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FOLHA
13/1403 SC-1900-0121 37210-G-MNT-0008 0 1/17
SEÇÃO 8
NOTAS SOBRE OPERAÇÃO DA CALDEIRA
PROJETO. Nº CBC Nº KLABIN Nº REV. FOLHA
13/1403 SC-1900-0121 37210-G-MNT-0008 0 2/17
8.1. Introdução
8.2. Performance
8.7. Descargas
8.10. Paradas
8.11. Inspeção
8.13. Cuidados Durante a Operação de Queima Auxiliar (Óleo Diesel ou Óleo 1A) com
os Queimadores de Partida
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8.1. Introdução
As seguintes notas sobre operação de caldeira são de natureza geral, preparadas para
permitir aos novos operadores familiarização com a operação básica e os cuidados
exigidos nas unidades geradoras de vapor de grande porte.
8.2. Performance
1. Todos os equipamentos geradores de vapor estão concebidos para atender a uma
finalidade específica. Desde que abastecida com água de alimentação à
temperatura especificada, a caldeira está projetada para fornecer determinada
quantidade definida de vapor à pressão e temperatura requeridas. As condições de
operação, quando excederem os limites de projeto, diminuirão a vida útil da
caldeira e dos seus componentes auxiliares.
Nos indicadores de nível de alta pressão, será suficiente abrir lentamente a válvula
de dreno. Realizando uma descarga suficiente, esta válvula servirá para limpar a
sede da válvula de dreno de qualquer matéria estranha que possa estar presente.
3. A menos que haja instrução em contrário, o nível de água deve ser mantido
próximo da linha de centro do indicador de nível ou no local onde for indicado pelo
supervisor de campo da CBC. Poderá ocorrer “priming” (arraste de água
condensada junto com vapor) quando o nível de água estiver demasiadamente
alto, principalmente se a demanda de vapor for grande e a carga variar
bruscamente. Se ocorrer este problema, o nível de água deve ser reduzido
imediatamente pela descarga, passar o controle de alimentação de água para
manual e baixar a água até um nível tal que, mesmo que ocorra a queda do nível
de água pela redução do consumo de vapor da fábrica, seja mantida a segurança.
Se necessário reduzir a carga da caldeira. A alcalinidade e sólidos da água da
caldeira devem ser analisados e tão logo surja uma oportunidade, a condição dos
internos do tubulão deve ser inspecionada.
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4. Se for efetuada sopragem quando a caldeira estiver fria, poderá provocar erosão
nos tubos. Além disso, se o vapor de sopragem condensar na superfície dos tubos
causará corrosão à baixa temperatura. Portanto, nesta situação, nunca se deve
efetuar a sopragem.
8.7. Descargas
1. Os dados de descarga da água da caldeira deverão ser registrados. A frequência e
o tempo de descarga serão definidos pela análise química da água.
Conforme foi mencionado noutras partes deste manual, o nível de água deve ser
observado continuamente e os visores de nível verificados periodicamente para
certificar-se de que os controladores de nível estão corretos. Não confiar
demasiadamente nos alarmes de nível de água baixo ou alto.
Se o nível de água baixar fora do campo de visão do visor de nível, devido à falha no
suprimento de água ou por descuido do operador, devem ser tomadas providências
imediatas para extinguir o fogo, exceto nos casos de flutuações momentâneas de nível.
Qualquer decisão para prosseguir operando, ainda que por curto período e a baixa
carga, deve ser tomada por pessoa autorizada, perfeitamente familiarizada com as
circunstâncias perigosas que possam ocorrer e que tenha certeza de que o nível de
água será recuperado imediatamente sem danificar a caldeira. Outra decisão
importante é definir se a causa da queda de nível é devido a vazamento de água na
fornalha, visto que a injeção de água no leito pode causar explosão. Nesse caso deve
ser realizada uma parada de emergência (Ver Seção 6 – Procedimentos de Operação,
item 6.5 - Procedimentos Recomendados na Parada de Emergência). Na ausência de
tal decisão proceder conforme segue:
3. Quando não existir mais vazão de vapor para o processo, fechar todas as válvulas
de saída de vapor. Em seguida, abrir a válvula do dreno de saída do
superaquecedor terciário e válvula de partida e diminuir gradativamente a pressão
de vapor.
6. A caldeira deve ser mantida cheia de água. Investigar a causa da queda de nível
de água e quando a caldeira permitir a entrada no seu interior, examinar o efeito de
possíveis superaquecimentos, tais como: vazamentos e deformações na parte de
pressão.
8.10.Paradas
1. Para minimizar a corrosão nas paradas da caldeira, são necessários cuidados
especiais, mesmo para paradas de 2 ~ 3 dias, não deixar o nível de água na
condição de operação.
8.11.Inspeção
1. Nas paradas da caldeira, após estar suficientemente resfriada, realizar inspeção
nas paredes de água, superaquecedor, evaporador e economizador.
Limpe o lado do gás onde necessário e examine todos os tubos quanto aos sinais
de corrosão, erosão, expansão, empenamento, danos térmicos e fissuras, inclusive
nas aletas (ou membranas) próximas às aberturas da parede.
13. Os tubos de parede da parte inferior da fornalha são protegidos pela camada
espessa de concreto refratário "PR-Cr (castable)". Portanto, a durabilidade é
bastante longa, dispensando inspeções e reaplicações de concreto frequentes, isto
é, se não houver algum acidente de contaminação na água da caldeira.
Deve ser efetuada inspeção também nas aletas próximas aos bocais de ar,
verificando a presença de fissuras e pontos de corrosão nas mesmas.
17. Nas inspeções periódicas, a caldeira deverá ser totalmente inspecionada incluindo
a realização de todos os itens acima mencionados.
3. As explosões da fornalha podem ser evitadas com algumas precauções, tais como: