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CLIENTE: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO N°

PROFESSOR: MARCO GAYA FIGUEIREDO FOLHA: 1/12


DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I
CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA

GRUPO 2: ALINE CARVALHO, LARISSA FRESEN, RAY-ANNA SANT’ANNA E VITÓRIA


RIBEIRO

FILTRO PRENSA DE PLACAS E QUADROS

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DATA 10/04/19
EXECUÇÃO 27/03/19
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APROVAÇÃO
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Sumário

1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................................4
2. OBJETIVO....................................................................................................................................4
3. METODOLOGIA..........................................................................................................................4
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES..............................................................................................6
...............................................................................................................................................................7
5. CONCLUSÃO............................................................................................................................16
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA............................................................................................17

Índice de Tabelas

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Tabela 2 – Tipos de escoamento de acordo com o Número de Reynolds 5


Tabela 3 – Resultados esperados do experimento 8
Tabela 4 - Vazão e velocidade do escoamento 9
Tabela 5 – Número de Reynolds 9

Índice de Figuras
Figura 1 - Trajetória da partícula em regime laminar e turbulento........................5
Figura 2 - Esquema da unidade para a experiência de Reynolds........................7

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1. INTRODUÇÃO

A filtração é uma operação unitária muito importante em processos industriais. Consiste em


um processo de separação sólido-fluido entre um sólido particulado disperso em um fluido
(líquido ou gás). Os filtros se dividem entre filtros clarificadores e filtros de torta. Os primeiros
são aqueles em que pequenas quantidades de sólidos são removidas a fim de se obter um
gás claro ou líquido transparente. Os filtros de torta, por sua vez, separam maiores
quantidades de sólidos na forma de tortas ou cristais. Seja por meio de membranas, filtros
rotativos ou filtro prensa, este último sendo o foco do presente relatório, são explorados em
cada equipamento uma força motriz como o vácuo, a força centrifuga ou o peso da
suspensão, por exemplo.
O filtro prensa é um equipamento formado por diversas placas filtrantes paralelas que são
revestidas por um meio filtrante. Este meio filtrante geralmente é um tecido de polipropileno ou
poliéster e cumpre o papel de reter os sólidos em suspensão presentes no fluido a ser filtrado.
Uma vantagem em relação a essas placas é a possibilidade de apertá-las mecanicamente de
modo a evitar vazamentos. Existem diversos tipos de placas também, como as circulares,
verticais, horizontais, quadradas, planas e com depressões. A operação do filtro prensa se
inicia com o bombeamento de uma suspensão para o interior do filtro, onde o elemento
filtrante retém os sólidos, isto acontecendo sob pressão constante. Após filtrado, o líquido
escoa por saídas laterais, chamadas de coletores. Sua aplicação mais comum é em sistemas
de tratamento de água e efluentes, porém sua aplicação se estende a industrias, como a
alimentícia, farmacêutica, panificadora, entre outras.
Existem três tipos principais de filtro prensa comercialmente: o filtro prensa tipo câmara, o filtro
tipo membrana e o tipo quadro e placa. O filtro prensa do tipo câmara é formado por placas
com depressões justapostas, de modo que em suas regiões centrais são formadas câmaras.
Esta configura mais “fechada” é tida como uma desvantagem deste tipo de filtro no que se
refere a remoção da torta, (UFSC – ANO DESCONHECIDO).

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Figura 1 - Filtro prensa tipo câmara

Já o filtro prensa tipo membrana é indicado para a filtração de produtos cujos rendimentos de
filtração são baixos, de modo a atingir maiores teores de sólidos retidos na torta. Utiliza-se
geralmente ar comprimido ou água para pressurizar a membrana, operação feita após o
desligamento da bomba.
O filtro prensa de placas e quadros é o tipo de filtro prensa mais utilizado na indústria. Entre
as placas deste filtro encontram-se os quadros, que cumprem o papel de ser espaçador das
mesmas. Entre as placas e os quadros encontram-se lonas, que restringem áreas de
formação de tortas. A figura a seguir ilustra este equipamento.

Figura 2 - Filtro prensa de placas e quadros

De fácil montagem e elevada área filtrante por unidade de área implantada, este filtro pode ter
seu número de elementos variado de acordo com a capacidade requerida. Ele também tem

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fácil manutenção, sendo apenas necessária a substituição de suas lonas. Além disso, não
possui partes móveis e os eventuais vazamentos são de fácil detecção. Como desvantagens
principais, estes filtros operam de modo intermitente, uma vez que quando é atingia uma
determinada quantidade de torta nos quadros é preciso fazer a remoção. Apesar de simples,
há um elevado custo associado a montagem e desmontagem do equipamento, bem como em
sua mão de obra. (UFSC – ANO DESCONHECIDO)
Um filtro prensa pode operar de duas maneiras distintas. A primeira é fixando a vazão de
operação e observado um aumento da pressão com o tempo de operação. Desse modo é
necessário observar o aumento da pressão do sistema até o momento em que ela aumenta
exponencialmente devido ao enchimento da câmara da torta. A outra configuração é aplicando
uma pressão constante enquanto a vazão de operação diminui com o tempo, desse modo é
importante monitorar a vazão de operação até o momento em que ela para de sair do filtro
devido ao enchimento da câmara da torta. Em todas as configurações é importante monitorar
a concentração do filtrado para verificar que não existe sólidos no filtrado.
A eficiência do processo de filtração depende da seleção adequada do equipamento, escolha
baseada no conhecimento do processo proposto.
Entre os diversos fatores que influenciam no desempenho de filtração, podemos citar:

 Características do produto: tipo de fluido, sua viscosidade, temperatura, reatividade


química, densidade, entre outros.

 Condições de alimentação - Vazão e pressão

 Duração do processo

 Dimensionamento do equipamento

 Grau de compactação da torta: Quanto mais compactada estiver a torta, maior será a

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queda de pressão no equipamento.

 Velocidade de sucção na filtração: Proporciona o efeito de arraste dos sólidos. Quanto


maior for a velocidade de sucção, maior será o arraste de particulado e melhor será o
processo de filtração (e menor deposição da suspensão fora das placas).

 Velocidade de passagem pelo elemento filtrante: A velocidade de passagem do fluido a ser


filtrado pelo meio filtrante, ou elemento filtrante, influencia na capacidade de retenção dos
sólidos por parte do mesmo. Desta forma, quanto maior for a velocidade de passagem
menor será a retenção de partículas sólidas.

 Área filtrante: A área filtrante interfere diretamente em dois fatores: pressão e velocidade.
Quanto maior for a área filtrante menor será a velocidade de passagem e menor a pressão do
sistema. Desta forma, conclui-se que quanto maior for a área de passagem melhor será o
processo de filtração.
Vale ressaltar que o fator decisivo no processo de filtração é o meio filtrante utilizado.

2. OBJETIVO

3. METODOLOGIA

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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Devido às condições do período emergencial, com ensino EAD, a execução do experimento


foi transmitida virtualmente, e os dados quer seriam obtidos foram fornecidos para cada grupo.
Para o grupo 02, os resultados esperados encontram-se na Tabela 1.

Tabela 1 – Resultados esperados do experimento.


Curva de Ida Leito Fixo
Volume Filtrado (mL) 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000
Tempo (s) 48 113 181 295 415 550 700 856 1036 1245
Propriedades da Torta
Largura da Torta (cm) 11
DIMENSÕES Altura da Torta (cm) 13
Espessura da Torta (mm) 3,2
Torta úmida (g) 55,44
FRAÇÃO DE SÓLIDOS
Torta seca (g) 23,56
Fonte: MONTANI, 2020.

Na maioria das vezes, um escoamento em leitos empacotados apresenta regime do tipo


laminar. Desta forma, a análise quantitativa da filtração é dada a partir da equação de
Carman-kozeny (Equação 1) sem maiores problemas.

Equação 1 – Equação de Carman-kozeny.

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Onde:
k1: constante para partículas de tamanho e forma definida;
µ: viscosidade do filtrado em Pa.s;
v: velocidade linear em m/s;
Ɛ: porosidade da torta;
L: espessura da torta;
S0: área superficial específica em m²/m³;
∆Pc: diferença de pressão na torta em N/m².

A espessura da torta acima citada depende do volume do filtrado, e pode ser obtida através
de um balanço de materiais. Além disso, para uma representatividade do processo, é
necessário contabilizar a resistência do meio filtrante (Rm) e a resistividade específica da torta
(α), dando origem à equação fundamental da filtração (Equação 2).

Equação 2 – Equação fundamental da filtração.

Para o experimento realizado, a equação fundamental da filtração pode ser simplificada para
uma equação linearizada, visto que operou-se com pressão e resistividade específica da torta
constante, ou seja, torta incompressível. Isto posto, as únicas variáveis restantes são o
volume total do filtrado e o tempo, conforme Equação 3.

Equação 3 – Equação fundamental da filtração linearizada.

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Onde:
Kp: constante em s/m6;
B: constate em s/m³.

Assim sendo, é possível traçar um gráfico do volume versus o inverso da vazão, no qual os
coeficientes linear e angular são dados pela e Equação 5, respectivamente.

Equação 4 – Coeficiente linear.

Equação 5 – Coeficiente angular.

De modo a obter o gráfico citado acima, com base nos dados experimentais, calculou-se o
inverso da vazão do filtrado ().

Tabela 2 – Vazão do filtrado.


Volume (m³) Tempo (s) Vazão (m³/s) Inverso da Vazão (s/m³)
0,0002 48 4,167E-06 240000
0,0004 113 3,54E-06 282500
0,0006 181 3,315E-06 301667
0,0008 295 2,712E-06 368750
0,0010 415 2,41E-06 415000
0,0012 550 2,182E-06 458333
0,0014 700 0,000002 500000
0,0016 856 1,869E-06 535000
0,0018 1036 1,737E-06 575556
0,0020 1245 1,606E-06 622500
Fonte: Autoras, 2020.

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O Gráfico 1 demonstra que o modelo utilizado teve um bom ajuste dos dados, uma vez que o
coeficiente de determinação aproximou-se de 1 (R² = 0,996). Ademais, foi possível obter os
valores de Kp = 4,00E+08 e B = 1,93E+05, podendo, agora, através da equação da reta,
determinar diretamente o tempo de filtração teórico em termos dos parâmetros básicos de
operação.

Gráfico 1 – Volume versus inverso da vazão.

Volume vs. 1/Vazão


650

575
f(x) = 215.08 x + 193.34
R² = 1
500
1000/Q (s/m³)

425

350

275

200
0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2 1.4 1.6 1.8 2.0 2.2
Volume/1000 (m³)

Fonte: Autoras, 2020.

Com os valores de Kp e B determinados, torna-se possível estimar os valores da resistência


do meio filtrante (Rm) e da resistividade específica da torta (α). Para tanto, inicialmente,
calculou-se a dimensão e concentração da torta, estando os dados expressos na (Tabela 3).

Tabela 3 – Dimensão e concentração da torta.


DIMENSÕES DA Largura da torta (m) 0,1100
TORTA Altura da torta (m) 0,1300
Espessura da torta (m) 0,0032
Volume da torta (m³) 0,0000457
6

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Área da torta (m²) 0,0143


Massa da partícula (kg) 0,0236
Massa da água (kg) 0,0319
CONCENTRAÇÃO Massa específica da água 25°C (kg/m³) 997,0
Volume de água (m³) 3,198E-05
Concentração da partícula (kg/m³) 736,80
Fonte: Autoras, 2020.

Em seguida, substituindo os valores encontrados na Equação 4, encontrou-se o valor de Rm =


6,21E+11 m-1, e na Equação 5, considerando a queda de pressão constante como
aproximadamente 2 bar, encontrou-se o valor de α = 2,49E+10 m/kg.

Neste experimento utilizou-se a resistência especifica da torta constante para simplificação


dos cálculos teóricos. Entretanto, quase todas as tortas são compressíveis. Para estes casos,
o valor de α é função da queda de pressão, e pode ser calculado pela equação empírica
abaixo

Equação 6 – Resistência específica da torta.

Onde:
α0 e n são constantes determinadas a depender das partículas em suspensão.

É sabido que muitas das vezes um equipamento é reutilizado em uma planta e, assim, todos
os dados debatidos no decorrer deste relatório apresentam sua importância para verificar
quando e como estas adaptações podem ser realizadas. Como por exemplo, podemos citar
situações em que tem-se um limitante no que tange ao tempo de filtração, sabendo-se a área

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do filtro que será utilizado, torna-se possível verificar se esta condição será atendida ou não.

Para o experimento em questão, o gráfico que ilustra a variação do volume filtrado em função
do tempo encontra-se exposto abaixo no .

Gráfico 2 – Volume de filtrado em função do tempo.

Tempo (s) vs. Volume (m³)


0.0025

0.0020
f(x) = − 0 x² + 0 x + 0
R² = 1
Volume (m³)

0.0015

0.0010

0.0005

0.0000
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400
Tempo (s)

Fonte: Autoras, 2020.

O aumento do volume de filtrado pode ser obtido, por exemplo, com um filtro de maior área de
filtração. Contudo, alguns projetos, por falta de espaço ou até mesmo falta de verba,
trabalham com altas pressões de forma a suprir a área, e conseguir um aumento na taxa de
filtração. Outra opção seria o uso de filtros contínuos (rotatório), mas estes pecam quanto à
resistência da torta.

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5. CONCLUSÃO

6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

FOX, R.W., et al. Introdução à mecânica dos fluidos. 8° ed. LTC.

MUNSON, B.R., et al. Fundamentos da mecânica dos fluidos. 4° ed. Blucher.


UFSC. Op. Unit. De Quantidade de Movimento – Universidade Federal de Santa
Catarina – Depto de Eng. Química e Eng. de Alimentos. Disponível em:
https://moodle.ufsc.br/pluginfile.php/1556540/mod_resource/content/1/FILTRACAO.pdf.
Acesso em 18/11/2020

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