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BRANQUEAMENTO
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1.1 Visão Geral do Processo
3
1.2 Objetivos da Área do Branqueamento
O branqueamento pode ser definido como um tratamento físico-químico que tem por
objetivo melhorar as propriedades da pasta celulósica a ele submetida. Algumas
propriedades relacionadas com este processo são: alvura, limpeza e pureza química.
No branqueamento das pastas químicas, em que a maior parte da lignina foi removida
previamente pelo processo de polpação, devem ser removidos derivados de lignina,
ainda remanescentes na pasta. Após esta deslignificação suplementar, denominada
também pré-branqueamento, são aplicados reagentes que modificam quimicamente as
substâncias coloridas, descorando-as.
Já as pastas de alto rendimento são ricas em lignina, e no seu branqueamento deve ser
obtida apenas uma melhora no aspecto visual, sem implicarem alteração de outras
características. Neste caso também são usados reagentes que modificam
quimicamente as substâncias coloridas, tornando as pastas mais claras.
Os parâmetros usuais que medem a eficiência do branqueamento são as propriedades
ópticas da pasta (alvura, brancura, opacidade e estabilidade de alvura), relacionadas
com a absorção ou reflexão da luz.
O teor de lignina residual é usado para avaliar a intensidade da deslignificação nos
estágios de pré-branqueamento, e indicar a quantidade de reagentes de
branqueamento que será necessária nos estágios posteriores. O número Kappa,
número de permanganato e número Roe são índices relacionados com esta lignina,
para pasta sulfato.
A viscosidade se relaciona com o grau de polimerização da celulose, e, indiretamente,
com a resistência do papel, Durante o branqueamento, geralmente ocorre uma
degradação dos carboidratos, paralela à remoção e modificação da lignina. Portanto, é
necessário que se estabeleça um ponto de equilíbrio entre todas as variáveis de
controle do branqueamento.
Para tanto são utilizados reagentes apropriados, que oxidam e extraem os agentes
cromóforos. Os oxidantes mais utilizados são ClO2, H2O2 e o O3.
Antes de iniciar o branqueamento devem-se conhecer as condições da polpa que se
vai trabalhar e alvura que se deseja obter e a quantidade de reagentes a ser utilizado
em função da lignina presente. Tudo isso é necessário para tornar o processo mais
econômico.
A coloração da polpa pré-branqueada e depurada tem uma coloração levemente
amarelada, fora do padrão para a fabricação de papel. A massa apresenta esta
coloração devido à presença de lignina residual nas paredes das fibras.
O processo de Branqueamento utiliza o dióxido de cloro no estagio Z/D e D, o
peróxido de hidrogênio no estagio EOP e o ozônio no estagio Z. A cada um destes
estágios há uma etapa de lavagem com filtros pressurizados, menos o estagio Z.
4
1.3 Evolução do Branqueamento
5
1.4 Mecanismos do Branqueamento
A ação dos reagentes de branqueamento, em fase líquida sobre a fibra, depende das
seguintes etapas:
6
Tempo de retenção: estudos da cinética da reação em conjunto com as demais
variáveis definem o tempo de retenção. Como regra geral, ao final do estágio
deve-se ter consumido cerca de .90% do reagente aplicado, variando o tempo
entre 5 mm até 4 li.
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1.5 Prensa de Lavagem
1.5.1 Descrição
A prensa consiste principalmente de uma bacia com uma seção central que pode ser
levantada e abaixada (A), duas chapas corrediças (B), rolos com mancais e motores
hidráulicos (C e D), uma raspa móvel (E), uma raspa fixa (F) e uma rosca combinada
fragmentadora / transportadora (K). Um rolo (C) é carregado em uma posição fixa na
bacia, o outro nos mancais deslizantes que correm em trilhos nas chapas laterais da
bacia, O rolo (D) é citado como rolo móvel e o rolo (C) como “rolo fixo”. Os rolos
são imersos até metade de seu corpo dentro da bacia. São selados contra a bacia
através de selos longitudinais (G) ao longo dos periféricos dos rolos e por selos semi-
circulares contra as suas laterais.
Cada rolo é construído em volta de um eixo oco com abas soldadas nos eixos.
Reforços longitudinais são soldados no eixo, e uma chapa externa é forçada contra
eles. Esta chapa possui canais de drenagem circunferenciais ligados ao interior do
rolo. Finalmente, a face externa da chapa é coberta por uma placa perfurada, soldada
na posição. Os dois rolos são idénticos, exceto pelo arranjo dos rolamentos.
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Os rolos são sustentados pelos rolamentos de esfera SKF. Os rolamentos no rolo fixo
estão envoltos em buchas que são fixadas nas chapas laterais da bacia. Os rolamentos
no rolo móvel são inseridos nos mancais deslizantes.
Para limpeza dos orificios de drenagem do deck perfurado e do selo longitudinal com
a mesa de selagem, os rolos são equipados com tubulações de chuveiros externos (H).
Dentro das tubulações existem escovas para limpeza dos bicos. Isto significa que a
água branca com fibras pode ser usada como água do chuveiro. A escova é acionada
por um cilindro de ar.
O selo longitudinal (O) para os rolos são segurados contra eles pela pressão da água.
A água limpa é fornecida com uma pressão de no máximo 0.2 Mpa (2 kplcm2). Para
fazer o selo acompanhar o rolo móvel (D) se este começar a se mover para fora, uma
válvula de segurança se abre a 0.4 Mpa (4 kp/cm2).
Os selos contra as laterais do rolo são mantidos em contato com os rolos através de
um fornecimento externo de água a uma pressão de aproximadamente 0.05 Mpa (0.5
kp/cm2) acima da pressão na bacia, não excedendo 0.15 Mpa (1.5 kp/cm2).
A manta da polpa é removida por raspas ajustáveis em ambas as superfícies dos rolos.
As raspas (1) são feitas de plástico.
A raspa (E) no rolo móvel é conectada ao mancal deslizante, permitindo que ele
acompanhe o rolo na medida em que se move em direção ao rolo fixo ou para fora. A
raspa pode ser ajustada através dos parafusos de ajuste.
A raspa (F) no rolo fixo está firmemente montada mas pode ser ajustada através dos
parafusos de ajuste.
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funciona como guia para a seção central ao ser abaixada e levantada, O óleo é
fornecido ao cilindro pela mesma unidade hidráulica de operação dos rolos.
A capota (J) é feita de fibra de vidro de poliéster reforçado e é fornecida com tampas
de inspeção. Nas laterais existem conexões de ventilação.
A prensa é acionada por dois motores hidráulicos, um em cada rolo, situado na lateral
do eixo, em um lado da prensa. Na outra lateral dos eixos do rolo existem rodas
dentadas para sincronizar a rotação. O óleo é fornecido aos motores hidráulicos por
uma unidade hidráulica separada, que deve ficar em uma sala separada, totalmente
ventilada e isolada acusticamente.
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A rosca é acionada por um redutor de engrenagem através da transmissão de uma
correia de aciona mento. As partes em contato com a polpa são feitas de aço
inoxidável.
1 - Motor elétrico
2 - Redutor de engrenagem
3 - Rosca
4 - Tampa para inspeção
5 - Orifício de entrada
6 - Orifício de saída
7 - Bacia
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1.5.2 Operação
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O filtrado da polpa em suspensão é drenado através das aberturas nas extremidades
dos rolos e é retirado da prensa através das duas saídas no findo da bacia, próximas às
laterais do rolo.
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1.5.4 Sistema Hidráulico
A prensa é acionada por motores hidráulicos montados nos eixos dos rolos. A prensa
é equipada com dois motores, um com rotação para a direita e outro para a esquerda.
Os motores hidráulicos são acionados por uma bomba comum em um sistema
hidráulico fechado.
O fluxo de óleo da bomba principal é regulado por um dispositivo de controle
eletrohidráulico.
Para levantar e abaixar a seção central da bacia existe uma bomba em separado. Uma
válvula direcional operada manualmente, localizada próxima a prensa,é utilizada para
operar a seção central.
14
Figura 6: Diagrama hidráulico simplificado
15
1.7 Conceito de Branqueamento de Pastas Químicas
16
1.8 Conceitos de Branqueamento com Ozônio
17
1.9 Conceitos de Branqueamento com Dióxido de Cloro
Esta reação ilustra o poder oxidante das soluções de clorito de sódio após ativação,
isto é, após adição de ácido.
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Em meio neutro ou alcalino pode ocorrer a indesejável formação de cIo rato:
2 CIO2 + HCIO + 3 0H- ↔ CIO2- + CIO3- + 2H20
1.9.3 pH
O pH é um fator muito importante no emprego do dióxido de cloro, quando se deseja
obter uma alvura elevada com a maior eficiência possível do reagente, isto é, quando
a formação de clorato for reduzida a um mínimo. Quando o pH é mantido constante
por intermédio de um tampão, melhores resultados deveriam ser obtidos em pH
abaixo de 4, onde todos os 5 equivalentes de óxido-redução são utilizados nas reações
de branqueamento, ou seja, para oxidação da lignina. Entretanto, as alvuras mais
elevadas são obtidas entre pH 5 e 7, com valor máximo a um pH 6, onde parte do
CIO2 permanece sem reagir, sob a forma de clorito. Parece que a reação entre o CIO2
e a pasta celulósica que produz íons clorito é a mais eficiente para a remoção de cor.
O pH deve ser mantido abaixo de 7 para minimizar a degradação da celulose.
Verificou-se que o ponto de alvura máxima corresponde ao mínimo da soma clorato
± clorito, podendo ser mantido através do pH.
O controle do pH, como no caso do hipoclorito, é dificultado pela formação contínua
de ácidos. Geralmente o uso de um tampão é anti-econômico, não compensando a
elevação de alguns graus da alvura, e, portanto, adota-se a adição inicial da soda para
neutralizar a pasta, o que pode, porém, aumentar os problemas de corrosão.
Para melhores resultados quanto a alvura final, o pH do primeiro estágio com dióxido
deve ser próximo a 3,8 e no segundo estágio, próximo a 5,0.
19
1.9.4 Consistência
Mantendo-se os demais parâmetros constantes, a mesma alvura pode ser obtida com
consistência de 5 a 15%. Na indústria, a consistência média é preferida por aproveitar
melhor o vapor e, também, por maior eficiência de mistura. A consistência média
favorece a difusão do gás dióxido de cloro através das fibras, uma vez que a sua
solubilidade em água é baixa.
Durante esta reação há a formação de clorato e clorito de sódio, que não são reativos
acima de pH 5.
A adição de dióxido de enxofre é, portanto, mais conveniente, pois contribui para
uma maior estabilidade da alvura ou seja:
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Os ácidos assim formados abaixam o pH, solubilizando os íons metálicos para serem
retirados por lavagens posteriores. Estes íons (ferro, principalmente) contribuem para
formação da cor, sendo conveniente a sua remoção.
1.10.3 pH
A Figura IX. 19 mostra que se consegue remover uma quantidade maior de lignina
quando se eleva o pH, que, na saída da torre, deve estar em torno de 10,8 a 12,2.
Acima de 12,2 haverá perda de soda e abaixo de 10,8 não haverá soda suficiente para
completar a extração. A carga inicial do álcali é proporcional à lignina residual e,
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portanto, mais alta no caso da pasta sulfato. Quanto maior a consistência, menor é a
quantidade de soda residual requerida para manter o pH.
1.10.4 Consistência
A consistência pode ser entre 10 e 20%, sendo conveniente a mais alta possível,
variando a temperatura e porcentagem de álcalis.
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1.10.7 Extração alcalina em presença de peróxido de hidrogênio (E)
O peróxido de hidrogênio é empregado com o mesmo objetivo do que o oxigênio, ou
seja, diminuir a carga de reagentes clorados e melhorar as características da pasta
branqueada. Sua ação deslignificante é mais discreta, quando comparado ao oxigênio.
Por isso é aplicado geralmente na segunda extração alcalina, com o objetivo
específico de se obter uma pasta de alvura mais elevada, e reduzir a quantidade de
dióxido de cloro do estágio final.
A adição de 0,3% sobre a pasta, de peróxido de hidrogênio na segunda extração
alcalina, de uma seqüência CEDED para pasta sulfato de eucalipto, foi responsável
por uma redução de 28% do consumo de dióxido de cloro, elevando-se ainda a alvura
final de 91 para 92%36.
Alguns aspectos importantes do uso dos peróxidos na extração alcalina são os
seguintes:
23
1.11 Planta de Ozônio e Oxigênio
CIRCUITO DO GÁS
A “VSA” (empresa responsável pela geração de oxigênio utilizado para a produção
de ozônio) envia o oxigênio a ~92% de pureza, 0,9 bar e sem umidade para os
geradores de ozônio A e B, nos geradores o gás oxigênio recebe uma carga elétrica
que quebra algumas moléculas ao meio (O2 => O+O), essas moléculas unem-se com
outras moléculas de oxigênio que não receberam a carga, gerando o ozônio (O 3).
Após os geradores o ozônio segue para o lavador de gases, no lavador de gases o
ozônio é lavado com água do anel de selagem da bomba C300 (a lavagem remove o
residual de 24é. Nítrico formado junto com o ozônio). Após o lavador de gases o
ozônio é pressurizado na bomba C300 de 0,9 bar para 8,5 a 11,2 bar e aplicado no
primeiro misturador e ozônio.
No topo da torre Z há um lavador de gases, onde o ozônio residual é lavado e vai para
um trocador de calor que eleva a temperatura a ~300ºC (temperatura em que o ozônio
se decompõe totalmente) e segue para um tanque (destruidor de ozônio), onde fica ~3
minutos (tempo para certificar a decomposição total O 3 => O2), depois o oxigênio
segue por dentro do mesmo trocador (ajudando na troca térmica) para o C500 e C600
duas bombas que elevam a pressão do oxigênio de 0,1bar para 13,5bar, e é enviado
para o 1 e 2º reator e para o reator de LBO.
CIRCUITO DE ÁGUA
A AFA é aplicada nas bombas C500 e C600 para o anel de selagem, após é enviada
para seus respectivos tanques, TC C500 e TC C600. a água dos tanques segue para a
torre de resfriamento e vai para o CHILLER (semelhante a um ar condicionado, mas
o CHILLER resfria água a ~5ºC). A água resfriada é enviada para resfriar
indiretamente o painel do inversor de freqüência (circuito fechado, INVERSOR –
CHILLER), para os cascos dos geradores de ozônio (circuito fechado, CASCO –
CHILLER), e para o anel de selagem da bomba C300 (após a água segue para o
lavador de gases e depois para a ETE.
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EQUIPAMENTOS
REAÇÕES
N2 + H2 + O2 + ENERGIA O2 + O3 + HNO3
25
1.12 Químicos e Aditivos do Branqueamento
1.12.1.1 PROPRIEDADES
H2SO4
E/P
26
1.12.2OZÔNIO (O3)
O ozônio é gerado na planta de ozônio a partir do O2, o oxigênio sofre uma
ionização pela corrente elétrica liberando o íon O- formando o O3.
O ozônio é um gás oxidante utilizado em meio ácido.
Os compostos cromóforos da polpa são fortemente oxidados pela ação do
ozônio, onde temos uma reação extremamente rápida com maior ganho de
alvura no branqueamento, mas com grandes perdas de viscosidade.
A uma determinada temperatura o ozônio se decompõe em O2. Este método é
o mais utilizado para evitar o lançamento deste gás para atmosfera. O residual
de ozônio é destruído na planta de ozônio.
1.12.2.1 PROPRIEDADES
Coloração azulada
Forma líquida: T< -111,9º C
Forma sólida: T< -193º C
Alto poder oxidante E(O3) : 2,08 V
Vida média a T<30oC: 40 min
Densidade do ozônio: 2,14kg.m-3
1.12.2.2 MECANISMO
Simplificado
O2 + 0,82 KW/Kg O3
27
1.12.2.3 EFEITOS SOBRE O HOMEM
O gás ozônio (03) é muito perigoso ao homem devido ao seu alto poder
oxidante, causando danos ao sistema respiratório. Além disso, se óleos ou
graxas entrarem em contato com o 03 há um grande risco de explosào e/ou
incêndio.
Concentração
Efeito sobre o homem
(ppm)
O3
E/P
28
1.12.3DIÓXIDO DE CLORO (CLO2)
Um agente de branqueamento é considerado ideal, quando é capaz de reagir
seletivamente com a lignina e extrativos, causando pouco ou nenhum dano
aos carboidratos. Além disso, o processo de produção deste reagente deve ser
econômico. Outras características que também pesam na escolha são, por
exemplo, a estabilidade da alvura, a solubilidade em água, a velocidade da
reação e o efeito sobre o ambiente.
O dióxido de cloro teve seu emprego generalizado para a maioria das pastas
celulósicas em que alvura elevada e boas propriedades mecânicas são
exigidas. Seu custo de produção ainda é mais elevado que o do hipoclorito;
entretanto, melhores resultados muitas vezes justificam um maior custo.
1.12.3.1 PROPRIEDADES
1.12.3.2 MECANISMO
ClO2 ClO2
E/P
29
1.12.4PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO (H2O2)
É reconhecido o conceito de que o íon hidroperóxido (00H-) é a espécie ativa
do branqueamento com peróxido. Por esta razão o branqueamento ocorre em
meio alcalino, o que favorece o aparecimento do hidroperóxido, conforme a
reação I do item 1.8.4.1.
O aumento do pH favorece o branqueamento, mas também acelera a
decomposição do peróxido em água e oxigênio, reação II do item 1.8.4.1.
Esta reação é catalisada por íons metálicos, que possuem diversos níveis de
oxidação, como cobre, manganês, ferro e também por enzimas provenientes
de bactérias presentes na madeira. Assim, para que se obtenha bons
resultados com o peróxido, deve-se evitar a perda do oxidante por meio de
um agente estabilizador de alcalinidade e pela quelação dos íons metálicos.
1.12.4.1 PROPRIEDADES
1.12.4.2 MECANISMO
E/P
30
1.12.5SODA CÁUSTICA (NaOH)
O hidróxido de sódio (NaOH), também conhecido como soda cáustica, é um
hidróxido cáustico usado na indústria (principalmente como uma base
química) na fabricação de papel, tecidos, detergentes, alimentos e biodiesel.
É altamente corrosivo e pode produzir queimaduras, cicatrizes e cegueira
devido à sua elevada reatividade.
Reage de forma exotérmica com a água e é produzido por eletrólise de uma
solução aquosa de cloreto de sódio (salmoura), sendo produzido juntamente
com o cloro.
Na fabricação de celulose é utilizado para correção de pH.
1.12.5.1 PROPRIEDADES
Massa molecular – 39,9 g/mol
Aparência – Sólido Branco
Característica – Higroscópica
Densidade – 2,13 g/cm³
Ponto de Fusão – 323 ºC Figura: Soda em escamas
Ponto de Ebulição – 1388 ºC
Solubilidade em água – 111g/100ml a 20 ºC
E/P
31
1.12.6SULFATO DE MAGNÉSIO (MgSO4)
Principal função do MgSO4 na lavagem é seqüestrar metais de transição
(32é, Mn, Cu), o sulfato de magnésio complexa os metais de transição
evitando a formação de radicais do peróxido (H2O2) que causam a
degradação da fibra, ou seja, PRESERVA A VISCOSIDADE.
1.12.6.1 MECANISMO
MgSO4a
1.12.6.2 PONTOS DE APLICAÇÃO
E/P
32
2 DESCRIÇÃO GERAL DO PROCESSO
33
2.1 Torre de Massa Pré-Branqueada / Prensa
Prensa
134.05.053
1 3 4
TQ
Filtrado
134.05.055 Prensa
2
TMPB
134.05.001 MC 63
34
2.2 Estágio Z
4
6 7
2 3
Torre Z 5
1 9
MC 73
Mix 67 Mix 69
35
2.3 Estágio Z/D
4
1
0
Pré-Torre Z/D
11
1
2
Z/D
Torre Z/D
Filtrado
Z/D
2 3
5
134.05.007 1
134.05.025 7 3
1 9
134.05.006 8
Mix 065 MC07
134.05.019
Separador
6
Fibras Ácido
134.05.037
9
Reator E/P
7
2 E/P 8
TQ Descarga
E/P
1 134.05.015
Mix 009 3
6
134.05.011
1
MC013 0
134.05.021
134.05.013 437.05.001 5
Separador de
Fibras alcalino
4
134.05.077
134.05.079
Lav D
2 D
5
Torre D
134.05.025
134.05.023 7
1
MC13 MC19
Mix 015
134.05.029 9
134.05.027 8
38
2.6 Lavador de Gases do Branqueamento
39
3 DESCRIÇÃO DE EQUIPAMENTOS
40
3.1 Prensa Lavadora
41
3.2 Misturadores de O3
Figura: Misturador de O3
Misturador de O3
TAG :XXXXX
Material : Titanio
42
Veja o vídeo do misturador
\\la08vcp\Celula - CPC_CPU\1.CAPACITAÇAO PROFISSIONAL
CCRU\MANUAIS DE TREINAMENTO\05 Branqueamento\VIDEOS\
Misturador de O3
3.3 Torre Z
Figura: Torre Z
43
TORRE Z
TAG : XXXXXX
Volume : XXXXXX
Material : XXXXXXX
F
igura : Visor de nível do lavador de
gases O3
Lavador de Gases O3
Tag : xXXXXXXX
XX : XXXXXXXX
44
XX : XXXXXXXX
45
3.6 Torre do estágio Z/D
47
Reator E/P
TAG : XXXXXXXXX
Volume : XXXXXXXXX
Material : XXXXXXXXX
48
TQ de Descarga do Reator E/P
TAG : XXXXXXXXX
Volume : XXXXXXXXX
Material : XXXXXXXXX
49
Torre do Estágio D
TAG : XXXXXXXXX
Volume : XXXXXXXXX
Material : XXXXXXXXX
50
Lavador de Gases do Branqueamento
TAG : XXXXXXXXX
Volume : XXXXXXXXX
Material : XXXXXXXxXX
Exaustão
Exaustão
Chuveiro
Vapor
Transbordo
Licor
Fibras
Licor
Filtrado Dreno
Dreno
Figura: Separador de fibras “lateral” Figura: Separador de fibras “em corte”
51
Separador de Fibras Ácido/ Alcalino
TAG : XXXXXX
Volume : XXXXXXX
Material : XXXXXXX
52
4 INTERTRAVAMENTOS
53
4.1 Intertravamentos
54
5 OPERAÇÃO DO BRANQUEAMENTO
55
E E
A
5.1 Alinhamento da água de
selagem C
B
A B
56
5.2 Parada da Área do Branqueamento
57
6 SOLUÇÕES DE PROBLEMAS
58
6.1 Problemas e Soluções Operacionais
59
7 ROTAS DE INSPEÇÃO OPERACIONAL
60
7.1 Rotas de Inspeção Operacional
61
acompanhado de mecânico e eletricista com objetivo de identificar pequenos
problemas e resolvê-los imediatamente.
Nos turnos as rotas são executadas apenas pelo operador de campo suportado
pelo operador de painel ou líder de turno, uma vez identificado emergências a
manutenção do turno é acionada para resolver o problema.
A rota de inspeção é referência para planejamento semanal de manutenção,
por isso a importância de estar atualizada e com notas abertas para
preventivamente as atividades serem executadas (muitas vezes se faz
necessário parada setorial para resolver pendências mais graves.
62
63
7.3 Rota de Inspeção Nº1
65
7.4 Rota de Inspeção Nº2
66
67
7.5 Rota de Inspeção Nº3
68
69