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A sigla LED significa Light Emitting Diode, ou Diodo Emissor de Luz.

O LED é básicamente um diodo semicondutor que quando submetido a energia eléctrica emite radiação sob a forma de luz visível.
O primeiro LED da história surge em 1962 e é produzido nas instalações da General Electric por um dos seus engenheiros - Nick Holoniak Jr.

Os primeiros led´s produzidos têm uma cor única - o vermelho.


Só alguns anos mais tarde surgem os LEDs nas cores verde e amarelo. Uma grande evolução tecnológica deu-se graças ás pesquisas de Shuji Nakamura que
levaram ao desenvolvimento do LED azul.
É graças a introdução desta tecnologia que foi possivel obter o tão desejado LED de cor branca, pela combinação das três cores básicas - vermelho, verde e
azul.
A cor da luz emitida depende do material semicondutor utilizado na sua construção - arseniato de gálio (Ga-As) e fosfeto de gálio (GaP), são alguns dos mais
usados.
Genéricamente, os LEDs operam com uma tensão de 1,6 a 3,5V e têm uma vida útil de 100.000 ou mais horas.
As aplicações dos leds são vastissimas e as novas gerações de leds começam a substituir já as tradicionais lâmpadas de iluminação, inclusivé na industria
automóvel

Iluminação - Tipo de lâmpadas

Actualmente, a classificação energética já é obrigatória para algumas lâmpadas, sendo particularmente importante consultá-la no caso de lâmpadas designadas
de ecológicas ou económicas. Isto porque existem no mercado lâmpadas com esta designação que têm, no entanto, uma baixa eficiência energética (classe D
ou menos).

Convém ter também em atenção a potência de lâmpadas que é indicada para os candeeiros.

É preferível utilizar menos lâmpadas, mas com mais potência: uma lâmpada de 100 Watts consome a mesma energia que quatro lâmpadas de 25 Watts e
produz aproximadamente o dobro da luz,. No entanto, a melhor opção é a utilização de uma lâmpada fluorescente compacta que, com uma menor potência,
atinge o mesmo grau de iluminação.

São quatro os principais tipos de lâmpadas para uso doméstico:

•Lâmpadas incandescentes
•Lâmpadas de halogéneo
•Lâmpadas fluorescentes tubulares
•Lâmpadas fluorescente

Apenas para determinadas utilizações (iluminação indirecta):


•Díodos Emissores de Luz (LED
Lâmpadas incandescentes

Este tipo de lâmpadas é o mais utilizado na iluminação interior, em praticamente todas as divisões da casa. Este é no entanto o tipo de iluminação com menos
eficiência luminosa (15 lm/W) e com o menor tempo de vida média (cerca de 1 000 horas), sendo também o de menor custo.

A sua baixa eficiência em relação aos restantes tipos de lâmpadas deve-se ao facto de converterem a maior parte da electricidade (90 a 95%) em calor e
apenas uma percentagem muito reduzida (5 a 10%) em luz. Daí ficarem bastante quentes muito pouco tempo após terem sido acendidas.

Estas lâmpadas são indicadas para locais em que a iluminação é necessária por curtos períodos de tempo. Nessas situações consegue-se que tenham um
período de vida mais longo, pois o desgaste do filamento pelo calor gerado na lâmpada é menor, não justificando o investimento numa lâmpada mais cara

Lâmpadas de halogéneo

Estas lâmpadas têm um funcionamento semelhante ao das lâmpadas incandescentes (LI). No entanto, apresentam a vantagem de conseguirem recuperar o
calor libertado pela lâmpada, reduzindo a necessidade de electricidade para manter a sua iluminação. Por outras palavras, produzem mais luz com a mesma
potência e com o dobro da duração (cerca de 2 500 horas). Estas lâmpadas emitem uma claridade constante.

São mais pequenas do que as incandescentes, sendo utilizadas especialmente em instalações com projectores de diversos tipos. A luz oriunda destas lâmpadas
distingue-se pelo seu brilho e cores mais vivas e intensas.

Outra vantagem deste tipo de lâmpadas, quando comparadas com as LI, é a possibilidade de orientação da emissão de luz segundo diversos ângulos de
abertura.

Lâmpadas fluorescentes

Estas são sem dúvida as lâmpadas mais económicas: emitem aproximadamente a mesma luz que uma lâmpada incandescente convencional, gastando menos
80 por cento de energia.

As lâmpadas fluorescentes podem ser classificadas de acordo com o seu formato: as mais vulgares são geralmente utilizadas nas cozinhas e designam-se por
Lâmpadas Fluorescentes Tubulares. Já uma Lâmpadas Fluorescente Compacta não é mais do que uma lâmpada fluorescente miniaturizada que se destina a
substituir as vulgares lâmpadas incandescentes.

Tubulares
As lâmpadas fluorescentes tubulares funcionam de modo diferente das incandescentes: precisam de um arrancador para funcionar e são lâmpadas de descarga
de gás, pelo que a corrente eléctrica passa através de um gás e não de um filamento (como nas incandescentes).

Estas lâmpadas são muito utilizadas pois proporcionam uma boa iluminação com pouca potência e baixo consumo energético, sendo as mais adequadas para
locais com necessidades de longa iluminação. O seu uso é muito vulgar nas cozinhas, embora já não seja habitual noutras divisões (como a sala, por exemplo)
por razões estéticas.

Estas lâmpadas têm uma elevada eficácia e um período de vida muito elevado (cerca de 12 000 horas), permitindo economizar energia até 85 por cento,
dependendo do modelo e da potência.

Compactas
As lâmpadas fluorescentes compactas apresentam as mesmas vantagens das tubulares e têm uma instalação compatível com os casquilhos tradicionais usados
para as lâmpadas incandescentes.

São especialmente recomendadas quando se necessita de utilização contínua por períodos de tempo superiores a pelo menos 1 hora. No entanto, já estão
actualmente preparadas para um elevado número de manobras acender/apagar.

Díodos Emissores de Luz (LEDs)

A redução do consumo de energia eléctrica na iluminação passa indiscutivelmente pela utilização de LEDs. Este facto é afirmado tanto por investigadores como
pelas empresas produtoras. No entanto, a utilização desta tecnologia no sector residencial ainda não é viável, muito devido ao elevado custo inicial dos LEDs.
Por outro lado, a qualidade da luz emitida por LEDs de luz branca é também um impedimento para uma utilização mais alargada no sector doméstico. Segundo
a marca Philips, actualmente ainda não são atingidos níveis de eficiência satisfatórios para que se possam substituir as fontes de luz tradicionais pelos LEDS
quando se pretende atingir uma luz branca de qualidade (IRC1 superior a 80 e Tc2 entre os 2000 e os 4000 K3), associada a um controlo de temperatura eficaz
e a uma manutenção de fluxo aceitável ao longo de toda a vida da lâmpada.

Devido às características actuais dos LEDS, as soluções que se encontram disponíveis nas superfícies comerciais são orientadas apenas para aplicações
decorativas, zonas de passagem ou iluminação de presença e não para substituição de iluminação funcional.

Contudo, dadas as elevadas potencialidades desta tecnologia, há um forte investimento por parte das empresas produtoras no seu desenvolvimento,
esperando-se que, a curto/médio prazo surjam no mercado soluções para as mais diversas utilizações no sector residencial.

Componentes do OLED
Como o LED, o OLED é um dispositivo semicondutor de estado sólido com espessura de 100 a 500 nanômetros e aproximadamente 200 vezes menor que um fio de cabelo
humano. Os OLEDs podem ter duas ou três camadas de material orgânico. Nos projetos mais novos, a terceira camada ajuda a transportar elétrons do cátodo para a
camada emissiva. Neste artigo, nos concentraremos no projeto de duas camadas.

O OLED consiste nas seguintes partes:


 substrato (plástico transparente, vidro, lâmina) - o substrato dá suporte ao OLED;
 
 ânodo (transparente) - o ânodo remove elétrons (adiciona "buracos" de elétron) quando uma corrente passa através do dispositivo;
 
 camadas orgânicas - estas camadas são feitas de moléculas orgânicas ou polímeros;
 
 camada condutora -  esta camada é feita de moléculas de plástico orgânico que transportam "buracos" do ânodo. Um polímero condutor
usado nos OLEDs é a polianilina;
 camada emissiva - esta camada é feita de moléculas plásticas orgânicas (são diferentes da camada condutora), que transportam
elétrons do cátodo. É aqui que a luz é gerada. Um polímero usado na camada emissiva é o polifluoreno.
 
 Cátodo - pode ou não ser transparente dependendo do tipo de OLED - o cátodo injeta elétrons quando a corrente passa através do
dispositivo.

Fabricando os OLEDs
A parte mais importante da fabricação
dos OLEDs é aplicar as camadas
orgânicas ao substrato. Isto pode ser
feito de três maneiras:
 Deposição no vácuo ou
Foto cedida Philips
evaporação térmica no vácuo Configuração de laboratório
(VTE) - em uma câmara de vácuo, de uma impressora jato de
as moléculas orgânicas são tinta de alta precisão para
suavemente aquecidas fabricação dos displays
(evaporadas) e colocadas para de OLEDs de polímeros
condensar como filmes finos sobre
substratos resfriados. Este processo é caro e ineficiente.

 Deposição de vapor da fase orgânica (OVPD) - em uma


câmara reatora de baixa pressão e paredes aquecidas, um gás
transportador carrega as moléculas orgânicas evaporadas para os
substratos resfriados, onde são condensadas sobre filmes finos. O
uso de um gás transportador aumenta a eficiência e reduz o custo de
fabricação dos OLEDs.

 Impressão por jato de tinta - com a tecnologia do jato de tinta,


os OLEDs são pulverizados sobre os substratos do mesmo modo
que a tinta é pulverizada sobre o papel durante a impressão. A
tecnologia do jato de tinta reduz enormemente o custo de fabricação
dos OLEDs e permite que possam ser impressos em
filmes suficientemente grandes para serem usados em displays como
telas de TV de 80 polegadas ou placas de anúncios

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