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O Neogótico no século XX

Neogótico no Século XX Na virada do século XX, desenvolvimentos tecnológicos


como a lâmpada elétrica, o elevador e a estrutura metálica levaram muitos arquitetos a
considerar a cantaria pesada como obsoleta. Estruturas de ferro assumiram as funções
de abóbadas de nervuras e arcobotantes. Alguns usaram decorações neogóticas para
adornar esqueletos metálicos subjacentes, como no caso do arranha-céu Woolworth
Building de Cass Gilbert, de 1913, em Nova Iorque, e a Tribune Tower de Raymond
Hood, em Chicago, de 1922. Em torno da metade do século o neogótico havia sido
suplantado pelo modernismo. Não obstante o revivalismo gótico continuou a exercer
influência, até porque alguns de seus projetos mais importantes ainda estavam em fase
de construção na segunda metade do século, como a Catedral de Liverpool, de Giles
Gilbert Scott. A reconstrução do campus da Universidade de Yale por James Gamble
Rodgers, e os primeiros prédios do Boston College, de Charles Donagh Maginnis,
contribuíram para estabelecer uma tradição neogótica na arquitetura de educandários
americanos. Um arquiteto importante como Ralph Adams Cram, autor da ambiciosa
Catedral de São João, o Divino, em Nova Iorque, afirmou que “o estilo concebido e
aperfeiçoado por nossos ancestrais é incontestavelmente uma herança nossa”. Embora
depois da década de 1930 o número de novos projetos neogóticos declinasse
rapidamente, alguns ainda apareceram, como a Catedral de Bury St. Edmunds,
construída entre 1950 e 2000.

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