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1.1. Análise do SCR (silicon controlled rectifier - thyristor) ao nível das junções – modelo
equivalente ao transistor .................................................................... pág. 2
1
Eletrônica de potência I
Varlei de Oliveira Página 2 17/06/2021
1.1. Análise do SCR (silicon controlled rectifier - thyristor) ao nível das junções –
modelo equivalente ao transistor
Com a aplicação de IG, a corrente Ib2 aumenta. Logo, Ic2 aumenta, pois Ic2 = Ib1 e Ie2
também aumenta. Mas, Ic2 = Ib1, logo Ic1 aumenta e Ie1 também. Mas , Ib2 = Ic1 + IG, ou seja, o
processo se repete de maneira cíclica, até que IG seja retirado. Notemos que as junções EB e
Bc de ambos os transistores estão polarizadas diretamente, o que corresponde ao estado de
saturação dos mesmos. Se garantirmos que IG seja aplicada até que ocorra a saturação dos
transistores (relacionado a corrente de engatamento – IL), a mesma pode ser retirada, pois o
processo se mantém por realimentação.
2
Eletrônica de potência I
Varlei de Oliveira Página 3 17/06/2021
- no estado de bloqueio reverso (VAC < 0): neste caso, haverá duas junções
(J1 e J3) polarizadas reversamente, ou seja, há o aparecimento de duas regiões de
depleção (áreas hachuradas na figura). Sendo assim, a única corrente que flui pelo
dispositivo (do catodo para o anodo) é uma corrente devido aos portadores minoritários.
Esta corrente é chamada de corrente repetitiva de fuga reversa, cujo símbolo é IRRM.
Seu valor é da ordem de 100 [mA] para uma temperatura de junção T j = 125 [°C]. A
máxima tensão reversa que o SCR pode suportar antes que ele seja danificado é
chamada de máxima tensão repetitiva reversa (VRRM) e deve ser escolhida como VRRM
= KS * VpicoSCR, onde 2 <= KS <= 4,5.
- no estado de bloqueio direto (V AC > 0): já neste caso, teremos apenas uma
junção (J2) polarizada reversamente. Novamente, a única corrente que flui pelo
dispositivo (do anodo para o catodo) é uma corrente de portadores minoritários,
chamada de corrente repetitiva de fuga direta, cujo símbolo é IDRM. Seu valor é da
ordem de 100 [mA] para uma temperatura de junção Tj = 125 [°C]. A máxima tensão
direta que o SCR pode suportar antes que ele seja danificado é chamada de máxima
tensão repetitiva direta(VDRM) e sua escolha é feita da mesma forma que para a
polarização reversa: VDRM = KS * VpicoSCR
3
Eletrônica de potência I
Varlei de Oliveira Página 4 17/06/2021
O disparo do SCR deve ser feito através de um pulso de corrente aplicado em seu
terminal de gate. Para obtermos esta corrente de gate IG, procedemos da seguinte maneira:
4
Eletrônica de potência I
Varlei de Oliveira Página 5 17/06/2021
1.3.1. através da comparação com uma tensão de sincronismo (rede) geramos uma rampa
com amplitude V e período igual à metade do período da tensão de sincronismo;
1.3.2. através de um potenciômetro, aplicamos a um outro comparador um valor constante
de tensão (definido pela posição do potenciômetro) e a rampa gerada anteriormente.
Quando a amplitude da rampa for maior que a tensão de referência, um pulso será
produzido. O atraso entre este pulso e o instante que a tensão de sincronismo passa
pelo zero (zero crossing) é o valor do ângulo de disparo do SCR.
Vejamos:
O efeito di/dt é uma medida da variação do módulo da corrente que passa pelo
dispositivo. Em outras palavras, é a taxa de crescimento da corrente no instante de
chaveamento. Caso este valor seja muito grande, o dispositivo poderá ser danificado,
aparecendo áreas carbonizadas chamadas hot spots.
Para se proteger o tiristor contra este tipo de efeito, ou seja, para conter o
crescimento da corrente no instante de chaveamento, basta inserir um indutor L S em série
com o SCR.
Por exemplo, para o T – 99N da AEG – Telefunken, o valor de di/dt, de acordo com
a folha de dados é de 800 A/s.
5
Eletrônica de potência I
Varlei de Oliveira Página 6 17/06/2021
Para se proteger o SCR contra este efeito, ou seja, para diminuir a variação da
tensão VAC é inserido em paralelo com tiristor o chamado circuito snubber ou circuito
amortecedor, que consiste em um capacitor em série com um resistor.
Por exemplo, para o T – 99N da AEG – Telefunken, o valor de dv/dt é de50 V/s.
- IT(RMS)M : valor eficaz da máxima corrente que o tiristor pode conduzir. Seu
valor é de 220 [A].
- IT(AV)M : valor médio da máxima corrente que o tiristor pode conduzir. Seus
valores são: 140 [A] para tC = 62°C; 100 [A] para tC = 85°C; usando o dissipador KL 91
com ventilação natural e tA = 45°C, 72 [A] e usando o dissipador KL 91 com ventilação
forçada e tA = 35°C, 139 [A].
- Rjc: resistência térmica entre a junção e a base. Para sinais DC seu valor é
de 0,25 [°C/W] e para = 180° (senóide) seu valor é de 0,26 [°C/W].
6
Eletrônica de potência I
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a)
Da folha de dados, para uma onda DC e ventilação natural, temos: Rjc = 0,25
[°C/W] e Rca = 0,6 [°C/W].
Neste caso, o valor médio da onda é o próprio valor de pico (sinal DC), ou seja,
IT(AV) = ID = 80 [A]. Recorrendo-se às curvas 6 e 7 da folha de dados, temos que: P AV = 92
[W] e TC(AV) = 103 °C, respectivamente. Do circuito térmico:
T j Tc ( AV ) R jc ( DC ) PAV
T j 103 0, 25 92
T j 126 °C
De outra forma:
T j Ta ( R jc ( DC ) R ca ) PAV (0, 25 0, 6) 92 45
T j 123, 2 °C
Notemos que a primeira forma envolve dois valores tirados de gráfico, o que pode
introduzir erros maiores.
b)
7
Eletrônica de potência I
Varlei de Oliveira Página 8 17/06/2021
Da folha de dados, para uma onda = 180° e ventilação natural, temos: Rjc = 0,26
[°C/W] e Rca = 0,6 [°C/W].
T 180
Para uma onda com = 180°: IT ( AV ) I D ON 140 70 [A] . Então, do
T 360
gráfico, tira-se que PAV = 90 [W]. Logo:
T j Ta ( R jc R ca ) PAV (0, 26 0, 6) 90 45
T j 122, 4 °C
c)
TON 120
Para uma onda com = 120°: IT ( AV ) I D 195 65 [A] . Então, do
T 360
gráfico, tira-se que PAV = 88 [W]. Logo:
T j Ta ( R jc R ca ) PAV (0, 26 0, 6) 88 45
T j 120, 7 °C
a) Para Ta = 45 °C e sinal DC, da curva 8 tiramos que I T(AV)M = IDM = 82 [A]. Entrando-se
com este valor na curva 6, temos que PAVM = 96 [W]. Então:
8
Eletrônica de potência I
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T j Ta ( R jc ( DC ) R ca ) PAV (0, 25 0, 6) 96 45
T j 126, 6 °C
T j Ta ( R jc R ca ) PAV (0, 26 0, 6) 96 45
T j 127, 6 °C
T j Ta ( R jc R ca ) PAV (0, 26 0, 6) 96 45
T j 127, 6 °C
a) Da folha de dados, para uma onda DC e ventilação forçada, temos: R jc = 0,25
[°C/W] e Rca = 0,15 [°C/W]. Neste caso, o valor médio da onda é o próprio valor de
pico (sinal DC), ou seja, IT(AV) = ID = 80 [A]. Recorrendo-se à curva 6 da folha de dados,
temos que: PAV = 92 [W]. Logo:
b) Da folha de dados, para uma onda = 180° e ventilação forçada, temos: R jc = 0,26
[°C/W] e Rca = 0,15 [°C/W]. Para uma onda com = 180°:
T 180
IT ( AV ) I D ON 140 70 [A] . Então, do gráfico, tira-se que PAV = 90 [W]. Logo:
T 360
9
Eletrônica de potência I
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TON 120
c) Para uma onda com = 120°: IT ( AV ) I D 195 65 [A] . Então, do
T 360
gráfico, tira-se que PAV = 88 [W]. Logo:
a) Para Ta = 35 °C e sinal DC, da curva 9 tiramos que I T(AV)M = IDM = 175 [A].
Entrando-se com este valor na curva 6, temos que PAVM = 220 [W]. Então:
b) Para Ta = 35 °C e sinal com = 180°, da curva 9 tiramos que IT(AV)M = IDM / 2 = 142
[A].Logo, IDM = 284 [A]. Entrando-se com o valor de IT(AV)M na curva 6, temos que PAVM
= 205 [W]. Então:
c) Para Ta = 35 °C e sinal com = 120°, da curva 9 tiramos que IT(AV)M = IDM / 3 = 125
[A].Logo, IDM = 375 [A]. Entrando-se com o valor de IT(AV)M na curva 6, temos que PAVM
= 200 [W]. Então:
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Vamos fazer o cálculo dos valores de tensão, corrente e potência para o circuito
mostrado acima:
13
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1/ 2
35,92 ( / 4) 1
Io(RMS) sen( / 2) 17,13 [A]
2 2
14
Eletrônica de potência I
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Vamos fazer o cálculo dos valores de tensão, corrente, potência e fator de potência,
bem como o dimensionamento do sistema para o circuito mostrado acima:
Neste caso, o valor médio da tensão sobre a carga é nulo e, conseqüentemente, o valor
médio da corrente também o será. O valor da tensão eficaz na carga é dado por:
1/ 2
1
Vo(RMS) V2 sen(2 )
2
1/ 2
( / 2) 1
Vo(RMS) 220 sen( ) 155, 6 [V]
2
Vo(RMS) 155, 6
A corrente eficaz é dada por: Io(RMS) 31,11 [A].
R 5
15
Eletrônica de potência I
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V2 220
Para =0°, temos que: Io(RMS)max 44 [A].
R 5
Im I 2 V2 2 220
Io(AV)max (cos(0) 1) m 19,80 [A]
2 R 5
1/ 2
I 0 1 Im 2 V2 2 220
Io(RMS)max m sen(2 0) = 31,11 [A]
2 2 2 2 R 25
16
Eletrônica de potência I
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400
Vrede
IR
VR
300
200
100
-100
-200
-300
m*T n*T
-400
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35
1.8
1.6
1.4
1.2
1
Po
0.8
PoT
0.6
0.4
0.2
0
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35
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Eletrônica de potência I
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A tensão anodo – catodo sobre cada tiristor é mostrada abaixo juntamente com a
parcela de corrente que cada um dos tiristores conduz. Notemos que a tensão VAC contém n
ciclos.
200
-200
-400
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35
200
-200
-400
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35
V2
Em ' m ' ciclos: I o ( RMS )
RL
V2 2
Po RL I o2( RMS )
RL
1
m T 2
No período visto pela carga: I o ( RMS )T I o ( RMS )
( m n) T
m T m
PoT Po Po
( m n) T mn
Exemplo: Seja um circuito com V2 = 220 [V]. Imaginando a operação com disparo pelo
zero – crossing e carga resistiva RL = 5 [], calcular a corrente total no período visto pela
carga, considerando m + n = 50 ciclos de 60 [Hz], para:
18
Eletrônica de potência I
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V2 220
Em ' m ' ciclos: I o ( RMS ) 44 [A]
RL 5
V2 2 2202
Po RL I o2( RMS ) 9680 [W]
RL 5
m
No período visto pela carga: PoT 0, 25 Po e PoT Po
mn
m
0, 25
mn
m 0, 25 (m n) 0, 25 50 12,5 13 (se bloquearmos os pulsos de gatilho do tiristor
no meio de um ciclo ele já terá disparado; logo usa-se o inteiro maior). Assim, m=13 e n=37.
1 1
m 2 13 2
I o ( RMS )T I o ( RMS ) 44 50 22, 44 [A]
m n
m 13
PoT Po 9680 2517 [W]
mn 50
- 50% de consumo de potência:
V2 220
Em ' m ' ciclos: I o ( RMS ) 44 [A]
RL 5
V2 2 2202
Po RL I o2( RMS ) 9680 [W]
RL 5
m
No período visto pela carga: PoT 0,5 Po e PoT Po
mn
m
0,5
mn
m 0,5 (m n) 0,5 50 25. Assim, m=25 e n=25.
1 1
m 2 25 2
I o ( RMS )T I o ( RMS ) 44 50 31,11 [A]
m n
m 25
PoT Po 9680 4840 [W]
mn 50
19
Eletrônica de potência I
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V2 220
Em ' m ' ciclos: I o ( RMS ) 44 [A]
RL 5
V2 2 2202
Po RL I 2
o ( RMS ) 9680 [W]
RL 5
m
No período visto pela carga: PoT 0, 75 Po e PoT Po
mn
m
0, 75
mn
m 0, 75 (m n) 0, 75 50 37,5 38 (se bloquearmos os pulsos de gatilho do tiristor
no meio de um ciclo ele já terá disparado; logo usa-se o inteiro maior). Assim, m=38 e n=12.
1 1
m 2 38 2
I o ( RMS )T I o ( RMS ) 44 50 38,36 [A]
m n
m 38
PoT Po 9680 7357 [W]
mn 50
L = 27 [mH]
20
Eletrônica de potência I
Varlei de Oliveira Página 21 17/06/2021
di
Para este circuito: Vo V2 VL VR ou 2 V2 sen( t ) L
R i
dt
Sabe-se que em um indutor não pode haver descontinuidade de corrente, então:
i (t ) iN (t ) iF (t ), onde:
iN (t ) : componente natural (resposta do circuito, em regime, a excitação v 2 )
iN (t ) : componente forçada ou transitória (garante que i( t ) 0)
R
2 V2 t
A corrente i será do tipo: i(t ) sen( t ) A e L
Z
Em relação a parcela transitória, para t : i (t ) i 0
t to
Substituindo estas condições na equação geral de i(t) vem que:
R
2 V2
i 0 sen( ) A e L
Z
R
2 V2
A sen( ) e L
Z
2 V2 t
R
21
Eletrônica de potência I
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Para t = :
di
OBS.: vL L devido ao SCR a corrente i(t) é sempre unidirecional
dt
1 T
T 0
valor médio normalizado: I N it ( PU ) d t
1
1 T 2
valor eficaz normalizado: I RN (it ( PU ) ) 2 dt
T 0
22
Eletrônica de potência I
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Lembremos que, neste caso, não é válida a relação: Vo ( RMS ) Z L I RN I b (as ondas
não são senoidais).
Para as tensões:
2 V2
Vo ( AV ) cos( ) cos( )
2
1
2 V2 1 2
Vo ( RMS ) s en(2 ) s en(2 )
2 2
2 V2
io sen( t )
Z
23
Eletrônica de potência I
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Temos que:
L 2 60 27 103
arctg arctg 45
R 10
Z R 2 ( L)2 102 (2 60 27 10 3 ) 2 14, 26 []
Do gráfico da figura 4.a, para 30 e 45, temos que 197. Logo:
197 30 227
1
2 V2 1 2
Vo ( RMS ) s en(2 ) s en(2 )
2 2
1
2 127 (227 /180) ( / 6) 1 2
Vo ( RMS ) s en(60) s en(454)
2 2
Vo ( RMS ) 93, 04 [V]
Finalmente:
PR R I 2 o ( RMS ) 10 6, 682 446, 22 [W]
S V2 I o ( RMS ) 127 6, 68 848,36 [VA]
PR 446, 22
Logo: fp 0,53
S 848,36
24
Eletrônica de potência I
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-100
-200
0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035
Tensão sobre o indutor
100
50
-50
-100
-150
0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035
Tensão anodo-catodo do tiristor
100
-100
-200
-300
0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035
25
Eletrônica de potência I
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Exemplo: Para o circuito acima, com V2(RMS) = 220 [V], VC = 155 [V], R = 10 [] e f = 60
[Hz], calcular Vo(RMS), Io(RMS), potência entregue ao MCC e o fator de potência. Plotar as
formas de ondas de vo, io e vac. A indutância L deve ser calculada para = 30°.
Assim:
I o ( AV ) I N I b 0,12 26,94 3, 24 [A]
I o ( RMS ) I RN I b 0, 22 26,94 5,93 [A]
PR PMCC R I o ( RMS ) VC I o ( AV )
2
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Eletrônica de potência I
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200
-200
-400
0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035
Corrente na carga
15
10
-5
0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035
-200
-400
-600
0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035
b) = 90°
Dos gráficos da página 17, para =30° e =90°, temos:
VC 155
m 0, 498
2 V2 2 220
Assim:
I o ( AV ) I N I b 0, 06 26,94 1, 62 [A]
I o ( RMS ) I RN I b 0,12 26,94 3, 23 [A]
A potência entregue ao MCC é dada por: PMCC VC I o ( AV ) 155 1, 62 251,1 [W]
PR PMCC R I o ( RMS ) VC I o ( AV )
2
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Eletrônica de potência I
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-200
-400
0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035
Corrente na carga
10
-5
0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035
Tensão anodo catodo do tiristor
200
-200
-400
-600
0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035
1
1 2
Vo ( RMS ) V2 sen(2 ) sen(2 ( ))
2
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Eletrônica de potência I
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Mas: IT 1( RMS ) IT 2( RMS ) , cujos valores podem ser retirados dos gráficos normalizados
2 V2
da página 11, sendo: I b .
Z
Exemplo 1: No circuito acima, considere R = 0 [] e L = 27 [mH] para uma tensão V 2(RMS)
= 220 [V] e f = 60 [Hz].
a) Para = 120° calcular Vo(RMS) e Io(RMS). Plotar as formas de onda de vo, io, iT1/T2 e vAC;
29
Eletrônica de potência I
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1
1 2
Vo ( RMS ) V2 sen(2 ) sen(2 ( ))
2
1
(2 / 3) 1 2
Vo ( RMS ) 220 sen(240) sen(480)
2
Vo ( RMS ) 137,57 [V]
30
Eletrônica de potência I
Varlei de Oliveira Página 31 17/06/2021
b) Para = 90° calcular Vo(RMS) e Io(RMS). Plotar as formas de onda de vo, io, iT1/T2 e vAC.
1
1 2
Vo ( RMS ) V2 sen(2 ) sen(2 ( ))
2
1
1 2
Vo ( RMS ) 220 sen(180) sen(540)
2
Vo ( RMS ) 220 [V]
Para a corrente eficaz: IT 1( RMS ) IT 2( RMS ) 0,5 30,57 15,3 [A]. Logo:
I o ( RMS ) IT 1( RMS ) IT 2( RMS ) 30,57 [A]
31
Eletrônica de potência I
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a) Para = 90° calcular Vo(RMS), Io(RMS), Po(AV), S e fp. Plotar as formas de onda de v o, io,
iT1/T2 e vAC;
Primeiramente, temos:
2 V2 2 220 2 220
Ib 21,8 [A]
Z R ( L)
2 2
10 (2 60 27 10 3 ) 2
2
L 2 60 27 103
arctg arctg 45
R 10
Para 90 e 45, temos que: =130° e I RN 0,32. Assim:
1
1 2
Vo ( RMS ) V2 sen(2 ) sen(2 ( ))
2
1
(130 /180) 1 2
Vo ( RMS ) 220 sen(180) sen(440)
2
Vo ( RMS ) 165, 44 [V]
Para a corrente eficaz: IT 1( RMS ) IT 2( RMS ) 0,32 21,8 6,98 [A]. Logo:
I o ( RMS ) IT 1( RMS ) IT 2( RMS ) 13,95 [A]
Finalmente:
PR R I 2 o ( RMS ) 10 13,952 1946 [W]
S V2 I o ( RMS ) 220 13,95 3069 [VA]
PR 1946
Logo: fp 0, 63
S 3069
32
Eletrônica de potência I
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b) Para = 45° calcular Vo(RMS), Io(RMS), Po(AV), S e fp. Plotar as formas de onda de v o, io,
iT1/T2 e vAC;
Para a corrente eficaz: IT 1( RMS ) IT 2( RMS ) 0,5 21,8 10,9 [A]. Logo:
I o ( RMS ) IT 1( RMS ) IT 2( RMS ) 21,8 [A]
Finalmente:
PR R I 2 o ( RMS ) 10 21,82 4752, 4 [W]
S V2 I o ( RMS ) 220 21,8 4796 [VA]
PR 4752, 4
Logo: fp 0,99
S 4796
33
Eletrônica de potência I
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sobre o motor o torque varia de maneira quadrática. A curva do torque elétrico em função
da velocidade do motor é mostrada a seguir:
34
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Eletrônica de potência I
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Ambos os sinais são levados a integradores, tanto como entradas como sinais de
reset por edge negativo. No trecho em que o sinal tem nível alto uma rampa é gerada e ao
ocorrer à mudança de nível um reset é dado no sistema. O bloco de ganho é adicionado para
gerar uma amplitude máxima de acordo com a necessidade. As saídas dos integradores são
somadas resultando em um sinal ‘dente de serra’ de período T = 8,33 [ms] e amplitude de
38
Eletrônica de potência I
Varlei de Oliveira Página 39 17/06/2021
10 [V]. Este sinal é levado a um comparador juntamente com o sinal de referência que varia
de zero a 10 [V], proporcionalmente ao ângulo de disparo . O resultado da comparação
são os pulsos de gatilho dos tiristores, os quis são separados pela operação AND com os
sinais resultantes do zero detector. O resultado final é mostrado abaixo, com os pulsos de
gatilho já separados e modulados por um sinal de alta freqüência. Isto é necessário, pois os
pulsos devem ser amplificados antes de serem aplicados aos gates dos tiristores e o
amplificador de pulsos (o qual será abordado mais adiante) necessita de um sinal de uma
certa freqüência para fornecer uma resposta mais uniforme.
39
Eletrônica de potência I
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De acordo com a tabela acima, faremos uma breve discussão de alguns pinos do CI:
40
Eletrônica de potência I
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VREF K
De acordo com o data sheet do TCA - 785: I C10 , onde:
R9
K: constante do CI K 1, 25 (valor típico)
VREF : tensão interna de referência VREF 3,1 [V] (valor típico)
VREF K t
Por outro lado: V10 , onde:
R9 C10
t: largura de pulso de gatilhamento t 30 [ s]
1
Para a freqüência de 30 [kHz], temos que: f . Mas t1 t2 (50% ligado e 50%
t1 t2
desligado).
1 1
t1 t2 1, 67 105 [s]
2 f 2 30 10 3
Para o oscilador baseado no CI 555 com duty cicle de 50%, usando uma capacitância
C = 10 [nF], temos que:
t1 0, 693 RA C
t1 1, 67 105
RA 2405 []
0, 693 C 0, 693 10 10 9
41
Eletrônica de potência I
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RA RB R 2 RA
Por outro lado: t2 C ln B
RA RB 2 RB RA
RB 1018 []
Usando valores comerciais, temos: RA 2, 4 [k] e RB 1, 0 [k].
2.9.4. Circuito de disparo para o controlador de potência CA com disparo pelo zero
crossing
42
Eletrônica de potência I
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disparo como o número de ciclos de condução (em geral, não se usam os dois controles
simultaneamente).
O princípio de funcionamento deste circuito já foi discutido e, em resumo, é o
seguinte: estabelece-se um número m + n de ciclos; deste número fixo de ciclos, em m
deles haverá a condução dos tiristores, ou seja, os pulsos de gatilho vindos do TCA 785 são
liberados; nos restantes n ciclos os pulsos são retidos. A figura abaixo esclarece:
43
Eletrônica de potência I
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44
Eletrônica de potência I
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3.1. Introdução
Conversão AC/AC:
1. Controlador de potência CA: fazia o controle da potência pelo controle do
valor RMS da tensão sobre a carga;
2. Controlador de potência CA com disparo pelo zero crossing: fazia o controle
da potência pelo controle do número de ciclos em que os SCR’s conduziam.
Conversão AC/DC:
1. Retificadores de meia onda: faziam a conversão de uma onda senoidal de
tensão em uma onda de tensão contínua pulsada. Não é muito eficiente, pois
metade do ciclo da senóide é desperdiçado.
Este tipo de sistema utiliza diodos de potência em vez de SCR’s. Como se tratam de
chaves do tipo I, esta ponte não possui a flexibilidade de controlarmos o ângulo de disparo
dos semicondutores e por isto constitui-se do sistema mais simples, uma vez que um
circuito eletrônico para a realização do disparo não é necessário. Os diodos possuem
características bastante semelhantes as dos SCR’s e por isso não entraremos em detalhes,
tais como os parâmetros importantes da sua folha de dados (máximas tensões e correntes),
bem como a análise térmica, pois tudo o que foi desenvolvido para os SCR’s pode ser
estendido aqui.
Serão vistos aqui os sistemas de 6 e 12 pulsos: o sistema de 6 pulsos é o mais
simples deles, mas tem o inconveniente de introduzir uma parcela maior de harmônicos no
sistema ao qual está ligado. Já o sistema de 12 pulsos, que na realidade é composto de duas
pontes conectadas em série e alimentadas por um transformador Yyd, reduz a quantidade de
harmônicos introduzidos na rede, porém, com o inconveniente de ser um sistema mais caro.
Sendo assim, uma solução de compromisso deve ser cuidadosamente estudada.
45
Eletrônica de potência I
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No circuito acima, cada diodo começará a conduzir quando sua tensão anodo-catodo
(vAC) tornar-se positiva, ou seja: para os diodos ligados ao pólo P haverá a condução
quando a tensão sobre o anodo for mais positiva que a tensão sobre o catodo. Para o pólo N,
quando a tensão sobre o anodo for menos negativa que a tensão sobre o catodo. Desta
forma, teremos as seguintes tensões nos pólos P e N:
46
Eletrônica de potência I
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Cada trecho mostrado na figura acima pode ser mais bem visualizado se fizermos
alguns circuitos equivalentes:
47
Eletrônica de potência I
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iii) t2– t3: no instante t2 a tensão Bn passa a ser mais positiva que a
tensão An, logo o diodo 3 passa a conduzir e diodo 1 entra no estado de bloqueio,
levando a tensão do pólo P a ser igual à Bn. O diodo 2 já estava conduzindo,
fazendo com que a tensão do pólo N seja igual à Cn. Assim, a tensão
vd vpn vnn Bn Cn BC .
48
Eletrônica de potência I
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iv) t3– t4: no instante t3 a tensão An passa a ser mais negativa que a
tensão Cn, logo o diodo 4 passa a conduzir e diodo 2 entra no estado de bloqueio,
levando a tensão do pólo N a ser igual à An. O diodo 3 já estava conduzindo,
fazendo com que a tensão do pólo P seja igual à Bn. Assim, a tensão
vd vpn vnn Bn An BA.
49
Eletrônica de potência I
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vi) t5– t0: no instante t5 a tensão Bn passa a ser mais negativa que a
tensão An, logo o diodo 6 passa a conduzir e diodo 4 entra no estado de bloqueio,
levando a tensão do pólo N a ser igual à Bn. O diodo 5 já estava conduzindo,
fazendo com que a tensão do pólo N seja igual à Cn. Assim, a tensão
vd vpn vnn Cn Bn CB.
50
Eletrônica de potência I
Varlei de Oliveira Página 51 17/06/2021
Temos que: vd Vd vdN , onde:
N 2
a0
Vd valor médio
2
v
N 2
dN harmônicos (responsável pelo ripple)
A tensão sobre a carga para uma dada harmônica de ordem N é dada por:
X LLN
VdN vdN , onde:
X LLN X LdN
X LLN é a reatância da carga para uma dada harmônica de ordem N
X LdN é a reatância da bobina de alisamento para uma dada harmônica de ordem N
Vd 1,35 E2 f f 2,34 E2 f n
51
Eletrônica de potência I
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As correntes conduzidas por cada diodo são mostradas abaixo, seguindo a ordem
V
em que cada um começa a conduzir. O módulo destas correntes é dado por: I d d .
R
52
Eletrônica de potência I
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A corrente na fase A (i2a) é mostrada acima. Ela é composta pelas correntes que
passam pelos diodos 1 e 4 (que são ligados nesta fase), sendo a corrente do diodo 4 com
sinal negativo, pois esta retorna para a rede. Juntamente com i2a é mostrada a corrente na
carga Id, que é unidirecional e é composta pela soma das correntes nos diodos 1, 3 e 5
(notar na figura acima, que quando o diodo 1 deixa de conduzir, o diodo 3 passa a conduzir
e assim por diante).
O dimensionamento dos componentes é feito da seguinte maneira:
diodos:
Id Id
I ( AV ) e I ( RMS )
3 3
carga:
Vd 1,35 E2 f f 2,34 E2 f n
Vd
Id
R
Pd Vd I d
transformador:
53
Eletrônica de potência I
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S 3 E2 f n I 2 1, 047 Vd I d
2 Vd
I2 Id e E2 f n
3 2,34
54
Eletrônica de potência I
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Abaixo são apresentadas as tensões de saída de cada conversor. Notemos que cada
uma possui 6 pulsos conforme foi visto para o conversor anterior, porém encontram-se
defasadas de 30°. A tensão resultante do conversor é dada por: vd vd 1 vd 2 . Cada uma
destas tensões tem seu valor médio dado por: Vd 1 Vd 2 1,35 E2 f f 2,34 E2 f n . Então, o
valor médio total da tensão contínua aplicada a carga será:
Vd Vd 1 Vd 2 2 1,35 E2 f f 2 2,34 E2 f n . Sendo assim:
Vd 2, 7 E2 f f 4, 68 E2 f n
Logo, a tensão resultante terá 12 pulsos e amplitude igual ao duas vezes o valor da
tensão de saída de cada conversor. Os gráficos abaixo mostram essa propriedade:
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Eletrônica de potência I
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Rl = 22,6 []
A análise desta ponte é feita de forma análoga àquela feita para a ponte não
controlada de 6 pulsos, considerando os diodos como um caso particular de um SCR que
dispara sempre com = 0°. Sendo assim, apresentamos abaixo as tensões resultantes no
pólo P e no pólo N, para a partir delas fazermos algumas considerações:
58
Eletrônica de potência I
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p / t t0 v AC1 0
Na figura acima, temos que: v AC1 An Cn . Logo, o zero
p / t t0 v AC1 0
crossing para o tiristor T1 é dado pelo cruzamento de An com Cn, ou seja, o tiristor T1 está
habilitado a receber os pulsos de gatilho a partir do instante em que a tensão An passa ser
maior que Cn. Sendo assim, temos uma nova definição de zero crossing para as pontes
trifásicas.
O circuito de disparo para uma ponte trifásica semicontrolada e para uma totalmente
controlada baseia-se no circuito de disparo para os circuitos monofásicos vistos
anteriormente. Para cada par de tiristores ligados a uma fase é utilizado um circuito
semelhante àquele já visto, tomando o cuidado de se introduzir as devidas defasagens. No
caso da ponte semicontrolada, utiliza-se apenas metade de cada circuito.
No gráfico apresentado acima, pode-se notar que o zero crossing para o tiristor 1
está atrasado de 30° do instante em que a onda cruza o eixo horizontal. O mesmo acontece
para os outros tiristores. Sendo An V 0 e Cn V 120 AC 3 V 30 , ou seja,
a tensão AC cruza o eixo horizontal 30° depois de An tê-lo feito. Logo, podemos usar a
tensão AC como sincronismo para o nosso circuito de disparo. Para as fases B e C utiliza-
se um circuito defasador, que introduz uma defasagem de 120° e 240°, respectivamente, na
tensão de sincronismo AC. O circuito defasador é mostrado a seguir junto com suas
equações:
59
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Vo
1
Vi
2 arctan(2 f R C )
R
2
tan
2 f C
Ri R f 2 R
60
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Logo:
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diodos/SCR’s:
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Id Id
I ( AV ) e I ( RMS )
3 3
carga:
transformador:
Stranf 3 E2 f n I 2 1, 047 Vd 0 I d
2 Vd 0
I2 Id e E2 f n
3 2,34
V I
fp d d
S
Ea FCEM
Ea K N R , onde K é dado em [V / rpm] (constante da
máquina).
O torque da máquina de corrente contínua é proporcional à
corrente e é dado por:
TMCC K I d
PMCC Ra I d2 Ea I d
66
Eletrônica de potência I
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1,17 E2 f n 1 cos Ra I d
NR
K
a) Plote as formas de onda de vpn, vnn, Ig1, Ig3, Ig5, Id1, ..., Id6, i2a, vd, Vd, vAC1 e vAC4.
c) Para um motor com Ra = 0,5 [], corrente de 10 [A], calcular a velocidade para o
ângulo de disparo dado acima e tensão da rede de 220 [V]. Considere uma relação
de 0,18 [V/rpm] da FCEM para a velocidade.
Solução:
1,17 E2 f n 1 cos Ra I d
NR
K
1,17 127 1 cos 45 0,5 10
NR
0,18
N R 1381 [rpm]
67
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Eletrônica de potência I
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a) Plote as formas de onda de vpn, vnn, Ig1, Ig3, Ig5, Id1, ..., Id6, i2a, vd, Vd, vAC1 e vAC4.
c) Para um motor com Ra = 0,5 [], corrente de 10 [A], calcular a velocidade para o
ângulo de disparo dado acima e tensão da rede de 220 [V]. Considere uma relação
de 0,18 [V/rpm] da FCEM para a velocidade.
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Eletrônica de potência I
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Solução:
1,17 E2 f n 1 cos Ra I d
NR
K
1,17 127 1 cos 90 0,5 10
NR
0,18
N R 798 [rpm]
70
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74
Eletrônica de potência I
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0° 90°
75
Eletrônica de potência I
Sendo assim, as formas de onda padrão para as pontes trifásicas são mostradas logo
a seguir para = 45°:
76
Os circuitos elétricos equivalentes para cada período de operação são apresentados
logo abaixo:
77
xiv) t6 – t1: tiristor 5 e diodo 6 em
condução.
Logo:
Vd 2,34 E2 f n cos 1,35 E2 f f cos
78
As correntes que circulam em cada semicondutor, bem como a corrente na fase A e
a corrente sobre a carga resistiva são mostradas na figura abaixo:
79
80
Nestes gráficos nota-se que a tensão média sobre a carga Vd diminuiu e que a
tensão de saída do conversor vd possui uma pequena parte negativa. Ao chegar em = 90°
estas duas partes se igualam, fazendo com que o valor médio seja igual a zero.
2 3
1
I d sen t 1 sen 6 N 1 t
N
i2 a
N 2 6 N 1
I pico fundamental harmônicos
e2 a 2 E2 f n sen t
1 T
T 0
Assim: PAV v(t ) i (t ) d t VRMS I RMS cos , onde v(t ) e i (t ) são componen-
81
1 T
T 0
v(t ) iN (t ) d t 0
Sendo v(t ) uma onda senoidal: P( AV ) N
2 3 Id
Para confirmarmos: 3 E2 f n cos 2,34 E2 f n I d cos
2
2,34 E2 f n I d cos 2, 34 E2 f n I d cos
PAC PDC
Conforme havíamos dito no item anterior, para valores de maiores que 90° a
tensão Vd passa a ser negativa e caso a ponte esteja alimentando uma carga passiva, como
uma resistência, haverá um mau funcionamento, pois a corrente terá que percorrer o sentido
inverso ao usual, o que não é permitido pelos SCR’s. Porém, se ao invés de uma resistência
conectarmos aos terminais da ponte um gerador de corrente contínua, de modo que a tensão
de seus terminais tenha a mesma polaridade da tensão dos terminais da ponte faremos com
que a ponte passe a operar no chamado modo inversor, ou seja, estaremos injetando
potência DC em um sistema AC, onde a mesma se torna potência ativa AC. Este tipo de
sistema é utilizado nos sistemas HVDC (High voltage direct current), o qual geralmente é
utilizado para interligar dois sistemas CA de freqüência diferentes (como no caso do
Paraguai com o Brasil). Nestes sistemas há a transformação de potência ativa CA em CC e
em seguida a transformação de potência CC em potência ativa CA. As figuras abaixo
esclarecem:
82
90° 180°
2,34 E2 f n cos K N R Ra I d
Assim, para um dado ângulo de disparo > 90° a velocidade em que deve ser
acionado o gerador é dada por:
2,34 E2 f n cos Ra I d
NR
K
83
84
3.4.3. Comutação ou overlap
Na.
85