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Sumário
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................................4
2. OBJETIVO....................................................................................................................................4
3. METODOLOGIA..........................................................................................................................4
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES..............................................................................................6
...............................................................................................................................................................7
5. CONCLUSÃO............................................................................................................................16
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA............................................................................................17
Índice de Tabelas
Índice de Figuras
Figura 1 - Trajetória da partícula em regime laminar e turbulento........................5
Figura 2 - Esquema da unidade para a experiência de Reynolds........................7
1. INTRODUÇÃO
Já o filtro prensa tipo membrana é indicado para a filtração de produtos cujos rendimentos de
filtração são baixos, de modo a atingir maiores teores de sólidos retidos na torta. Utiliza-se
geralmente ar comprimido ou água para pressurizar a membrana, operação feita após o
desligamento da bomba.
O filtro prensa de placas e quadros é o tipo de filtro prensa mais utilizado na indústria. Entre
as placas deste filtro encontram-se os quadros, que cumprem o papel de ser espaçador das
mesmas. Entre as placas e os quadros encontram-se lonas, que restringem áreas de
formação de tortas. A figura a seguir ilustra este equipamento.
De fácil montagem e elevada área filtrante por unidade de área implantada, este filtro pode ter
seu número de elementos variado de acordo com a capacidade requerida. Ele também tem
fácil manutenção, sendo apenas necessária a substituição de suas lonas. Além disso, não
possui partes móveis e os eventuais vazamentos são de fácil detecção. Como desvantagens
principais, estes filtros operam de modo intermitente, uma vez que quando é atingia uma
determinada quantidade de torta nos quadros é preciso fazer a remoção. Apesar de simples,
há um elevado custo associado a montagem e desmontagem do equipamento, bem como em
sua mão de obra. (UFSC – ANO DESCONHECIDO)
Um filtro prensa pode operar de duas maneiras distintas. A primeira é fixando a vazão de
operação e observado um aumento da pressão com o tempo de operação. Desse modo é
necessário observar o aumento da pressão do sistema até o momento em que ela aumenta
exponencialmente devido ao enchimento da câmara da torta. A outra configuração é aplicando
uma pressão constante enquanto a vazão de operação diminui com o tempo, desse modo é
importante monitorar a vazão de operação até o momento em que ela para de sair do filtro
devido ao enchimento da câmara da torta. Em todas as configurações é importante monitorar
a concentração do filtrado para verificar que não existe sólidos no filtrado.
A eficiência do processo de filtração depende da seleção adequada do equipamento, escolha
baseada no conhecimento do processo proposto.
Entre os diversos fatores que influenciam no desempenho de filtração, podemos citar:
Duração do processo
Dimensionamento do equipamento
Grau de compactação da torta: Quanto mais compactada estiver a torta, maior será a
Área filtrante: A área filtrante interfere diretamente em dois fatores: pressão e velocidade.
Quanto maior for a área filtrante menor será a velocidade de passagem e menor a pressão do
sistema. Desta forma, conclui-se que quanto maior for a área de passagem melhor será o
processo de filtração.
Vale ressaltar que o fator decisivo no processo de filtração é o meio filtrante utilizado.
2. OBJETIVO
3. METODOLOGIA
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Onde:
k1: constante para partículas de tamanho e forma definida;
µ: viscosidade do filtrado em Pa.s;
v: velocidade linear em m/s;
Ɛ: porosidade da torta;
L: espessura da torta;
S0: área superficial específica em m²/m³;
∆Pc: diferença de pressão na torta em N/m².
A espessura da torta acima citada depende do volume do filtrado, e pode ser obtida através
de um balanço de materiais. Além disso, para uma representatividade do processo, é
necessário contabilizar a resistência do meio filtrante (Rm) e a resistividade específica da torta
(α), dando origem à equação fundamental da filtração (Equação 2).
Para o experimento realizado, a equação fundamental da filtração pode ser simplificada para
uma equação linearizada, visto que operou-se com pressão e resistividade específica da torta
constante, ou seja, torta incompressível. Isto posto, as únicas variáveis restantes são o
volume total do filtrado e o tempo, conforme Equação 3.
Onde:
Kp: constante em s/m6;
B: constate em s/m³.
Assim sendo, é possível traçar um gráfico do volume versus o inverso da vazão, no qual os
coeficientes linear e angular são dados pela e Equação 5, respectivamente.
De modo a obter o gráfico citado acima, com base nos dados experimentais, calculou-se o
inverso da vazão do filtrado ().
O Gráfico 1 demonstra que o modelo utilizado teve um bom ajuste dos dados, uma vez que o
coeficiente de determinação aproximou-se de 1 (R² = 0,996). Ademais, foi possível obter os
valores de Kp = 4,00E+08 e B = 1,93E+05, podendo, agora, através da equação da reta,
determinar diretamente o tempo de filtração teórico em termos dos parâmetros básicos de
operação.
575
f(x) = 215.08 x + 193.34
R² = 1
500
1000/Q (s/m³)
425
350
275
200
0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2 1.4 1.6 1.8 2.0 2.2
Volume/1000 (m³)
Onde:
α0 e n são constantes determinadas a depender das partículas em suspensão.
É sabido que muitas das vezes um equipamento é reutilizado em uma planta e, assim, todos
os dados debatidos no decorrer deste relatório apresentam sua importância para verificar
quando e como estas adaptações podem ser realizadas. Como por exemplo, podemos citar
situações em que tem-se um limitante no que tange ao tempo de filtração, sabendo-se a área
do filtro que será utilizado, torna-se possível verificar se esta condição será atendida ou não.
Para o experimento em questão, o gráfico que ilustra a variação do volume filtrado em função
do tempo encontra-se exposto abaixo no .
0.0020
f(x) = − 0 x² + 0 x + 0
R² = 1
Volume (m³)
0.0015
0.0010
0.0005
0.0000
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400
Tempo (s)
O aumento do volume de filtrado pode ser obtido, por exemplo, com um filtro de maior área de
filtração. Contudo, alguns projetos, por falta de espaço ou até mesmo falta de verba,
trabalham com altas pressões de forma a suprir a área, e conseguir um aumento na taxa de
filtração. Outra opção seria o uso de filtros contínuos (rotatório), mas estes pecam quanto à
resistência da torta.
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA