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Gestão da Inovação
nas Empresas
Gestão da Inovação
nas Empresas
Gestão da Inovação nas Empresas – PDS Diadema – Plástico & Borracha
ii
Gestão da Inovação nas Empresas – PDS Diadema – Plástico & Borracha
iii
Gestão da Inovação nas Empresas – PDS Diadema – Plástico & Borracha
iv
Gestão da Inovação nas Empresas – PDS Diadema – Plástico & Borracha
v
Gestão da Inovação nas Empresas – PDS Diadema – Plástico & Borracha
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Gestão da Inovação nas Empresas – PDS Diadema – Plástico & Borracha
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Gestão da Inovação nas Empresas – PDS Diadema – Plástico & Borracha
SUMÁRIO
Apresentação 1
MÓDULO 1: Introdução e estruturação de um modelo de práticas de gestão da
2
inovação para empresas dos setores de Plástico e de Borracha
Referências bibliográficas 7
Referências bibliográficas 36
MÓDULO 4: Dimensão tática de gestão da inovação tecnológica: desenvolvendo clima
organizacional inovativo e estruturas para inovação 38
Referências bibliográficas 52
viii
Gestão da Inovação nas Empresas – PDS Diadema – Plástico & Borracha
Referências bibliográficas 78
MÓDULO 6: Tendências e desafios tecnológicos e inovativos para os setores de
Plástico e Borracha 81
Referências bibliográficas 83
ix
Gestão da Inovação nas Empresas – PDS Diadema – Plástico & Borracha
Apresentação
Boa leitura!
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Gestão da Inovação nas Empresas – PDS Diadema – Plástico & Borracha
MÓDULO 1
Introdução e estruturação de um modelo de práticas de gestão
da inovação para empresas dos setores de Plástico e de
Borracha
Este módulo trata dos seguintes temas:
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Gestão da Inovação nas Empresas – PDS Diadema – Plástico & Borracha
Diante deste contexto, o setor de plástico – assim como o setor de borracha (que
guarda visíveis conexões com o setor plástico, especialmente em termos de estrutura
da cadeia produtiva e a presença de empresas de pequeno e médio porte), enfrentam
o desafio de criar novas alternativas de competitividade que necessariamente não
estejam tão somente atreladas a esforços de redução de preços de seus produtos,
visando superar suas fragilidades sob o ponto de vista competitivo e tecnológico. Uma
saída pode ser dada pelo fortalecimento tecnológico e sistematização de práticas
inovativas, posicionando a inovação como uma meta de ação legítima nos negócios – e
não um elemento de natureza esporádica e espontânea.
Para tanto, é preciso ressaltar que a inovação também depende da maneira como ela é
conduzida; ou seja, seu desempenho depende do seu gerenciamento.
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Gestão da Inovação nas Empresas – PDS Diadema – Plástico & Borracha
DIMENSÃO ESTRATÉGICA
Determinação da
estratégia de inovação
e alinhamento com a
estratégia da empresa
Estabelecer rotinas
Desenvolver clima específicas de
organizacional inovativo geração,
e estruturas implementação e
para inovação avaliação da
inovação
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Gestão da Inovação nas Empresas – PDS Diadema – Plástico & Borracha
DIMENSÃO ESTRATÉGICA
Mecanismos:
Determinação da
estratégia de inovação
e alinhamento com a • Análise SWOT
estratégia da empresa
• Inventário tecnológico e inovativo
existente na empresa
• Monitoramento tecnológico
Plataforma de valor: • Benchmarking
• Avaliação e priorização de projetos
Mapeamento de
ameaças e oportunidades (apostas)
Avaliação e priorização
das oportunidades
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Gestão da Inovação nas Empresas – PDS Diadema – Plástico & Borracha
Quando trabalhada nessa perspectiva, a dimensão tática pode gerar como plataforma
de valor a tradução das estratégias de inovação estabelecidas pela empresa em
condições organizacionais adequadas para que a inovação aconteça (ver figura a
seguir):
DIMENSÃO TÁTICA
Mecanismos:
Desenvolver clima
organizacional inovativo
e estruturas • Estruturação de cultura para
para inovação
inovação
• Aprendizagem organizacional e
gestão de pessoas
Plataforma de valor:
• Estratégia de liderança
Estruturação de • Mapeamento de competências
condições
organizacionais • Gestão do conhecimento
para que a
inovação aconteça
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Gestão da Inovação nas Empresas – PDS Diadema – Plástico & Borracha
DIMENSÃO OPERACIONAL
Mecanismos:
Estabelecer rotinas
específicas de
geração,
implementação e • Gestão de parcerias para inovação
avaliação da
inovação
• Estímulo à criatividade para a
geração de idéias
• Funil de inovação para gestão de
Plataforma de valor: projetos
• Fontes de financiamento da inovação
Conversão das
dimensões estratégicas • Gestão da propriedade intelectual
e táticas em práticas • Métricas de avaliação da inovação
capazes de gerar
inovações bem sucedidas
Destacaremos em detalhes nos próximos módulos desta cartilha como a sua empresa
deve mobilizar todas as dimensões, rotinas, técnicas e ferramentas para estruturar
práticas de inovação baseadas no Modelo de Gestão de Inovação Tecnológica aqui
proposto.
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Gestão da Inovação nas Empresas – PDS Diadema – Plástico & Borracha
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Gestão da Inovação nas Empresas – PDS Diadema – Plástico & Borracha
MÓDULO 2
Inovação: aspectos conceituais e geração de valor para as
empresas
Este módulo trata dos seguintes temas:
Mas a inovação não é resultado apenas de investimentos financeiros por parte das
empresas. Para que ela exista, faz-se necessária a existência da capacidade inovadora
que deve estar presente em todas as etapas do processo de inovação e que, muitas
vezes, não pode ser traduzida em números. Por esse motivo, torna-se importante
entender o que está presente nas empresas no sentido de gerar sua capacidade de
empreender inovações.
Embora a inovação seja tida nos últimos anos como palavra de ordem (e,
especialmente de modismo, entre os veículos de mídia, empresas e o meio
acadêmico), torna-se importante nesta cartilha estabelecer as bases e os limites do seu
conceito. A origem do conceito de inovação pode ser creditada aos trabalhos do
economista Joseph Schumpeter (1984) – mostrando que inovar é produzir outras
coisas, ou as mesmas coisas de outra maneira, combinar diferentemente materiais e
forças, enfim, realizar novas combinações.
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Gestão da Inovação nas Empresas – PDS Diadema – Plástico & Borracha
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Gestão da Inovação nas Empresas – PDS Diadema – Plástico & Borracha
Gerar conhecimento
Trabalhos teóricos e
experimentais sobre fenômenos
Pesquisa Básica e fatos (SEM finalidade de
aplicação em particular)
Gerar conhecimento
Trabalhos teóricos e
P&D experimentais sobre
Pesquisa Aplicada fenômenos e fatos (COM
finalidade de aplicação em
particular)
Gerar produtos e
processos
Utiliza o conhecimento
Desenvolvimento científico e prático para o
desenvolvimento de produtos,
Experimental processos, dispositivos,
sistemas e serviços, ou a
otimização dos existentes
Por fim, cabe destacar nesta cartilha a classificação das inovações segundo o seu grau
de abrangência, ou seja, definindo se as inovações são novas para a empresa, para o
mercado e para o mundo (OECD, 2006).
São inovações novas para as empresas quando a novidade implementada está limitada
ao âmbito da empresa, mesmo que as mudanças já existam em outras empresas.
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Gestão da Inovação nas Empresas – PDS Diadema – Plástico & Borracha
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Gestão da Inovação nas Empresas – PDS Diadema – Plástico & Borracha
Gerida como processo, a geração de inovação tecnológica pode ser caracterizada como
um processo multifacetado e que envolve a integração de várias funções da empresa e
de atores externos, conforme ilustra a figura a seguir (OECD, 2006):
CUSTOS DA INOVAÇÃO
(P&D) (RH) (LICENCIAMENTO, AQUISIÇÃO) (INVESTIMENTO PRODUTIVO) (MKT)
EMPRESA
Leis e Políticas
P&D Científica e
Fontes de informação e
cooperação tecnológica:
Tecnológica
(Governo)
- Clientes PRODUÇÃO
- Fornecedores Financiamento
- Universidades da inovação
- Concorrentes (instituições
- IPPs
MARKETING financeiras)
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
Produto Processo
Impactos Econômicos
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2.4 Por que inovar no Brasil? Aspectos e desafios colocados às micro, pequenas e
médias empresas
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Gestão da Inovação nas Empresas – PDS Diadema – Plástico & Borracha
Mas é preciso ir além – o sistema de inovação brasileiro oferece desafios aos seus
atores e ao governo para a ampliação da competitividade brasileira baseada em sua
densidade tecnológica e que consistem em (Brito Cruz e Pacheco, 2004):
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Gestão da Inovação nas Empresas – PDS Diadema – Plástico & Borracha
MÓDULO 3
Dimensão estratégica de gestão da inovação tecnológica:
determinando a estratégia de inovação e alinhando com a
estratégia da empresa
Este módulo trata dos seguintes temas:
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Gestão da Inovação nas Empresas – PDS Diadema – Plástico & Borracha
Hoje em dia, num cenário onde os consumidores são cada vez mais exigentes e
demandam por produtos diferenciados, além das constantes evoluções trazidas pela
tecnologia que intensificam a competitividade empresarial, o estabelecimento de
estratégias é fundamental para o sucesso e a sobrevivência das empresas.
A liderança no custo é talvez a mais clara das três estratégias genéricas. Nela uma
empresa parte para tornar-se o produtor de menor custo em sua indústria, devido a
economias de escala na venda de um produto padronizado. Na estratégia de
diferenciação, a empresa busca vantagem competitiva diferenciando em sua indústria
alguns aspectos bastante valorizados pelos compradores – de forma que seu preço
seja superior aos custos adicionais decorrentes dessa diferenciação, selecionando um
ou mais atributos valorizados (relacionados ao próprio produto, ao sistema de
distribuição, à ferramentas de marketing, entre outros fatores) e posicionando-se de
forma singular no seu mercado. Finalmente, a estratégia de enfoque (ou de nicho) está
baseada na escolha de um ambiente competitivo estreito dentro de uma indústria e a
adaptação de sua estratégia para atendê-lo, excluindo os outros. A estratégia de
enfoque tem duas variantes. No enfoque no custo, a empresa procura uma vantagem
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Gestão da Inovação nas Empresas – PDS Diadema – Plástico & Borracha
ENTRANTES
POTENCIAIS
Ameaça de novos
entrantes
COMPRADORES
FORNECEDORES (Clientes)
Rivalidade
entre as
Poder de negociação
Empresas dos compradores
Existentes
Ameaça de produtos
ou serviços substitutos
SUBSTITUTOS
Para Tidd, Bessant e Pavitt (2005), a força dessa abordagem está no entendimento do
ambiente competitivo no qual a empresa opera. Contudo, essa abordagem não trata
dos aspectos tecnológicos e organizacionais no interior da empresa; isto é, nesse
contexto, pouco importa a abordagem que enfatiza a relação entre recursos e
capacidades da empresa e sua escolha estratégica. Além disso, a abordagem de Porter
não considera as implicações do tamanho da empresa nas estratégias tecnológicas e a
influência da natureza do produto e de seus consumidores na escolha entre
custo/diferenciação dos produtos/serviços.
Entretanto, essas duas abordagens não são excludentes e sim complementares, dado
que refletem fatores distintos que influenciam a dimensão da estratégia de inovação.
Portanto, é necessário não só analisar o ambiente competitivo que cerca a empresa,
mas também buscar conhecimentos sobre como gerenciar recursos e a capacidade da
empresa para prover a inovação. Kline e Rosenberg (1986) também caracterizam essa
realidade, ao identificarem que a inovação é resultado da interação entre as
oportunidades de mercado e a base de conhecimentos e capacitações da empresa.
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Gestão da Inovação nas Empresas – PDS Diadema – Plástico & Borracha
Para Dodgson (2000) ‘recursos’ são todos os ativos e funções disponíveis para uma
empresa, compreendendo pesquisa e desenvolvimento (P&D), fábricas e instalações,
ativos financeiros, recursos humanos, redes às quais as empresas pertencem e
processos seguidos por elas através de sua atuação e práticas organizacionais. No
entanto, eles são considerados conceitos estáticos, atribuindo-se às ‘capacidades
inovativas’ da empresa a tarefa de processar/gerenciar (dinamizar) esses recursos que,
por sua vez, incluem uma série de atividades para gerar mudanças nas tecnologias e
nos mercados. Nessa mesma direção encontram-se os trabalhos de Prahalad e Hamel
(1997), que introduziram o conceito de competências essenciais, caracterizando-os
como um conjunto de habilidades e especialidades gerenciais e tecnológicas de uma
empresa com o objetivo de desenvolver novos produtos e explorar uma ampla
variedade de mercados, atribuindo à tecnologia um papel fundamental para o sucesso
das empresas.
De acordo com Dodgson (2000), os recursos podem agregar valor à empresa se forem
articulados de maneira estratégica, por meio das capacidades inovativas, pois habilita
a empresa para explorar oportunidades e/ou neutralizar ameaças decorrentes do
ambiente em que ela se insere. Para tal, eles devem ser:
Raros: visto que um número muito pequeno de empresas dispõe desses tipos
de ativos para que haja uma efetiva competição na indústria.
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Gestão da Inovação nas Empresas – PDS Diadema – Plástico & Borracha
Esfera
Mundo Técnico Empreendedorismo Esfera
Tecnológica Tecnológico do Mercado
Capacidades
Administrativas
Atividades Atividades de
Atividades de
Atividades Atividades de desenvolvimento
desenvolvimento
de pesquisa desenvolvimento de produto/
de mercado
processo
Explorando/
experimentando
Sob essa mesma perspectiva, Quadros (2005) sugere na figura a seguir, que “quando a
inovação (e não apenas a tecnologia) é a medida do sucesso de uma empresa, é
necessário que a estratégia de desenvolvimento de produtos, processos e serviços e a
estratégia tecnológica estejam organicamente integradas e alinhadas à estratégia
competitiva da empresa, em suas várias dimensões”.
Estratégia de
Produtos e Desenvolvimento:
Negócios produtos, processos,
categorias e negócios
Estratégia tecnológica
Tecnologias críticas
Tecnologias Pesquisa tecnológica
Core Cooperação tecnológica
Licenciamento/aquisição
Estratégia de
Competências construção de
Essenciais conhecimento crítico
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Gestão da Inovação nas Empresas – PDS Diadema – Plástico & Borracha
Diante do modelo de estratégia de inovação alinhada de Quadros (2005), fica claro que
as estratégias competitivas e de inovação são, portanto, cada vez mais
interdependentes. O componente crítico deste modelo está em associar a estratégia
tecnológica e a estratégia de desenvolvimento com os distintos níveis estratégicos da
organização: o nível da competição em negócios/mercados específicos com novos
produtos e serviços e o nível das competências críticas que se traduzem em
tecnologias críticas. Nesse sentido, o modelo de estratégia de inovação alinhada
procura relacionar os diversos componentes da estratégia de inovação da empresa (a
estratégia de desenvolvimento, a estratégia tecnológica e a estratégia para geração de
conhecimento) com os diversos níveis de estratégia competitiva.
Esta visão de futuro no enfoque estratégico reconhece que não é suficiente colocar a
empresa em uma posição ótima dentro dos mercados existentes; o desafio é penetrar
na nuvem de incerteza e desenvolver uma grande capacidade de previsão dos
paradeiros dos mercados de amanhã (Hamel e Prahalad, 1994).
Existem muitas definições de futuro, que vão desde interpretações que assinalam que
o futuro é produto de magia ou adivinhação, até definições mais complexas, como as
que indicam que o futuro é visto de uma maneira multidimensional. O futuro é
múltiplo e incerto e não tão somente uma projeção simples de tendências do passado.
Sua conformação irá depender da interação de variáveis de diversas naturezas
(econômicas, sociais, políticas e tecnológicas, entre outras), cujo estado pode alterar
de maneira pouco previsível, em interação com ainda outras variáveis (Castro et al,
2005).
Análise SWOT
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O que há no Ambiente?
Análise
AnáliseExterna
Externa
Diagnóstico
Diagnósticoambiental:
ambiental:
Verificação
Verificaçãodas
dasoportunidades
oportunidades
eeameaças
ameaçasambientais
ambientais
Objetivos
Objetivos Definição
Definiçãodede
da
daempresa
empresa Compatibilização estratégia
estratégia
Análise
AnáliseInterna
Interna
Diagnóstico
Diagnósticoda daempresa:
empresa:
Verificação das potencialidades
Verificação das potencialidades
eedas
dasfragilidades
fragilidadesda
daempresa
empresa
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Matriz SWOT
Análise Externa: como o ambiente externo é um contexto externo que apresenta uma
enorme variedade de condições extremamente variáveis e complexas, difíceis de
serem abordadas em seu conjunto e analisadas com objetividade. As empresas
precisam explorar e diagnosticar o seu ambiente externo para reduzir a incerteza a seu
respeito.
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Condições culturais. A cultura de um povo penetra nas empresas por meio das
expectativas de seus participantes e de seus consumidores.
Recursos financeiros/pessoal.
Participação de mercado.
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Questões operacionais.
Posição competitiva.
Lucratividade.
Análise Externa
Ameaças Oportunidades
Análise
Interna:
Melhoria:
Desativação:
área de
Pontos área de risco
aproveitamento
Fracos acentuado
potencial
Enfretamento: Aproveitamento:
Pontos área de domínio
área de risco
Fortes enfrentável da empresa
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conjugado com o diagnóstico dos demais recursos realizados pela análise SWOT
extrapola a simples identificação das tecnologias e inovações existentes na empresa, e
passa a ser um instrumento de diagnóstico e planejamento estratégico (Deitos, 2002).
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Esta análise pode ser complementada pela apuração de eventuais patentes obtidas
pela empresa em seus produtos e/ou processos, o que nos permite também avaliar
com maior densidade as áreas tecnológicas de domínio e o potencial de
patenteamento das soluções presentes na empresa – vejam as figuras a seguir:
Produto 2
Produto 3
Produto 4
Produto 5
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Produto 2
Produto 3
Produto 4
Produto 5
Monitoramento tecnológico
1
Disponível em http://ep.espacenet.com.
2
Disponível em http://www.uspto.gov.
3
Disponível em http://www.inpi.gov.br.
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Benchmarking
Benchmarking não é um método para copiar as práticas de outras empresas, mas uma
maneira de procurar performances superiores. Benchmarking oferece condições da
empresa ganhar superioridade competitiva, ao invés de paridade competitiva. Daí, o
importante foco na aplicação: é importante a constituição de planos de melhoria,
estabelecer metas e prazos que sejam a base do monitoramento e implantação na
empresa (Almeida et al, 2010).
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Conhecer suas operações e avaliar seus pontos fortes e fracos. Para tanto, a
empresa deve documentar os passos e práticas de seus processos de trabalho,
definir medidas de desempenho e diagnosticar suas fragilidades.
Estágios do Benchmarking
•• Selecionar
Selecionarprocessos
processosaaavaliar.
avaliar.
•• Identificar
Identificaroomelhor
melhorconcorrente.
concorrente.
•• Identificar
Identificarososbenchmarks.
benchmarks.
•• Organizar
Organizaraaequipe
equipededeavaliação.
avaliação.
Planejar •• Escolher
Escolheraametodologia
metodologiadedecoleta
coletade
dedados
dados(primários/secundários).
(primários/secundários).
•• Agendar visitas ao concorrente.
Agendar visitas ao concorrente.
•• Utilizar
Utilizaruma
umametodologia
metodologiadedecoleta
coletade
dedados.
dados.
•• Comparar
Compararaaorganização
organizaçãocom
comseus
seusconcorrentes.
concorrentes.
•• Catalogar
Catalogaras
asinformações
informaçõeseecriar
criarum
umcentro
centrode
decompetência.
competência.
Analisar •• Compreender
Compreenderos osprocessos
processoseeas
asmedidas
medidasdededesempenho.
desempenho.
•• Estabelecer
Estabelecerobjetivos
objetivosou
oupadrões
padrõesdodonovo
novonível
nívelde
dedesempenho.
desempenho.
Desenvolver •• Desenvolver
Desenvolverplanos
planosde
deação
açãopara
paraatingir
atingiras
asmetas.
metas.
•• Implementar
Implementarações
açõesespecíficas
específicaseeintegrá-las
integrá-lasnos
nosprocessos
processosda
da
Melhorar organização.
organização.
•• Monitorar
Monitoraros
osresultados
resultadoseeos
osmelhoramentos.
melhoramentos.
Revisar •• Revisar
Revisarcontinuamente
continuamenteos
osbenchmarks.
benchmarks.
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Gestão da Inovação nas Empresas – PDS Diadema – Plástico & Borracha
Diante do exposto, nesta cartilha nosso objetivo é de oferecer critérios para avaliação
e priorização dos projetos (apostas) que a empresa empreenderá de acordo com as
suas prioridades estratégicas. Os critérios para avaliação e priorização dos projetos não
são uniformes a todas as empresas, e são criados de maneira bastante personalizada,
considerando a influência do padrão concorrencial em que as empresas se inserem,
conforme modelo hipotético e genérico de multi-critérios para priorização de projetos
estabelecido por Cooper et al (2001):
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Pesos Pesos
Critérios
(0% - 100%) (0=1)
Grau de alinhamento com nossa
20 % 0,20
estratégia
Atende melhor as necessidades
15 % 0,15
dos clientes
Sinergias na operação/manufatura
15 % 0,15
existente
O produto, processo ou tecnologia
10 % 0,10
é patenteável?
Urgência 20 % 0,20
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Pesos A1 A2 A3 A4 A5
Critérios
(0=1)
Urgência
0,20 9 2 1 3 2
COOPER, R.; EDGETT, S.; KLEINSCHMIDT, E. Portfolio management for new products,
Perseus, Cambridge – MA, 2001.
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HAMEL, G. PRAHALAD, C.K.; Competing for The Future, Harvard Business School Press:
September, 1994.
KLINE, S. & ROSEMBERG, N., “An Overview of Innovation” in Landau, R. & Rosemberg,
N., The Positive Sum Strategy, National Academy Press, Washington D.C., 1986.
PRAHALAD, C.K.; HAMEL, G. The Core Competence of the Corporation in FOSS, N. (ed.),
Resources, Firms and Strategies. Oxford University Press, New York, 1997.
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MÓDULO 4
Dimensão tática de gestão da inovação tecnológica:
desenvolvendo clima organizacional inovativo e estruturas para
inovação
Este módulo trata dos seguintes temas:
O interesse pelas questões culturais no interior das empresas não é recente, embora
esse tema tenha recebido mais visibilidade nas duas últimas décadas ao reconhecer
que as empresas possuem culturas e, como tal, podem fornecer valiosos insights sobre
o comportamento dos seus funcionários. Em muitos casos, a cultura organizacional
torna-se um tipo de “caixa-preta” na qual se coloca tudo aquilo que não se conhece e
para o qual não se encontra uma explicação mais palpável e passível de medições
(Barbosa, 2002).
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Gestão da Inovação nas Empresas – PDS Diadema – Plástico & Borracha
Entendida como um sistema adaptativo, a cultura pode ser entendida por meio das
seguintes características (Machado, 2004):
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Neste contexto, a cultura organizacional passou a ser valorizada na razão direta da sua
capacidade de estimular fatores como criatividade, inovação, aprendizado, capacidade
de adaptação à mudança, entre outros. Assim, a cultura organizacional passou a ser
encarada como um ativo estratégico que pode garantir a rentabilidade de longo prazo
de uma organização.
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Cultura
Organizacional
Práticas,
Métodos e Reconhecimento
Reconhecimento
processos ee
Mensuração
Mensuração
de inovação
Aprendizado
organizacional e
gestão do
conhecimento
Olhando sob essa perspectiva, a cultura organizacional é a base fundamental para que
se possa gerar continuamente inovações de valor, determinando os processos de
aprendizagem e de inovação mais adequados na empresa. As iniciativas de
aprendizado organizacional e de gestão de conhecimento, por sua vez, estimulam a
disseminação e compartilhamento de conhecimento e colaboração, a fim de criar uma
organização com bases necessárias para fomentar inovação. As práticas e processos de
inovação operacionalizam resultados específicos e concretos em termos inovações.
Por fim, as métricas direcionam a organização quanto à importância, o foco e o tempo
destinados à inovação pela empresa.
Há, além disso, uma variedade de outros fatores relevantes, que influenciam as
pessoas e a organização quando se trata dos elementos culturais para inovar (Terra et
al 2010-a):
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No novo cenário competitivo do novo milênio, caracterizado pelo ritmo acelerado das
inovações tecnológicas e pela dinâmica dos mercados globais, as empresas sabem que
para competir precisam aprender e gerar conhecimentos. As empresas têm passado
por um processo de transformações, organizando-se para poder dar respostas eficazes
e rápidas aos problemas ambientais, especialmente àqueles que se referem a
competição e ao posicionamento nos mercados. Estas respostas se caracterizam por
um conjunto de ações ou atividades que refletem a competência da empresa em
aproveitar oportunidades, incluindo, portanto, sua capacidade de agir rapidamente,
respeitando as limitações de tempo, custo e especificações (Rabechini Junior et al,
2003).
Enfatizamos nas seções anteriores deste módulo da cartilha que a liderança do século
XXI atua em um ambiente de absoluto dinamismo, incerteza e sob o desafio de manter
as pessoas sempre motivadas e em constante interação e criatividade para a geração
de inovações. Nunca se falou tanto em gestão de pessoas como agora, com o objetivo
de obter a participação das mesmas e buscar respostas rápidas às mudanças no
ambiente de negócios que permitam atender às crescentes demandas dos clientes.
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Gestão da Inovação nas Empresas – PDS Diadema – Plástico & Borracha
Neste sentido, a liderança pode ser visualizada sob diversos ângulos (Chiavenato,
2004):
o A vida para cada pessoa pode ser vista como uma contínua luta para
satisfazer necessidades, aliviar tensões e manter equilíbrio.
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Ademais, as empresas do século XXI exigirão cada vez mais uma nova geração de
líderes – e não de gerentes – sob a perspectiva da concepção mais limitada da função
de gerenciamento, conforme ilustra a figura a seguir (Chiavenato, 2004):
O gerente tem uma visão de curto O líder tem uma perspectiva de longo
prazo prazo
Também comentamos nas seções anteriores deste módulo da cartilha que um dos
elementos que merecem ser estabelecidos na empresa para fomentar a aprendizagem
organizacional com vistas à inovação reside sobre o uso adequado do conhecimento
dos funcionários. Para que a empresa faça o melhor uso das competências individuais
– que residem nos funcionários da empresa, é preciso mapear o perfil das habilidades
e conhecimentos tecnológicos detidos por eles.
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4…
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Gestão da Inovação nas Empresas – PDS Diadema – Plástico & Borracha
Não existe uma fórmula padronizada que sinalize como implantar processos de gestão
do conhecimento adequados, mas há um conjunto de fatores que podem auxiliar na
estruturação deste processo nas empresas, conforme indicado a seguir:
Gestão do conhecimento
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estar amplamente integradas aos processos rotineiros das pessoas, por meio da
captura de informações que normalmente são geradas e compartilhadas como, por
exemplo, discussões, idéias para iniciação de projetos de inovação, tomadas de
decisões, ata de reuniões, síntese de projetos, conversas e reuniões com clientes,
fornecedores, parceiros, órgãos legislativos, além de lições aprendidas com os
projetos/rotinas/casos de sucesso e insucesso na empresa.
BARBOSA, L. (2002). Cultura e Empresas, Ed. Jorge Zahar. Coleção Ciências Sociais
Passo-a-passo, 30p.
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MÓDULO 5
Dimensão operacional de gestão da inovação tecnológica:
estabelecendo rotinas específicas de geração, implementação e
avaliação da inovação
Este módulo trata dos seguintes temas:
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Essa ação, na realidade, é caracterizada por uma relação de troca: a troca de ativos
tangíveis e intangíveis que, devidamente complementados, geram novas competências.
Neste contexto, três importantes vetores sustentam tal base: a complementaridade de
ativos resultantes da troca, a sinergia daí obtida e a decorrente geração de
competências inéditas (Zawislak, 2002):
No que pode ser considerada uma vertente ainda mais ampliada da open science
encontra-se o conceito de open innovation (inovação aberta). Cunhado por
Chesbrough (2003), este conceito baseia-se na idéia de que os processos de inovação
precisam de contribuições complementares de diferentes tipos de atores, para
tornarem-se científica e tecnologicamente maduros e comercialmente viáveis. Assim, a
open innovation concentra-se na utilização de fontes de idéias externas à organização
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Sob o ponto de vista das razões em estabelecer parcerias para inovação, um dos
principais objetivos para tal reside sobre a busca de complementaridade de
competências e recursos, custos e riscos de desenvolvimento tecnológico ou entrada
no mercado entre as partes envolvidas. Neste sentido, as parcerias têm um papel
fundamental para a ampliação da escala das atividades de P&D, na medida em que
permitem uma alavancagem de habilidades, bem como o acesso a novas tecnologias.
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Interagir com os atores externos – dada a natureza, muitas vezes, tão distinta,
e, por vezes, individualista e oportunista, dos interlocutores em questão.
Para que possamos sinalizar um processo de referência para que as empresas inspirem
suas práticas de colaboração para inovação (conforme ilustrado a seguir), é preciso ter
alguns pressupostos de partida para que a parceria seja viável: é fundamental buscar
parcerias baseadas na reciprocidade e no compartilhamento entre as partes; é preciso
ter clareza das próprias competências e das competências dos parceiros; é preciso
gerir o risco, os recursos, o tempo e a flexibilidade para tecer os vários tipos de
acordos que a empresa pode estabelece (Terra, 2004).
Gestão
Gestão de
de parcerias
parcerias
para
para inovação
inovação
Estratégia Estratégia de
individual de terminação
preparação do contrato
e da parceria
Estratégia de Estratégia
coletiva de Estratégia
busca de
parceiros negociação e cooperativa
contratação
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A etapa seguinte de estratégia de busca de parceiros deverá ser realizada com base em
um levantamento de informações tecnológicas e ambientais relacionadas aos atores
que potencialmente podem interagir com o processo de inovação da empresa (e que
discutimos nos módulos 2 e 3 desta cartilha), para identificar os potenciais parceiros
da empresa com base nos ativos tangíveis e intangíveis complementares necessários,
em uma compatibilidade de valores, ideais e motivações.
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Entretanto, para que a criatividade seja um elemento presente na empresa para servir
as atividades inovativas, é fundamental que se estabeleça um ambiente organizacional
que privilegie e estimule o comportamento criativo de seus funcionários.
Mencionamos no módulo 4 desta cartilha, que a cultura de inovação e o papel da
liderança assumem um papel fundamental neste sentido, ao estabelecer um clima
inovativo para motivar e coordenar pessoas no desenvolvimento e implementação de
novas idéias para atingir os resultados planejados dentro de um contexto de mudança.
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Análise das
Premiação
Registro idéias
das idéias
das idéias potencialmente
aprovadas
viáveis
Idéias ingressam no
‘Funil de Inovação’ para
seqüenciamento de
projetos
A regra que delimita a elegibilidade das idéias dependerá dos objetivos e estratégias
de inovação da empresa. As regras de premiação seguem alguns parâmetros, como a
proporção do valor que a empresa prevê economizar com a implantação da idéia.
Existem tipos diferenciados de premiações: nomeações, placas de reconhecimento,
dinheiro, viagens, mercadorias entre outros. Finalmente, é importante salientar a
necessidade da empresa criar uma memória das idéias desenvolvidas para inovação.
Para tal, sugerimos que o processo de gestão do conhecimento da empresa (discutido
no módulo 4 desta cartilha), também contemple um banco de idéias, registrando e
organizando todas as idéias submetidas aos funcionários que não tenham sido
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aprovadas, mas que sejam consideradas pertinentes para uso futuro, podendo ser
revisitadas e utilizadas em outras oportunidades para inovação.
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O funil é formado por cinco elementos, dois dos quais estão fora do funil: na entrada
estão as propostas de inovação ou idéias a serem avaliadas e no outro extremo estão
os bens e serviços para lançamento no mercado. Além desses elementos, dentro do
funil há três fases-chave, cada uma delas separadas por um ponto de decisão quanto a
prosseguir ou não (go-no-go), também chamados de Gates (portões), de acordo com a
ilustração a seguir:
Lançamento
Portão do
Portão do Lançamento
Portão do Contrato
Projeto
Idéias de inovação
Projetos de inovação
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Por essa razão, outro importante elemento da gestão do processo de inovação das
empresas reside sobre o planejamento das fontes de financiamento da inovação junto
à vários atores que contribuem nos âmbitos macro e microeconômico para o
desenvolvimento e a difusão de inovações, caracterizando o que chamamos de
‘sistema de inovação’ (Sbica e Pelaez, 2006) – discutido no módulo 2 desta cartilha. No
Brasil, há mecanismos disponíveis para financiar o processo inovativo das empresas,
boa parte deles criado ou ampliado no período recente (Corder et al, 2004).
Aporte de capital
Uma das primeiras fontes a recorrer para financiar um projeto são os próprios
detentores do capital da empresa. Se o projeto é atrativo, possivelmente eles
terão interesse em exercer seu privilégio de primeira opção de aplicarem seu
capital no novo empreendimento, ou se beneficiarem do aumento de
rentabilidade que a empresa terá em função desse projeto.
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Bolsa de valores
Fundos de investimento
Anjos
Criatec
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Subvenção
Desde 2004, com a aprovação da Lei de Inovação4, passou a ser legal, no Brasil, apoiar
inovação tecnológica nas empresas com subvenção econômica, isto é, sem
ressarcimento, bem como com a encomenda de projetos pelo poder público. Essa
modalidade de apoio tem sido posta à disposição das empresas por meio de editais ou
chamadas públicas, com datas certas para apresentação de propostas. As primeiras
chamadas públicas para subvenção econômica de projetos de inovação tecnológica em
empresas com recursos federais foram lançadas em 2006 pela Finep.
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Criada para oferecer condições mais propícias à constituição de parcerias entre universidades,
institutos de pesquisa e empresas.
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Funtec
Financiamentos
Finep – Pró-inovação
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BNDES
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Pappe Subvenção
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Juro Zero
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Por fim, merece destacar nesta seção da cartilha no que tange os atuais mecanismos
de financiamento da inovação no Brasil que, embora estejamos diante de um leque
diversificado de instrumentos de financiamento para inovação, estes são considerados
ainda insuficientes para operar mudanças significativas para que a inovação seja
efetivamente uma prática adotada pelas empresas nacionais. Neste contexto, o
discurso de competitividade das empresas brasileiras via inovação precisa ser seguido
por políticas governamentais efetivas e recursos ampliados, para contribuir e antecipar
este movimento já alavancado pelas empresas locais (Corder et al, 2004).
Outro fator que explica a competitividade das empresas baseadas na inovação pode
ser conferido ao princípio da apropriabilidade das soluções geradas.
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Pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP sobre
propriedade industrial (2003), mostra que embora grandemente valorizada e utilizada
como instrumento de estratégia concorrencial e de competitividade nos países mais
desenvolvidos, no Brasil, o sistema de propriedade intelectual é sub-utilizado e
desconhecido por substancial parcela do empresariado. A relevância dos mecanismos
de proteção como instrumento de competitividade aumenta na proporção do
aumento do porte da empresa, ao investirem, de maneira geral, mais intensamente,
em atividades de P&D.
5
No Brasil, quem se ocupa do registro de direitos, marcas e patentes é o Instituto Nacional da
Propriedade Intelectual (INPI), organismo do Governo Federal, vinculado ao Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
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Segundo a Lei de Propriedade Industrial n.º 9.279, de 14 de Maio 1996, não pode
receber patente toda a invenção contrária à moral, bons costumes, segurança, ordem
e saúde pública, matérias relativas à transformação do núcleo atômico e o todo ou
parte dos seres vivos. Além disso, várias matérias não são consideradas invenções ou
modelo de utilidade, a exemplo de planos comerciais, planos de assistência médica,
seguros, esquemas de descontos em lojas, e também os métodos de ensino, plantas
de arquitetura, obras de arte, músicas, livros e filmes, assim como a apresentação de
informações, como cartazes ou etiquetas com o retrato do dono. Também não se pode
conceder patentes para idéias abstratas e inventos que não possam ser
industrializados. Algumas destas criações podem ser protegidas pelo Direito Autoral,
que nada tem a ver com a atividade industrial.
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Solicitar
Solicitar busca
busca prévia
prévia
Confeccionar
Confeccionar oo pedido
pedido de
de patente
patente
Depositar
Depositar oo pedido
pedido
Aguardar
Aguardar oo exame
exame formal
formal preliminar
preliminar
Solicitar
Solicitar oo exame
exame do
do pedido
pedido de
de patente
patente
Acompanhar
Acompanhar oo andamento
andamento ee aguardar
aguardar oo exame
exame técnico
técnico
Concessão
Concessão da
da patente
patente
Manter
Manter oo pagamento
pagamento das
das anuidades
anuidades em
em dia
dia
Depositar o pedido. Essa etapa poderá ser feita pela internet, no site do INPI,
ou pessoalmente, na sede da organização, suas divisões e representações
regionais, ou pelo correio.
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Os resultados das inovações para o negócio da empresa criados como fruto dos
esforços inovativos.
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para inovação
esforços da
empresa
CHESBROUGH, H. Open innovation: the new imperative for creating and profiting from
technology. Boston: Harvard Business School Press, 2003.
CLARK, K.B.; WHEELWRIGHT, S.C. Managing new product and process development:
text and cases. New York: The Free Press, 1993.
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MÓDULO 6
Tendências e desafios tecnológicos e inovativos para os setores
de Plástico e Borracha
Este módulo trata dos seguintes temas:
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