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A agricultura
como área de
trabalho
- Manual de Formação –
Mod. FOR-MOD-MFOR.v02.4/15
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Saber reconhecer a actividade agrícola como uma actividade essencial à
sustentabilidade do País
Identificar as características da actividade
Identificar as culturas por região
Reconhecer os direitos da actividade profissional
Identificar tipos de associativismo do sector
0. INTRODUÇÃO
Em Portugal, a agricultura é uma actividade económica cuja contribuição para a criação de
riqueza expressa, por exemplo, no Produto Interno Bruto e no Valor Acrescentado Bruto, tem
vindo a decrescer. Deve-se essencialmente, ao desenvolvimento das actividades dos sectores
secundário e terciário, cuja participação aumentou muito e tende a crescer, sobretudo a do sector
terciário.
O sector agrícola, no entanto, mantém ainda algum peso na criação de emprego e detém uma
grande importância na ocupação do espaço e na preservação da paisagem, constituindo mesmo a
base económica essencial de algumas áreas acentuadamente rurais do país.
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1.2 Definição da Actividade Profissional
O QUE É A AGRICULTURA ?
“Esforço para situar a planta cultivada nas condições óptimas de meio (clima, solo)
para lhe tirar o máximo rendimento em quantidade e em qualidade“
para a produção total dos sectores em causa, a nível nacional. No que se refere a
outras culturas, a produção portuguesa de tabaco em rama, açúcar, plantas
forrageiras e azeite está também concentrada na região do Alentejo, em
percentagens que variam de 18% (tabaco) a 30% (açúcar). Os produtos hortícolas
ocupam também um lugar importante na produção agrícola regional, mas numa
percentagem inferior à que se regista noutras regiões. No que diz respeito aos
sectores da produção animal, a região do Alentejo, ao contrário das outras regiões, 26
caracteriza-se por uma especialização regional acentuada no sector da carne, em que
a produção de carne de bovino representa actualmente uma percentagem mais
elevada da produção regional do que a que se registava nos meados da década de
1990. Concentram-se nesta região 27% da produção portuguesa de bovinos e mais
de metade da produção de ovinos, ao passo que os níveis de produção de aves são
muito baixos. Um factor que distingue a Região do Alentejo das outras regiões
portuguesas é a especialização em produtos que recebem grande apoio no âmbito da
PAC, através de instrumentos de apoio ao mercado como o apoio aos preços (leite,
açúcar e bovinos) e de pagamentos directos (cereais, tabaco, oleaginosas, bovinos e
ovinos).
O PIB per capita das regiões dos Açores e da Madeira tem crescido a uma taxa
superior à do crescimento médio da UE, mas a tendência actual no sentido da
aproximação aos níveis da UE-15 é mínima, nomeadamente no caso dos Açores
.
As duas regiões estão muito dependentes da agricultura,
principalmente os Açores, onde o sector primário tem bastante peso em termos não
só de emprego, como também de valor acrescentado bruto (Quadro 1.4). A
produção portuguesa de frutos tropicais está concentrada nestas duas regiões.
O sector leiteiro é particularmente importante nos Açores, onde a produção anual
quase duplicou nestes últimos dez anos, representando actualmente, com 500 000 t,
cerca de um quarto da produção nacional. Porém, a elevada densidade pecuária do
efectivo leiteiro tem exercido pressões no meio ambiente e colocado problemas a
outros sectores agrícolas. Nomeadamente, o aumento do número de vacas leiteiras
esteve na origem da produção de excedentes de carne de vaca no mercado local,
criando problemas de escoamento. Por outro lado, o facto de as terras aráveis terem
sido convertidas em pastagem para a produção de leite provocou uma escassez da
oferta de matéria-prima para a indústria açucareira local.
A crise que nos afecta precisa de uma boa dose de "valores" para a
ultrapassar e, entre eles, o da autêntica solidariedade. Possibilitar que
países pobres façam mais agricultura de exportação, comprando-lhes
mais e mais, provocará que sejam mais ricos e venham comprar mais
aos países ricos: maquinaria e produtos industriais de alto valor
intrínseco, necessários para o seu desenvolvimento. Peter Sutherland,
antigo director--geral da GATT, entidade que deu lugar à OMC -
Organização Mundial do Comércio, argumentava que a assinatura do
Acordo de Doha - nas condições preconizadas pela OMC: com
redução de subsídios e das taxas alfandegárias sobre os produtos
agrícolas, a níveis justos - fará aumentar o comércio mundial, no
mínimo dos mínimos em $360, 000 milhões por ano. Por si só isto é
um poderoso "estímulo" ao conjunto da economia mundial. E os
países, hoje em crise, não estão a tratar de aproveitar seriamente dele,
e é pena!
Trabalhadores agrícolas
São abrangidos pelo regime geral dos trabalhadores por conta de outrem, os
trabalhadores que exerçam actividades agrícolas ou equiparadas, sob a autoridade
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e direcção de uma entidade empregadora, prestadas em explorações que tenham
por objecto principal a produção agrícola.
São também abrangidos os trabalhadores que exercem a respectiva actividade em
explorações de silvicultura, pecuária, hortofruticultura, floricultura, avicultura e
apicultura, e em actividades agrícolas ainda que a terra tenha uma função de mero 30
suporte de instalações, as quais são equiparadas a actividades e explorações
agrícolas.
TAXAS
Código Desvio Desvio % %
Regime em 2010 Contributivo (3)-(1) (3)-(2) (3)-(1) (3)-(2)
Dif. (1) Indif. (2) (3) Dif. Indif. Dif. Indif.
Entidade 23,00% 21,00% 22,30% -0,70% 1,30% -3,04% 6,19%
Patronal
Tendo-se levantado muitas dúvidas sobre o que é que significaria “grupo fechado” e
consequentemente que trabalhadores agrícolas ficariam abrangidos pelo regime
vigente até 2010 e quais seriam abrangidos pelo novo, que entrou em vigor em
2011, foi emitido esclarecimento jurídico pelo Gabinete do Secretário de Estado da
Segurança Social considerando que o grupo fechado abrange todos os
trabalhadores agrícolas que, em 2010 tiveram enquadramento nesse regime
(independentemente do número de meses em que trabalharam, podendo mesmo
não ter exercido actividade em Dezembro de 2010), desde que em 2011 voltem a
exercer a actividade de trabalhadores agrícolas. Para assegurar a manutenção em
grupo fechado os trabalhadores sazonais agrícolas têm que ter exercido a
actividade em 2010 e voltar a exercê-la em 2011, sem que entre um período e outro
tenham alguma vez sido enquadrados no regime geral. Todos os trabalhadores
agrícolas permanentes que estivessem a exercer a respectiva actividade em 2010
mantêm-se em situação de grupo fechado, que continua a fazer a distinção entre
trabalhadores agrícolas diferenciados e indiferenciados e respectivas taxas.
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Assim sendo, a partir de 2011 o sector agrícola passa a contar com 3 taxas
contributivas aplicáveis aos trabalhadores agrícolas:
O TRABALHADOR DEVE…
O trabalhador tem de cumprir uma série de deveres, refletidos no artigo 128º
do Código do Trabalho, como sejam:
obrigatórios.
O empregador é obrigado a:
Sempre que os elementos referidos não possam ser obtidos oficiosamente ou suscitem
dúvidas, as entidades empregadoras são notificadas para os apresentarem no prazo de 10
dias úteis.
No que diz respeito ao elementos dos membros dos órgãos estatutários, se a entidade
empregadora não os comunicar no prazo acima indicado, é feito o enquadramento
oficioso do trabalhador e fixado como base de incidência contributiva o valor do
Indexante dos Apoios Sociais - IAS (421,32 €).
Se não for utilizado este meio considera-se que a DR não foi entregue.
Suprimento oficioso da DR
O Agricultor é o profissional responsável por cultivar a terra, tratar dos campos e se dedicar a
cuidar dos animais: ovelhas, vacas, galinhas, etc.
Um Agricultor trata dos animais dando de comer a todos.
Quando necessário busca o leite das vacas, os ovos das galinhas para o seu próprio consumo ou
para comercialização.
Está sob as responsabilidades de um Agricultor ir para o campo e tratar das plantas, cuidar dos
animais, das plantações, da lavoura, semear, plantar, mondar, regar, sachar, cavar, ceifar, podar,
debulhar, visando zelar e cuidar de todo o cultivo.
O Agricultor realiza suas atividades diárias com a ajuda de um trator, mas muitas coisas têm de
ser feitas só com a sua força e saber.
Para que o profissional tenha um bom desempenho como Agricultor é preciso conhecer bem
como se trata da terra e dos animais, ter força e gostar de andar ao ar livre.
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Bem comum
Pelo termo “comum”, referimo-nos, em primeiro lugar, à riqueza comum do mundo material – o
ar, a água, os frutos da terra e todas as dádivas da natureza. Também faz parte do comum os
resultados da produção social que são necessários para a interação social e para mais produção,
como os conhecimentos, as imagens, os códigos, a informação, os afetos etc. Esse conceito do
comum não coloca a humanidade separada da natureza. A Interação, cuidado e coabitação num
mundo comum promovem as formas benéficas do comum, limitando as prejudiciais (HARDT E
NEGRI, p.8, 2016).
Nesse sentido, podemos considerar que o alimento produzido pela terra é um bem comum. Os
modos de cultivar, viver e comer representam os saberes e sabedorias ancestrais de povos
originários, tradicionais e indígenas, herança de nossa memória biocultural. Existem alguns
elementos materiais e não-materiais do alimento que são considerados bens comuns:
a. O conhecimento agrícola tradicional;
Podemos dizer que o efetivo bovino tem sofrido algumas flutuações, sendo de salientar
o aumento significativo do efetivo aleitante no efetivo total o que, de acordo com o GPP
(2007) 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 2000 2001 2002
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Milhares de animais
Região Autónoma da Madeira Algarve Alentejo Norte Região Autónoma dos Açores
Centro Lisboa 11 poderá ser consequência das sucessivas reformas da PAC, que
associadas a uma situação de mercado favorável, vêm desde o ano 2000 incentivando e
fortalecendo este subsector da produção bovina (GPP, 2007c). Valores do I.N.E. (2007)
mostram que a introdução de prémios à produção de carne de bovinos pela União
Europeia (EU), no início dos anos 90, impulsionou fortemente este sector da produção
animal, contrariando a tendência verificada para as vacas leiteiras que diminuiu tanto
em número de efetivo como em número de explorações. De facto o número de
explorações com 1 a 4 bovinos diminuiu de 70% para 55% entre 1987 e 2005, ao passo
que o número de explorações com 50 ou mais bovinos aumentou de 1% para 9%,
detendo 63% do efetivo nacional (INE, I.P., 2007).
PRODUÇÃO DE BOVINOS EM MODO EXTENSIVO E SEMI-INTENSIVO NO
ALENTEJO
Durante séculos, muitos ecossistemas Europeus dependeram da manutenção dos
sistemas de produção tradicionais em extensivo, à base de pastagens e alimentos
conservados, com encabeçamentos baixos (Strijker, 2005) e aproveitando de forma
sustentável os recursos naturais. Estes sistemas, embora se mantenham em algumas
regiões da europa, evoluíram na sua grande maioria, no sentido de uma maior
intensificação para possibilitar o aumento da produção de alimento fazendo face ao
aumento da população europeia (Rabbinge & van Diepen, 2000). Desde meados do séc.
XIV, a produção animal, recorrendo fundamentalmente às espécies bovinas, ovina,
caprina, suína, equina entre outros, passou a assumir um papel fundamental no espaço
rural Português. Para além da produção de alimentos, a produção animal tinha como
objetivo o desenvolvimento de trabalho, encontrando-se os dois objetivos de produção
muitas vezes explorados de forma conjunta (Catarino, 1998). Num contexto histórico, as
características da própria geografia de Portugal Continental possibilitaram que o 15
pastoreio fosse o principal recurso alimentar para as espécies animais exploradas na
forma extensiva (Catarino, 1998). Portugal, devido às suas características climáticas e
fundamentalmente edáficas, caracteriza-se por apresentar várias áreas desfavorecidas
em termos agrícolas. Neste contexto, a produção de carne, normalmente em modo
extensivo, assume especial importância sendo que associada à exploração da floresta e à
agricultura, são uma das maiores fontes de receita e emprego do nosso País, assumindo
também um papel importante do ponto de vista social e ambiental (Andrade, Rodrigues,
& Rodrigues, 1999). Ao longo de séculos Portugal usou estas características,
desfavoráveis em termos agrícolas, mas bem aproveitadas como pastagens, para a
produção de carne. É assim que nos dias de hoje, muito à semelhança dos nossos
antepassados recorremos às pastagens, usando-as agora para a produção de bovinos e
pequenos ruminantes em modo extensivo (Andrade et al., 1999), que outrora serviram
para o trabalho e que hoje tem essencialmente como destino a produção de carne. Neste
capítulo fazse uma caracterização do sistema de produção de bovinos em modo
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extensivo e semiintensivo, uma descrição do clima da região, da pastagem, do sistema
de produção bem como do maneio reprodutivo e produtivo, no Baixo Alentejo, onde se
vai inserir o estudo.
A ciência que estuda as características das plantas e dos solos para melhorar as técnicas
agrícolas é a agronomia.
A produção de azeite tem vindo a diminuir paulatinamente devido a vários factores, entre os
quais podemos salientar: * Envelhecimento dos olivais; * Abandono das culturas; * Falta de
mão-de-obra especializada
CEREAIS “ O trigo é, desde há muito, um dos cereais mais importantes para o nosso país,
pelo papel que desempenha na alimentação.”
Os cereais são a produção que maior área ocupa, embora seja apenas a segunda em termos
de produção O trigo é o cereal de maior importância. Apesar da sua importância, o cultivo dos
cereais está a diminuir devido a vários factores nomeadamente: * Redução da área de cultivo; *
Diminuição da produção do trigo. Estas alterações ficaram a dever-se, essencialmente, às
exigências da Política Agrícola Comum.
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BATATA “ Sabia que?... Uma batata média, de cerca de 100 gramas, fornece cerca de 90
Kcal. No entanto, quando frita, poderá ter cerca de 45o Kcal.”
PRODUÇÃO Apesar de sempre terem sido cultivadas no nosso país, as frutas têm tido um
crescimento enorme, quer em termos de ocupação de área de cultivo, quer em produção. É 46
também de salientar a introdução de novas espécies, nomeadamente tropicais, como, por
exemplo, o kiwi e o maracujá.
Em Portugal, são várias as regiões que abrigam culturas industriais: O tomate predomina no
Ribatejo e Oeste e no Alentejo; O girassol é cultivado no Alentejo; O tabaco predomina na
Beira Interior. O chá é cultivado nos Açores. Apesar da recente importância que estas culturas
ganharam em Portugal, verifica-se que, nos últimos anos, têm diminuído em volume de
produção e área cultivada
A avicultura está disseminada um pouco por todo o país com especial incidência no
Ribatejo e Oeste e na Beira Litoral O gado bovino assume especial importância nos Açores . Os
ovinos e caprinos são produzidos em maior quantidade no Alentejo, a que se seguem as regiões
de Trás-os-Montes e Beira Interior. Os suínos predominam no Alentejo e no Ribatejo e Oeste. A
suinicultura e a avicultura têm conhecido um aumento de produção, ao contrário das outras
espécies que se encontram em retracção.
Neste âmbito, à DGADR compete promover a consolidação do tecido produtivo das zonas
rurais, acompanhar iniciativas promotoras de crescimento económico, de diversificação de
atividades, criação de microempresas e de serviços de apoio à população rural.
3.1 Conceito
Consoante o enfoque do seu objecto social, assim as associações agrícolas poderão ser de tipo
socioeconómico ou socioprofissional.
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As primeiras centradas na resolução de problemas económicos na esfera da produção, do
transporte, da comercialização e da transformação dos produtos agrários, ou do
aprovisionamento de factores de produção, da utilização comum de máquinas, da assistência
técnica, do crédito e da prestação de serviços em geral.
Todavia as SAG podem também assumir a forma jurídica de “integração parcial”, podendo
nesta caso, ter por finalidade a realização de actividades acessórias ou complementares da
actividade agrícola ou agro-pecuária propriamente dita, como sejam a utilização de
instalações, máquinas e equipamentos, a venda de produtos ou abastecimento de factores de
produção desde que tais actividades contribuam para o equilíbrio das explorações associadas,
mobilizem em exclusivo, produtos dessas explorações ou se traduzam em serviços dirigidos,
exclusivamente, a elas.
Juntas de Agricultores (JA), são uma forma associativa destinada a gerir, explorar e
conservar obras de fomento hidroagrícola, de interesse local com impacto colectivo e
classificado no Grupo III, ou seja pequenas obras, devendo a sua representatividade ser
idêntica ao exigido para as Associações de Beneficiários.
As ATP não são reguladas por legislação específica, constituem-se ao abrigo da lei que fixa
as bases gerais em que os cidadãos exercem o direito fundamental de livre associação, o
Código civil (art.º 167º e seguintes) e o D-L n.º594/74, de 7 de Novembro.
De acordo com a nova regulamentação, poderão ser reconhecidas como OPP, associações que
não tendo como objecto específico a defesa sanitária, tenha também esse fim e realizem essa
actividade através de uma secção própria.
As OPP são reguladas pela Portaria n.º178/2007, de 09 de Fevereiro, alterada pela Portaria
n.º1004/2010, de 01/10 e pela Portaria n.º96/2011, de 08/03.
ORGANIZAÇÕES DE PRODUTORES
As Organizações de Produtores (OP), são associações que têm como objectivo assegurar a
programação da produção, promover a concentração da oferta e a colocação no mercado,
reduzir os custos de produção e a regularização os preços de venda, promover as boas
práticasrelativos
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a apoiosde
dasprotecção dos recursos
tipologias financiadas naturais e da biodiversidade, e a rastreabilidade
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dos produtos.
Podem ser reconhecidas como OP, para um determinado produto ou sector, nos termos da
legislação aplicável, as pessoas colectivas que revistam as seguintes formas jurídicas:
Apoios:
Representações Nacionais
A CAP está representada nas mais importantes entidades nacionais, o que lhe assegura uma
visão global de todos os assuntos ligados à agricultura, e uma participação activa na construção
e na defesa dos interesses do sector.Fruto do trabalho desenvolvido ao longo de quase três
décadas, a CAP obteve reconhecimento ao mais alto nível e tem hoje o estatuto de parceiro
social do Estado, estendendo-se também à União Europeia. A CAP é hoje a principal
organização sócio-profissional agrícola e a mais respeitada pela capacidade e qualidade do seu
departamento técnico e dos seus dirigentes.
CONCLUSÃO
A agricultura, em Portugal, é uma das principais atividades económicas, representando
2,3% do PIB. Nos últimos anos, em Portugal, temos assistido a uma redução do número
de explorações agrícolas e a um aumento da área média por exploração. No entanto, a
população ativa na agricultura representa ainda, em Portugal, 11,2% (valor elevado
quando comparado com Espanha – 4,2% e com a União Europeia, 5,2%). Em Espanha a
agricultura representa 2,6% do PIB. A Espanha é um dos mais importantes exportadores
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de produtos agrícolas a nível europeu e mundial, em particular, em sectores como as
frutas e hortícolas. Na nossa latitude cultivamos mais de 70 diferentes culturas e
produtos como o vinho, o azeite, as hortícolas, as frutas, de entre outras são o exemplo
dessa atividade produtiva. No entanto, não devemos esquecer que a agricultura nestes
dois países, para além de ser uma atividade produtiva, é uma forma de ocupação 58
geográfica do território e desenvolve atividades de lazer, como o turismo rural, o que
traduz bem o seu carácter multifuncional e importância para a preservação da paisagem
e do ambiente. Segundo as estatísticas dentro de umas décadas seremos nove mil
milhões de seres humanos no planeta Terra, pelo que a necessidade de produzir
alimentos para uma população crescente e urbanizada, num contexto de câmbio
climático, com a limitação de recursos naturais (solo, superfície agrícola útil e água) e a
necessidade de exportar num contexto de globalização, são os grandes desafios da
agricultura nos próximos anos. Apesar da crise económica, que afeta todos os sectores
da atividade, continuo a pensar que agricultura em Portugal e Espanha tem futuro.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Código contributivo
www.seg-social.pt
https://pt.slideshare.net/emilia.prof/produes-agrcolas-em-portugal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura
http://www.cap.pt/