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ESCOLA ESTADUAL MARIA DA LUZ CALDERARO

TRABALHO DE PESQUISA:
VÍRUS

BRUNO LEONARDO CANTO DE PAIVA E VINÍCIUS LEONY DE SOUZA RIBEIRO.

MANAUS - AM
2019
ESCOLA ESTADUAL MARIA DA LUZ CALDERARO
PROFESSOR: RICARDO CUNHA
BIOLOGIA 3°2 MATUTINO
MANAUS, 09 DE MARÇO DE 2019

VÍRUS

Trabalho de pesquisa solicitado pelo professor


Ricardo Cunha da E. E Maria da Luz
Calderaro pela disciplina de Biologia.

MANAUS – AM
2019
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO........................................................................................................................02
O QUE É VÍRUS?....................................................................................................................03
HISTÓRIA DA ORIGEM........................................................................................................03
ESTRUTURA DOS VÍRUS.....................................................................................................06
CARACTERÍSTICAS GERAIS...............................................................................................07
REPRODUÇÃO........................................................................................................................08
Clico lítico.................................................................................................08
Ciclo lisogênico.........................................................................................08
Retrovírus..................................................................................................09
TIPOS DE VÍRUS: ANIMAIS E VEGETAIS.........................................................................10
Vegetais..................................................................................................10
Animais..................................................................................................11
VÍRUS E PRINCIPAIS DOENÇAS ASSOCIADAS..............................................................12
Herpes bucal..........................................................................................12
Herpes genital........................................................................................13
Hepatite A.............................................................................................14
Hepatite B e C.......................................................................................14
AIDS.....................................................................................................14
Sarampo.................................................................................................16
Catapora.................................................................................................16
Raiva......................................................................................................17
Poliomielite............................................................................................17
Dengue...................................................................................................18
Gripe.......................................................................................................19
Caxumba.................................................................................................19
HPV– (Papiloma vírus humano)..............................................................20
CONCLUSÃO..........................................................................................................................21
REFERÊNCIAS........................................................................................................................22
02

INTRODUÇÃO
Neste trabalho de pesquisa sobre vírus, serão apresentados de seu significado a sua origem.
sua estrutura e características gerais, e os tipos animais e vegetais. tendo também as doenças
causadas, como prevenir, sintomas e tratamento.
03
O QUE É VÍRUS?
Os vírus são seres muito simples e pequenos (medem menos de 0,2 µm), formados
basicamente por uma cápsula proteica envolvendo o material genético, que, dependendo do
tipo de vírus, pode ser o DNA, RNA ou os dois juntos (citomegalovírus).
A palavra vírus vem do Latim vírus que significa fluído venenoso ou toxina. Atualmente é
utilizada para descrever os vírus biológicos, além de designar, metaforicamente, qualquer
coisa que se reproduza de forma parasitária, como ideias. O termo vírus de computador
nasceu por analogia. A palavra vírion ou víron é usada para se referir a uma única partícula
viral que estiver fora da célula hospedeira.
Das 1.739.600 espécies de seres vivos conhecidos, os vírus representam 3.600 espécies.
Vírus é uma partícula basicamente proteica que pode infectar organismos vivos. Vírus são
parasitas obrigatórios do interior celular e isso significa que eles somente se reproduzem pela
invasão e possessão do controle da maquinaria de auto-reprodução celular. O termo vírus
geralmente refere-se às partículas que infectam eucariontes (organismos cujas células têm
carioteca), enquanto o termo bacteriófago ou fago é utilizado para descrever aqueles que
infectam procariontes (domínios bacteria e archaea).

HISTÓRIA DA ORIGEM

Martinus Beijerinck em seu laboratório em 1921.


Em meados do século XIX, Louis Pasteur propôs a teoria microbiana das doenças, na qual
explicava que todas as doenças eram causadas e propagadas por algum “tipo de vida
diminuta”, que multiplicava-se no organismo doente, transmitia-se para outro e o
contaminava. Pasteur, no entanto, ao trabalhar com a raiva, constatou que, embora a doença
fosse contagiosa e transmitida pela mordida de um animal raivoso, o micro-organismo não
podia ser observado. Pasteur concluiu que o agente infeccioso estava presente mas era muito
pequeno para ser observado através do microscópio.
Em 1884, o microbiologista Charles Chamberland desenvolveu um filtro (conhecido como
filtro Chamberland ou Chamberland-Pasteur), com poros mais pequenos do que um bactéria.
Fazendo passar uma solução que continha bactérias através desse filtro, as bactérias ficavam
nele retidas e a solução filtrada obtida tornava-se estéril. Em 1886, Adolf Mayer demonstrou
que a doença do tabaco podia ser transmitida à plantas saudáveis pela inoculação com extratos
de plantas doentes.
Em 1892, o biólogo Dmitry Ivanovsky fez uso do filtro Chamberland para demonstrar que
folhas de tabaco infectadas trituradas continuavam infectadas mesmo após a
filtragem.Ivanovsky sugeriu que a infecção poderia ser causada por uma toxina produzida
pelas bactérias, mas ele não persistiu nesta hipótese. Em 1898, o microbiologista Martinus
Beijerinck repetiu a experiência independentemente e ficou convencido que a solução filtrada
continha um novo agente infeccioso, denominado de contagium vivum fluidum (fluido vivo
contagioso).
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Ele também observou que este agente apenas se reproduzia em células que se dividiam, mas
não conseguiu determinar se este seria constituído de partículas, assumindo que os vírus
estariam presentes no estado líquido. Beijerinck introduziu o termo 'vírus' para indicar que o
agente causal da doença do mosaico do tabaco não tinha uma natureza bacteriana, e sua
descoberta é considerada como o marco inicial da virologia. A teoria do estado líquido do
agente foi questionada nos 25 anos seguintes, sendo descartada com o desenvolvimento de
teste da placa por d'Herelle em 1917, pela cristalização desenvolvida por Wendell Meredith
Stanley em 1935 e pela primeira microfotografia eletrônica realizada em 1939 do vírus do
mosaico do tabaco.
Em 1898, Friedrich Loeffler e Paul Frosch identificaram o primeiro agente filtrável de
animais, o vírus da febre aftosa(Aphtovirus). E em 1901, Walter Reed identificou o primeiro
vírus humano, o vírus da febre amarela (Flavivirus). Em 1908, Vilhelm Ellerman e Olaf Bang
demonstraram o potencial oncogênico de um agente
filtrável, descobrindo o vírus da leucose aviária. E em
1911, Peyton Rous transmitiu um tumor maligno de
uma galinha para outra, descobrindo o vírus do
sarcoma de Rous, e demonstrando que o câncer
poderia ser transmitido por um vírus.
Em 1915, o bacteriologista Frederick William Twort
ao tentar propagar o vírus da vaccínia num meio de
cultura bacteriana observou que as colônias morriam e
que o agente dessa transformação era infeccioso.
Twort propôs várias explicações para o ocorrido,
como uma ameba, um protoplasma, um vírus
ultramicroscópico ou uma enzima que afetava o
crescimento independente em 1917, o microbiologista
Félix Hubert d'Herelle descobriu que colônias
bacterianas eram atacadas por um agente e
imediatamente o reconheceu como sendo um vírus,
cunhando o termo bacteriófago. Ele utilizou os fagos para o tratamento de doenças
bacterianas e fundou diversos institutos de fagos em vários países.
Inicialmente, o único meio para recuperar quantidades significativas de vírus era por meio de
infecção em animais suscetíveis. Em 1913, Edna Steinhardt e colaboradores conseguiram
fazer crescer o vírus da vaccínia em fragmentos de córneas de cobaias. Em 1928, H.B.
Maitland e M.C. Maitland cultivaram o vírus de vaccínia em suspensão de rins de galinhas
moídos.
Em 1931, o patologista Ernest William Goodpasture cultivou o vírus da varíola aviária na
membrana corioalantóide de ovos de galinhas embrionados. Em 1937, Max Theiler cultivou o
vírus da febre amarela em ovos de galinha e desenvolveu uma vacina a partir de uma estirpe
do vírus atenuado. Em 1949, John Franklin Enders, Thomas Weller e Frederick Robbins
cultivaram o vírus da poliomielite em culturas de células embrionárias humanas, o primeiro
vírus a ser cultivado sem a utilização de tecido animal sólido ou ovos. Este método permitiu a
Jonas Salk desenvolver uma vacina eficaz contra a poliomielite.
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Em 1931, o patologista Ernest William Goodpasture cultivou o vírus da varíola aviária na
membrana corioalantóide de ovos de galinhas embrionados. Em 1937, Max Theiler cultivou o
vírus da febre amarela em ovos de galinha e desenvolveu uma vacina a partir de uma estirpe
do vírus atenuado. Em 1949, John Franklin Enders, Thomas Weller e Frederick Robbins
cultivaram o vírus da poliomielite em culturas de células embrionárias humanas, o primeiro
vírus a ser cultivado sem a utilização de tecido animal sólido ou ovos. Este método permitiu a
Jonas Salk desenvolver uma vacina eficaz contra a poliomielite.
As primeiras imagens de vírus foram obtidas após a invenção do microscópio eletrônico em
1931 pelos engenheiros Ernst Ruska e Max Knoll. Em 1935, o bioquímico e virologista
Wendell Meredith Stanley examinou o vírus do mosaico do tabaco e descobriu que o mesmo
era constituído principalmente por proteínas. Em 1937, Frederick Bawden e Norman
Piriesepararam o vírus do mosaico em porções proteicas e de RNA. O vírus do mosaico do
tabaco foi o primeiro a ser cristalizado e, por conseguinte, a sua estrutura pode ser analisada
em detalhes. As primeiras imagens de raios-X de difração do vírus cristalizado foram obtidas
por Bernal e Fankuchen em 1941. Com base nos seus quadros, Rosalind Franklin descobriu a
estrutura completa do vírus em
1955. No mesmo ano, Heinz
Fraenkel-Conrat e Robley
Williamsdemonstraram que o
RNA do vírus do mosaico do
tabaco e o seu revestimento de
proteína purificada (capsídeo)
podiam montar-se por si só
para formar vírus funcionais,
sugerindo que este mecanismo
simples foi, provavelmente, o
meio pelo qual os vírus foram
replicados dentro das células
hospedeiras.
A segunda metade do século XX foi a idade de ouro da descoberta do vírus e foram
reconhecidas mais de 2 000 novas espécies de vírus de animais, plantas e bactérias. Em 1957,
descobriu-se o arterivírus equino e o vírus da diarreia bovina (um pestivírus). Em 1963,
Baruch Blumberg descobriu o vírus da hepatite B, e em 1965, Howard Temindescreveu o
primeiro retrovírus. A transcriptase reversa, que é a enzima fundamental dos retrovírus, que
utilizam para copiar o seu ARN para ADN, foi descrita em 1970, por Howard Martin Temin e
David Baltimore, de forma independente. Em 1983, a equipe de Luc Montagnier do Instituto
Pasteur, na França, isolou pela primeira vez o retrovírus que hoje conhecemos por HIV.
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ESTRUTURA DOS VÍRUS

Dentre os vários grupos de vírus existentes, não existe um padrão único de estrutura viral. A
estrutura mais simples apresentada por um vírus consiste de uma molécula de ácido nucleico
coberta por muitas moléculas de proteínas idênticas. Os vírus mais complexos podem conter
várias moléculas de ácido nucleico assim como diversas proteínas associadas, envoltório
proteico com formato definido, além de complexo envelope externo com espículas. A maioria
dos vírus apresentam conformação helicoidal ou isométrica. Dentre os vírus isométricos, o
formato mais comum é o de simetria icosaédrica.
Os vírus são formados por um agregado de moléculas mantidas unidas por forças secundárias,
formando uma estrutura denominada partícula viral. Uma partícula viral completa é
denominada vírion. Este é constituído por diversos componentes estruturais (ver tabela abaixo
para mais detalhes):
Ácido nucleico: molécula de DNA ou RNA que constitui o genoma viral.

Capsídeo: envoltório proteico que envolve o material genético dos vírus.


Nucleocapsídeo: estrutura formada pelo capsídeo associado ao ácido nucleico que ele engloba
(Os capsídeos formados pelos ácidos nucleicos são englobados a partir de enzimas)
Capsômeros: subunidades proteicas (monômeros) que agregadas constituem o capsídeo.
Envelope: membrana rica em lipídios que envolve a partícula viral externamente. Deriva de
estruturas celulares, como membrana plasmática e organelas.
Peplômeros (espículas): estruturas proeminentes, geralmente constituídas de glicoproteínas e
lipídios, que são encontradas ancoradas ao envelope, expostas na superfície.
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CARACTERÍSTICAS GERAIS

I. O material genético pode ser DNA ou RNA. Há algumas exceções como


citomegalovírus humano – um vírus da família do herpes, que possuem os dois tipos
de ácidos nucleicos. Esses vírus fazem a transcrição do seu genoma em RNA antes da
entrada na célula hospedeira;
II. Contêm revestimento proteico, denominado capsídeo, que envolve o material genético.
Há alguns vírus que além do capsídeo, possuem um envelope composto por proteínas,
lipídeos e carboidratos;
III. Induzem a produção de estruturas que transferem o ácido nucleico do vírus de uma
célula para outra;

IV. Utilizam a maquinaria da célula para a multiplicação viral, não apresentam


metabolismo próprio.
V. Os vírus são muito pequenos, a maioria deles são menores que bactérias. O tamanho é
determinado com o auxílio de microscópios eletrônicos.
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REPRODUÇÃO
Para a produção de novos vírus, é muito importante a participação da célula hospedeira. Os
virions possuem uma pequena quantidade dos genes que são necessários para a produção de
novas partículas virais. Dessa forma, a síntese do ácido nucleico e proteínas virais depende
da energia e estruturas celulares do hospedeiro como os ribossomos e enzimas. Para
compreender a reprodução viral, vamos falar um vírus muito comum nas principais provas. O
vírus bacteriófago T4, também denominado fago, é um vírus que causa infecção em bactérias.
Esses vírus apresentam DNA como material genético.
.
Ciclo lítico:

Nesse ciclo, ocorre a lise e a morte da célula hospedeira. Esse processo de multiplicação
ocorre em etapas:
Adsorção: Proteínas presentes no fago aderem à receptores específicos na célula.
Entrada: o vírus injeta seu DNA no citoplasma bacteriano;
Replicação do DNA e síntese proteica: O DNA viral é replicado, e os genes do vírus
comandam a síntese das proteínas virais.
Montagem do novo vírus: São produzidos novos vírus
Lise: Rompimento da membrana plasmática da célula hospedeira e liberação dos vírus.

Ciclo lisogênico:

Nesse ciclo, fago pode se reproduzir sem causar a morte da célula hospedeira. Alguns fagos
só podem utilizar o ciclo lítico, mas o fago que estamos utilizando como exemplo pode
apresentar os dois tipos de ciclos.
No ciclo lisogênico o DNA viral se incorpora ao DNA bacteriano e o vírus permanece
latentena célula hospedeira.

A figura abaixo, mostra os dois tipos de ciclos de multiplicação viral:


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Os retrovírus – características e multiplicação.

De uma forma simplificada, podemos descrever os retrovírus como uma partícula viral que
apresenta como material genético o RNA, e não o DNA.
O principal exemplo de retrovírus é o vírus da imunodeficiência humana (HIV).
Quando esse vírus invade uma célula alvo do hospedeiro, o parasita libera o seu RNA e uma
enzima, denominada transcriptase reversa, a qual sintetiza o DNA usando o RNA viral como
molde.
O DNA viral vai se integrar ao DNA da célula hospedeira, formando um provírus que nunca é
removido do cromossomo do hospedeiro. Isso impede que ele seja reconhecido pelo sistema
imune do infectado ou medicamentos antivirais.

Abaixo, a figura mostra a replicação de um retrovírus:


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TIPOS DE VÍRUS: ANIMAIS E VEGETAIS

VEGETAIS
Características principais

- Grande parte dos vírus de plantas possuem RNA como material genético.

- Possuem a capacidade de causar, nas plantas, a diminuição do crescimento.

Transmissão de vírus entre plantas

- Estes vírus podem ser transmitidos de planta para planta, através de insetos, nematódeos
fitopatogênicos e fungos (endoparasitas presentes no solo).

- A enxertia também é uma maneira de transmissão viral entre plantas.

- Contato físico entre raízes e folhas de uma planta infectada com uma sadia.

- Embora menos comum, pode ocorrer também a transmissão de vírus através do pólen ou
semente de plantas doentes.

Exemplos de viroses vegetais:

- Tristeza dos Citros – atinge principalmente os laranjais, causando podridão da planta.

- Leprose – atinge pés de laranja, limão e de outras árvores que dão frutas cítricas.

- Mosaico do Tabaco – atinge os pés de tabaco.

- Baixeiro – virose que atinge os pés de pimentão e tomateiros.

- Pinta Verde - fitopatologia que atinge os maracujazeiros.

- Vira-cabeça – virose que atinge os tomateiros.

- Amarelo Letal - doença causada pelo vírus PLYV nos mamoeiros.


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ANIMAIS
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VÍRUS E PRINCIPAIS DOENÇAS ASSOCIADAS.

Herpes Bucal
Agente Etiológico: Herpes simplex tipo I
Forma de transmissão: Vias aéreas (oral e respiratória); contato pessoa-pessoa; contato
com objetos contaminados com o vírus.
Sintomas: Formação de bolhas e feridas no tecido epitelial dos lábios. Acomete cerca de
90% da população mundial. A grande maioria das pessoas possuem o vírus, mas são
assintomáticos. Os sintomas aparecem quando a pessoa apresenta elevados níveis de
stress, disfunção hormonal ou excessiva exposição à raios solares.
Tratamento: Utilização de pomadas que inibem o desenvolvimento viral.
Profilaxia: Evitar o contato com pessoas que apresentam os sintomas, Evitar o
compartilhamento de copos e talheres.
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Herpes Genital
Agente Etiológico: Herpes simplex tipo II
Forma de transmissão: Contato sexual
Sintomas: Formação de ferimentos na base do pênis e na região externa da vagina. Os
ferimentos liberam um líquido viscoso contendo o vírus. No estágio mais avançado, o uso de
camisinha é pouco eficiente. Os principais sintomas são: dor, coceira, ardor e dificuldade ao
urinar.
Tratamento: Utilização de pomadas que inibem o desenvolvimento viral.
Profilaxia: Abstinência sexual quando os sintomas estiverem presentes e utilização de
preservativos.
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Hepatite A
Agente Etiológico: Vírus da Hepatite A
Forma de transmissão: Ingestão de água ou alimentos contaminados com o vírus.
Sintomas: Inflamação do fígado Febre Pele e olhos amarelados (Icterícia) Náuseas Vômitos
Tratamento: Medicamentos que reduzem os sintomas. Geralmente o sistema imune consegue
eliminar o vírus.
Profilaxia: Educação Sanitária e saneamento básico.

Hepatite B e C
Agente Etiológico: Vírus da Hepatite B e C
Forma de transmissão: Contato com o sangue de pessoas contaminadas. Geralmente o
contágio se dá por contato sexual, compartilhamento de seringas e transfusão de sangue.
Sintomas: Inflamação do fígado Dores de cabeça e do corpo Pele e olhos amarelados Náuseas
Vômitos
Tratamento: Utilização de medicamentos que inibem a ação viral.
Profilaxia: Vacina – Hepatite B. Medicamentos antivirais Hepatite C - Uso de preservativos
nas relações sexuais, controle dos bancos de sangue, utilizar somente seringas descartáveis e
não as compartilhar.
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AIDS - (Síndrome da Imunodeficiência Humana)
Agente Etiológico: Vírus da Imunodeficiência humana (HIV).
Forma de transmissão: Contato com os seguintes líquidos corporais infectados:
a) Sangue
b) Esperma
c) Secreções vaginais
d) Leite materno
e) Acredita-se que o vírus possa atravessar a placenta e infectar o feto.
Sintomas: Febre, calafrios, dores musculares, aparecimento de ínguas no pescoço, náusea,
vômito.
Tratamento: Não há cura – O tratamento consiste na utilização de medicamentos que inibem a
reprodução viral e aumentam dessa maneira a sobrevida dos pacientes.
Profilaxia: Educação sexual, uso de preservativos nas relações sexuais, controle dos bancos de
sangue, utilizar somente seringas descartáveis e não as compartilhar, esterilização de
instrumentos cirúrgicos e odontológicos, evitar a amamentação quando as mães são
soropositivas.
▪ O vírus HIV infecta células de defesa do organismo denominadas Linfócitos CD4.
▪ Os linfócitos CD4 são responsáveis por “alertar” o organismo quando há a invasão de
agentes estranhos (antígenos).
▪ Com a morte de células CD4 o sistema imune se torna deficiente e começam a surgir
doenças oportunistas.
As principais doenças oportunistas são:
a) Tuberculose
b) Candidíase
c) Câncer
d) Pneumonia
Assim, a maioria das pessoas que adquirem o vírus HIV não morrem de AIDS, mas sim de
doenças oportunistas que aproveitam a deficiência do sistema imune para se manifestar.
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Ao entrar no organismo o vírus HIV pode permanecer latente “escondido” no cromossomo


dos linfócitos CD4, e dessa maneira, não é detectado pelo sistema imune.
▪ Os vírus HIV podem permanecer “inativos” por cerca de 10 anos no organismo e o
paciente nesse período não manifesta nenhum sintoma.
▪ Por motivos ainda inexplicáveis os vírus tornam-se ativos e iniciam a reprodução via
ciclo lítico e a partir disso o paciente começa a desenvolver os sintomas da doença.
▪ Todo HIV positivo ou (Soropositivo) é aidético? Pessoas que possuem o vírus, mas
não desenvolveram os sintomas da AIDs, pelo fato dos vírus ainda estarem em estado
latente (ciclo lisogênico) são denominadas Soropositivas ou HIV positivas. (HIV
Positivo = Portador do vírus).
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Sarampo
Agente Etiológico: Vírus do sarampo.
Forma de transmissão: Vias aéreas (oral e respiratória); contato pessoa-pessoa; contato com
objetos contaminados com o vírus.
Sintomas: Febre alta Tosse seca Aparecimento de manchas vermelhas pelo corpo.
Tratamento: Não possui. Geralmente o sistema imune consegue eliminar o vírus.
Profilaxia: Vacinação na infância (tríplice viral).

Catapora – (Varicela)
Agente Etiológico: Varicela zoster.
Forma de transmissão: Vias aéreas (oral e respiratória); contato pessoa-pessoa; contato com
objetos contaminados com o vírus.
Sintomas: Lesões na pele que causam ardor e coceira. Em crianças: catapora ou varicela. Em
adultos: cobreiro.
Tratamento: Não possui. Geralmente o sistema imune consegue eliminar o vírus.
Profilaxia: Vacinação na infância. Evitar contato com pessoas contaminadas.
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Raiva
Agente Etiológico: Vírus da raiva.
Forma de transmissão: Contato com a saliva de animais (mamíferos) doentes, principalmente
através de mordidas.
• Ambiente urbano: cães e gatos.
• Ambiente rural: morcegos hematófagos.
Sintomas nos animais doentes: Encefalite, agressividade excessiva, aumento da salivação,
incapacidade de deglutição (hidrofobia).
Sintomas no homem: Insônia, dor de cabeça, convulsões, salivação excessiva, febre, espasmo
dos músculos da glote, dificuldade de deglutição (hidrofobia).
Profilaxia: Não possui cura. Vacinação dos animais domésticos. Vacina anti-rábica para seres
humanos.

Poliomielite
Agente Etiológico: Poliovírus (vírus da paralisia infantil).
Forma de transmissão: Ingestão de água e alimentos contaminados com o vírus e contato
pessoa-pessoa.
Sintomas: O vírus atinge o sistema nervoso, onde sua multiplicação pode levar à destruição de
neurônios motores, levando a paralisia de membros.
Tratamento: Não possui tratamento específico.
Profilaxia: Não possui cura. Vacinas Sabin e Salk..
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Dengue
Agente Etiológico: Vírus da dengue.
Forma de transmissão: Através da picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e Aedes
Abopictus.
Sintomas: Dores lombares, tonteiras, desmaios e febre aguda.
Na forma hemorrágica, além dos sintomas acima, ocorre alterações no sistema de coagulação
sanguínea onde pequenos vasos podem sangrar na pele e em órgãos internos, levando a
hemorragias.
Tratamento: O tratamento consiste apenas na tentativa de remediar os sintomas. A aspirina é
contra-indicado por interferir na coagulação sanguínea.
Profilaxia: Não possui cura. Eliminação de criadouros do mosquito (objetos que acumulem
água parada Utilização de inseticidas e repelentes.
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Gripe
Agente Etiológico: Vírus Influenza.
Forma de transmissão: Vias aéreas (oral e respiratória); contato pessoa-pessoa; contato com
objetos contaminados com o vírus.
Sintomas: Febre, calafrios, dores de cabeça e musculares.
Tratamento: Não existe. Há medicamentos que aliviam os sintomas.
Profilaxia: Evitar o contato com pessoas infectadas, evitar permanecer por longos períodos em
ambientes fechados, vacina.

Caxumba
Agente Etiológico: Vírus da Parótida infecciosa
Forma de transmissão: Vias aéreas (oral e respiratória); contato pessoa-pessoa; contato com
objetos contaminados com o vírus.
Sintomas: Aumento das glândulas parótidas (salivares).
Raramente pode acometer o sistema nervoso e os testículos.
Tratamento: Não possui.
Profilaxia: Vacinação (tríplice viral).
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HPV – (Papiloma Vírus Humano)
Agente Etiológico: Vírus HPV
Forma de transmissão: Contato sexual.
Sintomas: Lesões precursoras do câncer no colo uterino, aparecimento de verrugas na pele e
principalmente nos órgãos genitais.
O HPV pode permanecer durante anos em estado de latência no organismo, suas
manifestações podem aparecer ou reaparecer em qualquer momento da vida sem um motivo
aparente.
Tratamento: Retirada das lesões através de procedimentos cirúrgicos.
Profilaxia: Uso de preservativos nas relações sexuais, realização de exames periódicos
(papanicolau) para detecção de lesões no útero.
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CONCLUSÃO
O trabalho de pesquisa sobre vírus tem como conclusão vários aspectos de utilidade, para fins
didáticos e práticos. Em vista, tem o fim de uma pesquisa extensa, porém com recursos
limitados para expor tudo, como as principais doenças que, embora seletas, existem muitas. O
trabalho se tem como concluído, mas não totalmente, pois existem informações e dados
escassos, para total conclusão dele.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://www.policiamilitar.mg.gov.br/conteudoportal/uploadFCK/ctpmbarbacena/0903201
6055634426.pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus#A_origem_dos_v%C3%ADrus
http://www.ufrgs.br/labvir/material/aulat27.pdf
https://alunosonline.uol.com.br/biologia/virus-de-animais.html
file:///C:/Users/User/Downloads/Morfologiadosvirus%20(1).pdf
http://www.ufrgs.br/labvir/material/aula3Zootecnia.pdf
http://www.ufrgs.br/labvir/material/poligrafo1.pdf

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