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PRÁTICA PROFISSIONAL NA PRESTAÇÃO

DE CUIDADOS PESSOAIS EM CONTEXTO


Domiciliário; Hospitalar e Institucional

1 Rute Ferreira
PRÁTICA PROFISSIONAL NA PRESTAÇÃO DE CUIDADOS
em contexto Domiciliário, Hospitalar e Institucional

Avaliação
Carga Horária
 Trabalho Grupo
50 Horas
 Teste Individual

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PRÁTICA PROFISSIONAL NA PRESTAÇÃO DE CUIDADOS
em contexto Domiciliário, Hospitalar e Institucional

1 - PAPEL DO ASSISTENTE FAMILIAR E DE APOIO À COMUNIDADE.…………


1.1 – Perfil…………………………………………………………………………………...
1.2 – Competências……………………………………………………………………….
1.3 – Habilidades…………………………………………………………………………..
1.4 – Regras de apresentação e higiene pessoal……………………………………
1.5 – Fardamento…………………………………………………………………………..
1.6 – Protocolo e etiqueta (referências europeias) …………………………………

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PRÁTICA PROFISSIONAL NA PRESTAÇÃO DE CUIDADOS
em contexto Domiciliário, Hospitalar e Institucional

2 - PRÁTICAS EM CONTEXTO DOMICILIÁRIO (Serviços de apoio social)…....


2.1 – Limpeza e higienização de espaços e equipamentos……………………...
2.2 – Prestação de cuidados básicos de saúde……………………………………...
2.3 – Preparação e confeção de alimentos……………………………………………
2.4 – Administração de terapêutica…………………………………………………….
2.5 – Acompanhamento aos utentes e/ou clientes………………………………….
2.5.1 – Consultas médicas…………………………………………………………………
2.5.2 – Serviços Públicos…………………………………………………………………..
2.5.3 – Atividades lúdicas………………………………………………………………….

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PRÁTICA PROFISSIONAL NA PRESTAÇÃO DE CUIDADOS
em contexto Domiciliário, Hospitalar e Institucional

3 - PRÁTICAS EM CONTEXTO HOSPITALAR……………………...………………...


3.1 – Limpeza e higienização de espaços e equipamentos………………………..
3.2 – Auxiliar a prestação de cuidados básicos de saúde…………………………
3.3 – Auxiliar a toma das refeições…………………………………………………….
3.4 – Apoio logístico e administrativo…………………………………………………
4 – PRÁTICAS EM CONTEXTO INSTITUCIONAL (LARES E CENTROS DE DIA).
4.1 - Limpeza e higienização de espaços…………………………………………….
4.2 – Prestação de cuidados básicos de saúde……………………………………..
4.3 – Auxiliar a toma das refeições…………………………………………………….
4.4 – Acompanhamento aos utentes e/ou clientes………………………………….
4.4.1 – Consultas médicas…………………………………………………………………
4.4.2 – Serviços públicos…………………………………………………………………..
4.4.3 – Atividades lúdicas………………………………………………………………….
4.4.4 – Apoio logístico e administrativo…………………………………………………..

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PAPEL DO ASSISTENTE FAMILIAR E DE APOIO À
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PERFIL

O Assistente de Apoio Familiar e à comunidade tem como funções principais


prestar cuidados humanos e de saúde básicos a utentes ou clientes em
condição de debilidade, em contexto domiciliário, institucional ou no âmbito da
prestação de cuidados pessoais e à comunidade enquadrados em serviços de
apoio social, tendo em conta as indicações técnicas e os princípios éticos e
deontológicos.

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COMPETÊNCIAS O que é isso de Competente???

Competências é possuir um conjunto de três elementos:

1. Conhecimento = Saber

2. Habilidade = Saber fazer

3. Atitude = Competência = Saber fazer acontecer.

É ter a capacidade de mobilizar conhecimentos, habilidades e atitudes para o


trabalho.
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COMPETÊNCIAS do AFAC

 Higienizar o assistido ou auxiliá-lo no banho e noutras higienes pessoais;

 Mudar ou colaborar na mudança de roupa pessoal e substituir fraldas;

 Mudar roupa da cama;

 Zelar pela manutenção da higiene, apresentação pessoal e conforto do


assistido;

 Providenciar para que as necessidades de eliminação urinária e intestinal dos


assistidos com dependência ou doentes são satisfeitas, transportando e
disponibilizando os equipamentos adequados.
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COMPETÊNCIAS do AFAC

 Recolher, separar, acondicionar e transportar de resíduos decorrentes da


prestação destes cuidados.

 Auxiliar o assistido na mobilidade, posicionamento e transferência sempre que


a sua situação de dependência assim o exija;

 Atuar em caso de emergência.

 Aprovisionar os produtos alimentares;

 Confecionar refeições básicas de acordo com as necessidades do assistido,


utilizando o equipamento e utensílios de cozinha;
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COMPETÊNCIAS do AFAC

 Efetuar o serviço de refeições segundo as necessidades dos assistidos,


preparando os tabuleiros e efetuando o arranjo das mesas;

 Auxiliar a toma das refeições sempre que a situação de dependência do


assistido assim o exija.

 Incentivar a participação do assistido em atividades socioculturais e de lazer


adequadas à situação do assistido;

 Colaborar na realização de atividades de entretenimento adequadas à situação


do assistido, nomeadamente, proporcionando-lhe momentos de leitura, jogos e
convívio.

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SABERES

HABILIDADES do
SABERES - SABER
AFAC

Noções de:

1. Instituições e serviços de apoio social.


2. Nutrição e Dietética.

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HABILIDADES do
SABERES - SABER
AFAC

Conhecimentos de:

3. Língua Portuguesa.
4. Normas de saúde e segurança na atividade profissional
5. Comunicação e relações interpessoais.
6. Trabalho em equipa.
7. Materiais e produtos de higiene e limpeza.
8. Materiais e produtos de lavagem, desinfeção e esterilização.
9. Normas e procedimentos de tratamento de resíduos.
10. Lavagem e tratamento de roupas.
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HABILIDADES do
SABERES - SABER
AFAC

Conhecimentos de:

11. Aprovisionamento dos alimentos.


12. Confeção e serviço de refeições.
13. Alimentação e hidratação.
14. Técnicas de prevenção de acidentes e riscos nos diferentes
contextos.
15. Técnicas de animação e lazer.
16. Problemas de saúde comuns nos utentes/clientes assistidos.

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HABILIDADES do
SABERES - SABER
AFAC

Conhecimentos aprofundados de:

17. Tipologia de caraterísticas de utentes assistidos.


18. Técnicas de higiene pessoal e conforto.
19. Cuidados básicos de saúde.
20. Ética e deontologia profissional.

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HABILIDADES do
SABERES - FAZER
AFAC

1. Organizar e preparar os materiais, produtos e equipamentos


necessários para a prestação dos cuidados de higiene pessoal de
conforto dos assistidos.

2. Aplicar as técnicas e os procedimentos relativos aos cuidados básicos


de higiene pessoal (banho, higiene oral, capilar, facial, mãos e pés,
hidratação corporal).

3. Aplicar as técnicas e os procedimentos relativos ao conforto dos


assistidos (vestir, despir e substituição da roupa de cama).

4. Aplicar os procedimentos relativos aos cuidados básicos de saúde


(interpretação dos sinais vitais, medicação, tratamentos primários,
urgências). 16
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HABILIDADES do
SABERES - SER
AFAC

1. Respeitar os princípios de ética e deontologia inerentes à profissão.


2. Adaptar-se a diferentes situações e contextos familiares e
institucionais.
3. Cuidar da sua apresentação pessoal.
4. Interagir com compreensão, paciência e sensibilidade na interação com
utentes, familiares e/ou cuidadores
5. Motivar os outros para a adoção de cuidados de higiene e conforto
adequados.
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HABILIDADES do
SABERES - SER
AFAC

6. Promover o bom relacionamento interpessoal.


7. Respeitar a privacidade, a intimidade e a individualidade dos outros.
8. Interagir com equilíbrio emocional e afetivo na relação com os outros.
9. Tomar a iniciativa no sentido de encontrar soluções adequadas na
resolução de situações imprevistas.
10. Trabalhar em equipas multidisciplinares.
11. Autocontrolar-se em situações críticas e de limite.

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REGRAS DE APRESENTAÇÃO E HIGIENE


PESSOAL do AFAC

HIGIENE

São todos os hábitos e condutas


que nos auxiliem a prevenir doenças e
a manter a saúde e o nosso bem-estar
e o do coletivo.

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HIGIENE

REGRAS BÁSICAS para uma prestação adequada e segura:

 Qualquer tipo de odor será repelente para os colegas e clientes.


Tomar banho frequentemente evitando produtos demasiado perfumados.

 Os dentes devem ser escovados com regularidade e cuidados através de


observações médicas regulares.

 Apresentar identificação adequada (nome, fotografia e função)

 Não usar adornos (anéis, brincos, relógio, pulseiras, colares, piercing, etc.
–aliança)

 Comunicar situação de doença ou outras ausências

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HIGIENE

REGRAS BÁSICAS para uma prestação adequada e segura:

 Colocar sinalização de alerta em locais estratégicos

 Promover a integração correta de novos elementos

 Manter pés secos

 Evitar falar, cantar, tossir ou espirrar sobre os outros ou sobre alimentos

 Não utilizar utensílios que foram colocados na boca

 Não mascar pastilhas elásticas ou fumar durante o trabalho

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HIGIENE

REGRAS BÁSICAS para uma prestação adequada e segura:

 Evitar passar as mãos no nariz, orelhas, cabeça, boca ou outra parte do


corpo durante a prestação de cuidados

 Assoar o nariz em lenços de papel e posteriormente rejeitar

 lavar as mãos em cada ato ou atividade

 Promover consultas de rotina

 Não manusear dinheiro

 Utilizar equipamento de proteção individual (EPI)

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HIGIENE

REGRAS BÁSICAS para uma prestação adequada e segura:

 Não enxugar suor com as mãos, panos ou uniforme (mas sim em toalha
descartável)

 Evitar maquilhagem e perfumes com cor e/ou odor intenso (utilizar


desodorizante sem cheiro ou com odor suave)

 Colocar haveres pessoais e roupa civil em local adequado (cacifo,


vestiário, etc.).

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REGRAS DE APRESENTAÇÃO E HIGIENE


PESSOAL do AFAC

VACINAÇÃO
Os profissionais de saúde estão expostos a
diversos agentes biológicos nas suas atividades
diárias, pelo que a proteção adquirida pela vacinação
é essencial.

A vacinação dos profissionais de saúde representa


claramente um requisito essencial e indispensável para a
segurança e saúde do trabalhador.

Atualmente as vacinas contra a hepatite B, tétano/difteria e gripe são as


que revestem maior importância para os profissionais de saúde, pelo nível
elevado de proteção, individual e de grupo, que asseguram.
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REGRAS DE APRESENTAÇÃO E HIGIENE


PESSOAL do AFAC

POSTURA E COMPORTAMENTOS
A apresentação pessoal não se
trata apenas na aparência em si mesmo,
mas também da postura e
comportamentos que poderão colocar
em causa o desempenho profissional e/
ou prejudicar o Utente ou outros
Profissionais.

 Uma boa postura é controlada e não agitada ou espalhafatosa.


 Uma postura inteligente é a vertical, não a dobrada como quem arrasta os pés.
• Deverá evitar falar alto, apoiar-se nos móveis ou colocar-se em posições
comprometedoras ou reveladoras do seu corpo.
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REGRAS DE APRESENTAÇÃO E HIGIENE


PESSOAL do AFAC

POSTURA E COMPORTAMENTOS

Durante uma conversa, podemos e devemos adotar uma postura que


facilite a comunicação:
 Olhar o interlocutor de frente enquanto se fala;

 Falar ao nível do olhar: se o residente se encontra sentado, sentamo-nos ou


colocamo-nos de cócoras para falar com ele, nunca falar de cima para baixo;

 Adotar uma postura relaxada, levemente inclinada, que ajuda à concentração;

 Mudar de tom de voz de acordo com os sentimentos expressos;

 Usar expressões faciais - sorrir, franzir o sobrolho, fazer cara de espanto - para
Reforçar o que se está a dizer, ou a reação ao que se ouve;
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REGRAS DE APRESENTAÇÃO E HIGIENE


PESSOAL do AFAC

POSTURA E COMPORTAMENTOS

Durante uma conversa, podemos e devemos adotar uma postura que


facilite a comunicação:

 Acenar com a cabeça e dar sinais encorajadores com “sim” ou “hmm”; evitar rufar
dedos, bocejar ou mostrar tédio.

 Usar expressões faciais - sorrir, franzir o sobrolho, fazer cara de espanto - para
Reforçar o que se está a dizer, ou a reação ao que se ouve;

 Acenar com a cabeça e dar sinais encorajadores com “sim” ou “hmm”; evitar rufar
dedos, bocejar ou mostrar tédio.

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REGRAS DE APRESENTAÇÃO E HIGIENE


PESSOAL do AFAC

FARDAMENTO

A utilização de farda/uniforme, serve para identificar e


proteger os Profissionais e também para proteger os
Clientes.

O uniforme é o espelho da instituição. Ele


identifica a função do funcionário, reflete a postura e a
imagem do estabelecimento.

De maneira subjetiva, o uniforme transmite ao utente


o conceito da instituição em relação à qualidade de seus
serviços.

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REGRAS DE APRESENTAÇÃO E HIGIENE


PESSOAL do AFAC

FARDAMENTO

• As fardas de trabalho devem ser feitos de material de fácil lavagem e


descontaminação. Se for possível, deve-se mudar de farda todos os dias e
sempre após contaminação com sangue ou outros fluídos.

• A farda e o calçado de trabalho não pode ser utilizado fora da Instituição.

• Todo o vestuário de proteção deverá ser guardado nos cacifos individuais (é


aconselhável que exista um para cada colaborador), devidamente separado da
roupa do dia-a-dia.

• O uso do vestuário de proteção/farda sempre limpo é da exclusiva


responsabilidade de cada funcionário.
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REGRAS DE APRESENTAÇÃO E HIGIENE


PESSOAL do AFAC

FARDAMENTO
Regras e cuidados a ter com o fardamento:

 Bom estado de limpeza (diária/ SOS)

 Bom estado de conservação


 Confortável

 Adequado à tarefa a desempenhar

 Cores claras

 Resistente a lavagens frequentes

 Exclusivos para local de trabalho


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REGRAS DE APRESENTAÇÃO E HIGIENE


PESSOAL do AFAC

FARDAMENTO
Regras e cuidados a ter com o fardamento:
 Vestir/despir em local adequado

 Calçado confortável, antiderrapante, resistente e fechado (com meias de


preferência de algodão)

 Apanhar primeiro o cabelo e só depois vestir o uniforme

 Usar avental de plástico para tarefas com água, mas nunca perto no fogão ou
forno

 Não utilizar panos ou sacos de plástico para proteção do uniforme

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REGRAS DE APRESENTAÇÃO E HIGIENE


PESSOAL do AFAC

FARDAMENTO
Regras e cuidados a ter com o fardamento:
 Não carregar os bolsos do uniforme de canetas, batons, cigarros, isqueiros,
relógios, etc. (apenas o essencial)

 Adaptar/trocar uniforme de acordo com a tarefa (confeção de alimentos,


limpeza, prestação de cuidados de higiene, etc.)

 Evitar vestir roupa que não pertença ao uniforme, nomeadamente por baixo do
mesmo. Se for necessário usar peças de algodão e de cor branca

 Identificação do Funcionário

 Não lavar roupa na cozinha.


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REGRAS DE APRESENTAÇÃO E HIGIENE


PESSOAL do AFAC

CALÇADO – Cuidados a ter…

 Institucionalizado (estipulado como seguro e adequado ao desempenho das


funções);

 Sola Antiderrapante;

 Fechado;

 Uso exclusivo para o trabalho;

 Confortável;

 Lavado diariamente.
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REGRAS DE APRESENTAÇÃO E HIGIENE


PESSOAL do AFAC

EPI

A colocação e remoção dos EPI tem um papel importante na prevenção e


controlo da transmissão cruzada da infeção, pelo que deve obedecer às seguintes
regras:
BATA LUVAS

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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTOS
DOMICILIÁRIO – HOSPITALAR - INSTITUCIONAL

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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTOS
PROFISSÕES DOMICILIÁRIO – HOSPITALAR - INSTITUCIONAL

Funções
Autónomas

Funções
Interdependentes

Funções
Dependentes

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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
DOMICILIÁRIO (Serviços de Apoio Social)

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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
DOMICILIÁRIO (Serviços de Apoio Social)
Limpeza e higienização de espaços e equipamentos

O SAD (Serviço de Apoio Domiciliário) deve elaborar um programa de higiene e


limpeza do domicílio do utente, no qual devem constar, pelo menos os seguintes
elementos:
• O âmbito, espaços de limpeza e arranjo da casa, e respetivas tarefas e
periodicidade;
• Os responsáveis pela execução e supervisão;
• Os horários diários de prestação do serviço;
• Os recursos necessários, p.e. utensílios/instrumento de apoio às ação e/ou
tarefa produtos de higiene ambiental, entre outros;
• A participação e grau de implicação do utente e/ou pessoa(s) próxima(s)
nalgumas tarefas.

O programa de higiene e limpeza do domicílio do utente deve estar


adequado às necessidades e expectativas dos utentes, respeitar os serviços
contratualizados com o utente e/ou família, assim como a privacidade,
hábitos, confidencialidade e segurança do utente.
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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
DOMICILIÁRIO (Serviços de Apoio Social)
Limpeza e higienização de espaços e equipamentos

Os colaboradores do SAD devem, sempre que necessário, orientar e apoiar o


cliente e/ou pessoa próxima para algumas reparações/modificações no espaço
habitacional, com vista a permitir maior segurança, conforto ao cliente e
funcionalidade das ações e tarefas a desempenhar.

A título exemplificativo, enunciam-se alguns tipos de orientações e/ou apoios


passíveis de serem prestados:
• Pequenas reparações – mudança de uma lâmpada; concerto de uma
torneira; reparação de um eletrodoméstico, entre outras;
• Grandes reparações – mudança de soalho; arranjo e/ou pintura de uma
divisão da casa; alargamento de portas; adaptar o pavimento a rampas; entre
outras.

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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
DOMICILIÁRIO (Serviços de Apoio Social)
Limpeza e higienização de espaços e equipamentos

Tratamento de roupa
O tratamento de roupa é um serviço que visa promover a satisfação de
necessidades do cliente e promover a sua qualidade de vida.

De acordo com o estabelecido no PDI, o SAD deve elaborar um programa


para o tratamento de roupa onde conste, pelo menos, os seguintes elementos:
• O âmbito de atuação (lavagem, secagem, engomagem, reparação) e
respetivas tarefas;
• Espaços de realização da atividade, p.e. domicílio do cliente, lavandaria da
Instituição, lavandaria de uma entidade externa;
• Identificação do tipo de roupa, quantidade e periodicidade (semanal,
quinzenal, outra);
• Responsáveis pela execução e supervisão;
• Participação e grau de implicação do cliente e/ou pessoa(s) próxima(s)
nalgumas tarefas.

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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
DOMICILIÁRIO (Serviços de Apoio Social)
Limpeza e higienização de espaços e equipamentos
No caso do Tratamento de roupa ser realizada no domicílio do cliente ou na
lavandaria do SAD, os colaboradores devem, sempre que possível, respeitar os
hábitos e preferências do cliente e o gestor do processo deve definir com o cliente os
métodos e regras relativas aos seguintes itens:

• Recolha – método de recolha e identificação da roupa;


• Verificação e seleção – verificação do tipo de nódoas, material e seleção do tipo
de lavagem aconselhado;
• Lavagem – programa, temperatura e detergente;
• Secagem – métodos de secagem possíveis ou aconselhados;
• Armazenamento – local;
• Reparação – arranjos;
• Engomagem – seleção das temperaturas.
• Distribuição – periodicidade, verificação da identificação e método da
distribuição
• Arrumação.

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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
DOMICILIÁRIO (Serviços de Apoio Social)
Limpeza e higienização de espaços e equipamentos
No caso do Tratamento de roupa ser realizado por uma entidade externa, o gestor
do processo deve estabelecer as regras para:

• Recolha – método, identificação e periodicidade;


• Receção;
• Armazenamento;
• Separação;
• Distribuição e entrega da roupa no domicílio.

A roupa deve estar devidamente identificada, de forma discreta, de preferência


utilizando as etiquetas próprias para o efeito.
É aconselhável que não se marque a roupa por fora e de forma visível

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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
DOMICILIÁRIO (Serviços de Apoio Social)
Prestação de Cuidados básicos de Saúde

Os Cuidados Médicos e de Reabilitação são prestados de acordo com o estabelecido


no PDI de cada cliente, nomeadamente no que se refere à periodicidade das
consultas, ao tratamento e meios complementares
de diagnóstico no exterior, a outros serviços
destinados a reabilitarem o cliente.

Para cada cliente, o SAD tem definidos e


identificados os serviços médicos e de reabilitação a prestar, assim como o gestor do
processo, os colaboradores internos e externos na prestação dos serviços, em ambas
as áreas de saúde.

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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
DOMICILIÁRIO (Serviços de Apoio Social)
Prestação de Cuidados básicos de Saúde

Os colaboradores têm de possuir os conhecimentos necessários específicos para


prestarem cuidados nas situações de incontinência fecal e urinária, síndroma
confusional, imobilidade, diabetes, estado terminal,
entre outras.

Todas as ações e tarefas executadas no âmbito


dos cuidados médicos e de reabilitação, são
registadas, datadas, assinadas e integradas no
processo individual do cliente.

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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
DOMICILIÁRIO (Serviços de Apoio Social)
Prestação de Cuidados básicos de Saúde
Em função da avaliação de enfermagem de cada cliente e das
normas específicas relativas aos tipo de cuidados a prestar, visando a promoção
de autonomia e a prevenção da dependência, o enfermeiro responsável por este
processo define as regras para a prestação dos cuidados (planeamento) que são
da sua exclusiva responsabilidade e aquelas que são delegadas aos
colaboradores do SAD (funções interdependentes), desde que este possua
formação específica para o efeitotais como:
• Controlo da diabetes;
• Controlo da tensão arterial;
• Prevenção e controlo da incontinência;
• Posicionamento e mobilização;
• Prevenção e tratamento de úlceras de pressão.

Todos os cuidados de enfermagem prestados ao cliente são registados, datados,


assinados e integrados no Processo Individual do cliente.
Quando uma tarefa ou ação não é realizada como o previsto, deve também
registar-se descrevendo a situação, o motivo e as ações tomadas ou a tomar.
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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
DOMICILIÁRIO (Serviços de Apoio Social)
Preparação e confeção de alimentos

A preparação, transformação, fabrico, embalagem, armazenagem, transporte,


distribuição, manuseamento e venda ou colocação à disposição do público
consumidor de géneros alimentícios, devem realizar-se
em condições de higiene e de elevado grau de segurança.

Todas as pessoas que trabalham devem:


• Utilizar vestuário e calçados (antiderrapante e
perfurado) exclusivos do local de trabalho;
• Usar farda branca não contendo bolsos nem botões à frente;
• Usar touca branca, que cubra a totalidade do cabelo;
• Não usar adornos (brincos, relógios, anéis, pulseiras);
• Evitar maquilhagem excessiva e perfumes fortes;
• As unhas devem estar sempre curtas, limpas e sem verniz
PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
DOMICILIÁRIO (Serviços de Apoio Social)
Preparação e confeção de alimentos

É OBRIGATÓRIO haver na cozinha uma


mala/caixa de primeiros socorros completa
(desinfetantes, cicatrizantes, pomada para
queimaduras, tesoura, pensos, compressas
esterilizadas, adesivo, agua oxigenada, álcool...),
devidamente assinalada e acessível a todo o
pessoal da cozinha.

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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
DOMICILIÁRIO (Serviços de Apoio Social)
Preparação e confeção de alimentos

Higiene no empratamento
• As funcionárias que realizam esta tarefa apresentam a bata e touca
rigorosamente limpas;
• Os manipuladores não tocam diretamente nos alimentos;
• Utilizam-se utensílios e recipientes apropriados para géneros alimentícios e
devidamente higienizados;
• Nunca provar com colher e colocá-la novamente dentro da panela, nunca
espirrar para cima dos alimentos, nunca pegar em alimentos confecionados
com as mãos, nunca limpar as mãos ao avental;
• Para cada prato e travessa existem utensílios para retirar os alimentos.
• Os pratos frios são conservados no frio (temp. 6ºC);
• Os pratos quentes são mantidos em banho-maria (temp. 65ºC).
48
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DOMICILIÁRIO (Serviços de Apoio Social)
Preparação e confeção de alimentos

Distribuição das refeições


As refeições devem ser sempre entregues pessoalmente ao cliente e/ou
pessoa próxima que o esteja a apoiar na atividade.

As refeições devem ser momentos de prazer e dadas com segurança ao


cliente. A sua entrega é um dos momentos privilegiados para lembrar o cliente de
beber líquidos com frequência ao longo do dia.

49
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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
DOMICILIÁRIO (Serviços de Apoio Social)
Administração de Terapêutica

Os colaboradores do SAD só deverão


administrar medicamentos mediante a
apresentação de prescrição médica ou
declaração de responsabilidade do
cliente/pessoa(s) próxima(s) e de acordo com a
sua competência profissional.

A indicação/prescrição terapêutica deve


estar definida de forma clara, assim como a sua
forma de administração.

Esta deve estar registada num documento


acessível a todos os intervenientes na
administração medicamentosa.

50
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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
DOMICILIÁRIO (Serviços de Apoio Social)
Administração de Terapêutica

Toda as ações e administração de medicamentos/terapêutica, são


registadas, datadas, assinadas e integradas no processo individual do cliente.

No caso de o cliente ser diabético, os registos de controlo da glicémia são


datados e assinados no livro do diabético.

Quando uma tarefa ou ação não é realizada como o previsto, deve


também registar-se descrevendo a situação, o motivo e as ações tomadas ou a
tomar.

51
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DOMICILIÁRIO (Serviços de Apoio Social)
Administração de Terapêutica

Todos os intervenientes (colaboradores, cliente e/ou pessoa próxima)


na administração medicamentosa devem possuir a seguinte informação:
• O nome dos medicamentos, indicação terapêutica e a sua função principal;
• A via de administração de cada medicamento (oral, aplicação de cremes,
supositórios, etc.), bem como a respetiva dose e número de vezes de tomas ao dia;
• O tempo para administração de cada medicamento;
• Os efeitos secundários dos medicamentos (náuseas, vómitos, alteração da cor
das fezes e urinas, alergias, cefaleias, etc.) e formas de atuação em situações de
emergência;
• As precauções a adotar na administração dos medicamentos, por exemplo, não
ingerir álcool, expor-se ao sol, entre outras.

52
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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
DOMICILIÁRIO (Serviços de Apoio Social)
Acompanhamento dos Utentes

AFAC
ACOMPANHAMENTO - Pessoas que acompanham outras, companhia.
ASSISTÊNCIA DADA POR PROFISSIONAL – Assistência, orientação, ajuda, apoio,
auxilio, supervisão, auditoria.

53
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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
DOMICILIÁRIO (Serviços de Apoio Social)
Acompanhamento dos Utentes

Consultas Médicas

O acompanhamento ao exterior visa


promover a qualidade de vida do
cliente, bem como apoiá-lo nas suas
necessidades.

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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
DOMICILIÁRIO (Serviços de Apoio Social)
Acompanhamento dos Utentes
Consultas Médicas

Deve haver um programa de acompanhamento ao exterior, no qual deve


constar, pelo menos, os seguintes elementos:
• Ações/tarefas a desenvolver;
• Periodicidade;
• Frequência;
• Recursos;
• Responsáveis pela execução e supervisão;
• Previsão de riscos associados e ações preventivas;
• Participação de pessoa(s) próxima(s) ao cliente, voluntários, entre outras.

55
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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
DOMICILIÁRIO (Serviços de Apoio Social)
Acompanhamento dos Utentes
Consultas Médicas

Regras de acompanhamento e condições em que o cliente se pode deslocar ao


exterior, por exemplo:
 O cliente deve conhecer antecipadamente quem é o colaborador que o irá
acompanhar numa saída externa;
 Sempre que possível, o cliente e/ou pessoa(s) próxima(s) escolhe(m) quem o
vai acompanhar a uma saída externa;
 Nunca acelerar o ritmo dos clientes com problemas de mobilidade;
 Na via pública, o cliente deve circular sempre no interior do passeio;
 O colaborador deve estar atento ao cansaço ou outros sintomas do cliente;
 Fazer paragens ou estabelecer períodos de descanso com o cliente, sempre
que necessário; 56
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Acompanhamento dos Utentes
Consultas Médicas

 O cliente deve estar sempre acompanhado de elementos de identificação e


de uma garrafa com água;
 Estar identificada a temperatura com a qual cliente pode sair ao exterior;
 Estar identificado a necessidade de uso de ajudas técnicas e quais;
 Estar identificado o tempo de permanência máximo no exterior;
 Entre outras.

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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
DOMICILIÁRIO (Serviços de Apoio Social)
Acompanhamento dos Utentes
Consultas Médicas

É aconselhável que o colaborador possua, entre outras, as seguintes atitudes e


atributos:
• conhecimentos em primeiros socorros;
• tranquilidade,
• paciência e diálogo permanente com o cliente;
• equilíbrio emocional perante situações constrangedoras de doença, de SOS ou
outras;
• segurança no relacionamento interpessoal.

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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
DOMICILIÁRIO (Serviços de Apoio Social)
Acompanhamento dos Utentes
Consultas Médicas

É aconselhável que o colaborador possua, entre outras, as seguintes atitudes e


atributos:
• conhecimentos em primeiros socorros;
• tranquilidade,
• paciência e diálogo permanente com o cliente;
• equilíbrio emocional perante situações constrangedoras de doença, de SOS ou
outras;
• segurança no relacionamento interpessoal.

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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
DOMICILIÁRIO (Serviços de Apoio Social)
Acompanhamento dos Utentes

Serviços Públicos

A aquisição de bens e serviços tem


como finalidade apoiar as necessidades
do cliente e promover a sua qualidade
de vida.

60
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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
DOMICILIÁRIO (Serviços de Apoio Social)
Acompanhamento dos Utentes

Serviços Públicos

Deve haver um programa para o efeito, no qual deve constar, pelo menos, os
seguintes elementos:
• Âmbito do serviço
• Periodicidade;
• Frequência;
• Recursos;
• Responsáveis pela execução e supervisão;
• Previsão de riscos associados e ações preventivas;
• Participação da(s) pessoa(s) próxima(s) ao cliente, entre outras.

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DOMICILIÁRIO (Serviços de Apoio Social)
Acompanhamento dos Utentes

Serviços Públicos

Regras e condições gerais de segurança que os seus colaboradores devem


seguir na aquisição de bens e serviços para o cliente, por exemplo:
• Sempre que possível, o cliente e/ou pessoa(s) próxima(s) escolhem o
responsável pela execução desta atividade;
• Todas as ações, envolvendo transações financeiras realizadas pelos
colaboradores em nome do cliente têm de ser registadas, sustentadas por
comprovativo e entregues ao cliente e/ou pessoa legalmente responsável;
• Sempre que necessário, o estabelecimento adianta a verba financeira para a
aquisição de bens, previamente autorizados e no final do mês, juntamente com
o valor da mensalidade, o cliente regulariza a situação;
62
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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
DOMICILIÁRIO (Serviços de Apoio Social)
Acompanhamento dos Utentes

Serviços Públicos

• Sempre que o cliente entregue dinheiro em mãos ao colaborador, este verifica-


o contando à sua frente;
• Sempre que o colaborador faz uma compra em dinheiro, deve entregar ao
cliente o talão de compra e troco, quando existe, contando-o à sua frente e, se
necessário, referenciar a quantia que o cliente lhe havia entregue;
• O colaborador deverá devolver sempre o dinheiro, ao cliente ou à Instituição,
sempre que, por razões de força maior, não lhe seja possível realizar o serviço;
• Estarem identificadas as situações em que o colaborador recebe dinheiro
direto do cliente;
• Estarem identificadas as situações em que o SAD gere o dinheiro do cliente.
63
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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
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Acompanhamento dos Utentes

Serviços Públicos

É aconselhável que o colaborador possua, entre outras, as seguintes atitudes


e atributos:
• conhecimentos para assegurar a autonomia,
• privacidade e segurança do cliente;
• honestidade em relação aos pertences do cliente;
• segurança no relacionamento interpessoal.

64
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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
DOMICILIÁRIO (Serviços de Apoio Social)
Acompanhamento dos Utentes

Deve ser planeado e organizado um


conjunto diversificado de atividades de tipo: Atividades Lúdicas
• quotidiano,
• lúdico recreativo,
• cultural,
• desportivo,
• festivo (Natal, Carnaval, Páscoa,
Aniversários),
• formação,
• espiritual,
• entre outras.

65
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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
DOMICILIÁRIO (Serviços de Apoio Social)
Acompanhamento dos Utentes
Atividades Lúdicas

Ao estruturar e planificar anualmente o conjunto de atividades socioculturais para


os clientes, deve ter em atenção os seguintes princípios/regras:
• Promover a autonomia e qualidade de vida;
• Respeitar o cliente quanto à sua individualidade, capacidades,
potencialidades, hábitos, interesses e expectativas;
• Promover a participação ativa dos clientes e/ou pessoa(s) próxima(s) nas
diversas fases de planificação das atividades;
• Promover a comunicação, convivência e ocupação do tempo dos clientes;
• Considerar que a ocupação quotidiana do tempo dos clientes depende do
seu projeto de vida, hábitos de lazer ou outros, bem como dos estímulos
oferecidos pelo SAD. 66
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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
DOMICILIÁRIO (Serviços de Apoio Social)
Acompanhamento dos Utentes
Atividades Lúdicas

Atividades tipo:

Lúdico-recreativo
 Jogar às damas, cartas ou outras; participar em coros; fazer objetos em
cerâmica, patch – work, crochet;
Cultural
 Ir ao cinema, ao teatro, a concertos, museus, exposições;
Desportivo
 Fazer ginástica de manutenção, natação, hidroginástica, Yoga;
Espiritual e/ou religioso
 Ir à missa, rezar, Reikiy, Tai Chi;
Intelectual / formativo
 Participar em aulas nas universidades e academias seniores ou outras,
conferências, palestras, seminários, música, canto coral e leitura;
67
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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
DOMICILIÁRIO (Serviços de Apoio Social)
Acompanhamento dos Utentes
Atividades Lúdicas

Psicológico
 Realizar exercícios para o treino de memória; sessões de psicoterapia;
Quotidiano
 Ir às compras, realizar algumas tarefas domésticas, ver TV, ouvir rádio, música,
cuidar de um animal doméstico, cuidar de plantas;
Social
 Participar em passeios coletivos ou em atividades desenvolvidas por outras
organizações, receber ou fazer visitas, fazer voluntariado dentro e fora da
instituição.

68
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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
DOMICILIÁRIO (Serviços de Apoio Social)
Acompanhamento dos Utentes
Atividades Lúdicas

A participação dos clientes em cada atividade, deve ser registada no


Registo de Presenças, que prevê o registo da data, local, atividade tipo
(cultural, desportiva), hora, assinatura do cliente e/ou da(s) pessoa(s)
próxima(s).

69
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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
HOSPITALAR
PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
HOSPITALAR

Limpeza e higienização de
espaços e equipamentos

Auxiliar a prestação de
cuidados básicos de saúde

Auxiliar a toma das refeições

Apoio logístico e
administrativo

71
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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
HOSPITALAR

Limpeza e higienização de espaços e


equipamentos

Competência das Assistentes Operacionais:


 Assegurar a limpeza, higienização e transporte de roupas, espaços, materiais e
equipamentos, sob a orientação de profissional de saúde.

 Assegurar a recolha, transporte, triagem e acondicionamento de roupa da unidade


do utente, de acordo com normas e/ou procedimentos definidos;

 Efetuar a limpeza e higienização das instalações/ superfícies da unidade do


utente, e de outros espaços específicos, de acordo com normas e/ou
procedimentos definidos;

 Efetuar a lavagem e desinfeção de material hoteleiro, material clínico e material


de apoio clínico em local próprio, de acordo com normas e/ou procedimentos
definidos;
72
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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
HOSPITALAR

Limpeza e higienização de espaços e


equipamentos

Competência das Assistentes Operacionais:


 Assegurar o armazenamento e conservação adequada de material hoteleiro,
material de apoio clínico e clínico de acordo com normas e/ou procedimentos
definidos;

 Efetuar a lavagem (manual e mecânica) e desinfeção química, em local


apropriado, de equipamentos do serviço, de acordo com normas e/ou
procedimentos definidos;

• Recolher, lavar e acondicionar os materiais e equipamentos utilizados na


lavagem e desinfeção, de acordo com normas e/ou procedimentos definidos,
para posterior recolha de serviço interna ou externa;

73
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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
HOSPITALAR

Limpeza e higienização de espaços e


equipamentos

Competência das Assistentes Operacionais:


 Assegurar a recolha, triagem, transporte e acondicionamento de resíduos
hospitalares, garantindo o manuseamento e transporte adequado dos mesmos
de acordo com procedimentos definidos.

A periodicidade de execução dos procedimentos de higienização de


superfícies, materiais e equipamentos, deverão ser adequados às necessidades,
tendo em vista a correta higienização da unidade.

74
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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
HOSPITALAR

Limpeza e higienização de espaços e


equipamentos

Para realizar a higienização da unidade, o profissional deverá conhecer o


procedimento e o modo como se realiza:
 Usar equipamento de proteção individual adequada;
 Usar material adequado ao procedimento e à área a higienizar (baldes,
panos, rodo, sacos e outros);
 Remover da unidade todo o material clínico, resíduos e roupas contaminados
e/ou desnecessários à continuidade do tratamento;
• Preparar diluição correta para a lavagem e substituir águas entre salas; Iniciar
a lavagem pelas superfícies altas (de cima para baixo) e posteriormente os
pavimentos (da zona mais limpa para a mais suja), do fundo da sala para a
porta.
75
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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
HOSPITALAR

Limpeza e higienização de espaços e


equipamentos

Para realizar a higienização da unidade, o profissional deverá conhecer o


procedimento e o modo como se realiza:

 Superfícies altas e pavimentos deverão ser desinfetados em situações de:


o Derrame de fluidos;
o Derrame de medicamentos;
o Desinfeção periódica/programada.

 Lavar e desinfetar todo o material utilizado, deixando-o a secar invertido.


PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
HOSPITALAR

Higienização de salas de tratamento

Utensílios:
1º- Verificar existência de material sujo e encaminha-lo devidamente
acondicionado para a central de esterilização.

2º- Remover o lixo dos recipientes e substituir sacos (circuito de resíduos).

3º- Verificar / repor toalhetes de papel e doseadores de sabão líquido.


PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
HOSPITALAR

Higienização de salas de tratamento

Mobiliário e equipamentos

4º- Lavar com água e detergente e desinfetar adequadamente com o produto


em uso na instituição.

5º- Limpar e desinfetar os teclados dos computadores com álcool a 70º.

78
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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
HOSPITALAR

Higienização de salas de tratamento

Pavimentos

6º - Aspirar a seco; lavar com água e detergente contendo bactericida.


Em caso de derramamento de sangue ou secreções (exceto urina),
descontaminar com hipoclorito a 2,5% em toalhetes de papel, deixando
atuar durante 3 a 5 minutos. Remover para lixo grupo III (risco biológico).

79
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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
HOSPITALAR

Higienização de Gabinetes médicos e


salas de Enfermagem

Utensílios

1º- Remover lixo dos recipientes e substituir sacos.

2º- Substituir contentores de resíduos perigosos (corto-perfurantes) se a ¾


da sua capacidade.

3º- Verificar / repor toalhetes de papel e doseadores de sabão líquido.

80
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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
HOSPITALAR

Higienização de Gabinetes médicos e


salas de Enfermagem
Mobiliário
4º-Limpar com pano húmido (água + detergente).
5º- Limpar e desinfetar os teclados dos computadores com álcool a 70º.

Equipamento
6º - Limpar com água e detergente e desinfetar adequadamente com o
produto em uso na instituição.

Pavimentos
7º- Aspirar a seco; lavar com água e detergente contendo bactericida

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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
HOSPITALAR

Higienização Áreas comuns

Utensílios
1º- Remover lixo dos recipientes e substituir sacos.

Mobiliário (cadeiras salas de espera)


2º- Lavar com água e detergente; desinfetar com álcool a 70º. Mobiliário
(atendimento administrativo)
3º- Lavar com água e detergente.

Pavimentos
4º- Aspirar a seco; lavar com água e detergente.

82
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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
HOSPITALAR

Auxiliar na prestação de cuidados


básicos de saúde

Monitorização da temperatura
Definição
 Consiste na avaliação sistemática e registo da temperatura do corpo

Procedimento
 Providenciar os recursos para junto do indivíduo
 Lavar as mãos
 Instruir o indivíduo sobre o procedimento
 Posicionar o indivíduo ou assisti-lo a posicionar-se, se necessário
 Aplicar o termómetro aplicado durante o tempo recomendado para o tipo de
dispositivo utilizado
83
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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
HOSPITALAR

Auxiliar na prestação de cuidados


básicos de saúde

Monitorização da temperatura

Procedimento
 Remover cuidadosamente o termómetro
 Descartar a cobertura, se necessário
 Limpar secreções remanescentes
 Posicionar o indivíduo ou assisti-lo a posicionar-se se necessário
 Assegurar a recolha e lavagem do material
 Lavar as mãos
 Registar os valores obtidos

84
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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
HOSPITALAR

Auxiliar na prestação de cuidados


básicos de saúde

Monitorização da respiração
Definição
 Consiste na avaliação sistemática e registo dos ciclos respiratórios
Procedimento
 Providenciar os recursos para junto do indivíduo
 Lavar as mãos
 Instruir o indivíduo sobre o procedimento
 Posicionar ou assisti-lo a posicionar-se, se necessário;
 Proteger o indivíduo com uma cortina em volta da cama ou fechar a porta, se
necessário
 Assegurar que o tórax e abdómen do indivíduo estejam visíveis
85
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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
HOSPITALAR

Auxiliar na prestação de cuidados


básicos de saúde

Monitorização da respiração

 Monitorizar a frequência respiratória:


o Monitor cardíaco
 Aplicar os elétrodos no tórax numa disposição triangular, de acordo com
a derivação selecionada
 Fazer a leitura dos valores no ecrã

o Sem monitor
 Observar um ciclo respiratório completo (inspiração e expiração),
simulando a avaliação do pulso
86
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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
HOSPITALAR

Auxiliar na prestação de cuidados


básicos de saúde

Monitorização da respiração

 Iniciar a contagem da frequência respiratória:


 Se o ritmo for regular, contar durante 30 segundos e multiplicar por
dois
 Se o ritmo for irregular, contar durante um minuto
 Observar a amplitude da respiração (superficial, normal ou profunda), se
possível, em simultâneo com a avaliação da frequência;
 Posicionar ou assistir o indivíduo a posicionar-se, se necessário
 Lavar as mãos
 Registar os valores observados.
87
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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
HOSPITALAR

Auxiliar na prestação de cuidados


básicos de saúde

Monitorização do Pulso
Definição
 Consiste na avaliação sistemática e registo do pulso
Procedimento
 Providenciar os recursos para junto do indivíduo
 Lavar as mãos
 Instruir o indivíduo sobre o procedimento
 Posicionar ou assistir a posicionar o membro superior:
 Ao logo do corpo, se o indivíduo estiver em decúbito dorsal;
 Apoiado no braço do profissional ou numa superfície, se estiver na posição
sentada
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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
HOSPITALAR

Auxiliar na prestação de cuidados


básicos de saúde

Monitorização do Pulso
 Monitorizar o pulso:
o Monitor de sinais vitais:
 Aplicar a braçadeira cerca de 2,5 cm acima do local de palpação da
artéria, com as tubuladuras orientadas para a face anterior do membro;
 Pressionar o botão do monitor para insuflar a braçadeira;
 Fazer a leitura dos valores no ecrã
o Sem monitor
 Palpar a artéria radial com os dedos indicador e médio;
 Comprimir suavemente e, seguida aliviar a pressão;
 Avaliar, durante 60 segundos, as características do pulso: amplitude,
ritmo e frequência
 Posicionar ou assistir a posicionar o membro superior, se necessário
 Lavar as mãos
 Registar os valores observados.
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HOSPITALAR

Auxiliar na toma das refeições

Na alimentação e hidratação, o auxiliar deve ajudar na prestação de


cuidados aos utentes, de acordo com orientações do enfermeiro;
nomeadamente na preparação de refeições ligeiras ou suplementos
alimentares e no acompanhamento durante as refeições

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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
HOSPITALAR

Auxiliar na toma das refeições

Tarefas mais significativas:

 No inicio do turno da manhã ou sempre que seja necessário, transportar ao


serviço de alimentação a requisição das alimentações dos doentes.
 Receber as alimentações dos doentes que são fornecidas pelo serviço de
alimentação e efetuar a sua distribuição aos doentes.
 Colaborar na administração das refeições aos doentes.
 Manter a copa arrumada.

91
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HOSPITALAR

Auxiliar na toma das refeições

Nesta matéria, espera-se que o auxiliar tenha autonomia suficiente para o


desempenho das seguintes tarefas:
 Aplicar técnicas de apoio na alimentação e hidratação oral.
 Preparar um tabuleiro de alimentação, segundo plano alimentar/ dietético,
prescrito.
 Preparar, acondicionar e conservar alimentos frescos e confecionados, para
pequenas refeições e suplementos alimentares, prescritas em plano
alimentar/dietético.
 Utilizar e descartar corretamente o equipamento de proteção individual
adequado.
92
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HOSPITALAR

Auxiliar na toma das refeições

Nutrição a utentes dependentes

Sempre que o cliente se encontre incapacitado para tomar uma refeição, os


colaboradores, devem:
 Preparar cuidadosamente o espaço da refeição;
 Promover a autonomia do cliente e respeitar as suas preferências e
necessidades individuais;
 O prato, os talheres, o copo ou a chávena, devem estar adaptados para facilitar
o seu uso;
 Aquecer os alimentos que não se encontrem à temperatura indicada ou que
não satisfaçam o cliente;
 Garantir, nas situações de doentes acamados, que o cliente se encontra num
posicionamento correto (90º), i.e. sentado para tomar a refeição, para que este
não se engasgue ou sufoque;

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Auxiliar na toma das refeições

Nutrição a utentes dependentes

 Apoiar, se necessário, na toma dos alimentos. Nesta tarefa, o colaborador deve


possuir uma atitude calma e pausada, não apressar a refeição e colocar pouca
comida no garfo ou colher para salvaguardar uma boa mastigação e deglutização
dos alimentos.
 Limpar a boca do cliente, sempre que necessário, e posicionar-se de frente para
o cliente, mantendo uma conversa permanente.
 Socorrer-se de ajudas técnicas /instrumentos de apoio para alimentar o cliente,
sempre que necessário;
 Aumentar a consistência dos líquidos (p.e chá, café, sumos, sopas, etc), sempre
que o cliente tenha dificuldades em engolir, através de espessantes, ou seja de
produtos de preparação fácil e instantânea, sem paladar e que mantenham
constante a espessura dos líquidos ao longo do tempo, não lhe retirando o seu
aspeto atrativo;
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HOSPITALAR

Auxiliar na toma das refeições

Nutrição a utentes dependentes

 Não se esqueça de oferecer líquidos, mesmo que ele não os solicite. É muito
importante manter a hidratação;
 Observe se as refeições estão a ser bem toleradas, caso contrário, procure apoio
junto da sua enfermeira/médico de família para conhecer outras alternativas de
dieta;
 A dor desestimula o apetite. Portanto, certifique-se que o paciente esteja
medicado com os analgésicos prescritos pelo médico para que a dor não dificulte
a alimentação;
 Se for possível, ofereça sempre pequenas quantidades de comida e permita que
o paciente escolha entre várias opções de alimentos;
 No caso dos pacientes com problemas na movimentação dos braços, lembre-se
sempre de colocar os alimentos e a água próximos ao lado não afetado.

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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
HOSPITALAR

Auxiliar na toma das refeições

Nutrição Entérica

Nutrição entérica é a designação associada à forma


de nutrição na qual os nutrientes são administrados por sonda.

Estão aqui incluídas dietas entéricas de diversas


categorias, algumas das quais podem ser administradas por via oral:
- como suplemento de alimentos correntes (quando a ingestão é insuficiente) ou
como
- única forma da nutrição oral (em geral dietas poliméricas).

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HOSPITALAR

Auxiliar na toma das refeições

Nutrição Entérica

A fixação externa da sonda pode ser trocada pelo cuidador, desde que tenha
cuidado para não a deslocar. Para fixar a sonda é melhor utilizar adesivo
antialérgico, e mudar frequentemente o local de fixação, assim pode evitar ferir a
pele ou causar alergias.
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HOSPITALAR

Auxiliar na toma das refeições

Nutrição Entérica
CUIDADOS:
 Antes de dar a dieta coloque a pessoa sentada na cadeira ou na cama, com as
costas bem apoiadas e deixe-a nessa posição por 30 minutos após terminar a
alimentação. Esse cuidado é necessário para evitar que em caso de vómitos
ou regurgitação, restos alimentares entrem nos pulmões.

 Injete a dieta na sonda lentamente quase gota a gota. Esse cuidado é


importante para evitar diarreia, formação de gases, distensão abdominal,
vómitos e também para que o organismo aproveite melhor o alimento e
absorva os seus nutrientes.
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HOSPITALAR

Auxiliar na toma das refeições

Nutrição Entérica

 A quantidade de alimentação administrada de cada vez deve ser no máximo


350ml, várias vezes ao dia; ou de acordo com a orientação da equipa de
saúde.
 Quando terminar a alimentação entérica injete na sonda de 20ml de água fria
ou tépida se for fervida, para evitar que os resíduos de alimentos entupam a
sonda.
 A sonda deve permanecer fechada sempre que não estiver em uso.
A dieta deve ser dada em temperatura ambiente, não há necessidade de aquecer
a dieta em banho-maria ou no micro-ondas.
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HOSPITALAR

Auxiliar na toma das refeições

Nutrição Parentérica

As formulações para nutrição parentérica apresentam-se como preparações


injetáveis, prontas ou de preparação extemporânea.

Podem ser administradas conforme adquiridas,


em perfusão simultânea através de sistema em
Y, um "braço" com aminoácidos e outro "braço"
com uma das formulações que veiculam
energia.

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HOSPITALAR

Apoio logístico e administrativo

A maior parte das tarefas relativas à criação e gestão de informação clínica relativa
ao utente é da responsabilidade do enfermeiro, cabendo ao auxiliar assegurar a
respetiva circulação e articulação entre serviços

O auxiliar tem como atribuição, sob supervisão direta do enfermeiro:


 Auxiliar o profissional de saúde na recolha de amostras biológicas e
transporte para o serviço adequado, de acordo com normas e/ou
procedimentos definidos.

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HOSPITALAR

Apoio logístico e administrativo

O auxiliar deve observar em detalhe os procedimentos de identificação e


transporte e os prazos de conservação dos diversos tipos de amostras,
consoante a sua natureza e especificidade, bem como os horários e
procedimentos de funcionamento dos laboratórios a que se destinam, sob pena
de comprometer o futuro diagnóstico e subsequente tratamento a prestar pelo
serviço de saúde que integra.

O técnico/a auxiliar de saúde colabora, ainda, no processo administrativo post-


mortem que é genericamente responsabilidade dos serviços administrativos, e da
equipa médica e de enfermagem, cabendo-lhe as tarefas relativas à preparação
e transporte do cadáver, bem como assegurar a articulação dos procedimentos
legais entre serviços, e entre os serviços e a família do utente falecido.
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Apoio logístico e administrativo

O auxiliar assegura atividades de apoio ao funcionamento das diferentes


unidades e serviços de saúde, tais como:
 Efetuar o transporte de informação entre as diferentes unidades e serviços de
prestação de cuidados de saúde;
 Encaminhar os contactos telefónicos de acordo com normas e/ ou
procedimentos definidos;
 Encaminhar o utente, familiar e/ou cuidador, de acordo com normas e/ ou
procedimentos definidos.

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INSTITUCIONAL
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Limpeza e higienização de
espaços

Auxiliar a prestação de
cuidados básicos de saúde

Auxiliar a toma das refeições

Acompanhamento dos
utentes e/ou clientes

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Limpeza e higienização de espaços e


equipamentos

Quartos

Os passos básicos da limpeza de quartos variam de estabelecimento


para estabelecimento; mas é comum:
 A mínima quantidade de tempo e esforço desperdiçada.
 O risco de propagação das bactérias e pó deve ser minimizado.
 Seguir uma ordem lógica para que nada seja esquecido e o trabalho
termine.

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INSTITUCIONAL

Limpeza e higienização de espaços e


Quartos
equipamentos

Etapas na limpeza de um quarto:


1. Bater à porta duas vezes antes de entrar;
2. Deixar a porta entreaberta durante a limpeza;
3. Coloque o carrinho de limpeza à porta;
4. Puxe as cortinas e abra as janelas para arejar o quarto;
5. Verifique se existe algum estrago;
6. Desligue aparelhos elétricos;
7. Retire qualquer alimento ou tabuleiro com refeição e devolva-os à área de
serviço; Desfaça as camas;

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INSTITUCIONAL

Limpeza e higienização de espaços e


Quartos
equipamentos

8. Esvazie os cinzeiros e caixotes de lixo;


9. Puxe o autoclismo, aplique um detergente e desinfetante;
10. Desfaça as camas;
11. Retire toda a roupa suja (incluindo as toalhas da casa de banho coloque
no saco apropriado);
12. Refaça as camas;
13. Limpe a casa de banho;
14. Limpe o pó da mobília seguindo uma lógica viável;

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INSTITUCIONAL

Limpeza e higienização de espaços e


Quartos
equipamentos

15. Feche as janelas;


16. Recoloque caixotes do lixo;
17. Aspire o chão;
18. Verifique a aparência geral do quarto.

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Limpeza e higienização de espaços e


Sanitários
equipamentos

A limpeza das instalações sanitárias é uma das etapas que requer maior
atenção e é uma das tarefas de maior importância na execução do serviço de
limpeza pelos seguintes motivos:
 As instalações sanitárias recebem desperdícios como a sujidade das mãos e
do corpo, pele morta, cabelos, excrementos ou sujidade das limpezas. Todas
estas sujidades têm bactérias perigosas que se multiplicam em condições de
falta de limpeza.
 Estas áreas são utilizadas por muitas pessoas, e basta uma pessoa infetada
para contaminar todas as outras que usaram a mesma banheira, lavatório ou
sanita.
 Pelos maus cheiros que podem provocar.
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INSTITUCIONAL

Limpeza e higienização de espaços e


Refeitórios
equipamentos

Nos refeitórios e zonas destinadas à preparação e serviço de refeições deve


ser definido um plano de limpeza (P.O.L.) aplicado às instalações e aos
equipamentos, com rotinas adequadas que contemplem a limpeza, a desinfeção e
a manutenção, de forma a controlar o perigo de contaminações que possam
conduzir a intoxicações alimentares.

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INSTITUCIONAL

Limpeza e higienização de espaços e


Refeitórios
equipamentos

P.O.L. Geral:

 Remover sempre o lixo do recipiente e substituir saco (higienizar recipiente


semanalmente).

Lavar com água e detergente:


Mesas – Cadeiras - Bancadas de apoio - Vitrina de refrigeração – Pavimento -
Armários, gavetas e frigoríficos - Paredes, janelas, portas -

Utensílios
 Lavar na máquina.

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Limpeza e higienização de espaços e


Refeitórios
equipamentos

P.O.L. Geral:

Puxadores de portas
 Limpar e desinfetar com álcool a 70º.
Higienizar a copa:
 Remover lixo, lavar e desinfetar o recipiente.
 Bancada de trabalho e fogão: lavar e desinfetar.
 Pavimento: lavar com água e detergente.
 Forno e Exaustor: Limpar
 Armários e prateleiras: limpar com pano húmido.
 Paredes: limpar com pano húmido.
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INSTITUCIONAL

Limpeza e higienização de espaços e


Salas de convívio
equipamentos
As zonas públicas são as zonas mais expostas e visitadas de uma entidade,
pelo que devem apresentar uma irrepreensível limpeza e arrumação.
Ao fazer-se a limpeza destas zonas há que ter em conta alguns aspetos
técnicos e humanos:

 O serviço deve ser levado a cabo em “horário morto” para não prejudicar o bem-
estar dos utentes.

 A empregada utiliza um pano para o pó com abrilhantador para os móveis e deve


ter em conta o material de que é feito o chão.

 Estes devem ser limpos com aspirador e posteriormente uma limpeza mais
profunda com detergente líquido.

 Estofos, carpetes, tapetes, cortinados, candeeiro ou espelhos não passem muito


tempo sem tratamento, provocando o mau aspeto e o ar de abando dos locais.
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INSTITUCIONAL

Limpeza e higienização de espaços e


Salas de convívio
equipamentos

Os procedimentos para levar a cabo a limpeza periódica de uma sala mobilada


são:
 Retire todo o lixo

 Esvazie o local tanto quanto possível de mobiliário e acessórios. Envie as


cortinas para a lavandaria ou limpeza a seco.

• Cubra todo o mobiliário que não possa ser removido com lençóis de proteção
• Varra e aspire as paredes e tetos. Em seguida lave. Não esquecer os rodapés e
os radiadores

• Lave as portas e janelas, incluindo as soleiras

• Limpe o pó das luzes fixas e dos focos. Esses acessórios devem ser lavados com
detergente neutro e depois postos a secar antes de serem de novo postos nos
seus lugares.
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INSTITUCIONAL

Limpeza e higienização de espaços e


Salas de convívio
equipamentos

 Aspire e ensaboe o mobiliário estofado. Limpe a parte não estofada do


mobiliário e outros acessórios do mesmo.

 Aspire e ensaboe as carpetes, e encere. Limpe com um pano de camurça os


pavimentos que o necessitarem.

 Lave os acessórios, como quadros, espelhos, ornamentos, cinzeiros, etc.


 Ponha todos os acessórios e mobiliário de novo no lugar, na sua posição
original.

 Verifique se tudo funciona corretamente e registe qualquer falha ou dano.

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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
INSTITUCIONAL

Auxiliar na prestação de cuidados


básicos de saúde

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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
INSTITUCIONAL

Auxiliar na prestação de cuidados


básicos de saúde

A estrutura residencial deve promover a educação para a saúde e a


prevenção da doença e assegurar, de forma adequada, os cuidados médicos,
de enfermagem e de reabilitação de que os residentes necessitem.

• Cada residente deve ter um processo individual de saúde;

• Os prestadores de cuidados de saúde têm de respeitar a privacidade e a


confidencialidade.

• Os prestadores de cuidados de saúde têm de respeitar a individualidade.

• Os cuidados de saúde, enfermagem e reabilitação só devem ser prestados por


profissionais qualificados.

• A medicação deve estar em local seguro e só acessível apenas aos técnicos de


saúde e aos colaboradores que a administram.
PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
INSTITUCIONAL

Auxiliar na prestação de cuidados


básicos de saúde

• O residente só deve tomar medicação prescrita pelo médico, às horas que este
definiu e na dose receitada.

• Toda a medicação administrada tem de ser registada. Quando não o for tem de
ser registado o motivo…

Toda e qualquer incidente ou situação de emergência deve ser


imediatamente comunicada ao representante legal e à família.

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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
INSTITUCIONAL

Auxiliar nas Refeições

A estrutura residencial deve garantir que o momento da refeição


é um espaço relacional e devem constituir-se como momentos de prazer e de
convívio do cliente.

Os colaboradores da Estrutura Residencial deverão promover sempre a


autonomia do cliente, entre outras formas, estimulando-o a decidir o que quer
comer, de acordo com a ementa, e a tomar a refeição sozinho.

Todos os colaboradores tem da saber atuar em situações de emergência relativas


à ingestão de alimentos, como por exemplo intoxicações alimentares, mau estar,
indigestão, engasgamento, entre outros.

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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
INSTITUCIONAL

Auxiliar nas Refeições

FUNÇÕES – ATIVIDADES

• Preparar cuidadosamente o espaço da refeição;

• Promover a autonomia do cliente e respeitar as suas preferências e necessidades


individuais;

• Aquecer os alimentos que não se encontrem à temperatura indicada ou que não


satisfaçam o cliente;

• O colaborador deve possuir uma atitude calma e pausada, respeitar o ritmo do


cliente, não apressando a refeição e colocar pouca comida no garfo ou colher para
salvaguardar uma boa mastigação e deglutição dos alimentos. O colaborador
deverá limpar a boca do cliente, sempre que necessário e posicionar-se de frente
para o cliente.
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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
INSTITUCIONAL

Auxiliar nas Refeições

FUNÇÕES – ATIVIDADES

• Aumentar a consistência dos líquidos (p.e., chá, café, sumos, sopas, etc.),
sempre que o cliente tenha dificuldades em engolir, através de espessantes, ou
seja de produtos de preparação fácil e instantânea, sem paladar e que mantenham
constante a espessura dos líquidos ao longo do tempo, não lhe retirando o seu
aspeto atrativo;

• Ter especial atenção e formação nos casos em que os clientes necessitam de


cuidados particulares como é o caso da alimentação nasogástrica;

• Apoiar o cliente após a refeição na higiene básica (p.e., limpar mãos e cara) e na
higiene oral.

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INSTITUCIONAL

Acompanhamento dos utentes e/ou clientes

Consultas Médicas Serviços Públicos

Atividades Lúdicas Apoio Logístico e Administrativo

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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
INSTITUCIONAL

Acompanhamento dos utentes e/ou clientes

Consultas Médicas A estrutura residencial pode, com o consentimento do


residente ou do seu representante legal, chamar a si a
responsabilidade da marcação e registo do acompanhamento
médico.

Deve disponibilizar um colaborador para acompanhar o


residente às consultas.

É essencial o direito à intimidade do residente e à confidencialidade dos dados, só


podendo o referido colaborador assistir às consultas, quando solicitado pelo próprio
residente ou pelo médico que o atende.

Tendo em conta as necessidades específicas de cada residente, é de extrema


importância a garantia de acompanhamento a diferentes níveis como por exemplo:
apoio psiquiátrico, psicológico, terapia da fala, fisioterapia, musicoterapia,
dançoterapia, arteterapia, entre outros.
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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
INSTITUCIONAL

Acompanhamento dos utentes e/ou clientes

Nos serviços públicos, há legislação vigente que permitem Serviços Públicos


atendimento prioritário:
 Pessoas com deficiência física, mental ou múltipla.
 Pessoas com mobilidade reduzida, temporária ou
definitivamente.
 Pessoas com 60 anos ou mais (os idosos).
 Grávidas
 Lactantes (as mães que amamentam).
 Pessoas com crianças no colo.

Os consumidores com deficiência física ou com mobilidade reduzida devem ter a


entrada na agência facilitada por rampas de acesso ou elevadores especiais.
Além disso, devem ter ainda à sua disposição:
 Caixas electrónicas, guichês de caixa e móveis adaptados para o atendimento
 Vagas demarcadas e privativas no estacionamento
 Sanitário adaptado
 Assentos
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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
INSTITUCIONAL

Acompanhamento dos utentes e/ou clientes

Os colaboradores da estrutura residencial devem saber e conhecer os gostos e


vocações e os hobbies dos residentes, que mantinham antes de ser admitidos.

Os residentes devem participar em atividades da mais variada natureza -


desportivas, artísticas, culturais, recreativas ou religiosas.

A própria estrutura residencial também pode promover atividades que vão ao


encontro dos interesses dos residentes e da comunidade.

Atividades Lúdicas
A participação dos residentes nas atividades e eventos que
tenham lugar na comunidade incentiva as boas relações
entre a estrutura residencial e a comunidade e o bem-estar
dos residentes

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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
INSTITUCIONAL

Acompanhamento dos utentes e/ou clientes

É importante que todos os membros de uma estrutura residencial saibam qual é


o seu papel e conheçam as regras de funcionamento.
Por outro lado, a gestão do quotidiano numa comunidade viva exige uma troca
de informações eficaz.

Na estrutura residencial deve haver documentos que orientam os


colaboradores no desempenho das suas funções, como por exemplo:
 Plano de cuidados, que descreve aqueles a que o residente tem direito e qual
papel de cada colaborador na prestação desses cuidados;
 Procedimentos de segurança, para atuação em Apoio Logístico e Administrativo
caso de acidente ou incêndio.
 Outros, produzidos pelos próprios colaboradores,
servem para transmitir informação aos colegas e
aos técnicos sobre os residentes:

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PRÁTICAS DAS AFACS EM CONTEXTO
INSTITUCIONAL

Acompanhamento dos utentes e/ou clientes


o Os registos de ocorrências permitem aos colaboradores terem
conhecimento, por exemplo, de perturbações que um residente
manifeste; também servem para que a Direção saiba que tipo de
medidas de saúde e segurança precisa de adotar;
o Os registos diários informam os colegas de cada turno do estado dos
residentes.

Assim, é essencial que a informação escrita Apoio Logístico e Administrativo


seja legível e compreensível.
É porém importante que, nas mudanças de
turno, haja momentos de comunicação verbal
sobre as ocorrências entre os colaboradores
que prestaram serviço e aqueles que o vão
continuar.
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