impõe por suas dimen-
sões e/ou proporções avantajadas;
monumento funerário suntuoso
que guarda os despojos de um ou
mais membros da mesma família.
De acordo com o levantamento, que tem como base dados de 2012, o preço por minuto para ligação entre
celulares de uma mesma operadora é de 0,71 dólar no Brasil (dados de São Paulo), a mais cara entre os 161
países analisados.
No caso das ligações entre diferentes operadoras, a ligação fica ainda mais cara no Brasil, com o valor de
0,74 dólar o minuto.
A associação das operadoras de telecomunicações no Brasil (Sinditelebrasil) argumenta que o estudo leva
em conta apenas o preço máximo adotado pelas operadoras. Por isso, segundo a associação, o relatório não
reflete a realidade brasileira, formada por uma grande variedade de planos alternativos, com preços menores.
A Sinditelebrasil – que também foi convidada para participar do debate - lembra ainda que a carga tribu-
tária brasileira encarece os serviços de telefonia móvel no País. [...]
2. Se no Brasil uma pessoa utiliza, em média, 10 minutos por mês com ligações entre celulares de uma mesma
operadora, qual o valor total pago, em dólares, por esse serviço?
10 • 0,71 = U$ 7,10
3. Você consegue estabelecer uma relação entre as grandezas destacadas anteriormente? Se denominar-
mos por y o preço total, em dólares, e os minutos utilizados com ligações entre celulares de uma mesma
EM18_1_MAT_A_04
246 MAT A
9 Exemplos: 8 • • 7
1) Seja A o conjunto dos números pares entre
1 e 10, e B o conjunto dos números primos
ímpares entre 1 e 10. Então, A= {2, 4, 6, 8} e Chama-se domínio da relação R o conjunto
B = {3, 5, 7}.
formado pelos primeiros elementos dos pares
A × B = {(2, 3),(2, 5),(2, 7),(4, 3),(4, 5),(4, 7), ordenados (x, y), tais que (x, y) × . E chama-
(6, 3),(6, 5),(6, 7),(8, 3),(8, 5),(8, 7)} -se imagem da relação R o conjunto formado
São exemplos de relações de A em B: pela segunda coordenada dos pares (x, y), tais
I) R = {(2, 3),(2, 5),(2, 7)} que (x, y) × . Nos itens I, II, III e IV, dos exem-
plos anteriores, tem-se, respectivamente,
II) R = {(2, 5),(4, 3),(6, 3),(8, 7)}
● Dom(R) = {2}
III) R = {(2, 5),(4, 5)}
Im(R) = {3, 5, 7}
Pode-se definir a relação por meio de uma
lei de associação. ● Dom(R) = {2, 4, 6, 8}
2) Seja R uma relação de A com B, tal que Im(R) = {3, 5, 7}
R = {(x,y) / x > y}. ● Dom(R) = {2, 4}
Saiba mais
Nesse caso, os pares ordenados (x, y) R Im(R) = {5}
devem obedecer à lei, portanto: ● Dom(R) = {4, 6, 8} Dizer que (x, y) ∈ A × B significa
dizer que x ∈ A e y ∈ B.
R = {(4, 3),(6, 3),(6, 5),(8, 3),(8, 5),(8, 7)} Im(R) = {3, 5, 7}
Pode-se representar a relação anterior num
diagrama de flechas.
Funções Curiosidade
Sendo A e B dois conjuntos não vazios, cha- Observe que para cada elemento do con-
Foi Leibniz (1646-1716) quem primeiro
ma-se função de A em B toda relação que associa junto A existe um único elemento do con- usou o termo função, em 1673, mas
a cada elemento de A um único elemento de B. junto B que está associado a ele, portanto ainda apenas para designar, de forma
essa relação representa uma função. muito geral, a dependência de uma
Em geral, uma função é definida por uma curva das suas quantidades geométri-
lei de formação. 2) Considere, agora, a relação de A em B defi- cas como as subtangentes e as subnor-
nida pela seguinte lei de associação: x ≥ y. mais. Introduziu igualmente os termos
9 Exemplos: A B
constante, variável e parâmetro.
[...]
1) Seja A = {1, 2, 3, 4} e B = {1, 2, 3, 4, 5, 6}.
Considere uma função de A em B definida 1• •1 (CAMPITELI, H. G.; CAMPITELI,
V. C. Funções. Editora
pela seguinte lei de associação: y = x + 2.
2• •2 UEPG, 2006. p. 130.)
Usa-se o diagrama de flechas para repre-
sentar essa relação.
Nicku/Shutterstock
3• •3
A B
4• •4
1• •1
•5
2• •2
•6
3• •3
•6
EM18_1_MAT_A_04
MAT A 247
A f
→ B 2) y = x2 −5x +6
Observe que x 2 − 5 x + 6 ∈ para todo x ∈ .
x → 2x – 1 Então, D =
Reflita
ou 1
Nos exemplos ao lado, qualquer 3) y=
subconjunto dos domínios determi- f: A → B, tal que y = 2x – 1 x
nados também é um domínio. Lembre-se de que não existe divisão por zero,
2) f: A → B 1
portanto ∈ somente se, x ≠ 0. Então,
x → x2 + 3x x
D = – {0} = *
ou
4) y = x +1
f
A → B Lembre-se também de que não existe raiz quadra-
x → x2 + 3x da real de número negativo. Portanto x +1 ∈
ou se, e somente se, x + 1 ≥ 0. Então,
248 MAT A
Georgios Kollidas/Shutterstock
4— Função par e função ímpar
Uma função é dita par se, e somente se,
3—
x D(f) –x D(f) e f(x) = f(–x) para todo
2— x pertencente ao domínio da função.
Graficamente, isso quer dizer que a função é
— simétrica em relação ao eixo OY.
1
0 x 9 Exemplos:
-1 1 2
1) f(x) = x2, x є
Como saber se um gráfico representa f(x) é par, pois f(–x) = (–x)2 = x2 = f(x).
uma função?
y Resolva
Diz-se que um gráfico representa uma
função de x em y se para cada x pertencen- Qual será a altura do seu filho?
te ao domínio da função, a reta vertical que Um pediatra britânico na década de
60 criou a Fórmula de Tanner, capaz
passa por x corta o gráfico num único ponto. de calcular quantos centímetros o
x pequeno vai atingir no futuro
9 Exemplos:
Quer saber quanto sua criança vai
1) Não é função. crescer? Some a altura do pai e a
2) f(x) = |x|, x є da mãe e divida o resultado por
y dois. Para o menino, acrescente 6,5
y centímetros. Para a menina, subtraia
o mesmo valor. A fórmula ganhou
o nome de seu criador, o pediatra
britânico James Mourilyan Tanner, um
estudioso do assunto, nos anos 1960.
x (Disponível em: <http://bebe.
x abril.com.br/materia/qual-
sera-a-altura-do-seu-filho>.
Acesso em: 24 ago. 2017.)
MAT A 249
x
Nesse caso, g não é injetora, pois tem dois
elementos do domínio sendo levados num
mesmo elemento da imagem.
2) A B
3) A B
EM18_1_MAT_A_04
LiyaGraphics/Shutterstock
Imagine que você possui uma cultura de bactérias que está cuidando há um dia e que gostaria de
saber qual o tamanho da população neste momento. Será complicado contá-las uma a uma, não é
mesmo? Mas se você souber quantas bactérias você tomou para iniciar sua cultura, então podemos aproximar
uma resposta para esta pergunta com a ajuda da Matemática, por meio de um modelo matemático.
Modelo matemático é o nome que damos para uma representação matemática das relações de um deter- Estrutura: micro-organismo unice-
lular com membrana e citoplasma,
minado fenômeno. Ele pode envolver diferentes elementos matemáticos como equações, funções, tabelas, sem núcleo definido. Seu material
gráficos, matrizes... Há também modelos que envolvem elementos mais avançados como equações dife- genético, o ácido desoxirribonuclei-
co (DNA), fica disperso.
renciais e fractais. Elaborar um modelo exige criatividade e conhecimento tanto de matemática como do
Modo de vida: algumas são
fenômeno. É preciso identificar as variáveis relevantes e, muitas vezes, assumir hipóteses com relação ao parasitas e causam doenças como
fenômeno, deixando-o mais simples. [...] a pneumonia e a cólera (veja a foto
acima). Outras mantêm uma relação
Particularmente, a Biologia é uma ciência que possui fenômenos bastante complexos, em geral, uma vez harmoniosa com os seres vivos,
que frequentemente suas variáveis assumem um comportamento aleatório e são sensíveis a pequenas mu- como as que vivem no intestino
danças. Apesar disto, matemáticos e biomatemáticos possuem um grande interesse pela elaboração de mo- humano, auxiliando a digestão.
Há ainda as que se alimentam de
delos matemáticos para estes fenômenos, pois este trabalho auxilia no desenvolvimento e aprendizado da matéria orgânica morta.
própria Matemática. Tamanho: o diâmetro da maioria
varia entre 0,2 e 2 micras (unidade
Neste sentido, os modelos matemáticos contribuem com a Biologia, na medida em que auxiliam no en-
que representa 1 milésimo de milí-
tendimento de relações existentes em seus fenômenos, na sua evolução e na tomada de decisões. Por outro metro) e o comprimento entre 2 e
lado, a Biologia contribui para o desenvolvimento da Matemática, uma vez que novos conceitos e teorias 8 micras. Elas são visíveis a olho nu
(se reunidas em colônias) ou com
matemáticas podem ser elaborados para lidar com fenômenos biológicos que não possam ser tratados com auxílio de microscópios ópticos.
o ferramental matemático existente. Deste modo, ambas as ciências trazem contribuições uma para a outra. Sensível a antibióticos? Sim.
Vírus
dreamerb/Shutterstock
(Disponível em: <www.rc.unesp.br/biosferas/0060.php>. Acesso em: 2 out. 2017.)
Em grupo, realize uma pesquisa sobre alguma situação presente em seu dia a dia que possa
Rost9/Shutterstock
MAT A 251
99 Solução:
12 + 12 = 2 < 20
Não, pois existem dois pares ordenados com a primeira coordenada b) S = {(x, y) є A2 / x2 + y2 < 20} 22 + 12 = 12 + 22 = 5 < 20
igual, a saber, (2, 3) e (2, 6). Isso quer dizer que um mesmo elemento do As relações que satisfazem o solicitado são R = {(1, 1), 32 + 12 = 12 + 32 = 10 < 20
domínio tem duas imagens. Portanto, a relação não pode ser função. (2, 1), (3, 1), (1, 2), (2, 2), (3, 2), (1, 3), (2, 3), (3, 3)}, visto que se
22 + 22 = 48 < 20
precisa encontrar todos os pares de números que sa-
2. (PUC-SP) Qual das funções a seguir é par? tisfaçam a desigualdade x2 + y2 < 20. Note que, de fato, 32 + 22 = 22 + 32 = 13 < 20
todos esses pares satisfazem a desigualdade: 32 + 32 = 18 < 20
1
a) 5. Esboce o gráfico da função f(x) = x + 1. Qual é o valor dessa função
2
x2
no ponto x = 2? E no ponto x = –1? Essa função é crescente para
1 que valores de x?
b)
x O gráfico é uma parábola e é representado por
c) x
f 8
d) x5
7
e) n.d.a.
6
99 Solução: A 5
Função par é aquela em que f(x) = f(–x). 4
1 1 3
Logo, note que f ( − x ) = = = f ( x ). Assim, a alternativa correta
( − x )2 x 2 1
é a letra A.
3. (FEI) Em relação à função polinomial f(x) = 2x3 – 3x, é válido afir-
1 -2 -1 0 1 2
mar-se que:
Para x = 2, o valor da função é igual a 5. Para x = –1, o valor da função é 2. A função é
a) f(–x) = f(x) d) f(ax) = af(x) crescente para x maior ou igual a 0.
b) f(–x) = –f(x) e) f(ax) = a2f(x) 6. Categorize as funções abaixo como sendo par, ímpar ou nem par,
c) f(x2) = (f(x))2 nem ímpar.
99 Solução: B a) f(x) = x – 2
• f é ímpar? Logo, –f(x) ≠ f(–x) e a função Logo, f não é par nem
Note que f(–x) = 2(–x)3 – 3(–x) = –2x3 + 3x = –f(x). Logo, conclui-se f(–x) = (–x) – 2 = –x – 2 não é ímpar. ímpar.
que a função polinomial dada é uma função ímpar e que a resposta –f(x) = –(x – 2) = –x + 2 • f é par?
correta é a alternativa B. Não, pois f(x) ≠ f(–x)
b) g(x) = x2 – 1
Praticando • g é ímpar? Logo, –g(x) ≠ g(–x) e a função
g(–x) = (–x)2 –1=x2 –1 não é ímpar.
–g(x) = –(x2 – 1) = –x2 + 1 • g é par?
1. Sejam A = {1, 2, 4} e B = {1, 4, 8, 16}. Em cada um dos itens a seguir, Sim, pois g(x) = g(–x)
descreva R, onde R uma relação de A em B. Logo, g é par.
a) R = {(x, y) / x = y} c) h(x) = x3 – x
• h é ímpar? Logo, –h(x) = h(–x) e a função é ímpar.
b) R = {(x, y) / x = y} 2
h(–x) = (–x)3 – (–x) = –x3 + x • h é par?
c) R = {(x, y) / x – y < 0} –h(x) = –(x3 – x) = –x3 + x Não, pois h(x) ≠ h(–x)
a) R = {(1,1), (4,4)}
b) R = {(1,1), (2,4), (4, 16)}
c) R = {(1,4), (1,8), (1,16), (2,4), (2,8), (2,16), (4, 8), (4,16)} 7. Justifique por que a função f(x) = x3 é bijetora.
A função cúbica é injetora porque, qualquer que seja o elemento x, não existirão dois
elementos distintos na imagem relacionados a ele; e é sobrejetora porque a imagem é
igual ao contradomínio. Dessa forma, é bijetora.
2. Seja
f : {3, 4 , 5, 6} → {8 , 9 , 10} f (n)
x x+5 8. Seja a função f definida por f (n + 1) = , com f (0 ) = 4 . Calcule
o valor de f(3). 2
f representa uma função? Justifique.
f não é função, pois o elemento 6 de {3, 4, 5, 6} não está associado a nenhum elemento
de {8, 9, 10}. f (n)
Temos f (n + 1) = , com f (0) = 4 . Dessa forma, f (n) = 2f (n + 1) .
2
Como f(0) = 4, temos:
f ( 0 ) = 2f ( 0 + 1) ⇒ 4 = 2f (1) ⇒ f (1) = 2
2x − 3
3. Calcule o domínio da função f ( x ) = − . Logo,
2x − 10 f (1) = 2f (1+ 1) ⇒ 2 = 2f ( 2) ⇒ f ( 2) = 1
Então,
Para o cálculo do domínio de uma função, deve-se ter dois cuidados: 1( não deve haver
1
divisão por zero 2) não deve haver raiz de número negativo. Então, nesse caso tem-se: f ( 2) = 2f ( 2 + 1) ⇒ 1= 2f ( 3) ⇒ f ( 3) =
2
2x – 10 > 0 x > 5. Por fim,
EM18_1_MAT_A_04
D = {x є / x > 5} 1 1
f ( 3) = 2f ( 3 + 1) ⇒ = 2f ( 4 ) ⇒ f ( 4 ) =
2 4
252 MAT A
Número de vendas
1. (CEFET-MG-2016) O gráfico abaixo mostra a Intenção de Consumo
das Famílias (ICF) de Janeiro a Maio de 2015.
y (ICF)
120 118
118
116 117,6
114
112 109,4 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Meses após
110 o lançamento
108
106
109,3
107,1
104
102 c)
100
jan/2015 fev/2015 mar/2015 abr/2015 mai/2015 t (meses)
Número de vendas
(Disponível em: <www.dm.com.br/economia/2015/05/comercio-
esperafaturar-mais-no-mes-dos-namorados-revela-presidente-
da-fecomercio.html>. Adaptado. Acesso em: 28 ago. 2015.)
Número de vendas
2. (CEFET-MG-2014) O gráfico representa a função real definida por
f(x) = ax + b.
y
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Meses após
3 o lançamento
e)
Número de vendas
0 2 x
O valor de a + b é igual a
a) 0,5
b) 1,0
c) 1,5 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Meses após
o lançamento
d) 2,0
3. (Enem-2012) Uma empresa analisou mensalmente as 4. (Insper-2014) Um leitor enviou a uma revista a seguinte análise
vendas de seus produtos ao longo de 12 meses após de um livro recém-lançado, de 400 páginas: “O livro é eletrizante,
seu lançamento. Concluiu que, a partir do lançamento, muito envolvente mesmo! A cada página terminada, mais rápido
a venda mensal do produto teve um crescimento linear eu lia a próxima! Não conseguia parar!”
até o quinto mês. A partir daí houve uma redução nas vendas, Dentre os gráficos apresentados a seguir, o único que poderia
também de forma linear, até que as vendas se estabilizaram nos representar o número de páginas lidas pelo leitor (N) em função do
dois últimos meses de análise. tempo (t) de modo a refletir corretamente a análise feita é
O gráfico que representa a relação entre o número de vendas e os
a) N
meses após o lançamento do produto é
a) 400
Número de vendas
EM18_1_MAT_A_04
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Meses após
o lançamento t
MAT A 253
400 2,15
1,70
1,25
0,80
a) y
t
x
1
EM18_1_MAT_A_04
254 MAT A
população população
x
1
d) y
tempo tempo
x
1
população
e) y
x
1
tempo
2. (Unicamp-2013) A figura a seguir mostra a precipitação pluviomé-
trica em milímetros por dia (mm/dia) durante o último verão em
Campinas. Se a precipitação ultrapassar 30 mm/dia, há um deter-
minado risco de alagamentos na região. De acordo com o gráfico, Sabe-se que a população da espécie A aumenta 20% ao ano, que
quantos dias Campinas teve este risco de alagamento? a população da espécie B aumenta 100 pássaros ao ano e que a
população da espécie C permanece estável ao longo dos anos.
Assim, a evolução das populações das espécies A, B e C, ao longo
do tempo, correspondem, respectivamente, aos gráficos
a) I, III e II. d) III, I e II.
b) II, I e III. e) III, II e I.
c) II, III e I.
6. (UEPB-2012) Sejam
x −2
I. f(x) =
x2 + 2
1
II. f(x) = 2 , x ≠ 0
a) 2 dias. c) 6 dias. x
b) 4 dias. d) 10 dias. 2
III. f(x) = , x ≠ 0
x
3. (UFRN) Sejam E o conjunto formado por todas as escolas de Ensino IV. f(x) = (x + 1) + (x – 1)
Médio de Natal e P o conjunto formado pelos números que repre-
Classificando cada uma das funções reais em par, ímpar ou nem
sentam a quantidade de professores de cada escola do conjunto E.
par nem ímpar, temos, respectivamente:
Se f: E → P é a função que a cada escola de E associa seu número
de professores, então a) par, par, ímpar, ímpar.
EM18_1_MAT_A_04
a) f não pode ser uma função bijetora. b) nem par nem ímpar, par, ímpar, ímpar.
b) f não pode ser uma função injetora. c) par, ímpar, par, ímpar.
c) f é uma função sobrejetora. d) ímpar, par, ímpar, ímpar.
d) f é necessariamente uma função injetora. e) par, par, ímpar, nem par nem ímpar.
MAT A 255
150 000
100 000
–1 0 1 x
50 000
0
1 700 1 720 1 740 1 760 1 780 1 800 gráfico IV
256 MAT A
ha
introdutórios
n/
Sh
e postulados
ut
te
rst
oc
k
Introdução à geometria plana
Noções primitivas • Postulados ou axiomas • Segmento de reta • Ângulos
APERTE O PLAY
Livro
A origem da Geometria
Foi Euclides o responsável por consolidar a Geometria como um sistema concreto e organi-
zado, e não baseado em hipóteses falsas. Por volta de 325 a.C., na Grécia, Euclides publicou a
obra Os Elementos, com treze volumes, propondo uma abordagem totalmente nova no estudo
da Geometria. Por ser tão grande e volumosa, os historiadores custam a crer que essa obra
seja única e exclusivamente de sua autoria. » Os Elementos, de Euclides.
As aplicações da geometria hoje são inúmeras. Podemos elencar desde a fabricação da car-
teira, na qual você está sentado neste momento, a construção de grandes edificações, como os OP: Professor, questione os alunos de
arranha-céus e a produção de teias pelas aranhas. modo que eles consigam perceber a
existência da Geometria desde a infância,
● Em que outras situações do seu dia a dia a geometria está presente? seja na construção de pipas ou carrinhos
ou, nos dias atuais, em seus smartphones.
No momento em que o aluno percebe os
seus conhecimentos prévios, a construção
do conhecimento geométrico é mais clara
para ele.
Sophie James/Shutterstock
EM18_1_MAT_B_01
MAT B 257
Saiba mais •D
258 MAT B
1) se três pontos não são colineares (não ● se P está entre A e B, então esses pon-
estão alinhados), então existe um úni- tos são distintos dois a dois.
co plano ao qual eles pertencem. ● se P está entre A e B, então P está entre
2) três pontos não colineares determi- BeA
nam um único plano. A-P-B B-P-A
● se A é diferente de P, então existe B tal
•B •B que P está entre A e B.
•C •C ● se P está entre A e B, então A não está
•A •A entre P e B, e B não está entre A e P.
α
Postulado 8 (separação
EM18_1_MAT_B_01
MAT B 259
Segmento de reta
Dados dois pontos distintos A e B, a reu- Já no caso
nião de todos os pontos que estão entre A e B, B
incluindo-os, é o segmento de reta AB ou BA. D
A B r
A
C
Estendendo a definição, quando os pon-
tos A e B forem coincidentes, diremos que AB e CD não são consecutivos.
eles determinam um segmento nulo.
A Segmentos colineares
• A≡B AB é nulo Dois segmentos de reta são colineares se,
B e somente se, estão sobre uma mesma reta.
A B C r
Semirreta (definição) AB e BC são colineares e consecutivos.
O ponto A sobre a reta r divide-a em duas A B C D
semirretas AB e AC .
r
C A B r AB e CD são colineares e não são
consecutivos.
Dados dois pontos distintos A e B, chama-
mos de semirreta de origem A que passa por
B, ou simplesmente semirreta AB (indicamos Segmentos adjacentes
AB), ao conjunto de pontos cujos elementos Dois segmentos são adjacentes se, e so-
são os do segmento AB e os pontos P tais que mente se, a intersecção entre eles é um con-
B esteja entre A e P. junto unitário cujo elemento é a extremidade
Se A está entre B e C, as semirretas AB e de ambos (têm uma extremidade em comum
AC são semirretas opostas. e apenas esse ponto em comum).
Nos seguintes casos, podemos observar
Segmentos consecutivos que AB e BC têm em comum somente o ponto
B, logo eles são segmentos adjacentes.
Dois segmentos são consecutivos se a
extremidade de um for a origem do outro ou, No 1.º caso eles são colineares e no 2.º
ainda, uma extremidade de um coincidir com caso eles não são colineares.
a extremidade do outro. 1.º caso:
Assim os segmentos AB e BC são consecu- A B C r
tivos nos seguintes casos a e b:
2.º caso:
a) r
B
D
A C E
EM18_1_MAT_B_01
B A
b) C
A B C r
CD e DE são colineares e consecutivos,
mas não adjacentes.
260 MAT B
P Q S
Distância entre dois pontos ⇒ QS = AB − CD
Dados dois pontos distintos A e B, o seg-
mento AB (ou qualquer segmento congruente
a AB) chama-se distância geométrica entre
Posições relativas
A e B.
Distância geométrica entre A e B : dA, B = AB
Retas paralelas
Duas retas coplanares, t e u, são parale-
EM18_1_MAT_B_01
MAT B 261
t
t
u
β u’
u
t ⊂ β; u ⊂ β; t ∩ u = ∅
Planos paralelos
β
Dois planos, α e β, são paralelos se não
possuírem pontos em comum ou se uma reta
pertencente ao plano α for paralela a uma
reta pertencente ao plano β.
α⊂β=∅
t
β
t ∩β = ∅
α
Retas reversas
Duas retas t e u são reversas (não copla-
nares) quando todo plano que contém uma
delas não contém a outra.
β
t
u
α ∩β = t
β
EM18_1_MAT_B_01
t ∩ u = ∅;u ⊂ β; t ⊄ β
262 MAT B
B
O Reflita
As unidades mais usadas para medições
de ângulos são o grau e o radiano. • A união de um ângulo com a
A relação existente entre o grau e o radia- Ângulos adjacentes sua região externa também
pode ser chamada ângulo
no é 180º = radianos e a conversão é feita Dois ângulos consecutivos são adjacen- côncavo.
mediante uma regra de três. tes se, e somente se, não têm pontos internos • Embora na definição, os lados
em comum. do ângulo não possam ser se-
Exemplo: mirretas opostas, costumamos
60π π Exemplo: chamar de ângulo raso a união
180º x= = radianos. de duas semirretas opostas.
180 3 AÔB e BÔC são ângulos adjacentes.
60º x
A P B
A
é APB raso, APB =180º.
Exterior e interior de um ângulo B • E a união de duas semirretas
coincidentes chamamos de
A região interna do ângulo é a região con- C
ângulo nulo.
vexa e a região externa é a região côncava. A
P B
O
APB é nulo, APB = 0º.
O
Semirreta interna a um ângulo A
A
EM18_1_MAT_B_01
B
C
MAT B 263
264 MAT B
Você já deve ter visto pelo menos uma das gravu- Seus desenhos, porém, não nasciam de passes
ras do artista gráfico holandês M. C. Escher. Elas já de mágica, nem somente de sua apurada técnica de
foram reproduzidas não só em dezenas de livros de gravador. Sua obra está apoiada em conceitos ma-
temáticos, extraídos especialmente do campo da
arte, mas também na forma de pôsteres, postais, jo-
geometria. Essa era a fonte de seus efeitos surpreen-
gos, CD-ROMs, camisetas e até gravatas. Caso não se
1. Observe o padrão geométrico das obras apresentadas ao lado e converse com seu professor e colegas.
Qual a figura padrão de cada obra? Como ela foi construída geometricamente?
2. Junte-se a um colega e construam uma obra de arte baseada nos princípios de Escher.
OP: As obras de Escher são geometricamente pensadas, é possível observar que os encaixes acontecem de maneira precisa e organizados consi-
derando ainda a translação, rotação e reflexão. Todas essas ações estão intimamente ligadas à geometria de posição.
Consulte os sites:
<www.pucsp.br/tecmem/Artista/simetria.htm>
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23463>
<http://novaescola.org.br/matematica/pratica-pedagogica/geometria-transformacoes-reflexao-translacao-621936.shtml?page=2>
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EM18_1_MAT_B_01
MAT B 265
190º – x
C r
A
b) Falsa. Dois segmentos podem ser colineares sem que sejam con-
a) 50
secutivos, pois para serem colineares precisam estar sobre uma
mesma resta. Exemplo: b) 45
A B C D c) 100
r
d) 145
c) Falsa. Podemos observar que AB e BC têm em comum somente e) 0
o ponto B, logo eles são segmentos adjacentes, e não são coli-
neares. Solução: B
B x + 100º = 190º – x
x + x = 190º – 100º
2x = 90º
x = 90º
A
C
2
x = 45
EM18_1_MAT_B_01
266 MAT B
PB = 2x – 5; PA = 5x + 17; QA = x + 7
6. Sabendo que r, s e t são três retas no espaço com r e s paralelas
Note que temos os valores dos segmentos PB, PA e QA. Para que possamos determinar
PQ, precisamos encontrar o valor de BQ. Sendo assim,
distintas, assinale a alternativa correta.
PB + BQ + QA = PA ⇒ BQ = PA − PB − QA ⇒ BQ = 5x + 17 − (2x − 5) − ( x + 7) ⇒ BQ = 2x + 15 . a) Se a reta r é perpendicular a um plano α, então a reta s também
Logo, como BA = BQ + QA, temos que 40 = 2x + 15 + ( x + 7) ⇒ 3x = 18 ⇒ x = 6 . é perpendicular ao plano α.
Portanto,
PQ = PB + BQ = 2 ⋅ ( 6) − 5 + [(2 ⋅ ( 6) + 15)] = 12 − 5 + 12 + 15 = 34 b) Se a reta t é concorrente com a reta s, então t também é con-
corrente com a reta r.
3. Observe a figura a seguir e classifique em V (verdadeira) ou F (falsa)
c) Se um plano β contém a reta s, então o plano β também
cada uma das afirmações:
contém a reta r.
t
d) Se as três retas r, s e t são paralelas distintas, então existe um
A B r plano α que contém as três retas.
a) Verdadeiro.
E
b) Falso. A reta t pode ser reversa à reta r.
C s c) Falso. A reta r pode paralela ao plano β.
F D d) Falso. As três retas r, s e t são paralelas distintas, porém, podem ser não coplanares.
MAT B 267
Essa escultura foi feita com tubos de ferro, soldados uns aos outros, B
de forma que: F
268 MAT B
Pivô a) 600
b) 450
c) 500
d) 300
A
e) 700
3. (EsPCEx/AMAN-2012) Considere as seguintes afirmações:
A projeção ortogonal da trajetória dos pontos A e B, sobre o plano
I. Se dois planos α e β são paralelos distintos, então as retas r1 ⊂ α
do chão da gangorra, quando esta se encontra em movimento, é:
e r2 ⊂ β são sempre paralelas.
a) A B II. Se α e β são planos não paralelos distintos, existem as retas
r1 ⊂ α e r2 ⊂ β tal que r1 e r2 são paralelas.
b) A B III. Se uma reta r é perpendicular a um plano α no ponto P, então
qualquer reta de α que passa por P é perpendicular a r.
c)
Dentre as afirmações, é (são) verdadeira(s)
a) Somente II.
b) I e II.
c) I e III.
d) II e III.
d) A B
e) I, II e III.
4. (CFTCE) O ângulo cujo suplemento excede de 6° o quádruplo do
seu complemento, é:
a) 58º
A B b) 60º
e) c) 62º
d) 64º
e) 68º
5. (Escola Técnica Federal-RJ) Sejam A, B e C respectivamente as
A B medidas do complemento, suplemento e replemento do ângulo
de 40°, têm-se:
Complementares a) A = 30°; B = 60°; C = 90°.
b) A = 30°; B = 45°; C = 60°.
1. (UTFPR-2014) A medida de y na figura, em graus, é: c) A = 320°; B= 50°; C = 140°.
d) A = 50°; B = 140°; C = 320°.
e) A = 140°; B = 50°; C = 320°.
y
6. (UFJF-2015) Sejam r uma reta e b1 e b2 dois planos no espaço,
EM18_1_MAT_B_01
MAT B 269
270 MAT B
it/
Sh
ut
te
rst
oc
k
POLÍGONOS I
Polígono e região poligonal • O polígono • Polígonos convexos e côncavos
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Saiba mais
Como os favos das abelhas viram hexágonos Veja os passos de como construir
um hexágono com régua e com-
Desde que o mundo é mundo, os favos das abelhas fascinam pela complexidade e perfeição de passo:
sua geometria e inspiraram uma equipe de pesquisadores a desvendar o mistério de suas formas 1. Construa uma circunferência de
hexagonais. raio igual a 6 cm, depois trace um
diâmetro dessa circunferência,
Até Charles Darwin, autor da Teoria da Evolução, se rendia à casa das abelhas, considerando-as nomeando os pontos A e D.
"absolutamente perfeitas, economizando mão de obra e cera".
A equipe de pesquisadores de Bhushan Karihaloo, da Universidade de Cardiff, constatou que, antes
de se transformarem em hexágonos, os favos têm, inicialmente, a forma circular. Eles ganham a forma hexago- O
A D
nal e levemente arredondada ao longo da construção das fileiras, prateleiras onde são depositados pólen e mel.
Em artigo publicado na revista da Royal Society britânica, os especialistas explicam que o mecanismo desta
transformação se dá no escoamento da cera derretida, que uniria os favos vizinhos.
2. Com a ponta seca do compasso
Inúmeras hipóteses foram elaboradas ao longo dos séculos na tentativa de explicar a geometria impressio- em A e abertura de medida AO,
nante das colmeias. Já se acreditou, inclusive, na insólita capacidade que estes insetos teriam para fazer com- trace os pontos B e F na circun-
plexos cálculos matemáticos a fim de medir as larguras e os ângulos. ferência. Analogamente, com a
ponta seca do compasso em D e
Mas segundo o estudo, a explicação está nas propriedades físicas da cera utilizada para construir os favos abertura de medida DO, trace os
pontos C e E na circunferência.
circulares.
F E
Numa temperatura de aproximadamente 45°, a cera começa a derreter como um líquido elástico, viscoso.
Ela se estica como um caramelo, e os ângulos se formam na junção das células, dando origem aos hexágonos.
O D
De acordo com os pesquisadores, o calor na origem desta transformação é fornecido pelas abelhas operárias A
equiláteros.
EM18_1_MAT_B_02
MAT B 271
a b c B Polígono
ABCDE
272 MAT B
A E F ● Ângulos externos: a 1 , b 1 , c 1 , d
e e
1 1
B H
G
C
I
D K J
MAT B 273
Quadrilá-
4
tero
C
D
B
5 Pentágono
A
C
A B
H B
D 6 Hexágono
G C
G F
E
E
F D
7 Heptágono
9 Eneágono
10 Decágono
Dodecá-
12
Polígonos irregulares: são aqueles que gono
não possuem ângulos ou lados com medidas
iguais.
20 Icoságono
EM18_1_MAT_B_02
274 MAT B
um mosaico de
quadrados
Inked Pixels/Shutterstock
Medida do ângulo
Polígono
em graus
triângulo 60
quadrado 90 3.12.12
pentágono 108
hexágono 120
mais de seis lados mais de 120 graus
MAT B 275
I II III IV
99 Solução:
A figura IV – Um polígono é uma figura fechada formada por vários
segmentos consecutivos não colineares que não se cruzam e somente
se tocam nos extremos.
Sobre o perímetro urbano atual, pode-se afirmar que se trata de 1. (CEFET-RJ-2013) Manuela desenha os seis vértices de um hexá-
a) uma poligonal aberta. d) um polígono regular. gono regular (figura a seguir) e une alguns dos seis pontos com
b) uma poligonal fechada. e) um polígono complexo. segmentos de reta para obter uma figura geométrica. Essa figura
não é seguramente um:
c) um polígono convexo.
99 Solução: B
Analisando o perímetro urbano atual da cidade de Dourados,
observa-se que trata-se de uma poligonal fechada.
2. É possível identificar alguns tipos de polígonos neste mosaico.
Observe-o e indique quais são esse polígonos:
a) retângulo.
b) trapézio.
c) quadrado.
d) triângulo equilátero.
A única figura, dentre as alternativas, que não pode
ser formada é um quadrado. A imagem mostra
que se pode formar um triângulo retângulo, um
trapézio e um triângulo equilátero ao unir pontos
desenhados por Manuela.
EM18_1_MAT_B_02
99 Solução:
Quadrado, triângulo e hexágono.
276 MAT B
MAT B 277
Desenvolvendo Habilidades
b) e)
1. C2:H7 (CPS-2017 – adap.) O Tangram é um quebra-cabeça chinês.
Há uma lenda sobre esse quebra-cabeça que afirma que um jovem
chinês, ao despedir-se de seu mestre, para uma longa viagem pelo
mundo, recebeu uma tábua quadrada cortada em 7 peças (um
quadrado, um paralelogramo e cinco triângulos).
Assim o discípulo poderia reorganizá-las para registrar todas
as belezas da viagem. Lendas e histórias como essa sempre cercam
a origem de objetos ou fatos, a respeito da qual temos pouco ou c)
nenhum conhecimento, como é o caso do Tangram. Se é ou não
EM18_1_MAT_B_02
278 MAT B
0,5 cm
MAT B 279
B C
d) d3,8 = 2 3, d3,5 = 3, d5,8 = 21.
3 3 9
Sabendo que o perímetro do polígono ABCDE é 456 cm e CD mede e) d3,8 = 4, d3,5 = , d5,8 = .
2 2
68 cm, qual é a medida do lado BC?
a) 118 cm c) 130 cm 7. (Insper) Um polígono regular possui n lados, sendo n um número
b) 126 cm d) 142 cm par maior ou igual a 4. Uma pessoa uniu dois vértices desse po-
lígono por meio de um segmento de reta, dividindo-o em dois
4. (IFAL-2016) Na figura a seguir, calcule o ângulo α. polígonos convexos P1 e P2, congruentes entre si. O número de
lados do polígono P1 é igual a
42° a) n + 2 d) n – 1
2 2
b) n +1 e) n –2
α 38°
2 2
c) n
2
37° 30° 8. (Unesp) Um artesão foi contratado para ornamentar os vitrais de
uma igreja em fase final de construção. Para realizar o serviço, ele
precisa de pedaços triangulares de vidro, os quais serão cortados
Dica: Use o resultado do ângulo externo de um triângulo.
a partir de um vidro pentagonal, com ou sem defeito, que possui
a) 30° d) 38° n bolhas de ar (n = 0, 1, 2, ...). Sabendo que não há 3 bolhas de ar
b) 33° e) 42° alinhadas entre si, nem 2 delas alinhadas com algum vértice do
c) 37° pentágono, e nem 1 delas alinhada com dois vértices do pentágono,
o artesão, para evitar bolhas de ar em seu projeto, cortou os pedaços
5. (UTFPR-2010) A soma das medidas dos ângulos internos de um de vidros triangulares com vértices coincidindo ou com uma bolha
triângulo é 180°. A soma das medidas dos ângulos internos de de ar, ou com um dos vértices do pentágono.
um hexágono é:
bolha de ar
a) 180° d) 720°
b) 360° e) 900°
c) 540°
6. (UFF) No estudo da distribuição de torres em uma rede de telefonia
celular, é comum se encontrar um modelo no qual as torres de
transmissão estão localizadas nos centros de hexágonos regulares,
congruentes, justapostos e inscritos em círculos, como na figura vidro pentagonal
a seguir.
280 MAT B
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POLÍGONOS II
Número de diagonais de um polígono • Soma dos ângulos internos de um polígono convexo • Soma dos ângulos externos de um polígono
convexo • Ângulo interno (ai ) e ângulo externo (ae ) de um polígono regular
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Livros
Arte e Matemática CONTADOR, Paulo Roberto M.
A Matemática na Arte e na Vida.
Criatividade, beleza, universalidade, simetria, dinamismo, são qualidades que frequentemente Editora Livraria da Física, 2011.
usamos quando nos referimos quer à Arte quer à Matemática. Beleza e rigor são comuns a ambas. Nesse livro o autor explora as
A Matemática tem um notável potencial de revelação de estruturas e padrões que nos permitem inúmeras contribuições das reali-
zações da estética, da arquitetura,
compreender o mundo que nos rodeia. Desenvolve a capacidade de sonhar! Permite imaginar mundos dife-
da filosofia, da matemática e das
rentes, e dá também a possibilidade de comunicar esses sonhos de forma clara e não ambígua. E é justamente ciências naturais. Também apresen-
esta capacidade de enriquecer o imaginário, de forma estruturada, que tem atraído de novo muitos criadores ta padrões matemáticos implícitos
considerados como belos, provo-
de Arte e tem influenciado até correntes artísticas. Como a história demonstra, a Matemática evolui muitas cando interessante reflexão sobre a
vezes por motivações de ordem estética. Como dizia Aristóteles: "Os filósofos que afirmam que a Matemá- proporção áurea e sua relação com
tica não tem nada a ver com a Estética, estão seguramente errados. A Beleza é de fato o objeto principal do a arte, ciência e natureza.
raciocínio e das demonstrações matemáticas", e Hardy afirmava que "O matemático, tal como o pintor ou
o poeta, é um criador de padrões. Um pintor faz padrões com formas e cores, um poeta com palavras e o
matemático com ideias. Todos os padrões devem ser belos. As ideias, tal como as cores, as palavras ou os
sons, devem ajustar-se de forma perfeita e harmoniosa."
Até à Renascença a oposição entre Arte e Matemática não tinha grande sentido. Basta olhar para o gênio
universal de Leonardo da Vinci. Hoje a atividade artística reivindica de novo a influência matemática – Klee,
Kandinsky, Vasarely, Corbusier, Xenakis, e muitos outros deixaram-se fascinar pela Matemática que explo-
raram com novas possibilidades ópticas, novos algoritmos de criação, novas geometrias (não euclidianas,
fractais etc.) mais recentemente potenciados pelo uso da computação, síntese sonora e outras potencialida-
des técnicas.
Você se lembra de obras ou artistas que usam figuras geométricas em suas obras? Se não, converse com
os colegas e o professor de Arte e enumere artistas e/ou obras com características geométricas.
Os artistas Hércules Barsoti, Hélio Oiticica
e Luiz Sacilotto são alguns dos artistas bra-
sileiros que retratam figuras geométricas
em suas obras.
MAT B 281
S e + (n – 2) · 180° = n · 180°
S e = –180n + 360 + 180n S e = 360°
d c c1 Logo,
D
d1
C S e = 360°
282 MAT B
jörg röse-oberreich/Shutterstock
e retângulo com
mais significativo, e com isto os alunos aprendem
mesmas bases e
com entusiasmo. alturas.
Um exemplo disto é o seguinte teorema:
“Se dois polígonos têm a mesma área, então, sempre é Equidecomposições
possível decompor um deles em polígonos menores de
Transformação do quadrado no retângulo:
modo a compor o outro.”
Em outras palavras, podemos decompor os dois
polígonos em polígonos menores, dois a dois con-
gruentes. Isto significa que os dois polígonos podem
ser decompostos igualmente, e por isto são ditos “po- (Disponível em: <www.projetos.
unijui.edu.br/matematica/
lígonos equidecomponíveis”. cd_egem/fscommand/CC/CC_21.
pdf>. Acesso em: 02 out. 2017.)
Em algumas situações, dependendo da forma e do Transformação do paralelogramo no retângulo:
dimensionamento dos polígonos, podemos desco-
brir facilmente uma equidecomposição. Por exem-
plo, nos pares de polígonos a seguir:
[...]
MAT B 283
2. Qual o polígono apresentado na imagem que possui o número de lados igual ao número de diagonais?
O pentágono é o único polígono que possui 5 lados e 5 diagonais.
3. Qual a soma das medidas dos ângulos internos de cada polígono que pode ser identificado na imagem?
Triângulos: 180°
Quadriláteros: 360°
Pentágonos: 540°
EM18_1_MAT_B_03
284 MAT B
MAT B 285
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1. C2:H6 (Enem) As figuras a seguir exibem um trecho de
um quebra-cabeças que está sendo montado. Observe
que as peças são quadradas e há 8 peças no tabuleiro
da figura A e 8 peças no tabuleiro da figura B. As peças
são retiradas do tabuleiro da figura B e colocadas no tabuleiro da
figura A na posição correta, isto é, de modo a completar os dese-
nhos.
F
i
Considerando os polígonos apresentados, pode-se concluir que a g
razão entre o número de diagonais do polígono que possui o maior u
número de lados e o número de lados do outro polígono equivale a r
a) 20 a
b) 10 O número de diagonais do polígono que possui o maior número de lados
8(8 – 3) A
c) 5 equivale a d = = 20. O número de lados do outro polígono é igual a 4.
2
d) 4 Logo, a razão procurada é 20 = 5.
4
e) 2,5
F
7. Qual o valor dos ângulos deste polígono?
i
g
105° 105°
u
r
a
x x
B
x
Peça 1 Peça 2
O polígono é um pentágono, portanto: (Disponível em: <http://pt.eternityii.com>. Acesso em: 14 jul. 2009.)
Si = (n – 2) · 180° ⇒ Si = (5 – 2) · 180° ⇒ Si = 540°
Assim: É possível preencher corretamente o espaço indicado pela seta no
105° + 105° + x + x + x = 540° tabuleiro da figura A colocando a peça:
3x = 330°
x = 110° a) 1 após girá-la 90° no sentido horário.
b) 1 após girá-la 180° no sentido anti-horário.
c) 2 após girá-la 90° no sentido anti-horário.
8. Observe a imagem a seguir, que representa uma estrela formada
por meio da união de dois triângulos equiláteros congruentes, de d) 2 após girá-la 180° no sentido horário.
modo que o hexágono central é regular. e) 2 após girá-la 270° no sentido anti-horário.
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Si (n − 2) ⋅ 180° 720°
c) 540°
= = = 120°
n n 6 d) 1 080°
Assim, a diferença entre a soma dos ângulos internos das pontas da estrela e a medida e) 630°
do ângulo interno no hexágono central é igual a 360° – 120° = 240°.
286 MAT B
R. N
etun
o
rte
Ma
R.
R. Júpiter
R. Saturno
a) 50° d) 80°
b) 60° e) 90°
c) 70° (Disponível em: <www.mauriciojasso.com/galeria/cache/lo-nuevo/
DSC07649-Resolucion-de-Escritorio.JPG_595.jpg>. Acesso: 02 out. 2016.)
5. C2:H8 Observe a imagem a seguir, que representa o molde de
uma embalagem. A medida de cada ângulo interno desse octógono é
a) 45° d) 135°
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b) 60° e) 30°
c) 90°
8. C2:H8
Como é o Pentágono?
Inaugurado há 70 anos, em janeiro de 1943, o Pentágono é a
sede do Departamento de Defesa dos EUA, que abriga os funcio-
nários do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. A ideia de cons-
truí-lo surgiu em 1941, na 2.ª Guerra Mundial, quando o governo
norte-americano concluiu que, por questões de estratégia, era
preciso centralizar os órgãos de defesa num único lugar, próximo
à Casa Branca. O formato e o nome vieram da estrutura original do
Considerando o polígono que define a base da embalagem, po- terreno, também pentagonal. Uma reforma de 18 anos, concluída
de-se concluir que a medida de cada ângulo interno equivale a em 2011, refez o prédio do zero e o reconfigurou totalmente por
a) 180° d) 45° dentro, além de blindar e reforçar todas as estruturas. Do Pentá-
b) 135° e) 30° gono original, só sobrou a casca. [...]
c) 90° Rota de fuga
6. C2:H8 Observe a imagem a seguir, que representa um dodecágono Para o caso de atentados e terremotos, há entradas subterrâneas,
regular. com elevador, que dão direto aos gabinetes dos comandantes – que
podem ser retirados do prédio em poucos minutos. [...]
ck
EM18_1_MAT_B_03
MAT B 287
A
C
B
288 MAT B
MAT B 289
/Sy
or
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Gr
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Triângulos I
O triângulo • Congruência de triângulos
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Saiba mais
Quando o sábio Tales de Mileto, cerca de seiscentos anos antes do nascimento de Cristo, se
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encontrava no Egito, foi-lhe pedido por um mensageiro do faraó, em nome do soberano, que
calculasse a altura da pirâmide de Quéops: corria a voz de que o sábio sabia medir a altura de
construções elevadas por arte geométrica, sem ter de subir a elas. Tales apoiou-se a uma vara,
esperou até ao momento em que, a meio da manhã, a sombra da vara, estando esta na vertical, tivesse um
comprimento igual ao da própria vara. Disse então ao mensageiro: “Vá, mede depressa a sombra: o seu
comprimento é igual à altura da pirâmide”.
O complexo de pirâmides de Gizé,
na margem oeste do Nilo, é o mais Para ser rigoroso, Tales deveria ter dito para adicionar à sombra da pirâmide metade do lado da base desta, por-
famoso grupo de pirâmides do que a pirâmide tem uma base larga, que rouba uma parte da sombra que teria se tivesse a forma de um pau direito
mundo. [...] a maior pirâmide foi
construída pelo filho de Sneferu, e fino; pode acontecer que o tenha dito, ainda que a lenda o não refira, talvez para não estragar, com demasiados
Quéops (Khufu), em 2540 a.C. As pormenores técnicos, uma resposta que era bela na sua simplicidade.
duas pirâmides menores próximas
eram para o filho de Quéops,
Quéfrem (ou Khafre, em egípcio), e
seu neto, Miquerinos (Menkaure).
Após essa dinastia, a construção das (RADICE, L. L. A Matemática de Pitágoras a Newton. Edições 70: Lisboa, 1971, p. 82.)
grandes pirâmides foi interrom-
pida, provavelmente em razão do Quantas vezes já não medimos por comparação? Quantas vezes não nos encostamos de
tempo e gastos desses projetos
gigantescos. costas com amigos, primos, irmãos ou outras pessoas para ver quem era mais alto? Seria pos-
sível dentro da sala, podermos fazer essas comparações usando triângulos e geometria?
(Disponível em: <http://ciencia.
hsw.uol.com.br/piramide2.htm>
Acesso em: 24 abr. 2105.)
290 MAT B
x=β+θ
secutivos, isto é, cujos extremos são coinci-
y=α+θ
dentes dois a dois, formando três lados e três
ângulos, como na figura a seguir.
Internos z=α+β
A soma dos ângulos internos de qualquer
triângulo é 180°. Nesse caso, β + α + θ = 180°.
A Importante
x
Externos Num triângulo, o maior lado
opõe-se ao maior ângulo.
A soma dos ângulos externos de qualquer
α triângulo é 360°. Nesse caso, x + y + z = 360°.
m n
Condição de existência
y Considere o triângulo ABC:
β A
x θ
C n
C m
B p
z B C
p
Reflita
Na figura, Para que um triângulo exista, é necessário
que qualquer lado seja menor que a soma e A maior descoberta de Pitágoras
● A, B e C são os vértices foi o teorema que leva seu nome,
maior que o módulo da diferença dos outros
● m, n e p são os lados ensinado hoje em escolas de todo
dois. Esse enunciado é conhecido como desi- o mundo. Ao observar os triângulos
● α, β e θ são os ângulos internos gualdade triangular. retângulos (que têm um ângulo de
90 graus, chamado ângulo reto), o
● x, y e z são os ângulos externos filósofo notou que eles obedecem
m – n< p < m + n a uma lei matemática. A soma
Podemos dizer também que o triângulo é dos quadrados dos catetos (lados
o polígono que possui 3 lados. m – p < n < m + p menores do triângulo) é igual ao
p – n< m < p + n quadrado da hipotenusa (lado
A seguir, vamos compreender melhor es- maior): a² + b² = c²
tes elementos do triângulo. [...]
Everett Historical/Shutterstock
Dado o triângulo ABC, chamamos os ân-
gulos ABC, BAC e CAB de ângulos internos
Acutângulo
do triângulo. No caso da figura anterior, É o triângulo que possui todos os ângulos
internos agudos.
ABC, BAC e ACB correspondem a β, α e θ,
respectivamente. A
Ângulos externos
Dado o triângulo ABC, chamamos de
B C
ângulo externo o ângulo suplementar e
adjacente a um dos seus ângulos internos.
Assim, um ângulo externo de um triângulo Retângulo
fica determinado pelo prolongamento de É o triângulo que tem um ângulo interno reto. Saiba mais
qualquer um de seus dois outros lados. No
caso da figura anterior, tem-se que x, y e z são C Em 1938 foi desenterrado o papiro
matemático Cairo que acabou
os ângulos externos. sendo investigado somente no
ano de 1962. Datado de 300 a.C.
aproximadamente, ele contém 40
Lados problemas de matemática dos quais
EM18_1_MAT_B_04
HC ≡ B
ha
B
Quanto aos lados
H≡A hb ≡ c
ha
O ortocentro do triângulo retângulo
coincide com o vértice do ângulo
Escaleno
reto. No triângulo escaleno todos os lados e
• As três medianas de um triân- ângulos têm medidas diferentes.
gulo concorrem em um único B C
Ha
ponto denominado baricentro A
ou centro de gravidade do
triângulo. São denotados os pés das alturas relati-
A vas aos vértices A, B e C respectivamen-
B C te por Ha , Hb e Hc, e os comprimentos
P N dessas alturas respectivamente por ha,
G
hb e hc.
B C
Isósceles b) Mediana (m): segmento que une um
M
No triângulo isósceles, são dois os lados vértice ao ponto médio do lado oposto.
M, N e P são os pontos médios de
de mesma medida e dois os ângulos de
BC, AC e AB, respectivamente.
mesma medida. A
Propriedades
O baricentro fica situado sobre A
cada mediana, a 2 do vértice e a
3
1 do seu pé (ponto médio do lado
3 ma
oposto).
GM = 1 AM B C B C
3 Ma
AG = 2 AM Na figura,
3 Os pontos médios dos lados opostos
GN = 1 BN AB = AC aos vértices A, B e C são denotados
3 B=C por Ma, Mb e Mc e os comprimentos das
BG = 2 BN medianas relativas aos mesmos, res-
3
GP = 1 CP
3
Equilátero pectivamente por ma, mb e mC.
Os triângulos equiláteros têm três lados
CG = 2 GN c) Bissetriz interna (βa): segmento com
3 com medidas iguais e três ângulos iguais a 60°
extremidade num vértice e no lado
(equiângulo).
BG = 2 GN oposto, que divide o ângulo interno,
AG = 2 GM A desse vértice, em dois ângulos de me-
CG = 2 GP didas iguais.
• As três bissetrizes internas de
um triângulo concorrem, em A
um único ponto, equidistantes
dos três lados do triângulo, B C
denominado incentro.
A Na figura,
Q
R AB = AC = BC βa
A = B= C
B C B C
P J
O incentro é o centro do círculo
inscrito no triângulo. Os comprimentos das bissetrizes in-
ternas relativas aos vértices A, B e C
EM18_1_MAT_B_04
292 MAT B
B C
B
C
B C
m1
m2 m3
O circuncentro é o centro do círculo
C B C’ B’
A A’
C ≡ C’
BC ≡ B’C’
B ≡ B’
C B C’ B’
Casos de congruência
1.° caso: LAL (lado-ângulo-lado) C B C’ B’
C B C’ B’
A ≡ A’
AB ≡ A’B’
C ≡ C’
MAT B 293
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Estas estruturas são capazes de aguentar muito
peso, como uma ponte, por onde circulam diversos
veículos e até locomotivas com seus numerosos va-
gões carregados com produtos.
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1. Por que outras formas geométricas não têm a mesma rigidez que o triângulo?
Com palitos de sorvete e percevejos, ou canudos encaixados, construa com os alunos alguns polígonos como: quadriláteros, triângulos, pen-
tágonos etc. Realize com esses materiais algumas experiências: Peça que modifiquem os objetos com alguns movimentos. Com exceção do
triângulo, todos os demais polígonos de palitos não têm rigidez. O quadrilátero, o pentágono, o hexágono etc. são deformáveis. O de quatro
lados pode ser um quadrado que se transforma num losango ou paralelogramo. O de cinco lados pode ser um pentágono não regular, que
Mas, com exceção do triângulo, a igualdade dos lados não acarreta a igualdade dos ângulos. Em outras palavras, excetuando o
triângulo, um polígono equilátero não é necessariamente equiângulo. Esta transformação do polígono de palitos preserva
a igualdade de seus lados. Preserva também o seu perímetro, mas não conserva sua área. A rigidez do triângulo tem
a ver com esta propriedade: os três lados determinam o triângulo. A ausência de rigidez dos demais polígonos
corresponde ao seguinte: um polígono, com quatro lados ou mais, não fica determinado apenas pelos
seus lados. A rigidez do triângulo tem muitas aplicações práticas. Ela explica a presença dos triângu-
EM18_1_MAT_B_04
» Torre de Tóquio.
294 MAT B
140° y
80°
60° β θ
C
B p
80° + x = 150° ⇒ x = 150° – 80° ⇒ x = 70° z
A partir da figura, julgue as afirmações como V (verdadeira) ou F
3. Na figura seguinte, sabe-se que AB ≡ AC e BP ≡ CQ. Prove que o
(falsa):
triângulo APQ é isósceles.
A a) ( V ) a medida do ângulo y é maior que a medida do ângulo .
b) ( F ) x = 140°
c) ( V ) x + y + z = 360°
d) ( F ) A representa um ângulo externo do triângulo.
a) A medida do ângulo y é 120° e a do ângulo α é 60°, uma vez que o triângulo é
equilátero.
B P Q C b) x = 120°, pois os ângulos x e α são suplementares.
c) A soma dos ângulos externos de qualquer triângulo é 360°.
Solução: d) O ponto A representa um vértice do triângulo.
Como AB ≡ AC, o triângulo ABC é isósceles e seus ângulos da base são 2. É dado um triângulo ABC cujos ângulos são:
congruentes, isto é, B ≡ C. Assim, pelo critério LAL, os triângulos ABP e
ACQ são congruentes, pois: = 70°
ABC
AB ≡ AC (por hipótese) = 50°
ACB
B≡C = 60°
BAC
BP ≡ CQ (por hipótese)
Sendo assim, qual é o segmento que representa o maior lado do
Logo,
triângulo?
EM18_1_MAT_B_04
∆ABP ≡ ∆ACQ ⇒ AP ≡ AQ O maior lado sempre se opõe ao maior ângulo. Dessa forma o segmento é o segmento
Portanto, o triângulo APQ é isósceles. AC .
MAT B 295
c + x = 180 ⇒ c = 180° – x
a + b + c = 180° b) 10°
170° – x + 190° – x + 180° – x = 180°
–3x = –360° c) 15°
x = 120°
d) 20°
a = 50° b = 70° c = 60°
296 MAT B
b) 5 e) 8
c) 6
MAT B 297
EM18_1_MAT_B_04
298 MAT B
1. No texto foi dito que esse novo material foi criado combinando o grafe-
no com uma geometria inovadora. Você conhece o grafeno? Faça uma
pesquisa e responda: qual é o polígono presente em sua estrutura?
Professor, o aluno pode colocar no campo de busca "grafeno" e em “imagens” facilmente
FORÇA DO FUTURO
A pesquisa não foi feita para ajudar as aranhas a produzir teias
mais duradouras. A teia de aranha é um material que vem sendo estu-
dado há muito tempo por conta de sua extrema resistência – ela já é
usada, por exemplo, para produzir desde alguns aparelhos eletrônicos
até armaduras. Há também empresas tentando criar versões indus-
triais das teias de aranha, para poder usá-las com mais facilidade.
O grafeno também tem uma história parecida. Ele vem sendo
pesquisado há bastante tempo por conta de suas propriedades físi-
cas peculiares. Elas permitem que ele seja usado para uma série de
aplicações, como criar materiais “invisiveis”, construir músculos fle-
MATEMÁTICA
9.
Desenvolvendo Habilidades Complementares
a) r ≅ 2,87
1. C 5. C 9. D b) 4,4 peças · h–1
1. C 5. D
2. C 6. B 10. B 2. C 6. C 10.
3. C 7. B a) 36 mL
3. C 7. D
b) x = 5
4. D 8. D 4. B 8. C
1. D 4. B 1. E 6. B
2. B 5. D 2. C 7. B
3. D 6. B 3. A 8. B
4. D 9. C
5. C
10. Incorreto.
Desenvolvendo Habilidades Complementares
1. E 5. C 9. A 1. D 4. C 7. A
2. C 6. B 10. C 2. C 5. D 8. A
3. D 7. D 3. C 6. C 9. C
4. E 8. D
10.
Desenvolvendo Habilidades Complementares
a) Pares: I e III; ímpares: IV e V.
1. A 3. E 5. C b) Função par: x2 – 4
1. E 4. C 7. E
2. C 4. B 6. D 2. B 5. E 8. D
5
4
3. C 6. B 9. B 3
2
1
x
–3 –2 –1 0 1 2 3
–1
–2
–3
–4
Função ímpar: y = x 3
–a 0
–3 –2 –1 1 a 2 3 x
EM18_1_MAT_A_GAB
–1
–2
–3
MAT A GAB 301
5. E 3. D 9. D
Desenvolvendo Habilidades
6. B 4. C 10.
1. B 5. D Primeira parte: 25
Complementares
Segunda parte: 15
2. D 6. C
Terceira parte: 100
3. A 1. B 7. C Quarta parte: 4
4. B 2. D 8. D
Polígonos I EM18_1_MAT_B_02
6. E 3. B
Desenvolvendo Habilidades
7. C 4. B
1. E 8. C 5. D
2. E Complementares 6. D
3. D 7. B
4. D 1. A 8. T = 2n + 3
5. C 2. C
Polígonos II EM18_1_MAT_B_03
5. E b) 45°
Desenvolvendo Habilidades Complementares
6. B c) 1080°
n(n − 3)
1. C 5. B 1. A 7. a) (n – 3) e d =
2
2. B 6. E 2. B b) 24
Triângulos I EM18_1_MAT_B_04
6. C
Desenvolvendo Habilidades Complementares
7.
1. B 1. C a) 51 m2
b) 27 cm
2. D 2. D
3. D 3. D 8.
a) 600 cm2
4. C 4. D
b) x2 = 2500 cm2
5. D 5. D
c) x = 10
EM18_1_MAT_B_GAB
302 GAB
7. B
Desenvolvendo Habilidades
Vamos calcular a idade i da criança.
idade da criança
1. C dose de criança = ⋅ dose de adulto
O resultado pedido é dado por idade da criança + 12
1000 1000 idade
2330 − 3000 ⋅ 60 ≅ 6 14 = ⋅ 42 ⇔ 14 ( i + 12 ) = 42i ⇔ i = 6
idade + 12
Assim, a dose procurada é
2. C
6
Após as quatro primeiras horas, o paciente deverá receber uma X= ⋅ 60 = 20
quantidade de mililitros dada por 0,6 • 5 • 800 = 2 400 Portanto, 6 + 12
segue que a resposta é
8. D
2 400 ⋅ 12 Temos que o comprimento real da caneta é 16,8 cm e o seu compri-
= 24
20 ⋅ 60 mento c, na imagem, é igual a 1,4 cm. Podemos então estabelecer
3. C 16 , 8
uma razão de semelhança de = r = 12 . Em outras palavras, a
60% de 12 = 60 · 0,12 = 7,2 t. 1, 4
O restante da carga é representado por 12 – 7,2 = 4,8 toneladas. foto diminui em 12 vezes o tamanho real.
Esse valor é dividido igualmente entre os outros dois pontos de Assim, basta multiplicarmos o comprimento e a largura da pegada
sustentação. Logo, a resposta é 2,4 t, 7.2 t e 2.4 t. na foto para encontrarmos os valores reais:
4. D Largura da pegada = 12 · 2,2 = 26,4 cm.
Comprimento da pegada = 3,4 · 12 = 40,8 cm.
50 10
I: = ≅ 0 , 58 = 58%
85 17 9. D
40 8 A escala mostra a relação entre duas medidas lineares, a do desenho
II : = ≅ 0 , 61 = 61% e a da realidade. No mapa do Brasil, cada 1 unidade no desenho
65 13
equivale a 25 000 000 na realidade, enquanto que no mapa do
20 4
III : = ≅ 0 , 30 = 30% Rio de Janeiro a mesma unidade equivale a 4 000 000, ou seja, o
65 13 25000 000 25
30 3 aumento linear foi de = . O aumento da área é igual
IV : = = 0 , 75 = 75% 4 000 000 4
40 4 2
25 625
48 8 ao quadrado do aumento linear: = = 39 , 0625 . O valor
V: = ≅ 0 , 53 = 53% 4 16
90 15 encontrado está entre 30 e 40.
5. C 10. B
T .(1+ i) = 153cm Seja D0 = 3 m e e0, respectivamente, a distância inicial da fonte até
153
5000 ⇒ T .(1+ 50 ) = 153 ⇒ T = = 3 cm a parede e a espessura da mesma. Logo, temos
i = 5000 % = = 50 51
100 1
e0 = k 0 ⋅ 2 ⇔ k 0 = 9 ⋅ e0 ,
D0
6. B
Conclui-se que com k0 sendo a constante de proporcionalidade.
13 1 Ademais, sendo A0 = 9 m2 e V0 respectivamente, a área e o volume
= ⇔ X = 3250 000 , da parede inicial, temos V0 = 9 • e0. Sabendo ainda que C0 = R$500,00
X 250 000
é o custo dessa parede, vem
10 1 500
= ⇔ Y = 3000 000 e C0 = k ⋅ V0 ⇔ 500 = k ⋅ 9 ⋅ e0 ⇔ k = ,
Y 300 000 9 ⋅ e0
9 1 com k sendo a constante de proporcionalidade.
= ⇔ Z = 4 500 000
Z 500 000 9⋅e
Portanto, se e é a espessura da parede de área A então e = 2 0
Portanto, vem Y > X > Z. D
e, assim, temos
C = k ⋅A⋅e
500 9⋅e
= ⋅A 2 0
9 ⋅ e0 D
EM18_1_MAT_A_L1_SOL
500 ⋅ A
=
D2
0,8v = 19 000
v = 23 750
Portanto, o lucro do comerciante foi, reais, de 23 750 – 19 000 =
4 750.
Desenvolvendo Habilidades
1. D
(a + b) − (a − b) = a2 + 2ab + b2 − ( a2 − 2ab + b2 ) = 4 ab
2 2
2. B
5x + 4 y + 2 = 0 5x + 4 y = −2
Temos: ⇔
3 x − 4 y − 18 = 0 3x − 4 y = 18
Como 5 ≠ 4 , temos que o sistema é possível e determinado, ou seja, apresenta uma só solução.
3 −4
3. D
Temos que a2 − b2 = ( a − b ) ( a + b ). Então,
4. B
x + y = 13
(x + y)
2
= 132
x + y + 2xy = 132
2 2
x 2 + y 2 = 169 − 2xy
x 2 + y 2 = 169 − 2
x 2 + y 2 = 167
5. D
(3 ) − (3 ) = (34 ) − (16)
2 2 2 2
2
+ 52 2
− 52 1156 − 256 900 36 4
M= = = = =
(3 5 )
2 2 2
(9 ⋅ 25)
2
50 625 50 625 2 025 225
6. B
Complementares
1. E
Considerando a e b distintos a expressão a2 − 2ab + b2 = ( a − b ) > 0 para todo real a e b distintos. Portanto, ela não muda de sinal.
2
2. C
h + m = 177
29 m 29 m 30 m 177 ⋅ 30
h 29 ⇒h= ⇒ + = ⇒ 59 m = 5310 ⇒ m = 90 ⇒ h = 87
=
m 30 30 30 30 30
3. A
x é o preço de cada chave de fenda e y é o preço de cada chave de boca. Considerando as figuras, temos:
3x + y = 31( −3) −9 x − 3y = −93 x = 7
⇔ ⇔ ⇒ x + y = 17
EM18_1_MAT_A_L1_SOL
2x + 3y = 44 2x + 3y = 44 y = 10
( a + b + c ) ⋅ (
a − b − c ) = 40 ⇔ a + b + c = 4
10
6. B
Formando o sistema relacionando “x” à lata de refrigerante e “y” à porção de batatas fritas utilizamos as informações dos preços e escalonamos:
2x + y = 5, 40 2x + y = 5, 40
⇒
3x + 2y = 9 , 60 −y = −3, 00 ⇒ y = 3, 00
(x + y)
2
= 25, pois xy = 6
EM18_1_MAT_A_L1_SOL
x + y = 5
ou ⇒ S = {(2, 3),(3, 2),( −2, −3),( −3, −2)}
x + y = −5
115 – 52 – 2 = 61 (C e C∩D) C D
Desenvolvendo Habilidades Cinema Dança
95 – 27 – 2 = 66 (D e C∩D)
61 + 66 = 127
1. E 44 17 49
6 3 127 + 90 (tudo) = 217 (passou 17)
É imediato que = = 0 , 75 = 75% . Portanto, a resposta é 3. 2
8 4 52 27
2. C Então C∩D = 17. E, portanto,
4 4 9
A pena poderá variar de ⋅ 12 = 16 a ⋅ 48 = 64 meses. C = 44
3 3
3. D D = 49 T
1 3
Como x = 3 ≅ 1, 7, y = − = −0 , 5 e z = = 1, 5, tem-se t < y < z < x. T=9 Teatro
2 2
Assim, a figura que representa o jogo de Clara é a da alternativa D. Logo, 44 + 49 + 4 = 102.
4. E 10. C
Se F não está contido em A, então a próxima conclusão lógica é Calculando a fração geratriz das dízimas periódicas, obtemos:
que existe intersecção entre F e A e existe união entre F e A, sendo 3 4
1, 333... = 1+ 0, 3 = 1+ =
estes dois conjuntos diferentes entre si. Logo, existe jogador de 9 3
futebol que não é atleta. 2
0, 222... = 0, 2 =
5. C 9
1 4 5 10 3 1 5 1 10
Desde que = e = , temos < < 1111
, ... = 1+ 0,1 = 1+ =
2 8 4 8 8 2 4 9 9
6. B
6 2
Considere a tabela, em que Brasarg é o novo país. 0 , 666... = 0 , 6 = =
9 3
País Ouro Prata Bronze Total
Daí, como
1º China 9 5 3 17
4 7 4 4 6 7 11 10 11
1, 333... + + 1, 2 + = + + + = + = + 2
2º Brasarg 5 7 5 17 5 3 3 5 5 3 3 5 3
3º EUA 5 7 4 16 1 1 2 1 3 1 20 + 18 + 27 + 15 80
0 , 222... + + 0, 3 + = + + + = =
4º França 3 1 3 7 5 6 9 5 10 6 90 90
3 8 10 3 17 8 18 20
5º Itália 2 6 2 10 1111
, ... + + 1, 7 + = + + + = + =2+2 = 4
10 9 9 10 10 8 9 10
7 1 2 7 1 1 2 8 1 20 + 120 + 3 143
7. D 0, 666... + + 0,1+ = + + + = + + = =
2 2 3 2 10 2 3 2 10 30 30
Sendo XA = AB= ...= HI= u , segue que
Daí, Tadeu consagrou-se vencedor.
3 1 2
Y = X + 10u ⇔ = + 10u ⇔ u = .
2 6 15 Complementares
Portanto, o ponto D representa o número
1 2 7 1. D
Y = X + 4u ⇔ + 4 ⋅ = .
6 15 10 Temos que
8. D 23
A∪B = 0, 9583333...
24
∪ C
7
A B = 0, 875
8
47
= 0, 97916666...
48
D
11
= 0 , 916666....
12
4
C∩D (A ∪ B) ∩ (C ∩ D) = 1, 3333...
3
∪ C ∪ C
11
A B A B = 1, 375
8
7 11
Logo, o menor é e o maior .
8 8
D D 2. C
Se A ∪ B ∪ M = {3, 7, 8 , 9 ,10} , temos que M contém obrigatoriamente
9. A o 10, pois nem A nem B o possuem. Mas A ∩ M = {3} e, portanto,
25% de 40% = 10% M contém o 3, pois A o contém. Temos também que B ∩ M = {8} .
EM18_1_MAT_A_L1_SOL
10% de 90 = 9 (T) Logo, M contém o 8, pois B o contém. Dessa forma, M = {3, 8 ,10} ,
40% de 90 = 36 → 36 – 9 = 27 (T∩D) ou seja, contém 3 elementos.
90 – 27 – 9 – 2 = 52 (T∩C)
(A ∩ B) − C = {Monera,Plantae}.
c
5. D
8 8 6 1 Dessa forma, a alternativa correta é a letra A.
23 9. C
I. Verdadeira. Seja x um elemento de A − (B ∩ C ) :
6 6 6 6 x ∈ A − (B ∩ C ) ⇔ x ∈ A ∧ x ∉ (B ∩ C )
24
⇔ x ∈ A ∧ ( x ∉B ∨ x ∉ C )
⇔ ( x ∈ A ∧ x ∉B ) ∨ ( x ∈ A ∧ x ∉ C )
8 6 8 6 ⇔ x ∈ (A − B) ∪ (A − C)
III. 2 –4
f (2) = = 1
2
2 Impar: y = x3.
f ( −2 ) = = −1
−2
IV. f ( 2 ) = 3 + 1 = 4
2
f ( −2 ) = −1− 3 = −4
1
Logo, f(–2) = –f(2) e, portanto, f é ímpar.
–a 0
7. E –3 –2 –1 1 a 2 3 x
1. B
1. B 6x + 4° = 2x + 100°
De acordo com o desenho a seguir, Belo Horizonte e Salvador. x = 24°
y = 180° – 148°
2
3 y = 32°
5 2. D
7
1 4 x + 2y = 130°
6 8
x + 3y = 180°
18
17 −x − 2y = −130°
15 135° x + 3y = 180°
DF 9
14
y = 50°
16 x + 100° = 130
0°
13
11 x = 130° − 100°
10
12 x = 30°
3. D
I. Falsa. r1 e r2 podem ser reversas.
II. Verdadeira. Dada uma reta r1 ⊂ a, podemos determinar r2 ⊂ b,
2. D com r1 || r2 através da projeção ortogonal de r1 sobre b.
E está em um plano paralelo e distinto do plano (ABG); III. Verdadeira.
3. A 4. C
Como CDEF é paralelogramo, segue-se que CD//EF. 180° – x = 4 · (90° – x) + 6°
4. B 186°
x= ⇒ x = 62°
3’= (3/60)° = 0,05° 3
124° 3’ 0” = 124,05° 5. D
5. E Complemento: 90° – 40° = 50°
As retas LB e GE são as retas suporte das diagonais GE e LB. Logo, Suplemento: 180° – 40° = 140°
as retas LB e GE são concorrentes no ponto de interseção das Replemento: 360° – 40° = 320°
diagonais do bloco. 6. C
Como as retas AG e HI são coplanares e não paralelas, segue que I. Falsa. Considere a figura.
AG e HI são concorrentes.
Como AD e GK são distintas, não têm ponto em comum e não são
coplanares, temos que AD e GK são reversas. b1
r
6. B
Considere a figura. P1
P2
A’ B
b2
b1 e b2 são secantes.
A B’ II. Falsa. Considere a figura.
C D
b1
r
b2
EM18_1_MAT_B_L1_SOL
r
A
a P
Q N
D C
r’
B M
a
b
III. Verdadeira, pois formam o mesmo ângulo com o plano.
Como PQ é base média do triângulo ABD e MN é base média do
IV. Verdadeira. Dois planos perpendiculares a um terceiro são triângulo BCD, segue que PQ || BD e MN || BD. Logo, PQ || MN.
paralelos entre si, pois formam o mesmo ângulo com esse Similarmente, concluímos que MQ || NP e, portanto, segue-se
terceiro plano. o resultado.
V. Verdadeiro. Estes três planos dividem o espaço em oito octantes,
com apenas um ponto em comum, cada dois planos possuem 10. Primeira parte: x + 5
em comum um única reta e estas três retas se encontram num Segunda parte: x – 5
único ponto. Terceira parte: 5x
Ponto comum Quarta parte: x
5
x
x + 5 + x − 5 + 5x + = 144
5
36 x
= 144
5
x = 20
Primeira parte: x + 5 ⇒ 20 + 5 = 25
Segunda parte: x – 5 ⇒ 20 – 5 = 15
Terceira parte: 5x ⇒ 5 · 20 = 100
9. D x 20
Quarta parte: ⇒ =4
I. Falsa. Duas retas paralelas e coplanares não são concorrentes. 5 5
II. Falsa. Duas retas paralelas não têm ponto comum e não são
reversas.
III. Verdadeira. Considere a figura.
EM18_1_MAT_B_L1_SOL
7. C
Desenvolvendo Habilidades ( 40 + 40 + 90 + 90 )
Número de estacas = = 104
2, 5
1. E Representação gráfica da solução:
Estaca do canto Estaca do canto
Do texto, as peças do Tangram são dois quadriláteros e cinco
triângulos, pois tanto o quadrado como o paralelogramo são 35 estacas
quadriláteros.
2. E
É fácil ver que o padrão geométrico repetido é o da alternativa E.
15 estacas
15 estacas
3. D
Segue a numeração das figuras utilizadas:
3 5
4
1
35 estacas
2 6 Estaca do canto Estaca do canto
8. C
Considerando que os triângulos 6 e 7 são congruentes e que o Excetuando-se o triângulo equilátero, cada polígono pode ser
triângulo 6 não aparece como opção de resposta, consideraremos dividido em 2n triângulos retângulos congruentes, com n sendo o
como opção correta a letra D. número de lados do polígono. Além disso, sejam c, p e g, respecti-
vamente, as frações da área de cada polígono, correspondentes às
4. D quantidades de carboidratos, proteínas e gorduras.
Soma dos perímetros de todos os triângulos: (1 + 1 + 1 + 2 + 2 + Desse modo, para o losango, o pentágono, o hexágono e o octó-
2) · 3 = 27 cm. gono, respectivamente, temos:
Total de linha em cm: 27/10 = 2,7m = 270 cm.
Valor total: (0,05 · 270/10 + 2,50) · 50 = R$192,50. 1 1 3 6 1 3
(c , p, g) = , , ; (c , p, g) = , , ;
5. C 2 8 8 10 10 10
Considere a figura, em que os círculos têm raio igual a 3 m e as 7 1 1 3 1 3
(c , p, g) = , , e (c , p, g) = , , .
mudas correspondem aos pontos vermelhos. 12 12 4 4 16 16
Em particular, para o triângulo equilátero, considere a figura.
11,5 m
14 m
Portanto, segue que o resultado pedido é 9.
6. E
5 1 1
É fácil ver que (c , p, g) = , , .
9 9 3
Portanto, o único polígono que satisfaz é o pentágono.
Complementares
1. A
Perímetro do hexágono = 6 · 15 = 90 m.
Distância percorrida em 100 voltas na pista = 100 · 90 = 9 000 m
60° = 9 km.
EM18_1_MAT_B_L1_SOL
A 5m B 2. C
O trajeto do robô será um polígono regular de lado 5 m e ângulo Seja a medida do lado do triângulo equilátero, portanto
externo 60°. Como 360° : 6 = 60°, concluímos que o polígono pedido 3 · a = 4 · 90
possui 6 lados. A = 120 cm
68 1
68 D 4 1
68 1 1
B x C
5
AB = ED = CD = 68 e AE = BC = x
Logo,
2x + 68 + 68 + 68 = 252
2
2x = 252 3 9 2 84
x = 126, ou seja, BC = 126 cm. d5 ,8= + = = 21
2 2 4
4. B
Calculando:
8
42° 42°
1 3
5 7 2
a 38° a y 38°
x 9
2
37° 30° 37° 30° 6
a
2
a
Ao redor de cada bolha temos 360°
a Seja T o número de triângulos e n o número de bolhas, temos a
a seguinte relação:
1 8 T · 180° – n · 360° = 540°(: 180°)
T – 2n = 3
T = 2n + 3
d3,5 = 1 + 1 + 1 = 3
EM18_1_MAT_B_L1_SOL
Desenvolvendo Habilidades
1. C
Sim, girando 90° a peça 2 no sentido anti-horário.
2. B
Sendo o polígono da figura um heptágono, a resposta é 180° ·
(7 – 2) = 900°.
3. A
12 ⋅ (12 − 3 )
+ 12 = 66
2
4. B Contudo, há apenas duas diagonais que ligam o ponto marcado
com um X com os pontos circulados na figura. Logo, há apenas
R. N duas rotas de fuga que são diagonais do pentágono.
etun
o
Complementares
rte
Ma
R.
R. Júpiter
1. A
x O número d de diagonais de um polígono de 14 lados será dado
pela seguinte relação:
R. Saturno
14 ⋅ (14 − 3)
d= = 77
2
7. D
menor
ma
x
Sabendo que a soma dos ângulos internos de um polígono é dado
ior
Triângulos I EM18_1_MAT_B_04
Desenvolvendo Habilidades
Desdobrando a figura podemos observar uma coincidência entre
os ângulos de medidas α + β é 155°. Podemos, então, escrever que:
1. B α + β = 155°
Sabendo que o suplemento de um ângulo a é dado por 180° − α, α + 180° − 155° = 155°
temos:
α + 25° = 155°
180° − α = 180 − 30 = 150
α = 130°
Dividindo por dois, temos:
150
= 75°
2
3. D
2. D De acordo com as informações do problema, podemos escrever
que:
2x + y + 10° = 90° 2x + y = 80° −6x − 3y = −240°
⇒ ⇒
5 x + 3 y − 40° = 180° 5 x + 3 y = 220° 5x + 3y = 220°
EM18_1_MAT_B_L1_SOL
1. C
y ’+ z ’ = 200°
x ’+ y ’ = 300° A B
r C
x ’+ z ’ = 220°
y’ + z’ = 200°
P M
x’ + y’ = 300°
x’ + z’ = 220°
D
Logo, a alternativa correta é D, 200°.
EM18_1_MAT_B_L1_SOL
60° C b
6 cm OC + OD > b
120° OA + OB > b
O
OA + OB + OC + OD > a + b
( OA + OC ) + ( OB + OD ) > a + b
6 cm
a + b > a + b → não é possível
B C a B
A 60°
30° 15°
b
30° a
75°
π⋅6 1 2
a a O
A = 2⋅ − ⋅ 6 ⋅ 6 ⋅ sen120° 75°
3 2 60° D
15°
3 ⋅ 62 1 3 b
A = 2 ⋅ − ⋅6⋅6⋅ C
3 2 2
(
A = 2 ⋅ 36 − 9 ⋅ 3 ) ∆ABC ≡ ∆ACD
2
b
(
A = 18 ⋅ 4 − 3 ) b2 = a2 + a2 − 2 ⋅ a ⋅ a ⋅ cos 30° → = 2 − 3
a
6. C
A
As distâncias mencionadas podem formas triângulos ou quadri-
láteros.
No caso de quadriláteros, podem ser: quadrado, retângulo ou 60° - x X
trapézios, conforme figuras a seguir: a b a
A a B 2x + 60° X
b O a
60° - x 30°
b b
a a 30°
A B a C
x < 60°
C a D → não é possível
x = 75°
∆ABC = ∆ABD = ∆BCD = ∆ACD A
2
b
b2 = a2 + a2 → = 2 x –90°
a 180° –2x
No caso de triângulos, podem ser conforme figuras a seguir: a a b
A a B X 36° – 2x
b O a
X X x – 90°
O X 180° – 2x
b a a b B a C
( OA + OD ) + ( OB + OC ) > 2a O
EM18_1_MAT_B_L1_SOL
a a
2a > 2a → nã
ão é possível 60°
60° 60°
B a C
b 8 m2 ?
ac = 4 ac 4
bc = 8 ⇒ b = 2a
bc = 8 ⇒
ad = 13 ac = 4 ⇒ d = 13c
ad 13 4
13c 13 13
bd = 2a ⋅ = ac = ⋅ 4 ⇒ bd = 26 m2
4 2 2
A = 4 + 8 + 13 + 26 = 51m2
b) Calculando:
PQWTUVR = (PQR + STU) − SWV
PQWTUVR = 3 ⋅ 6 + 3 ⋅ 69 − 9 = 27 cm
x 30
x
40
Q
S
40
30 x x
D 40 Q 30 C