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Contextualizando a figura
Cristiane Brasileiro
Ana Amélia Brasileiro
Curso de Extensão Tutoria: Teoria e Prática LANTE-UFF 2
META
Apresentar um panorama evolutivo da EaD e seus elementos fundamentais, indicando o papel
estratégico do tutor para a sua efetividade.
OBJETIVOS
Se nos dispomos a abordar a figura cada vez mais notável do tutor no nosso imaginário
recente, está claro que precisamos falar do contexto por excelência no qual ele tem
atuado: a Educação a Distância, que chamaremos daqui por diante de EaD.
Por esse dado, já podemos começar a ter alguma ideia da revolução que temos vivido
nessa área, e da importância que ela tem tido quando pensamos na expansão do acesso
à educação superior no Brasil. Mas não só: enquanto isso acontece, é a própria definição
do que entendemos por coisas como “educação”, “professor” e “aluno" que está em
jogo. A partir do surgimento do quadro de pandemia que ainda estamos vivendo neste
agosto de 2020, então, estas questões estão obviamente na ordem do dia.
1
https://noticias.r7.com/educacao/ensino-a-distancia-tem-9-milhoes-de-estudantes-e-cresce-
no-brasil-26112019
Curso de Extensão Tutoria: Teoria e Prática LANTE-UFF 4
E é nesse jogo maior que se insere a figura emergente do tutor. Afinal, entre todos os
profissionais que trabalham com EAD no Brasil, ele tem sido de longe o mais contratado.
Segundo o Relatório Analítico da Aprendizagem a Distância no Brasil 2015, produzido
pela ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância (2015, p.8), a maioria dos
profissionais atuantes na EAD são tutores. Foram contados 29.380 tutores no período
pesquisado, enquanto o número de conteudistas, por exemplo, foi de apenas 4.504, e
o número de assistentes em tecnologias da informação foi de 1.458 pessoas.
Considerando, então, esse quadro mais geral, está claro que vale a pena prestarmos
muita atenção no cenário em que esse novo profissional emergiu e se especializou,
assim como nos desafios variados e nem tão óbvios que tem enfrentado.
Para começarmos a nos localizar melhor nessa discussão, pensemos numa definição
inicial e bem conhecida de EaD: trata-se de um processo de ensino-aprendizagem
mediado por tecnologias no qual professores e alunos estão separados espacial e/ou
temporalmente (MORAN: 1994; 2002).
É evidente que, dentro desse conceito cabem múltiplos modelos de EaD. Na verdade,
há uma grande variedade de modelos em educação a distância – dos cursos mais
simples e livres, baseados unicamente em vídeo-aulas expositivas e sem preocupação
com a avaliação do aluno, aos grandes e complexos cursos de graduação oferecidos
por renomadas instituições de ensino superior, públicas ou privadas, credenciadas e
regulamentadas pelo MEC e legislação específica, sujeitas a reavaliações periódicas.
Para nos ajudar a entender essa variedade de modelos, vejamos um pouco como a
educação a distância se transformou ao longo da história, dependendo das tecnologias
empregadas, dos públicos e objetivos sociais, econômicos e políticos do acesso à
educação.
Um pouco de história
Quando tentamos organizar um quadro mais amplo da evolução histórica da EaD, é
quase inevitável nos depararmos com o quadro traçado por Michael Moore e Greg
Kearsley (2010), que identificam cinco “gerações” que teriam marcado a evolução da
EaD nos Estados Unidos (e que servem de referência para o mundo industrializado),
levando em conta as principais tecnologias de comunicação utilizadas para vencer as
distâncias. Na visão deles, essas transformações tecnológicas tiveram um papel chave
nessa história porque se ligaram intimamente às mudanças nas formas de interação
que foram se estabelecendo entre alunos, professores, tutores e recursos didáticos.
Curso de Extensão Tutoria: Teoria e Prática LANTE-UFF 5
1) A primeira geração da EaD teria sido marcada pelo ensino por correspondência,
no qual os materiais didáticos na forma de textos impressos eram enviados pelos
correios e oferecido por professores particulares, para um número restrito de alunos.
Logo em seguida, esse método educacional passa a ser oferecido por instituições
maiores, como as Universidades, com capacidade de massificar o ensino a distância.
5) A quinta geração, por sua vez, é caracterizada pelas aulas virtuais on-line com
base na internet. A educação a distância, de fato, teve enorme impulso com o
surgimento e desenvolvimento da rede mundial de computadores (World Wide Web),
passando mesmo por um processo sem precedentes de massificação – agora é possível
atender às mais diversas e amplas demandas de qualificação de mão-de-obra adulta,
aliada à redução considerável de gastos nas áreas de serviços educacionais. O ideal de
que o conhecimento poderia estar disponível a todos, a qualquer momento, estaria
mais próximo da realidade.
Curso de Extensão Tutoria: Teoria e Prática LANTE-UFF 8
Importante notar, neste ponto, que essa EaD atual, baseada em sofisticadas tecnologias
de informação e comunicação, não se
resume a elas, e cada vez mais advoga uma
pedagogia baseada na interatividade, na
construção do conhecimento
compartilhado e em comunidades de
aprendizagem. Nessa linha, o aluno
aprenderia de forma mais autônoma,
reflexiva, crítica, desenvolveria uma postura
investigativa e colaborativa com seus pares
e o professor atuaria mais como um
orientador, instigador, mediador, facilitador
do processo de ensino-aprendizagem.
Essa, de fato, é uma perspectiva sobre a EaD muito difundida – embora talvez seja mais
um ideal a ser buscado do que uma realidade plenamente experimentada. Como nos
alerta Preti (2001), infelizmente ainda é muito comum encontrarmos uma certa
contradição entre o que se tem pregado nos projetos políticos pedagógicos dos cursos
a distância e a forma como os cursos são de fato organizados. Nesses casos, o que se
tem observado é um uso superficial das possibilidades das práticas construtivistas nos
ambientes virtuais de aprendizagem, com predominância persistente da mera
transferência do modelo da sala de aula presencial tradicional para os espaços virtuais.
Para saber mais sobre a história da EAD, sugerimos o artigo Educação a distância:
conceitos e história no Brasil e no mundo, de Lucineia Alves, disponível para
download em nossa plataforma.
Curso de Extensão Tutoria: Teoria e Prática LANTE-UFF 9
Caminhando lado a lado com essa questão, cresce a nossa consciência de que ainda
que percorrer um bom caminho para que a promessa de qualidade na educação a
distância, com todo seu potencial inovador de oferta e construção de conhecimentos,
possa realmente se cumprir.
Incontestavelmente, seja como for, já parece que a educação a distância surge como
uma forma poderosa de disseminar o acesso ao ensino superior no território nacional,
sobretudo a partir das últimas décadas, com os avanços tecnológicos nas áreas da
informática, das mídias digitais, do desenvolvimento de plataformas de educação e da
melhoria e expansão do acesso à banda larga no Brasil.
Para termos a dimensão mais detalhada da expansão da EaD no Brasil, entre os anos
de 2003 a 2013, o número de alunos ingressantes no ensino superior (nas modalidades
presencial e a distância) passou de cerca de 1,5 milhões de alunos em 2003, para
aproximadamente 3,11 milhões em 2014, segundo dados INEP2. Nessa curva de
crescimento geral dos ingressantes no ensino superior, para ingressantes na modalidade
a distância, havia um número próximo de zero em 2003. Em 2014, no entanto, os
ingressantes no ensino superior a distância já somaram 727.738 alunos, 23,4% dos
ingressantes totais no ensino superior daquele ano (3.110.848 alunos)3. Ou seja, de 10
alunos que entraram numa graduação em 2014, 2,3 optaram pelo ensino a distância.
O Censo da Educação Superior 2014, realizado pelo INEP/MEC4, registrou 1.365 cursos
superiores na modalidade a distância no país. Desse total, 43,6% são licenciaturas, 35,1%
são tecnológicos e 21,2% são bacharelados. A maioria dos cursos faz parte da rede
privada, responsável por 68,7% do total, predominantemente tecnológicos (48,2%). Na
rede pública (entre instituições federais, estaduais e municipais) a maior demanda é
pela licenciatura.
Em 2014 houve, ainda, um aumento de 78,5% de novas vagas (num total de 8.181.369
vagas no ensino superior), sendo a rede particular a responsável por alavancar o total
de ofertas: de 10 vagas novas, 7 estavam em IES privadas. Do total de novas vagas,
3.042.977 (37,2%) são para a modalidade a distância; desse total, 70.044 estão na rede
pública e 2.972.933 estão na rede privada. Do total de vagas oferecidas em 2014 pela
rede pública, 91,2% estão no ensino presencial e apenas 8,8% correspondem às vagas
para EaD. Na rede privada, a proporção é de 59,2% de vagas presenciais e 40,8% de
2 É importante sublinhar que o país, apesar dos esforços recentes de expansão da educação superior e a efetiva
ampliação das vagas, ainda apresenta baixo índice de acesso à educação superior. Há no Brasil uma demanda enorme,
ainda não contemplada, de estudantes – e profissionais formados – em potencial. Em termos de políticas públicas,
na última década, houve investimento inédito nas instituições públicas de ensino superior por meio do programa de
expansão das universidades e institutos federais (REUNI) pelo Governo Federal, tendo em vista a Meta 12 prevista no
Plano Nacional de Educação (PNE), Lei nº 13.005, de 2014, que visaria aumentar a frequência da população a cursos
superiores (33% da população jovem de 18 a 24 anos).
3 Tabela 4.4 – Número de Ingressos Total em Cursos de Graduação, por Modalidade de Ensino e Categoria
vagas a distância – e podemos perceber que essa tem sido, na verdade, uma tendência
fortíssima e crescente.
As IES públicas, não obstante, oferecem a maior parte das vagas de programas especiais
(68,3%), oriundas de políticas de fomento a demandas sociais, tais como o Parfor (Plano
Nacional de Formação de Professores), Pronera (Programa Nacional de Educação na
Reforma Agrária) e Procampo (Programa de Apoio à Formação Superior em Licenciatura
em Educação do Campo).
A EaD tem sido incorporada, além disso, a políticas governamentais para a expansão
do ensino superior (o período de maior expansão foi entre 2006 e 2008) através de
programas como o ProUni (Programa
Universidade para Todos), na rede privada, e
a Universidade Aberta do Brasil, na rede
pública.
Repare que a definição que acabamos de citar, de cunho legal, é bastante ampla em relação
à estrutura e ao funcionamento dos cursos a distância – as palavras “professor” e “tutor”
sequer são mencionadas, e se encaixariam apenas vagamente nas categorias “pessoal
qualificado” e “profissionais da educação”.
Como podemos notar, nesse ponto, embora o tutor seja encarado como um professor
na sua prática (como discutiremos mais detidamente na Aula 2), os Referenciais fazem
uma diferenciação clara entre as funções do docente e do tutor. Vejamos mais de
perto quais seriam, afinal, essas diferenças...
5 Os Referenciais de Qualidade para a Educação Superior a Distância, embora não tenham a força de lei, são
parâmetros fundamentais para as instituições ao definir princípios, diretrizes e critérios mínimos para a boa
estruturação e funcionamento dos cursos nessa modalidade. Este documento é um norteador que subsidia os atos
legais do poder público em relação aos processos específicos de regulação, supervisão e avaliação da modalidade
citada. As orientações contidas neste documento devem ter, também, função indutora em termos da concepção
teórico-metodológica da educação a distância e da organização de sistemas de EaD, buscando garantir a qualidade
e coibir processos de precarização do ensino superior a distância.
Curso de Extensão Tutoria: Teoria e Prática LANTE-UFF 14
Não há, portanto, um modelo único de tutoria no contexto da EaD brasileira, e podemos
dizer mesmo que o papel do tutor, bem como sua figura profissional, ainda está em
construção. Não obstante, o que já podemos afirmar é que, para a educação a distância
funcionar minimamente e alcançar seus objetivos de aprendizagem junto aos alunos, a
figura do tutor é imprescindível, afinal são eles a face mais humana – ainda que
Curso de Extensão Tutoria: Teoria e Prática LANTE-UFF 15
Está claro, de todo modo, que hoje os estudantes têm acesso a um conjunto de recursos
multimídia impensável para o estudante dos primórdios da EAD (basta ter um
computador ou celular conectado à internet), e os meios visuais e orais (vídeos,
podcasts, imagens etc.) contribuem enormemente para o aprendizado. Para bem além
dessa constatação mais óbvia, no entanto, o que toda essa grande revolução
tecnológica na educação a distância tem nos mostrado é justamente que uma das
formas mais eficientes de promover a aprendizagem é através de modelos que
promovam a interatividade e o encorajamento contínuo do aluno para participar
ativamente do processo de ensino-aprendizagem.
Curso de Extensão Tutoria: Teoria e Prática LANTE-UFF 16
Em relação a esse ponto, devemos mesmo frisar: a mediação tecnológica não substitui
a mediação humana. E a eficiência de tecnologia, como produto humano que é, e ainda
mais no campo da educação, certamente passa por sua humanização. Mas afinal...
Como isso se relaciona ao trabalho do tutor?
Podemos dizer que, nos modelos de EaD mais praticados no país, há duas figuras
fundamentais para que o aluno alcance os seus objetivos de aprendizagem: o professor
e o tutor, cada um com funções próprias, mas interdependentes. E ambos estão
inseridos numa equipe de trabalho que, via de regra, é bem mais ampla e abarca
profissionais com diversas funções.
Vejamos como isso funciona: segundo Daniel Mill (2007), no Brasil predominam dois
tipos de modelos organizacionais para a EaD. O primeiro é mais simples e funciona
quase que totalmente pela Internet, sem apoio presencial ao aluno e sem oferecer
materiais complementares em outras mídias (material impresso, por exemplo). Já o
segundo é mais complexo, estruturado a partir de uma central que oferece os cursos
(a sede da instituição de ensino) e vários polos
Para saber mais sobre os diferentes para o apoio presencial do alunado, e a sua
modelos de Educação a Distância, estrutura organizacional pode ser bastante
sugerimos o artigo MODELOS
intrincada e hierarquizada. Em geral, esse
UTILIZADOS PELA EDUCAÇÃO A
DISTÂNCIA: UMA SÍNTESE modelo é composto por um grupo que
CENTRADA NAS INSTITUIÇÕES DE coordena a unidade de EAD, um coordenador
ENSINO SUPERIOR BRASILEIRAS, de
para cada curso, um coordenador para cada
Fernando J. Spanhol, João Vianney V.
dos Santos e outros, disponível para disciplina, uma coordenação de tutoria, o grupo
download em nossa plataforma. de tutores (virtuais e presenciais), e ainda a
equipe de técnicos, apoio administrativo e
monitores.
Nessa estrutura, repare bem: o tutor é o primeiro interlocutor do aluno no curso; é ele
o responsável pelo seu acompanhamento permanente ao longo da disciplina e por
proporcionar a aprendizagem individualizada com base nos materiais elaborados pelo
professor. São os tutores que corrigem, avaliam e comentam as atividades realizadas
por cada aluno. Os alunos, assim, em geral não se relacionam diretamente com o
professor da disciplina e, nesses casos, é o tutor o responsável por mediar a relação
entre professores e alunos. Os tutores são, portanto, a imagem mais próxima, para o
aluno de EaD, do professor da educação presencial tradicional, com quem estamos
acostumados e encontrar em sala de aula.
Na EaD, de fato, a “aula” não se definiria como a fala de um professor que apresenta
um conteúdo para a turma, que, por sua vez, ouve e anota passivamente a matéria a
ser entendida e memorizada. Na maioria das vezes, o que temos é o docente
responsável pela disciplina e/ou curso que fica nos bastidores – como coordenador de
disciplina, por exemplo – e tem parte significativa de seu trabalho realizado antes do
curso começar (naquela fase de planejamento, elaboração e organização dos
conteúdos, material didático, das atividades etc). Na EaD, então – ou ao menos em
grande parte dos seus modelos - a figura que chamamos de “professor” atua um
bocado mais como um autor e coordenador do que como um palestrante mais diário,
próximo e facilmente acessível.
livros, vídeos etc.), enfatizando pontos importantes e ativando discussões que gerem,
entre os colegas, a construção coletiva e colaborativa do conhecimento relacionado aos
objetivos do curso e/ou disciplina.
Na vida real, e olhando bem de perto, as coisas realmente são bem mais complexas do que
essa dicotomia fácil faria supor, e é justamente aí - na minha modesta opinião - que tem
residido boa parte da graça aventureira (e também dos desafios por vezes obscuros) de nos
lançarmos com vigor nesse terreno.
Como já está mais do que sabido, é certo que os avanços tecnológicos têm ampliado
significativamente as possibilidades do contexto educativo. Entretanto, nem sempre se
nota o seguinte: o uso de tecnologias de informação e comunicação (TIC) não é o que
determina a EaD, nem o acesso à informação garante automaticamente a aquisição do
conhecimento.
Assim, a EaD está longe de significar “curso sem professor”, pois o que temos nessa
modalidade, muito mais exatamente, é a ampliação da função docente, que se distribui
(ao contrário de se extinguir) entre os diversos agentes desse processo: temos o
professor-autor que produz as propostas e os materiais didáticos dos cursos; temos o
material didático em si; temos os tutores que acompanham diariamente os alunos e se
tornam parceiros centrais para o aprendizado
acontecer; temos os colegas que se ajudam e
Para saber mais sobre a atuação
do tutor na EaD, sugerimos o aprendem colaborativamente; temos os especialistas
artigo A ATUAÇÃO DOS em tecnologias da aprendizagem que criam ambientes
TUTORES NOS CURSOS DE
inovadores e amigáveis.
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, de
Rejane L.l Schlosser, disponível
para download em nossa Não obstante, entre todos esses profissionais e
plataforma. recursos articulados para garantir a aprendizagem,
podemos dizer que a relação educativa mais
fundamental que se estabelece na EaD é mesmo a
construída entre o aluno e o tutor. Afinal, é ele o profissional que mais diretamente
está envolvido com os alunos no curso e, portanto, também o que tem vivido mais
intensamente a pulsação concreta da EaD - tanto no que ela tem de mais problemático
quanto no que ela tem de mais original e promissor.
Curso de Extensão Tutoria: Teoria e Prática LANTE-UFF 20
Bibliografia
INEP. Censo da Educação Superior 2014. Resumo Técnico. Brasília, 2015. Disponível
em:
<http://download.inep.gov.br/educacao_superior/censo_superior/documentos/2015/no
tas_sobre_o_censo_da_educacao_superior_2014.pdf.
MOORE, Michael; KEARSLEY, Greg. Educação a distância: uma visão integrada. São
Paulo: Cengage Learning, 2010.
MORAN, José Manuel. A gestão da educação a Distância no Brasil. In: MILL, Daniel;
PIMENTEL, Nara (org.). Educação a distância: desafios contemporâneos. São Carlos:
EdUFSCar, 2010.
NUNES, Ivônio Barros. A História da EAD no mundo. In: LITTO, Frederic Michael,
FORMIGA, Manuel Marcos Maciel (org.) Educação a Distância: o estado da arte. São
Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. p. 2-8.