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Secretaria da Educação

Currículo
em Ação

8
OITAVO ANO
ENSINO FUNDAMENTAL
ANOS FINAIS
CADERNO DO ALUNO

VOLUME

2
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Governo do Estado de São Paulo

Governador
João Doria

Vice-Governador
Rodrigo Garcia

Secretário da Educação
Rossieli Soares da Silva

Secretário Executivo
Haroldo Corrêa Rocha

Chefe de Gabinete
Renilda Peres de Lima

Coordenador da Coordenadoria Pedagógica


Caetano Pansani Siqueira

Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação


Nourival Pantano Junior

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CARO(A) ALUNO(A)
Você está recebendo conjuntos de atividades ligadas a diversas Áreas de Conhecimento.
Essas atividades são uma pequena parcela do vasto campo de saberes ao qual estamos inseri-
dos e pretendem proporcionar algumas experiências ligadas a habilidades que envolvem as práticas
sociais que nos rodeiam.
Lembre-se de que é importante acompanhar as explicações de seus professores, trocar ideias,
fazer perguntas, fazer anotações, não guardar dúvidas, ajudar e pedir ajuda aos colegas, organizar-se
para fazer as atividades e manter-se sempre em dia com os estudos.
Isso significa que é necessário interagir, ler, observar, escutar, analisar, comparar, experimentar,
refletir, calcular, tomar decisões. Essas e outras ações fazem parte de nosso cotidiano.
Um longo caminho já foi percorrido e esse material é mais uma ferramenta para auxiliá-lo em sua
jornada.

Bons Estudos!

Coordenadoria Pedagógica
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

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SUMÁRIO

Linguagens.......................................................................................7
Arte..................................................................................................................9
Língua Portuguesa.........................................................................................21
Língua Inglesa................................................................................................32
Educação Física.............................................................................................69

Matemática....................................................................................81

Ciências........................................................................................109

Ciências Humanas......................................................................123
Geografia.....................................................................................................125
História........................................................................................................144

Inova.............................................................................................159
Tecnologia e Inovação..................................................................................161
Projeto de Vida.............................................................................................181

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Linguagens

Arte
Língua Portuguesa
Língua Inglesa
Educação Física

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Arte 9

ARTE
Caro estudante,
Neste volume, serão propostas atividades para que você desenvolva as habilidades previstas no
Currículo Paulista, através de manifestações artísticas, mais especificamente, das matrizes indígenas,
africanas e afro-brasileiras.
Com foco na Linguagem da Dança, as situações de aprendizagem estão organizadas com
atividades pensadas de modo sequenciado que apresentarão sondagem, apreciação, pesquisa e prá-
ticas corporais.
Serão oferecidos momentos de aprendizagem para que você desenvolva a sensibilidade, a intui-
ção, o pensamento, as emoções e as subjetividades como formas de expressão e reflexão, favorecen-
do, assim, o reconhecimento de semelhanças e diferenças, e levando-o a refletir sua própria cultura.
Convidamos você a realizar esta viagem no território das danças africana, indígena e afro-brasi-
leira, e se aproximar das diversidades, dos diferentes povos e suas etnias.
Por meio destas experiências e práticas artísticas, você certamente estará mais estimulado a ser
protagonista e criador de suas produções.
Bons estudos!

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM I
ATIVIDADE 1 – SONDAGEM
Nesta atividade você vai conversar com seu professor e sua turma sobre formas de expressão,
representação e encenação de danças de matriz indígena, africana e afro-brasileira, composições de
dança e os fatores do movimento. Durante a conversa faça anotações. Ao final da conversa, responda
os questionamentos a seguir:

1. Pense e perceba seu corpo. Reflita e descreva quais são os movimentos que seu corpo conse-
gue fazer.
2. Em quais posições você fica a maior parte do tempo na sala de aula? Você se senta corretamen-
te? Conhece os ossos e as articulações do seu corpo?
3. Quais partes do corpo você pode dobrar, esticar ou torcer?
4. Quais são os fatores do movimento? Saiba que são os mesmos utilizados em dança.
5. Você conhece artistas, bailarinos ou grupos de danças paulistas? Quais?
6. Você já assistiu alguma apresentação de dança? Se sim, fale sobre a expressão, representação
e encenação do espetáculo. Quais foram as suas impressões?
7. Você já assistiu alguma apresentação de dança indígena, africana ou afro-brasileira? Se sim, fale
sobre a expressão, representação e encenação do espetáculo. Quais foram as suas impressões?
8. Quais grupos de dança indígena, africana ou afro-brasileira você conhece?
9. O que existe de semelhante na dança das culturas: indígena, africana e afro brasileira? E o que é
diferente?

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10 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 2 – APRECIAÇÃO
Aprecie os vídeos que serão apresentados pelo professor e observe atentamente cada detalhe.
Você pode acessar os vídeos, usando a câmera de um smartphone para ler os QR Codes ou digitando
os links. Finalize preenchendo a tabela a seguir:

Matriz Indígena Matriz Africana Matriz Afro-brasileira

Quais são os adereços, ou objetos


que aparecem nas apresentações?

A dança foi realizada por profissionais,


ou amadores? O grupo é nacional ou
internacional?

Como são os movimentos das


danças? Os movimentos são de
torção, de dobrar ou de esticar?

De que forma os corpos se


movimentam? Usam todo o corpo
ou somente algumas partes? Quais
partes? Os movimentos são duros ou
flexíveis?

O ritmo das ações corporais


apresentadas é lento, rápido ou
longo?

As formas dos movimentos são mais


diretas ou mais sinuosas no espaço?

Onde foi realizada a apresentação?


Como era o espaço?

Você percebe fluência de


movimento corporal livre
ou controlado?

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Arte 11

Frevo Pernambucano. Disponível em: https://www.youtube.com/


watch?v=6XruFqqeq9o. Acesso em: 11 dez. 2019.

Masaka Boys Dancing – Viva África. Disponível em: https://www.youtube.com/


watch?time_continue=82&v=h9-r8We8xvw&feature=emb_title. Acesso em: 11
dez. 2019.

Vídeo de Dança Indígena: “Canto Sagrado da Mãe Terra – Tribo Fulni-ô – Aldeia
Multiétnica” de São Jorge, Goiás. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=P19razaEaRg. Acesso em: 25 nov. 2019.

Dança Contemporânea: Kuarup, ou a questão do índio. Disponível em: https://


www.youtube.com/watch?v=8GLwkFLYYoA. Acesso em 25 nov. 2019.

ATIVIDADE 3 – AÇÃO EXPRESSIVA I


Nesta atividade, você e seus colegas irão experimentar ações corporais baseadas nos fatores do
movimento. Aguarde orientações do seu professor para iniciar a atividade. A seguir há algumas infor-
mações sobre os fatores do movimento:

1. Fluência:

• Os movimentos corporais podem ser livres (fluentes, continuados, expandidos – ocorrem


quando os movimentos não podem parar, dando a sensação de fluidez);
• Os movimentos corporais podem ser controlados (contidos, cortados, limitados – ocorrem
quando os movimentos podem ser interrompidos a qualquer momento, dando a sensação de
pausa);

2. Espaço: Onde o dançarino atua e cria um lugar que lhe pertence. Existem, o espaço imaginário e o
espaço como limite da ação. O uso do espaço pode se dar de duas formas, conforme a qualidade
do movimento:

• Forma direta: quando o movimento mantém uma trajetória, tem uma atenção direta no espaço
e emprega movimentos retos e lineares;
• Forma flexível: quando o movimento é definido como arredondado, ondulante, plástico, indireto.
Além disso, são usadas várias partes do corpo, indo a diferentes lugares (espaço tridimensional)
ao mesmo tempo.

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12 CADERNO DO ALUNO

• O espaço informa ao dançarino a trajetória da ação no ar, e verificam-se, ainda, três níveis de
movimento: o baixo (que vai do deitar ao engatinhar), o médio (que vai do engatinhar, sentar e
ficar de pé) e o alto (que vai da ponta dos pés aos saltos em altura).

3. Peso: Auxilia na conquista da verticalidade, na assertividade. O peso pode demonstrar um aspecto


mais físico da personalidade de quem realiza esse movimento.

4. Tempo: Indica o ritmo das ações e apresenta os acontecimentos um após o outro, podendo ser
sustentado (lento) ou súbito (rápido). Se a ação durar longo tempo, o movimento será lento.

ATIVIDADE 4 – AÇÃO EXPRESSIVA II


Esta atividade será realizada em grupo. Seu professor vai orientar uma pesquisa, em livros, revis-
tas, internet, etc. de imagens e textos, sobre danças folclóricas de origem indígenas, africanas e afro-
-brasileiras. Cada grupo irá decidir a forma de apresentar e socializar o conhecimento pesquisado. A
seguir estão os temas das pesquisas.

Danças folclóricas de origem indígena: Cateretê ou Catira, Cururu, Sarabaquê ou Dança da


Santa Cruz, Sairê (do extremo norte do Brasil), Dança dos Tapuias etc.

Danças Africanas: Ahouach, Guedra, Schikatt, Gnawa, Kizomba, Semba etc.

Danças afro-brasileiras: Capoeira, Congada, Jongo, Maracatu, Tambor de Crioula, Frevo, Jongo,
Batuque, Bambelô, Tambor de crioula, Tambor de Taboca, Tambor de Mina, Carimbó, Congada,
Cavalhada, Congo, Dança do Parafuso, Punga de Pernada, Umbigada, Embolada, Boi de reis,
Bumba Meu Boi, Folia de Reis, Auto do Quilombo, Chimarrita, Vaquejada, Fandango do Pontal,
Fandango de Tamancos, Maculelê, Repente, Maxixe, Gafieira, Xote, Pastoril Dramático, Lapinhas,
Samba, Samba de Aboio, Samba de Roda, Samba de Breque e Samba Enredo.

ATIVIDADE 5 – AÇÃO EXPRESSIVA III


Nesta atividade, você e seu grupo irão criar e apresentar uma coreografia com as temáticas: ar,
água, terra e fogo. Aguarde orientações de seu professor. Você pode acessar as imagens, a seguir,
usando a câmera de um smartphone para ler os QR Codes ou digitando os links.

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Arte 13

1. Terra – Imagem de _Marion/


Pixabay. Disponível em: http://gg.gg/
marsd. Acesso em 22 set. 2020.

2. Fogo – Imagem de Alexas_Fotos/


Pixabay. Disponível em: http://gg.gg/
martm. Acesso em 22 set. 2020.

3. Água – Imagem de Charles Rondeau


por Pixabay. Disponível em: http://
gg.gg/marvd. Acesso em 22 set. 2020.

4. Ar – Imagem de HG-Fotografie/
Pixabay. Disponível em: http://gg.gg/
marw3. Acesso em 22 set. 2020.

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14 CADERNO DO ALUNO

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM II
ATIVIDADE 1 – SONDAGEM
Nesta atividade você vai conversar com seu professor e sua turma sobre improvisação, criação
de movimentos, brincadeiras, jogos e danças coletivas de matriz indígena, africana e afro-brasileira.
Durante a conversa, faça anotações sobre os conceitos que serão apresentados e o que achar mais
importante. Ao final da conversa, responda os questionamentos a seguir:

1. O que é improviso? Em quais momentos da vida você já teve que improvisar?


2. O que você acha que seria improvisar em dança? O que é preciso fazer antes de improvisar?
O que precisaria ser estudado?
3. Como os dançarinos e/ou os coreógrafos criam os movimentos de um espetáculo?
4. Quais estilos você gosta de dançar?
5. Você gosta de dançar do seu jeito, ou prefere seguir regras e padrões? Você consegue dar um
nome a este “jeito”?
6. Você já tentou dançar diferente, num outro estilo, de uma forma só sua? Como foi?
7. Você já assistiu a algum espetáculo de dança? Qual ou quais?
8. Você já assistiu a uma disputa de dança? Eram movimentos improvisados ou ensaiados? O joga-
dor podia modificar a sequência se percebesse risco de perder a disputa?
9. Do que você brincava quando era criança? Cite uma brincadeira e um jogo?
10. Qual brincadeira ou jogo, com raízes indígenas ou africanas, você conhece?
11. Qual dança coletiva ou individual, com raízes indígenas ou africanas, você conhece?
12. Como você acha que as brincadeiras infantis podem gerar ideias para criar apresentações de
espetáculos de dança?

ATIVIDADE 2 – APRECIAÇÃO
Assista atentamente e faça anotações sobre os vídeos que serão apresentados pelo professor.
Em seguida, participe de um momento de análise e reflexão sobre as diferentes formas de improvisa-
ção, composição e processos de criação em dança, brincadeiras, jogos e outras manifestações de
expressão de matriz indígena, africana e afro-brasileira. Você pode acessar os vídeos, usando a câme-
ra de um smartphone para ler os QR Codes ou digitando os links.

Como dançar Hip Hop – Tiago Montalti. Disponível em: https://www.youtube.com/


watch?v=mzn-vKEuGNU. Acesso em 26 nov. 2019.

Ferramentas para você perder o MEDO de improvisar! Hora de DANÇAR!


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=r3KLu0bxuBY. Acesso em 26
nov. 2019.

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Arte 15

Projeto Território do Brincar – 3º Região - Território Indígena Panará, Pará. Disponível


em: https://www.youtube.com/watch?v=Jt8-X5TGXo0. Acesso em 03 dez. 2019.

Extras Waapa - Brincadeiras que mostram o brincar das crianças que vivem às margens
do Xingu. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=SzIatKm3Mb0. Acesso
em 03 dez. 2019.

ATIVIDADE 3 – AÇÃO EXPRESSIVA I


Seu professor vai orientar uma pesquisa para que você preencha um quadro, separando brinca-
deiras, jogos e danças coletivas e outras manifestações de dança de matriz indígena, africana e afro-
-brasileira, de acordo com sua matriz cultural. Em seguida, participe de um momento de conversa,
discussão, reflexão e análise investigativa sobre como utilizar a pesquisa para criar danças autorais,
individuais e/ou coletivas. Finalize a atividade anotando todas as suas ideias e reflexões.
Quadro 1

BRINCADEIRAS JOGOS DANÇAS COLETIVAS

Bolinha de gude Barra manteiga Capoeira


Cabo de guerra Chicotinho queimado Cateretê
Escravo de Jó Kameshi Mpuku Ne Jongo
Kakopi Ikindene Kizomba
Mamba Jogo da onça Ko / lá San Jon
Peteca Labirinto Kuarup
Pular corda Mbube Mbube Maracatu
Pular elástico Queimada Toré
Terramar Tobdaé Ussuá

Quadro 2

Matriz Cultural Indígena Africana Afro-brasileira

Brincadeiras

Jogos

Danças Coletivas

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16 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 4 – AÇÃO EXPRESSIVA II


Nesta atividade, seu professor vai apresentar e ensinar duas brincadeiras de improvisação e cria-
ção de movimentos corporais como fonte para a construção de seu vocabulário e repertório pessoal.
Após as brincadeiras, assista atentamente o vídeo que será apresentado e participe de um mo-
mento de reflexão e análise sobre os movimentos corporais que você realizou e na coreografia do es-
petáculo Samwaad: “Rua do encontro”. Aguarde instruções do professor.

Brincadeiras:

1. Matriz indígena – Toloi Kunhügü (Gavião e passarinhos)

Resumidamente, o estudante (gavião) deve tentar pegar os estudantes (passarinhos) que fogem
e se escondem em seus ninhos (entram no círculo). Se o gavião pegar um passarinho, este ficará pre-
so no ninho do gavião e não poderá mais sair de lá. O vencedor será o último passarinho livre que se
tornará o gavião para a próxima partida.

2. Matriz africana – Mamba (cobra)

Resumidamente, um estudante será a Mamba (cobra), que tenta pegar os outros. Cada jogador
pego, segura nos ombros ou cintura do jogador que representa a cabeça e vão formando o corpo da
cobra. Somente o primeiro jogador (a cabeça da cobra) pode pegar outros jogadores. Os demais, que
já fazem parte do corpo da cobra, podem ajudar bloqueando ou não permitindo que os outros passem.
O último que não foi pego é o vencedor.
Você pode acessar o vídeo, usando a câmera de um smartphone para ler os QR Codes ou digi-
tando o link.

Samwaad: Rua do Encontro. Disponível em: https://www.youtube.com/


watch?v=7sSan704qAc. Acesso em: 03 dez. 2019.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM III


ATIVIDADE 1 – SONDAGEM
Nesta atividade você vai conversar com seu professor e sua turma sobre os elementos da dança de
matriz indígena, africana e afro-brasileira, coreografias, figurinos, trilhas sonoras, cenários, iluminação, es-
paços convencionais e não convencionais, e suas experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas
na escola e/ou em outros ambientes. Durante a conversa faça anotações sobre os conceitos que serão
apresentados e o que achar mais importante. Ao final da conversa, responda os questionamentos a seguir:

1. Comente suas experiências com a dança, na escola e fora dela.


2. Qual sua impressão a respeito dos espetáculos indígenas, africanos e afro-brasileiros que você já
apreciou?

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Arte 17

3. Qual a importância do espaço cênico, do figurino e do cenário para a coreografia?


4. Como a iluminação atua no ambiente cênico e na coreografia?
5. Qual é a relação dos figurinos com a interpretação da coreografia? Dê exemplos.
6. Quais são as tramas que a coreografia compõe, juntamente com figurinos, cenário, adereços,
trilha sonora e iluminação?
7. Quais são os elementos que nos permitem reconhecer a matriz cultural de uma dança?
8. Qual é o papel da música na dança? Ela sempre esteve presente? Há dança sem música?
9. De que forma movimento corporal e música dialogam entre si?
10. Em quais lugares as apresentações de dança podem ocorrer?
11. Quais grupos de dança indígena, africana ou afro-brasileira existem em seu bairro, município ou região?
12. Cite exemplos, que você conhece, de preconceito em relação à dança.
13. Quais preconceitos em relação à linguagem de dança existem na escola?
14. Quais são os estereótipos mais comuns sobre quem dança e os tipos de dança? Quem pode
dançar? Como você acha que uma companhia de dança escolhe seus bailarinos? A aparência
interfere na escolha ou somente o potencial dos movimentos e da expressão?
15. Nos dias atuais, que tipos de preconceito existem em relação às apresentações afros e indíge-
nas? Por quê?

ATIVIDADE 2 – APRECIAÇÃO
Assista atentamente aos vídeos que o professor irá apresentar e registre suas impressões sobre
as coreografias, figurinos, trilhas sonoras, cenários, iluminação, espaços, atuação dos bailarinos, com-
posições cênicas etc. Você pode acessar os vídeos, usando a câmera de um smartphone para ler os
QR Codes ou digitando os links.

Links de trilhas sonoras de espetáculos:

Maracatu do Chico Rei. Disponível em: https://www.youtube.com/


watch?v=2lDDpBoUaV4%3e. Acesso em: 27 nov. 2019.

Dança Contemporânea: Kuarup, ou a questão do índio. Disponível em: https://


www.youtube.com/watch?v=8GLwkFLYYoA&t=5s. Acesso em: 27 nov. 2019.

Samba de Roda – Espetáculo Ayeye (Um Quê de Negritude). Disponível em: https://
www.youtube.com/watch?v=w9ucBmUrboI. Acesso em: 27 nov. 2019.

Pérola Negra – Espetáculo Ayeye (Um Quê de Negritude). Disponível em: https://
www.youtube.com/watch?v=0IrJERMh1gk. Acesso em: 27 nov. 2019.

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18 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 3 – AÇÃO EXPRESSIVA I


Agora, você vai participar de uma experimentação de movimentos corporais e reflexão crítica
sobre as experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas na escola e em outros ambientes.
Aguarde as orientações do professor para iniciar a atividade e finalize registrando suas impressões
sobre suas vivências.

ATIVIDADE 4 – AÇÃO EXPRESSIVA II


Esta atividade será realizada em grupos. Nela, você irá experimentar e criar uma apresentação de
dança, com base nos elementos das danças de matrizes indígena, africana e afro-brasileira. Aguarde
orientações do seu professor e siga o roteiro de trabalho indicado a seguir:

Espetáculo de Dança baseado na matriz


( ) indígena ( ) africana ( ) afro-brasileira

Anotações/ Observações Responsável (eis)

Pesquisar materiais recicláveis e/ou alternativos:


Cenário
Confeccionar o cenário

Pesquisar modalidades de dança e movimentos corporais:


Coreografia
Criar uma coreografia

Pesquisar e selecionar músicas, sons e instrumentos


Trilha sonora musicais:
Criar a trilha sonora do espetáculo

Dançarinos Ensaiar e executar a coreografia

Pesquisar materiais recicláveis e/ou alternativos:


Figurino Criar croquis:
Confeccionar o figurino e adereços

Pensar e criar um mapa de utilização da luz:


Iluminação
Operar o sistema de iluminação

Escolher espaços convencionais e/ou não convencionais


Espaço
para a apresentação

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Arte 19

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM IV
ATIVIDADE 1 – SONDAGEM
Nesta atividade você vai conversar com seu professor e sua turma sobre patrimônio cultural, ma-
terial e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, afri-
canas e europeias, de diferentes épocas. Durante a conversa faça anotações sobre os conceitos que
serão apresentados e o que achar mais importante. Ao final da conversa, responda os questionamen-
tos a seguir:

1. O que você gosta de dançar? Quais estilos musicais você conhece? Quais estilos de dança são
usados nessas músicas?
2. O que é uma dança tradicional? Já dançou ou conhece alguma dança tradicional?
3. Quais são as tradições voltadas à dança, que sua comunidade realiza em períodos específicos do
ano?
4. Você conhece alguma dança tradicional de origem indígena, africana ou afro-brasileira? Comente.
5. Quais danças tradicionais de outros países você conhece?
6. O que você entende por patrimônio cultural material e imaterial?
7. Por que a dança é considerada um patrimônio cultural? Ela é material e imaterial?
8. Comente como você entende a relação da dança, da música e de outros elementos da sua cul-
tura, como unidades que pertencem ao patrimônio cultural material e imaterial do seu país.

ATIVIDADE 2 – APRECIAÇÃO
Nesta atividade, o professor vai apresentar alguns vídeos mostrando danças de diversas culturas,
em especial a cultura brasileira, e suas influências nas matrizes indígenas, africanas e europeias. Observe
atentamente, analise todos os detalhes dos vídeos e registre suas impressões no caderno. Você pode
acessar os vídeos, usando a câmera de um smartphone para ler os QR Codes ou digitando os links.

Links:

Auto do Bumba-meu-boi – Grupo Cupuaçu – Brasil. Disponível em: https://www.


youtube.com/watch?v=2KysitSdZ8M. Acesso em: 30 jan. 2020.

Tambor de Crioula – Brasil. Disponível em: https://www.youtube.com/


watch?v=RcGSkX5MjEk. Acesso em: 30 jan. 2020.

Frevo – Cia de Dança Giselly Andrade – Brasil. Disponível em: . https://www.youtube.


com/watch?v=ZlNcYbcxQhE. Acesso em: 30 jan. 2020.

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20 CADERNO DO ALUNO

No Meio do Pitiú – Carimbó - Brasil. Disponível em: https://www.youtube.com/


watch?v=CkFpmCP-R04. Acesso em: 30 jan. 2020.

Paso Doble – Malagueña – Espanha. Disponível em: https://www.youtube.com/


watch?v=R4D4Ihx4mzw. Acesso em: 30 jan. 2020.

Milonga – Argentina. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=_4G03HpzArc.


Acesso em: 30 jan. 2020.

Gafieira – Brasil. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=3qMuA5GaL64.


Acesso em: 30 jan. 2020.

RARE FUNK (70’s) – Compilation. Disponível em: https://www.youtube.com/


watch?v=5OQl4WTkWTc. Acesso em: 30 jan. 2020.

ATIVIDADE 3 – AÇÃO EXPRESSIVA I


Seu professor vai organizar a turma em grupos e orientar uma pesquisa em livros, revistas, inter-
net etc., de imagens e textos sobre patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em
especial a brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas,
para confecção de painéis. Ao final da atividade, será organizada uma exposição com análise e con-
versa sobre preservação e valorização do patrimônio cultural pesquisado. Participe!

ATIVIDADE 4 – AÇÃO EXPRESSIVA II


Nesta atividade, você vai trabalhar em grupo. Nela, o grupo vai buscar uma conexão entre a dan-
ça e as outras linguagens artísticas (música, teatro e artes visuais), elaborar e executar, em grupo, um
projeto artístico em dança, com foco na preservação e valorização do Patrimônio Cultural - material e
imaterial, explorando percussão corporal, sonoridades, materialidades e gestualidade seguindo o rotei-
ro de trabalho a seguir. Aguarde orientações de seu professor.
1ª Etapa: buscar nos painéis confeccionados na atividade anterior, informações que podem ser
abordadas durante a elaboração e execução do projeto artístico. É importante a participação de todos
os componentes na escolha dos temas, imagens, gestos e sons;
2ª Etapa: escolher músicas, sons, textos, poesias, poemas, frases, palavras, etc., que podem
servir de base para criação de movimentos corporais e de percussão corporal (estalar de dedos, pal-
mas, bater nas pernas, bater pés no chão, na barriga, no peito etc);
3ª Etapa: trazer imagens, desenhos e objetos que podem ser utilizados durante a apresentação
(fotografias, relógio, rádio antigo etc);
4ª Etapa: A dança deve demonstrar, em seus movimentos, a importância de preservar e valorizar
o patrimônio cultural de um povo.

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Língua Portuguesa 21

LÍNGUA PORTUGUESA
Olá!

A Situação de Aprendizagem que você desenvolverá neste material pretende trabalhar


habilidades relacionadas às práticas de:

 leitura;
 oralidade;
  produção textual;
  análise linguística/semiótica.

Essas práticas, por sua vez, estão articuladas a alguns campos de atuação social:

  o da vida pública;
  o das práticas de estudo e de pesquisa;
  o da arte e da literatura;
  o do jornalístico/midiático.

Utilize este material como parte de seus estudos, associando-o a outros que venham a
complementar sua jornada no campo do conhecimento.

Equipe Pedagógica de Língua Portuguesa

Desenho de Lívia Maria dos Santos Amaral, 12 anos, 6º ano


E.E. Comendador Antônio Figueiredo Navas, Lins, SP

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22 CADERNO DO ALUNO

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1–
ARTIGO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA
A Situação de Aprendizagem a seguir visa a trabalhar alguns elementos que conduzirão ao traba-
lho com textos de caráter científico. Verifique abaixo as habilidades que darão início a esse estudo.
Mapa cognitivo de aprendizagem

EF69LP38
EF69LP36B
Organizar os dados e informações
Revisar textos voltados para a
pesquisados em painéis ou slides de
divulgação do conhecimento e de
apresentação, levando em conta o
dados e resultados de pesquisas,
contexto de produção, o tempo
considerando o contexto de
disponível, as características do
produção e as regularidades dos
gênero apresentação oral, a
gêneros em termos de suas
multissemiose, as mídias e
construções composicionais
tecnologias que serão
e estilos.
utilizadas.
EF69LP36A
Produzir textos voltados
para a divulgação do
conhecimento e de
dados e resultados de
pesquisas, considerando
o contexto de produção
e as regularidades dos
gêneros em termos de
suas construções
composicionais e EF69LP35
EF69LP37 estilos. Planejar textos de divulgação
Produzir roteiros para científica a partir da
elaboração de vídeos de elaboração de esquema que
diferentes tipos (vlog científico, considere as pesquisas feitas
vídeo-minuto, programa de rádio, anteriormente, de notas e sínteses de
podcasts) para divulgação de leituras ou de registros de
conhecimentos científicos e experimentos ou de estudo de campo,
resultados de pesquisa, tendo em produzir, revisar e editar textos
vista seu contexto de produção, os voltados para a divulgação do
elementos e a construção conhecimento e de dados e resultados
composicional dos roteiros. de pesquisas, tendo em vista seus
contextos de produção, que podem
envolver a disponibilização de
informações e conhecimentos em
circulação em um formato mais
acessível para um público específico
ou a divulgação de conhecimentos
advindos de pesquisas bibliográficas,
Práticas de Linguagem experimentos científicos e estudos de
 Leitura campo realizados.
 Oralidade
  Produção de Texto
  Análise Linguística / Semiótica

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Língua Portuguesa 23

ATIVIDADE 1 – RECONHECIMENTO DE CAMPO


1. Responda às questões a seguir.

a) O que é um artigo de divulgação científica?


b) Qual é a sua finalidade?
c) Onde podemos encontrar um artigo desse tipo?
d) Quais assuntos eles podem abordar?
e) Qual é o público-alvo?

2. Para ler alguns artigos de divulgação científica, consulte sites como:

• Ciência Hoje para Crianças. Disponível em: http://chc.org.br/. Acesso em: 01 fev. 2021.
• Revista Galileu. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/. Acesso em: 01 fev. 2021.

ATIVIDADE 2 – LEITURA DE UM ARTIGO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA


O texto abaixo será dividido em quatro partes. Para cada parte, faremos uma pausa, a fim de que
você localize informações e escreva, com suas palavras, o que entendeu. Veja:

PARTE 1

As ferramentas computacionais e matemáticas desenvolvidas para estudar as relações


entre os morcegos e as plantas podem ser aplicadas a qualquer outro ecossistema – Foto: Marco Mello.

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24 CADERNO DO ALUNO

USP LIDERA FORÇA-TAREFA PARA DESCOBRIR AS CONEXÕES ENTRE AS ESPÉCIES


Estudo poderá prever consequências de desastres ecológicos
como o que está ocorrendo no Nordeste
25/11/2019
Texto: Denise Casatti / Assessoria de Comunicação do ICMC

O que leva um grupo de pesquisadores das instituições mais qualificadas do planeta a se unirem
para estudar morcegos e suas relações com plantas? As descobertas desses cientistas – à primeira
vista, sem muita importância – ganharam as páginas de uma das revistas mais relevantes do mundo
nas áreas de ecologia e evolução, a Nature Ecology & Evolution.
Para compreender o trabalho dessa força-tarefa da ciência, formada por dois professores da USP
e mais oito pesquisadores, três brasileiros e cinco estrangeiros, basta esquecer os morcegos e as
plantas (temporariamente), e pensar no desastre ecológico que está ocorrendo agora no litoral do Nor-
deste. Hoje, é impossível calcular as consequências que o óleo pode trazer ao ecossistema da região.
No entanto, o impacto da contaminação poderia ser calculado se houvesse um banco de dados
com informações sobre os animais que vivem no local, bem como as relações que são estabelecidas
entre as diferentes espécies. Foram dados desse tipo, nesse caso mostrando as interações entre mor-
cegos e plantas, registradas ao longo de 70 anos por centenas de naturalistas, que deram origem ao
estudo “Compreendendo as regras de montagem de uma rede multicamadas continental” (Insights on
the assembly rules of a continent -wide multilayer network).
“Nosso estudo mostra que é possível analisar como a extinção de espécies de animais e plantas
afeta o equilíbrio de um ecossistema, alterando a biodiversidade em diversas regiões do planeta”, ex-
plica o professor Marco Mello, do Instituto de Biociências (IB) da USP, que liderou a força-tarefa do
estudo.
“As ferramentas computacionais e matemáticas que desenvolvemos para estudar as relações
entre os morcegos e as plantas podem ser aplicadas a qualquer outro ecossistema”, completa o pro-
fessor Francisco Rodrigues, do Instituto de Ciências Matemática e de Computação (ICMC) da USP, em
São Carlos.
Então, imagine se esses cientistas tivessem à disposição dados sobre as tartarugas-marinhas, os
peixes, as aves, os corais e os demais animais que habitam as áreas contaminadas do litoral do Nor-
deste ao longo de muitos anos. Ora, eles poderiam utilizar as mesmas ferramentas empregadas no
estudo sobre morcegos e plantas. Assim, seriam capazes de prever as consequências que o óleo
traria à teia da vida nordestina, incluindo aí os seres humanos.

O professor Marco Mello revela que, no mundo,


quase 70% dos morcegos se alimentam de insetos
em maior ou menor grau. Nas Américas, metade das
espécies se alimenta de plantas, só que muitas delas
também são capazes de comer insetos. Ou seja, os
morcegos têm a dieta mais diversificada entre os
mamíferos. Foto: Marco Mello

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Língua Portuguesa 25

Primeira parada para análise textual

1-P  ela leitura feita até aqui, é possível responder à pergunta inicial do texto? Vamos relembrá-la:
“O que leva um grupo de pesquisadores das instituições mais qualificadas do planeta a se
unirem para estudar morcegos e suas relações com plantas?
2-Q  uanto à pesquisa, o que dizem os professores Marco Mello e Francisco Rodrigues?
3 - Grife, no próprio texto, alguns trechos que fazem com que ele seja reconhecido como um artigo
científico.

PARTE 2

Uma teia com muitas camadas

“Com efeito, um dos aspectos inovadores do trabalho é analisar a miríade de relações


entre espécies de morcegos e plantas com ferramentas computacionais, mais ou menos
como quem estuda as múltiplas conexões entre pessoas num aplicativo de rede social”, es-
creve o jornalista José Reinaldo Lopes no artigo Morcegos são cruciais para a saúde dos ecossis-
temas em que vivem. Publicado pela Folha de S. Paulo no dia 3 de novembro, o artigo destaca como
funciona a teia que une 73 espécies de morcegos e 439 espécies de plantas, estudadas pela equipe
de pesquisadores de que Mello e Rodrigues fazem parte.
O jornalista conta que os pesquisadores usaram dados coletados em campo sobre a dieta dos
bichos para montar as várias camadas de redes de interação: “Uma dessas camadas corresponde
às mais de 900 interações morcego-planta em que há frugivoria (consumo de frutas); outra
equivale a 301 interações em que há consumo de néctar; e assim por diante.” Para relatar es-
ses processos, os pesquisadores consideram, ainda, a história evolutiva, o grau de parentesco e a
distribuição geográfica das diferentes espécies.
“O mapeamento multicamadas que resultou desse esforço mostra, entre outras coisas,
quais as espécies que funcionam como as figuras mais “populares” da “rede social” ecoló-
gica – mais ou menos como o sujeito com milhares de amigos ou seguidores cuja conta
conecta as pessoas mais disparatadas entre si”, escreve Lopes.
Nesse caso, vale lembrar que os morcegos mais populares são os que estão no centro da rede.
“Isso significa que os animais dessa espécie se alimentam de uma variedade maior de frutos
e propagam uma maior diversidade de sementes pelo ecossistema. Se essa espécie é extin-
ta, afetará mais o todo, porque esses animais têm uma função mais relevante na manuten-
ção do ecossistema. Por isso, é fundamental determinar quem são essas espécies porque
elas podem levar à extinção de outras”, conta o professor Francisco Rodrigues. “Com a
análise dessas redes complexas multicamadas, o que estamos mostrando é como as cone-
xões entre as espécies são formadas, como são as estruturas dessas redes e qual impacto
pode ter a extinção de algumas espécies”, adiciona Rodrigues.
Ele foi um dos responsáveis por desenvolver as soluções matemáticas e computacionais que
possibilitam a análise de redes multicamadas, juntamente com a pesquisadora iraniana Nastaran Lotfi.
Vinda da Universidade de Zanjan, Irã. Nastaran foi aluna visitante de doutorado no ICMC, sob orienta-
ção de Rodrigues, e hoje é pós-doutoranda na Universidade Federal de Pernambuco. Já os doutoran-
dos Rafael Pinheiro, da Universidade Federal de Minas Gerais, e Gabriel Félix, da Unicamp, desenvol-
veram novos métodos para entender a estrutura de cada camada das redes.
Segundo Rodrigues, a análise de redes multicamadas é bastante nova e os primeiros
estudos começaram a ser produzidos há cerca de seis anos. No ano passado, o professor lan-

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26 CADERNO DO ALUNO

çou um livro sobre o assunto em parceria com mais três pesquisadores intitulado An Introduction to
Multiplex Networks: Basic Formalism and Structural Properties.
[...]

Segunda parada para análise textual

1 - Os trechos em destaque são exemplos de citações. Compare-as e diga o que elas têm em
comum com relação à escrita (pontuação, utilização de determinado tempo verbal, entre outras
possibilidades).
2 - Um dos trechos não segue o padrão de escrita dos demais. Esse trecho é um exemplo de
paráfrase. Indique-o.

PARTE 3

Um caminho com muitas redes

“A ciência das redes complexas tem mais de 300 anos, mas foi em 2016 que nosso grupo de
pesquisa, hoje na USP, publicou um dos primeiros estudos na área da ecologia levando em conta múl-
tiplas camadas de redes”, destaca Mello. A equipe de cientistas, liderada pelo professor, têm na baga-
gem várias pesquisas anteriores publicadas ao longo dos últimos dez anos.
Para chegar este ano às páginas de uma das revistas científicas mais importantes do
mundo nas áreas de ecologia e evolução, a Nature Ecology & Evolution, foram necessários
três anos de pesquisa. O início dessa trajetória está registrado em uma imagem datada de
2016, quando seis pesquisadores que estavam na Conferência Internacional de Pesquisa
sobre Morcegos (International Bat Research Conference), em Durban, na África do Sul, fo-
ram almoçar juntos e se propuseram a construir um projeto. Ao longo do caminho, mais
quatro cientistas se uniram ao grupo.
Nessa época, já fazia cerca de sete anos que Mello havia pedido autorização para usar o banco
de dados on-line criado pela pesquisadora Cullen Geiselman, do Centro de Conservação de Morcegos
de Austin, nos Estados Unidos. Ao longo desse tempo, o pesquisador brasileiro e sua equipe refinaram
as informações disponibilizadas por Geiselman e adicionaram estudos brasileiros. Esses dados, que
compreendem cerca de 70 anos de trabalhos de campo feitos por centenas de pesquisadores na re-
gião, foram utilizados no artigo publicado na Nature Ecology & Evolution.
“Começamos estudando conjuntos de organismos de diferentes espécies (isto é, comunidades)
e hoje analisamos também sistemas no sentido estrito, formados por interações entre esses organis-
mos (isto é, redes). Entender essas regras é crucial para compreendermos a arquitetura da biodiversi-
dade, melhorarmos a produtividade de sistemas agroflorestais e controlarmos doenças emergentes,
entre muitas outras aplicações”, escreve Mello na introdução da sua tese de livre-docência, apresenta-
da em agosto deste ano à USP.
No texto, o professor faz uma síntese do caminho que percorreu ao longo de suas descobertas
científicas. Um caminho que é similar ao percorrido por tantos outros pesquisadores na extensa e gra-
tificante jornada da ciência: “Em uma floresta, ou mesmo em uma lavoura ou jardim urbano, o que
começa com um par de organismos, escalona para múltiplos pares, chegando ao nível das respectivas
populações. E delas, ao nível de todo o ecossistema. Isso é o que poeticamente chamamos de ‘a teia
da vida’. O mais incrível é que diferentes cientistas ao redor do mundo, ao longo de séculos e perpas-
sando diferentes gerações, encontraram padrões muito interessantes nessa teia. Ou seja, coisas que
se repetem regularmente, desde a forma de partes dela até os processos que geram essas formas. É

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Língua Portuguesa 27

extremamente empolgante tentar entender o que mantém unidos esses emaranhados de organismos
e interações, também conhecidos como sistemas complexos.”
Para finalizar, Rodrigues destaca que os sistemas complexos são estudados no ICMC tanto no
campo da ecologia, como em medicina, epidemiologia, ciências sociais e economia. Em todas essas
áreas, os pesquisadores buscam entender, por exemplo, como os neurônios estão organizados no
cérebro ou como as doenças se propagam em nossa sociedade.

Terceira parada para análise textual

1 - No trecho em destaque, há uma curiosidade a respeito da composição do grupo de cientistas.


Qual é essa curiosidade? Você a considera necessária para o entendimento do texto? Explique.
2 - Quando falamos de algo que gostamos muito, geralmente escolhemos palavras que expressam
essa empolgação. No trecho transcrito abaixo, grife essas palavras.
“Em uma floresta, ou mesmo em uma lavoura ou jardim urbano, o que começa com um par de
organismos escalona para múltiplos pares, chegando ao nível das respectivas populações. E
delas, ao nível de todo o ecossistema. Isso é o que poeticamente chamamos de ‘a teia da
vida’. O mais incrível é que diferentes cientistas ao redor do mundo, ao longo de séculos e
perpassando diferentes gerações, encontraram padrões muito interessantes nessa teia. Ou
seja, coisas que se repetem regularmente, desde a forma de partes dela até os processos que
geram essas formas. É extremamente empolgante tentar entender o que mantém unidos
esses emaranhados de organismos e interações, também conhecidos como sistemas
complexos.”
3 - Agora, depois de ter lido as três partes do texto, retome a pergunta inicial e responda:
O que leva um grupo de pesquisadores das instituições mais qualificadas do planeta a se
unirem para estudar morcegos e suas relações com plantas?
4 - Com base na resposta anterior, complemente o parágrafo a seguir:
Um grupo de pesquisadores provenientes das instituições _______________________________
se uniram para estudar morcegos e suas relações com plantas. Esse estudo revelou que ____
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________.

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28 CADERNO DO ALUNO

PARTE 4

Na imagem, uma síntese do processo de pesquisa realizado pela força-tarefa.


Infografia: Beatriz Abdalla/Jornal da USP, com elementos cedidos por Marco Mello.
CASATTI, D. USP lidera força-tarefa para descobrir conexões entre as espécies. Jornal da USP, 2019.
Disponível em: https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-ambientais/usp-lidera-forca-tarefa-para-descobrir-as-
conexoes-entre-as-especies/. Acesso em: 01 fev. 2021. (adaptado)

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Língua Portuguesa 29

Quarta parada para análise textual

A Parte 4 do artigo que você acabou de ler


a) pode ser considerada uma síntese das Partes 1, 2 e 3?
b) pode substituir as Partes 1, 2 e 3? Por quê?
c) seria compreendida com sucesso se não tivesse as imagens? Por quê?

ATIVIDADE 3 – CONTEÚDO E ESTRUTURA TEXTUAL


1. Você já leu textos como este?
2. Em qual área do conhecimento ele predomina?
3. Qual o tema abordado no texto?
4. Você sentiu dificuldades para compreender o texto? Se sim, quais foram?
5. Indique o item que melhor traduz a finalidade do texto estudado.

a) Ensinar como se faz um relatório científico.


b) Defender um ponto de vista.
c) Expor um conteúdo de natureza científica.

6. Quanto à linguagem do texto:

a) Qual é o modo verbal predominante?


b) Qual é o tempo verbal mais usado?
c) Há predominância da linguagem formal ou linguagem informal?
d) A linguagem utilizada é adequada à situação de comunicação (verifique onde o artigo foi pu-
blicado para responder à questão)?

7. Qual é a função do infográfico apresentado ao final para a interpretação do texto?

O que é infográfico?
A palavra infográfico é composta pelas palavras “info” (informação) e “gráfico” (no caso,
também pode ser um desenho, imagem ou representação visual), ou seja, um texto que
une a linguagem verbal e não verbal com o intuito de explicar, informar sobre um assunto.

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30 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 4 – PRODUÇÃO DE TEXTO


Agora é sua vez de produzir um artigo de divulgação científica. Para isso, você precisará pesqui-
sar a respeito de um dos temas abaixo.
Obs.: Essa atividade poderá ser feita em grupo.

a) Obesidade juvenil e riscos para saúde.


b) Riscos da musculação para adolescentes.
c) Para onde vai nosso lixo – a necessidade da reciclagem.
d) Aquecimento global – causas e consequências.
e) A importância da vacinação em crianças, jovens e adultos, e as consequências de não se
vacinar.

Terminado o rascunho, o grupo poderá utilizar a grade de correção a seguir, a fim de efetuar os
ajustes necessários. Após essa análise, o texto deverá ser passado a limpo, levando em consideração
o meio em que será divulgado.

Sim Não Parcialmente

O título dá uma indicação clara


do assunto tratado?
A introdução apresenta o tema
pesquisado?
O texto apresenta os
procedimentos utilizados na
pesquisa?
O texto apresenta os
resultados alcançados?

O texto apresenta conclusão?

A linguagem utilizada é
objetiva?
A linguagem é adequada ao
público-alvo?
A linguagem é adequada
ao suporte (jornal impresso,
jornal digital, mural, blog etc.)
escolhido para publicação?

Os verbos estão no passado?

A ortografia está adequada?

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Língua Portuguesa 31

ATIVIDADE 5 – DIVULGUE SEU TEXTO


Os textos produzidos por você e por seus colegas poderão ser divulgados (escolha uma ou mais
possibilidades):

• Em uma revista digital (para criar a revista, você poderá utilizar a ferramenta Scoop it, disponível
em: https://www.scoop.it/, acesso em: 01 fev. 2021).
• Em um blog.
• Em um podcast.
• No mural da escola ou da sala de aula.
• No jornal da escola.

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32 CADERNO DO ALUNO

LÍNGUA INGLESA
Unit 3

Looking ahead and


taking action!

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Língua Inglesa 33

1. Observe as imagens e leia o título desta Unit. Assinale [√]


as palavras que você considera relacionadas ao tema.
a. [ ] voluntariado d. [ ] educação
b. [ ] cidadania e. [ ] protestos
c. [ ] hobbies f. [ ] campanhas de doações
2. Você está envolvido ou já se envolveu em ações para mudar o
meio em que vive? Se sim, quais? Se não, gostaria de se envolver
em alguma? Qual?
3. O que você gostaria que fosse diferente nas áreas da educação,
do meio ambiente, dos direitos humanos e dos animais? O que
você poderia fazer para aprimorá-las?
4. O que você sabe sobre a era das grandes navegações?
Compartilhe seu conhecimento em pares.

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34 CADERNO DO ALUNO

Lesson 1
Can you write a speech for the school
election?
LISTENING
Pre-Listening
1. Em duplas, discutam as seguintes questões.
a. Quais são os aspectos específicos de sua escola de que você mais gosta?
b. Que aspectos você gostaria de aprimorar?
c. Como você tem ajudado ou acredita que poderia ajudar a melhorar os aspectos citados no
item b?
2. Observe o cartum abaixo e responda.
a. O que você pode deduzir sobre o cartum? Que elementos justificam sua resposta?
b. Como os personagens parecem estar se sentindo? O que aconteceu?

CULTURE
Nos Estados Unidos,
Canadá, Coreia do Sul,
Filipinas e em outros
países existem dois
tipos de eleições que
são: um estudante pode
ser eleito presidente da
turma (class president)
ou presidente do corpo
estudantil (student
government president).
Na primeira opção,
o estudante é eleito
presidente da classe
e se junta a um corpo
estudantil para ajudar
a tomar decisões.
Na segunda opção,
o presidente eleito
representa todo o corpo
estudantil de todas as
séries da escola.

While Listening
07
3. Chris is reading a speech for his classmates. Listen to the audio and tick [√] the
best option.
a. [ ] Chris is probably reading a text word for word.
b. [ ] He is running for class president.
c. [ ] He is talking about the teachers.
d. [ ] The audience doesn’t like his speech.

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Língua Inglesa 35

07
4. Listen again and tick [√] the topics Chris talks about in his speech.
a. [ ] Food b. [ ] Recess c. [ ] Field trips
d. [ ] Lockers e. [ ] Science labs f. [ ] Textbooks

07
5. Listen to Chris one more time and complete the transcript with the words from
Activity 4.
‘You know, I don’t know what I can do as class president, but this is what I’m going to try
to do. I’m going to try to get you with combinations that work. I’m tired of
coming in to my locker and seeing that everything I own is gone. I’m going to try to get you
from this decade. [...]. And what about that lunch room ?
I had some Jell-O last week that was harder than the bowl. [...] And how about we get
to places where people actually want to go? I’m not going to the botanical
gardens one more time. [...] My name is Chris, and I’m running for your eighth grade class president.’

Post-Listening
6. Discuta as questões com grupo de três integrantes.
a. Se você estudasse com Chris, o discurso iria convencê-lo a votar nele? Por quê?
b. Na sua escola, existe um grêmio ou o cargo de líder da turma? Quais são as funções exercidas?
c. Se não há, você gostaria que houvesse? O que você imagina que seria diferente caso
existisse representação estudantil nas decisões?

LANGUAGE FOCUS
Grammar Going to (Review)
1. Go back to Activity 5 and underline the sentences that indicate future.
162

2. Complete the text with going to and the verbs from the box.
debate • hold • join • participate (neg,) • vote (1 neg. / 1 aff.) • write

Attention students!
Next month, the school a student election. The candidates
in two weeks. All the candidates a
platform, make a speech and answer questions.
Every student in the school . However, teachers
or help candidates. The current student representative
in the next election.
Next year, the elected candidate meetings to help the directors border
design solutions for the most common problems.

3. Circle the time expressions that indicate future in Activity 2.

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36 CADERNO DO ALUNO

Lesson 1 OUTCOME
A speech

What: a written speech


Goal: make promises for the school election
Audience: classmates and teachers
Where: in your notebook

1. Refer back to Chris’ speech in Activity 5. Read and circle the best answer.
a. Who is he talking to?
Teachers Eighth grade students
The school director Students’ parents
b. What kind of language does he use?
Formal Informal
c. Besides talking about his promises, what other type of information does he include?
His name The position he is running for
His favourite food The school address

2. Now you are a candidate running for class president. Write your own speech.
Follow the steps.
LEARNING a. Talk to your eighth grade classmates about the issues in the school. Write them down in
TO LEARN your notebook.
Mostrar o b. Think of ways you can help solve those issues. Write a solution for every problem.
rascunho do
c. Write the first draft of your speech. Follow the guidelines:
seu texto para
alguém é uma - Use going to for your plans and promises.
excelente forma
- Use appropriate language to talk to your classmates.
de receber
sugestões - Write a short introduction. You can include your name, the position and why you are
sobre pontos running for class president.
a melhorar,
os quais não - Be creative, passionate and talk about the issues you want to improve.
teríamos
d. Exchange texts with a classmate. Check the guidelines and, if necessary, give suggestions.
percebido
sozinhos. e. Make the necessary adjustments and write the final version in your notebook.

FEEDBACK
Nesta lesson, você:
ouviu e compreendeu um discurso para eleição de presidente da turma.
revisou o uso do futuro com going to.
refletiu e elaborou um discurso para a eleição de presidente da turma.
Além dos itens apontados acima, há outros aprendizados que você tenha adquirido ou
ampliado nesta lesson? Se sim, registre-os no caderno.

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Língua Inglesa 37

Lesson 2
Can you deliver a speech for the school
election?
READING
Pre-Reading
1. As imagens abaixo estão relacionadas ao texto que você vai ler. Observe-as e
assinale os temas que você acredita que o texto vá abordar.

a. [ ] Saber como fazer anotações prévias e concisas para lhe auxiliar durante uma
apresentação.
b. [ ] Como divulgar e vender palestras.
c. [ ] Leitura em voz alta é importante para aperfeiçoar as habilidades vocais.
d. [ ] A importância de se preparar e ensaiar antes de fazer uma apresentação.
e. [ ] Como controlar o volume e a velocidade de fala durante uma apresentação.
2. Agora leia o título e observe a organização do texto. Por que acha que as tips
foram organizadas dessa forma?

While Reading

20 PUBLIC SPEAKING TIPS FOR STUDENTS


[…]
• Tip6-Read aloud
Of course, reading is great, but reading out loud is even better.
When you read out loud you are essentially training yourself with all the vocal skills and abilities
you need to be a good clear public speaker. […]

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38 CADERNO DO ALUNO

Lesson 2 • Tip 9 -
[…] Having a good understanding of your topic will ensure you can speak with authority without
being vague.
Knowing your topic also means that you can speak freely without having to rely too heavily on notes.
When you can speak without too many notes your audience will have more confidence in you.
• Tip 10 -
[…] In everyday speech you may not feel like you can get your thoughts out coherently at times.
Imagine you had a run through before every conversation you have. You could pause time and
practice your responses a few times before the real-life response. I’m sure you would be a lot
more concise and articulate. […]
Practicing aloud will also give you a good idea of what sounds ok… outside your head. […]
• Tip 15 -
[…] If you have an idea of who will make up your audience, you will be able tailor what you say
to them. […]
Knowing the make-up of your audience will help when planning what you will say and what you
will need to include.
• Tip 19 -
[…] If your notes are too extensive you will inevitably rely on them too heavily and will more likely
end up reading your presentation. This is true whether on PowerPoint or prompt cards. You will
lose your appeal and effectiveness if your eyes are diverted for too long during your presentation.
[…]
Work to your strengths and ensure you only have what you need, but not too much.
GLOSSARY
• Tip20-
tips: dicas
out loud: em […] Often when a person gets nervous, they speed up. How can you keep a good pace that is easy
voz alta and enjoyable to listen to?
ensure:
Make sure you take time to breathe. Slow down and enunciate words properly especially when
garantir
rely on:
important points are being made. […]
depender de Modulating your pace effectively makes for a natural delivery.
run through:
ensaiou
Extracted from: 20 PUBLIC SPEAKING TIPS FOR STUDENTS. THEKEYNOTESPEAKER. Available at: <https://www.thekeynotespeaker.
make up: org/2019/06/24/20-public-speaking-tips-for-students/>. Accessed on: 14 Oct., 2020.
compor
tailor: ajustar
pace: ritmo
3. Read the text and write the titles of the tips from the box in the correct paragraphs.

Read aloud • How to use notes • Practice


Know your topic • Pace yourself • Know your audience

4. Is it necessary to write a lot of notes when you know the topic? Why?

5. Underline the recommendation that is not on the text.


a. Manage your speed while speaking.
b. Do not write extensive notes.
c. Rehearse in front of a mirror, so you can check your posture.
d. Give a presentation based on what your audience will like.

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Língua Inglesa 39

6. What can you infer from the text? Tick [√] the best option.
a. [ ] Most teenagers need to speak faster.
b. [ ] Only teenagers get nervous when speaking in public.
c. [ ] Putting long sentences in the note cards may be better for your presentation.
d. [ ] Being a good public speaker involves many skills.

Post-Reading
7. Converse com um colega e responda às questões.
a. Como você se sente antes de apresentações em público? Como você lida com essas
emoções?

b. Você já utilizou alguma das técnicas mencionadas no texto? Conhece outra técnica que não
foi citada?

OUTCOME
Delivering a speech
LEARNING TO LEARN
What: an oral speech Você pode usar as dicas apresentadas
Goal: give an oral presentation for the school elections no texto sempre que fizer
Audience: classmates and teacher apresentações escolares (ou outras).
Prepare-se bem, ensaie e perceba
Where: in the classroom que você ficará bem menos nervoso.

You are going to deliver your school election speech. Follow the steps.
a. Use the speech you wrote on Lesson 1.
b. Read it carefully once more before you present it.
c. Prepare note cards to help you during the presentation.
d. Rehearse with a partner.
e. Deliver your speech to the group.

FEEDBACK
Nesta lesson, você:
leu e compreendeu um texto online com dicas de como falar em público;
preparou note cards para servir de apoio para o discurso;
apresentou um discurso para eleições estudantis.
Além dos itens apontados acima, há outros aprendizados que você tenha adquirido ou
ampliado nesta lesson? Se sim, registre-os no caderno.

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40 CADERNO DO ALUNO

Lesson 3
Can you summarise a documentary?
LISTENING
Pre-Listening
1. Observe a imagem e discuta as questões propostas com os colegas.

CULTURE
O pai de Malala
a nomeou em
homenagem
a Malalai de
a. O que é essa imagem e o que ela veicula?
Maiwand, uma
heroína que lutou b. Considerando o título da lesson, a qual gênero de filme se enquadra He named me Malala?
na batalha do c. O que você já conhece sobre a história de Malala?
Afeganistão contra d. Que tipo de informação nova esse filme pode trazer?
os colonizadores
britânicos em 2. Observe a imagem e releia o nome do filme. A quem você acha que o pronome He
1880. Segundo se refere?
a lenda, Malalai
foi responsável
por palavras de
encorajamento
que levaram os
afegãos à vitória,
mas acabou
sendo atingida
durante a batalha
e não resistiu
aos ferimentos.
O nome Malala
também significa
“atingida pela dor”.

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Língua Inglesa 41

While Listening
08
3. Listen to an extract of a documentary about Malala and circle the best option.
a. How many different people can you hear?
3 4 5 6
b. What is the overall feeling in this passage?
happiness sadness tension
c. Malala is talking about events in the ?
future past present

08
4. Listen to the audio again and underline the correct options to complete the
sentences.
a. When Malala was in a coma in the hospital, she had terrible dreams and thought that she
was alone / dead.
b. Malala was 15 years old / by herself when she was shot.
c. When Malala opened her eyes, she thought, 'No one knows what's my name' / ‘No one
knows me here'.
d. When Malala woke up, she saw her father / nurses and doctors.
e. When she woke up, her first question was, 'Where's my father?' / ‘Where am I?’.
5. In the documentary, there are some journalists from different channels and
countries. What can you infer about this fact? Tick [√] the best options.
a. [ ] The world reacted in horror because of the Taliban’s cruelty.
b. [ ] Malala is an icon of courage and hope for millions of children, especially girls, around
the world.
c. [ ] The journalists were looking for sensational crime stories.

6. What do you think Malala’s relationship with her father is like? What supporting
evidence can you infer from the documentary?

Post-Listening
7. Discuta as questões com o professor e seus colegas. Registre suas ideias para
cada pergunta.
a. Agora que você já conhece a origem do nome de Malala, por que acha que esse ponto foi
destacado no título do documentário?

b. Existem pessoas na sua cidade que também enfrentam dificuldades para poder continuar
os estudos? Se sim, como você, seus colegas e a comunidade em geral poderiam ajudar para
evitar essa situação?

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42 CADERNO DO ALUNO

Lesson 3 OUTCOME
A summary

What: a summary of a book or movie Audience: students from different classes


you like and teachers
Goal: write the main points of a text Where: in your notebook

1. Read the dictionary definition of the word summary and write true (T) or false (F).

summary Video pronunciation English: summary American: summary summary Example sentences Trends

summary
Word forms: plural summaries
1. COUNTABLE NOUN
A summary of something is a short account of it, which gives the main points but not the details.

Extracted from: SUMMARY. In: Collins Dictionary. Available at: <https://www.collinsdictionary.com/dictionary/english/summary>. Accessed
on: 2 Aug., 2020.

a. [ ] A summary is a very detailed text.


b. [ ] If you read the summary, you know all the story.
c. [ ] In a summary, we write only the most important facts.
d. [ ] We can’t change facts or give our opinion when writing a summary.
2. In your notebook, write a summary of Malala’s documentary excerpt. Follow the
steps.
a. Write down the most important facts.
b. Organise them in a paragraph.
c. Write the first draft in your notebook.
d. Give it to a classmate to check it.
e. Make the necessary changes and write the final version.
3. In pairs, choose a film or a book that you like and write a summary about it in
your notebook. Follow your teacher’s instructions to make a mural.

FEEDBACK
Nesta lesson, você:
ouviu e compreendeu um trecho de documentário.
entendeu o que é um resumo e como fazer um.
escreveu um resumo de um livro ou filme escolhido.
Além dos itens apontados acima, há outros aprendizados que você tenha adquirido ou
ampliado nesta lesson? Se sim, registre-os no caderno.

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Língua Inglesa 43

Lesson 4
Can you write a checklist with actions to
change the world?
READING
Pre-Reading
1. Observe as imagens e discuta as perguntas com um colega.

a. Você reconhece as pessoas representadas nas fotos? Se sim, o que as tornaram conhecidas?
Se não, o que se pode inferir sobre elas?
b. Que idade elas parecem ter nas fotos?
c. O que você acha que elas estão fazendo? É algo que você consideraria comum para pessoas
dessa idade?
2. Observe brevemente o texto abaixo, leia as afirmações e circule V (verdadeiro)
ou F (falso).
a. Está organizado em forma de lista. V F
b. Ele se direciona apenas a agentes políticos. V F
c. O texto não pode ser compartilhado em redes sociais. V F
d. É encontrado em um website. V F

While Reading

[…] Things That Even You Can Do to Change the World


Catherine Winter

[1] Plant a Garden


You’d be surprised what a little patch of green space can do for the environment, and if you have
a bit of land that you can turn into a garden, you’ll make more of an impact in your corner of the
planet than you realise. […]

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44 CADERNO DO ALUNO

[2] Speak Up, and Take Action


Lesson 4
If there are issues that concern you, use your voice to bring attention to them. Sign petitions, write
letters to your member of parliament, make an appointment to sit down with someone who has
the power to change things, and discuss your worries with them. […]
[3] Clean Up
You’re probably quite vigilant with regard to disposing of garbage properly, but others may not be
quite so conscientious. If you see a piece of rubbish lying about […], throw it out. […]
GLOSSARY
patch: pedaço [4] Find Out More About What You Buy/Wear/Use
environment: Just like food, clothing has to come from somewhere, but few people take the time to really
meio ambiente research the origins of their clothes. […] Have your jeans been sewn by children’s hands in Thailand
concern:
or India? Were any animals harmed to source real fur trim for your jacket or boots? Was any water
preocupam
polluted to create the PVC in your bag or shoes? Educate yourself so that you can educate others
petitions:
abaixo-
and speak out against mistreatment when you come across it.
-assinados [5] Volunteer
disposing: There are many different ways to donate your time to others, so don’t feel that you have to put
descarte
yourself in a position you’re uncomfortable with in order to make a difference. […]
sewn:
If you like the outdoors, consider doing some volunteer work to help clean up parks. Are you an animal
costurado
shelter: abrigo
lover? Offer to walk dogs at an animal shelter a few times a month, or maybe help to campaign for
charity: the World Wildlife Fund, SPCA, etc. […] Trust that there’s charity work that’s perfectly suited for you
caridade out there, and it doesn’t take a lot of effort to make a dramatic difference in another’s life. […]

Extracted from: WHINTER, Catherine. 10 Things That Even You Can Do to Change the World. Things Lifehack. Available at: <https://www.
lifehack.org/articles/communication/things-change-the-world-even-you-can.html>. Accessed on: 14 Oct., 2020.

3. Read the text and underline the words that can sum up its purpose.
to inspire to inform to scare to report the news
4. Number the statements below according to the item they refer to in the text.
a. [ ] You can make a difference in your community by donating your time.
b. [ ] It is important to find out how things we buy are made.
c. [ ] Cultivating a green area will impact where you live.
5. Answer the questions.
a. Read item 2 again. What do you understand by the phrasal verb speak up?

b. Do social media help people speak up? Why?

Post-Reading
6. Em duplas, discuta as questões abaixo.
a. Você já realizou alguma das ações mencionadas no texto? Se sim, qual foi o resultado e
como você se sentiu? Se não, quais você imagina que seriam os resultados e como você se
sentiria?
b. Você conhece ONGs, organizações sem fins lucrativos ou outros tipos de instituição com
fins humanitários na sua cidade? Você já se interessou em se voluntariar em uma instituição
assim? No que você acha que gostaria de ajudar?

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Língua Inglesa 45

OUTCOME
A checklist
What: a checklist of problems at your school, Audience: school community
city or country Where: in your notebook and posters
Goal: write down actions to change the world

1. Circle the picture that shows a checklist.

2. Write C for the sentences that you think could be listed in a checklist.
a. [ ] Read a book about volunteering. c. [ ] Separate the rubbish for recycling.
b. [ ] Yesterday, I went to a protest. d. [ ] I would like to have a hamburger, please.
3. What is the main idea of a checklist? Underline the best option.
a. A checklist is a list of things you need to do or verify – it’s a kind of to-do list.
b. It is a recipe to make something.
4. In groups, write a checklist. Follow the instructions.
a. Think of some problems that bother you – at your school, city or country. Write them down.
b. Think of some actions you and other young people can do about them.
c. In your notebook, write your checklist with reasonable actions you could take to make a
difference.
d. Create a title for your list.
e. Exchange drafts with another group.
f. Write the final version and follow your teacher’s instructions to present your checklist.

FEEDBACK
Nesta lesson, você:
leu e compreendeu um artigo informativo sobre como os
jovens podem agir para mudar o mundo.
escreveu um checklist com ações que podem ser feitas
para mudar algo que o incomoda.
Além dos itens apontados acima, há outros aprendizados que você tenha adquirido ou
ampliado nesta lesson? Se sim, registre-os no caderno.

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46 CADERNO DO ALUNO

Cross-Curricular Learning
Great Navigations
KWL – Great Navigations
What I know What I want to know What I have learned

1. Look at the photo and answer the questions.


a. What do you see in the photo?

b. Are these ships old or new?

c. Can you imagine what these ships were used for?

d. Which historical event does the photo represent?

2. Look for the words about navigations in the word search.

H C R O N E H I N T B H T S M I H A
O W D T I M H E O R S C O D U S C A
S S A C O N T I N E N T A D E S A C
R H F N L O T E V A M J O P E R F H
M I S L J H B N D S R O U D T B W A
J P F E H L O R S U E G H B S A T H
H O I S A N C H O R J P I O S D I B
F A B G R O E U D E V S G A B E S N
B R T S O M R T I S C Z S O I M L S
O S I R T E A L T M F N S W L O A D
E V S E C O M P A S S R T E A D N O
I S F H T I P O U S R T V A D I D V

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Língua Inglesa 47

3. Now that you’ve found the words in the word search, use them to complete the
sentences below.
a. Christopher Columbus discovered the American .

b. A can indicate North, South, West, East, and other directions.

c. is a very valuable metal.

d. Christopher Columbus found many in America.

e. Christopher Columbus made many travels through the .

f. Ilha Bela is a very beautiful in São Paulo, Brazil.

g. Christopher Columbus was a great .

h. Every captain needs a ship, a compass, and a to sail.

i. The is a very important part of a .

4. Complete the text about Christopher Columbus. Use the words from the box.

America • history • holiday • Italy • navigator • October

Did you know there is a national called


“Columbus Day”? Many countries in the American continent
officially celebrate the anniversary of Christopher Columbus’
arrival in the Americas on 12, 1492.

Christopher Columbus was a . He was


born in Genoa, . He changed the course
of world when he accidentally landed in
while he was trying to find a sea passage
to the Orient.

5. Read the text about The Age of Discovery and answer the questions below.
The Age of Discovery, between the 15th and the 17th centuries, is a period in the European history
in which overseas explorations were very important to the European culture. Sailors used to explore
the world travelling on ships, called caravels, searching for treasures such as gold, silk, and spices.
In Brazil, they also found brazilwood in large quantities. This type of wood was very valuable to them
a. What is the text about?

It is about a .

b. What did the explorers consider treasures in the Age of Discovery?

Treasures were , , and .

c. What do you consider a treasure nowadays? Why?

For me, a treasure is , because


.

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48 CADERNO DO ALUNO

6. Go back to the KWL table in Activity 1 and complete the third column. Then share
what you have written with your classmates.
7. Complete the visual organizer with adjectives you can relate to the words gold
and water.

GOLD

WATER

8. Make comparisons between the adjectives you used in Activity 7. Follow the
example.
Water is more valuable than gold.
Gold is more beautiful than water.

a. is more than .

b. .

c. .

d. .

e. .

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Língua Inglesa 49

Closing
GETTING ACROSS
1. Em grupos, voltem às páginas de abertura da Unit e leiam as perguntas que
vocês preencheram na Atividade 3. Em seguida, discutam as questões abaixo.
a. Há alguma mudança que vocês gostariam de fazer depois dos conteúdos estudados e dos
textos lidos durante a Unit? Se houver, discutam essas mudanças.
b. Em qual dessas áreas o grupo acredita que conseguiu dar as melhores sugestões de ações?
c. Preparem juntos uma lista que inclua a área e as sugestões de ações de todos os membros.
2. Vamos transformar essas ações em um projeto de ação. Sigam os passos.
a. Conversem com um especialista para saber quais das ações escolhidas são viáveis – pode
ser o seu professor de Ciências, de Geografia, o diretor de sua escola etc.
b. Dentre as ações aprovadas, escolham uma.
c. Façam um checklist do que precisa ser feito e dividam as atribuições.
d. Se possível, registrem as etapas do projeto por meio de fotos ou vídeos para compartilhar
com a comunidade escolar.

SELF-ASSESSMENT
Releia os objetivos da Unit. Cada pote abaixo representa um deles. Preencha-os
de acordo com o que você considera ter atingido melhor. Quanto mais cheio o
pote, mais domínio você tem dessa habilidade.

a. Escrever um discurso b. Fazer um discurso usando c. Escrever um resumo de


para eleições estudantis as dicas para falar em um livro ou filme.
usando going to para público.
fazer promessas.

d. Escrever um checklist e. Elaborar um calendário f.


com ações que os com sugestões de atos de
estudantes podem fazer bondade e empatia.
para mudar o mundo.

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50 CADERNO DO ALUNO

Unit 4

The world of
literature

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Língua Inglesa 51

1. Em grupos, observem as imagens e respondam: qual delas


mais se aproxima de você e da sua realidade quando se
trata da leitura? Por quê?
2. Em uma das fotos, você pode observar que a leitura não
é necessariamente algo que se possa fazer apenas de
forma individual. Ela pode ser realizada em grupos. Na sua
opinião, quais são os pontos positivos da roda de leitura?
Por quê?
3. Escolha uma obra literária para ler. Pode ser um conto, um
livro, um diário, uma poesia etc. Ao final desta Unit, vamos
conversar sobre sua experiência e suas impressões.

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52 CADERNO DO ALUNO

Lesson 1
Can you analyse a myth?
READING
Pre-Reading
1. Observe as capas dos livros abaixo e sublinhe as alternativas corretas.

a. Os personagens envolvidos não são seres humanos comuns, simples mortais.


b. Os mitos têm origem em um único povo.
c. Seres fantásticos compõem a narrativa mitológica.
d. As personagens femininas nos mitos são sempre frágeis e delicadas.
2. Leia o título do texto e observe a imagem que o acompanha. Levante hipóteses
sobre o que se pode inferir a respeito de Thor.

While Reading
3. Read the text and match the statements that follow to the corresponding parts.
a. [ ] Thor got Mjölnir back.
b. [ ] Mjölnir was stolen.
c. [ ] Loki discovered where Mjölnir was.
d. [ ] Thor dressed up as a bride.
e. [ ] A god has an idea to solve the problem.
f. [ ] Thor found out who had his hammer.
g. [ ] Freya refused to marry Thrym.

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Língua Inglesa 53

Norse myth: the day Mjölnir was stolen


1
Thor, the god of thunder, always carried Mjölnir, his
hammer, with him. It was his favourite and most powerful
weapon. One day, Thor woke up, stretched, and realised that
Mjölnir was missing. Desperate and full of anger, he asked
for the god Loki’s help.
‘Loki, someone has stolen my hammer! Try to find it
right now!’, cried Thor.
Loki was suspicious of the giants. Mjölnir is the main
weapon the gods have against them.
2
‘I need to go to the realm of the giants and ask Thrym
about the hammer’, Loki thought. ‘I am almost sure that
our powerful weapon is there.’
To solve the mystery, Loki turned into a falcon and flew
off, crossing the sky in search of the hammer.
There, he sat down beside Thrym, the giants’ king, and asked him a question.
‘Do you know anything about Thor’s Mjölnir?’
‘I do’, said Thrym. ‘I was the one who stole it. Mjölnir is now buried eight miles under, and
I will just return it if Freya marries me.’
3
Loki assumed the form of a falcon again and came back to the land of gods. In the palace,
CULTURE Thor was eager to know where his hammer was.
O mito de ‘Did you find Mjölnir?’, asked Thor.
Thor faz parte ‘Yes’, said Loki. ‘It is with Thrym. He buried the hammer eight miles under and will keep it
da mitologia there until Freya marries him.’
nórdica (dos ‘Let’s ask Freya to be his wife then’, said Thor.
países mais 4
ao norte da The gods left the palace and went to Freya’s house as fast as they could.
Europa). A ‘Freya, you will marry Thrym, the giants’ king’, informed Thor. ‘This is the only way of
palavra Mjölnir getting Mjölnir back, our main weapon against the giants.’
(martelo que ‘I won’t marry the giants’ king! I don’t deserve to be punished for something I haven’t
pertence ao lost’, said Freya. ‘You must come up with another solution.’
deus Thor) 5
é originária To help Thor, the gods and goddesses decided to set a meeting to discuss the problem.
das línguas During the reunion, the god Heimdall had a brilliant idea.
desses países. ‘Thor, why don’t you dress up as a bride to trick Thrym? Take the veil and pretend you are
Freya. You will surely get Mjölnir back.’
Thor did not enjoy the plan that much, but it seemed the only way to take his hammer
back home.
‘Don’t worry, I will be your bridesmaid’, said Loki. ‘This plan will work.’
GLOSSARY
6
thunder:
On the wedding day, Freya and the other goddesses helped Thor dress like a beautiful
trovão
bride. Meanwhile, the giants’ king prepared a feast to celebrate.
weapon: arma
Perfectly disguised, Thor and Loki finally went to the realm of the giants. They spent the
realm: reino
whole night anticipating the moment of the blessing.
marry: casar
7
bride: noiva
When the priest was ready to marry ‘Freya’ and Thrym, the giants’ king ordered:
veil: véu
‘Bring Mjölnir and place it on my beautiful wife’s lap!’
disguised:
As soon as the hammer touched Thor’s legs, he took off the bridal veil and wielded
disfarçados
Mjölnir around the king’s head, killing all the giants.
lap: colo
wielded: Extracted from: Norse myth: the day Mjolnir was stolen. Wattpad. Available at:
segurou <https://www.wattpad.com/979683122-norse-myth-the-day-mjolnir-was-stolen>. Accessed on: 10 Nov., 2020.

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54 CADERNO DO ALUNO

Lesson 1 4. Tick [√] the best option about Freya.


a. [ ] She is very submissive to men.
b. [ ] She wants to marry a prince.
c. [ ] She is obstinate and has her own opinions.
d. [ ] She doesn’t want to help Thor because she doesn’t like him.
5. Find words and expressions in the text to the categories.
a. Two routine things that Thor did:

b. Two names of creatures that are not human:

c. Two names of parts of the body:

d. The place where Thrym lives:

Post-Reading
6. Discuta as questões com um colega.
a. Você já conhecia o personagem Thor? A versão que você leu na história é parecida com a
imagem que tinha dele?
b. No primeiro parágrafo, Thor é apresentado como o deus do trovão. De fato, os povos
nórdicos acreditavam que Thor controlava os raios e a chuva. Por que você acha que existem
tantas histórias antigas explicando elementos da natureza?

OUTCOME
A graphic organiser

What: a graphic organiser Audience: classmates and teacher


Goal: learn and identify the elements of a narrative Where: book

You are going to fill in the graphic organiser according to the story you read. Follow
the steps.
a. Look at the text for the information you need.
b. Write the information in a graphic organiser. Don’t copy sentences from the text, use your
own words.
c. Show your organiser to a classmate, ask for revision and make all the necessary changes.

FEEDBACK
Nesta lesson, você:
leu uma narrativa mitológica e conheceu algumas características do
gênero textual mito;
identificou e organizou elementos da narrativa em um organizador gráfico.
Além dos itens apontados acima, há outros aprendizados que você tenha adquirido ou
ampliado nesta lesson? Se sim, registre-os no caderno.

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Língua Inglesa 55

Lesson 2
Can you compare a myth to a poem?
READING
Pre-Reading
1. Você se lembra do texto que leu na aula anterior? Escreva três perguntas sobre
a história e os personagens. Desafie um colega a respondê-las.
a. .

b. .

c. .

2. Observe o título do poema abaixo. Com um colega, discuta sobre a provável


conexão do conteúdo com o mito sobre o qual você leu na aula anterior. Levante
hipóteses sobre o que será abordado no poema.

While Reading
3. Read the poem and circle the words to complete the sentences.
a. The poem narrates / describes part of the Nordic mythology.
b. At the end of the poem, there’s a feeling that something good / bad may happen in Asgard.
c. Among the characters described in the poem, only one is female / male.

To Asgard!
Come across the rainbow bridge Come across the rainbow bridge
to Asgard, where the Norse gods live! to Asgard, where the Norse gods live!
Odin is the ruler here, […]
he strokes his beard, he shakes his spear, Loki is the trickster god:
he keeps a pair of wolves as pets he causes trouble, then he’s off,
and flies a horse who eight legs. and even Odin cannot make
this wily wicked god behave.
Come across the rainbow bridge
to Asgard, where the Norse gods live! Come across the rainbow bridge
to Asgard, where the Norse gods live!
Frigg is queen, and she can see
what every person’s fate will be, Their world is full of beasts and swords,
GLOSSARY
bridge: ponte
and whether it will turn out well serpents, giants, magic wars.
ruler:
or badly, though she’ll never tell. They feast and fight and feast again
governante but even Asgard has to end...
Come across the rainbow bridge
spear: lança to Asgard, where the Norse gods live! So while there’s still a rainbow bridge:
fate: destino to Asgard! where the Norse gods live.
trickster: The strongest of them all is Thor
trapaceiro whose hammer causes thunderstorms.
wicked: He crushes mountains, likes to flirt,
perverso has two goats pull his cart to work.

Extracted from: PIERCEY, Rachel. To Asgard!. In: PIERCEY, Rachel & WRIGHT, Emma. Falling out of the sky: Poems about myths and legends.
Birmingham: The Emma Press, 2015. Available at: <https://clpe.org.uk/poetryline/poems/asgard>. Accessed on: 16 Aug., 2020.

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56 CADERNO DO ALUNO

Lesson 2
4. Tick [√] the correct characters’ descriptions.

Knows everything Is the supreme So strong that can Is portrayed as a god


about people’s destiny divinity destroy a mountain who creates chaos

a. Odin

b. Freya

c. Thor

d. Loki

5. Decide if the sentences are true [T] or false [F].


a. [ ] Loki is more powerful than Odin.
b. [ ] Because Odin is the ruler, it is expected that he could make Loki behave, but he can’t.
c. [ ] Odin is wicked and wily, just like Loki.
d. [ ] Life in Asgard is peaceful.

6. Write a line of the poem that matches the photos.

a.

b.

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Língua Inglesa 57

c.

Post-Reading
7. Discuta as questões com os colegas e o professor.
a. Que informações o poema acrescentou ao texto que você leu na lesson anterior?
b. Que diferenças você conseguiu perceber na linguagem poética e na linguagem do mito lido
na lesson anterior?

OUTCOME
LEARNING
Comparing a poem to a myth TO LEARN
Em uma discussão,
What: a discussion Audience: classmates tente lembrar que
Goal: compare a poem and a myth Where: classroom o mais importante
é se comunicar
com os colegas.
1. In pairs, discuss and write your answers to the following Não se esqueça de
questions in your notebook. que todos estamos
a. Are the poem and the myth you read last class similar? In which aspects? em aprendizado
b. Are the poem and the myth different? In which aspects? constante. Escute
as opiniões, tente
c. Which one did you like the most? Why? compreender o que
d. Which one makes you want to learn more about Norse Gods? Why? é dito e contribua
e. Are there any aspects you didn’t like or consider boring in the texts? com a discussão
sem receio.
2. Now form groups and orally compare your opinions. Follow the
steps.
a. Read your answers to Activity 1 and say your opinion.
b. Listen to your classmate’s answers.
c. Comment on their answers, give your opinions and listen to them.
d. You can use the following expressions: I agree/disagree./I know what you mean, but .../I
think…/I totally agree…/I partially agree…/What I really mean is…

FEEDBACK
Nesta lesson, você:
leu um poema e conheceu sua organização textual e suas principais
características;
refletiu sobre diferentes aspectos do mito e do poema e expôs suas opiniões.
Além dos itens apontados acima, há outros aprendizados que você tenha adquirido ou
ampliado nesta lesson? Se sim, registre-os no caderno.

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58 CADERNO DO ALUNO

Lesson 3
Can you discuss a poem?
LISTENING
Pre-Listening
1. Discuta as questões com um colega.
a. Você conhece a origem do seu nome? Ele é considerado um nome comum?
b. Quando alguém troca ou esquece seu nome, como você se sente? O que faz?
c. Um nome é muito mais que uma simples identificação. O que um nome pode representar
para as pessoas?
2. Você vai ouvir um poema de Jaspreet Kaur, uma professora de História e poetisa,
cujo título é That’s not my name. Levante hipóteses e assinale [√] o que você
espera ouvir no áudio.
a. [ ] Um poema repleto de rimas e utilização de recursos sonoros.
b. [ ] Um relato de experiência pessoal.
c. [ ] Um desabafo de quem sempre tem o nome pronunciado de forma errada.
d. [ ] Compartilhamento de emoções.

While Listening
08
3. Listen to the poem and underline the true sentences.
a. People usually say her name correctly.
b. People don’t know how to pronounce her name.
c. She doesn’t care if someone says her name wrong.
d. She thinks her name is important.

08
4. Listen again and put the lines in the correct place in the poem.
1. I’m renamed CULTURE
2. Is this me at my best? A autora Jaspreet Kaur é inglesa, mas de
3. It’s easier for you to pronounce origem indiana. O processo de colonização
britânica na Índia deixou várias marcas
4. Say it whole for me
culturais em ambos os países. Infelizmente,
5. That’s not my name. os indianos que vivem no Reino Unido
They call me ‘her’ muitas vezes ainda sofrem preconceitos.
They call me ‘Jas’ A insistência de Jaspreet para que seu
nome seja pronunciado corretamente
[ ]
é uma forma de lutar contra isto.
That’s not my name
That’s not my name
When you say my name
[ ]
Because I’m tired of only being half of me
So the other kids wouldn’t laugh at me
[ ]
But the sounds are no longer mine
And the meaning is becoming more difficult to define

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Língua Inglesa 59

[ ]
Maybe it’s me who’s too lenient
I folded up my name into a small box that will roll off your tongue to be more convenient
Until my syllables are simply fragments of east vs. west
[ ]
... If I’m only half of me.
Extracted from: KAUR, Jaspreet. That’s not my name. YouTube, 2016. Available at: <www.youtube.com/watch?v=4dSYPlO_QU8&feature=youtu.be>.
Accessed on: 17 Aug., 2020.

5. Complete the information with the lines from the poem.


a. A line in which she says her nickname:

b. She makes a request in this line:

c. She mentions a traumatic experience from her childhood in this verse:

Post-Listening
6. Discuta as questões com um colega.
a. O que você achou da experiência de ouvir um poema em vez de apenas lê-lo?
b. Você concorda com o tom de indignação da autora com relação às confusões relacionadas
ao nome próprio? Por quê?
c. Você acha que, embora Jaspreet fale inglês e viva no Reino Unido, o fato de ela ter origem em
outra cultura contribuiu para que não pronunciassem corretamente seu nome? Se sim, o que
ambos os lados poderiam fazer para impedir que isso se repita?

LANGUAGE FOCUS
Vocabulary Names and identity
Complete the mind map with the words from the box.
culture • first name • full name • identity • letters • nickname • sounds • surname

is made of:
represents:
My name

has
different
versions:

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60 CADERNO DO ALUNO

Lesson 3 OUTCOME
Discussing a poem

What: a discussion
Goal: talk about name, identity and culture
Audience: classmates and teacher
Where: classroom

1. Reflect on the questions below and answer them. Then in pairs, read and
LANGUAGE discuss each other’s answers.
TIP a. Why is a name something so important?
Nas units
anteriores e na
última lesson, você b. How important is your name and your family name in everyday life?
aprendeu algumas
expressões
utilizadas para c. Do you think people can learn to pronounce any name? Why do some people choose not to
participar de do so?
discussões e dar
sua opinião. Caso
ache necessário,
d. A name is a powerful thing. Do you think it can affect life or define a person?
reveja-as antes
de começar a
atividade.
2. After discussing, read your answers again and, if necessary, review them.
3. In groups of four, discuss the importance of names. Follow the steps.
a. Read the first question and share your answer.
b. Listen to your classmates’ answers to the same question and comment on them:
• Do you agree with them?
• Are their answers similar to yours?
• What can you infer about that?
• What would you add?

FEEDBACK
Nesta lesson, você:
ouviu e compreendeu um poema;
ampliou seu vocabulário em relação a nomes e identidade;
expôs suas opiniões e seus pontos de vista em uma discussão
com colegas.
Além dos itens apontados acima, há outros aprendizados que você tenha adquirido ou ampliado
nesta lesson? Se sim, registre-os no caderno.

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Língua Inglesa 61

Lesson 4
Can you write a diary entry?
READING
Pre-Reading
1. Leia a citação e discuta com seus colegas como cada um a interpreta.

‘Paper has more patience than people.’


Autor desconhecido

2. Você vai ler um trecho de um diário. O que você sabe sobre esse gênero textual?
Liste duas de suas características mais comuns.
a.

b.

While Reading
3. Read an excerpt of a diary and tick [√] the best option about it.
a. [ ] It is about the reasons why she is writing a diary.
b. [ ] It is about her opinion on her friends and family.
c. [ ] It is about the impacts of war on her friends and family.
d. [ ] It is about her interests and admirers.

The Diary of a Young Girl


Saturday, June 20, 1942
[…]
Now I’m back to the point that prompted me to keep a diary in the first place: I don’t
have a friend.
GLOSSARY Let me put it more clearly, since no one will believe that a thirteen-year-old girl is
throng: completely alone in the world. And I’m not. I have loving parents and a sixteen-year-old
multidão sister, and there are about thirty people I can call friends. I have a throng of admirers
catch a
who can’t keep their adoring eyes off me and who sometimes have to resort to using a
glimpse: dar
broken pocket mirror to try and catch a glimpse of me in the classroom. I have a family,
uma olhadinha
rápida
loving aunts and a good home. No, on the surface I seem to have everything, except
surface: my one true friend. All I think about when I’m with friends is having a good time. I can’t
superfície bring myself to talk about anything but ordinary everyday things. We don’t seem to be
confide: able to get any closer, and that’s the problem. Maybe it’s my fault that we don’t confide
confiar in each other. In any case, that’s just how things are, and unfortunately they’re not
unfortunately: liable to change. This is why I’ve started the diary.
infelizmente [...]
liable: sujeito a

Extracted from: FRANK, Anne. The Diary of a Young Girl. NPR, pp. 19-20.

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62 CADERNO DO ALUNO

Lesson 4
4. Underline in the diary entry the words that refer to Anne’s relationships and
explain the reason why the girl mentioned them.
CULTURE
O trecho que
você leu faz 5. Read the text and answer the questions.
parte da obra O a. How old was Anne when she wrote the diary?
diário de Anne
Frank. Anne
Frank foi uma b. What did Anne want when she was with her friends?
adolescente
judia que viveu
na Alemanha
c. Why did she start a diary?
durante o
período do
Holocausto,
um regime de d. In your opinion, what did the diary mean to her?
extermínio que
tinha como alvo
diversos grupos
minoritários, Post-Reading
entre eles os 6. Discuta as questões com um colega.
judeus. No
diário, é possível
a. Você já teve um diário? Se sim, o que o motivou a começar a escrever? Se não, qual meio você
acompanhar usa para refletir sobre sua vida?
a mudança na b. Por que um diário pode ser relevante também como registro histórico? Em que o conteúdo
vida da menina encontrado lá difere do que pode ser encontrado nos livros de história ou nas notícias de
causada pela jornais da época?
guerra, a
perseguição
sofrida pelo
povo judeu e as
LANGUAGE FOCUS
reações dela e Vocabulary Stative verbs
de familiares
a esses
1. Match the sentences to the pictures.
acontecimentos.
a. I think I like the red one better. e. It’s raining and I forgot my umbrella!
b. I can’t believe this is true! f. I want to be a doctor when I grow up.
c. I feel so cold now, can you give me a jacket? g. I need a tomato, can you pass me one?
d. I really hate broccoli. h. I’m trying to learn maths.

[ ] [ ] [ ] [ ]

[ ] [ ] [ ] [ ]

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Língua Inglesa 63

2. Use the words from the box to complete the definition of stative verbs.

emotions • states • time

Stative verbs often describe a. that last for some b. .


They are usually related to thoughts, c. , relationships, senses etc.

OUTCOME
A diary entry

What: a diary entry Audience: a classmate and your teacher


Goal: write about your day Where: notebook

1. You are going to write a diary entry. Follow the steps.


a. Decide what you are going to write about. Choose one of the options below.
• Your daily life
• Plans and expectations for today
• Your opinion about something that happened or that you learned about today
b. Review the diary structure you studied in this lesson.
c. Use stative verbs to express your thoughts and emotions.
d. Write your first draft.
2. Now read your classmate’s diary entry and help him/her review it. Fill in the
chart below.

Problem Suggestion

3. Review your text according to your classmate’s suggestions. Show it to the teacher.

FEEDBACK
Nesta lesson, você:
leu e interpretou um fragmento de diário e refletiu sobre o valor
histórico dele.
aprendeu o que são stative verbs.
escreveu um diary entry.
Além dos itens apontados acima, há outros aprendizados que você tenha adquirido ou
ampliado nesta lesson? Se sim, registre-os no caderno.

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64 CADERNO DO ALUNO

Cross-Curricular Learning
Space Age
KWL – Space Age
What I know What I want to know What I have learned

THE SPACE AGE

Just like the Age of Discovery, in the 15th century, the Space Age had its own
particular motivations and objectives.

The Soviet Union started the Space Age in 1957, with the launching of the Sputnik
Satellite. Unlike the Great Navigations, which purposes included treasures and
land acquisition, the Space Age main motivations were scientific development
and prestige.

Now, in the 21st century, with the discovery of water on the Moon and on Mars,
and with private space companies, it's still unclear what the next Age will be
determined by.

Text produced specially for this material, by authors.

1. Answer the questions about the text:


a. What is the text about?

b. What was the Sputnik?

c. Who launched the Sputnik?

d. When was the Sputnik launched?

e. Why was the Sputnik launched?

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Língua Inglesa 65

2. Read the following declaration and answer the questions.

I think that in the future astronauts will discover new


habitable planets.
People will live on a different planet, or on satellites.
The Earth will then heal and recover some of its natural
resources.
We will have our own spaceships just like the movies.
The future can be awesome.
Melissa, 13 years old.

a. Did the things that Melissa described in the text already happen? Why?

b. What does Melissa expect to happen in the future?

3. Write about your expectations for the future and present your text to the class.
Follow Melissa’s text as a model.
I think in the future will .

People will .

We will .

The will
.

The future .

EXPANSION ACTIVITIES

Information
You read and talked about the Space Age.
Now, it is your turn to think about the next
step in history!

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66 CADERNO DO ALUNO

1. In groups, research about the discoveries that scientists are making about the
universe, technology, etc. Use that as inspiration to build your own society of
the future. Think about:
• Where will people live?
• How will people live?
• How will people move around?
• Will people discover new stuff?
• What will people find in the universe?
2. Hands on! Prepare a presentation to the whole class exposing your
expectations for the society of the future. Be creative, use images, PPT
presentations, videos, posters and models.
3. Finally, it is time to present your project! You can use the following model to
explain how your society works:

In our society, people will live in .

They will work in and will .

They will move around the using .

Scientists will discover that .

People will also share the with .

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Língua Inglesa 67

Closing
GETTING ACROSS
1. No início desta unit, você escolheu uma obra literária para ler. Agora, preencha a
tabela abaixo sobre sua leitura.

a. A qual gênero essa obra pertence? (romance,


poema, fábula, conto, peça teatral, crônica etc.)

b. É uma obra nacional ou estrangeira?

c. Quem é o autor? Você conhece outras obras do


mesmo autor?

d. Ela é uma obra antiga ou atual?

e. Ela conta uma história? Se sim, quem são os


personagens? Qual é a história contada?

f. Ela manifesta sensações, desejos, sentimentos ou


opiniões do autor? Se sim, como você os resumiria?

2. Vamos fazer uma exposição utilizando como base suas impressões sobre
o texto lido. Siga as instruções do professor. Depois, registre abaixo suas
impressões sobre a obra feita por um dos seus colegas.

SELF-ASSESSMENT
Vamos criar um plano de ação (action plan) para aprender mais e melhor?
O primeiro passo é preencher a tabela a seguir.
• A primeira coluna é dedicada aos objetivos que você conseguiu alcançar com mais conforto.
• A segunda coluna se refere aos objetivos que não foram completamente atingidos.
• A terceira coluna recebe maior atenção porque diz respeito ao action plan para que seu
progresso seja mantido ou atingido.

O que eu aprendi O que eu quero Meu plano de ação: o que eu


com sucesso estudar mais vou fazer para aprender mais

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68 CADERNO DO ALUNO

Créditos de fotos

Unit 3 Unit 4
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Outros: Vincent van Gogh © National Gallery


London; WikimediaCommons.

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Arano.

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rauschenberger; Clker-Free-Vector-Images; Surendra
Shekhawat.

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Mat Reding.

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Educação Física 69

EDUCAÇÃO FÍSICA
Caro estudante, vamos conhecer um pouco mais sobre o que iremos aprender neste material?
Neste bimestre, iremos abordar as unidades temáticas de Esportes e Lutas. As Situações de
Aprendizagem aqui apresentadas favorecem o conhecimento sobre as “Lutas do Mundo” e sobre os
“Esportes Paralímpicos”.
A finalidade é que, ao longo das atividades, você seja capaz de experimentar e fruir a realização
dos movimentos pertencentes às lutas do mundo, adotando procedimentos de segurança e respeitan-
do o oponente; consiga planejar e utilizar estratégias básicas das lutas experimentadas, reconhecendo
as suas características técnico-táticas; seja capaz de identificar e discutir estereótipos e preconceitos
relativos aos esportes paralímpicos e propor alternativas para sua superação.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 –
“JU (SUAVE) DO (CAMINHO)”
Você já teve a oportunidade de conhecer sobre as lutas em anos anteriores. Agora é a hora de
aprofundar seus conhecimentos acerca deste tema.

As lutas evidenciam as disputas corporais, nas quais os participantes empregam técnicas, táticas
e estratégias específicas para imobilizar, desequilibrar, atingir ou excluir o oponente de um
determinado espaço, combinando ações de ataque e defesa dirigidas ao corpo do adversário.
Dessa forma, além das lutas presentes no contexto comunitário e regional, podem ser contempladas
as lutas brasileiras, bem como lutas de diversos países do mundo (judô, aikido, jiu-jítsu, muay thai,
boxe, boxe chinês, esgrima, kendo, kenjutsu etc).

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Brasília: MEC/Secretaria de
Educação Básica, 2017.

ATIVIDADE 1 – COMEÇAR “HAJIME” – (RA - DI - MÊ)


Etapa 1– O que eu sei sobre as lutas?

Pensando nas lutas já vivenciadas em anos anteriores, registre seus conhecimentos sobre as
questões abaixo:

• Você já teve a oportunidade de praticar alguma luta? Qual?


• Você conhece as regras específicas de alguma luta? Quais são elas?

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70 CADERNO DO ALUNO

Etapa 2 – Lutas mais conhecidas e menos conhecidas pela turma

Agora vamos socializar e apresentar as lutas mais conhecidas e menos conhecidas pela turma.
Sua participação é muito importante e irá contribuir com as resposta da turma!
Em seguida, registre as respostas em seu caderno. Separe as lutas mais conhecidas e menos
conhecidas pela classe:

Lutas mais Lutas menos


conhecidas conhecidas

ATIVIDADE 2 – PARE – “MATTE” – (MA - TÊ)


Etapa 1 – Fazendo descobertas sobre o Judô

Vamos aprofundar nossos conhecimentos sobre o Judô. Divididos em grupos, pesquisem sobre:

Grupo 1 – A história do Judô - Local de criação, aspectos biográficos do seu idealizador


e participação nas olimpíadas.

Grupo 2 – P
 rincípios básicos do Judô - Os princípios filosóficos do Judô, seus
significados na vida do praticante e graduação (faixas).

Grupo 3 – P
 rincipais golpes do Judô - Golpes de braço, golpes de perna, golpes de
quadril e golpes de solo (imobilizações, chaves de braço e estrangulamento).

Grupo 4 – Principais cumprimentos do Judô - Saudações e vocabulário de competição.

Abaixo, sugerimos alguns sites que podem auxiliar na pesquisa, entre outros:

Fonte: Confederação Brasileira de Judô. História do Judô. Disponível em: <https://


cbj.com.br/historia_do_judo/>. Acesso em: 17 set. 2020.

Fonte: Judoquinhas. Judô: História do Judô resumida – Judoquinhas, Judô Infantil.


Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=wGyjXkbj3fg&t=64s>. Acesso
em: 17 set. 2020.

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Educação Física 71

Etapa 2 – Socializando as descobertas

O resultado do seu trabalho deverá ser apresentado aos colegas. Para isso, você pode utilizar
imagens, vídeos, filmes, fotos, reportagens que represente sua pesquisa.

ATIVIDADE 3 – ATENÇÃO – “KIOTSUKE” – (QUIO - TISSU - QUÊ)


Etapa 1 – A saudação no Judô

Vamos aprofundar nossos conhecimentos sobre a saudação no Judô?


A saudação é um ritual e é regida pela cortesia, respeito e amabilidade. É uma demonstração de
respeito com o mestre e com os adversários em uma competição. A saudação ao adversário é sempre
utilizada para se iniciar uma luta.

Vamos assistir ao vídeo “Saudações e cumprimentos no judô”.


Fonte: Projeto Judô. Saudações e cumprimento no Judô. Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=lMFfv5NDtZI>. Acesso em: 17 set. 2020.

Etapa 2 – Vivenciando a saudação

Agora vamos praticar


Em duplas, realizem o movimento de saudação e cumprimento de início e final de treino com seu
oponente. Vocês podem escolher a saudação em pé ou sentado. Fique atento a postura, posições de
pés, braços, mãos, tronco e cabeça na realização do movimento.

Etapa 3 – Refletindo

Agora vamos participar da discussão em torno da questão:


“Por que temos que nos curvar em cumprimento?”.

ATIVIDADE 4 – VIVENCIANDO
Etapa 1 – Pega a faixa – “Obi”

Agora, iremos vivenciar a atividade “Pega a Faixa” (OBI), com o objetivo de pegar a faixa de seu
colega em uma área determinada na quadra. Fique atento às orientações de seu professor para que
todos possam participar deste momento!
Após a vivência, reflita sobre as questões abaixo:

1. Quais foram os principais movimentos presentes nas atividades?


2. As atividades propostas podem ser associadas a algum tipo de luta? Qual?
3. Quais foram as principais estratégias utilizadas para “atacar” ou “defender”?
4. Nas vivências, algumas regras devem ser cumpridas? Por quê?
5. O respeito na prática das lutas é importantíssimo. Por quê?

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72 CADERNO DO ALUNO

6. Quais são os procedimentos de segurança que precisam ser considerados para garantir a inte-
gridade de todos?

Etapa 2 – amortecimento de queda – “Ukemi” – (U-que-mi)

A habilidade de saber cair é importantíssima no Judô. Nesta atividade, vamos praticar os “UKE-
MIS” do Judô, para isso preste atenção nas orientações de seu professor.
Após ter vivenciado alguns “UKEMI”, escreva em seu caderno sobre a sua importância na prática
de Judô.

ATIVIDADE 5 – GUERRA DE PEGADA – “KUMI” (CU-MI) KATA (CA-TA)


Etapa 1 – Treino sombra

Agora que você conheceu um pouco mais sobre o Judô, vamos vivenciar alguns movimentos
dessa luta. Para isso vamos realizar um treino sombra.
A sombra é uma modalidade de treinamento utilizada em diversas lutas como, por exemplo,
boxe, muay thai, karatê e taekwondo, que visa lapidar as técnicas e melhorar a velocidade. No Judô,
esse tipo de treino é chamado de “TANDOKU-RENSHU” (treinamento sozinho).
Organizados em grupos, vocês devem utilizar o “TANDOKU-RENSHU” (treinamento individual)
para representar o movimento técnico dos golpes do Judô, conforme quadro a seguir. Escolha, com
o seu grupo e com seu professor, a técnica que vocês vão pesquisar.

Grupo 1 – TE-WAZA – (técnicas de braço)

IPPON-SEOI-NAGE TAI-OTOSHI KATA-GURUMA


(arremesso pelo braço) (queda do corpo) (giro pelo ombro jogando para trás)

Grupo 2 – KOSHI-WAZA – (técnicas de quadril)

TSURI-KOMI-GOSHI
O-GOSHI HARAI-GOSHI
(arremesso com o quadril
(grande arremesso com o quadril) (rasteira usando o quadril)
levantando e puxando)

Grupo 3 – ASHI-WAZA – (técnicas de perna)

UCHI-MATA
O-SOTO-GARI DE-ASHI-HARAI
(arremesso levantando
(grande rasteira externa) (movimento de rasteira pela frente)
por entre as pernas)

Etapa 2 – Demonstrando a técnica pesquisada

Após a pesquisa, cada grupo deve apresentar aos colegas seus movimentos e criar um mural
com fotos, desenhos ou imagens que represente o que foi realizado.

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Educação Física 73

ATIVIDADE 6 – PREPARO – “TSUKURI” (TI - SU - CURI)


Etapa 1 – Construindo um boneco de treino

No Judô, quem recebe o golpe deve dominar as quedas; e quem aplica o golpe, deve realizar
uma boa pegada (segurando o oponente durante toda a projeção ao chão), estar sempre equilibrado
e utilizar corretamente as alavancas para desequilibrar o oponente. Para auxiliar na prática dos golpes,
em grupos, iremos construir um boneco de treino, que será utilizado nas próximas atividades.

Para isso, cada grupo vai precisar de:

• Uma camiseta de manga comprida usada;


• Uma calça de moletom, jeans ou legging usada;
• TNT ou um pedaço de pano;
• Fita adesiva;
• Jornal;
• Caixas de papelão.

Agora, com o material em mãos, é hora de montar o boneco de treino.

Desmonte as caixas de papelão. Em seguida, forme os “quadris e pernas de papelão” do


Membros
boneco. Utilizem a calça passando fita adesiva em suas extremidades. Depois, coloque os
Inferiores
“quadris e pernas de papelão” na calça e utilize jornal amassado no espaço oco.

Membros Desmonte as caixas de papelão e, em seguida, forme os “braços e tronco de papelão” do


Superiores boneco. Na camiseta, passe fita adesiva em suas extremidades. Coloque os “braços e tronco
e Tronco de papelão” na camiseta e utilize jornal amassado no espaço oco.

Desmonte as caixas de papelão e, em seguida, utilize uma bola como molde para o formato
Cabeça de uma cabeça. Depois, preencha-a com um jornal. Utilize o pano ou TNT para envolver a
“cabeça de papelão”.

Utilize fita adesiva para unir os membros inferiores aos membros superiores e o tronco, e este à
cabeça. Seu grupo pode usar a criatividade caso queira colocar outros detalhes em seu boneco de
treino (mãos podem ser feitas com luvas, pés podem ser feitos com meias, etc.).

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74 CADERNO DO ALUNO

Etapa 2 – Praticando no boneco de treino

Agora, é hora de praticar novos golpes de Judô, utilizando o boneco construído pelo grupo. Mas
antes, assista ao vídeo:

O-goshi – Basic principles. Fonte: Efficient Judo. Disponível em: <https://www.


youtube.com/watch?v=VLYKx-Fwhxg>. Acesso em: 17 set. 2020.

Judô Infantil: golpes de Judô – Seoi-Nage – 1º Kyu do Gokyo no Waza |


Judoquinhas. Fonte: Judoquinhas. Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=Ore8dmHDhWQ>. Acesso em: 17 set. 2020.

Agora, com seu boneco, e em grupo, realizem os golpes do quadro abaixo:

Golpes de projeção Nage-Waza

DEASHI-HARAI O-GOSHI SEOI-NAGE


(movimento de rasteira pela frente) (grande arremesso com o quadril) (rotação pelo ombro)

Golpes de solo Ne-Waza categoria Osae Waza (técnicas de imobilização) de Judô

YOKO-SHIHO-GATAME TATE-SHIHO-GATAME
HON-KESA-GATAME
(detenção lateral (detenção com quatro
(detenção fundamental em ângulo)
com quatro apoios) apoios em escudo)

Etapa 3 – Para meditar – “Mokusso” – (Mo - cu - sô)

Para finalizar essa Situação de Aprendizagem, responda às questões a seguir:

1. O que é preciso fazer para vencer no Judô? Quais são seus objetivos e princípios?
2. Quais golpes são ilegais no Judô?
3. Por que a técnica do Judô é tão importante?
4. Quais são as características físicas e emocionais que estão presentes na prática do Judô?

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Educação Física 75

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 –
JU “SUAVIDADE” – JUTSU “ARTE”
Fique atento!

No título das atividades da Situação de Aprendizagem 2, serão usadas palavras de origem inglesa,
utilizadas para dar nome a movimentos e comandas da luta Jiu-jítsu.
Para cada palavra utilizada, colocaremos a sua tradução

ATIVIDADE 1 – TRANSIÇÃO – “TRANSITION”


Etapa 1 – O Judô e o Jiu-Jitsu

Estudante, o Judô e o Jiu-jitsu são considerados artes irmãs e complementares. Essas lutas
têm em comum: rolamentos, projeções do oponente ao solo, imobilizações no solo e chaves de braço.
Porém, no Jiu-jitsu ainda encontramos chaves de perna, joelho e pé.
Nesta atividade, você deverá fazer a transição entre o “NAGE WAZA” (golpes de projeção) do
Judô e o “NE WAZA” (luta de solo). Para isso, deverá realizar duas imobilizações: uma do Judô e uma
do Jiu-jitsu, utilizando o boneco de treino que construiu na atividade anterior.

Projeção Imobilização do Judô Imobilização do Jiu-jitsu

MONTADA
“HON KESA GATAME” A montada é a posição suprema,
“O SOTO GARI”
(Imobilização básica com uma na qual o lutador do
(grande rasteira externa)
gravata) Jiu-Jitsu exerce amplo domínio
sobre o rival.

Etapa 2 – Guarda profunda – “Deep guard”

Estudante, vamos aprofundar nossos conhecimentos sobre o Jiu-Jitsu. Divididos em grupos,


pesquisem sobre:

Grupo 1 – A história do Jiu-Jitsu – Surgimento do Jiu-Jitsu, local de criação, biografia


de seus criadores e cores de faixa.

Grupo 2 – P
 rincipais golpes do Jiu-Jitsu – ao menos três golpes de: chave de braço,
chave de perna, estrangulamentos, montadas e guardas.

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76 CADERNO DO ALUNO

Grupo 3 – Principais regras da competição – Arbitragem, duração, punição e pontuação.

Grupo 4 – L
 uta Judô e Luta Jiu-Jitsu – Paralelo histórico entre as duas lutas, suas
semelhanças e diferenças.

Etapa 3 – Socializando as descobertas

O resultado do seu trabalho deverá ser apresentado aos colegas. Para isso, você pode utilizar
imagens, vídeos, filmes, fotos e reportagens que represente sua pesquisa. Após a apresentação, res-
ponda às questões abaixo:

1. Qual é a relação entre Jiu-Jitsu e o Judô?


2. Qual é a diferença entre o Jiu-Jitsu e Judô?

ATIVIDADE 2 – POR BAIXO – “BENEATH”


Etapa 1 – Refletindo sobre as vivências práticas

Após vivenciar as atividades propostas por seu professor (arranca tênis, cabo de guerra em dupla
e disputa de bola), responda às questões a seguir:

1. Quais movimentos foram utilizados nas atividades que podem ser associados aos golpes do Jiu-
-jitsu?
2. Quais são as principais estratégias utilizadas nas atividades?
3. As estratégias utilizadas nas atividades podem ser associadas a técnicas do Jiu-jitsu? Como?
4. Qual é a importância das regras nas atividades que envolvem as lutas?

ATIVIDADE 3 – A LUTA NA VIDA – “THE FIGHT IN THE LIFE”


Etapa 1 – Lutas e outras práticas corporais

Estudante, até aqui você teve a oportunidade de experimentar diferentes atividades que utilizam
movimentos das lutas Judô e Jiu-jitsu, conheceu um pouco mais sobre as suas histórias e o signifi-
cado das palavras utilizadas. Teve, também, a oportunidade de planejar e utilizar estratégias básicas
das lutas experimentadas, reconhecendo as suas características técnico-táticas.
Agora, identifique quais movimentos utilizados nas lutas também são utilizados em diferentes
práticas corporais.

Movimentos utilizados em
Movimento/Luta
outras práticas corporais

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Educação Física 77

Etapa 2 – Postura – “Posture”

Agora é o momento de refletir sobre suas sensações e percepções sobre as lutas. Para isso,
apresentamos a seguinte situação:

Em uma situação hipotética, circulou na mídia e nas redes sociais, um vídeo de um profissional de
lutas que, ao ser ofendido, envolveu-se em uma situação de desentendimento verbal e agressão
física em um posto de gasolina. Na ocasião, as pessoas envolvidas na briga saíram feridas. Como
consequência, todos os envolvidos irão responder na justiça o ato que cometeram.

Pensando nos conceitos filosóficos do Judô e em procedimentos de segurança adotados nas


lutas estudadas até aqui, reflita:

1. Como deveria agir o praticante de lutas nessa situação?


2. A violência é um recurso válido para resolução de conflitos? Por quê?
3. Como você acredita que a mediação desse conflito deveria ocorrer?

Etapa 3 – Pare – “Stop”

Por meio das vivências realizadas com os elementos das lutas, é importante refletir sobre os co-
nhecimentos e atitudes acerca do nosso objeto de conhecimento. Para isso, reflita sobre as questões
abaixo e anote em seu caderno sobre o que você precisa melhorar:

1. Quais movimentos estavam presentes na sua prática?


2. Quais movimentos você sentiu mais dificuldade em realizar? Explique.
3. Como foi a participação da classe? Houve um trabalho colaborativo?
4. As práticas realizadas propiciaram a participação de todos?
5. O que você propõe de modificação ou melhoria nas atividades vivenciadas? Por quê?

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 –
ESPORTE PARALÍMPICO: JUDÔ
ATIVIDADE 1 – CEGO – “BLIND”
Etapa 1 – Judô paralímpico

Agora, vamos fazer uma pesquisa sobre o Judô Paralímpico. Seu professor irá organizar as
divisões dos temas.

A história do Judô Paralímpico – Surgimento e principais competições.

Tipos de disputa do Judô Paralímpico – Classificação por grau/tipo de deficiência ( B1 - B2 - B3)

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78 CADERNO DO ALUNO

Etapa 2 – Apresentando as descobertas

Agora é hora de apresentar para a turma o que vocês descobriram sobre o Judô paralímpico.

ATIVIDADE 2 – O ESPORTE COMO FATOR DE INCLUSÃO


Etapa 1 – Educação física inclusiva ou Educação Física Adaptada?

Vamos assistir ao vídeo “O Caso de Educação Física Inclusiva”. Fonte: Diversa:


Educação Inclusiva na Prática. Disponível em: <https://www.diversa.org.br/
estudos-de-caso/o-caso-de-educacao-fisica-inclusiva-brasil/>. Acesso em: 17
set. 2020

Após assistir o vídeo, responda às questões:

1. Porque antigamente as pessoas com deficiência não participavam das aulas de Educação Física?
2. Qual escola você quer para todos?
3. Qual é a diferença entre “Educação Física Inclusiva” e “Educação Física Adaptada”?
4. Quais são as principais mudanças que podem ser feitas nas regras, materiais e espaços para que
todos possam participar?

Etapa 2 – A inclusão na prática

Vamos praticar!
Estudante, esta atividade é uma adaptação das práticas já realizadas na Situação de Aprendiza-
gem 1.

Adaptando 1 – Com olhos vendados

Na Situação de Aprendizagem 1, você teve a


oportunidade de praticar golpes do Judô. O desafio
nesta atividade é realizar os mesmos movimentos, só
que agora com os olhos vendados.

Etapa 3 – Refletindo sobre a participação da Pessoa com Deficiência nas Práticas Corporais

Estudantes, vocês aprenderam que o Judô Paralímpico é praticado por deficientes visuais
divididos em três classificações. Agora é o momento de refletir e sintetizar os conhecimentos sobre
essa atividade. Para isso, deverá registrar no seu caderno quais as principais mudanças que podem
ser feitas nas atividades para que as pessoas com deficiência participem das diferentes práticas
corporais.

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Educação Física 79

ATIVIDADE 3 – AMPLIANDO O CONHECIMENTO


Etapa 1 – Halterofilismo Paralímpico e esgrima em cadeiras de roda

Você sabia...
Toda atividade, jogo, esporte e prática esportiva pode ser adaptada para atender a neces-
sidade do praticante.
Porém, somente algumas modalidades esportivas participam dos Jogos Paralímpicos.

Estudante, leia os textos a seguir:

Halterofilismo Paralímpico – Os mais fortes

No halterofilismo, competem homens e mulheres que possuem deficiência nos membros inferiores
(como amputação de membros inferiores e/ou com lesão medular) e/ou com paralisia cerebral.
O halterofilismo estreou nos Jogos Paraolímpicos em 1964, em Tóquio. Somente a partir de 1996
as mulheres entraram para a disputa. A modalidade é praticada hoje por mais de cem países.
O primeiro representante brasileiro foi Marcelo Motta, em Atlanta. Já em Sydney, o país contou com
Alexander Whitaker, João Euzébio e Terezinha Mulato.
Para a competição, essa é a única modalidade em que os atletas são categorizados por peso
corporal, como no halterofilismo convencional.
Os competidores precisam ter a habilidade de estender completamente os braços com não mais de
20 graus de perda em ambos cotovelos para realizar um movimento válido, de acordo com as regras.
Os atletas executam um movimento chamado “supino”, deitados em um banco. Cada competidor
tem três tentativas. O maior peso levantado é considerado como resultado final.
Durante a disputa, três árbitros avaliam as tentativas de levantamento de peso. A bandeira branca
significa que o movimento foi válido e, a vermelha, inválido. O atleta precisa ter, pelo menos, duas
bandeiras brancas para que os kgs alçados sejam considerados. Assim:
1. O atleta deve suportar o peso com os braços estendidos (posição inicial) até o comando do
árbitro;
2. Depois, descer a barra até encostá-lo no corpo com uma parada evidente;
3. Por fim, elevar a barra até a posição inicial.
Nos Jogos de Londres-2012, o iraniano Siamand Rahman quebrou o recorde da história das
Paraolimpíadas ao levantar um peso de 280 kg. Entre as mulheres, o maior peso registrado na
competição foi de 165 kg, levantado pela chinesa Ruifang Li, ouro em Pequim-2008.

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro. Halterofilismo. Disponível em <http://www.cpb.org.br/modalidades/57/


halterofilismo>. Acesso em: 21 set. 2020

Esgrima em Cadeira de Rodas – Paralímpico

Destinada a atletas com deficiência locomotora, a esgrima adaptada surgiu em 1953 e foi aplicada
originalmente pelo médico alemão Ludwig Guttmann, o pai do movimento paralímpico. A modalidade,
uma das mais tradicionais do mundo, é disputada desde a primeira edição dos Jogos Paralímpicos,
em Roma 1960.

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80 CADERNO DO ALUNO

Praticado por pessoas com amputações, lesão medular ou paralisia cerebral, a esgrima em cadeira
de rodas é um esporte rápido e tenso, onde os atletas devem usar sua inteligência e raciocínio
estratégico para vencer seu adversário, julgando o momento e a quantidade de ataques, assim
como de movimentos defensivos.
Em Londres 2012, o gaúcho Jovane Guissone conquistou o primeiro ouro do Brasil em Jogos
Paralímpicos.
Os atletas são avaliados, principalmente, de acordo com a mobilidade do tronco. Eles podem ser
classificados em três categorias:
• Categoria A - Atletas com mobilidade no tronco, amputados ou com limitação de movimento;
• Categoria B - Atletas com menor mobilidade no tronco e equilíbrio;
• Categoria C - Atletas com tetraplegia, com comprometimento do movimento do tronco, mãos e
braços. A categoria C é a mais severa e, a categoria A, a menos comprometida.
Provas:
• Nas provas de florete, pontua quem tocar a ponta da lâmina no tronco do rival;

Etapa 2 – Apreciando o halterofilismo e a esgrima em cadeira de rodas

Vamos conhecer mais sobre o halterofilismo e a esgrima em cadeira de rodas? Para isso assista
ao vídeo:

Halterofilismo – Um Brasil de peso. Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro.


Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=46143BTF3y0&feature=you
tu.be&list=PLIznM60J0iewnK2pf4mlyAMVth_OO56F2>. Acesso em: 17 set. 2020.

Esgrima em CR – Sentados e velozes. Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro.


Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=ztNuuchykII&feature=you
tu.be>. Acesso em: 17 set. 2020.

Etapa 3 – Refletindo sobre o esporte paralímpico

Estudante, agora é o momento de refletirmos sobre a participação das pessoas com deficiência
nos diversos esportes.

1. Você acredita que o esporte Paralímpico contribui para a inclusão das pessoas com deficiência?
De que maneira isso acontece?
2. Será que as pessoas com deficiência só podem participar de atividades como os esportes para-
límpicos? Como ela pode participar de outras atividades?
3. Qual é a importância dos esportes Paralímpicos?
4. Que ações podem ser feitas para superar estereótipos e preconceitos relacionados nos esportes
paralímpicos?

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Matemática

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Matemática 83

MATEMÁTICA
Prezado(a) Estudante,
É com muito prazer que estamos apresentando o Volume 2 do material de apoio ao Currículo
Paulista de Matemática.
Nesse volume, apresentaremos sete Situações de Aprendizagem que foram planejadas para
contribuir no desenvolvimento das habilidades, previstas no Currículo Paulista, para esse bimestre.
Na Situação de Aprendizagem 1, você vai compreender como os números muito grandes e muito
pequenos estão presentes no nosso cotidiano, muitas vezes estão representados em outra forma,
como notação científica.
Reconhecer e utilizar procedimentos para obter uma fração geratriz que dá origem à dizimas
periódicas simples e compostas é a abordagem feita na Situação de Aprendizagem 2.
Na situação de Aprendizagem 3, a ideia é ampliar os estudos sobre sequencias recursivas e não
recursivas construindo um fluxograma para organizar os procedimentos para obter os termos de uma
sequência.
Variações de grandezas diretamente proporcionais, inversamente proporcionais ou não
proporcionais é o assunto central da Situação de Aprendizagem 4.
Resolver situações-problema envolvendo cálculos de área de figuras geométricas é o assunto da
Situação de Aprendizagem 5.
Na Situação de Aprendizagem 6, estudaremos sobre círculos e circunferências.
Para finalizar, na Situação de Aprendizagem 7, vamos os explorar os diferentes tipos de gráficos
e como é possível escolher o gráfico adequado para divulgar os dados de uma pesquisa.
Lembramos que o seu professor vai orientar seus estudos ampliando e adequando as
atividades, inclusive, utilizando outros materiais e metodologias para contribuir no seu processo de
aprendizagem.

Os autores
Ilustração: Malko Miranda

00_49734016_SPFE 8 ano EF V2 MIOLO.indb 83 26/02/2021 14:58


84 CADERNO DO ALUNO

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
ATIVIDADE 1 – AS DESCOBERTAS DA BASE 10
1.1 Observe o quadro a seguir:

... 10–5 10–4 10–3 10–2 10–1 100 101 102 103 104 105 ...
... 0,00001 0,0001 0,001 0,01 0,1 1 10 100 1.000 10.000 100.000 ...

Analise os números que estão dispostos no quadro. Verifique se é possível escrever uma regra que
permita completar o quadro, considerando as relações entre os números. Complete as colunas coloridas.

ATIVIDADE 2 – COMPREENDENDO OS NÚMEROS GRANDES


2.1 Números que impressionam

O planeta Terra tem números que impressionam, já


pensou neles? A Terra tem um diâmetro de 12 756
000 m, sua área é de 510 072 000 km², tem massa
5 973 600 000 000 000 000 000 000 kg, uma
população aproximada de 7 722 522 000 habitantes.
Os oceanos, que têm massa de 1 350 000 000 000
1
000 000 toneladas, equivalem a 4400 da massa da
terra, cobrindo uma área de 361 800 000 km².
Você teve dificuldade para realizar a leitura do
parágrafo anterior? Como você poderia reescrevê-
lo de uma forma diferente? https://pixabay.com/pt/photos/terra-planeta-
No texto, temos valores muito elevados e que, às azul-globo-planeta-11015/
Acesso em 26/01/2021
vezes, são difíceis de compreender. Mas há uma
maneira de escrevê-los de forma que seja possível compreendê-los. Essa escrita é muita utilizada
pelos cientistas, conhecida como notação científica.

2.2 Notação científica é o modo pelo qual representa-se números grandes ou pequenos na forma de
produto, em que um dos fatores é uma potência de base 10. Além disso, ajuda a comparar
números muito grandes ou muito pequenos. Para representar os números em notação científica,
utilizamos a seguinte forma:
a ⋅ 10n, sendo

a é um número maior ou igual a 1 e menor que 10


n é um número inteiro

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Matemática 85

Números muito grandes (em metros)

Distância média da Terra ao Sol: 150 000 000 000 m = 1,5 ⋅ 1011m
Distância da Terra a Alfa de Centauro: 40 000 000 000 000 000 m = 4 ⋅ 1016m

Números muitos pequenos

O comprimento de onda eletromagnética de raios X é 0,0000000005 m = 5 ⋅ 10-10 m


Raio do Hidrogênio é 0,0000000000529 m = 5,29 ⋅ 10-11m

2.3 Reescreva o primeiro parágrafo do texto “Números que impressionam” e os números que
aparecem nas tabelas acima na forma de notação científica.

2.4 Escreva em Notação Científica os números a seguir.

a) 40 000 000 000


b) 0,02
c) 105 000 000
d) 0,000000007
e) 456 983
f) 0,000000673

2.5 Compare os números abaixo utilizando os sinais: menor “<” ou maior “>”. Em seguida, explique
como você decidiu a escolha dos sinais.

a) 10-7 ___ 10-3


b) 2 ⋅10-4 ___ 2 ⋅ 10-3
c) 5,3 ⋅ 102 ___ 1,8 ⋅ 10-3
d) 0,003 ∙ 102___ 3 ⋅ 10

ATIVIDADE 3 – TRABALHANDO COM NÚMEROS GRANDES E PEQUENOS

“Pixel é o menor elemento em um dispositivo de exibição (por


exemplo, um monitor), ao qual é possível atribuir uma cor. De uma forma
POLYANA C. CAMPOS

mais simples, um pixel é o menor ponto que forma uma imagem digital,
sendo que um conjunto de pixels com várias cores formam a imagem
inteira.”

00_49734016_SPFE 8 ano EF V2 MIOLO.indb 85 26/02/2021 14:58


86 CADERNO DO ALUNO

3.1 Cláudia quer comprar uma câmera fotográfica. Ao pesquisar em sites de compras, encontrou
vários modelos e anotou-os com as respectivas resoluções, conforme a seguir:

Modelo Resolução da câmera


Modelo AX 1.334 x 750 pixels
Modelo KYK 1.920 x 1.080 pixels
Modelo Super K 2.436 x 1.125 pixels

Escreva em seu caderno qual é a quantidade de pixels existente na câmera de cada um dos
modelos. Para comparar os resultados, escreva-os em notação científica. Qual o modelo possui a
melhor resolução? Justifique.

3.2 Há diversos tipos de resolução para telas, entre as tantas existentes no mercado podemos citar:
HD, Full HD, Ultra HD, etc. Sabendo que a resolução de uma tela está relacionada com o número
de pixels contidos nela, João quer um monitor grande e de excelente resolução. Para isso,
pesquisou na internet os modelos disponíveis no mercado. Após a pesquisa anotou os modelos
e as respectivas resoluções, conforme lista a seguir.

HD: 1.280 x 720 pixels


Full HD: 1.920 x 1.080 pixels
2K: 2.048 x 1.080 pixels
4K ou Ultra HD: 3.840 x 2.160 pixels
8K: 7.680 x 4.320 pixels
10K: 10.240 x 4.320 pixels

Compare todos os modelos. Qual modelo atende à necessidade de João? Argumente porque
esse modelo seria o ideal. Ao realizar os cálculos, escreva-os em notação científica.

ATIVIDADE 4 – COMO PODEMOS TOCAR O SOL


4.1 A atmosfera solar é alvo de muitos estudos. Por este motivo um laboratório apresentou um
projeto que traz um grande desafio: será possível “tocar” o Sol? E quem sabe, desvendar os
mistérios que intrigam há décadas a ciência?
Nessa busca, os cientistas, iniciaram os estudos para desenvolver um aparelho que seja capaz
de gravitar a 6,4 milhões de quilômetros do Sol, e que suporte ser exposto a temperaturas
superiores a 1,3 mil graus Celsius.
O orçamento foi calculado em R$ 4,8 bilhões, caso o projeto seja colocado em prática no futuro.
Considerando que esse estudo é uma possibilidade futura e com base nos dados apresentados
no texto acima, escreva, utilizando todos os algarismos, a temperatura, a distância e o valor do
orçamento.

00_49734016_SPFE 8 ano EF V2 MIOLO.indb 86 26/02/2021 14:58


Matemática 87

4.2 Os cientistas que receberam o desafio de desenvolver o projeto de criação do aparelho que seja
capaz de orbitar a Esfera Solar estimam que o raio do Sol mede aproximadamente 695 700 km.
Ajude estes cientistas a calcularem o tamanho do diâmetro do Sol. Apresente o resultado na
forma de notação científica. Explique como você chegou a esse resultado.

4.3 Pesquise e escreva as medidas de duas formas diferentes:

• A distância de um ano-luz;
• A velocidade da luz;

ATIVIDADE 5 – AS OPERAÇÕES E A NOTAÇÃO CIENTÍFICA


Para realizar as operações com números em notação científica, aplicamos as propriedades de
potenciação.

• Na adição e na subtração, as potências de base 10 devem ter o mesmo expoente. Caso não
tenham, é preciso escrevê-los com base 10 de mesma potência.
• Produto de potência de mesma base.

am an = am + n

• Quociente de potência de mesma base.

am
= am - n
an

5.1 Aplicando as propriedades de potenciação, resolva as expressões a seguir:

a) 56,7 ⋅ 10-3 + 0,01 ⋅ 103 =


b) 15 200 ⋅ 102 – 6,4 ⋅ 104 =
c) 7,86 ⋅ 1012 + 3,54 ⋅ 1017 =
d) 3,5 ⋅ 107 ⋅ 4,3 ⋅ 10-5 =
e) 9,3 ⋅ 10-6 : 3,1 ⋅ 10-3 =

00_49734016_SPFE 8 ano EF V2 MIOLO.indb 87 26/02/2021 14:58


88 CADERNO DO ALUNO

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
ATIVIDADE 1 – CADA NÚMERO NO SEU LUGAR
Vamos retomar a localização de números racionais na reta real, envolvendo as frações irredutíveis
e as frações equivalentes.

1.1 Em dupla complete a reta numérica a seguir, considerando cada intervalo igual a 0,1.

-1 0 1

1.2 Represente os números escritos anteriormente por vocês em sua forma fracionária na reta
numérica.
Explique como você fez para escrever esses números.

-1 0 1

1.3 Considere as frações escritas no item 1.2. Se possível, escreva-as com denominador 5 e
represente-as na reta numérica.

-1 0 1

1.4 Das frações escritas no item 1.3, quais são irredutíveis? Justifique.

1.5 O quadro a seguir apresenta algumas frações. Complete-o com suas frações equivalentes de
modo que a primeira coluna contenha as irredutíveis das que foram apresentadas.

3
1

3
9

5
30

6
42

21
168

00_49734016_SPFE 8 ano EF V2 MIOLO.indb 88 26/02/2021 14:58


Matemática 89

ATIVIDADE 2 – DÍZIMA PERIÓDICA SIMPLES E COMPOSTA


2.1 Considere as frações a seguir. Com o uso de uma calculadora, escreva esses números na forma
decimal, anotando todos os números que você lê no visor da calculadora.

1 22 2 53 322 14
a)    b)    c)    d)    e)    f)
3 15 3 11 45 9

Faça uma análise dos resultados que você obteve e depois socialize com um colega suas
conclusões.

Para representar um número racional, podemos utilizar a forma fracionária e a


MALKO M. DOS SANTOS

forma decimal. A representação de um número racional pode apresentar: um


número finito de algarismos não-nulos, sendo chamado de decimal exato; ou pode
representar um número infinito de algarismos que se repetem periodicamente,
nesse caso temos as dízimas periódicas.

Importante:
4
= 0,4444... – na parte decimal repete-se o algarismo 4. Logo o período é igual a 4,
9
temos uma dízima periódica simples e podemos escrevê-lo na forma reduzida: 0,4.
Exemplos: 3,4444...; 67,9999...; 23,6666...
52
= 0,577777... - na parte decimal temos o algarismo 5 que aparece uma vez, chamado de
90
anteperíodo e o 7 que se repete, chamado período. Assim, podemos escrevê-lo na forma
reduzida: 0,57. Nesse caso é chamada de dizima periódica composta, pois entre a vírgula e
o período existem outros números que não se repetem.
Exemplos: 2,34444... ; 5,4567777... ; 78,678333...

2.2 Analisando os resultados encontrados no item 2.1, identifique o período, classificando-os em


dízimas periódicas simples ou compostas.

2.3 Escreva na forma reduzida os números decimais encontrados no item 2.1.

2.4 Com auxílio de uma calculadora, escreva três frações diferentes que:

• quando transformadas em decimal, são dízimas periódicas simples.


• quando transformadas em decimal, são dízimas periódicas compostas.
• quando transformadas em decimal, a divisão entre o numerador e denominador não resultará
em uma dízima periódica.

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90 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 3 – ONDE ESTÃO AS FRAÇÕES?


Você deve ter notado que obtemos as dízimas periódicas a partir de uma fração. Essas frações
são chamadas de frações geratrizes.
Dada a dízima periódica 0,777…, é possível encontrar sua fração geratriz.

1º passo – Nomeie a dízima periódica de x: x = 0,777... (equação 1).

2º passo – Multiplique ambos os membros da igualdade por um número de


MALKO M. DOS SANTOS

base 10, conforme a quantidade de algarismos do período da dízima periódica:


- um algarismo no período – multiplicar por 10;
- dois algarismos no período – multiplicar por 100;
- três algarismos no período – multiplicar por 1000 e assim sucessivamente.
10 x = 7,777... (equação 2).

3º passo – Subtraía a equação 1 da equação 2:

   10x = 7,777...
  –   x = 0,777...
_________________
    9x = 7
7
    x =
9

Então, 7 é a fração geratriz da dízima periódica 0,777...


9
3.1 Considere as dizimas periódicas a seguir e encontre a fração geratriz correspondente a cada uma
delas:

a) 0,3333...
b) 0,444...
c) 0,313131...
d) 1,5555...
e) 0,2777...
f) 1,136136...

00_49734016_SPFE 8 ano EF V2 MIOLO.indb 90 26/02/2021 14:58


Matemática 91

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
ATIVIDADE 1 – AMPLIANDO O CONHECIMENTO SOBRE SEQUÊNCIAS
1.1 Escreva em seu caderno duas sequências diferentes e indique a regra de
formação de cada uma delas.

MALKO M. DOS SANTOS


1.2 Os números de uma sequência recebem o nome de termo e cada um
dos termos ocupa uma determinada ordem (posição) dentro da sequência.

Veja a seguir:

Ordem 1o 2o 3o 4o 5o 6o 7o 8o ...
Número 1 4 9 16 25 36 49 64 ...

É possível escrever qual é a regra da sequência representada no quadro acima?

1.3 A seguir temos outra sequência:

Ordem 1o 2o 3o 4o 5o 6o 7o 8o ...
Número 4 8 12 16 20 24 28 32 ...

Qual é a regra de formação dessa sequência?

ATIVIDADE 2 – CONHECENDO AS SEQUÊNCIAS


2.1 São chamadas de sequências recursivas quando determinado termo pode

ILUSTRAÇÃO: MALKO MIRANDA DOS SANTOS


ser calculado em função de termos antecessores. Sequências não
recursivas são aquelas que não dependem de termos anteriores para
encontrarmos o próximo termo, pode-se encontrar o valor de um elemento
da sequência apenas pela sua posição.

a) Sequência recursiva: (1, 4, 7, 10, 13, ...), escreva a regra de formação


dessa sequência.
b) Sequência não recursiva: (1, 4, 9, 25, 16...), para obter qualquer
termo da sequência, não dependemos do termo anterior. Escreva a
regra de formação dessa sequência.

00_49734016_SPFE 8 ano EF V2 MIOLO.indb 91 26/02/2021 14:58


92 CADERNO DO ALUNO

2.2 Agora que você estudou a diferença entre sequência recursiva e não recursiva, observe a
sequência de figuras a seguir e responda as questões:

Fig. 4

Fig. 3

Fig. 2

Fig. 1

a) Quantos quadradinhos tem cada uma das figuras da sequência apresentada?


b) Quantos quadradinhos terá a figura 5? E a figura 6?
c) Diante dos resultados obtidos o que você pode observar?
d) Escreva a expressão algébrica que representa o número de quadradinhos da figura n?
e) Elabore uma tabela com os dez primeiros termos da sequência formada pelos números de
quadradinhos.

2.3 O fluxograma a seguir mostra os procedimentos para encontrar as figuras da sequência


apresentada na atividade 2.2. Seguindo os procedimentos, encontre a figura 5.

Figura 1

Copiar a figura
anterior

Adicionar uma coluna,


aumentando um quadradinho

Complete a linha com


os quadradinhos

Gerar mais
Sim Não Encerrar
um termo?

00_49734016_SPFE 8 ano EF V2 MIOLO.indb 92 26/02/2021 14:58


Matemática 93

2.4 A sequência a seguir apresenta os sete primeiros números primos: 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, ...

Considerando a sequência apresentada:

a) Escreva os cinco próximos termos dessa sequência.


b) Classifique a sequência anterior em recursiva ou não recursiva. Justifique sua resposta.
c) Monte um fluxograma para a sequência dos números primos.

2.5 Sabendo que cada figura da sequência possui uma posição (n), e que esta é indicada por um
número, encontre uma expressão algébrica que defina o total de quadradinhos da figura
genérica n.

Figura 1 Figura 2 Figura 3 Figura n

2.6 Observe a sequência de figuras abaixo.

Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3 Fig. 4

Com três segmentos de reta podemos formar um triângulo, conforme a figura 1. Complete o
quadro a seguir:

Figuras (n) Nº segmentos Números de Triângulos (n)


Figura 1
Figura 2
Figura 3
Figura 4

2.7 Para a resolução da próxima atividade, em dupla, analisem a sequência (2187, 729, 243, 81, 27, ...):

a) Essa sequência é recursiva ou não recursiva? Escreva a expressão algébrica, se for possível.
b) Monte o fluxograma dessa sequência.

00_49734016_SPFE 8 ano EF V2 MIOLO.indb 93 26/02/2021 14:58


94 CADERNO DO ALUNO

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
ATIVIDADE 1 – ESTUDANDO AS GRANDEZAS DIRETA E INVERSAMENTE
PROPORCIONAIS
Imagine que você tenha feito uma viagem de ônibus com duração de 1 hora para um lugar que
fica a 80 km da cidade em que você mora. Isso significa que a velocidade média do ônibus foi de
80km/h. O tempo, a distância e a velocidade são exemplos de grandezas, afinal, uma grandeza é tudo
aquilo que pode ser medido, podendo ainda ser classificadas em grandezas diretamente proporcionais
ou inversamente proporcionais.

1.1 Classifique os itens a seguir em grandezas diretamente proporcionais ou inversamente


proporcionais e justifique sua resposta.

a) A medida do lado de um quadrado e o seu perímetro.


b) O tempo que um automóvel leva para percorrer uma certa distância e sua velocidade média.
c) A distância percorrida por um veículo e a quantidade de combustível usado.
d) Quantidade de trabalhadores e o tempo de construção de um muro, sendo mantido o mesmo
ritmo de trabalho.

1.2 Veja a tabela que descreve o mesmo percurso realizado por três meios de transporte diferentes.

Velocidade média (Km/h) Tempo (minutos)


Patinete 20 160
Moto 40 80
Carro 80 40

As grandezas presentes nesta tabela são diretamente ou inversamente proporcionais? Justifique


sua resposta.

1.3 Agora, observe na tabela como estão associados o valor e a quantidade de um determinado
produto, e depois responda:

Valor (R$) 210,00 420,00 840,00 1680,00


Quantidade do produto 3 6 12 24

a) Como pode-se observar, o valor a ser pago é diretamente proporcional à quantidade de


produtos. Por quê?
b) Escreva uma sentença algébrica que relacione o valor a ser pago e a quantidade de produtos.
c) Quanto uma pessoa irá pagar caso ela compre 18 unidades desse produto?
d) Encontre a quantidade de produtos que uma pessoa poderá adquirir ao pagar R$ 3 360,00.
e) Qual será o valor de 1 produto? Explique como resolver essa questão.

00_49734016_SPFE 8 ano EF V2 MIOLO.indb 94 26/02/2021 14:58


Matemática 95

1.4 O funcionário de uma empresa irá encher um tanque de 200 cm de altura com água. Para isso,
fará uso de uma torneira cuja vazão constante obedece a expressão A = 5t, em que A representa
a altura da água dentro do tanque (em cm) e t os minutos que a água leva para atingir esta altura.
Junto com um colega de turma, construam o gráfico que relacione as duas grandezas.
Analisem os resultados obtidos por vocês e respondam se essas grandezas são diretamente ou
inversamente proporcionais.

1.5 Elabore três problemas, conforme as orientações a seguir:


a) Um problema que envolva duas grandezas diretamente proporcionais;
b) Um problema que envolva duas grandezas inversamente proporcionais;
c) Um problema que envolva duas grandezas, mas que não haja proporcionalidade.

1.6 A área de um retângulo é de 36 cm². A tabela abaixo nos mostra algumas possibilidades de se
obter tal área relacionando a medida do comprimento e da largura.

Comprimento Largura
18 2
12 3
9 4
6 6

a) Escreva a sentença algébrica que relaciona o comprimento (c) e a largura (x), em centímetros.
b) A medida do comprimento e da largura desses retângulos são diretamente proporcionais,
inversamente proporcionais ou não há proporcionalidade? Justifique sua resposta.

1.7 O gráfico a seguir, relaciona o valor pago de acordo com o peso (massa) adquirido do tomate.
Agora, analise o gráfico a seguir e responda aos itens propostos:
4
Preço a pagar (R$)
3.5

2.5

1.5

0.5
Tomates (Kg)
-2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5

-0.5

a) Qual o preço de 2 kg de tomates?


b) Qual o valor pago por 5 kg?
c) Quanto pagarei se levar 7 kg?
d) Como você classificaria essa grandeza?

00_49734016_SPFE 8 ano EF V2 MIOLO.indb 95 26/02/2021 14:58


96 CADERNO DO ALUNO

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5
ATIVIDADE 1 – DESCOBRINDO MEDIDAS DE ÁREA
As formas geométricas estão presentes nas mais variadas situações da vida cotidiana, seja na
natureza, nos objetos ou nas construções. Na arte também é possível observar as diferentes formas
geométricas.

1.1 A tabela a seguir apresenta as coordenadas de pontos que, quando ligados na ordem em que foi
dada, formam quadriláteros. Utilizando uma malha quadriculada, marque os pontos em um
mesmo plano cartesiano e, na sequência, identifique e nomeie cada um deles.

1º Quadrilátero Coordenadas: A = (2,6); B = (5,6); C = (7,3); D = (0,3).

2º Quadrilátero Coordenadas: E = (-5,5); F = (-3,8); G = (-1,5); H = (-3,2).

3º Quadrilátero Coordenadas: I = (1,-3); J = (3,-1); K = (8,-1); L = (6,-3).

4º Quadrilátero Coordenadas: M = (-4,-2); N = (-2,-1); O = (-1,-4); P = (-4,-4).

5º Quadrilátero Coordenadas: Q = (10,-2); R = (10,-4); S = (14,-2); T = (14,-4).

1.2 Pesquise a expressão para o cálculo da área de cada quadrilátero identificado na malha
quadriculada. Faça uma tabela relacionando cada um deles com a respectiva expressão para o
cálculo da área.

1.3 Um retângulo tem 8 cm de base e 4 cm de altura. Encontre outros retângulos cujas medidas
sejam diferentes e que resultem em uma área igual ao do retângulo dado.

8 cm

4 cm

00_49734016_SPFE 8 ano EF V2 MIOLO.indb 96 26/02/2021 14:58


Matemática 97

1.4 A professora de Matemática do 8º ano, ao abordar o conceito de área de figuras planas, apresentou
aos estudantes um painel com formas geométricas para que analisassem e determinassem a
área ocupada pela figura ABCD, representada no interior do quadrado. Após a análise, estes
estudantes apresentaram a área da figura ABCD. Sabendo-se que B é o ponto médio do segmento
AE e C é o ponto médio do segmento EF, qual foi a área encontrada pelos estudantes?

25 metros
C
F
E
25 metros

A D

1.5 O dono de uma academia, em comemoração ao aniversário do estabelecimento, pretende


distribuir a cada um de seus frequentadores toalhas de mão de 22 cm de largura e 30 cm de
comprimento.
Sabendo que em cada toalha será estampada, de forma centralizada, a logomarca da academia,
cujas dimensões serão 12 cm de largura e 20 cm de comprimento, determine a porcentagem que
esta estampa ocupará da área total da toalha.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 6
ATIVIDADE 1 – COMPRIMENTO DA CIRCUNFERÊNCIA
1.1 Essa é uma atividade prática para o cálculo do comprimento de uma circunferência. Organizem-se
em grupo.

Material
Um objeto com formato de circunferência.
Uma fita métrica.

No grupo compartilhem os objetos para serem medidos, seguindo as instruções a seguir:

00_49734016_SPFE 8 ano EF V2 MIOLO.indb 97 26/02/2021 14:58


98 CADERNO DO ALUNO

Instruções:
1º Passo: Contorne o objeto com a fita métrica. Anote o resultado dessa medida no caderno.
2º Passo: Meça o diâmetro do objeto. Anote o resultado dessa medida.
3º Passo: Divida o valor encontrado no 1º passo pelo valor encontrado no 2º passo.

0
10

95

90

ROBSON MINGHINI
0
10
95
90

Construa uma tabela relacionando as medidas encontradas. Agora faça uma análise dos
resultados encontrados e compare-os com os de seus colegas.
Em relação às medidas encontradas, o que é possível concluir? Escreva suas conclusões para
determinar o comprimento da circunferência.
O comprimento da circunferência é diretamente proporcional ao seu diâmetro e o diâmetro
equivale a 2 vezes o raio. Escreva uma expressão que represente essa situação.

1.2 O clube da cidade de Heloísa está promovendo uma caminhada beneficente. O percurso consiste
em dar três voltas completas em torno de uma praça da cidade, que tem o formato circular, com
um raio de 0,2 km. As pessoas que participarem da caminhada completa deverão percorrer
quantos quilômetros?

0,2km
ROBSON MINGHINI

00_49734016_SPFE 8 ano EF V2 MIOLO.indb 98 26/02/2021 14:58


Matemática 99

ATIVIDADE 2 – ÁREA DO CÍRCULO


Como será possível obter a área do círculo? Para essa atividade você vai precisar:

• Folha de sulfite
• Cola
• Transferidor
• Compasso

2.1 Organizem-se em grupos pequenos, cada um deverá construir uma circunferência de raio 6 cm
para delimitar a área do círculo.

Circunferência: dividir em 6 partes iguais


1º passo: Construa uma circunferência de raio 6 cm utilizando o compasso. Marque o ponto O,
centro da circunferência. Temos a área delimitada do 1º círculo.
2º passo: Utilizando o transferidor, divida o círculo em 6 partes iguais.
3º passo: Recorte o círculo.
4º passo: Recorte nos segmentos traçados, obtendo 6 setores circulares.
5º passo: Cole no seu caderno, os setores circulares de forma que se encaixem, formando uma
nova figura.

Se tiver dúvidas na construção, acesse ao vídeo “Área do círculo”


com o passo a passo da construção do 1º círculo.

a) As partes coladas apresentam o formato semelhante a algum


polígono já conhecido por você? Qual?
b) Considere o comprimento da circunferência e associe-o às
medidas do novo polígono. É possível encontrar a área do círculo? Área do círculo1
Explique escrevendo um pequeno texto.

2.2 Carlos pretende contratar uma


empresa para construir uma piscina de
formato circular em sua casa. Sabendo
que esta terá 6 m de diâmetro e que
Carlos tem um espaço circular cuja
ROBSON MINGHINI

área é igual a 39 m2 disponível para a


construção da piscina, responda se
este espaço será suficiente para esta
construção.

1
https://youtu.be/GmUmhgPChLI

00_49734016_SPFE 8 ano EF V2 MIOLO.indb 99 26/02/2021 14:58


100 CADERNO DO ALUNO

2.3 A caminhada, por ser um exercício físico que pode ser realizado por qualquer pessoa, pois não
apresenta restrição de idade, além de poder ser realizada quase que a qualquer hora do dia, vem
continuamente conquistando mais e mais praticantes.
Pensando nisso, a prefeitura de uma determinada cidade resolveu construir uma pista de
caminhada em formato circular. Sabendo que a área desta pista será igual a 1 519,76 m2, qual
deve ser a medida de seu diâmetro?

ATIVIDADE 3 – ÁREAS DE UM CÍRCULO E DE SUAS PARTES

Setor circular é a parte de um círculo limitada por Sejam duas circunferências concêntricas e raios
um arco de circunferência e dois raios. O raio do distintos, R e r, com R > r. A área formada entre as
círculo é o raio do setor circular. duas circunferências é a coroa circular.

A = π (R2 – r2)
π ⋅ r2 ⋅ β
Asetor =
360

B B

O r
B
O O

R
A A C

C
3.1 Considere a figura ao lado. Elabore um problema envolvendo a área, o
B
ângulo central dado e o setor circular destacado. Troque com um
colega para que ele resolva o problema elaborado por você, enquanto
você resolve o dele.
A

3.2 Projeto de vida...engenharia, um caminho possível

A escolha da profissão não é simples. Vamos conhecer algumas características da engenharia


mecânica e a relação com a Matemática.
A engenharia mecânica é responsável pela aplicação dos princípios da engenharia, física e ciência
dos materiais. Entre outras coisas, uma das funções dos engenheiros mecânicos é a projeção e
construção de motores e usinas de energia.
Essas projeções e construções são possíveis por meio da utilização por estes profissionais de
conceitos que envolvem a mecânica, a cinemática, a termodinâmica, a ciência dos materiais, a
análise estrutural e a eletricidade.

00_49734016_SPFE 8 ano EF V2 MIOLO.indb 100 26/02/2021 14:58


Matemática 101

No desenvolvimento das atividades a seguir você irá lidar com a área da coroa circular, muito
utilizada por este ramo, em especial na produção de peças e acessórios para maquinários.

https://pixabay.com/pt/photos/arruelas-folha-an%C3%A9is-c%C3%ADrculo-metal-1318962/

Foi solicitado a um engenheiro um projeto para produção de uma peça circular que será parafusada
em uma chapa de metal. Como modelo, o engenheiro recebeu a foto acima. Como se trata de uma
máquina de médio porte, a peça deve ter raios 7 cm e 4 cm.

a) Faça um esboço da peça indicando as medidas dos raios e explique como essa peça deverá
ser produzida.
b) Calcule a área da superfície da chapa que será coberta quando a peça for parafusada.

3.3 Qual deve ser a área da região colorida para que os raios das circunferências
que deram origem a ela assumam valores iguais a 25 cm e 20 cm?
Explique como você resolveu essa questão.

Maria Denes

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102 CADERNO DO ALUNO

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 7
ATIVIDADE 1 – ESTUDO DE GRÁFICOS
1.1 No dia a dia, muitas informações são veiculadas por meio dos gráficos,
por ser uma forma visual, sendo possível observar muitos dados em uma
única representação. Para isso, temos uma variedade de gráficos que
possibilitam a interpretação rápida e clara das informações a partir dos
dados coletados. Para conhecer os tipos de gráficos, acesse o link ao
lado. Organize um resumo comparando os tipos de gráficos e em quais Tipos de gráficos2
situações devem ser utilizados.2

1.2 Dados os gráficos a seguir, identifique cada um deles relacionando adequadamente as colunas.

6
1 3
5
Gráfico de Linha
4
3
2
1 Histograma
0 1 2 3 4 5 6 7

5
2 4 4
4 Gráfico de Setores
3
2
1 2

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 2 4 6 8 10 Gráfico de Colunas

1.3 Estudantes entre 12 e 20 anos, participaram de uma pesquisa sobre amizades nos ambientes
virtuais. A pesquisa teve como questões norteadoras:

• Você prefere ter amigos virtuais?


• Você não vê diferença entre ter um outro tipo de amigo?
• Você considera importante ter amigos presenciais?

Após a pesquisa, foram obtidos os seguintes dados:

• 36% dos alunos preferem ter amigos virtuais;


• 72% não vêm diferença entre um e outro;
• 43% dos alunos consideram ser importante ter amigos presenciais.

A partir desses resultados, analise qual tipo de gráfico seria o mais adequado para divulgar os
resultados dessa pesquisa. Justifique sua escolha e construa o gráfico.

2
educa.ibge.gov.br/professores/educa-recursos/20773-tipos-de-graficos-no-ensino.html

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Matemática 103

1.4 Considere que, nesta pesquisa, foram entrevistados 600 alunos e que os 43% que consideraram
importante as amizades presenciais foram distribuídos de acordo com a faixa etária, conforme
tabela a seguir. Qual gráfico seria o mais adequado para divulgar esses resultados? Justifique e
construa o gráfico.

Quantidade de
Idade
Entrevistados
12 a 14 anos 68
14 a 16 anos 100
16 a 18 anos 50
18 a 20 anos 40

1.5 Organizem-se em grupos e façam a mesma pesquisa com os colegas da sua turma. Organizem
os dados e construam um gráfico para divulgar os resultados da pesquisa.

ATIVIDADE 2 – A ESCOLHA ADEQUADA DO GRÁFICO


2.1 O gerente de uma distribuidora de frutas solicitou a um funcionário que fizesse o levantamento de
quantas caixas de banana, laranja, maçã, pera e uva haviam sido vendidas na primeira semana
de um determinado mês. Ao analisar os registros de vendas, o funcionário levantou que haviam
sido vendidas 290 caixas de banana, 210 caixas de laranja,180 caixas de maçã, 80 caixas de
pera e 40 caixas de uva. De posse dos dados levantados, responda os itens:

a) Qual foi o total de caixas das frutas, especificadas na situação, vendidas na semana analisada?
b) Que porcentagem representa o quantitativo de caixas de cada um dos tipos de frutas vendidas
em relação ao todo?
c) Construa o gráfico que melhor representa os percentuais calculados em relação ao todo.
d) Qual o gráfico expressaria corretamente a quantidade de caixas de tipos de frutas que foram
vendidas?

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104 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 3 – A EXPANSÃO DA PRODUÇÃO DE CARNES NO BRASIL

ILUSTRAÇÃO: MALKO MIRANDA DOS SANTOS


O consumo de proteína é um fator essencial para uma dieta alimentar
equilibrada. Pois ela, além de participar de todas as estruturas do corpo, contribui
para a formação dos músculos, e para a realização de muitas das funções do
sistema nervoso e imunológico.
Isso ocorre porque são ricas em aminoácidos essenciais (pequenas
partículas) que formam este nutriente importantíssimo para a manutenção da
saúde.
http://www.nutricaopraticaesaudavel.com.br/bem-estar/a-importancia-da-proteina-na-alimentacao/

3.1 O gráfico a seguir representa a expansão da pecuária no Brasil em relação à produção de carnes.

A expansão da pecuária Brasil – produção de carnes

14,0

12,0

10,0

8,0

6,0

4,0

2,0

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Bovina Frango Suína Carne bovina = 85,2% 2,8% ano


Carne suína = 161,7% 4,5% ano
* Estimativa Fonte Conab Carne de frango = 284,9% 6,3% ano
Fonte referência: Embrapa/SGI

Fonte: https://www.embrapa.br/qualidade-da-carne/carne-em-numeros. Acesso em 25.12.2019.

a) Qual foi o período em que a expansão de carne bovina superou as demais?


b) Qual foi a produção de carne que teve pouca expansão no período apresentado no gráfico?
c) Em grupo, após analisar o gráfico, faça um resumo das informações apresentadas.
d) Explique porque o gráfico de linha foi escolhido para ilustrar o resultado dessa pesquisa.

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Matemática 105

3.2 Elabore um problema que envolva os dados apresentados no gráfico a seguir. Troque com um
colega para que ele resolva o problema criado por você, enquanto você resolve o dele.

Total de exportações em 2016

US $ 8.000.000.000,00

US $ 4.000.000.000,00

$
Bovino Frango Suíno

Valor (US$) Peso (kg)

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)

Fonte: https://www.embrapa.br/documents/10180/21470738/19.jpg. Acesso em 25.12.2019.

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106 CADERNO DO ALUNO

TESTE SEU CONHECIMENTO


1. (ENEM 2019) A gripe é uma infecção respiratória aguda de curta duração causada pelo vírus
Influenza. Ao entrar no nosso organismo pelo nariz, esse vírus multiplica-se, disseminando-se
para a garganta e demais partes das vias respiratórias, incluindo os pulmões. O vírus Influenza é
uma partícula esférica que tem um diâmetro interno de 0,00011 mm.
Em notação científica, o diâmetro interno do vírus influenza, em mm, é:

(A) 1,1 x 10-1


(B) 1,1 x 10-2
(C) 1,1 x 10-3
(D) 1,1 x 10-4
(E) 1,1 x 10-5

2. (Prova Brasil/2011) – Os alunos de uma turma do 9º Ano fizeram uma estimativa para 200 pessoas
com base no estudo seguinte:

HÁBITOS SAUDÁVEIS E LONGEVIDADE


O peso dos fatores que fazem uma pessoa viver
além dos 65 anos
10%
Assistência médica

17%
Genética 53%
Estilo
20% de vida
Meio
Ambiente

Fonte: Universidade Stanford. Estados Unidos

Entre os gráficos abaixo, aquele que melhor apresenta as informações apresentadas no estudo
acima:
(A) (C)
Hábitos saudáveis e longevidade Hábitos saudáveis e longevidade
Número de pessoas

140 120
Número de pessoas

120 100
100 80
80 60
60
40 40
20 20
0 0
Assistência Genética Meio Estilo de Vida
Assistência Genética Meio Estilo de Vida
Médica ambiente
Médica ambiente

(B)
Hábitos saudáveis e longevidade
Hábitos saudáveis e longevidade
120
Número de pessoas

120
Número de pessoas

100
80 100
60 80
40 60
20 40
0 20
Meio Estilo de Vida 0
Assistência Genética
ambiente Assistência Genética Meio Estilo de Vida
Médica
Médica ambiente

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Matemática 107

3. (SARESP) As figuras a seguir representam caixas numeradas de 1 a n, contendo bolinhas, em


que a quantidade de bolinhas em cada caixa varia em função do número dessa caixa.

A observação das figuras permite concluir que o número de bolinhas da enésima caixa é dado
pela expressão:

a) n²
b) (n – 1)²
c) (n + 1)²
d) n² + 1

4. (SARESP/2009) Observe a tabela que Laís fez com as quantidades de ganhadores de um sorteio
de loteria e o valor do prêmio destinado a cada um dos possíveis ganhadores:

Quantidade de ganhadores 2 3 4 5 ...


Prêmio para cada ganhador (R$) 1 800 000 1 200 000 900 000 720 000 ...

Se o número de ganhadores for 200, o valor que cada um ganhará, em reais, será:

a) 36 000,00.
b) 18 000,00.
c) 8 600,00.
d) 1 100,00.

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Ciências

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Ciências 111

CIÊNCIAS
UNIDADE TEMÁTICA: MATÉRIA E ENERGIA
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1– ENERGIA,
SOCIEDADE E QUALIDADE DE VIDA
Em nossos estudos sobre a dinâmica do planeta Terra, aprendemos sobre a sua estrutura natural,
seja na crosta terrestre, na atmosfera ou em sua composição interior, como também seus fenômenos.
Além disso, é fundamental entender os aspectos sociais e políticos que interferem no desenvolvimento
econômico e na qualidade de vida da humanidade, seja em âmbito local, regional ou global.

ATIVIDADE 1 – PRODUÇÃO DE ENERGIA, DESENVOLVIMENTO


ECONÔMICO E QUALIDADE DE VIDA
Para iniciar nossas reflexões, organizem-se em uma roda de diálogo e, com a mediação do(a)
professor(a), discutam sobre os seguintes questionamentos:
“Sem a energia, a atividade socioeconômica não se desenvolve. Quais fatores justificam
o argumento de que a energia é o meio para obter o desenvolvimento de um país?”
Quais são os riscos e as consequências de um “apagão”? Quais setores seriam os mais
prejudicados?
Anote, em seu caderno pessoal, as considerações mais importantes.

ATIVIDADE 2 – USO DE ENERGIA E SUSTENTABILIDADE


Você já ouviu falar de “sustentabilidade”?

O conceito de “sustentabilidade” começou a ser delineado na Conferência das Nações Unidas


sobre o Meio Ambiente Humano, realizada na Suécia (Estocolmo), em 1972, com o intuito de
chamar a atenção para questões relacionadas à poluição e à degradação ambiental numa
perspectiva mundial.
A Declaração de Estocolmo expressava diversos princípios de preservação e melhoria do ambiente
natural. Embora a expressão “desenvolvimento sustentável” ainda não fosse usada, o texto já
evidenciava a preocupação com os recursos naturais pensando nas atuais e futuras gerações,
ressaltando que ele só pode ser concretizado com a paz e o desenvolvimento econômico e social.
Somente na Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Brasil (Rio de
Janeiro) em 1992 – ECO-92 -, foi consolidado o conceito de “desenvolvimento sustentável”,
composto por três dimensões: econômica, social e ambiental.

Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.

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112 CADERNO DO ALUNO

Para ampliar seu conhecimento sobre o tema, faça uma pesquisa de acordo com o roteiro a se-
guir, registrando os resultados em seu caderno pessoal:

1. O que é sustentabilidade?
2. Que relações podemos estabelecer entre as três dimensões do desenvolvimento sustentável?
3. Retome seus estudos anteriores e explique a diferença entre “matriz energética” e “matriz elétrica”.
4. Analise as tabelas abaixo, que contém dados relativos às matrizes energéticas mundial e brasilei-
ra. Em seguida, elabore gráficos de colunas em seu caderno pessoal com os dados das tabelas,
pintando as colunas relativas às fontes renováveis e não renováveis com cores diferentes.

Matriz energética mundial Matriz energética brasileira

Fonte Porcentagem Fonte Porcentagem

Petróleo e derivados 31,9% Petróleo e derivados 36,4%

Carvão 27,2% Derivados da cana 17,0%

Gás natural 22,1% Gás natural 13,0%

Biomassa 9,8% Hidráulica 12,0%

Nuclear 4,9% Lenha e carvão vegetal 8,0%

Hidráulica 2,5% Outras renováveis 5,9%

Outras 1,6% Carvão 5,7%

Nuclear 1,4%

Outras não renováveis 0,6%

Fonte: Empresa de Pesquisa Energética - EPE1

5. Comparando-se a matriz energética brasileira com a mundial, o que podemos perceber?


6. Agora, com a orientação do(a) professor(a), estabeleça comparações entre as matrizes elétricas
brasileira e mundial, utilizando seu caderno pessoal. Procure aprofundar o que foi estudado até
aqui e incluir suas conclusões a respeito do uso da energia.

O uso da energia de modo confiável, sustentável, moderno


e economicamente acessível para todos

Uma vez que a energia é tão vital para o desenvolvimento, para prevenirmos ou resolvermos
problemas relacionados ao seu processo de obtenção, será fundamental o planejamento de seu
consumo, ou seja, conhecer e levar em conta a oferta e a demanda. Isso é possível alcançar
através de ações pré-fixadas, devendo-se considerar durante o processo todos os interessados na
questão energética. Por exemplo, uma boa alternativa seria que todos os consumidores utilizassem
as chamadas lâmpadas econômicas.

1 Disponível em: http://epe.gov.br/pt/abcdenergia/matriz-energetica-e-eletrica. Acesso em: 29 set. 2020

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Ciências 113

Nessa perspectiva, é fundamental que os setores (econômico e político) se comuniquem e


estabeleçam ações de articulação e planejamento. A esta iniciativa, que integra as diversas esferas
sociais, dá-se o nome de “Planejamento Integrado de Recursos” e envolve diversos aspectos
ambientais e sociais.
O Brasil tem investido bastante em energia renovável, energia alternativa ou energia limpa
(energia obtida por meio de fontes renováveis, que não geram grandes impactos negativos ao
meio ambiente), especialmente na última década. Mas é preciso investir cada vez mais, com o
intuito de diminuir o uso dos combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural). Além dos
investimentos e inovações na obtenção, é preciso avaliar o nosso consumo, para que seja mais
sustentável, consciente e responsável.

Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.

Discuta com sua turma as questões a seguir, registrando seus apontamentos em seus cadernos
pessoais:

1. A chamada “energia limpa” é limpa mesmo? Justifique sua resposta, dando exemplos.
2. Como o planejamento estratégico integrado colabora na instalação de um parque eólico, por
exemplo?
3. Qual é a principal vantagem em utilizar energia limpa, ao invés da energia produzida pelos com-
bustíveis fósseis? Justifique sua resposta.
4. Quais estados brasileiros produzem mais energia eólica e solar? O seu município ou região já
utiliza ou tem potencial para utilizar essas fontes de energia limpa?
5. O INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) publicou o Atlas Brasileiro de Energia Solar,
que apresenta dados e ferramentas sobre o potencial solar em nosso país, com objetivo de auxi-
liar o planejamento e desenvolvimento de políticas públicas de incentivo a projetos nacionais de
energia solar e eólica. Entre as informações contidas na publicação, há menção sobre uma região
existente no Brasil chamada “cinturão solar”.
a) Em que consiste o cinturão solar? Quais estados brasileiros fazem parte dele?
b) Quais são as tecnologias para o aproveitamento da energia solar?
6. Quais aspectos favorecem a obtenção de energias hídrica, eólica e solar no Brasil?
7. Pesquise sobre “Planejamento Integrado de Recursos Energéticos”, e registre suas principais in-
formações e finalidades.
8. Pesquise sobre as leis vigentes de nosso país que se referem aos processos de produção ener-
gética. Registre suas considerações sobre os benefícios que elas estabelecem para a sociedade.

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114 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 3 – IMPLEMENTANDO AÇÕES PARA O USO CONSCIENTE E


RESPONSÁVEL DE ENERGIA ELÉTRICA
Considerando que já aprendemos muitos conceitos importantes a respeito de energia, notada-
mente a energia elétrica, apresentamos um novo desafio:

O que podemos fazer para adotar hábitos de consumo consciente


e responsável de energia elétrica em nosso dia-a-dia?

Por meio de um estudo de campo, reúnam-se em grupos, discutam e elaborem propostas para
o combate ao desperdício e para o uso responsável de energia elétrica na escola e/ou em suas casas.
Seu(sua) professor(a) irá orientá-los(as) e, posteriormente, estabelecer um momento para a socializa-
ção das propostas, bem como para acompanhar a implementação das mesmas.

UNIDADE TEMÁTICA: VIDA E EVOLUÇÃO


Nesta Unidade Temática, seus estudos serão voltados para a identificação e comparação de di-
ferentes processos reprodutivos em vegetais e animais, seja em relação aos mecanismos adaptativos
ou evolutivos. Assim, vocês aprofundarão seus estudos na importância da prevenção da saúde sexual
e reprodutiva, especialmente no contexto das alterações biológicas (morfológica e fisiológica) e com-
portamentais da infância à velhice. Poderão também identificar e explicar a relação destes fenômenos
com o funcionamento dos sistemas nervoso e endócrino.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 – PROCESSOS


REPRODUTIVOS DOS SERES VIVOS
Nesta Situação de Aprendizagem, não iremos contemplar os estudos de todos os processos
reprodutivos dos seres vivos existentes. Mas, a partir das atividades propostas, vocês poderão avançar
no aprofundamento de seus estudos, pesquisando sobre seres vivos não citados aqui.

ATIVIDADE 1 – RECONHECENDO DIFERENTES FASES DOS SISTEMAS


REPRODUTIVOS EM SERES VIVOS DIVERSOS
Individualmente ou em equipe, realize a análise de cada uma das imagens a seguir. Procure iden-
tificar o nome popular ou científico do ser vivo de cada imagem e anotar todas as características ob-
servadas que identifiquem as fases do processo reprodutivo destes seres vivos.

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Ciências 115

Fonte: Wikimedia Commons2 Fonte: Wikimedia Commons3 Fonte: Wikimedia Commons4

Fonte: Plantas Fonte: Wikimedia Commons6 Fonte: Wikimedia Fonte: Wikimedia Commons8
da Minha Casa5 Commons7 (Imagem fora de escala e cores fantasia)

Registradas suas observações, realizem as seguintes tarefas:


• Indicar aspectos comuns observados nas imagens;
• Efetuar agrupamentos das imagens por semelhanças, justificando suas escolhas.
Ao final, seu(sua) professor(a) irá mediar a socialização das respostas de toda a turma.

ATIVIDADE 2 – PESQUISA SOBRE DIFERENTES PROCESSOS


REPRODUTIVOS DOS SERES VIVOS
Seu(sua) professor(a) irá definir com a sua turma uma lista de diferentes seres vivos, sobre os
quais terão que realizar, em grupos, uma pesquisa sobre os processos reprodutivos e o ciclo de vida
de determinada espécie animal e/ou vegetal, utilizando livros didáticos, revistas, artigos científicos e/ou
recursos digitais.
Para sistematizar as informações obtidas por meio desta pesquisa, vocês irão confeccionar uma
“Ficha Instrucional” contendo, minimamente, os seguintes dados: nome popular e científico e ima-
gem da espécie investigada; indicação do tipo de reprodução; descrição do ciclo de vida, destaque à
fase reprodutiva (se possível também incluindo imagem, assim como as vantagens e desvantagens do
tipo de reprodução em relação ao ambiente em que vive).

2 Disponível em: https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=68277456. Acesso em 27 jan. 2021.


3 Disponível em: https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=26660342. Acesso em 27 jan. 2021.
4 Disponível em: https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=59635582. Acesso em 27 jan. 2021.
5 Disponível em: http://plantasdaminhacasa.blogspot.com/2014/10/reproducao-de-violetas.html. Acesso em 27 jan. 2021.
6 Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ninho_sabia_REFON.jpg. Acesso em 27 jan. 2021.
7 Disponível em: https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=18464197. Acesso em 27 jan. 2021.
8 Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:06fertilizado.jpg?uselang=pt-br. Acesso em 27 jan. 2021.

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116 CADERNO DO ALUNO

Modelo de ficha instrucional:

Nome da Espécie: (inserir imagem da espécie)

Tipo de Reprodução: ( ) Assexuada  ( ) Sexuada


Fases do Ciclo de Vida
Descrição do Processo Reprodutivo (etapas ou fases)
Vantagens do Processo Reprodutivo em relação ao
Processo Evolutivo
Desvantagens do Processo Reprodutivo em relação ao
Processo Evolutivo

Observação: fiquem à vontade para personalizar suas fichas!

ATIVIDADE 3 – FORMAS DE PROPAGAÇÃO VEGETATIVA ARTIFICIAIS


Seu(sua) professor(a) irá orientá-los para uma atividade investigativa e experimental, na qual vo-
cês deverão acompanhar técnicas de propagação vegetativa artificial, tais como estaquia, enxertia e
alporquia. O registro do processo de cada reprodução deverá ser realizado por meio de relatórios,
podendo incluir imagens, desenhos, esquemas, etc.

ATIVIDADE 4 – POLINIZAÇÃO: FORMAS, TIPOS E AGENTES POLINIZADORES


As abelhas, junto com outros seres vivos, como pássaros e insetos, têm um papel imprescindível
na natureza, atuando no processo de polinização. O diferencial, no caso das abelhas, é que elas são
responsáveis pela reprodução e perpetuação de milhares de espécies vegetais, produzindo alimentos,
conservando o meio ambiente e mantendo o equilíbrio dos ecossistemas.

Você sabia que as abelhas têm um papel importantíssimo na reprodução das


plantas?

Segundo estudos recentes, as abelhas estão diminuindo em ritmo acelerado, principalmente por
causa do uso indiscriminado de agrotóxicos, além de outros fatores relacionados a desequilíbrios
ambientais. Com tudo isso, estão correndo o risco de entrar para a lista de animais em extinção.
Tal ocorrência pode ter um efeito devastador para a humanidade, e chama a atenção das autoridades
como cientistas, biólogos, apicultores, agrônomos e outros atores importantes.
A possibilidade de extinção das abelhas traz imensa preocupação, não só no Brasil, mas em todo
o mundo, pois o impacto desse fenômeno na agricultura seria imenso, gerando significativa
diminuição no fornecimento de alimentos.

Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.

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Ciências 117

Considerando a importância do tema e sua articulação com o objeto de estudo “reprodução”,


seu(sua) professor(a) irá apresentar materiais e links de pesquisa para que possam responder às se-
guintes questões:

1. O que é polinização? Como poderíamos descrever esse processo?


2. Quais são os principais agentes polinizadores?
3. Quais são os fatores que estão contribuindo para a diminuição da população de abelhas?
4. Quais são os possíveis impactos que a extinção das abelhas poderá causar?
5. O que é possível fazer para salvar as abelhas da extinção?

ATIVIDADE 5 – EXEMPLO DE IMPACTOS AMBIENTAIS QUANDO HÁ


AUMENTO E/OU DIMINUIÇÃO DESCONTROLADA DE UMA POPULAÇÃO
NUM AMBIENTE ESPECÍFICO

A variação da população de seres vivos pode causar inúmeros problemas ambientais e so-
ciais, como o caso das abelhas, em que a diminuição da população vem se agravando, aumentando
os riscos de uma crise no setor de produção de alimentos com todos os impactos que este fato pode
acarretar.
Há outra situação bastante problemática, agora inversa: o aumento da população de escorpiões
em áreas urbanas, o que demanda atenção das autoridades de saúde pública.

Você sabia que a população de escorpiões vem aumentando significativamente


no Estado de São Paulo?

Segundo estudos do Ministério da Saúde, o número de pessoas picadas por escorpiões em


todo o Brasil aumentou de 12 mil, no ano 2000, para 140 mil, em 2019. A região sudeste, e de
forma especial o estado de São Paulo, também vem sofrendo com a infestação de escorpiões,
gerando um aumento significativo no número de acidentes, que triplicou nas últimas duas
décadas.
Inúmeras são as causas dessa proliferação, como as características climáticas favoráveis,
problemas relacionados ao saneamento básico (lixo, esgoto), falta de predadores naturais
ocasionada especialmente pelo desmatamento, oferta de um de seus alimentos preferidos - as
baratas - que, assim como eles, são seres vivos com uma grande capacidade adaptativa. Mas
também chama a atenção, neste caso, uma possibilidade reprodutiva da espécie: a
partenogênese, um tipo de reprodução assexuada de animais, em que um embrião se desenvolve
de um óvulo sem precisar de fecundação. Assim, uma fêmea de escorpião pode gerar cópias de
si mesma por partenogênese duas vezes por ano, gerando cerca de 20 filhotes em cada processo
reprodutivo.
A espécie mais perigosa é o escorpião amarelo - Tityus serrulatus. Apesar da maioria das picadas
de escorpião serem muito doloridas, mas não fatais, a picada de um escorpião amarelo pode ser
fatal para uma criança ou uma pessoa idosa, se não houver atendimento rápido e adequado
(soroterapia). Por essa razão, o acesso e a disseminação das informações são tão importantes, ou
seja, é preciso saber quais locais, em seu município ou região, possuem o soro antiescorpiônico
para atendimento aos pacientes.

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118 CADERNO DO ALUNO

Importante: de acordo com o Manual de Controle de Escorpiões do Ministério da Saúde, galinhas


não são agentes eficazes controladores dos escorpiões e a prática de criação de aves domésticas
favorece a proliferação do mosquito-palha, transmissor da leishmaniose visceral, uma doença grave
que pode levar as pessoas doentes a óbito.

Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.

Realize uma pesquisa investigativa no departamento responsável pela Zoonose de seu município,
ou região, para levantamento de dados referente aos escorpiões e/ou sobre outro animal que possa
interferir negativamente na sua localidade.
Para o caso específico de escorpiões, oriente-se pelo roteiro a seguir:

1. Como é a sua cidade e/ou região, em termos de problemas relacionados a acidentes com pica-
das de escorpião? Há infestação? Existe algum bairro com maior número de ocorrências?
2. O que é preciso fazer caso uma pessoa seja picada?
3. Quais são os locais de atendimento a pessoas picadas em sua cidade ou região?
4. Que outras informações importantes você pode acrescentar à pesquisa?

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 – CONHECENDO


O PROCESSO REPRODUTIVO HUMANO
ATIVIDADE 1 – NOSSO CORPO EM TRANSFORMAÇÃO
Nesta atividade vamos iniciar o estudo de algumas transformações que ocorrem durante o ciclo
de vida humana, como o fenômeno da puberdade, identificando as mudanças ocorridas nesse perío-
do, e os aspectos anatômicos e fisiológicos dos sistemas reprodutores masculino e feminino.
As questões disparadoras partirão com os seguintes questionamentos: “O nosso corpo é o
mesmo desde que nascemos? Quais modificações foram acontecendo ao longo do tempo?
Essas modificações ocorreram de forma isolada ou foram acompanhadas de outras?”
Após a roda de discussão, preencha o quadro a seguir, inicialmente de forma individual (você
pode incluir suas experiências pessoais). Posteriormente, troque informações com seus colegas e
numa pesquisa mais aprofundada, orientada por seu(sua) professor(a), preencha o mesmo quadro,
agora levando em consideração todas as informações coletadas.

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Ciências 119

Na infância Na adolescência
(por volta de 6/7 anos) (atualmente)

Como era/é o meu corpo

O que eu mais gostava/gosto de comer

Coisas que me interessavam /


interessam
Coisas de que eu não gostava de
maneira nenhuma/que ainda não gosto

Coisas de que eu sentia falta/sinto falta

O que eu tinha/tenho vontade de fazer

De que eu tinha/tenho medo

Minhas grandes frustrações eram/são

Quais eram/são meus sonhos

Em equipe, busquem informações por meio de uma pesquisa (consultas em registros bibliográfi-
cos, sites de instituições especializadas e/ou entrevistas com familiares) sobre as fases da idade adulta
e da velhice. Registrem suas considerações no seguinte quadro:

PRINCIPAIS ASPECTOS PRINCIPAIS ASPECTOS


FASES DA VIDA
CORPORAIS COMUNS COMPORTAMENTAIS COMUNS

IDADE ADULTA

VELHICE

ATIVIDADE 2 – DIFERENTES INTERPRETAÇÕES SOBRE MUDANÇAS


BIOLÓGICAS E COMPORTAMENTAIS ATRAVÉS DA ARTE
Ainda em equipes, busquem ou produzam músicas ou poesias que revelem características bioló-
gicas e/ou comportamentais de diferentes regiões e culturas. Como exemplo, temos a letra da música
“Não vou me adaptar”, composta por Arnaldo Antunes, que enfoca os conflitos da adolescência - tran-
sição da infância para a idade adulta. Elaborem um painel ou um sarau com suas produções e/ou
pesquisas de músicas ou poemas.

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120 CADERNO DO ALUNO

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4 – TRANSFORMAÇÕES


OCORRIDAS NA FASE DA PUBERDADE
ATIVIDADE 1 – COMPREENDENDO E DESMISTIFICANDO A PUBERDADE
A puberdade não deve ser confundida como sinônimo da adolescência, visto que esta faz parte
da adolescência. Ela caracteriza-se também por um período em que ocorrem mudanças biológicas e
fisiológicas, no qual o corpo desenvolve-se fisicamente e mentalmente, tornando-se maduro, ou seja,
o organismo do adolescente fica capacitado para gerar filhos.
Afinal: “O que acontece efetivamente com nosso corpo para que ele se torne maduro
com possibilidade de reproduzir-se?”.
Para iniciar o aprofundamento desta Situação de Aprendizagem, discuta com sua turma as se-
guintes questões: “É possível explicar cientificamente estas mudanças? Como? Quais órgãos
estão envolvidos diretamente neste processo? Todas as pessoas se desenvolvem com a
mesma idade? Este processo dura toda a adolescência?”.
Para apoiar suas discussões, com a mediação do(a) professor(a), sugerimos a realização de uma
pesquisa em livros didáticos ou paradidáticos, ou na internet, buscando informações que respondam
às questões propostas acima.

ATIVIDADE 2 – INTERAÇÃO ENTRE O SISTEMA NERVOSO


E ENDÓCRINO
A adolescência é um período de transição, de mudanças, da passagem da infância para a idade
adulta, onde as tomadas de decisões podem causar ganhos e algumas perdas. E como toda mudan-
ça, gera uma série de inseguranças, incertezas, questionamentos e até mesmo conflitos. Isso faz com
que as relações com os adultos possam ficar, de certa forma, abaladas.
Diante dessa condição, vocês já devem ter ouvido a expressão “A adolescência é a fase dos
hormônios” ou o termo “aborrescência”. O que vocês pensam a respeito dessas colocações?
Após a discussão com a turma, mediada pelo seu(sua) professor(a), aprofunde seus estudos
pesquisando os seguintes temas:

• Sistema endócrino;
• Mensageiros químicos: os hormônios;
• Integração entre os sistemas nervoso e endócrino;
• Os hormônios sexuais (masculino e feminino);
• Hormônios do fim da infância/início da puberdade (masculino e feminino);
• O ciclo menstrual.

Toda a etapa de pesquisa será orientada por seu(sua) professor(a) para que, depois, socializem
as informações coletadas por meio de um seminário e/ou elaboração de produtos educomunicativos.

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Ciências 121

ATIVIDADE 3 – CONHECENDO MELHOR NOSSO CORPO


Chegou o momento de aprofundar os estudos sobre o funcionamento dos sistemas reprodutores
masculino e feminino. Em equipe, consultem em livros didáticos ou paradidáticos, em modelos anatô-
micos, na internet ou em sites de pesquisa de instituições oficiais, tais como Órgãos de Saúde. Siga as
instruções de seu(sua) professor(a) sobre os aspectos anatômicos e fisiológicos do sistema repro-
dutor feminino e do sistema reprodutor masculino.
Para sistematizar seus conhecimentos, em equipe, elaborem um vídeo informativo e socialize
com a turma.

ATIVIDADE 4 – FERTILIZAÇÃO ASSISTIDA


Métodos de fertilização assistida

Muitos casais que não conseguem ter filhos recorrem à fertilização in vitro (também conhecida
como “FIV”). Entre as técnicas de FIV, podemos mencionar a FIV por ICSI – sigla do inglês, que
significa intracytoplasmic sperm injection, que podemos traduzir como Injeção Intracitoplasmática
de Espermatozoides, ou seja, o espermatozoide é injetado dentro do óvulo! Isso não é incrível?!
Nessa técnica, os óvulos da mulher são captados pelo médico, que, após a sua maturação em
condições específicas, são fertilizados com o espermatozoide do seu companheiro. Após a injeção
do espermatozoide para dentro do óvulo, ocorre a fertilização e o zigoto é colocado em condições
especiais para que se desenvolva até o estágio de blastocisto, o que leva em torno de 5 dias. Após
esse período, o blastocisto é colocado na cavidade uterina e irá se desenvolver até o nascimento.

Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.

Seu(sua) professor(a) irá realizar uma leitura compartilhada para explorar partes específicas do
texto e realizar intervenções durante a leitura. Registrem anotações sobre os termos e conceitos rele-
vantes em seu caderno pessoal.

ATIVIDADE 5 – CONSOLIDANDO OS ESTUDOS SOBRE OS PROCESSOS


REPRODUTIVOS/SEXUALIDADE HUMANA
Caminhando para o final da temática “Reprodução Humana/Sexualidade”, é possível que você ou
seus colegas tenham ficado com algumas dúvidas a esclarecer sobre algum conceito discutido nas
aulas, ou algumas curiosidades a respeito do tema.
Converse com seu(sua) professor(a) para organizar uma atividade colaborativa com o objetivo de
acolher e esclarecer estas dúvidas e curiosidades.

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122 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 6 – DIVULGANDO OS SERVIÇOS DE ATENDIMENTO


DA ADOLESCÊNCIA
Especialidade médica voltada à adolescência

A adolescência é uma fase tão importante no desenvolvimento humano que há uma especialidade
médica voltada para tratar das alterações típicas da adolescência: a hebiatria.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera adolescente todo indivíduo entre 10 e 20 anos
incompletos; e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) considera adolescente todo o
indivíduo de 12 a 18 anos. O hebiatra atende jovens a partir de 10 anos de idade.
Capacitado para lidar com as situações que permeiam a adolescência, tais como mudanças
hormonais e físicas, crescimento acelerado, entre outras, o(a) hebiatra também atua em questões
emocionais, de caráter psicológico e comportamental, orientando e dando apoio aos pacientes e
suas famílias.
Além disso, o(a) hebiatra também pode assumir o papel de um(a) orientador(a), garantindo sigilo
médico ao(à) seu(sua) paciente adolescente (só podendo ser quebrado em situações que envolvam
risco ao paciente) e abordando questões relacionadas à sexualidade, gravidez, ISTs, uso de álcool
e outras drogas, vida saudável, autoestima e qualquer outro assunto de interesse do(a) adolescente.
É importante ressaltar que essa especialidade não é muito comum, mas nem por isso um(a)
adolescente deve deixar de procurar atendimento médico em outras especialidades, mesmo se
estiver desacompanhado.
Esse direito deve ser garantido, e está amparado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA
(artigos 3º, 11, 15, 16 - incisos I e VII - e 17); o sigilo médico está previsto no artigo 74 do Código
de Ética Médica.

Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.

Busquem informações sobre os serviços de saúde para o(a) adolescente no seu município ou
região. Confirmem se as informações são fidedignas e providenciem a confecção de produtos educo-
municativos, como cartazes ou folhetos informativos, para divulgação desses serviços em sua escola
e/ou bairro.

ATIVIDADE 7 – SISTEMATIZAÇÃO DAS APRENDIZAGENS


O que eu aprendi neste bimestre?
Finalizando esta trajetória, construa um mapa mental/conceitual para ilustrar a conexão de todos
os temas/assuntos abordados.

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Ciências Humanas

Geografia
História

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Geografia 125

GEOGRAFIA
Caro(a) estudante,
Na Educação Básica, a Geografia nos permite ler e interpretar o espaço geográfico por meio de
formas, processos, dinâmicas e fenômenos, a fim de entender as relações entre as sociedades e a
natureza em um mundo complexo e em constante transformação. No 8º ano, o ensino de Geografia
mobiliza competências e habilidades por meio de diferentes linguagens (com destaque para a carto-
grafia), princípios, conceitos estruturantes (como espaço geográfico, paisagem, lugar, e território) e
outras categorias que contemplam natureza, sociedade, tempo, cultura, trabalho, entre outros, consi-
derando suas diversas escalas.
O Currículo em Ação (Material de Apoio ao Currículo Paulista) do Ensino Fundamental Anos
Finais - 8º ano visa contribuir com o seu processo de aprendizagem, de forma a possibilitar a retomada
e aprofundamento de diversos conhecimentos geográficos adquiridos nos anos anteriores do Ensino
Fundamental. Dessa forma, este material objetiva ampliar a sua leitura de mundo e o desenvolvimento
do raciocínio geográfico e do pensamento espacial, a partir do seu lugar de vivência.
O volume 2 apresenta quatro Situações de Aprendizagem: SA 1 - As potências tradicionais e
emergentes na ordem mundial do pós-guerra; SA 2 - O desenvolvimento científico e tecnológico na
caracterização do espaço geográfico; SA 3 - Processos de desconcentração, descentralização e re-
centralização das atividades econômicas; e SA 4 - O processo de Globalização e a atuação das Orga-
nizações Mundiais, que visam colaborar com o desenvolvimento de competências e habilidades pre-
vistas no Currículo Paulista. É importante destacar que essas Situações de Aprendizagem apresentam
interface com os demais componentes da área de Ciências Humanas, como História, e de outras
áreas de conhecimento, como Língua Portuguesa, Matemática e Ciências. Encaminhamos neste volu-
me impresso a 1ª Situação de Aprendizagem. As demais poderão ser acessadas por meio digital. Siga
as orientações do(a) professor(a) para o desenvolvimento das atividades.
As atividades foram elaboradas com base em habilidades, temas e objetos de conhecimento das
Unidades Temáticas “Conexões e escalas”, “Formas de representação e o pensamento espacial”, “O
sujeito e seu lugar no mundo” e “Mundo do trabalho”, que têm como foco ampliar o seu repertório
sobre a articulação de diferentes espaços e escalas de análise, e sobre as relações existentes entre os
níveis local e global por meio de diferentes linguagens, envolvendo a leitura e a interpretação de textos,
charges, imagens, gráficos, tabelas, mapas, entre outros, bem como a produção cartográfica, contri-
buindo para a construção de novos conhecimentos geográficos no decorrer do Ensino Fundamental.
Destacamos que este material de apoio foi elaborado colaborativamente pela Equipe Curricular
de Geografia da Coordenadoria Pedagógica (COPED) e Professores Coordenadores dos Núcleos Pe-
dagógicos das Diretorias Regionais de Ensino da Secretaria de Estado da Educação. Ressaltamos
que, com o apoio do(a) professor(a) e de outros materiais disponíveis na escola, as atividades podem
ser adaptadas e ajustadas de acordo com a realidade da turma e da escola.

Bons estudos!

Coordenadoria Pedagógica/COPED
Centro de Ensino Fundamental Anos Finais/CEFAF
Equipe Curricular de Geografia

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126 CADERNO DO ALUNO

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 – AS POTÊNCIAS


TRADICIONAIS E EMERGENTES NA ORDEM
MUNDIAL DO PÓS-GUERRA
O contexto geopolítico atual apresenta marcas de processos e fatores econômicos, culturais,
políticos, militares, entre outros, os quais são resultantes das diferentes relações estabelecidas no es-
paço geográfico, como, por exemplo: a imigração e os refugiados de guerras; disputas pelo controle
das reservas de petróleo e gás natural; formação de blocos regionais; o uso de recursos naturais, entre
outros. As atividades propostas na Situação de Aprendizagem contemplam reflexões sobre: os produ-
tos estadunidenses consumidos no mundo, em especial pelos brasileiros; a Guerra Fria; o mundo
multipolar, unipolar e bipolar; a queda do muro de Berlim; o ataque às torres gêmeas e os seus desdo-
bramentos; a corrida armamentista e espacial. Este conteúdo foi formulado a fim de proporcionar a
você um maior entendimento e compreensão sobre o processo de formação das potências na ordem
mundial do pós-guerra e suas influências.

ATIVIDADE 1 – VAMOS DIALOGAR?


1.1 – Território e geopolítica

Vamos dialogar sobre os conceitos de território, conflitos e tensões na contemporaneidade, e as


potências mundiais a partir do pós-guerra. Para iniciar a conversa com os(as) colegas e o(a) professor(a)
da turma, propomos algumas questões: É possível associar apropriação de terras (posse) e seus limi-
tes com a palavra “território”? Território tem relação com poder? Você já ouviu falar em disputa territo-
rial e domínio territorial? O que seria uma potência mundial?
Por fim, ressaltamos que a palavra geopolítica é muito utilizada nos debates sobre questões rela-
cionadas a conflitos, tensões e potências. Você sabe o que é geopolítica? Qual será a origem dessa
palavra? Registre as suas principais reflexões e ideias no caderno.

1.2 – Imperialismo norte-americano

Sabemos que as roupas e as formas de se vestir refletem aspectos históricos, econômicos e


sociais, e que as tendências da moda são incorporadas pelos países. Certamente você deve ter ob-
servado a presença do jeans em nosso dia a dia. Você sabe qual é o país de origem dessa roupa?

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Geografia 127

Texto 11 – Calça jeans: conheça a história da peça curinga dos guarda-roupas!

Mesmo desenvolvido na Europa, o tecido ganhou o


sucesso na América do Norte, mais precisamente, nos
Estados Unidos. Isso aconteceu graças ao alemão, Oscar
Levi-Strauss, que decidiu criar uniformes resistentes e
exclusivos para os mineiros da Califórnia e que trabalhavam
no período denominado Corrida do Ouro. [...]
Ainda que a calça jeans fizesse muito sucesso entre a
classe trabalhadora, a peça se tornou conhecida
mundialmente a partir da década de 1930, com os
filmes hollywoodianos de faroeste. [...]
Não há como negar que a calça jeans é a peça mais Imagem 12. Calça jeans
versátil do nosso armário. Além de vestir homens, mulheres
e crianças, o item combina muito bem com vários looks
— dos mais sofisticados aos mais despojados.2

Para favorecer o entendimento e a análise da influência do imperialismo norte-americano, investi-


gue os elementos da cultura estadunidense presentes em nosso dia a dia. Para isso, observe os pro-
dutos originários desse país consumidos pelos(as) brasileiros(as) e, em seguida, dê exemplos para
cada um dos itens sugeridos no quadro 1 a seguir:

Quadro 1 – Pesquisa de produtos estadunidenses consumidos pelos brasileiros

Itens Exemplos de produtos estadunidenses

Músicas

Aplicativos

Eletrônicos

Vestuário/
Calçados
Programas de TV/
Séries/ Filmes

Alimentos

Outros

1 Texto 1. Calça jeans: conheça a história da peça curinga dos guarda-roupas! Fonte: Exame Abril. Calça jeans: conheça a história da peça curinga dos guarda-
-roupas! Disponível em: https://exame.abril.com.br/negocios/mgapress/calca-jeans-conheca-historia-da-peca-curinga-dos-guardaroupas/.
Acesso em: 6 nov. 2019. Observação: link indisponível em 10 nov. 2020.
2 Imagem 1. Calça jeans. Fonte: Pixabay. Disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/p%C3%A9s-pernas-p%C3%A9-%C3%A0-espera-atravessa-
do-349687/. Acesso em: 7 out. 2020.

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128 CADERNO DO ALUNO

Aproveite e registre, em seu caderno, os produtos e/ou serviços oriundos da cultura estaduniden-
se que você e sua família consomem no dia a dia, e indique os motivos relacionados a esse consumo.

ATIVIDADE 2 – CONTEXTUALIZANDO: MUNDO BIPOLAR


2.1 – Guerra Fria

Para compreender esse contexto, faz-se necessário voltar no tempo e fazer leituras de mundo a
partir de vários pontos de vista daqueles que viviam na época.
A leitura desse contexto pode ser feita também a partir da análise do texto 2 e da imagem 2
(charge).

Texto 23 – Guerra Fria: o mundo bipolar

Imagem 24. Guerra Fria

A Guerra Fria foi uma fase de disputas indiretas pelo controle hegemônico do planeta, com os
norte-americanos estruturados no sistema socioeconômico capitalista, e os soviéticos, no socialista.
Como não foi uma guerra direta, ela é denominada “Fria”. Vale lembrar que o arsenal de armas
nucleares de ambos os países tornaria um conflito direto insustentável. Os meios de comunicação
de massa veiculavam mensagens de bipolarização por meio de propagandas e produtos culturais.

3 Texto 2. Guerra Fria: o mundo bipolar. Fonte: Geekie Games. Nova e Velha Ordem Mundial | Principais Características - Resumo. Disponível em: https://
geekiegames.geekie.com.br/blog/nova-e-velha-ordem-mundial-resumo/. Acesso em: 7 out. 2020.
4 Imagem 2. Guerra Fria. Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a4/Slide-1-728.jpg. Acesso
em: 7 out. 2020.

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Geografia 129

Em seguida, responda às questões no seu caderno:

a) A charge ilustra qual período da geopolítica mundial?


b) Como o planeta está ilustrado na charge?
c) Os personagens representam quais sistemas socioeconômicos da época? Explique suas princi-
pais diferenças.
d) Por que esse contexto foi denominado “Guerra Fria”?

2.2 – Um mundo dividido: produção cartográfica

Um dos aspectos principais da Guerra Fria é a Ordem Mundial Bipolar estabelecida após a Se-
gunda Guerra Mundial.

Texto 35

O termo Bipolaridade refere-se à ordem mundial estabelecida após a Segunda Guerra Mundial
(1945), na qual os Estados Unidos da América (EUA) e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas
(URSS) assumiram-se como potências mundiais, influenciando os demais países a partir de
ideologias e sistemas políticos distintos. Enquanto os EUA representavam a influência do capitalismo,
a URSS defendia e difundia o socialismo, o que provocou a divisão do mundo em dois grandes
blocos.

Para ampliar sua compreensão sobre a divisão do mundo em dois pólos de influência, produza
seu próprio mapa temático da bipolaridade. Para apoiá-lo(a) na elaboração desse mapa, sugerimos os
seguintes passos:

1º Passo: Pesquise a configuração do mundo no período da Guerra Fria, a fim de identificar o


sistema socioeconômico dos seguintes países: Alemanha, Austrália, Brasil, Bulgária,
Checoslováquia, China, Coréia do Norte, Cuba, Espanha, Estados Unidos da América, França,
Hungria, Japão, Nova Zelândia, Polônia, Portugal, Reino Unido, Rússia, Vietnã, União Soviética;
2º Passo: Separe os países em duas categorias: países capitalistas e países socialistas;
3º Passo: Selecione cores diferentes para cada uma das categorias, sendo uma para os países
capitalistas e outra para os países socialistas;
4º Passo: Localize os países no Mapa-Múndi Mudo e identifique-os de acordo com a cor escolhida
para os respectivos sistemas socioeconômicos. Recomendamos que você consulte o Planisfério
Político para localizar os países relacionados à pesquisa;
5º Passo: Crie uma legenda que contemple as cores escolhidas para representar os países
capitalistas e os países socialistas;
6º Passo: Crie um título para o seu mapa;
7º Passo: Apresente a sua produção cartográfica para os(as) colegas. Converse com o(a)
professor(a) sobre a forma de apresentação.

5 Texto 3. Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.

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130 CADERNO DO ALUNO

Mapa 16 – Planisfério Político


165º O 150º O 135º O 120º O 105º O 90º O 75º O 60º O 45º O 30º O 15º O 0º 15º E 30º E 45º E 60º E 75º E 90º E 105º E 120º E 135º E 150º E 165º E
O C E A N O G L A C I A L Á R T I C O

MERIDIANO DE GREENWICH
75º N 75º N
GROENLÂNDIA
(DIN)

ALASCA (EUA)
CÍRCULO POLAR ÁRTICO ISLÂNDIA SUÉCIA CÍRCULO POLAR ÁRTICO
FINLÂNDIA F E D E R A Ç Ã O
60º N NORUEGA R U S S A 60º N
ESTÔNIA 2
CANADÁ LETÔNIA
DINAMARCA
LITUÂNIA
REINO
UNIDO HOL. BELARUS
ALEMANHA POLÔNIA
IRLANDA BÉL.
LUX. R.TCHECA U CR ÂNI A
ESLOV. C A Z A Q U I S TÃ O
ÁUST. HUNGRIA MOL.
45º N FRANÇA SUÍÇA ESLN. CRO. ROMÊNIA M O NG Ó L I A 45º N
BÓS. SÉRV.
ITÁLIA HERZ.MONT.
BULGÁRIA GEÓRGIA
MAC. UZBEQUISTÃO QUIRGUISTÃO
ESPANHA ALB. ARMÊNIA AZERBAIJÃO CORÉIA
Açores DO NORTE
ESTADOS UN IDOS GRÉCIA TURQUIA TURCOMENISTÃO
(POR) TADJIQUISTÃO
DA AMÉRIC A PO R T U G AL
CHIPRE SÍRIA CORÉIA J APÃO
TUNÍSIA C H I N A DO SUL
Is. Madeira LÍBANO AFEGANISTÃO
MARROCOS IRAQUE IRÃ
(POR) PALESTINA
30º N ISRAEL JORDÂNIA
30º N
Is. Canárias KUWAIT
(ESP) ARGÉLIA PAQUISTÃO NEPAL
BUTÃO
O C E A N O
LÍBIA EGITO BAREIN
SAARA CATAR
MÉXICO OCIDENTAL EMIRADOS ÁRABES BANGLADESH
TRÓPICO DE CÂNCER ARÁBIA TRÓPICO DE CÂNCER
BAHAMAS 1 UNIDOS TAIWAN
S A U D I TA (FORMOSA)
CUBA Í N D I A M I ANMAR
REP. DOMINICANA LAOS

Is. Havaí (EUA)


JAMAICA
CABO VERDE
MAU RI TÂNI A MAL I OMÃ
OCEANO
BELIZE HAITI NÍ G ER CHADE
15º N HONDURAS SU DÃO ERITRÉIA IÊMEN TAILÂNDIA VIETNÃ 15º N
GUATEMALA SENEGAL
GÂMBIA GUAM (EUA)
NICARÁGUA BURKINA CAMBOJA FILIPINAS
EL SALVADOR
GUINÉ BISSAU FASO DJIBUTI
GUINÉ ILHAS

BENIN
NIGÉRIA MARSHALL
PA C Í F I C O
COSTA RICA SOMÁLIA

TOGO
COSTA SRI LANKA PALAU

GANA
VENEZUELA SERRA LEOA SU DÃO E T I Ó PI A
PANAMÁ DO REPÚBLICA (CEILÃO)
GUIANA DO SU L
GUIANA MARFIM CENTRO-AFRICANA FED. DOS ESTADOS
BRUNEI
O C E A N O FRANCESA LIBÉRIA CAMARÕES
COLÔMBIA SURINAME DA MICRONÉSIA
KIRITIMATI/ Is. Christmas M A L Á S I A
(KIR) GUINÉ EQUATORIAL UGANDA
0º LINHA DO EQUADOR Is. Galápagos (EQ) Q U ÊNI A MALDIVAS CINGAPURA LINHA DO EQUADOR KIRIBATI 0º
CONGO
EQUADOR SÃO TOMÉ GABÃO
RUANDA NAURU
& PRÍNCIPE I N D O N É S I A
REP. DEM . BURUNDI
DO CO NG O PAPUA
TANZ ÂNI A NOVA GUINÉ
Is. Tokelau Is. Cook SALOMÃO
(NOV. ZEL.) (NOV. ZEL.) SEICHELES TIMOR LESTE
Is. Marquises

SAMOA
(FRA) PERU
BRASIL A T L Â N T I C O ANG O L A
COMORES O C E A N O
15º S MALAUÍ
ZÂMBIA 15º S
I. Bora Bora VANUATU FIJI
(FRA) BOLÍVIA
I. Tahiti MOÇAMBIQUE
ZIMBÁBUE MADAGASCAR MAURÍCIO
TONGA (FRA) TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO NAM Í B I A TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO
BOTSUANA
CHILE PARAGUAI NOVA CALEDÔNIA
A U S T R Á L I A
Í N D I C O
30º S
P A C Í F I C O SUAZ I L ÂNDI A
L ESOTO 30º S
ÁFRI C A
DO SU L
URUGUAI
ARGENTINA

NOVA ZELÂNDIA
45º S 45º S

Is. Malvinas (ARG) Is. Kerguelen (FRA)


I. Geórgia do Sul (RUN) MERIDIANO DE GREENWICH

Escala no Equador
60º S 60º S 0 1 450 km

CÍRCULO POLAR ANTÁRTICO CÍRCULO POLAR ANTÁRTICO


o
Escala no Paralelo 30 N
0 1 240 km

fronteira
75º S 75º S internacional
o
Escala no Paralelo 60 N
0 720 km
A N T Á R T I D A
rio
165º O 150º O 135º O 120º O 105º O 90º O 75º O 60º O 45º O 30º O 15º O 0º 15º E 30º E 45º E 60º E 75º E 90º E 105º E 120º E 135º E 150º E 165º E PROJEÇÃO DE ROBINSON

Título___________________________________________________________________________

Mapa 27. Mapa-Múndi Mudo

6 Mapa 1. Planisfério Político. Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Adaptado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Pau-
lista. Disponível em: https://atlasescolar.ibge.gov.br/images/atlas/mapas_mundo/mundo_planisferio_politico_a3.pdf. Acesso em: 7 out. 2020.
7 Mapa 2. Mapa-Múndi Mudo. Fonte: Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.

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Geografia 131

ATIVIDADE 3 – PROBLEMATIZANDO: PÓS-GUERRA E


O MURO DE BERLIM
Imagens de diferentes lugares revelam os impactos significativos que o período do pós-guerra
teve no espaço geográfico. Berlim, na Alemanha, é um exemplo disso, e as transformações que ocor-
reram nas paisagens dessa cidade podem ser rememoradas a partir do vídeo indicado a seguir:

Vídeo 18 – Berlim em julho 1945. Trata-se de um vídeo do canal oficial Berlin


Channel, com imagens em cor que mostram a situação da cidade de Berlim no
verão de 1945 e a vida diária nas ruínas pós-guerra.

Para ampliar a compreensão sobre a regionalização mundial do pós-guerra, é fundamental reali-


zar a análise de um grande acontecimento histórico e simbólico. Nesse sentido, leia e analise a imagem
abaixo, para dialogar com os(as) colegas da turma e o(a) professor(a).

Imagem 39. A queda do muro de Berlim, em 9 de novembro de 1989

Considere as questões problematizadoras: O que você pensa sobre muros e barreiras separando
povos, nações e países? Qual seria o sentimento dessas pessoas? Qual é o significado da queda do
Muro de Berlim para a Alemanha e para o mundo?
Dialogue com os(as) colegas de turma e professor(a) sobre essas questões e outras que possam
surgir, e registre as principais ideias e reflexões desse diálogo no caderno.

8 Vídeo 1. Berlim em julho 1945. Fonte: Berlin Channel. Duração: 7’04’’. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=R5i9k7s9X_A&feature=yo
utu.be. Acesso em: 7 out. 2020.
9 Imagem 3. A queda do muro de Berlim, em 09 de novembro de 1989. Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/
File:Ca%C3%ADda_muro_de_berlin.jpg?uselang=pt-br. Acesso em: 7 out. 2020.

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132 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 4 – ORGANIZANDO IDEIAS: NOVAS E ANTIGAS POTÊNCIAS NA


ORDEM MUNDIAL DO PÓS-GUERRA
4.1 – Bipolaridade, multipolaridade e unipolaridade

Para compreender a ordem mundial do pós-guerra, leia primeiramente o texto 4 e grife as ideias
principais.

Texto 410 – A teoria do “mundo multipolar”

O colapso da União Soviética e a destruição do “sistema socialista” foram os acontecimentos mais


marcantes do fim do século 20. Puseram um fim ao mundo bipolar e ao “equilíbrio do medo”,
pilares de qualquer sistema de relações internacionais a partir da segunda guerra mundial. A partir
do começo dos anos 90, o mundo entra numa situação nova e transitória, marcada pela “fluidez” e
pela indeterminação: deixaram de existir muitas das antigas tendências.
Nossa atenção se deterá mais especificamente sobre uma dessas teorias: a do mundo multipolar.
Nascida no começo da década de 90 dos escombros do velho mundo, foi defendida principalmente
pelo ex-secretário de Estado norte-americano, Henry Kissinger, como alternativa ao sistema bipolar,
caído em desuso. No entanto, os Estados Unidos logo se deram conta de que essa teoria
representava uma faca de dois gumes. Por isso, prontamente a abandonaram, tanto na prática
como na teoria, preferindo ações enérgicas que visavam consolidar o mundo unipolar.

Para ampliar sua compreensão sobre as configurações geopolíticas globais, evidenciadas a partir
das ordens mundiais em diferentes momentos históricos, pesquise sobre as ideias principais que você
grifou e as expressões em destaque (negrito) no texto 4. Em seguida, registre no quadro as diferenças
entre:

Mundo Bipolar Mundo Multipolar Mundo Unipolar

10 Texto 4 (adaptado). A teoria do “mundo multipolar”. Fonte: Le Monde Diplomatique Brasil, 2000. Disponível em: https://diplomatique.org.br/a-teoria-do-
-mundo-multipolar/. Acesso em: 7 out. 2020.

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Geografia 133

4.2 – Potências mundiais e forças militares

Para entender o que é uma potência mundial, é fundamental compreender que muitos países
recorreram, ao longo da história, às forças militares, alegando defesa dos seus territórios. Nesse senti-
do, leia e analise o gráfico 1:

Gráfico 111 – Países e suas despesas militares, em % - Dados de 2017

China 13%

Arábia Saudita 4%
Rússia 3,8%

Índia 3,7%
Estados Unidos 35%
França 3,3%

Reino Unido 2,7%


Japão 2,6%
Alemanha 2,5%
Coreia do Sul 2,3%
Brasil 1,7%
Itália 1,7%
Austrália 1,6%
Canadá 1,2%
Outros 19,9% Turquia 1%

11 Gráfico 1. Países e suas despesas militares, em % - Dados de 2017. Adaptado e em tradução livre. Fonte: SIPRI (2018). FACT SHEET: Trends in World Military
Expenditure, 2017. Disponível em: https://www.sipri.org/sites/default/files/2018-04/sipri_fs_1805_milex_2017.pdf. Acesso em: 7 out. 2020.

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134 CADERNO DO ALUNO

Outros estudos recentes apontam um grande aumento do número de armas comercializadas no


mundo. Por esse motivo, leia e analise a tabela 1:

Tabela 112 - Países: principais exportadores e importadores de armas, de 2013 à 2017

Exportadores Importadores

Estados Unidos 34 % Índia 12 %

Rússia 22 % Arábia Saudita 10 %

França 6,7 % Egito 4,5 %

Alemanha 5,8 % Emirados Árabes Unidos 4,4 %

China 5,7 % China 4%

Reino Unido 4,8 % Austrália 3,8 %

Espanha 2,9 % Argélia 3,7 %

Israel 2,9 % Iraque 3,4 %

Itália 2,5 % Paquistão 2,8 %

Países Baixos 2,1 % Indonésia 2,8 %

Com base nas informações extraídas do gráfico 1 e da tabela 1 e em pesquisas adicionais,


responda às questões propostas no seu caderno.

a) Indique o país que tem a maior despesa militar de acordo com o gráfico. Qual é sua opinião a
respeito do gasto de armas desse país?
b) Analise os gastos do Brasil com despesas militares. Em seguida, registre o percentual de gas-
tos do Brasil em comparação com os países que mais gastam. Qual é a sua opinião sobre
isso?
c) Identifique quais são os dois países que mais vendem e os dois que mais compram armas no
mundo. Você sabe explicar por que isso ocorre?
d) Um país é considerado potência militar não apenas pela quantidade de armamentos que pos-
sui, mas também pela sua variedade, resultando em um maior equilíbrio nas forças armadas.
Diante disso e dos dados observados no gráfico e na tabela, podemos dizer que os Estados
Unidos da América formam atualmente uma grande potência militar? Justifique sua resposta.
e) Leia os textos 5 e 6 e observe a imagem 4 (anamorfose) a seguir:

12 Tabela 1. Países: principais exportadores e importadores de armas, de 2013 à 2017. Adaptada e em tradução livre. Fonte: SIPRI (2018). SIPRI YEARBOOK
2018: Armaments, disarmament and international security. Disponível em: www.sipri.org/sites/default/files/2018-08/yb18_summary_esp.pdf.
Acesso em: 7 out. 2020.

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Geografia 135

Texto 513 – Rússia e EUA deixam tratado nuclear (notícia de 2 de agosto de 2019)

Nesta sexta-feira, 2, Estados Unidos e Rússia formalmente saem do Tratado de Forças Nucleares
de Alcance Intermediário (INF, na sigla em inglês), assinado em 1987, durante a Guerra Fria. Os
governos de Washington e Moscou mutuamente se acusam de violar as regras e planejam a saída
do acordo há alguns meses.

Texto 614 – Tratado sobre a Não-Proliferação (TNP) de Armas Nucleares – 1970

O Tratado de Não-Proliferação (TNP) de Armas Nucleares entrou em vigor em 1970. O Brasil aderiu em
1996. É reavaliado a cada cinco anos, sendo considerado o principal pilar dos esforços antinucleares em
todo o mundo. Nele, os países signatários que ainda não possuem armas atômicas se comprometem a
não desenvolvê-las. Apenas o uso pacífico da energia nuclear lhes é permitido. A Índia, o Paquistão e
Israel não participam do acordo, pois se tornaram potências nucleares nesse ínterim. A Coréia do Norte
retirou-se do contrato em 2003 e trabalha na construção de uma bomba atômica.

Anamorfose Mundo – Alocamento estratégico de armas nucleares, 2017

Imagem 415. Anamorfose Mundo – Alocamento estratégico de armas nucleares, 2017.


Em tradução livre. No original: Nuclear Weapons Strategic Deployed 2017.

13 Texto 5. Rússia e EUA deixam tratado nuclear. Fonte: EXAME. Nova corrida armamentista? Rússia e EUA deixam tratado nuclear. 2019. Disponível em: https://
exame.abril.com.br/mundo/nova-corrida-armamentista-russia-e-eua-deixam-tratado-nuclear/. Acesso em: 8 nov. 2019.
14 Texto 6. Tratado sobre a Não-Proliferação (TNP) de Armas Nucleares – 1970. Fonte: Universidade de São Paulo – USP. Biblioteca Virtual de Direitos Humanos.
Tratado sobre a Não-Proliferação (TNP) de Armas Nucleares - 1970. Disponível em: http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Bem-estar-Paz-
-Progresso-e-Desenvolvimento-do-Social/tratado-sobre-a-nao-proliferacao-de-armas-nucleares.html. Acesso em: 9 dez. 2019.
15 Imagem 4. Anamorfose Mundo - Alocamento estratégico de armas nucleares, 2017. Em tradução livre. Fonte: World Mapper (2017). Nuclear Weapons
Strategic Deployed 2017. Disponível em: https://worldmapper.org/maps/nuclear-weapons-strategic-deployed-2017/. Acesso em: 7 out. 2020.

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136 CADERNO DO ALUNO

A anamorfose apresenta os territórios redimensionados de acordo com o número de ogivas


nucleares destinadas a fins militares. Com o apoio de livros didáticos e/ou Atlas Geográfico Escolar
disponíveis na escola, identifique na representação cartográfica os dois países que mais possuem ar-
mas nucleares e explique os possíveis motivos para esse contexto.

f) Podemos afirmar que o mundo está prestes a entrar em uma nova corrida armamentista?
Explique sua resposta.
g) Qual é a participação dos EUA e da Rússia nesse contexto nuclear?
h) As questões nucleares podem provocar novas tensões? Explique sua resposta.

Dialogue com os(as) colegas de turma e o(a) professor(a), e apresente as principais reflexões.

4.3 – Conflitos e tensões após o 11 de setembro de 2001

Imagem 617. Ataque ao Pentágono.


EUA, 11 de setembro de 2001.
Imagem 516. Ataque ao World Trade Center.
EUA, 11 de setembro de 2001.

16 Imagem 5. Ataque ao World Trade Center. EUA, 11 de setembro de 2001. Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/
wiki/File:North_face_south_tower_after_plane_strike_9-11.jpg. Acesso em: 7 out. 2020.
17 Imagem 6. Ataque ao Pentágono. EUA, 11 de setembro de 2001. Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/
File:Aerial_view_of_the_Pentagon_during_rescue_operations_post-September_11_attack.JPEG. Acesso em: 7 out. 2020.

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Geografia 137

Imagem 819. Fuzileiros navais americanos


transportando prisioneiros iraquianos.
Imagem 718. Estátua de Iraque, 21 março de 2003.
Saddam Hussein é derrubada.
Iraque, 9 de abril de 2003.

Imagem 1021. Um tanque de


Guerra T-72 do exército iraquiano.
Imagem 920. Carro bomba em Bagdá. EUA, 4 de dezembro de 2008.
Iraque, 4 de dezembro de 2004.

Em seguida, siga as orientações abaixo e registre as considerações no seu caderno:


a) Em grupo, sob a orientação do(a) professor(a), observem as imagens apresentadas anterior-
mente e descrevam-nas.
b) Dialogue com os(as) colegas e o(a) professor(a) sobre a principal mensagem transmitida pelos
acontecimentos retratados, e expresse as suas ideias sobre esse assunto.
c) Leia um trecho do discurso de George Bush (que na época era o presidente dos Estados Uni-
dos da América), publicado após os ataques de 11 de setembro de 2001:

18 Imagem 7. Estátua de Saddam Hussein é derrubada. Iraque, 9 de abril de 2003. Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em: https://commons.wikimedia.
org/wiki/File:SaddamStatue.jpg. Acesso em: 7 out 2020.
19 Imagem 8. Fuzileiros navais americanos transportando prisioneiros iraquianos. Iraque, 21 de março de 2003. Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em:
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:U.S._Marines_with_Iraqi_POWs_-_March_21,_2003.jpg. Acesso em: 7 out. 2020.
20 Imagem 9. Carro bomba em Bagdá. Iraque, 4 de dezembro de 2004. Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/
File:Blackwater_Security_Company_MD-530F_helicopter_in_Baghdad,_2004.JPG. Acesso em: 7 out. 2020.
21 Imagem 10. Um tanque de Guerra T-72 do exército iraquiano. EUA, 4 de dezembro de 2008. Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em: https://commons.
wikimedia.org/wiki/File:T-72-Fort_Hood.jpg. Acesso em: 7 out. 2020.

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138 CADERNO DO ALUNO

Senhores presidentes da Câmara e do Senado, senhores congressistas e meus


compatriotas norte-americanos22:

No curso normal dos acontecimentos, os presidentes dos Estados Unidos costumam vir a esta
Casa para reportar sobre o Estado da União. Hoje, não é necessário reportar quanto a isso. O povo
norte-americano já demonstrou o estado de nossa união. [...]
Hoje somos um país que despertou para o perigo e que foi conclamado a defender a liberdade.
Nosso pesar se tornou ira, e nossa ira se tornou determinação. Quer tragamos nossos inimigos à
Justiça ou quer levemos justiça aos nossos inimigos, saibam que a justiça será feita. [...]
Não esquecerei a ferida causada a este país ou aqueles que a infligiram. Não recuarei, não repousarei,
não vacilarei na manutenção dessa batalha pela liberdade e segurança do povo dos Estados
Unidos. O curso do conflito ainda não é conhecido, mas seu desfecho é certo. Liberdade e medo,
justiça e crueldade, sempre estiveram em guerra [...]
Compatriotas, responderemos à violência com paciente justiça seguros da retidão de nossa causa
e confiantes nas vitórias que nos aguardam.

Agora, reflita sobre as seguintes questões:

• De acordo com o texto, a que perigo o presidente dos Estados Unidos da América se refere?
• É possível identificar sentimentos nesse discurso? Quais?
• Dialogue, com os(as) colegas de turma e o(a) professor(a) sobre a reação dos Estados Unidos
da América após o ataque, em 11 de setembro de 2001, e as respectivas consequências.

4.4 – Coreia do Norte e EUA

A relação entre a Coreia do Norte e os EUA sempre foi delicada, principalmente quanto à questão
armamentista, aos testes nucleares, às manobras militares e outras circunstâncias. Para aprofundar
um pouco mais essa questão, indicamos uma consulta à plataforma do Departamento de Estado dos
EUA, intitulada ShareAmerica, que apresenta diversas histórias e imagens sobre a política externa es-
tadunidense. Confira uma breve linha do tempo de eventos importantes da história diplomática dos
EUA e da Coreia do Norte, com foco em segurança e controle de armas.

22 Discurso de Bush após os ataques de 11/9. Fonte: Terra. Confira na íntegra o discurso de Bush após os ataques de 11/9. Disponível em: https://www.terra.
com.br/noticias/mundo/estados-unidos/confira-na-integra-o-discurso-de-bush-apos-os-ataques-de-119,50fb27721cfea310VgnCLD200000
bbcceb0aRCRD.html. Acesso em: 7 out. 2020.

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Geografia 139

Linha do tempo da história diplomática da Coreia do Norte e EUA23. O


Departamento de Estado dos EUA, por meio desta plataforma intitulada
ShareAmerica, traz uma linha do tempo com marcos históricos diplomáticos
importantes, tais como: 1985 – A Coreia do Norte ratifica o Tratado de Não
Proliferação Nuclear; 1992 – Tratado proíbe armas nucleares; 1993 – Coreia do
Norte rejeita inspeções da Agência Internacional de Energia Atômica; 1994 –
Acordo-Quadro; 2000 – Anfitriões beneficentes; 2003 – 2007 – Fechamento de instalações
nucleares; 2009 – Retomada do programa de armas nucleares; 2009 – 2018 – Testes Nucleares;
2018 – 2019 – Desnuclearização.

Em 2018, o mundo foi surpreendido com negociações a favor da cultura de paz e com a assina-
tura de um acordo internacional por líderes mundiais. Leia o texto 7 e analise a imagem 11 a seguir:

Texto 724 – Acordo entre EUA e Coreia do Norte é espetáculo de relações públicas

Notícia de 20 de junho de 2018


No último dia 12, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, e Kim Jong-un, ditador da Coreia
do Norte, assinaram um acordo histórico. O documento é o primeiro passo para o início do
desarmamento nuclear do país comunista. Os líderes se encontraram em Cingapura e declararam o
início de uma nova era na relação entre os dois países.

Imagem 1125. Pacto para desnuclearização das Coreias, em 12 de junho de 2018.

23 Linha do tempo da história diplomática da Coreia do Norte e EUA. Fonte: ShareAmerica. 2019. Disponível em: https://share.america.gov/pt-br/linha-do-
-tempo-da-historia-diplomatica-da-coreia-do-norte-e-dos-eua/. Acesso em: 7 out. 2020.
24 Texto 7. Acordo entre EUA e Coreia do Norte é espetáculo de relações públicas. Fonte: Jornal da USP, Rádio USP, 20 jun. 2018. Disponível em: https://jornal.
usp.br/atualidades/acordo-entre-eua-e-coreia-do-norte-e-espetaculo-de-relacoes-publicas/. Acesso em: 7 out. 2020.
25 Imagem 11. Pacto para desnuclearização das Coreias, em 12 de junho de 2018. Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/
wiki/Ficheiro:Kim_and_Trump_shaking_hands_at_the_red_carpet_during_the_DPRK%E2%80%93USA_Singapore_Summit.jpg. Acesso em: 7
out. 2020.

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140 CADERNO DO ALUNO

Agora, pesquise em materiais de apoio disponíveis na escola e/ou em diferentes sites, informa-
ções adicionais sobre o Pacto para Desnuclearização das Coreias, de 12 de junho de 2018, e os seus
desdobramentos. Em seguida, analise a afirmação: “Este aperto de mão marca um novo cenário geo-
político mundial”.
Dialogue com os(as) colegas sobre a atual relação entre os dois países e suas implicações no
cenário geopolítico atual. Registre suas considerações no caderno e crie um podcast para compartilhar
suas percepções e aprendizados sobre o tema. Depois, compartilhe-o com os(as) colegas.

ATIVIDADE 5 – RETOMANDO CONCEITOS: A ORDEM MUNDIAL


DO PÓS-GUERRA
Com intuito de contribuir com o aprendizado dos principais aspectos tratados, resolva as pala-
vras cruzadas a seguir utilizando conceitos que você viu durante as aulas:

Horizontal Vertical

2. Construção de uma barreira de concreto e de um 1. Nova ordem mundial, pautada em vários pólos de
sistema de controle de fronteiras que dividiu uma influência;
cidade alemã em duas áreas;

3. Conflito marcado por disputas indiretas entre as 4. Política de expansão e domínio territorial, cultural
duas potências rivais em busca de maior poderio e econômico de uma nação sobre as outras;
político e, principalmente, militar sobre as diferentes
partes do mundo;

5. Influência de um único país em todo mundo; 6. Sigla do país que representava a potência capita-
lista durante a Guerra Fria;

7. Ordem mundial pós-Segunda Guerra Mundial;

8. Sigla do país que representava a potência socia-


lista durante a Guerra Fria.

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Geografia 141

Na segunda etapa desta atividade, imagine que você foi convidado(a) por um jornal de circulação
mundial para escrever uma reportagem a respeito da construção de muros em áreas fronteiriças em
diferentes períodos e as suas implicações. Esta produção textual irá compor uma série jornalística dos
30 anos da Queda do Muro de Berlim. Por esse motivo, recomendamos que o texto proporcione ao
público leitor uma interação com os fatos relacionados ao assunto, apresentando aspectos convergen-
tes e divergentes. Para a construção desta reportagem, utilize as palavras-chave da atividade de pala-
vras cruzadas.
Lembrete importante: o gênero textual “reportagem” possui características próprias, tais como:
título ou manchete; título auxiliar; lide (refere-se ao primeiro parágrafo de forma sucinta); e corpo da
reportagem. Além disso, é importante que você seja original e utilize uma linguagem clara, objetiva e
precisa, tratando do tema com imparcialidade.
Dica: Você pode divulgar sua reportagem para toda a comunidade escolar, por meio de blog,
mural da escola, site, homepage, entre outros meios! Se possível, compartilhe nas redes sociais indi-
cadas pelo(a) professor(a) utilizando as hashtags:
#MurosEmFronteiras e #GeoNaEscolaSP

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142 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 6 – AUTOAVALIAÇÃO
Para encerrar esta Situação de Aprendizagem, reflita sobre o seu percurso de estudos e desem-
penho durante as atividades, e preencha a seguinte ficha:

Realizei as atividades Plenamente Parcialmente Não realizei Observações

Preenchi o quadro com os produtos


estadunidenses consumidos pelos
brasileiros.

Li e analisei a charge Guerra Fria e


respondi as questões propostas.

Produzi o mapa temático da bipola-


ridade.

Li e analisei a imagem “A queda do


muro de Berlim, em 9 de novembro
de 1989” para responder às questões
problematizadoras.

Analisei o texto “A teoria do mundo


multipolar”, sistematizei e diferenciei os
principais conceitos.

Analisei os dados do gráfico 1 e da


tabela 1, e respondi as questões
propostas acerca das despesas
militares e importação de armas.

Observei a Anamorfose e dialoguei


com os(as) colegas sobre a afirmação
de uma nova corrida armamentista.

Li, analisei e descrevi as imagens


marcantes do contexto Geopolítico
Mundial.

Solucionei as palavras cruzadas.

Elaborei a reportagem a respeito


da construção de muros em áreas
fronteiriças em diferentes períodos.

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Geografia 143

Converse com o(a) professor(a) sobre outros critérios e registre as suas percepções e aprendiza-
dos no caderno.

SAIBA MAIS
Da corrida nuclear à ameaça atômica 2.0 – Nos 70 anos da explosão
da primeira bomba atômica soviética, temor de conflito nuclear en-
tre EUA e Rússia ganha força. Trata-se de uma reportagem do Estadão
que conta a história do primeiro teste atômico da União Soviética; a evolu-
ção ao longo das armas atômicas ao longo da Guerra Fria até a atualidade;
a estrutura por dentro da bomba atômica RDS-1; como a espionagem ace-
lerou o programa nuclear soviético; a era do colapso dos acordos nucleares.
Fonte: Estadão. 2019. Disponível em: https://www.estadao.com.br/in-
fograficos/internacional,da-corrida-nuclear-a-ameaca-atomi-
ca-20,1027403. Acesso em: 7 out. 2020.
The Spacewalker. O curta-metragem russo, 4’22’’, em VR (realidade vir-
tual) permite que você experimente a primeira caminhada humana no espa-
ço. O filme mergulha o público na experiência de Leonov e seu colega
cosmonauta Pavel Belyaev, durante seu voo no Voshod-2 de 18 a 19 de
março de 1965.
Fonte: Within. Disponível em: https://www.with.in/watch/the-
-spacewalker?source=post_page216344489cf4. Acesso em: 7 out.
2020.
VR Apollo 11 Moon Landing. O jogo proporciona a emoção de estar den-
tro da sala de reuniões enquanto John F. Kennedy descreve a estratégia
dos Estados Unidos até a lua. Ouça um diálogo real entre os astronautas e
o centro de comando, opere o módulo lunar e plante a bandeira na lua para
completar a missão!
Fonte: ARSome Technology e NASA. Disponível em: https://play.google.
com/store/apps/details?id=com.ARsomeTech.VRApoll&hl=pt_BR.
Acesso em: 7 out. 2020.

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144 CADERNO DO ALUNO

HISTÓRIA
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 –
BRASIL: A COLÔNIA QUE VIROU REINO
Estudante, nesta Situação de Aprendizagem você será convidado a refletir sobre as relações
sociais e políticas a partir do processo da transferência da Corte e da Família Real Portuguesa para o
Brasil, também conhecido como Período Joanino (1808-1821).

ATIVIDADE 1
1.1. Observe a imagem e responda às questões.

a) A figura ao lado retrata uma prática cada vez mais utilizada: a com-
pra on-line, onde, geralmente, a entrega do produto, ocorre por
meio do sistema de Correios. Pensando em seu cotidiano, quais
tipos de correspondência são entregues em sua casa ou em
uma unidade mais próxima de Correios? Registre a sua resposta
em seu caderno.
b) Há quanto tempo você acha que existe o sistema de Correios no
Brasil?
(  ) Até 10 anos
Fonte: Pixabay.
(  ) Entre 11 e 50 anos
(  ) Entre 51 e 100 anos
(  ) Mais de 100 anos
c) Em 2008, os Correios lançaram selos comemorativos em alusão ao bicentenário da vinda da
Família Real ao Brasil. Pesquise a relação entre esse evento e o desenvolvimento do sistema
de Correios no Brasil. Escreva os resultados em seu caderno.

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História 145

ATIVIDADE 2

Pixabay
2.1. Leia e observe as fontes a seguir para responder aos questionamentos:

Fonte 1

Há 200 anos, em 22 de janeiro de 1808, D. João VI e a família real desembarcaram em Salva-


dor (BA). A viagem foi motivada pela invasão francesa a Portugal, ocorrida em 29 de novembro de
1807. Napoleão Bonaparte havia declarado, em 1806, o Bloqueio Continental, proibindo que qual-
quer país europeu mantivesse contato comercial com a Inglaterra. Com essa medida, Portugal
corria o risco de perder seu maior aliado e de ficar sob o jugo francês.
A solução encontrada para escapar da ameaça de Napoleão foi transferir temporariamente a
sede do reino para o Brasil, principal colônia do império luso. Subitamente, toda a estrutura admi-
nistrativa, funcionários, documentos, bem como a família real e a corte, tiveram de ser embarcados
na esquadra portuguesa, escoltada até o Brasil por navios de guerra da Inglaterra.
Fonte: Agência Senado. Disponível em:<https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2008/01/22/janeiro-
marca-o-bicentenario-da-chegada-da-familia-real-portuguesa > Acesso em:29 set. 2020.

Fonte 2

“Saída à francesa”. Fonte: Elaborado especialmente para


este Material pela Profa Eliana Tumolo.

a) A partir da análise das Fontes 1 e 2, descreva o motivo que levou a corte e a família real por-
tuguesa a se mudar para o Brasil.
b) Qual foi a atuação da Inglaterra na transferência da corte portuguesa para o Brasil?
c) Como observado na Fonte 2, “Saída à Francesa”, há uma ironia sobre a transferência da Fa-
mília Real e da Corte Portuguesa para o Brasil. Após responder a questão b, elabore uma
charge que apresente a atuação da Inglaterra nesse evento.

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146 CADERNO DO ALUNO

2.2. Observe as imagens das Fontes 3, 4 e 5 no quadro a seguir, que contém três figuras que repre-
sentam grupos sociais do Brasil colonial e responda às questões:

ENQUANTO ISSO...

Fonte 3
A CORTE

Estudo para o desembarque de D. Leopoldina no Brasil. Jean Baptiste Debret. Fonte: Wikipédia.
Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/3b/Debret_-_Estudo_para_o_
desembarque_de_D._Leopoldina_no_Brasil.jpg>. Acesso em: 29 set. 2020.

Fonte 4 Fonte 5
OS INDÍGENAS OS NEGROS

Soldados índios da província de Curitiba


Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil.
escoltando selvagens. Jean Baptiste Debret.
Jean Baptiste Debret.
Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://upload.wikimedia.
Fonte: Disponível em:<http://objdigital.bn.br/
org/wikipedia/commons/6/62/Jean-Baptiste_Debret_-_
acervo_digital/div_iconografia/icon393053/
Soldados_índios_da_província_de_Curitiba_escoltando_
icon393053_098.html>. Acesso em: 29 set. 2020.
selvagens.JPG >. Acesso em: 29 set. 2020.

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História 147

a) Compare as condições de vida entre os grupos sociais, apresentados nas obras de Debret,
durante o período colonial no Brasil.
Corte:___________________________________________________________________________
Indígenas:_______________________________________________________________________
Negros: _________________________________________________________________________
b) Pesquise reportagens sobre as condições de vida da população indígena e negra brasileira na
atualidade, e reflita: O contexto histórico do Brasil colonial influenciou o contexto em que esses
grupos vivem hoje em dia? Justifique sua resposta e faça os seus registros em seu caderno.

SAIBA MAIS:
Histórias do Brasil, onde são abordados trabalhos desenvolvimentos pelos
negros no período.
Vídeo: O Sangrador e o Doutor, Rio de Janeiro, 1820 - Histórias do
Brasil (7/10). Fonte: TV Brasil. Disponível em: <https://youtu.be/
P7GYjFbYXdk>. Acesso em: 29 set. 2020.

VOCÊ SABIA?

“Criado Mudo” é o nome de um móvel utilizado ao lado da cama que serve para
guardar objetos, luminárias e coisas, para que não se tenha que levantar à noite
para buscar! Antes da abolição da escravatura, a função exercida hoje pelo
objeto era desempenhada por um escravo, que deveria ficar calado, por isso
considerado “mudo”, e sempre pronto para atender às “necessidades” de seu Pixabay
senhor. Assim, a função do móvel foi vinculada à expressão utilizada.
Fonte: Elaborado especialmente para este Material.

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148 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 3
3.1. Estudante, neste momento você é convidado a trabalhar como um historiador,
refletindo sobre o tema. Para tanto, leia a pergunta norteadora e discuta com seus
colegas de classe. Depois analise o documento (fonte 1).

Qual era a condição dos povos indígenas, durante o período colonial e império?

Fonte 1
CARTA RÉGIA DE 13 DE MAIO DE 1808
Manda fazer guerra aos índios Botocudos.
Carta Regia, deveis considerar como principiada a guerra contra estes barbaros Indios: que deveis
organizar em corpos aquelles Milicianos de Coritiba e do resto da Capitania de S. Paulo que
voluntariamente quizerem armar-se contra elles, e com a menor despeza possivel da minha Real
Fazenda, perseguir os mesmos Ininfestadores dios do meu territorio; procedendo a declarar que
todo o Miliciano, ou qualquer morador que segura algum destes Indios, poderá considera-los
por quinze annos como prisioneiros de guerra, destinando-os ao serviço que mais lhe convier;
tendo porém vós todo o cuidado em fazer declarar e conhecer entre os mesmos Indios, que aquelles
que se quizerem aldeiar e viver debaixo do suave jogo das minhas Leis, cultivando as terras
que se lhe approximarem, já não só não ficarão sujeitos a serem feitos prisioneiros de guerra, mas
serão até considerados como cidadãos livres e vassallos especialmente protegidos por
mim, e por minhas Leis: e fazendo praticar isto mesmo religiosamente com todos aquelles que
vierem offerecer-se a reconhecer a minha autoridade e se sujeitarem a viver em pacifica sociedade
debaixo das minhas Leis, protectoras de sua segurança individual e de sua propriedade.
Fonte: Portal da Câmara dos Deputados. Carta Régia de 5 de novembro de 1808. Disponível em: <https://
www2.camara.leg.br/legin/fed/carreg_sn/anterioresa1824/cartaregia-40263-5-novembro-1808-572442-
publicacaooriginal-95554-pe.html>. Acesso em: 29 set. 2020.

a) Com a chegada da Família Real portuguesa ao Brasil, então uma de suas colônias, o príncipe
regente Dom João VI promulgou a Carta Régia de 13 de maio de 1808. Com o auxílio do
seu(sua) professor(a), analise o documento acima e, depois, escreva em seu caderno como
era o tratamento aos povos indígenas.
b) Pesquise sobre a exploração dos povos indígenas nesse período e elabore uma reportagem
sobre esta temática em seu caderno.

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História 149

ATIVIDADE 4
4.1. Leia o texto, analise a imagem e a fonte para responder o que se pede em seu
caderno.

Texto 1

No ano de 1808, a Família Real e a Corte Portuguesa, temendo a invasão das tropas de Napoleão,
viram-se pressionadas a se deslocar para uma de suas colônias, neste caso, o local escolhido foi o
Brasil. Por ser uma medida emergencial, não houve o planejamento esperado, tendo em vista o
transporte de cerca de 15 mil pessoas para a cidade do Rio de Janeiro.
Sendo assim, ocorreu uma decisão política que surpreendeu os colonos, onde cerca de 10 mil casas
foram demarcadas, com as iniciais “PR” (Príncipe Regente), para uso dos portugueses recém-
chegados. Esse ato culminou em um problema social, já que o preço das habitações aumentou
devido ao receio de se construir novas casas que poderiam ser desapropriadas sem aviso prévio.

Fonte: Elaborado especialmente para este Material.

Imagem 1

Fonte: Elaborado especialmente para este Material pela Profa Eliana Tumolo.

Fonte 1

O art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, afirma que “a casa é asilo inviolável do indivíduo,
ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador”, de modo a resguardar, em
caráter absoluto, o postulado da inviolabilidade do domicílio, recinto sagrado da família.

Fonte: Senado Federal. Brasil [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em:
<https://legis.senado.leg.br/sdleg-getter/documento?dm=7646862> Acesso em: 29 set. 2020.

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150 CADERNO DO ALUNO

a) Pesquise se a ação tomada pelo governo em 1808 seria legalmente possível no Brasil atual.
Justifique.

4.2. Leia os decretos a seguir para responder aos questionamentos em seu caderno:

Fonte 2
CARTA RÉGIA DE 28 DE JANEIRO DE 1808
“Abre os portos do Brazil ao commercio directo estrangeiro com excepção dos generos estancados.”
“[...] Que sejam admissiveis nas Alfandegas do Brazil todos e quaesquer generos, fazendas e
mercadorias transportados, ou em navios estrangeiros das Potencias, que se conservam em paz e
harmonia com a minha Real côroa, ou em navios dos meus vassallos, pagando por entrada vinte e
quatro por cento [...]”.
Fonte: Portal da Câmara dos Deputados. Carta Régia de 28 de janeiro de 1808. Disponível em:<https://
www2.camara.leg.br/legin/fed/carreg_sn/anterioresa1824/cartaregia-35757-28-janeiro-1808-539177-
publicacaooriginal-37144-pe.html>.Acesso em: 29 set. 2020.

Fonte 3
CARTA DE LEI DE 16 DE DEZEMBRO DE 1815
“Eleva o Estado do Brasil á graduação e categoria de Reino”.
“I. Que desde a publicação desta Carta de Lei o Estado do Brazil seja elevado a dignidade,
preeminencia e denominação de - Reino do Brazil.
II. Que os meus Reinos de Portugal, Algarves e Brazil formem d’ora em diante um só e unico Reino
debaixo do titulo - Reino Unido de Portugal e do Brazil e Algarves.
III. Que aos titulos inherentes a Coroa de Portugal, e de que até agora hei feito uso, se substitua em
todos os diplomas, cartas de leis, alvarás, provisões e actos publicos o novo titulo de - Principe
Regente do Reino Unido de Portugal e do Brazil e Algarves,d’aquem e d’alem mar, em Africa de
guiné e da Conquista, Navegação e Commercio da Ethiopia, Arabia Persia, e da India etc.”
Fonte: Portal da Câmara dos Deputados. Carta de Lei de 16 de dezembro de 1815. Disponível em: <https://
www2.camara.leg.br/legin/fed/carlei/anterioresa1824/cartadelei-39554-16-dezembro-1815-569929-
publicacaooriginal-93095-pe.html>. Acesso em: 29 set. 2020.

a) Notoriamente, a transferência da Corte portuguesa para o Brasil implicou em “contentamen-


tos” e “descontentamentos”. Tal afirmação está relacionada, em partes, à distribuição de car-
gos e privilégios para aristocratas portugueses, deixando de lado as elites locais, bem à impo-
sição de uma política de aumento de impostos para manter financeiramente a Corte. A partir
da análise das duas Cartas Régias, identifique e descreva quais foram as mudanças por elas
estabelecidas.

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História 151

ATIVIDADE 5

Pixabay
5.1. A imagem abaixo é uma representação das principais manchetes de jornais durante
o Período Joanino no Brasil. De antemão, percebe-se que foram diversos os setores
que tiveram instituições criadas. Considerando o exposto acima, observe a figura a seguir e res-
ponda o que se pede em seu caderno:

Imagem 1
ENQUANTO ISSO... (; $
(; 75$ FU
BIBLIO NDADA A (;75 $
! 75 
$ IMPRENSA RÉGIA $ TECA
REAL (;75
(;75 $ ABRIU A
(;75
8
180 181
0
DE
CRIAD
COMÉR AS A AULA DE OLAS
CIO E A S AS ESC EMIA DE
ABER AC
MILITAR ADEMIA
A
CRIAD IA E ACAD
TUR (;75$ G A
MAIS A DOS PO CIRUR MARINH 808
1
COM RTOS (;75$ 1810
ÉRCIO !
!
180
8 ERIAL
INAUGURADO O TEATRO S A IMP DE
CRIADA E A ESCOLA
SÃO JOÃO!! MIA (;75
$ ACADE ELAS ARTES
(;75 $
B 816 (;75 $
1813 1 $
(;75

Fonte: Elaborado especialmente para este Material.

a) Faça uma pesquisa sobre as manchetes apresentadas na imagem 1.


b) Escolha uma das notícias e liste as principais consequências para a sociedade da época, pre-
enchendo o quadro abaixo:

Notícia escolhida: Principais consequências:

SAIBA MAIS:
Série: Dom João no Brasil. Canal Futura.
Série de desenhos animados baseados no livro escrito pela historiadora
Lilia Schwarcz “Dom João Carioca - a Corte no Brasil”, ilustrado pelo dese-
nhista Spacca. Assista a série de 12 episódios disponibiliza-
da pelo Canal Futura e compreenda melhor período Joanino
no Brasil.
Fonte: Canal Futura. Disponível em: <https://www.youtube.com/playli
st?list=PL5837763F26AB1B87>. Acesso em: 29 set. 2020.

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152 CADERNO DO ALUNO

c) Utilizando as informações da tabela, crie um podcast simulando a veiculação da notícia na


época.

SAIBA MAIS:
Podcast é uma forma de transmissão de arquivos multimídia na Internet, cria-
dos pelos próprios usuários. Nestes arquivos, as pessoas disponibilizam lis-
tas e seleções de músicas, ou simplesmente falam e expõem suas opiniões
sobre os mais diversos assuntos, como política ou o capítulo da novela. Pen-
se no podcast como um blog, só que ao invés de escrever, as pessoas falam.

ATIVIDADE 6
6.1. Neste momento, você é convidado a trabalhar como um historiador para refletir sobre as ativida-
des anteriores. Para tanto, você deverá ler o texto inicial, realizar pesquisas e selecionar fontes
para responder à seguinte pergunta norteadora:

As mudanças promovidas com a vinda da Família Real para o Brasil,


visavam o desenvolvimento local para a população em geral?

1ª Etapa: Leia o fragmento de texto a seguir, sobre o desfecho do período em que a Família Real
estava no Brasil. Depois, destaque os pontos mais relevantes, pensando na pergunta
norteadora:

Fonte 1

(...) A vinda da família real também modificou os hábitos dos brasileiros, despertando o interesse em
implantar no Rio de Janeiro, então sede da corte portuguesa, o estilo das cidades europeias e,
assim, “trazer a civilização aos trópicos”. Atitudes, o modo de vestir e até mesmo de falar dos
europeus passaram a ser copiados.
(...) Vários artistas franceses desempregados foram contratados para dar aulas no Brasil - a
chamada missão artística francesa -, incluindo-se aí o pintor Jean Baptiste Debret. A vinda da
família real permitiu ainda a instalação da Imprensa Régia e o surgimento da Biblioteca Real
(Biblioteca Nacional), da Real Academia de Belas Artes (Museu Nacional de Belas Artes), do Jardim
Botânico, da Real Junta de Arsenais do Exército e da Real Academia Militar. O Banco do Brasil
original, fundado também há 200 anos, faliu com a volta de D. João VI para Portugal, pois todos os
depósitos foram levados.
Fonte: Senado Federal. Historiador aponta influência da abertura dos portos sobre independência do Brasil. 2008.
Texto adaptado. Disponível em: <https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2008/01/22/historiador-
aponta-influencia-da-abertura-dos-portos-sobre-independencia-do-brasil>. Acesso em: 29 set. 2020.

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História 153

2ª Etapa: Formule uma hipótese1 que possa responder a pergunta norteadora. Anote-a em seu
caderno.
3ª Etapa: Pesquise e selecione uma fonte que possa contribuir e/ou fundamentar a sua resposta
para a pergunta norteadora. Depois preencha o quadro a seguir:

ROTEIRO PARA SISTEMATIZAÇÃO

Breve descrição sobre a fonte


selecionada:

Ano e local em que foi produzida: Autores(as):

Tipo de fonte: (  ) Visual (  ) Escrita (  ) Oral


(  ) Audiovisual (  ) Material

Onde você encontrou essa fonte?

O que a fonte diz sobre a pergunta


norteadora?

4ª Etapa: A pesquisa confirmou ou não a sua hipótese inicial? Justifique em seu caderno.

SAIBA MAIS:
Dom João VI e a Biblioteca Nacional: o papel de um legado.
Site da Biblioteca Nacional apresenta 6 documentos históricos digitalizados
sobre o retorno de Dom João para Portugal. Fonte: Bibliote-
ca Nacional Digital. Disponível em: <https://bndigital.bn.
gov.br/exposicoes/dom-joao-vi-e-a-biblioteca-nacio-
nal-o-papel-de-um-legado/a-volta-de-d-joao/>. Acesso em: 29 set.
2020.

ATIVIDADE 7
7.1. Vamos criar um jornal on-line ou impresso!
Fonte: Pixabay

Estudante, agora você poderá utilizar a pesquisa que você elaborou na atividade anterior e co-
nhecer a produção de seus colegas para a criação de um jornal sobre o Período Joanino. Para tanto,
siga o passo a passo a seguir:

1 Suposição sobre determinada pergunta.

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154 CADERNO DO ALUNO

Passo 1    Forme um grupo seguindo as orientações do(a) professor(a).


Passo 2    Socialize sua pesquisa com os colegas do grupo.
Passo 3   De forma coletiva, escreva as reportagens se valendo das pesquisas realizadas na
atividade anterior. Lembre-se de incluir os dados que fundamentaram o resultado
das pesquisas.
Passo 4    Realize a revisão ortográfica e faça a montagem do jornal.
Passo 5    Divulgue a sua produção.
Passo 6    Leia os jornais dos demais grupos.

Sugestão: Você pode elaborar o seu jornal em qualquer plataforma on-line e


gratuita destinada para este fim, ou em seu editor de texto predileto. Indicamos a
ferramenta oferecida pela ONG Parceiros da Educação, conforme reportagem do
link e QR Code a seguir.

Fonte: Secretaria da Educação: Governo do Estado de São Paulo. #Escola: Saiba como criar um
jornal online gratuitamente. Disponível em:<https://www.educacao.sp.gov.br/noticias/escola-saiba-como-criar-
um-jornal-online-gratuitamente/>. Acesso em: 29 set.2020.

ATIVIDADE 8
8.1. Observe atentamente a Fonte 1, que se refere ao gráfico sobre o Desembarque Estimado de
Africanos no Brasil, durante o período de 1781 à 1825. Depois realize uma pesquisa para res-
ponder às questões em seu caderno.

Fonte 1

Desembarque Estimado de Africanos no Brasil


200.000 188.300
181.200
180.000
160.000
139.400
140.000 125.000 123.500
117.900
120.000 108.700
97.800
100.000
80.000
63.100
60.000

40.000
20.000

0
1781-1785 1786-1790 1791-1795 1796-1800 1801-1805 1806-1810 1811-1815 1816-1820 1821-1825

Desembarque Estimado de Africanos no Brasil

Fonte: Elaborado especialmente para este Material, a partir dos dados da seguinte fonte: IBGE. Brasil: 500 anos
de povoamento. Rio de Janeiro, 2000. Apêndice: Estatística de 500 anos de povoamento, p. 223. Disponível em:
<https://brasil500anos.ibge.gov.br/estatisticas-do-povoamento/populacao-escrava-no-brasil.html>.
Acesso em: 29 set. 2020.

00_49734016_SPFE 8 ano EF V2 MIOLO.indb 154 26/02/2021 14:58


História 155

Fonte 2

O tráfico negreiro foi uma prática legalmente aceita até o final do século XVIII, quando passou por
um entrave frente às perspectivas e anseios da nova fase do sistema capitalista, à luz do iluminismo
e da Revolução Industrial. Nesse contexto, a Inglaterra, mesmo tendo acumulado riquezas com a
escravidão e com o tráfico de escravos, ao atender aos seus novos interesses, iniciou um movimento
para impedir esse comércio.
Além do tráfico humano ser, no entendimento intelectual, considerado desprezível, era interessante
comercialmente para a Inglaterra diminuir a capacidade de produção de açúcar do Brasil e de Cuba
(que a produziam com mão de obra escrava), além das possibilidades da ampliação de venda dos
seus produtos industrializados com o aumento de assalariados. Assim, o Império Britânico aboliu o
tráfico em 1808, e a escravidão em 1833; disponibilizou a sua Marinha para vigiar e patrulhar as
costas africanas, além de utilizar a sua influência para pressionar nações aliadas a acabar com o
tráfico de pessoas.
Diante dessa situação, o Brasil, como importante parceiro comercial da Inglaterra, teve que se
adequar às novas políticas sobre a escravidão, ao mesmo tempo que precisava garantir a seguridade
financeira da elite nacional. Assim, leis foram criadas reprimindo o tráfico, mas que não foram
cumpridas (dando origem ao termo “para inglês ver”) como mostram os números da entrada de
escravos entre os anos de 1846 e 1849, em que se estima o ingresso de mais de 50 mil pessoas
em situação de escravidão.
Fonte: Adaptado especialmente para este Material, do site “Ensinar História”,
da historiadora Joelza Ester Domingues.

As pressões britânicas pelo fim do tráfico de escravos. 2019.


Disponível em: <https://ensinarhistoriajoelza.com.br/
as-pressoes-britanicas-pelo-fim-do-trafico-de-escravos/>. Acesso em: 29 set. 2020.

a) De que se trata a Fonte 1? Qual é o tema abordado?


b) De acordo com a Fonte 1, qual foi o número de africanos que vieram para o Brasil entre 1801
e 1825?
c) Qual é o tema abordado pela fonte 2?
d) Crie um título para o texto da fonte 2.
e) Observando os dados dispostos pela Fonte 1 e as informações apresentadas pela Fonte 2,
pode-se afirmar que a transferência da Família Real para o Brasil contribuiu para a determina-
ção feita pela Inglaterra aos países aliados? Responda e justifique citando os dados apresen-
tados.

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156 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 9
9.1. Neste momento, você será desafiado a criar um “Jogo de História” sobre o Período
Joanino (1808-1821). Para isso, após a definição do jogo e a pesquisa dos aspectos
relacionados ao tema proposto, cada integrante do grupo deverá seguir o passo a passo e pre-
encher o quadro abaixo:

Passo a Passo:

1. Forme um grupo, seguindo as orientações de seu(sua) professor(a) quanto ao


número de integrantes;
2. Crie as regras: pode ser um jogo da memória, um bingo, um quiz de perguntas e
respostas, dentre outros;
3. Elabore as cartas, tabuleiro, ou outro recurso material, de acordo com o jogo proposto pelo gru-
po;
4. Joguem com os demais grupos da classe, para que todos conheçam seu produto e a pesquisa
realizada;
5. Lembrem-se que as fichas abaixo devem servir de manual para os demais colegas de sala.

Nome do Jogo de História:

O jogo consiste em:

O jogo contém as seguintes peças e/ou elementos:

Regras do jogo:

SAIBA MAIS: Para se inspirar.


Jogos. Fonte: Laboratório de Ensino de História (UFPEL). Dispo-
nível em: <https://wp.ufpel.edu.br/leh/jogos/>. Acesso em:
29 set. 2020.

00_49734016_SPFE 8 ano EF V2 MIOLO.indb 156 26/02/2021 14:58


História 157

ATIVIDADE 10
10.1. Leia a afirmação abaixo e siga as orientações do(a) professor(a) para realizar a ativi-
dade proposta:

O Período Joanino iniciou-se em 1808 e estendeu-se até 1821. Nesse contexto, da condição de
colônia, o Brasil passou a ser a sede administrativa do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
Contudo, apesar de um período relativamente curto, alguns aspectos sociais, econômicos, culturais
e políticos tiveram mudanças significativas, enquanto outros não.
Fonte: Elaborado especialmente para este Material.

a) Com base nas atividades desenvolvidas ao longo dessa Situação de Aprendizagem, preencha
o quadro abaixo sobre o que mudou e o que permaneceu em relação aos aspectos sociais e
políticos com a vinda da Família Real para o Brasil:

O QUE MUDOU? O QUE NÃO MUDOU?

ASPECTOS SOCIAIS

ASPECTOS POLÍTICOS

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Inova

Tecnologia e Inovação
Projeto de Vida

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Tecnologia E Inovação 161

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
Prezado(a) Estudante,
É com muito prazer que estamos apresentando o Volume 2 do caderno do Componente Curricu-
lar Tecnologia e Inovação.
Neste volume, apresentamos um conjunto de Situações de Aprendizagem que foram planejadas
para continuidade do seu percurso de aprendizagem deste componente. Conheça os ícones que sina-
lizam as atividades:

ÍCONES
Ler para conhecer... TecCoin
Textos que contribuem Colecione suas 1 Atenção
TecCoin
para seu conhecimento conquistas Informações importantes

Fonte: Elaborado pelos autores

Após concluir todas as atividades e preencher seu espaço, você ganhará a estrela do
Especialista Tec!
REGISTRE AQUI SUAS CONQUISTAS: este espaço você deve colar seus TecCoin, que
devem ser validados pelo(a) seu(sua) professor(a). Fique atento para participar e realizar grandes con-
quistas!

Ao conquistar as duas estrelas, você terá uma surpresa! Aguarde seu(sua) professor(a).

Compartilhe essa surpresa em #TecInovasp.

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162 CADERNO DO ALUNO

Situação de Situação de Situação de


Aprendizagem 1 Aprendizagem 1 Aprendizagem 2

Atividade 2 Atividade 3 Atividade 1

Professor(a): Professor(a): Professor(a):

Visto: Visto: Visto:

Situação de Situação de Situação de


Aprendizagem 2 Aprendizagem 3 Aprendizagem 3

Atividade 2 Atividade 2 Atividade 2

Professor(a): Professor(a): Professor(a):

Visto: Visto: Visto:

Especialista
TEC

Fonte: Elaborado pelos autores.

00_49734016_SPFE 8 ano EF V2 MIOLO.indb 162 26/02/2021 14:58


Tecnologia E Inovação 163

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
EXISTEM LIMITES NAS REDES SOCIAIS?

Olá, sou o RoboTec. Vamos conversar sobre os influenciadores digitais, quais suas
influências em relação ao comportamento de seus seguidores. Refletir sobre o que
nos atrai nos ambientes virtuais é importante, pois nem todos esses locais oferecem
segurança.

ATIVIDADE 1 – QUEM EU SIGO ME REPRESENTA?


1.1 Seu(sua) professor(a) organizará um debate sobre o que sabem sobre influenciadores digitais.
Registre pontos que lhe chamaram a atenção nessa conversa.

1.2 No quadro a seguir, liste três perfis (pode ser uma pessoa, uma causa, uma marca, um projeto,
uma empresa etc.) que você segue e escreva os motivos pelos quais você acredita ter afinidade
com esses(as) influenciadores(as) digitais.

Perfil 1: _____________________________________________________________________________
Eu sigo porque _______________________________________________________________________

Perfil 2: _____________________________________________________________________________
Eu sigo porque _______________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________

Perfil 3: _____________________________________________________________________________
Eu sigo porque _______________________________________________________________________

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164 CADERNO DO ALUNO

1.3 Agora, conte resumidamente como teve contato com esses(as) influenciadores(as) digitais. As
questões a seguir poderão ajudar nessa escrita. Você poderá escrever a respeito de um deles ou
todos.

1. Quem é esse influenciador?


2. Como eu conheci?
3. O que me atrai nesse influenciador?
4. Quais são as boas intenções desse influenciador?

ATIVIDADE 2 – BOAS PRÁTICAS DE UM INFLUENCER


2.1 Para ser um bom influenciador, é preciso influenciar! O que você considera que seja importante
no perfil de um bom influenciador e o que ele pode fazer para conquistar o público e ter seguido-
res? Com quais causas sociais um bom influenciador poderia se engajar? Responda as questões
a seguir:

O que é preciso para ser um bom


influenciador digital?

O que fazer para ter seguidores?


Influenciador digital

Qual(is) causa(s) social(is) precisa engajar?

Existem aspectos positivos em ser um


influenciador(a) digital? Justifique.

Existem aspectos negativos em ser um


influenciador(a) digital? Justifique.

Fonte: Elaborado pelos autores.

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Tecnologia E Inovação 165

Ler para conhecer!


Foco, determinação e responsabilidade!
Os influenciadores digitais são, acima de tudo, criativos. Eles utilizam estratégias que
chamam a atenção para que mais pessoas acreditem estarem gostando do que eles fazem. Mas
existem práticas lícitas e ilícitas. É importante refletir se o influenciador quer apenas conquistar
seguidores ou se quer que as causas defendidas sejam popularizadas a fim de alcançar um
propósito maior, e ser lembrado por estar engajado em causas realmente relevantes e úteis para o
público, com conteúdo verdadeiro e de qualidade.
Forças: aqui são analisados fatores como o que faz com que os seguidores optem por determinado
perfil; qual a disponibilidade de recursos como equipamento, tempo e técnica para manter o perfil;
o que me diferencia dos demais, entre outros.
Oportunidades: neste ponto, é necessário avaliar os diferenciais do seu perfil, os interesses do
público-alvo, os assuntos atuais que você irá abordar e que poucos outros perfis abordam.
Fraquezas: pense em questões que podem ser ruins para manter seu perfil ativo, tais como tempo
de dedicação, conteúdo atual e relevante, gastos para manter o perfil ativo, falta de conhecimento
para escrever sobre determinados assuntos.
Ameaças: avalie se existem muitos perfis iguais ao seu e o quanto os demais estão mais preparados
que você; a falta de preparo, como ter um bom texto ou o senso de humor e a criatividade necessária
para popularizar o seu perfil.

2.2 Desafio: você deve criar um perfil de um bom influenciador. Dê um nome para seu perfil, defina
seu público-alvo (quem você espera que te siga) e pense a respeito das hipóteses que podem
levar o sucesso ou ao insucesso da sua jornada como influenciador. Siga o script abaixo.

Nome do perfil:_______________________________________________________________________
Público-alvo:_________________________________________________________________________
Temática:____________________________________________________________________________
F – Forças:___________________________________________________________________________
O – Oportunidades:___________________________________________________________________
F – Fraquezas:________________________________________________________________________
A – Ameaças:________________________________________________________________________

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166 CADERNO DO ALUNO

2.3 Registre aqui o motivo pelo qual você escolheu essa temática:

2.4 Momento de compartilhar o perfil criado por você. Registre a seguir, qual perfil apresentado você
seguiria nas redes sociais e justifique.

**Completou até aqui? Parabéns… Você ganhou um TecCoin!

ATIVIDADE 3 – CRIADOR DE CONTEÚDO

Ler para conhecer!


Tudo o que lemos na internet é verdade. Será? Quantas vezes não caímos em pegadinhas
que nos induzem a compartilhar uma informação que, na verdade, é desinformação.
Recursos visuais, palavras trocadas, títulos sensacionalistas, todos esses recursos tendem a
conquistar mais adeptos do que a verdade propriamente dita. E os grupos de mensagem e
conversas? Quanta coisa recebemos compartilhadas por pessoas que nem leem o que estão
partilhando conosco! Na verdade, nem sabemos se essas pessoas que disseminam informação
acreditam naquilo que estão ajudando a popularizar. A informação e a desinformação andam juntas
no mundo on-line, digital, fluido, volátil e mutante. Reflita: quantas vezes você lê notícias publicadas
por veículos de comunicação? Você costuma seguir mais pessoas que pegam uma informação e
a divulgam como bem entendem?
Saiba que é possível engajar-se de maneira colaborativa com participação social, inteligência
coletiva e autoria, sendo um bom influenciador, sem precisar utilizar-se da desinformação para
conquistar seu público.

3.1 Que tal fazermos um exercício? O desafio será com um colega da turma. Vamos ver quem espa-
lha melhor uma informação? Em dupla, cada um irá produzir uma notícia. Um de vocês irá escre-
ver como uma notícia jornalística, o outro, escreverá como acredita que deve ser. O assunto deve
ser o mesmo; o(a) professor(a) irá definir sobre qual tema a dupla irá discorrer.

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Tecnologia E Inovação 167

Ao escrever a notícia jornalística você deve seguir as regras a seguir:

Lead: onde são respondidas as indagações “Quem? O quê? Quando? Como? Onde?”.
As informações mais importantes sobre o assunto estão sempre no primeiro parágrafo.

No corpo do texto: (que pode ser mais de um parágrafo) o repórter vai desenvolver a notícia,
trazendo mais informações e mais detalhes sobre o fato.

O último parágrafo contém as informações menos importantes, isso porque, se necessário, esta
parte pode ser “cortada”.

Defina com seu colega quem irá escrever o texto jornalístico e quem irá escolher outro gênero.

3.2 Quando finalizar, leia o seu texto para o colega e peça-lhe que leia o dele para você. Reflitam e
discutam:

a) Eu consegui transmitir a informação?


b) Como o meu conhecimento contribuiu na elaboração do texto?
c) Como a minha falta de conhecimento atrapalhou na elaboração do texto?
d) Como eu classifico o meu texto: informação ou desinformação?

**Sua notícia foi compartilhada Parabéns… Você ganhou um TecCoin!

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168 CADERNO DO ALUNO

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
CONECTANDO COM AS PESSOAS1

Olá, vamos refletir sobre as diferentes distâncias que podem existir entre as pessoas,
explorar invenções que as conectam e criar, usando diversos materiais e ferramentas,
um projeto de um “diminuidor de distâncias”. Vamos lá!

Distância pode ser espaço, diferença ou intervalo. Afastamento


e separação. Quais distâncias existem entre as pessoas? O
que diferencia essas distâncias? Você já parou para pensar
em como podemos diminuir essas distâncias?
Nesta atividade vamos explorar invenções que conectam as
pessoas e criar um projeto que ajude a diminuir as distâncias
importantes para você!

Imagem: Rede Brasileira


de Aprendizagem Criativa.

ATIVIDADE 1 – DIMINUINDO AS DISTÂNCIAS DAS COISAS


Veja sugestões de materiais e ferramentas que você pode utilizar nesta atividade:

Materiais
• Tesoura • Tinta guache
• Lápis • Papelão
• Borracha • Tecidos
• Canetas hidrográficas • Clips
• Cola bastão ou líquida • Palitos de madeira
• Cola quente • Fita adesiva
• Papel • Barbante
Se puder, utilize também alguns componentes e dispositivos eletrônicos:
• Pilhas e porta-pilhas • Computador ou celular • Motor DC 5,9 v

1 Atividade desenhada pela Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa. Autoria: Thais Eastwood. Apoio Criativo: Ellen Regina Romero Barbosa, Gislaine Batista
Munhoz e Eduardo Bento Pereira. Ideação e revisão: Leo Burd e Carolina Rodeghiero. Copyright © 2020 by Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa. Material
disponível sob licença Creativ. Commons Atribuição-CompartilhaIgual - (CC-BY-SA)
Para saber mais sobre esta atividade visite aprendizagemcriativa.org

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Tecnologia E Inovação 169

IMAGINE!

1.1 Repare nas diferentes invenções que conectam as pessoas, que as aproximam de alguma forma,
ou que diminuem as diferentes distâncias existentes. Quais são mais comuns e quais são mais
inusitadas? Que tipos de distâncias essas invenções ajudam a diminuir?

1.2 Reflita com seus colegas sobre algumas das questões a seguir:

Quantas
Como
distâncias Que invenções Que tipos de
diminuir as
existem entre as me ajudam a me distâncias
diferenças?
pessoas? conectar com quero ajudar a
outras pessoas? diminuir?

De quem eu
Como posso Como transpor
gostaria de
ajudar a me uma separação, Quem eu
estar mais
aproximar mais um obstáculo? quero
próximo?
as pessoas com aproximar?
quem convivo?

Use este espaço para registrar suas ideias e reflexões! Você pode expressar suas ideias usando
palavras, desenhos ou colagens.

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170 CADERNO DO ALUNO

1.3 Liste algumas invenções que conectam as pessoas e ajudam a diminuir distâncias.

1.4 Pense em quais distâncias e barreiras você quer ajudar a diminuir.

CRIE!

1.5 Agora que você pensou sobre invenções que conectam as pessoas e sobre as distâncias e bar-
reiras que gostaria de diminuir, vamos criar algo que te ajude nessa tarefa?

Não se preocupe que você terá tempo para criar o seu projeto. Vamos começar explorando ideias
e inspirações e já colocaremos a mão na massa! Depois, você pode seguir refinando seu projeto, fina-
lizá-lo e ainda conectá-lo com os projetos dos seus colegas! Vamos lá?

Para inspirar!

Imagem: Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa Imagem: Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa

Um protótipo de relógio para despertar pessoas Uma maquete de um espaço de socialização e


queridas, que pode ser programado à distância troca de ideias que pode ser construído na escola
para mostrar uma mensagem de carinho impressa ou outro local de convivência.
no horário escolhido.

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Tecnologia E Inovação 171

Imagem: Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa Imagem: Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa

Um cartão postal para enviar para uma pessoa Um cartaz convidando os moradores do bairro para
querida que está longe no momento. uma olimpíada local, com o intuito de aproximar as
pessoas da região e ainda ajudar uma instituição de
caridade.

Explore os materiais e as ferramentas disponíveis e crie um projeto que ajude a diminuir as distân-
cias entre as pessoas! Utilize elementos sobre os quais você refletiu anteriormente e outras
inspirações que são importantes para você!

**Apresente sua criação! Parabéns… Você ganhou um TecCoin!

Quadro de ideias

Sozinho ou com os seus colegas, anote todas as ideias que vêm na sua cabeça para criar o seu
“diminuidor de distâncias”. Faça desenhos, explore possibilidades! Pense com as mãos e explore os
materiais disponíveis para ver que outras ideias podem surgir!

Dicas
• Está sem ideias? Explore os materiais, tente fazer pequenas conexões entre eles e ver que
construções surgem!
• Continua sem ideias? Converse com seus colegas e com seu professor!
• Lembre-se: esse projeto deve conversar com o que é importante para você!
• Socialize! Enquanto cria, aproveite para conversar com os colegas, conhecer suas ideias, fazer
perguntas, circular pela sala e inspirar-se nos projetos da turma!
• Não se preocupe em ter o projeto finalizado, você pode continuar trabalhando nele na próxima aula!
• Ah, e não esqueça de organizar seus materiais e identificar suas construções para poder trabalhar
com elas na próxima aula!

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172 CADERNO DO ALUNO

Use este espaço para registrar novas ideias e reflexões que surgirem nesse intervalo de tempo!

ATIVIDADE 2 – RODA DE DESCOBERTAS


2.1 O que você descobriu em relação ao seu projeto desde a última aula? Encontrou outras distân-
cias que pretende diminuir ou outras formas de conectar as pessoas? Que tal conversar com
seus colegas sobre isso enquanto vocês se reorganizam para retomar os seus projetos? Com-
partilhe suas ideias com o seu grupo e como pretende desenvolvê-las nesta aula.

CONTINUE A CRIAR!

2.2 Vamos seguir criando o seu “diminuidor de distâncias”? Esse é o momento de você dar continui-
dade ao projeto iniciado na aula passada, incrementá-lo com novas ideias que surgiram desde o
último encontro, realizar os acabamentos que considerar importantes, finalizá-lo e prepará-lo para
compartilhar com seus colegas!

• Você pode seguir trabalhando no seu projeto ou conectá-lo ao de algum colega, criando uma
construção maior e com mais possibilidades de interação;
• Caso algum colega seu tenha faltado na aula anterior ou esteja com o projeto incompleto,
aproveite esse momento para ajudá-lo!

2.3 Mão na massa! Se preferir, use este espaço para rascunhar novas ideias.

COMPARTILHE!

2.4 É hora de compartilhar a sua criação com a turma e conhecer o que seus colegas criaram! Não
se preocupe se ainda não terminou o seu projeto, pois a intenção é que você compartilhe o que
criou até o momento e o que pretende fazer adiante, além das dificuldades e descobertas viven-
ciadas nesse percurso. Uma forma de iniciar o compartilhamento é criar uma ficha de apresenta-
ção, como o exemplo a seguir:

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Tecnologia E Inovação 173

Nome do seu “diminuidor de distâncias”: _________________________________________________


O que me motivou a criar esse projeto: ___________________________________________________
Materiais e ferramentas utilizadas: _______________________________________________________
Ideia do projeto (o que ele faz, como funciona): ____________________________________________
Designer(s): ________________________________________ Data desta versão: ________________

2.5 Durante esta etapa, compartilhe com seus colegas e com o professor como foi o seu processo
de design e como você conectou suas ideias a esse projeto.

O que você criou e o A motivação para o design A perspectiva de seguir


processo de criação: do acessório: desenvolvendo seu projeto:
Que formato você escolheu e Como ele representa seus O que você faria diferente se
que materiais utilizou para a interesses e necessidades? tivesse mais tempo ou outros
criação do seu “diminuidor de Que distância você escolheu materiais disponíveis?
distâncias”? para diminuir?

Explore também o que seus colegas criaram!

Novas ideias e interesses Projetos que você quer Ideias para os seus colegas
em comum conhecer melhor Quais são os pontos de
Você encontrou pessoas com Algum projeto despertou a atenção nos projetos dos seus
necessidades parecidas com sua curiosidade? Por quê? colegas e como colaborar com
as suas? eles de alguma forma?
Lembre-se: as críticas
sempre devem ser gentis,
úteis e específicas!

2.6 Descobriu algo sobre as distâncias com que você costuma se deparar que não havia pensado
antes? Alguma coisa que um colega compartilhou despertou a sua curiosidade? Depois de co-
nhecer os projetos da turma, você ficou com vontade de contribuir com algum outro projeto?

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174 CADERNO DO ALUNO

VÁ ALÉM!

2.7 Vamos aprofundar nossa conversa sobre esse assunto?

De todas as distâncias Como você pretende


que você pensou, qual é a Existem distâncias interagir com essas
que mais te incomoda? em que você nao havia distâncias daqui para
Por quê? pensado antes a frente?
de iniciar este projeto?
Quais?

Esta aula inspirou você a


Que problemas podem
agir de forma diferente
gerar diferentes distâncias Como podemos pensar daqui para a frente?
entre as pessoas? em enfrentar esses Por quê?
problemas?

Se quiser, use este espaço para registrar novas ideias e reflexões!

Plugue essa atividade!


Se você quiser ir além e explorar a tecnologia nesta atividade, que tal usar computadores e celulares?
Convide os estudantes a compartilharem suas criações:
• Nas suas redes sociais com as hashtags sugeridas;
• Em um blog da turma;
• Em murais colaborativos, como Padlet e Wakelet;
• Em um grupo de WhatsApp da turma.

Curtiu o que você e seus colegas criaram?


Compartilhe nas redes sociais usando a hashtag #TecInovasp e #BoraCriar#
Se quiser, utilize este espaço para anotar novas ideias sobre o seu projeto e sobre a inspira-
ção que você teve ao conhecer um pouco mais os interesses e projetos dos seus colegas:

**Parabéns… Você ganhou um TecCoin!

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Tecnologia E Inovação 175

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
PROGRAMAÇÃO DE UM ROBÔ DANÇANTE

Olá, vamos aprender a programar de forma desplugada. É isso mesmo. Precisamos


compreender quais comandos e sua organização para que a programação saia do
jeito que imaginamos. Para isso os quatro pilares do pensamento computacional vão
nos ajudar!

ATIVIDADE 1 – ALGORITMO DANÇANTE: UMA MISTURA PASSO A PASSO!


1.1 Neste primeiro momento, seu(sua) professor(a) irá organizar a atividade para que todos possam
partir. Abaixo registre o que a música significa para você.

1.2 Caro(a) estudante, esta é a atividade Algoritmo dançante: uma mistura passo a passo! Seu
objetivo será construir uma coreografia que misture passos de danças folclóricas brasileiras com
outros ritmos que você aprecia. Para quebrar o gelo, vamos começar jogando!

1. Movimente-se!
Convide algumas pessoas e realize um jogo de mímica. A dinâmica consiste em representar alguns
ritmos somente usando gestos, de maneira que o grupo consiga identificá-los. Recomendamos
que você pesquise algumas danças antes de jogar. Divirta-se!

2. Em ritmo de conversa
Você conhecia as danças típicas brasileiras antes de pesquisá-las? Tinha ou tem alguma restrição
sobre alguma? Aprimore sua investigação e depois faça uma reflexão sobre o papel histórico, social
e cultural das manifestações rítmicas brasileiras.

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176 CADERNO DO ALUNO

1.3 Agora que ampliou o seu repertório sobre danças, cabe perguntar: o que é um algoritmo?

Ler para conhecer!


Você já deve ter notado como nossas vidas estão intimamente relacionadas com as
tecnologias digitais. Redes sociais, de vídeos, de músicas, aplicativos de mensagens, de
comida, de compras e até de namoro! Para criar todos esses serviços é essencial dominar a
linguagem da computação, assim como para escrever um texto em espanhol é necessário entender
a estrutura desse idioma.
Existem diversas linguagens para programar sites, programas, aplicativos e até robôs, e todas são
escritas por meio de códigos. Veja este exemplo:

Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Hello_World_C%2B%2B.png.
Imagem em domínio Público Programa Hello World, escrito na linguagem de
programação C ++. Acesso em: 26 out. 2020.

Talvez você não tenha entendido essa codificação, mas não se assuste, você pode aprendê-la!
Entretanto, antes, é importante compreender o que está por detrás dessas letras e símbolos, a sua
lógica, e para isso é preciso “pensar como um computador”!

Computadores pensam?
Não! Na verdade, os pensantes somos nós, e os computadores executam as nossas instruções.
A esse conjunto de instruções damos o nome de algoritmo, uma sequência de passos finitos usa-
dos com o objetivo de realizar uma tarefa, isto é, resolver um problema. Para criar uma rede social,
por exemplo, os profissionais da computação precisam elaborar um algoritmo, em códigos, especifi-
cando o que cada botão deve fazer quando você clica nele.
Se você pensar bem, essa estrutura algorítmica é usada fora do mundo da computação também.
A diferença é que podemos escrevê-la apenas usando o nosso idioma. Uma receita de bolo, por exem-
plo, é um algoritmo. Ela descreve detalhadamente e de forma objetiva um procedimento. Ah, a objeti-
vidade é algo muito importante para evitar ruídos na comunicação, e isso serve para as instruções
dadas a um computador e a um boleiro! Imagine uma receita em formato de poema, cheia de metáfo-
ras e outras figuras de linguagem. Seria difícil compreender como fazer esse doce, não?!

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Tecnologia E Inovação 177

Também usamos a lógica do algoritmo na elaboração de uma lista de tarefas, de compras, no ma-
nual de um jogo ou na descrição de uma coreografia, que seria o objetivo desta aula. Que tal praticar?

1.4 Uma boa pesquisa vai te ajudar a identificar o ritmo da música escolhido para o seu grupo.
Selecione um ritmo apresentado pelo(a) professor(a) e pesquise vídeos que demonstrem como
dançá-lo. A seguir, descreva seis passos que observou nessa dança, usando um quadrante para cada
instrução. Seja específico e objetivo. Na primeira linha, são apresentados dois exemplos.

EXEMPLO: passo inspirado na dança FREVO. EXEMPLO: passo inspirado na dança CARIMBÓ.
Flexione as pernas, com os joelhos para a frente e o Gire 360° balançando os braços para cima.
apoio do corpo nas pontas dos pés.

Passo inspirado na dança Passo inspirado na dança Passo inspirado na dança


_____________________________ _____________________________ _____________________________

Passo inspirado na dança Passo inspirado na dança Passo inspirado na dança


_____________________________ _____________________________ _____________________________

1.5 Provavelmente, para realizar essa pesquisa, você usou os princípios do pensamento computacio-
nal. Vejamos o que isso significa.

Ler para conhecer!


Dividir, categorizar e focar
O pensamento computacional é uma estratégia de resolução de problemas baseada em
quatro princípios: decomposição, reconhecimento de padrões, abstração e, por fim, o
algoritmo, que consolida os anteriores. Ele tem esse nome por agrupar habilidades importantes ao
mundo da computação, mas pode ser aplicado em situações diversas, inclusive sem computadores.
Ao analisar uma coreografia e descrever seus passos nos quadrantes, você decompôs a dança
em passos menores, tornando seu entendimento mais fácil. Essa é a decomposição.
Já o pilar de reconhecimento de padrões é uma estratégia para categorizar e agilizar a resolução
de um problema, aplicada por médicos para diagnosticar uma doença a partir dos sintomas, por
meteorologistas para prever o tempo com base no histórico de análises, por investigadores na
apuração de um crime e por programadores quando codificam um aplicativo de entrega de comida,
por exemplo. Já percebeu que, embora haja soluções diferentes para esse tipo de serviço, as
funções essenciais se repetem?
A abstração consiste em focar nos elementos fundamentais de um problema, ignorando
detalhes pouco relevantes. Na análise dos passos, certos pormenores podem ser muito
complexos de descrever. Imagine a dificuldade de decompor toda a movimentação corporal de um
passista ao sambar! Além dos pés, o ritmo exige postura, molejo, fluidez dos braços etc. Então,
para facilitar, recomenda-se abstrair as minúcias e se concentrar no movimento básico dos pés; as
outras etapas podem ser incorporadas posteriormente.
Ao construir um algoritmo, todas essas etapas são contempladas: você divide as instruções em partes
menores, categoriza ou funde instruções similares ou repetitivas e foca nas instruções essenciais.

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178 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 2 – REMIXAR E DANÇAR


2.1 Agora vamos testar seu algoritmo. Cada grupo deverá escolher um(a) colega para ser o robô que
irá executar o algoritmo do outro grupo.

2.2 Os seis passos devem ser copiados em uma folha, recortados e entregues ao seu(sua) professor(a).

Todos os passos serão misturados em uma mesa.


Em seguida, escolham um integrante do grupo para ir até a mesa e pegar seis papéis. Com esses
seis passos, vocês deverão organizar uma coreografia.
Monte o algoritmo dançante, mas agora experimente misturar passos de danças diferentes, sem
perder o ritmo! Se possível, troque seu algoritmo com um colega e tente executar as instruções
que ele descreveu. E segue o baile!

2.3 Chegamos ao fim da atividade. Faça uma autoavaliação considerando os seguintes tópicos:

• Compreendi o que é um algoritmo?


• Entendi sua importância no contexto tecnológico do século XXI?
• Ampliei meu repertório sobre as danças típicas do Brasil?
• Apliquei os pilares do pensamento computacional?

Desenvolver o pensamento computacional é um passo importante para ampliar suas habilidades


de resolução de problemas, sejam eles computacionais ou humanos. Até breve!

**Parabéns! Chegou até aqui e concluiu sua coreografia? Ganhou 1 TecCoin!


**O grupo mais bem avaliado ganha 1 TecCoin!

Parabéns! Você finalizou essa etapa dos estudos, acesse o link a seguir para
avaliar esse material e sua trajetória de aprendizagem. Sua opinião será muito
importante para aprimorarmos esse material.
https://forms.gle/YsNSDiJTkhkd8Urh8

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Tecnologia E Inovação 179

ANEXO – TECCOIN
Nome____________________________________ Turma________________

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Projeto De Vida 181

PROJETO DE VIDA
Os direitos das crianças e dos adolescentes compõem uma pauta bastante relevante que envolve diversos
países, os quais passam a olhar esses indivíduos como os novos personagens da sociedade.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 11
NOSSOS DIREITOS
Competências socioemocionais em foco: Assertividade

No Brasil, um dos principais documentos que reúne leis específicas para assegurar os Direitos
das Crianças e dos Adolescentes é o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Criado e ratificado
em 1990, ele reconhece crianças e adolescentes como sujeitos de direitos – ou seja, sujeitos que têm
os seus direitos garantidos por lei - e estabelece que a família, o Estado e a sociedade são responsá-
veis pela sua proteção.
O ECA prevê uma série de direitos fundamentais, agrupados nas cinco categorias a seguir:

• Direito à Vida e à Saúde;


• Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade;
• Direito à Convivência Familiar e Comunitária;
• Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer;
• Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho.

Fonte: Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069. htm>.


Acesso em: 02 dez. 2019

ATIVIDADE 1 – ORGANIZAÇÃO DA ENTREVISTA SE JUNTE COM SEUS


COLEGAS
Agora, a proposta é que você se junte com seus colegas para discutir e construir um roteiro de
entrevista.
Cada grupo ficará responsável por entrevistar os membros da equipe gestora, alguns funcioná-
rios e alguns representantes da comunidade escolar (familiares, vizinhos, comerciantes do bairro, etc).
As perguntas da entrevista devem fazer referência ao ECA. Seu (sua) professor(a) poderá auxiliá-los
nesta tarefa.

1 Na apresentação das Situações de Aprendizagem desse caderno utilizamos a Ilustração: GERMANO. Elaborado especialmente para o Material de Projeto de Vida.

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182 CADERNO DO ALUNO

Lembrete:

Após realizar o roteiro, agende o local e horário para a realização da entrevista com o(a) participante.
Prepare-se para esse momento e, se possível, leve para a entrevista: caderno de anotações,
canetas, gravador e filmadora (celular). Você pode utilizar aplicativos de celular para se organizar.
Você já ouviu falar no Google Keep?
Google Keep é um serviço do Google para anotações que permite a criação e acesso de notas via
celular ou via web e pode ser sincronizado com o Google Drive. Nela, você pode organizar a lista
de todos os materiais necessários, incluir a localização do Google Maps do local da entrevista e
compartilhar com todos os membros do grupo.

ATIVIDADE 2 – APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DAS ENTREVISTAS


Agora, você e seu grupo farão uma apresentação dos resultados das entrevistas para o(a) seu(sua)
professor(a) e para seus colegas. Construa cartazes ou uma apresentação em Power Point, a fim de
enriquecer a atividade.

Que tal algumas dicas para você e seu grupo fazerem uma apresentação bem legal?
Primeiro, é importante que todos do grupo saibam o que vão dizer, para que todos possam se
preparar. Então, dividam bem os momentos de fala de cada um.
Apesar de dividir quem vai falar o que, é importante que todos do grupo saibam o conteúdo da
apresentação. Já pensou se o(a) seu(sua) colega tiver um “branco” ou ficar doente no dia da
apresentação?
Uma das vantagens dos trabalhos em grupo é que vocês podem praticar juntos, com um integrante
ajudando o outro a melhorar. Aproveite para ensaiar antes da apresentação.
E, por fim, lembre-se de garantir que o tempo de apresentação dado pelo(a) seu(sua) professor(a)
seja respeitado. Assim, todos poderão ter a sua vez de falar, sem prejuízos.

ATIVIDADE 3 – MÃO NA MASSA


Reúna-se novamente com o seu grupo e organize uma apresentação para conscientizar outros
estudantes da escola sobre o tema, levando contribuições de melhoria para sua sala e para a escola.
Após finalizar o trabalho, cada grupo irá escolher um representante que apresentará, oralmente,
o trabalho.

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Projeto De Vida 183

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
CONHECENDO A COMUNIDADE
Competências socioemocionais em foco: Assertividade, Iniciativa social,
Curiosidade para aprender e Imaginação criativa

ATIVIDADE 1 – CONHECENDO O TERRITÓRIO DA COMUNIDADE


Nesta atividade, você e sua turma devem listar os tipos de serviço que sua comunidade oferece,
sejam eles públicos ou privados. Para isso, vocês farão uma “chuva de ideias”, ou seja, uma tempes-
tade de palpites, para colocar no papel tudo o que sabem sobre determinado assunto, pontuando as
fragilidades e as potencialidades existentes.
Para ajudar na tempestade de ideias, você pode desenhar no seu Diário de Práticas e Vivências
um quadro dividido em três partes. Nele, você e seus colegas poderão anotar tudo o que forem discu-
tindo dentro das categorias:

QUE BOM QUE A MINHA COMUNIDADE...: nesta parte, vocês podem anotar todos os
serviços que estão disponíveis na comunidade e que funcionam de maneira adequada às
necessidades dos cidadãos.
QUE PENA QUE A MINHA COMUNIDADE...: aqui vocês podem registrar os serviços que
não estão presentes ou não funcionam adequadamente. Este também é um espaço para
explorar os motivos pelos quais, na visão do grupo, estes serviços não funcionam bem.
QUE TAL SE A MINHA COMUNIDADE...: aqui vocês podem refletir sobre o que poderia ser
feito para que os serviços funcionassem melhor na comunidade.

Depois, com a ajuda do Google Earth, do Google Maps ou, ainda, do mapa cartográfico local,
localize os pontos geográficos desses serviços, em sua comunidade.

Lembrete:

A “chuva de ideias”pode ajudá-lo(a) nas atividades em grupo do dia a dia, pois faz com que você
exponha suas ideias diante de um determinado tema e considere, também, as idéias do(a) colega,
exercitando a prática da participação no cotidiano das aulas

ATIVIDADE 1.1 – EXERCÍCIO DA CIDADANIA NA COMUNIDADE –


CONFECCIONANDO UM PAINEL
Você irá confeccionar um painel com desenhos, gravuras e textos que representem os serviços
da sua comunidade. Para isso, observem o seu bairro de maneira cuidadosa, com espírito crítico e
observador para, então, partir para a elaboração dessas ações. Essa atividade o(a) auxiliará a pensar,
também, nos ideais de seu Projeto de Vida.

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184 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 2 – MÃO NA MASSA: VAMOS CONFECCIONAR UMA HISTÓRIA


EM QUADRINHOS?
Nesta atividade, você irá colocar toda a sua criatividade e imaginação em prática, pois é hora de
produzir uma história em quadrinhos, ou seja, uma HQ! Para isso, pense em um fato ou um problema
que existe no seu bairro, na sua rua ou mesmo na sua escola, o qual mereça a sua reflexão para a
tomada de atitudes
Como sugestão, esboce, primeiramente, no seu Diário de Práticas e Vivências:

a) as cenas – quadrinhos – que pretende criar, seguindo uma ordem da narrativa dos fatos;
b) os personagens e seus diálogos em cada cena;
c) o desenvolvimento do enredo: início, meio e fim;
d) o estilo de desenho utilizado e as representações faciais das personagens;
e) o formato dos balões nas falas ou pensamentos: é importante lembrar que cada forma- to re-
presenta uma ideia.

Enfatize as características dos personagens, como nomes, características físicas e pessoais,


modos de agir, gesticular e falar. O uso da figura de linguagem, como a ironia, pode ser um emprego
interessante para gerar contrastes ou ressaltar certos efeitos humorísticos.
Baseando-se nessas informações, mãos à obra!

PARA SABER MAIS!

Ironia: uso de palavra ou frase de sentido contrário ao que se quer dizer.


Ex: “Ele fala tão baixo que lá do outro lado do pátio eu estava conseguindo
ouvir...”

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
O QUE MINHA COMUNIDADE PODE FAZER
PELA ESCOLA
Competências socioemocionais em foco: Assertividade e imaginação criativa

ATIVIDADE 1 – EU GOSTARIA QUE MINHA COMUNIDADE TIVESSE…


Estudante, organize-se em grupos e converse com seus colegas e com seu(sua) professor(a) a
respeito da comunidade na qual a sua escola está inserida, bem como em tudo o que ela oferece (co-
mércios, serviços privados ou públicos, bancos, padarias, lojas, shoppings center, posto de saúde,
posto policial, correios etc).
No seu Diário de Práticas e Vivências, elabore uma lista das coisas que gostaria que sua comu-
nidade tivesse ou uma lista de serviços que ajudariam no dia a dia das pessoas. Depois, juntamente
com o seu grupo, compartilhe essa lista com a sala, ouvindo-os, também.

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Projeto De Vida 185

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
ATUANDO POSITIVAMENTE NA COMUNIDADE
Competências socioemocionais em foco: Empatia

ATIVIDADE 1 – ATUANDO NA COMUNIDADE (CAMPANHA PUBLICITÁRIA)


Caro(a) estudante, que tal criar uma campanha publicitária para colaborar com o meio ambiente
da sua comunidade?
Nesta atividade, você e seu grupo irão confeccionar um painel para apontar os serviços da sua
comunidade que estão defasados e outros que deveriam existir quando o assunto é meio ambiente.
Pensando nisso, é hora de elaborar uma campanha publicitária para chamar a atenção sobre as con-
dições ambientais do seu bairro e a necessidade de melhorá-las, bem como de implementar algumas
ações de cuidado ao meio ambiente.
Se for conveniente, você e o grupo também podem criar panfletos com o mesmo tema da cam-
panha publicitária e distribuí-los aos estudantes, professores, diretor(a), vice-diretor(a), coordenador(a)
pedagógico(a), agentes de organização escolar, familiares, vizinhos e moradores do bairro.
Essa atividade vai revelar o seu poder de iniciativa nas questões sociais para que, assim, as pes-
soas se mobilizem e possam cuidar mais e melhor do meio em que vivem.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5
MINHAS MANEIRAS DE AGIR NA COMUNIDADE
Competências socioemocionais em foco: Responsabilidade

Por certo, você já percebeu, especialmente a partir da última atividade, que nas ruas do seu bair-
ro, no entorno da sua escola e na sua cidade, de modo geral, há um problema que muito nos incomo-
da: o lixo.
Se o lixo não for reciclado, toneladas de materiais entrarão em processo de decomposição, dan-
do origem a muitos problemas, como diversos tipos de doenças. Por isso, é preciso pensar nessa
questão com carinho e cuidado para que esse problema não aumente!
O que você e seus colegas pensam sobre este assunto?

ATIVIDADE 1 – QUE BEM POSSO FAZER HOJE PARA O MEIO AMBIENTE?


Junto com os seus colegas e professor reflitam um pouco sobre a questão do bem que podem
fazer para o meio ambiente. Procure saber mais sobre a coleta seletiva do lixo e busque maneiras de
contribuir para uma mudança de hábitos na sociedade.

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186 CADERNO DO ALUNO

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 6
DESAFIO DOS SUPERPODERES!
Competências socioemocionais em foco: complete em seu Diário de Práticas e Vivências
as duas competências socioemocionais que a sua turma
escolheu trabalhar coletivamente no último bimestre.

MISSÃO 5 – ESTAMOS ACIONANDO NOSSOS “SUPERPODERES”?


No bimestre passado, você aceitou um desafio: refletir e buscar o desenvolvimento de competên-
cias socioemocionais que são importantes para a vida! Agora, é hora de parar para pensar como você
tem exercitado essas competências!
Para esse momento de reflexão e avaliação, faça uma pausa e procure se lembrar de seus pen-
samentos, sentimentos e ações nos últimos meses, em situações ocorridas tanto na escola quanto
fora dela. Abra seu Diário de Práticas e Vivências e releia o que você registrou.

HORA DE DAR ASAS À IMAGINAÇÃO!

Para registrar sua reflexão, faça um desenho em seu Diário de Prática e Vivências que simbolize
a sua relação com as duas competências socioemocionais que foram escolhidas por sua turma como
desafio de desenvolvimento para o ano.
Após essa reflexão individual, você vai seguir as orientações do(a) seu(sua) professor(a) para uma
conversa muito especial.

CONVERSA DE DEVOLUTIVA OU FEEDBACK

Você já conhece a palavra feedback (em inglês) ou devolutiva (em português)? Fique atento(a) às
orientações do(a) professor(a) sobre o que é isso e como é realizado.

DICAS ÚTEIS PARA A CONVERSA DE DEVOLUTIVA OU FEEDBACK


• Aproveite o exercício de feedback para praticar competências socioemocionais como o
respeito, a empatia e a assertividade. Caso você não entenda o que significa alguma dessas
competências, peça ao(à) professor(a) que explique seus significados e como podem ser praticadas.
Exemplos de competências socioemocionais que você pode praticar nesta conversa:
Respeito – trate seu(sua) colega da mesma forma que gostaria de ser tratado(a), não usando
palavras que possam ofender.
Empatia – busque entender as necessidades e os sentimentos dos colegas, ser atencioso(a) e
trazer elementos na sua fala que possam apoiar o desenvolvimento deles(as).
Assertividade – converse com os(as) colegas abertamente sobre pontos que podem ser melhorados,
trazendo sugestões de como essa melhoria pode ser alcançada.
• Quando algo que o seu(sua) colega fizer lhe incomodar ou trouxer alegria, converse com ele ou
ela sobre o modo como aquilo foi feito ou o ato/ação em si. Isso melhora sua comunicação e
ajuda seu(sua) amigo(a) a se desenvolver.

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Projeto De Vida 187

Exemplo de conversa de devolutiva ou feedback:


Um estudante indicou em seu plano a seguinte ação para desenvolver a competência socioemocional
tolerância ao estresse: Quando eu ficar estressado por ter pouco tempo para terminar uma
atividade, vou observar como estou me sentindo, respirar fundo e organizar os sentimentos e
pensamentos. Assim, vou evitar perder mais tempo preocupado(a) sobre o que tenho que fazer, do
que realmente fazendo a tarefa.
Nesse exemplo o foco está em como a pessoa agiu quando teve pouco tempo para terminar uma
atividade. Ao dar o feedback você não deve dizer: “Nossa, você é muito estressado!”, mas sim
perguntar “Como você agiu nas últimas vezes que teve pouco tempo para realizar uma tarefa?”
• Ofereça sugestões que possam ajudar seu(sua) colega a se desenvolver. Não julgue.
Quando você indicar algum ponto que precisa ser melhorado, faça uma sugestão de como seu
ou sua colega pode agir para desenvolver melhor determinada competência.
Continuando o exemplo anterior sobre como desenvolver tolerância ao estresse, não fale “você
continua sem paciência nenhuma”, faça uma sugestão: “Quando você perder a paciência nessa
situação, que tal você respirar fundo e acreditar que você é capaz de fazer a tarefa?”
• Tenha atenção durante a conversa, busque ouvir com cuidado o que seu colega está falando.
Evite qualquer distração, não fuja do tema da conversa.
Esse não é o momento para conversar sobre o resultado do jogo de futebol ou qualquer outra
coisa. Esse é o momento de olhar nos olhos dos colegas do seu trio, falar e escutar com cuidado.
• Use exemplos concretos. Peça e ofereça exemplos de como você agiu em alguma situação
Conte passo a passo o que você fez em uma situação relacionada ao desenvolvimento da
competência escolhida. Descreva com detalhes.

Seguindo as orientações do(a) seu(sua) professor(a), forme trios. Caso você não consiga ficar no
mesmo trio do(a) colega que escolheu para lhe apoiar no desenvolvimento pessoal na Missão 4, não
se preocupe! O exercício proposto pode ser feito com qualquer colega da turma.
A seguir são sugeridos alguns passos para orientar a conversa entre você e seus colegas.

1. Compartilhe com seus(suas) colegas em que degrau você se avaliou nas duas competências
escolhidas pela turma no 1o bimestre.
2. Apresente seu desenho e explique qual a sua relação com as duas competências socioemocio-
nais escolhidas por sua turma.
3. Pense em um ou dois exemplos específicos de situações em que praticou essa(s) competência(s)
no seu dia a dia. Como você agiu? Compartilhe essas experiências com seus colegas.
4. Você agiu nessas situações da mesma forma, ou seja, no mesmo degrau que você se identificou
quando respondeu no 1º bimestre?
5. Sobre o que pensou e sentiu quando agiu dessa forma nessas situações?
6. Pense em um ponto positivo e um ponto que pode ser melhorado para que você desenvolva
melhor essa competência. Ouça a sugestão dos seus colegas e reflita se essas sugestões fazem
sentido para você.
Como foi a conversa? Registre sua experiência no seu Diário de Práticas e Vivências.

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188 CADERNO DO ALUNO

MISSÃO 6 – ONDE ESTAMOS E PARA ONDE QUEREMOS IR!


Agora que você já refletiu e conversou com seus (suas) colegas sobre seu processo de desenvol-
vimento, é hora de colocar no papel o fruto dessas reflexões!
Essa missão está dividida em duas etapas:

(I) Identificar o seu “degrau” de desenvolvimento atual nas duas competências socioemocionais
escolhidas pela turma.
(II) Atualizar o seu plano de desenvolvimento pessoal.

COMO PENSO, SINTO, AJO E DECIDO?

Lembra do Caderno de Respostas que você preencheu no 1o bimestre? É hora de retomá- lo!
Siga as orientações e preencha apenas as folhas das duas competências socioemocionais esco-
lhidas como desafio pela turma.

ATUALIZANDO O PLANO DE DESENVOLVIMENTO PESSOAL

Você segue protagonista do seu desenvolvimento neste verdadeiro jogo da vida. Para avançar
“algumas casas”, como em um jogo de tabuleiro, você precisa retomar as ações planejadas e atualizá-
-las, de acordo com os aprendizados, conquistas e desafios dessa jornada!

O Desafio dos Superpoderes reserva algumas aventuras e surpresas, reflita:

Como estou me desenvolvendo? – Dando continuidade a essa reflexão (já iniciada na Missão 5),
pense em como o desenvolvimento das competências socioemocionais pode ajudar você a
alcançar os seus objetivos e projeto de vida.
Para onde eu quero ir ao desenvolver essas duas competências? – Relembre os objetivos
que você indicou no seu plano de desenvolvimento no 1º bimestre.
Qual é o próximo passo que preciso dar para me ajudar no desenvolvimento dessas
competências?
– Atualize seu plano de desenvolvimento pessoal.

Siga as orientações do(a) seu(sua) professor(a).


Reúna-se com os mesmos colegas que cumpriram a Missão 5 com você. E sigam os passos a
seguir:

1. Converse com seus(suas) colegas sobre os comportamentos que querem praticar mais (coluna
1) e menos (coluna 2), reproduza o quadro abaixo em seu caderno e complete, para cada uma
das duas competências escolhidas pela turma.

Competência 1:
Comportamentos que queremos ver mais Comportamentos que queremos ver menos

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Projeto De Vida 189

Competência 2:
Comportamentos que queremos ver mais Comportamentos que queremos ver menos

2. O que é necessário fazer, no seu dia a dia, para desenvolver melhor essas duas competências?
Adicione duas ações, uma para aprimorar o desenvolvimento de cada uma das duas competên-
cias escolhidas pela turma, no seu plano de desenvolvimento pessoal.
Essas ações não podem ser iguais às que você já havia escrito no 1º bimestre. Use sua experiên-
cia e reflexão para avançar no seu desenvolvimento pessoal! Faça esse registro no seu Diário de Práti-
cas e Vivências.
Lembre-se! Esse desenvolvimento pode ser como um superpoder que torna sua vida
mais divertida, com sentido e aproxima você dos seus sonhos e objetivos!

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 7
APRENDENDO A CONTRIBUIR COM
MINHA COMUNIDADE
Competências socioemocionais em foco: Imaginação criativa

ATIVIDADE 1 – QUAIS OS TIPOS DE JOGOS DE TABULEIRO VOCÊ


CONHECE? JÁ JOGOU ALGUM? O QUE ACHOU?
Que tal construir, junto com o seu(sua) professor(a), um jogo de tabuleiro com o tema serviços
públicos e privados que devem existir em uma comunidade. Para isso, é importante rever as atividades
anteriores - para você se lembrar dos serviços públicos e privados que você e seus colegas elencaram.
Além disso, pesquise com seu grupo, quais os tipos de jogos de tabuleiro que existem, como é possí-
vel construí-los, quais os materiais necessários, quanto pode custar etc.
Segue, no box, uma breve definição de jogo de tabuleiro:

Jogo de tabuleiro: é aquele realizado sobre uma mesa ou superfície plana (chão, cama, colo) que
pode agrupar 2 ou mais pessoas, dependendo do jogo. Requer muita habilidade mental, estratégia
e agilidade na tomada de decisões. Como qualquer jogo, existem instruções e regras que o
participante precisa conhecer para conseguir a vitória.
Exemplos de jogos de tabuleiro: dominó, jogo da memória e xadrez.

Nesta atividade, você terá a oportunidade de escolher um tipo jogo de tabuleiro para construir,
jogar e se divertir com seus colegas e professor(a).
Reúnam-se em grupo de 4 ou 5 pessoas e discutam entre si qual jogo será escolhido para a
confecção. Não se esqueça de consultar o assunto desenvolvido nas atividades anteriores para decidir
qual o tema do jogo. É importante que todos participem da construção das regras e instruções do
jogo, as quais devem ser feitas de forma justa e clara.
Boa tarefa!

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190 CADERNO DO ALUNO

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 8
COMO MELHORAR MINHA COMUNIDADE /
TERMO DE COMPROMISSO
Competências socioemocionais em foco: Determinação, organização e foco

ATIVIDADE 1
Você deve ter percebido que as aulas passadas trataram a respeito dos problemas que funcio-
nam e não funcionam bem na sua comunidade, não é? Pois bem, agora junto com mais dois colegas
de classe e o auxílio do(a) seu(sua) professor(a), reúnam-se para elaborar propostas de solução para
os problemas existentes na comunidade. Não se esqueça de fazer o registro no Diário de Práticas e
Vivência.

ATIVIDADE 2
Agora, nesta aula, você irá reunir as propostas escritas na aula anterior para elaborar um Termo
de Compromisso. Crie um plano de ação que possa ser posto em prática para ajudar na solução dos
problemas que afetam a comunidade. Discutam sobre os problemas do bairro e das consequências
deles a fim de promover ideias, reflexões e possibilidades para esse plano de ação.
Durante o debate, o(a) seu(sua) professor(a) anotará na lousa algumas propostas manifestadas
pelo grupo. Enquanto isso, anote também esses registros no seu caderno, para que você os utilize
como material de apoio na confecção do Termo de Compromisso.
Essa atividade é importante porque desenvolve o senso crítico e cidadão e demonstra sua preo-
cupação em pensar nas propostas de melhoria para a vida comunitária. Então, caprichem nas propos-
tas! Você é capaz!

ATIVIDADE 3 – AGORA É HORA DE CRIAR!


Baseando-se nos registros que seu(sua) professor(a) fez na lousa, vocês irão produzir o Termo
de Compromisso que é um gênero textual cujo objetivo é expor, de forma escrita, as propostas de
ações para a melhoria e soluções dos problemas existentes na comunidade.

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Secretaria da Educação do Estado História
Elaboração: André Calazans dos Santos – PCNP da D.E. Piracicaba; Douglas Eduardo
de São Paulo de Sousa – PCNP da D.E. Miracatu; Flávia Regina Novaes Tobias – PCNP da D.E. Itapevi;
COORDENADORIA PEDAGÓGICA – COPED Gerson Francisco de Lima – PCNP da D.E. Itararé; Isis Fernanda Ferrari – PCNP da D.E.
Americana; José Igídio dos Santos – PCNP da D.E. de Fernandópolis; Maristela Coccia
Coordenador Moreira de Souza – PCNP da D.E. Campinas Oeste; Rodrigo Costa Silva – PCNP da
Caetano Pansani Siqueira D.E. Assis; Tiago Haidem de Araujo Lima Talacimo – PCNP da D.E. Santos; Vitor Hugo
Diretora do Departamento de Desenvolvimento Pissaia – PCNP da D.E. Taquaritinga.
Curricular e de Gestão Pedagógica – DECEGEP Colaboradores: José Arnaldo Octaviano – PCNP da D.E. de Jaú; Eliana Tumolo Dias
Viviane Pedroso Domingues Cardoso Leite – PNCP da D.E. Sul 2.
Revisão de História e organização: Clarissa Bazzanelli Barradas – COPED/SEDUC;
Diretora do Centro de Ensino Médio – CEM Edi Wilson Silveira – COPED/SEDUC; Priscila Lourenço Soares Santos – COPED/EDUC;
Ana Joaquina Simões Sallares de Mattos Carvalho Paula Vaz Guimarães de Araújo – COPED/SEDUC; Viviane Pedroso Domingues Cardoso
Diretora do Centro de Anos Finais do Ensino Fundamental – CEFAF – COPED/SEDUC.
Patricia Borges Coutinho da Silva Revisão conceitual: Joelza Ester Domingues.

Diretora do Centro de Projetos e Articulação de Iniciativas com Pais e Alunos – CEART ÁREA DE LINGUAGENS – ARTE, EDUCAÇÃO FÍSICA, INGLÊS E LINGUA
Ana Carolina Santos Brito PORTUGUESA
Equipe Técnica e de Logística: Arte
Alberto da Silva Seguro, Ariana de Paula Canteiro, Eleneide Gonçalves dos Santos, Carlos Eduardo Povinha – Equipe Curricular de Arte - COPED/SEDUC; Daniela de Souza
Inelice Aparecida Fraga Ferreira, Isaque Mitsuo Kobayashi, Kelvin Nascimento Camargo Martins Grillo – Equipe Curricular de Arte – COPED/SEDUC; Eduardo Martins Kebbe
e Luiza Helena Vieira Girão. – Equipe Curricular de Arte – COPED/SEDUC; Evania Rodrigues Moraes Escudeiro –
Equipe Curricular de Arte – COPED/SEDUC; Cristiane dos Santos Alvarenga – PCNP da
ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA – CIÊNCIAS D.E. Taubaté; Djalma Abel Novaes – PCNP da D.E. Guaratinguetá; Elisangela Vicente
Ciências Prismit – PCNP da D.E. Centro Oeste; Marilia Marcondes de Moraes Sarmento e Lima
Gisele Nanini Mathias – SEDUC/COPED/Equipe Curricular de Ciências; Robson Cleber Torres – PCNP da D. E. São Vicente; Murilo Soares de Oliveira – PCNP da D.E. São
da Silva – SEDUC/COPED/Equipe Curricular de Ciências; Elizabeth Reymi Rodrigues Bernardo do Campo; Raphael Pedretti da Silva – PCNP da D. E, Miracatu; Roberta Jorge
– PCNP da D.E. Sul 1; Silvana Roberto Tonon – PCNP da D.E. Campinas Leste; Telma Luz – PCNP da D. E. Sorocaba; Silmara Lourdes Truzzi – PCNP da D.E. Marília; Renato
Aparecida Rocha Ravagnani – PCNP da D.E. José Bonifácio; Viviani Aparecida da Paes – PCNP da D. E. Penápolis; Débora David Guidolín – PCNP da D. E. Ribeirão Preto.
Silva Rodrigues – PCNP da D.E. Sorocaba. Revisão conceitual: Rafaela Beleboni; Eliane Aguiar.
Revisão Conceitual: Edson Grandisoli. Educação Física
Elaboração: Adriana Cristina Davi Pazian – PCNP da DE São Carlos; Diego Diaz
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS – GEOGRAFIA E HISTÓRIA Sanchez – PCNP da DE Guarulhos Norte; Felipe Augusto Lucci – Professor de
Geografia Educação Física da DE Itu; Érika Porrelli Drigo – PCNP da DE Capivari; Flavia
Organização: Andréia Cristina Barroso Cardoso; Mariana Martins Lemes; Milene Naomi Kunihira Peixoto – PCNP da DE Suzano; Isabela Muniz dos Santos Cáceres
Soares Barbosa; Sergio Luiz Damiati – Integrantes da Equipe Curricular de Geografia – PCNP da DE Votorantim; Janice Eliane Ferreira Bracci – PCNP da DE José
– SEDUC/COPED/CEFAF/CEM. Bonifácio; Joice Regina Simões – PCNP da DE Campinas Leste; Josecarlos Tadeu
Redação: Andréia Cristina Barroso Cardoso – SEDUC/COPED/Equipe Curricular de Barbosa Freire - Professor de Educação Física da DE Bragança Paulista; Katia
Geografia; Mariana Martins Lemes – SEDUC/COPED/Equipe Curricular de Geografia; Mendes Silva – PCNP da DE Andradina; Lígia Estronioli de Castro – PCNP da DE
Milene Soares Barbosa – SEDUC/COPED/Equipe Curricular de Geografia; Sergio Luiz Bauru; Meire Grassmann Guido – PCNP da DE Americana; Nabil José Awad –
Damiati – SEDUC/COPED/Equipe Curricular de Geografia; Laís Barbosa Moura Modesto PCNP da DE Caraguatatuba; Neara Isabel de Freitas Lima – PCNP da DE Sorocaba;
– SEDUC/COPED; André Baroni – PCNP da D.E. Ribeirão Preto; Alexandre Cursino Roseane Minatel de Mattos – PCNP da DE Adamantina; Sueli Aparecida Galante
Borges Júnior – PCNP da D.E. Guaratinguetá; Beatriz Michele Moço Dias – PCNP da – PCNP da DE Sumaré; Tiago Oliveira dos Santos – PCNP da DE Lins; Thaisa
D.E. Taubaté; Bruna Capóia Trescenti – PCNP da D.E Itu; Daniel Ladeira Almeida – PCNP Pedrosa Silva Nunes – PCNP da DE Tupã.
da D.E. São Bernardo do Campo; Camilla Ruiz Manaia – PCNP da D.E. Taquaritinga; Revisão: Equipe Curricular de Educação Física: Luiz Fernando Vagliengo; Marcelo
Cleunice Dias de Oliveira Gaspar – PCNP da D.E. São Vicente; Cristiane Cristina Olímpio Ortega Amorim; Mirna Léia Violin Brandt; Sandra Pereira Mendes. 6o ano: Adriana
– PCNP da D.E. Pindamonhangaba; Dulcinéa da Silveira Ballestero – PCNP da D.E. Cristina Davi Pazian – PCNP da DE São Carlos; 7o ano: Roseane Minatel de Mattos
Leste 5; Elizete Buranello Perez – PCNP da D.E. Penápolis; Maria Julia Ramos Sant’Ana – PCNP da DE Adamantina; 8o ano: Joice Regina Simões – PCNP da DE Campinas
– PCNP da D.E. Adamantina; Márcio Eduardo Pedrozo – PCNP da D.E. Americana; Leste; 9o ano: Sueli Aparecida Galante – PCNP da DE Sumaré.Leitura Crítica: 6o e 7o
Patrícia Silvestre Águas; Regina Célia Batista – PCNP da D.E. Piraju; Roseli Pereira ano: Isabela Muniz dos Santos Cáceres – PCNP da DE de Votorantim; 8o ano: André
De Araujo – PCNP da D.E. Bauru; Rosenei Aparecida Ribeiro Libório – PCNP da D.E. Luiz Fernandez Ribeiro; 9o ano: Lucas Salgado Ataide.
Ourinhos; Sandra Raquel Scassola Dias – PCNP da D.E. Tupã; Sheila Aparecida Pereira Revisão conceitual: Rafaela Beleboni.
de Oliveira – PCNP da D.E. Leste 2; Shirley Schweizer – PCNP da D.E. Botucatu; Simone Língua Portuguesa
Regiane de Almeida Cuba – PCNP da D.E. Caraguatatuba; Telma Riggio – PCNP da D.E. Elaboração: 6o ano (SA1): Madalena Borges Gutierre – D.E. Franca; 7o ano (SA1):
Itapetininga; Viviane Maria Bispo – PCNP da D.E. José Bonifácio. Katia Regina Pessoa – SEDUC/COPED/CEFAF; 8o ano (SA1): Liliane Pereira da Silva
Leitura crítica, revisão geral e validação (versão 2021): Andréia Cristina Barroso – Centro de Inovação; Katia Regina Pessoa – SEDUC/COPED/CEFAF; 9o ano (SA1):
Cardoso; Mariana Martins Lemes – Integrantes da Equipe Curricular de Geografia – Daniel Carvalho Nhani – SEDUC/COPED/CEFAF.
SEDUC/COPED/CEFAF. Leitura Crítica, revisão, adaptação e validação do material: Katia Regina Pessoa e
Revisão conceitual: Joelza Ester Domingues. Mara Lucia David – SEDUC/COPED/CEFAF.

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Língua Inglesa As restrições estão indicadas nas respectivas obras, de acordo com os seguintes
ícones.
ASSOCIAÇÃO NOVA ESCOLA
Diretora Executiva: Raquel Gehling
Gerente Pedagógica: Ana Ligia Scachetti Este material foi viabilizado pela par-
Gerente de Projetos: Rodrigo Petrola ceria entre Associação Nova Escola e
Coordenadora pedagógica: Tatiana Martin Secretaria de Educação do Estado de
Coordenadora de Relacionamentos: Luciana Chalita Campos São Paulo, como parte do programa
Professores-autores de São Paulo: Juliana Batista, Karen Andreoletti, Patricia Moura, Skills for Prosperity. Sua produção foi
Vinicius Ortigosa. proporcionada pelo Prosperity Fund, fundo de cooperação do Governo Britânico, no Brasil.
Professores-autores Currículo em Ação – Cross-curricular learning: Catarina Cruz
- DE Leste 2; Cintia de Almeida – DE Pindamonhangaba; Gilmara Cavalcante – DE
ÁREA DE MATEMÁTICA
Mauá; Jucimeire Bispo – SEDUC-SP COPED-LEM; Liana Maura Barreto – SEDUC-SP
COPED-LEM; Luiz Afonso Baddini – DE Santos; Marisa Porto – DE Carapicuíba; Nelise Matemática
Abib – DE Centro-Oeste; Pamella Santos – SEDUC-SP COPED-LEM; Renata Orosco – Equipe Curricular de Matemática: Isaac Cei Dias; João dos Santos Vitalino; Otávio
DE Presidente Prudente; Rosane de Carvalho – DE Adamantina; Thiago Ono – SEDUC- Yoshio Yamanaka; Rafael José Dombrauskas Polonio; Sandra Pereira Lopes.
SP COPED-LEM; Viviane Barcellos – DE São José dos Campos. Elaboração e análise / leitura: Ana Cláudia Carvalho Garcia – D.E. Sul 2; Arlete
Professores-autores nacionais: Débora Izé Balsemão Oss, Juliana Pacheco Oliveira Aparecida Oliveira de Almeida – SEDUC/CEIN; Delizabeth Evanir Malavazzi – D.E.
Fernandópolis; Ilana Brawerman – SEDUC/DAVED; Inês Chiarelli Dias – D.E. Campinas
Neves, Mariana Guedes Bartolo, Nathalia Gasparini, Renata Luz de Lima Lourenço,
Oeste; Isaac Cei Dias – SEDUC/COPED; João dos Santos Vitalino – SEDUC/COPED;
Roberta Ventura Calabre, Valdelena Maria Nojosa Nobre, Virginia de Sousa Bonfim.
Lilian Ferolla de Abreu – D.E. Taubaté; Lyara Araújo Gomes – D.E. Taubaté; Marcia
Consultoria: Bruno Andrade, Janaina Borges Martini, Priscila Bordon, Sônia Melo Ruiz,
Herrera Garcia Antonio – D.E. Norte 2; Maria Denes Tavares da Silva – D.E. Itapevi;
Troika Consultoria Educacional, Veronica Peres Bochio.
Otávio Yoshio Yamanaka – SEDUC/COPED; Rafael José Dombrauskas Polonio – SEDUC/
Leitores críticos: Jucimeire Bispo – SEDUC-SP COPED-LEM; Joana Mendes.
COPED; Rodrigo Soares de Sá – D.E. Avaré; Sandra Pereira Lopes – SEDUC/COPED;
Planos de Aula de Inglês da Nova Escola Simoni Renata e Silva Perez – D.E. Campinas Leste.
Consultora: Sandra Durazzo Ilustração: Malko Miranda dos Santos – D.E. Sul 1; Polyana de Castro Campos
Especialista: Celina Fernandes Gonçalves – D.E. Norte 1.
Mentores: Ana Cecília de Medeiros Maciel, Débora Izé Balsemão Oss, Isabel Callejas, Consultoria Pedagógica: Maria Silvia Brumatti Sentelhas.
Newton Freire Murce Filho, Tatiana Martin. TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
Time de Autores: Amanda Maria Bicudo de Souza, Camila Silva Viana, Débora Izé Equipe Centro de Inovação: Arlete Aparecida Oliveira de Almeida – Centro de
Balsemão Oss, Edson José Cortiano, Fernanda Carla Correia Franco da Encarnação, Inovação; Camila Aparecida Carvalho Lopes - Centro de Inovação; Liliane Pereira
Gleima Albernaz Vanin Suzart, Isabela Silveira Sued, Janaina Maria Lopes Ferreira, da Silva Costa – Centro de Inovação; Débora Denise Dias Garofalo – Assessora de
Josy Crippa Carmo, Juliana Pacheco Oliveira Neves, Manuella Lisboa Gomes da Tecnologia e Inovação.
Silva, Mariana Guedes Bartolo, Michelle de Sousa Bahury, Nathalia Gasparini, Patricia Elaboração: Arlete Aparecida Oliveira de Almeida – SEDUC - SP; Liliane Pereira da
Vergara Emmerich Vasques, Rafaela Xavier de Araújo, Raisa Ketzer Porto, Renan da Silva Costa – SEDUC - SP; Débora Denise Dias Garofalo – Assessora de Tecnologia
Silva Portolan, Renata Luz de Lima Lourenço, Roberta Ventura Calabre, Valdelena Maria e Inovação; Bruno de Oliveira Ferreira – Instituto Palavra Aberta/EducaMídia; Diego
Nojosa Nobre, Virginia de Sousa Bonfim. Spitaletti Trujillo – Instituto Palavra Aberta/EducaMídia; Marcio Gonçalves – Instituto
Palavra Aberta/EducaMídia; Renata Capovilla – Instituto Palavra Aberta/EducaMídia;
Coordenação editorial: Viviane Kirmeliene
Talita Cristina Moretto – Instituto Palavra Aberta/EducaMídia; Carolina Rodeghiero –
Edição de texto: Adriana Saporito, Carla Mauricio, Daniele Salles, Felipe Caetano, Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa; Eduardo Bento Pereira – Rede Brasileira
Mirian Navarro, Paulo Machado, Roberta Moratto Risther, Silene Cardoso, Tatiana de Aprendizagem Criativa; Ellen Regina Romero Barbosa – Rede Brasileira de
Santana, Oficina Editorial. Aprendizagem Criativa; Gislaine Batista Munhoz – Rede Brasileira de Aprendizagem
Assistentes editoriais: Fernanda Valezini, Isabela Carvalho. Criativa; Leo Burd – Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa; Thaís Eastwood – Rede
Preparação de texto: Aiko Mine, Maria Estela Alcântara, Roberta Moratto Risther, Brasileira de Aprendizagem Criativa.
Sheila Saad. Parceiros: Fundação Telefônica, Instituto Palavra Aberta/EducaMídia, Rede Brasileira
Revisão: Marcia Leme, Mayenne Tannús, Olivia Zambone, Patrícia Cordeiro, Thais de Aprendizagem Criativa.
Giammarco, Oficina Editorial. Ilustração: Malko Miranda dos Santos (D.E. Sul 1).
Coordenação de design: Leandro Faustino Análise/leitura crítica/organização: Arlete Aparecida Oliveira de Almeida – SEDUC -
Projeto gráfico: Gabriela D’Avilla, Duda Oliva e Leandro Faustino SP; Débora Denise Dias Garofalo – Assessora de Tecnologia e Inovação; Liliane Pereira
Editoração: Gabriela D’àvila, Hettore Santiago e Sandro Silva da Silva Costa – SEDUC - SP.
Pesquisa iconográfica: Barra Editorial PROJETO DE VIDA
Apesar dos melhores esforços da equipe, é inevitável que surjam erros no Bruna Waitman Santinho – SEDUC/COPED/Assessora da Educação Integral; Cassia
texto. Assim, são bem-vindas as comunicações de usuários sobre correções ou Moraes Targa Longo – SEDUC/COPED/CEM/PEI; Claudia Soraia Rocha Moura –
sugestões referentes ao conteúdo que auxiliem o aprimoramento de edições SEDUC/COPED/CEM/PEI; Helena Claudia Soares Achiles – SEDUC/COPED/DECEGEP;
futuras. Comentários podem ser encaminhados à Associação Nova Escola pelo Instituto Ayrton Senna; Instituto de Corresponsabilidade pela Educação; Instituto PROA;
e-mail novaescola@novaescola.org.br. Parceiros da Educação – Nadir do Carmo Silva Campelo; Simone Cristina Succi –
SEDUC/ EFAPE.
A Associação Nova Escola elaborou os conteúdos deste material com a finalidade
Ilustrações: Rodiclay Germano.
de difundi-los ao público em formato aberto, sem restrições de direitos autorais,
seja por decisão própria de abrir conteúdo de propriedade da Associação Nova
Escola, seja por utilizar conteúdo aberto conforme licença Creative Commons na IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO S/A – IMESP
modalidade Licença CC01.0. Embora todos os esforços tenham sido empregados Projeto Gráfico – Ricardo Ferreira
pela Associação Nova Escola para esta finalidade, uma parte do conteúdo contempla
direitos autorais de terceiros e seu uso importa em restrições, que devem ser Diagramação – Marilena Camargo Villavoy
observadas por seus usuários. As restrições estão indicadas nas respectivas obras, Tratamento de Imagens – Leonídio Gomes, Marcelo de Oliveira Daniel,
de acordo com o ícone ao lado. Robson Minghini e Tiago Cheregati

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