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ESTRUTURA ATÔMICA
ESTRUTURA CRISTALINA
MICROESTRUTURA
Propriedades
físicas,
ópticas,
elétricas e
térmicas
Surgimento de ....
TEORIAS
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Estrutura atômica – Conceitos elementares
• Teoria atômica de Dalton entre 1803-1808:
- átomo;
- igual em todas as suas propriedades;
- átomos de elementos possuem propriedades físicas e químicas diferentes;
- substância formada pela combinação de dois ou mais átomos;
-cada átomo guarda sua identidade química.
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Estrutura atômica – Conceitos elementares
• Teoria atômica de Rutherford 1911:
- o átomo não é maciço, mais espaços vazios;
- região central - núcleo - cargas positivas; MODELO
PLANETÁRIO
- eletrosfera - elétrons (1836 vezes mais leve);
- a relação entre partículas que passam e a as
que ricocheteiam: tamanho do átomo cerca de
10 mil vezes maior que o tamanho do núcleo.
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Estrutura atômica – Conceitos elementares
• Teoria atômica de Bohr 1911:
- Os elétrons que circundam o núcleo atômico existem em
órbitas que têm níveis de energia quantizados.
- A energia total do elétron (cinética e potencial) não
pode apresentar um valor qualquer e sim, valores
múltiplos de um quantum.
- Quando ocorre o salto de um elétron entre órbitas, a Os orbitais apresentam energia
diferença de energia é emitida (ou suprida) por um quantizada. Ocorre transmissão
simples quantum de luz (fóton), que tem energia de energia do átomo quando
exatamente igual à diferença de energia entre as órbitas um elétron pula de um orbital
em questão. mais afastado do núcleo, para
um mais próximo.
- As órbitas permitidas dependem de valores quantizados
(bem definidos) de momento angular orbital.
CONCEITUAR:
UNIDADE DE MASSA ATÔMICA (u.m.a.):definida como 12 avos da massa do carbono 12.
Há 6,02 x 1023 u.m.a. por grama
1 u.m.a./átomo (ou molécula) = 1g/mol
NÚMERO ATÔMICO (Z): é o nº de prótons no núcleo.
MASSA ATÔMICA: é a soma das massas dos prótons e nêutrons do núcleo de um átomo.
NÚMERO DE AVOGADRO (NA): no de átomos ou moléculas de um g.mol, e corresponde a 6,02 x 1023
mol-1.
ISÓTOPOS: nº atômicos iguais e diferentes massas
ISÓBAROS: nº de massa iguais e diferentes nº atômicos
ISÓTONOS: nº de nêutrons iguais e nº de massa e nº atômicos diferentes
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Estrutura atômica – Conceitos elementares
Exemplos de aplicação dos
conceitos atômicos
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Estrutura atômica – Conceitos elementares
Exemplos de aplicação dos
conceitos atômicos
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Estrutura eletrônica dos átomos
• componente do átomo com carga negativa de 1,6 x 10-19C;
ELÉTRONS • apresentam-se em órbitas;
• podem ser e- de valência, se na última camada;
• podem gerar cátions ou ânions.
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Estrutura eletrônica dos átomos
Números quânticos
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Estrutura eletrônica dos átomos
NÚMEROS QUÂNTICOS
NÚMERO QUÂNTICO PRINCIPAL ( n ):
Representa os níveis principais de energia para o
elétron, pode ser imaginado como uma camada no
espaço onde a probabilidade de encontrar um
elétron com valor particular de n é muito alta.
Características direcionais dos orbitasi s, p e d
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Estrutura eletrônica dos átomos
NÚMEROS QUÂNTICOS
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Estrutura eletrônica dos átomos
NÚMEROS QUÂNTICOS
Exemplo da distribuição eletrônica do átomo de sódio, de número
atômico (Z) = 11, observa-se os elétrons nas camadas quânticas K, L e M.
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Estrutura eletrônica dos átomos
CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA DOS ELEMENTOS
Descreve o modo com o qual os elétrons estão arranjados nos orbitais do
átomo.
A configuração é escrita por meio de uma notação convencional: lista o n°
quântico principal, seguido pela letra do orbital, e o índice sobrescrito
acima da letra do orbital.
Exemplo de configuração eletrônica: Sr (Estrôncio) com Z = 38
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Características dos elementos
Exemplo:
Mg: 1s2 2s2 2p6 3s2 Valência 2
Al: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p1 Valência 3
Ge: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 4s2 4p2 Valência 4
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Características dos elementos
VALÊNCIA
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Características dos elementos
TABELA PERIÓDICA DOS ELEMENTOS
25 Química Aplicada aos Materiais de Construção Civil (2014/1) - Prof. Felipe A.L. Sánchez
Características dos elementos
TABELA PERIÓDICA DOS ELEMENTOS
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Características dos elementos
TABELA PERIÓDICA DOS ELEMENTOS
Valores de eletronegatividade dos elementos, segundo a Tabela Periódica dos elementos.
Maior eletronegatividade
Menor eletronegatividade
Importância
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Ligações químicas em materiais sólidos
INTRODUÇÃO
Para um elemento adquirir a configuração estável de 8e- na última camada
ele pode:
(1) receber e- extras
formando íons + ou -
(2) ceder e-
(3) compartilhar e- associação entre átomos
Iônicas
Ligações Primárias Covalentes
Metálicas
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Ligações químicas em materiais sólidos
LIGAÇÕES IÔNICAS
Os elétrons de valência são
transferidos entre átomos
IÔNICA produzindo íons;
Forma-se com átomos de
diferentes eletronegatividades
(alta e baixa) ;
A ligação iônica é dita não
direcional, a atração é mútua;
A ligação é forte= 150-300
Kcal/mol (por isso o ponto de
fusão dos materiais com esse
tipo de ligação é geralmente
alto).
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Ligações químicas em materiais sólidos
LIGAÇÕES IÔNICAS
Os íons são empilhados sistematicamente
para maximizar o número de íons com carga
oposta adjacente.
No NaCl seis Na+ cercam cada Cl-, e seis Cl-
cercam cada Na+.
É resultado da atração coulombiana, ou seja,
A magnitude da força obedece a Lei de
Coulomb.
Forças atrativas
r é a distância interatômica
z1 e z2 são as valências dos 2 tipos de íons
e é a carga do elétron (1,602x10-19 C)
0 é a permissividade do vácuo (8,85x10-12 F/m)
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Ligações químicas em materiais sólidos
LIGAÇÕES IÔNICAS
Em resumo:
•Atração mútua de cargas + e -
•Envolve o tamanho de íons
•Elementos menos eletronegativos: cedem e- cátions
•Elementos mais eletronegativos: recebem e- ânions
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Ligações químicas em materiais sólidos
LIGAÇÕES IÔNICAS - PROPRIEDADES
• Os íons em um sólido iônico são ordenados na rede,
formando uma forte atração elétrica entre eles;
• Sais e óxidos metálicos são tipicamente compostos
iônicos;
• A forte ligação é responsável por:
- Elevada dureza (se frágil)
- Elevado pontos de fusão e ebulição
- Cristalinos sólidos a Tambiente
- Podem ser solúveis em água
• Os sólidos cristalinos não conduzem eletricidade, pois
os íons não estão livres para mover-se e transportar
corrente elétrica;
• Compostos iônicos fundidos ou dissolvidos em água
serão condutores de eletricidade, pois como partículas
iônicas estão livres.
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Ligações químicas em materiais sólidos
LIGAÇÕES COVALENTES
Compartilhamento cooperativo de
elétrons de valência entre dois
COVALENTE átomos adjacentes;
Forma-se com átomos de alta
eletronegatividade;
A ligação covalente é direcional;
A ligação covalente é forte (um
pouco menos que a iônica)= 125-
300 Kcal/mol;
Esse tipo de ligação é comum em
compostos orgânicos, por exemplo
em materiais poliméricos (na
estrutura das cadeias moleculares),
Tipo de simetria em e em cerâmicos como o diamante e
ligações covalentes
o carbeto de silício
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Ligações químicas em materiais sólidos
LIGAÇÕES COVALENTES
Em resumo:
•Usufruto de um par de elétrons comum
•Pode ser coordenada ou dativa
•Covalência entre ametais (Ex. F2, O2, Cl2) baixo PF
•Covalência entre mais átomos (Ex. Diamante) alto PF
Par de elétrons
não ligados
Metano Amônia
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Ligações químicas em materiais sólidos
LIGAÇÕES COVALENTES
Compostos covalentes que formam unidades individuais são
denominados de MOLÉCULAS.
Molécula simples: pequeno grupo de átomos ligados por forças covalentes.
Propriedades:
- Podem ser líquidos ou sólidos(não cristalinos) a Tambiente;
- Insolúveis em água, mas solúveis em outros solventes;
- Isolantes ou mau condutores elétricos; Devido à ausência de
- Apresentam baixo ponto de fusão e ebulição; elétrons (ou íons) livres
Propriedades:
- Em cerâmicos covalentes os sólidos apresentam alto ponto de fusão os
elementos podem formar ligações simples com outros átomos, formando
uma estrutura muito estável.
- Ex: Diamante (C), Carbeto de silício (SiC), Nitreto de Boro (BN)
- Empilhamento de átomos altamenete organizado (cristalizam);
- Não conduzem eletricidade pois não possuem elétrons livres para se mover;
- Em polímeros as macromoléculas são compostas principalmente por H-C
(hidrocarbonetos), porém o que une as macromoléculas são ligações mais
fracas (secundárias) que não permitem a alta cristalização desses materiais
e consequentemente afetam suas propriedades.
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Ligações químicas em materiais sólidos
LIGAÇÕES COVALENTES
Diamante macromolécula
O carbono (C) tem distribuição eletrônica no estado fundamental: 1s2 2s2 2p2 e
assim pode formar 2 ligações covalentes ! Porém.... C forma quatro ligações
covalentes de mesma intensidade.
HIBRIDIZAÇÃO
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Ligações químicas em materiais sólidos
LIGAÇÕES COVALENTES
Polímeros macromolécula
• Formadas a partir da união de pequenas moléculas chamadas de monômeros que
se repetem ligadas entre si para formar uma macromolécula
• A “união” dessas macromoléculas se dá por forças de característica tipicamente
física por ação de forças eletrostáticas (forças fracas) consequência: materiais
pouco densos, com baixo ponto de fusão, isolantes elétricos, e maus condutores de
calor.
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Ligações químicas em materiais sólidos
FRAÇÃO COVALENTE
• Poucos compostos exibem ligação iônica e covalente puras;
• A maioria das ligações iônicas tem um certo grau de ligação covalente e
vice–versa (transferem e compartilham elétrons);
• Depende da eletronegadividade dos átomos constituintes;
• Muitos cerâmicos e semicondutores são formados por metais e não-
metais, e são na verdade uma mistura de ligações iônicas e covalente;
• Quanto maior a diferença de eletronegatividade entre os átomos
aumenta o caráter iônico..
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Ligações químicas em materiais sólidos
FRAÇÃO COVALENTE
onde E é a diferença nas eletronegatividades dos átomos
FC = exp (- 0,25 E2) Ex: SiO2 ESi= 1,8 EO= 3,5
Fração covalente FC = 0,486= 48,6%
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Ligações químicas em materiais sólidos
LIGAÇÕES METÁLICAS Forma-se com átomos de baixa
eletronegatividade (em torno de 3
METÁLICA elétrons de valência);
Os elétrons de valência são divididos
por todos os átomos (não estão ligados
a nenhum átomo em particular)
livres para conduzir;
A ligação metálica não é direcional
porque os elétrons livres protegem o
átomo carregado positivamente das
forças repulsivas eletrostáticas
A ligação metálica é forte (um pouco
menos que a iônica e covalente)= 20-
200 Kcal/mol
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Ligações químicas em materiais sólidos
LIGAÇÕES METÁLICAS
Elétrons externos dos átomos do metal estão
junção eletrônica
livres para mover-se entre os centros positivos.
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Ligações químicas em materiais sólidos
LIGAÇÕES METÁLICAS
Propriedades
-bons condutores de eletricidade:
elétrons livres são transportadores de carga e corrente elétrica, quando uma
ddp é aplicada na peça metálica.
-bons condutores de calor:
choques de elétrons livre, transferindo Ec .
-tem uma superfície “prateada” que pode ser facilmente manchada:
corrosão ou oxidação do ar e da água.
íons
mar de
elétrons
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Ligações físicas em materiais sólidos
LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS
Dipolo Pontes de
permanente hidrogênio
Ligações ou Forças
de van der Waals
Dipolo
flutuante
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Ligações físicas em materiais sólidos
LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS
• Dipolos Flutuantes
• Dipolos Permanentes
-caso geral:
-ex: polímero
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Ligações físicas em materiais sólidos
LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS – Forças de van der Waals
São ligações de natureza física;
A polarização (formação de dipolos) devido a estrutura da ligação
produz forças atrativas e repulsivas entre átomos e moléculas ;
A ligação de van der Waals não é direcional;
A ligação é fraca< 10 Kcal/mol.
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Ligações físicas em materiais sólidos
LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS – Forças de van der Waals
Dipolos Flutuantes ou Induzidos
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Ligações físicas em materiais sólidos
LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS – Forças de van der Waals
Dipolos Permanentes – moléculas polares
Esquema representativo da
molécula polar de HCl
É uma das mais fortes ligações Nome deriva da ligação: H - centro de cargas
secundárias, e um caso especial positivas, atraindo o centro das cargas negativas
das moléculas adjacentes
de moléculas polares
(distribuição desigual da densidade de elétrons)
POLARIZAÇÃO
Produção de forças de van der Waals entre as
moléculas alinhamento de pólos negativos
com os positivos (ângulo de ligação 109,5o) ;
moléculas formam uma estrutura quase
hexagonal ...
H ligado a F, O e N
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Ligações físicas em materiais sólidos
LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS – Forças de van der Waals
Dipolos Permanentes – moléculas polares PONTES DE HIDROGÊNIO
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Ligações em materiais sólidos
LIGAÇÕES - RESUMO
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Comprimento, força e energia de ligação
ENERGIA DA LIGAÇÃO
Algumas vezes é mais conveniente
trabalhar com energia (potencial) do
que forças de ligações.
1/an
Matematicamente energia (E) e
força de ligações (F) estão
relacionadas por : E= F.dr
A menor energia é o ponto de
equilíbrio 1/a
Eatração= Z1Z2e2 Erepulsão = nb
40a an
Eresultante= Z1Z2e2 + nb
40a an
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Comprimento, força e energia de ligação
ENERGIA DA LIGAÇÃO
• Energia de ligação necessária para romper um mol de ligações
• Energia de atração (ou repulsão) líquida em função da distância de
separação entre dois átomos ou íons.
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Comprimento, força e energia de ligação
ENERGIA DA LIGAÇÃO
Analogia entre uma ligação
interatômica e molas para facilitar a
compreensão do comportamento
das ligações e sua relação com as
propriedades dos materiais.
A principal diferença é que, em uma
ligação interatômica, a constante da
mola é diferente quando estamos
comprimindo (k maior) ou esticando
(k menor)
F k.X
Lei de Hooke
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Comprimento, força e energia de ligação
ENERGIA DA LIGAÇÃO
É a mínima energia necessária para formar ou romper uma ligação.
Estão relacionados com a energia de ligação propriedades como:
- módulo de elasticidade;
- coeficiente de expansão térmica;
- ponto de fusão;
- calor latente
- resistência mecânica
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Comprimento, força e energia de ligação
ENERGIA DA LIGAÇÃO
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Comprimento, força e energia de ligação
ENERGIA DA LIGAÇÃO
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Comprimento, força e energia de ligação
ENERGIA DA LIGAÇÃO e PROPRIEDADES
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Ligações em materiais sólidos
LIGAÇÕES - RESUMO Tetraedro de Laing
triângulos de Arkel e Ketelaar
Materiais metálicos
Metais como alumínio ou ligas de bronze
Estrutura de cátions metálicos em um mar de elétrons
Condutor de eletricidade e calor no estado sólido e líquido
Possuem aparência lustrosa e podem ser dúcteis
Podem formar ligas uns com os outros Materiais de rede covalente
Rede de fortes ligações covalentes
Pontos de fusão muito altos >1500°C
Insolúveis e isolantes
Materiais iônicos
Sais iônicos como cloreto de sódio
rede de ânions e cátions eletrostaticamente atraídos
Usualmente solúveis em água
Isolantes quando sólidos
Condutores elétricos quando fundidos
Materiais Moleculares (van der Waals)
Condutores elétricos quando em solução aquosa
Materiais moleculares como CH4 / Pequenas moléculas
Pontos de fusão intermediários ~ 300 – 1000°C
Ligação intramolecular forte-dentro da molécula- ligação covalente
Ligação intermolecular fraca-entre moléculas- (van der Waals)
Baixo ponto de fusão e ebulição: líquidos e gases a 25°C
Isolantes
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Ligações em materiais sólidos
COMPARAÇÃO ENTRE O TIPO DE LIGAÇÃO E PROPRIEDADES ESPERADAS
Intensidade moderada e
forte muito forte fraca
de ligação variável
baixa a moderada;
Dureza moderada a alta muito duro, frágil mole e plástico
dúctil e maleável