Você está na página 1de 6

ANHANGUERA EDUCACIONAL

CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA- RIO CLARO


CURSO DE PSICOLOGIA

SUZILEY CRISTINA ROCON - RA 205598411798

RESENHA DO TEXTO
“O INCONSCIENTE (1915)”

RIO CLARO
2019
SUZILEY CRISTINA ROCON - RA 205598411798

RESENHA DO TEXTO
“O INCONSCIENTE (1915)”

Trabalho apresentado ao Curso de


Psicologia do Centro Universitário
Anhanguera – Rio Claro/SP, como parte
integrante da avaliação na disciplina
Matrizes do Pensamento em
Psicologia - Psicanálise, apresentando
a professora Larissa Bergamo
Zanardo.

Rio Claro
2019
3

Para iniciar este trabalho, foi realizada a leitura do texto de Freud intitulado “O
Inconsciente (2015)”.
O estudo do inconsciente surgiu a partir da análise da consciência, com atos
psíquicos que só poderiam ser explicados pelos atos psíquicos da consciência, os
quais não tinham explicação.
A psicanálise, nascida e criada por Freud, defende que o processo de
recalcamento é evitar que a pulsão se torne consciente. Assim pode-se afirmar que
o alcance do inconsciente é muito mais amplo que os conteúdos reprimidos.
O ato psíquico passa por duas fases, o inconsciente e o consciente (pré
consciência). Para melhor entendimento, podemos dizer que se o inconsciente se foi
para a segunda fase, ele será recalcado, permanecendo inconsciente, porem se for
para a segunda fase, ele será consciente.
Para Freud, o afeto não é inconsciente, podendo ser transformado em
angustia (ansiedade). Pode-se também afirmar que a pulsão (instinto) nunca será
objeto da consciência.
O inconsciente revela que o homem não exerce controle sobre si mesmo.
Freud fez com que tomássemos consciência do pensamento e emoções
inconscientes. Para compreendermos o inconsciente, precisamos conhecer os
seguintes conceitos – elementos inconsciente – princípios que regem - noção pulsão
– mecanismo de recalque – sonhos.
Devemos saber que para todo evento há uma causa, ou seja, nada ocorre por
acaso.
Para falar do inconsciente, Freud cita os sonhos, sintomas, hipnose, dentre
outros.
É no estado de psicanálise que aparecem as expressões “conteúdos latentes”
e “conteúdos manifestos”, o que de início pode ser traduzido para conteúdos
inconsciente e conteúdos conscientes.
Inconsciente não é nenhum órgão ou região do corpo humano.
Para Freud, inconsciente é algo que pensa, portem com censura para que os
sonhos tenham aspectos incoerentes como são lembrados.
A censura é necessária para que o sonho surja de forma ininteligível.
Parte dos processos que compõem o sistema consciente (Cs) / Pré
Consciente (Ps), e sim, do sistema inconsciente (Ics).
4

Os processos não conscientes encontram-se no sistema pré-consciente, área


esta que tem a posse das lembranças. Para lembrarmos de um dado, as lembranças
não podem se encontrar conscientes ao mesmo tempo.
Ideias inconscientes do Pcs, são tornadas conscientes. Existem processos
que não se tornam conscientes, chamados de recalcados e pertencentes ao sistema
inconsciente.
Podemos dizer que há uma diferença fundamental entre o inconsciente no
sentido descritivo e o inconsciente pertencente ao sistema Ics.
Inconsciente que se tornam consciente pertencem ao Pcs, enquanto que o
inconsciente que não vencem a censura, pertencem ao sistema Ics, por não
chegarem ao sistema Pcs – Cs devido ao recalque.
O inconsciente na 2ª tópica é usado para qualificar processo de vários
sistemas, o Id, parte do Ego e parte do Superego. Tanto no
Ego quanto no Superego, existem processos inconsciente e processo consciente.
Pode-se dizer que enquanto o Id não conhece valores morais e é regido pelo
princípio do prazer, reduzindo a tensão, enquanto que o Ego é o medidor entre o Id
e a realidade, sendo regido pelo Princípio da Realidade.
Pulsão é a causa de toda atividade psíquica, seu aspecto físico é a
necessidade enquanto que o aspecto mental é o desejo, não sendo predisposição
herdada.
As Pulsões do Id ditam o comportamento do indivíduo junto ao inconsciente,
percorrendo caminhos diferentes no aparelho psíquico. As pulsões inconscientes
tanto podem ir para a consciência como podem sofrer uma repressão, retornando ao
Id e, caso a mesma seja reprimida, será criado um ponto de memória, os quais caso
levem à satisfação será favorecido, caso leve à angústia, sofrerá uma censura.
No pré-consciente encontra-se muitos pontos de memória vazios e
incompletos. Algumas Pulsões podem trazer a satisfação despertada pelos
estímulos no aparelho psíquico, em alguns casos, despertando um impulso
inconsciente que visa chegar à realidade, formando assim uma Ideia.
Pode-se dizer que trauma é um evento, enquanto que a censura é o ato da
pulsão retornar ao Id. O trauma é a cisão entre a pulsão e a realidade, gerando
assim uma memória traumática.
5

Outro aspecto que merece ser citado é que o impulso originário do consciente
percorrerá o sistema pré-consciente até o inconsciente. A realidade, as ideias, as
memórias fazem parte da realidade do sujeito e não da realidade total do que é real.
Outro ponto a ser destacado é que o estímulo sensorial desperta a pulsão,
sendo que o aparelho psicológico inibe a pulsão através de ideias substitutas.
É através do comportamento de renúncia, evitação e proibição que o
consciente realiza a fuga da angustia.
No Id as pulsões procuram encontrar o nível intermediário entre suas forças.
A ideia do aparelho psíquico está no pré-consciente e consciente.
Delírios são quando as pessoas acreditam nas alucinações como parte da
realidade, onde o mecanismo da ideia é mais forte que o impulso ou a pulsão.

Você também pode gostar