Você está na página 1de 122

Conselho de Administração

Presidente
Synésio Batista da Costa
Vice-Presidente
Carlos Antonio Tilkian
Conselheiros
Antonio Carlos Manssour Lacerda, Carlos Antonio Tilkian, David Baruch Diesendruck,
Eduardo José Bernini, Elizabeth Maria Barbosa de Carvalhaes, Euclésio Bragança da
Silva, Fernando Vieira de Figueiredo, Fernando Vieira de Mello, Humberto Barbato Neto,
José Eduardo Planas Pañella, Luiz Fernando Brino Guerra, Morvan Figueiredo de Paula e
Silva, Rubens Naves, Synésio Batista da Costa
e Vitor Gonçalo Seravalli
Conselho Fiscal
Bento José Gonçalves Alcoforado, Rafael Antonio Parri e Sérgio Hamilton Angelucci
Secretaria Executiva
Victor Alcântara da Graça

Ficha Técnica
Texto
Caroline Rodrigues Miranda e João Pedro Sholl Cintra
Edição
João Pedro Sholl Cintra
Colaboração
Fernando Gonçalves Marques, Juliana Oliveira Mamona, Marta Volpi, Raquel Farias Meira
e Victor Alcântara da Graça
Ilustração
Caiena e Eric Barioni/R2 Editorial
Revisão de Texto e Copy Desk
Eros Camel | © Camel Press
Projeto Gráfico
Eric Barioni/R2 Editorial
Diagramação e Arte-Final
Eric Barioni/R2 Editorial
Impressão
RWC Gráfica
Tiragem
1.000 exemplares
Carta do Presidente

Apresentamos a oitava edição do Cenário da Infância e


Adolescência no Brasil, lançado pela Fundação Abrinq com o
objetivo de traçar um panorama geral da infância e adolescência
no país a partir da análise e exposição dos principais indicadores
sociais do Brasil e Regiões, relacionados com essa população.
Como em anos anteriores, organizamos os indicadores
relacionando-os com os Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS) propostos na Agenda 2030 da Organização
das Nações Unidas (ONU) e com as metas adaptadas ao contexto
nacional pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Os dados que utilizamos são de fontes públicas, importantes
para monitorar e avaliar os avanços no cumprimento das
metas associadas aos ODS, orientar decisões e prioridades em
políticas públicas e para o conhecimento da situação da infância
e adolescência no Brasil.
A maior parte dos indicadores selecionados também está
disponível no Observatório da Criança e do Adolescente
(http://observatoriocrianca.org.br), onde é possível comparar
os dados entre regiões, estados e municípios brasileiros,
permitindo ainda o compartilhamento das informações
pesquisadas em redes sociais e gerar planilhas com os dados
pesquisados.
Crianças e adolescentes, como pessoas em condição peculiar
de desenvolvimento, devem ser público prioritário de ação para

3
os países comprometidos com o desenvolvimento sustentável,
com a redução da pobreza e da desigualdade e com a promoção
da justiça, garantindo que ninguém seja deixado para trás.
Esperamos que o Cenário da Infância e Adolescência no Brasil
2021 seja material de consulta e auxilie na incidência política
e na luta pela garantia e promoção de direitos da infância e da
adolescência.
Obrigado e boa leitura!

Synésio Batista da Costa


Presidente

4
SUMÁRIO

A educação de crianças e adolescentes durante a pandemia do novo


coronavírus (covid-19) pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios -
módulo Covid (Pnad Covid)........................................................................................... 7
A criança e o adolescente nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
(ODS)................................................................................................................................. 27
Principais indicadores da infância e adolescência......................................... 29

Objetivo 1. Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em


todos os lugares...........................................................................................................31
População............................................................................................................... 32
Renda....................................................................................................................... 35

Objetivo 2. Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e a


melhoria da nutrição, e promover a agricultura sustentável.................... 39
Nutrição...................................................................................................................40

Objetivo 3. Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar


para todos, em todas as idades.............................................................................. 45
Mortalidades........................................................................................................ 46
Gravidez na adolescência................................................................................. 52
Saúde materna e neonatal............................................................................... 53

Objetivo 4. Assegurar a educação inclusiva e equitativa de qualidade,


e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para
todos................................................................................................................................ 55
Educação Infantil................................................................................................. 56
Ensinos Fundamental e Médio........................................................................ 59

5
Objetivo 5. Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as
mulheres e meninas................................................................................................... 67
A transversalidade dos Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS)................................................................................................68

Objetivo 6. Assegurar a disponibilidade e o manejo sustentável


da água e do saneamento para todos................................................................. 75
Acesso à água........................................................................................................ 76
Acesso ao esgotamento sanitário................................................................. 78

Objetivo 8. Promover o crescimento econômico sustentado,


inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho
decente para todos.................................................................................................... 83
Trabalho infantil...................................................................................................84

Objetivo 10. Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles.......89


Renda.......................................................................................................................90
Educação Infantil – acesso a creches........................................................... 93
Saúde....................................................................................................................... 94
Condições de habitação e moradia............................................................... 95
Violência.................................................................................................................98

Objetivo 11. Tornar as cidades e os assentamentos humanos


inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis...............................................101
Moradia....................................................................................................................102

Objetivo 16. Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o


desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à Justiça para
todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em
todos os níveis............................................................................................................. 111
Violência.................................................................................................................112

6
A educação de crianças
e adolescentes durante
a pandemia do novo
coronavírus (covid-19)
pela Pesquisa Nacional
por Amostra de
Domicílios -
módulo Covid
(Pnad Covid)
Em março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou
o novo coronavírus (covid-19) uma pandemia mundial. A propagação
do vírus em escala global, por seu alto nível de transmissão,
contaminação e letalidade, teve impactos diversos em todos os países
do mundo, expondo as já acentuadas condições de desigualdade e
afetando a vida das populações residentes.
Os dados estatísticos cumprem uma função essencial ao permitirem o
monitoramento e a divulgação de informações relativas ao coronavírus,
possibilitando que os governos orientem suas decisões de forma mais
racional e eficiente no controle à disseminação do vírus.
Desde maio de 2020, há um esforço dos órgãos de apuração e divulgação
de informações e produção de dados estatísticos brasileiros na
investigação das condições de vida da população durante a pandemia,
principalmente o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O IBGE firmou uma parceria emergencial com o Ministério da Saúde
(MS) e, juntos, implantaram uma versão inédita da Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) para monitorar a
incidência da covid-19 em todo o território nacional: a Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios - módulo Covid (Pnad Covid). Ela tem como
objetivo identificar, em caráter experimental, diferentes dimensões da
vida durante a pandemia e foi dividida em três categorias: população
vulnerável (2010 e 2019), capacidade de resposta do sistema de saúde
(2019) e acompanhamento da pandemia (2020).
A Fundação Abrinq, a partir da disponibilidade mensal destes dados,
priorizou analisar e consolidar as informações socioeconômicas da
dimensão da educação. Além das limitações inerentes ao planejamento
e divulgação dados, e de seu caráter experiemental, a educação se
relaciona de forma mais concreta com a presente publicação, sendo o
aspecto de maior impacto e possivelmente de forma mais duradoura
na vida de milhares de crianças e adolescentes em todo o Brasil.

8
Entre os meses de julho e novembro de 2020, em média, 1,66 milhão de
crianças e adolescentes de até 17 anos de idade informaram não estar
estudando. As médias mais concentradas de indivíduos nesta faixa
etária, não estudando, estão entre as crianças de até seis anos e entre os
adolescentes de 15 a 17 anos. Estas proporções são ainda mais concentradas
quando são observados aqueles indivíduos que residem em domicílios
cadastrados no Programa Bolsa Família (PBF)1, em todos os grupos etários.

Situação de crianças e adolescentes de até 17


anos de idade em relação aos estudos segundo
grupos etários e participação no Programa
Bolsa Família (PBF) - Brasil, julho a novembro
de 2020 (média dos meses investigados)
0% 20% 40% 60% 80% 100%

Menores de seis 9,3%


anos de idade 90,7%

População 2,7%
De sete a
de crianças e
14 anos de idade 97,3%
adolescentes

De 15 a 17 7,4%
anos de idade 92,6%

Menores de seis 11,3%


População
de crianças e anos de idade 88,7%
adolescentes
cujo domilício De sete a 3,7%
está cadastrado 14 anos de idade 96,3%
no Programa
Bolsa Família
De 15 a 17 9,7%
(PBF)
anos de idade 90,3%

População não estudando População estudando

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - módulo Covid (Pnad Covid).

1
Pela ausência de variáveis de rendimentos domiciliares na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - módulo Covid (Pnad Covid),
selecionamos o critério de participação no Programa Bolsa Família (PBF) para nos aproximarmos da população de rendimentos mais baixos.

9
População de até 17 anos de idade que informou
não estar estudando durante os meses
investigados segundo grupos etários – Brasil,
julho a novembro de 2020 (média dos meses
investigados)

GRUPOS MÉDIA DOS


JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO
ETÁRIOS MESES

Menores
de seis
242.455 260.684 291.030 326.522 370.613 298.261
anos de
idade

População De sete a
de crianças e 14 anos 885.533 670.884 621.273 585.196 556.215 663.820
adolescentes de idade

De 15 a 17
anos de 913.260 787.026 677.007 594.808 545.391 703.498
idade

Menores
de seis
34.861 32.598 34.694 49.217 59.156 42.105
anos de
População
de crianças
idade
e adolescen-
tes cujo do- De sete a
micílio está 14 anos 132.829 93.953 80.174 86.662 78.858 94.495
cadastrado de idade
no Programa
Bolsa Famí-
lia (PBF) De 15 a 17
anos de 111.954 99.666 62.566 87.623 84.360 89.234
idade

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - módulo Covid (Pnad Covid).

Durante estes meses, em média, aproximadamente 4,6 milhões de


crianças e adolescentes de até 17 anos de idade informaram não ter
recebido atividades para realizar em casa, mesmo que estivessem
estudando.
10
Situação de crianças e adolescentes de até 17
anos de idade em relação ao recebimento de
atividades para fazer em casa e seus grupos
etários - Brasil, julho a novembro de 2020
(média dos meses investigados)

100%

81,9% 83,0%

80% 78,0%

60%

40%

20%
16,0%
14,0%
12,1%

2,5% 2,4% 3,4% 2,6%


1,9% 2,2%
0%
Menores de seis De sete a 14 anos De 15 a 17 anos
anos de idade de idade de idade

Recebeu e realizou pelo menos parte delas Não recebeu


Recebeu mas não realizou (por qualquer motivo) Não recebeu porque estava de férias

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - módulo Covid (Pnad Covid).

11
População de crianças e adolescentes de até
17 anos de idade em relação ao recebimento de
atividades para fazer em casa e seus grupos
etários - Brasil, julho a novembro de 2020
(média dos meses investigados)

RECEBEU E RECEBEU MAS NÃO RECEBEU


GRUPOS REALIZOU PELO NÃO NÃO REALIZOU PORQUE
ETÁRIOS MENOS PARTE RECEBEU (POR QUALQUER ESTAVA DE
DELAS MOTIVO) FÉRIAS

Menores de
seis anos de 2.359.096 405.093 53.627 64.328
idade

De sete a
14 anos de 19.464.085 2.829.312 584.526 562.387
idade

De 15 a
17 anos de 6.831.369 1.398.267 293.146 224.336
idade

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - módulo Covid (Pnad Covid).

Entre as crianças e os adolescentes da mesma faixa etária que


residiam em domicílios cadastrados no PBF2, mais de uma em cada
cinco (22,4%) crianças de até seis anos de idade, e proporção pouco
inferior (18,7%) de crianças de sete a 14 anos, informaram não ter
recebido atividades para realizar em casa na média dos meses
investigados. Entre os adolescentes de 15 a 17 anos, essa situação
se aproximou de um quarto (24,7%) dos indivíduos que residiam em
domicílios cadastrados no PBF.
2
Pela ausência de variáveis de rendimentos domiciliares na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - módulo Covid (Pnad Covid),
selecionamos o critério de participação no Programa Bolsa Família (PBF) para nos aproximarmos da população de rendimentos mais baixos.

12
Situação de crianças e adolescentes de até 17
anos de idade que residem em domicílios que
fazem parte do Programa Bolsa Família (PBF)
em relação ao recebimento de atividades para
fazer em casa e seus grupos etários - Brasil,
julho a novembro de 2020 (média dos meses
investigados)
100%

80% 76,4%
74,0%
69,8%

60%

40%

24,7%
22,4%
18,7%
20%

2,9% 2,0% 3,6%


2,1% 1,5% 1,9%
0%
Menores de seis De sete a 14 anos De 15 a 17 anos
anos de idade de idade de idade

Recebeu e realizou pelo menos parte delas Não recebeu


Recebeu mas não realizou (por qualquer motivo) Não recebeu porque estava de férias

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - módulo Covid (Pnad Covid).

13
População de crianças e adolescentes de até
17 anos de idade que residem em domicílios que
fazem parte do Programa Bolsa Família (PBF)
em relação ao recebimento de atividades para
fazer em casa e seus grupos etários - Brasil,
julho a novembro de 2020 (média dos meses
investigados)
RECEBEU E RECEBEU MAS NÃO RECEBEU
GRUPOS REALIZOU PELO NÃO NÃO REALIZOU PORQUE
ETÁRIOS MENOS PARTE RECEBEU (POR QUALQUER ESTAVA DE
DELAS MOTIVO) FÉRIAS

Menores de seis
245.829 73.930 6.597 4.914
anos de idade

De sete a 14
2.008.235 478.533 72.004 47.392
anos de idade

De 15 a 17 anos
613.474 215.878 30.913 15.863
de idade

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - módulo Covid (Pnad Covid).

O ensino a distância tem sido uma das condições para garantir


o recebimento de atividades e o aprendizado de crianças e
adolescentes durante a pandemia. Entre crianças e adolescentes de
até 17 anos de idade que residiam em domicílios com renda mensal
per capita de até meio salário-mínimo, em média, mais de uma em
cada quatro (27,3%) crianças e adolescentes não acessava a internet
através de qualquer equipamento, de acordo com as informações
da Pnad Contínua de 2019. Este desequilíbrio tende a tornar ainda
mais profunda a desigualdade de acesso a oportunidades pela via da
educação e ter impacto maior no futuro de suas famílias.

14
Situação de crianças e adolescentes de até 17
anos de idade em relação ao acesso à internet
no domicílio e suas faixas de rendimento
domiciliar per capita - Brasil, 2019
0% 20% 40% 60% 80% 100%

63,9%
Até 1/4 de
salário-mínimo
36,1%

81,4%
Mais de 1/4 até 1/2
salário-mínimo
18,6%

Mais de 1/2 até 2 92,1%


salários-mínimos
7,9%

Mais de 1 até 2 98,1%


salários-mínimos
1,9%

99,2%
Mais de 2 até 3
salários-mínimos
0,8%

99,6%
Mais de 3 até 5
salários-mínimos
0,4%

99,9%
Mais de 5
salários-mínimos
0,1%

População com acesso à internet População sem acesso à internet

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

15
População de crianças e adolescentes de até 17
anos de idade em relação ao acesso à internet
no domicílio e faixas de rendimento domiciliar
per capita - Brasil, 2019

FAIXA DE RENDIMENTO POPULAÇÃO POPULAÇÃO


DOMICILIAR COM ACESSO À SEM ACESSO À
PER CAPITA INTERNET INTERNET

Até ¼ de salário-mínimo 6.598.542 3.730.410

Mais de ¼ até ½ salário-mínimo 10.066.040 2.299.021

Mais de ½ até 1 salário-mínimo 13.026.558 1.117.524

Mais de 1 até 2 salários-mínimos 8.878.920 171.378

Mais de 2 até 3 salários-mínimos 2.337.173 18.152

Mais de 3 até 5 salários-mínimos 1.466.316 5.574

Mais de 5 salários-mínimos 1.067.525 1.332

Total 43.441.074 7.343.391

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

Entre as crianças e os adolescentes de até 17 anos de idade que


residiam em domicílios com alguma forma de acesso à internet,
o equipamento mais comum era o telefone celular. Para os que
residiam em domicílios com renda domiciliar per capita de até meio
salário-mínimo, entretanto, esta era, majoritariamente, a única
forma de acesso destas crianças e destes adolescentes à internet,
demonstrando que a possibilidade de acesso e realização dos
conteúdos e atividades escolares, mesmo quando transmitidos, é
desigual e não ocorreu nas condições ideais, principalmente entre
os mais pobres.
16
Condição de acesso à internet de crianças e
adolescentes de até 17 anos de idade segundo
faixas de rendimento domiciliar per capita -
Brasil, 2019
0% 20% 40% 60% 80% 100%
2,7%
Até 1/4 de 99,3%
salário-mínimo 8,9%
9,0%
2,7%
4,5%
Mais de 1/4 até 1/2 99,5%
salário-mínimo 19,0%
19,0%
4,5%
8,2%
Mais de 1/2 até 2 99,6%
salário-mínimo 38,0%
38,2%
8,2%
16,3%
Mais de 1 até 2 99,5%
salários-mínimos 64,5%
64,9%
16,4%
33,6%
Mais de 2 até 3 99,8%
salários-mínimos 85,6%
85,8%
33,7%
47,0%
Mais de 3 até 5 99,5%
salários-mínimos 92,0%
92,5%
47,2%
67,4%
Mais de 5 99,8%
salários-mínimos 95,9%
95,3%
67,5%

Acessam a internet através de um tablet Acessam a internet através de uma televisão


Acessam a internet através de um telefone celular Acessam a internet através de algum outro
Acessam a internet através de um microcomputador equipamento

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

17
População de crianças e adolescentes de até 17
anos de idade em relação ao acesso à internet
segundo faixas de rendimento domiciliar per
capita - Brasil, 2019
ACESSAM A ACESSAM A ACESSAM A ACESSAM A
FAIXA DE ACESSAM A
INTERNET INTERNET INTERNET INTERNET
RENDIMENTO INTERNET
ATRAVÉS DE ATRAVÉS DE ATRAVÉS ATRAVÉS DE
DOMICILIAR ATRAVÉS DE
UM MICRO- UM TELEFONE DE UMA ALGUM OUTRO
PER CAPITA UM TABLET
COMPUTADOR 3 CELULAR TELEVISÃO EQUIPAMENTO

Até ¼ de
salário- 589.389 177.015 6.554.329 456.900 36.691
mínimo

Mais de ¼
até ½ salário- 1.908.078 448.642 10.019.925 1.353.266 46.588
mínimo

Mais de ½
até 1 salário- 4.952.209 1.061.740 12.973.330 3.367.437 221.563
mínimo

Mais de 1 até
2 salários- 5.730.935 1.445.218 8.830.863 3.837.426 373.411
mínimos

Mais de 2 até
3 salários- 2.001.106 785.387 2.332.731 1.442.389 195.373
mínimos

Mais de 3 até
5 salários- 1.349.596 689.528 1.459.486 1.020.412 158.209
mínimos

Mais de 5
salários- 1.015.185 719.105 1.064.969 878.379 203.638
mínimos

Total 17.546.498 5.326.635 43.235.633 12.356.209 1.235.473

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

3
Microcomputador de mesa ou portátil, como laptop, notebook ou netbook.

18
A distribuição de atividades para a realização em casa, quando
observadas em relação à cor/raça das crianças e dos adolescentes
de sete a 14 anos de idade, mesmo que indique que o esforço, tanto
das instituições de ensino como dos próprios alunos na tentativa
de manter o ensino e o aprendizado durante a pandemia, indica
também a diversidade de condições a que estão submetidos
estes alunos. A concentração das proporções de crianças e
adolescentes que informaram não ter recebido qualquer tipo de
atividade entre aqueles residentes de domicílios cadastrados
no PBF sugere que o contexto de acesso às tecnologias de
informação e comunicação neste período determinou as
possibilidades de manutenção dos estudos e da vida escolar.
Consideradas as crianças e os adolescentes desta faixa etária,
o percentual de negros que não receberam atividades é superior
em pouco menos de dez pontos percentuais em relação aos
brancos. Historicamente, a educação manifesta as desigualdades
entre brancos e negros, tanto no acesso e na permanência como
na conclusão das etapas de ensino. Com a chegada de uma
educação mediada pela tecnologia, esta desigualdade tende a
se agravar ainda mais, visto que a população negra em geral tem
menor acesso às tecnologias de informação essenciais para a
educação a distância.

19
Situação de crianças e adolescentes de sete a
14 anos de idade em relação ao recebimento de
atividades para fazer em casa segundo cor/raça
e participação do domicílio no Programa Bolsa
Família (PBF) - Brasil, julho a novembro de 2020
(média dos meses de crianças e adolescentes)4
0% 20% 40% 60% 80% 100%

88,3%

7,2%
Brancos
2,1%

População 2,4%
de sete a
14 anos de
idade 79,3%

15,5%
Negros
2,8%

2,4%

80,9%

População 13,5%
Brancos
de crianças e
3,4%
adolescentes
de sete a 2,2%
14 anos de
idade cujo
domicílio está
74,9%
cadastrado no
Programa 20,5%
Bolsa Família Negros
(PBF) 2,7%

1,9%

Recebeu e realizou pelo menos parte delas Não recebeu


Recebeu mas não realizou (por qualquer motivo) Não recebeu porque estava de férias

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - módulo Covid (Pnad Covid).
4
São considerados “brancos” aqueles identificados a cor/raça branca ou amarela e “negros” aqueles identificados a cor/raça preta ou parda.

20
População de crianças e adolescentes de sete
a 14 anos de idade em relação ao recebimento
de atividades para fazer em casa segundo cor/
raça e participação do domicílio no Programa
Bolsa Família (PBF) - Brasil, julho a novembro
de 2020 (média dos meses investigados)

RECEBEU E RECEBEU
NÃO
REALIZOU MAS NÃO
RECEBEU
COR/RAÇA E PELO NÃO REALIZOU
PORQUE TOTAL
GRUPOS ETÁRIOS MENOS RECEBEU (POR
ESTAVA
PARTE QUALQUER
DE FÉRIAS
DELAS MOTIVO)

Brancos 8.709.491 712.957 209.124 232.493 9.864.065


População
de crianças e
adolescentes
de sete a
14 anos de
idade
Negros 10.705.836 2.092.745 374.244 328.404 13.501.229

População de
de crianças e
adolescentes Brancos 596.036 98.626 23.390 15.504 733.556
de sete a
14 anos de
idade cujo
domicílio
está
cadastrado
no Programa Negros 1.406.087 372.488 48.378 31.888 1.858.840
Bolsa Família
(PBF)

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - módulo Covid (Pnad Covid).

21
Esta distribuição, quando observada para a população de 15 a 17
anos de idade, apresenta os mesmos padrões, porém, a etapa do
Ensino Médio, sendo uma das mais fragilizadas da Educação Básica,
tende a refletir este aspecto, principalmente durante os meses de
investigação da Pnad Covid. A proporção de adolescentes desta
faixa etária que informa não ter recebido atividades para fazer em
casa atingiu mais de um em cada cinco adolescentes de cor/raça
negra, próximo de dez pontos percentuais de diferença em relação à
proporção verificada entre os brancos do mesmo grupo etário. Entre
os residentes de domicílios cadastrados no PBF, mais de um quarto
(26%) dos estudantes de cor/raça negra informou não ter recebido
atividades para realizar em casa e pouco menos de um em cada cinco
(19,9%) estudantes brancos encontrava-se na mesma situação.

22
Situação de crianças e adolescentes de 15 a 17
anos de idade em relação ao recebimento de
atividades para fazer em casa segundo cor/
raça e participação do domicílio no Programa
Bolsa Família (PBF) - Brasil, julho a novembro
de 2020 (média dos meses investigados)5
0% 20% 40% 60% 80% 100%

82,2%

12,3%
Brancos
2,9%
População
de crianças e 2,6%
adolescentes
de 15 a 17
anos de 72.,1%
idade
21,5%
Negros
3,8%

2,5%

74,3%

População 19,9%
de crianças e Brancos
adolescentes 4,2%
de 15 a 17
1,7%
anos de
idade cujo
domicílio está
cadastrado no 68,6%
Programa
26,0%
Bolsa Família Negros
(PBF) 3,4%

2,0%

Recebeu e realizou pelo menos parte delas Não recebeu


Recebeu mas não realizou (por qualquer motivo) Não recebeu porque estava de férias

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - módulo Covid (Pnad Covid).
5
São considerados ‘’brancos’’ aqueles identificados a cor/raça branca ou amarela e ‘’negros’’ aqueles identificados a cor/raça preta ou parda.

23
População de crianças e adolescentes de 15 a
17 anos de idade em relação ao recebimento de
atividades para fazer em casa segundo cor/
raça e participação do domicílio no Programa
Bolsa Família (PBF) - Brasil, julho a novembro
de 2020 (média dos meses investigados)
RECEBEU E RECEBEU NÃO
REALIZOU MAS NÃO
RECEBEU
COR/RAÇA E PELO NÃO REALIZOU
PORQUE TOTAL
GRUPOS ETÁRIOS MENOS RECEBEU (POR
ESTAVA
PARTE QUALQUER
DELAS MOTIVO) DE FÉRIAS

População Brancos 2.974.058 341.211 101.816 92.147 3.509.232


de crianças e
adolescentes de 15 a
17 anos de idade Negros 3.843.260 1.045.617 191.265 131.864 5.212.006

População
de crianças e Brancos 165.622 44.885 8.682 3.357 222.546
adolescentes de 15
a 17 anos de idade
cujo domicílio
está cadastrado Negros 446.901 168.104 22.230 12.421 649.657
no Programa Bolsa
Família (PBF)
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - módulo Covid (Pnad Covid).

No contexto exposto, os dados sugerem que as crianças menores de seis


anos de idade são as mais prejudicadas em relação às atividades a distância
durante a pandemia, tendo as proporções mais desvantojas em relação ao
tempo de dedicação comparado aos demais; enquanto o grupo dos jovens
de 15 a 17 anos que informaram estudar e ter recebido atividades são os que
mais despenderam tempo para as atividades em casa. Na população que
reside em domicilios cadastrados no PBF, a desvantagem de todos os grupos
etários em relação à população total é nítida: o menor tempo de dedicação
é verificado entre as crianças e os adolescentes de sete a 14 anos de
idade, com diferença de 8,4 pontos percentuais entre os que despenderam
menos de duas horas, com 51,9%. Neste sentido, o Ensino Fundamental,
principalmente entre aqueles que eram beneficiários do PBF, tende a ser a
etapa da Educação Básica com maior deficit para os próximos anos.

24
Proporção da população de crianças e
adolescentes de até 17 anos de idade que
informou estar estudando e ter recebido
atividades segundo grupos etários e tempo
dedicado à realização das atividades em casa
- Brasil, julho a novembro de 2020 (média dos
meses investigados)
0% 20% 40% 60% 80% 100%

56,8%
Menores de
seis anos 39,4%
de idade 3,8%

De sete 41,5%
População a 14 anos 50,7%
de idade
7,8%

35,8%
De 15 a
17 anos 52,1%
de idade 12,1%

61,8%
Menores de
seis anos 34,3%
de idade
3,9%

População cujo De sete 51,9%


domicílio está a 14 anos 43,4%
cadastrado no de idade
Programa 4,7%
Bolsa Família
(PBF)
De 15 a 42,4%
17 anos 50,6%
de idade 7,0%

Menos de duas horas diárias Cinco horas diárias ou mais


De duas horas a menos de cinco horas diárias

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - módulo Covid (Pnad Covid).

25
População de crianças e adolescentes de até 17
anos de idade que informou estar estudando e
ter recebido atividades segundo grupos etários
e tempo dedicado à realização das atividades
em casa - Brasil, julho a novembro de 2020
(média dos meses investigados)

DE DUAS HORAS
MENOS DE CINCO HORAS
FAIXAS A MENOS DE
DUAS HORAS DIÁRIAS OU
ETÁRIAS CINCO HORAS
DIÁRIAS MAIS
DIÁRIAS

Menores de
seis anos de 1.338.818 930.366 89.912
idade

De sete a
População total 14 anos de 8.076.454 9.876.077 1.511.553
idade

De 15 a 17
anos de 2.445.867 3.558.049 827.453
idade

Menores de
seis anos de 152.037 84.274 9.519
idade

População cujo
domicílio está De sete a
cadastrado no 14 anos de 1.041.617 872.976 93.641
Programa Bolsa- idade
Família (PBF)

De 15 a 17
anos de 260.134 310.483 42.857
idade

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - módulo Covid (Pnad Covid).

26
A criança e o adolescente
nos Objetivos de
Desenvolvimento
Sustentável (ODS)
Em setembro de 2015, os Estados-Membro da Organização
das Nações Unidas (ONU) adotaram, por unanimidade, o
documento Transformando Nosso Mundo: a Agenda 2030 para
o Desenvolvimento Sustentável, contendo 17 objetivos e 169
metas que devem ser cumpridas por todos os países do mundo,
construindo o caminho para a erradicação da pobreza, a redução
das desigualdades e dos impactos das mudanças climáticas, e
promovendo a justiça, a paz e a segurança de todos.
O monitoramento e o cumprimento dessa agenda pelos governos
têm o potencial de impactar positivamente a vida das crianças e
dos adolescentes no mundo e também no Brasil. Tendo a adaptação
nacional dos principais objetivos e metas que contribuirão para a
qualidade de vida, bem-estar, cidadania e segurança das crianças
e dos adolescentes, distribuímos as metas dos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS) que se relacionam diretamente
com os indicadores expostos, contribuindo para seu monitoramento.

28
Principais
indicadores
da infância e
adolescência

29
30
Acabar com a pobreza
em todas as suas
formas,em todos
os lugares
Acabar com a pobreza em todas
as suas formas,em todos os
Objetivo 1 lugares

População
Em 2020, estimava-se que 69,8 milhões de crianças e adolescentes
entre zero e 19 anos de idade residiam no Brasil.
Naquele mesmo ano, pouco menos de dois em cada cinco
(38,1%) indivíduos dessa faixa etária viviam na Região Sudeste.
Proporcionalmente, entretanto, a Região Norte é aquela a apresentar
maior concentração de crianças e adolescentes, superando 41% de
sua população.

População brasileira segundo grupos etários-


Brasil e Grandes Regiões, 2020
POPULAÇÃO % DA POPULAÇÃO
GRANDES POPULAÇÃO
ENTRE ZERO E 19 ENTRE ZERO E 19
REGIÕES TOTAL
ANOS DE IDADE ANOS DE IDADE

Norte 18.672.591 7.766.510 41,6%

Nordeste 57.374.243 20.799.188 36,3%

Sudeste 89.012.240 26.640.389 29,9%

Sul 30.192.315 9.187.351 30,4%

Centro-Oeste 16.504.303 5.527.429 33,5%

Brasil 211.755.692 69.891.058 33,0%


Fonte: Estimativas pópulacionais produzidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e enviadas ao
Tribunal de Contas da União (TCU), estratificadas por idade pela Fundação Abrinq.6

6
As diferenças verificadas entre a soma das Regiões e a estimativa da população brasileira se devem em função das populações obtidas
por medidas judiciais de seis municípios da Região Norte, 12 da Região Nordeste, um da Região Sul e um município da Região Centro-Oeste.

32
A distribuição da população de crianças e adolescentes de até
19 anos de idade, em relação à situação dos domicílios (rurais e
urbanos), demonstra que a população desta faixa etária que reside
em domicílios rurais se concentra, majoritariamente, nas Regiões
Norte e Nordeste.

Nas três Regiões restantes (Sudeste, Sul e Centro-Oeste), a maioria


da população de até 19 anos de idade reside em domicílios urbanos.

Distribuição proporcional de crianças e


adolescentes de zero a 19 anos de idade
segundo situação de domicílio – Brasil e
Grandes Regiões, 2020
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

REGIÃO 70,3%
NORTE 29,7%

REGIÃO 69,9%
NORDESTE 30,1%

REGIÃO 92,1%
SUDESTE 7,9%

REGIÃO 84,6%
SUL 15,4%
REGIÃO
88,1%
CENTRO-
-OESTE 11,9%

BRASIL
81,7%
18,3%

(%) RURAL (%) URBANA

Fonte: Estimativas pópulacionais produzidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e enviadas ao
Tribunal de Contas da União (TCU), estratificadas por idade pela Fundação Abrinq.7

7
As diferenças verificadas entre a soma das Regiões e a estimativa da população brasileira se devem em função das populações obtidas
por medidas judiciais de seis municípios da Região Norte, 12 da Região Nordeste, um da Região Sul e um município da Região Centro-Oeste.

33
Crianças e adolescentes de zero a 19 anos de
idade segundo situação do domicílio – Brasil e
Grandes Regiões, 2020
GRANDES REGIÕES URBANA RURAL
Norte 5.458.506 2.308.004
Nordeste 14.536.254 6.262.935
Sudeste 24.544.863 2.095.526
Sul 7.768.637 1.418.714
Centro-Oeste 4.871.419 656.010
Brasil 57.127.868 12.763.190
Fonte: Estimativas pópulacionais produzidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e enviadas ao
Tribunal de Contas da União (TCU), estratificadas por idade pela Fundação Abrinq.8

Distribuição de crianças e adolescentes de zero


a 19 anos de idade segundo cor/raça - Brasil e
Grandes Regiões, 2020
100%

80%

60%

40%

20%

0%
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE BRASIL

Branca Preta Amarela Parda Indígena Ignorado

Fonte: Estimativas populacionais produzidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e enviadas ao
Tribunal de Contas da União (TCU), estratificadas por idade pela Fundação Abrinq.9

8
As diferenças verificadas entre a soma das Regiões e a estimativa da população brasileira se devem em função das populações obtidas
por medidas judiciais de seis municípios da Região Norte, 12 da Região Nordeste, um da Região Sul e um município da Região Centro-Oeste.
9
Idem

34
Crianças e adolescentes de zero a 19 anos de
idade segundo cor/raça – Brasil e Grandes
Regiões, 2020
GRANDES
BRANCA PRETA AMARELA PARDA INDÍGENA IGNORADO
REGIÕES

Norte 1.739.529 387.279 78.196 5.363.395 197.709 402

Nordeste 5.990.970 1.563.209 234.812 12.914.611 93.086 2.499

Sudeste 13.760.813 1.750.991 226.533 10.867.496 29.976 4.579

Sul 6.988.864 330.751 49.983 1.783.230 34.217 308

Centro-
2.206.314 274.960 74.247 2.893.311 77.668 929
Oeste

Brasil 30.719.969 4.320.527 662.742 33.759.001 420.092 8.727

Fonte: Estimativas populacionais produzidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e enviadas ao
Tribunal de Contas da União (TCU), estratificadas por idade pela Fundação Abrinq.10

Renda
Meta 1.2 – Até 2030, reduzir à metade a
proporção de homens, mulheres e crianças,
de todas as idades, que vivem na pobreza
monetária e não monetária, de acordo com as
definições nacionais.
Em 2019, aproximadamente 60,3 milhões de pessoas declararam viver
com renda domiciliar mensal per capita de até meio salário-mínimo
(R$ 499,00), sendo que 26,3 milhões dessas pessoas informaram viver
com metade dessa renda (R$ 249,50).
10
As diferenças verificadas entre a soma das Regiões e a estimativa da população brasileira se devem em função das populações obtidas
por medidas judiciais de seis municípios da Região Norte, 12 da Região Nordeste, um da Região Sul e um município da Região Centro-Oeste.

35
População vivendo nas classes de rendimentos
mais baixos – Brasil e Grandes Regiões, 2019
(em milhões)
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0
26,3
BRASIL

34

Até ¼ de salário-mínimo Mais de ¼ até ½ salário-mínimo

0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0


4,3
NORTE 4,4
14
NORDESTE
13,6
5,6
SUDESTE
11
1,4
SUL 2,8
1,0
CENTRO-OESTE 2,2

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).

Proporção de crianças e adolescentes de zero


a 14 anos de idade vivendo nas classes de
rendimentos mais baixos – Brasil, 2019
100%
80%
60%
45,4%
40%
21,9% 23,4%
20%
0%
Até ¼ de salário-mínimo Mais de ¼ até Menores de 14 anos de idade
½ salário-mínimo em condição domiciliar
de baixa renda

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

Renda domiciliar mensal per capita de até meio salário-mínimo: equivalente a


R$ 499,00 em valores de 2019.
Renda domiciliar mensal per capita de até um quarto de salário-mínimo: equivalente
a R$ 249,50 em valores de 2019.

36
Proporções de crianças e adolescentes de zero
a 14 anos de idade em condição domiciliar de
baixa renda – Brasil e Grandes Regiões, 2019

36,1%

38,4%
Proporção da população de
até 14 anos de idade com
renda domiciliar mensal per 10,7%
capita de até 1/4 de salário-
mínimo % 12,4%
0-5
5 - 20
20 - 40
40 - 60 8,2%
60 - 80

Brasil 9,1 milhões (21,9%)

27,8%

28,5%
Proporção da população de
até 14 anos de idade com
renda domiciliar mensal per 21,7%
capita de mais de 1/4 a 1/2 de
salário-mínimo
% 20,8%
0-5
5 - 20
20 - 40
40 - 60 17,3%
60 - 80

Brasil 9,7 milhões (23,4%)

37
Proporção total de crianças e adolescentes de
zero a 14 anos de idade em condição domiciliar
de baixa renda – Brasil e Grandes Regiões, 2019

63,9%

Proporção da população de 66,9%


até 14 anos de idade com
renda domiciliar mensal per
capita de até 1/2 de salário- 32,5%
mínimo
% 33,2%
0-5
5 - 20
20 - 40
40 - 60 25,5%
60 - 80

Brasil 18,8 milhões (45,4%)

Renda domiciliar mensal per capita de até meio salário-mínimo: equivalente a


R$ 499,00 em valores de 2019.
Renda domiciliar per capita mensal de até um quarto de salário-mínimo: equivalente
a R$ 249,50 em valores de 2019.

38
Acabar com a fome,
alcançar a segurança
alimentar e a melhoria
da nutrição, e promover
a agricultura sustentável
Acabar com a fome, alcançar a
segurança alimentar e a melhoria
da nutrição, e promover a
Objetivo 2 agricultura sustentável

Nutrição11
Meta 2.1 – Até 2030, erradicar a fome e garantir
o acesso de todas as pessoas, em particular os
pobres e as pessoas em situações vulneráveis,
incluindo crianças e idosos, a alimentos seguros,
culturalmente adequados, saudáveis e suficientes
durante todo o ano.

11
O módulo gerador de relatórios do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) é passível de correções; periodicamente os
dados são reponderados e sofrem alterações. A última verificação ocorreu em 10 de outubro de 2020.

40
Proporção de crianças de até cinco anos de idade
em situação de desnutrição – Brasil e Grandes
Regiões, 2015 a 2019 (relação peso x idade)

10%
8%
6%
4%
2%
0%
2015 2016 2017 2018 2019

BRASIL 4,0% 4,2% 4,4% 4,1% 4,1%

NORTE 5,9% 5,9% 6,4% 5,8% 5,8%


NORDESTE 4,1% 4,3% 4,1% 4,1% 4,3%

SUDESTE 3,6% 4,2% 4,7% 4,2% 3,7%

SUL 2,7% 2,8% 3,1% 2,5% 2,5%

CENTRO- 3,4% 3,8% 3,8% 3,5% 4,1%


OESTE

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus)/Sistema de Vigilância
Alimentar e Nutricional (Sisvan).

Proporção de crianças de até cinco anos de


idade em situação de desnutrição – Brasil e
Grandes Regiões, 2019 (relação peso x idade)
10%

5,8%
5% 4,3% 4,1% 4,1%
3,7%

2,5%

0%
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE BRASIL

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus)/Sistema de Vigilância
Alimentar e Nutricional (Sisvan).

41
Proporção de crianças de até cinco anos de idade
em situação de desnutrição – Brasil e Grandes
Regiões, 2015 a 2019 (relação altura x idade)

20%

16%

12%

8%

4%

0%
2015 2016 2017 2018 2019

BRASIL 12,5% 12,8% 13,0% 13,1% 13,5%

NORTE 18,0% 18,2% 18,7% 18,7% 19,2%


NORDESTE 13,2% 13,6% 13,6,% 13,6,% 14,0%
SUDESTE 10,7% 11,3% 11,3% 11,4% 11,4%
SUL 9,2% 9,2% 9,2% 9,1% 9,0%
CENTRO- 11,3% 11,7% 12,0% 12,1% 13,0%
OESTE

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus)/Sistema de Vigilância
Alimentar e Nutricional (Sisvan).

42
Proporção de crianças de até cinco anos de
idade em situação de desnutrição – Brasil e
Grandes Regiões, 2019 (relação altura x idade)

20% 19,2%
14,0% 13,0% 13,5%
20% 19,2% 11,4%
10% 9,0%
14,0% 13,0% 13,5%
11,4%
10% 9,0%
0%
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE BRASIL
0%
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE BRASIL
Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus)/Sistema de Vigilância
Alimentar e Nutricional (Sisvan).

Proporção de crianças de até cinco anos de idade


em situação de obesidade – Brasil e Grandes
Regiões, 2015 a 2019 (peso elevado para a idade)

10%
8%10%
6% 8%
4% 6%
2% 4%
0% 2%
2015 2016 2017 2018 2019
0%
BRASIL 7,6%
2015 8,1%2016 7,1%2017 6,9%2018 7,0%2019

NORTE
BRASIL 6,6%7,6% 7,5%8,1% 6,1%7,1% 6,0%6,9% 6,2%7,0%
NORDESTE
NORTE 8,7%6,6% 9,7%7,5% 8,6%6,1% 8,2%6,0% 8,3%6,2%
NORDESTE
SUDESTE 7,0%8,7% 7,2%9,7% 6,3%8,6% 6,1%8,2% 6,1%8,3%

SULSUDESTE 6,5%7,0% 6,5%7,2% 6,0%6,3% 5,9%6,1% 5,6%6,1%

CENTRO-
SUL 6,9%6,5% 7,2%6,5% 6,2%6,0% 5,9%5,9% 5,9%5,6%
OESTE
CENTRO- 6,9% 7,2% 6,2% 5,9% 5,9%
OESTE

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus)/Sistema de Vigilância
Alimentar e Nutricional (Sisvan).

43
Proporção de crianças de zero a cinco anos
de idade em situação de obesidade – Brasil e
Grandes Regiões, 2019 (peso elevado para a
idade)
10%
8,3%

7,0%
6,2% 6,1% 5,9%
5,6%
5%

0%
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE BRASIL

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus)/Sistema de Vigilância
Alimentar e Nutricional (Sisvan).

Crianças de até cinco anos de idade segundo


suas condições nutricionais – Brasil e Grandes
Regiões, 2019
ALTURA MUITO PESO MUITO BAIXO
PESO ELEVADO
GRANDES REGIÕES BAIXA OU BAIXA OU BAIXO PARA A
PARA A IDADE
PARA A IDADE IDADE
Norte 129.332 39.117 41.609
Nordeste 284.875 87.446 169.449
Sudeste 159.045 52.095 85.107
Sul 49.968 13.921 30.912
Centro-Oeste 36.879 11.643 16.613
Brasil 660.099 204.222 343.690

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus)/Sistema de Vigilância
Alimentar e Nutricional (Sisvan).

44
Assegurar uma vida
saudável e promover o
bem-estar para todos,
em todas as idades
Assegurar uma vida saudável
e promover o bem-estar para
Objetivo 3 todos, em todas as idades

Mortalidades
Meta 3.2 – Até 2030, enfrentar as mortes evitáveis
de recém-nascidos e crianças menores de cinco
anos de idade, objetivando reduzir a mortalidade
neonatal para no máximo cinco por mil nascidos
vivos e a mortalidade de crianças menores de cinco
anos para no máximo oito por mil nascidos vivos.

Mesmo que se considere o esforço e o avanço na prevenção das


mortalidades infantil e na infância das últimas décadas no Brasil,
para atingir a Meta Nacional 3.2 dos Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS) as taxas de mortalidade infantil precisam ter
queda de 0,7 ponto em todos os anos até 2030. A estabilidade
destas taxas nos útimos cincos anos, suas diferenças regionais
e a concentração de mortes por causas claramente evitáveis,
entretanto, sugerem que o cumprimento da Meta 3.2, ou o avanço
em sua direção, está distante e depende da expansão do acesso à
atenção básica em saúde, principalmente nas regiões em que as
taxas são mais concentradas.

46
Taxa de mortalidade infantil (menores de um
ano de idade) – Brasil, 2015 a 2019 (para cada
mil nascidos vivos)
Meta
Meta Nacional
Nacional dos
dos Objetivos
Objetivos de
de
Desenvolvimento
Desenvolvimento Sustentável
Sustentável (ODS)
(ODS)
12,4 12,7
12,7 12,4 12,4
12,4 12,4 12,2
12,2 12,4

2015
2015 2016
2016 2017
2017 2018
2018 2019
2019

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Diretoria de Apoio Administrativo ao Sistema de
Saúde (Dasis)/Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância
em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre
Mortalidade (SIM).

Taxa de mortalidade infantil (menores de um


ano de idade) – Brasil e Grandes Regiões, 2019
(para cada mil nascidos vivos)
Meta
Meta Nacional
Nacional dos
dos Objetivos
Objetivos de
de
15,1
15,1 Desenvolvimento
Desenvolvimento Sustentável
Sustentável (ODS)
(ODS)
13,7
13,7
11,8 12,4
12,4
11,5 11,8
11,5
10,2
10,2

NORTE
NORTE NORDESTE
NORDESTE SUDESTE
SUDESTE SUL
SUL CENTRO-OESTE
CENTRO-OESTE BRASIL
BRASIL

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Diretoria de Apoio Administrativo ao Sistema de
Saúde (Dasis)/Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância
em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre
Mortalidade (SIM).

47
Para reduzir as taxas de mortalidade de crianças de até cinco anos
de idade para oito a cada mil nascidos vivos e atingir a Meta 3.2 dos
ODS até 2030, será necessária a redução dessas taxas em 0,6 óbito a
cada mil nascidos vivos pelos próximos 11 anos. A estabilidade dos
resultados destas taxas desde 2015 reatestam as observações relativas
à mortalidade dos indivíduos com menos de um ano de idade.

Taxa de mortalidade na infância (menores de


cinco anos de idade) – Brasil, 2015 a 2019 (para
cada mil nascidos vivos) Meta Nacional dos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS)

14,3 14,9 14,4 14,4


14,2

2015 2016 2017 2018 2019


Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Diretoria de Apoio Administrativo ao Sistema de Saúde
(Dasis)/Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde
(SVS)/Coordenação-Geral de Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).

Taxa de mortalidade na infância (menores de


cinco anos de idade) - Brasil e Grandes Regiões,
2019 (para cada mil nascidos vivos)
18,1 Meta Nacional dos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS)
15,8
13,9 14,4
13,4
11,8

NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE BRASIL

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Diretoria de Apoio Administrativo ao Sistema de Saúde
(Dasis)/Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde
(SVS)/Coordenação-Geral de Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).

48
Proporção de óbitos de crianças menores de
um ano de idade por causas evitáveis segundo
grupos de causas – Brasil e Grande Regiões, 2019

100% Reduzíveis por atenção à mulher na gestação, parto ou ao recém-nascido

Reduzíveis por ações de tratamento e diagnóstico adequado

80% Reduzíveis por ações de promoção à saúde

60% 56,2% 55,6% 54,7% 54,6%


50,1% 51,3%

40%

20%
9,1% 6,3% 6,4%
6,4% 6,5% 6,0%
4,5% 4,5% 4,4% 4,7% 5,0% 4,8%
0%
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE BRASIL

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Diretoria de Apoio Administrativo ao Sistema de Saúde
(Dasis)/Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde
(SVS)/Coordenação-Geral de Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).

Meta 3.1 – Até 2030, reduzir a razão de mortalidade


materna para no máximo 30 mortes por 100 mil
nascidos vivos.

Sendo o único Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM) não


alcançado pelo Brasil até o ano de 2015, a redução da mortalidade e
da prevenção dos óbitos maternos é, ainda, o maior desafio brasileiro
para o cumprimento da Agenda 2030 e da Meta 3.1 do ODS. A queda
constante neste indicador não é realidade em todo o território
nacional e apenas uma das Regiões do país (Sul) se aproxima do
valor acordado para esta meta até 2030.
49
Razão da mortalidade materna – Brasil e Grandes
Regiões, 2015 a 2019 (para cada 100 mil nascidos
vivos)

80

70

60

50

40

30

20

10

2015 2016 2017 2018 2019

Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

Meta Nacional dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Diretoria de Apoio Administrativo ao Sistema de Saúde
(Dasis)/Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde
(SVS)/Coordenação-Geral de Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).

50
Razão da mortalidade materna – Brasil e Grandes
Regiões, 2019 (para cada 100 mil nascidos vivos)
Meta Nacional dos Objetivos de
74,3 Desenvolvimento Sustentável (ODS)

59,4
56,4 55,3
52,7

38,1

NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE BRASIL

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Diretoria de Apoio Administrativo ao Sistema de
Saúde (Dasis)/Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância
em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre
Mortalidade (SIM).

Notas:
Taxas de mortalidade infantil e na infância: as taxas de mortalidade infantil foram
calculadas considerando a relação entre o número de óbitos de menores de um
ano de idade e a quantidade de nascidos vivos em 2019. Para tanto, utilizamos as
estatísticas vitais referentes ao ano de 2019, acessadas em 20 de janeiro de 2021.
Razão da mortalidade materna: as razões da mortalidade materna foram calculadas
considerando-se a relação entre o número de óbitos maternos e a quantidade de
nascidos vivos em 2019. Apesar dos recentes aprimoramentos na capacidade de
investigação das causas de óbitos, este indicador ainda sofre interferência pela
subnotificação de algumas localidades. Além disso, não estão disponíveis os
fatores de correção para os óbitos em anos posteriores a 2013. Assim, utilizamos as
estatísticas vitais referentes ao ano de 2019, acessadas em 20 de janeiro de 2021.

51
Proporção de partos cesáreos –
Brasil, 2010 a 2019
100%
Proporção máxima recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS)

80%

53,7% 55,6% 56,6% 57,0% 55,5% 55,4% 55,7% 56,0% 56,3%


60% 52,3%

40%

20%

0%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Diretoria de Apoio Administrativo ao Sistema de Saúde
(Dasis)/Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc).

Gravidez na adolescência
Meta 3.7 – Até 2030, assegurar o acesso universal
aos serviços e insumos de saúde sexual e reprodutiva,
incluindo o planejamento reprodutivo, informação
e educação, bem como a integração da saúde
reprodutiva em estratégias e programas nacionais.

Percentual de nascidos vivos de mulheres


de zero a 19 anos de idade – Brasil e Grandes
Regiões, 2019
100%

80%

60%

40%
22,1% 17,8%
11,6% 11,4% 14,2% 14,7%
20%

0%
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE BRASIL
Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Diretoria de Apoio Administrativo ao Sistema de
Saúde (Dasis)/Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc).

52
Nascidos vivos de mulheres de zero a 19 anos de
idade - Brasil e Grandes Regiões, 2019

TOTAL DE
PERCENTUAL
MENOR DE DE DEZ A DE 15 A 19 NASCIMEN-
DE NASCIDOS
GRANDES TOS DE MÃES
DEZ ANOS 14 ANOS DE ANOS DE DE MÃES
REGIÕES DE DEZ A
ADOLESCEN-
DE IDADE IDADE IDADE 19 ANOS DE
TES
IDADE

Norte 2 4.112 65.289 69.403 22,1%


Nordeste - 7.504 136.064 143.568 17,8%
Sudeste - 4.636 123.516 128.152 11,6%
Sul 1 1.525 42.440 43.966 11,4%
Centro-Oeste - 1.553 32.613 34.166 14,2%
Brasil 3 19.330 399.922 419.255 14,7%
Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Diretoria de Apoio Administrativo ao Sistema de
Saúde (Dasis)/Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc).

Saúde materna e neonatal


Proporção de nascidos vivos cujas mães fizeram
sete ou mais consultas de pré-natal -
Brasil e Grandes Regiões, 2019
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

NORTE 53,5%

NORDESTE 67,5%

SUDESTE 78,2%

SUL 81,9%

CENTRO-OESTE 72,0%

BRASIL 72,4%

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Diretoria de Apoio Administrativo ao Sistema de
Saúde (Dasis)/Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc).

53
Cobertura de vacinação - Brasil – 2000 a 201912

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
74,4% 85,3% 77,3% 73,3% 86,3% 95,1% 50,4% 72,9% 77,1% 73,4%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Fonte:
74,4%Sistema de Informação
85,3% 77,3%do Programa
73,3%Nacional de Imunizações
86,3% 95,1%(SI-PNI)/Departamento
50,4% 72,9%de Informática
77,1% do Sistema
73,4%
Único de Saúde (Datasus).

Desde 2016, a cobertura proporcional de imunizações da população


brasileira apresenta redução considerável, não atingindo a proporção
de três quartos da população vacinada na média dos últimos três anos
da série histórica consolidada. Mais preocupante é a constatação da
mesma queda, ainda que de modo menos acentuado, na cobertura
de vacinas obrigatórias às crianças com menos de um ano de idade,
aumentando as possibilidades de surtos de doenças consideradas
controladas.

Cobertura de vacinas obrigatórias a crianças


menores de um ano de idade – Brasil, 2010 a 2019

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
86,9% 100,1% 86,2% 87,7% 94,4% 92,5% 87,0% 82,1% 85,2% 79,6%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
86,9% 100,1% 86,2% 87,7% 94,4% 92,5% 87,0% 82,1% 85,2% 79,6%
Fonte: Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI)/Departamento de Informática do Sistema
Único de Saúde (Datasus).
12
Os dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações são atualizados costantemente e podem sofrer
atualizações. A data de atualização destes ocorreu em 22 de novembro de 2020.

54
Assegurar a educação
inclusiva e equitativa de
qualidade, e promover
oportunidades de
aprendizagem ao longo
da vida para todos
Assegurar a educação inclusiva e
equitativa de qualidade, e promover
oportunidades de aprendizagem ao
Objetivo 4 longo da vida para todos

Educação Infantil
Meta 4.2 – Até 2030, assegurar a todas as meninas
e todos os meninos o desenvolvimento integral na
Primeira Infância e acesso a cuidados e a Educação
Infantil de qualidade, de modo que estejam
preparados para o Ensino Fundamental.

Taxas líquidas e brutas de matrículas em


creches - Brasil, 2010 a 2020
0% 20% 40% 60% 80% 100%
12,8%
2010
19,0%
Proporção de crianças de zero a três anos de
13,5%
2011 20,7% idade matriculadas em creches (taxa líquida
de matrículas em creches)
14,8%
2012 22,7% Proporção de matrículas em creches
(taxa bruta de matrículas em creches)
21,6%
2013
23,5%
22,9%
2014 24,7%
24,1%
2015
25,7%
25,2%
2016
27,1%
26,5%
2017
28,3%
27,8%
2018
29,7%
28,6%
2019
30,9%
27,4%
2020
29,8%

Fonte (matrículas): Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(Inep)/Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).
População de referência: Estimativas populacionais produzidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e
enviadas ao Tribunal de Contas da União (TCU), estratificadas por idade pela Fundação Abrinq.

56
Meta do Plano Nacional de Educação (PNE) –
50% até 2024
Taxa líquida de matrículas em creches: proporção de crianças de
zero a três anos de idade matriculadas em creches em relação à sua
população correspondente.
Taxa bruta de matrículas em creches: proporção de matrículas em
creches em relação à população de menores de três anos de idade.

Taxa líquida de matrículas em creches -


Grandes Regiões, 2020

100%

80%

60%

38,7% 39,0%
40%

23,0% 24,6%

20%
12,3%

0%
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE

Fonte (matrículas): Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(Inep)/Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).
População de referência: Estimativas populacionais produzidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e
enviadas ao Tribunal de Contas da União (TCU), estratificadas por idade pela Fundação Abrinq.

57
Estabelecimentos de Educação Infantil
(creches) segundo dependência administrativa
- Brasil e Grandes Regiões, 2020

GRANDES TOTALDE
PRIVADOS PÚBLICOS
REGIÕES ESTABELECIMENTOS

Norte 4.841 854 3.987

Nordeste 26.756 7.267 19.489

Sudeste 25.843 14.329 11.514

Sul 10.147 4.334 5.813

Centro-Oeste 3.307 1.571 1.736


Brasil 70.894 28.355 42.539
Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/
Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).

58
Ensinos Fundamental
e Médio
Meta 4 .1 – Até 2030, garantir que todas as
meninas e todos os meninos completem os Ensinos
Fundamental e Médio equitativos e de qualidade,
na idade adequada, assegurando a oferta gratuita
na rede pública e que conduza a resultados de
aprendizagem satisfatórios e relevantes.
Taxa de abandono e distorção idade/série –
Brasil e Grandes Regiões, 2019

ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO

GRANDES
REGIÕES DISTORÇÃO DISTORÇÃO
ABANDONO IDADE/ ABANDONO IDADE/
SÉRIE SÉRIE

Norte 2,3% 24,2% 9,0% 39,9%

Nordeste 1,7% 21,7% 5,2% 33,1%

Sudeste 0,6% 11,1% 3,4% 19,5%

Sul 0,6% 14,2% 4,3% 22,9%

Centro-Oeste 0,7% 12,9% 4,8% 22,9%

Brasil 1,2% 16,2% 4,8% 26,2%

Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/
Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).

Distorção idade/série: representa a proporção de alunos com mais de dois anos de


diferença em relação à idade ideal para a série na qual estão matriculados.

59
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
(Ideb) nos anos iniciais e finais do Ensino
Fundamental e do Ensino Médio segundo
alcance da meta projetada para o ano -
Brasil e Grandes Regiões, 2019
RESULTADOS METAS
GRANDES
ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO
REGIÕES
ANOS INICIAIS ANOS FINAIS MÉDIO ANOS INICIAIS ANOS FINAIS MÉDIO
Norte 5,0 4,4 3,6 5,0 5,0 4,5
Nordeste 5,4 4,5 3,9 4,9 4,6 4,6
Sudeste 6,5 5,2 4,4 6,4 5,7 5,2
Sul 6,3 5,1 4,4 6,3 5,6 5,3
Centro-Oeste 6,1 5,1 4,4 5,9 5,2 4,9
BRASIL 5,9 4,9 4,2 5,7 5,2 5,0
Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/
Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).

Meta 4.a – Ofertar infraestrutura física escolar


adequada às necessidades da criança, acessível
às pessoas com deficiência e sensível ao gênero,
que garanta a existência de ambientes de
aprendizagem seguros, não violentos, inclusivos e
eficazes para todos.
A investigação das condições de infraestrutura física escolar brasileira
permite que sejam dimensionadas as privações que enfrentam
crianças e adolescentes durante sua vida escolar. Em 2020, pouco
menos de dez mil escolas (8,6 mil) informaram não ter qualquer
forma de acesso à coleta de esgoto; 3,8 mil escolas informavam não
dispor de energia elétrica; 3,4 mil não tinham acesso a qualquer
forma de distribuição de água e mais de 113 mil escolas, em 2020,
não tinham quadras, cobertas ou descobertas.
A desigual concentração das escolas que apresentam inadequações
de infraestrutura física, além de sugerirem prioridades em políticas
públicas, pode demonstrar a também desigual chance de realização das
potencialidades de crianças e adolescentes entre as Regiões do país.
60
Proporção de estabelecimentos de Educação
Básica que declararam inexistente o acesso ao
esgoto sanitário ao Censo da Educação Básica –
Brasil e Grandes Regiões, 2015 a 2020
0% 10% 20% 30%

22,2%
5,9%
0,4%
2015
0,2%
1,2%
5,2%

21,6%
5,2%
0,4%
2016
0,3%
1,2%
4,8%

21,8%
4,7%
0,4%
2017
0,5%
1,0%
4,7%

20,9%
4,1%
0,5%
2018
0,2%
0,7%
4,2%

22,2%
6,6%
0,8%
2019
0,3%
2,1%
5,5% Norte
Nordeste
20,4%
5,9% Sudeste
0,5% Sul
2020
0,3%
1,7% Centro-este
4,8%
Brasil

Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/
Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).

61
Número de estabelecimentos de Educação
Básica que declararam inexistente o acesso ao
esgoto sanitário ao Censo da Educação Básica –
Brasil e Grandes Regiões, 2015 a 2020

GRANDES REGIÕES 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Norte 5.077 4.898 4.910 4.658 4.930 4.514

Nordeste 3.968 3.500 3.077 2.599 4.133 3.606

Sudeste 257 237 231 318 490 281

Sul 59 70 122 60 82 67

Centro-Oeste 115 113 98 76 214 175

Brasil 9.476 8.818 8.438 7.711 9.849 8.643

Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/
Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).

Elaboração: Fundação Abrinq – Microdados do Censo Escolar.

62
Proporção de estabelecimentos de Educação
Básica que declararam inexistente o acesso ao
abastecimento de água ao Censo de Educação
Básica – Brasil e Grandes Regiões, 2015 a 2020
0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10% 11% 12% 13% 14% 15%

9,2%
8,3%
0,5%
2015
0,3%
0,7%
4,5%

7,9%
7,1%
0,3%
2016
0,3%
0,6%
3,8%

7,4%
5,9%
0,3%
2017
0,4%
0,5%
3,2%

7,6%
4,9%
0,2%
2018
0,2%
0,3%
2,8%

5,6%
3,6%
0,2%
2019
0,2%
0,3%
2,1% Norte
Nordeste
5,8%
Sudeste
3,3%
0,2% Sul
2020
0,1%
0,2%
Centro-este
1,9% Brasil

Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/
Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).
63
Número de estabelecimentos de Educação
Básica que declararam inexistente o acesso ao
abastecimento de água ao Censo de Educação
Básica – Brasil e Grandes Regiões, 2015 a 2020

GRANDES
2015 2016 2017 2018 2019 2020
REGIÕES

Norte 2.104 1.785 1.672 1.689 1.317 1.278

Nordeste 5.628 4.771 3.878 3.118 2.270 2.002

Sudeste 267 186 146 126 129 133

Sul 85 68 90 45 43 29

Centro-Oeste 67 59 53 36 30 24

Brasil 8.151 6.869 5.839 5.014 3.789 3.466

Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/
Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).

Elaboração: Fundação Abrinq – Microdados do Censo Escolar.

64
Proporção de estabelecimentos de Educação
Básica sem quadras esportivas – Brasil e
Grandes Regiões, 2015 a 2020
0% 20% 40% 60% 80% 100%

80,0%
82,0%
54,0%
2015 51,0%
52,0%
67,0%

79,0%
81,0%
53,0%
2015 53,0%
51,0%
66,0%

79,0%
80,0%
53,0%
2017 53,0%
51,0%
66,0%

79,0%
79,0%
52,0%
2018 54,0%
49,0%
65,0%

76,0%
77,0%
52,0%
2019 53,0%
50,0%
64,0%
Norte
78,0% Nordeste
76,0%
52,0% Sudeste
2020 52,0% Sul
48,0%
63,0% Centro-este
Brasil

Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/
Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).
Elaboração: Fundação Abrinq – Microdados do Censo Escolar.

65
Número de estabelecimentos de Educação
Básica sem quadras esportivas – Brasil e
Grandes Regiões, 2015 a 2020

GRANDES REGIÕES 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Norte 18.295 17.946 17.874 17.598 17.862 17.314

Nordeste 55.456 54.297 52.260 50.198 48.129 46.822

Sudeste 30.907 30.800 30.740 31.332 31.375 31.315

Sul 12.566 12.950 12.892 13.901 13.697 13.427

Centro-Oeste 5.075 5.024 4.985 5.090 4.529 4.895

Brasil 122.299 121.017 118.751 118.119 115.592 113.773

Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/
Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).
Elaboração: Fundação Abrinq – Microdados do Censo Escolar.

66
Alcançar a igualdade
de gênero e empoderar
todas as mulheres
e meninas
Alcançar a igualdade de gênero
e empoderar todas as mulheres
Objetivo 5 e meninas

A transversalidade
dos Objetivos de
Desenvolvimento
Sustentável (ODS)
As metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 5 devem
ser compreendidas de modo transversal, estabelecendo relações com
outras metas e indicadores da Agenda 2030. Para o monitoramento
deste ODS, especificamente, buscamos desagregar ao máximo o
perfil das vítimas de exploração e violência sexuais no último ano
disponível (2018).

Meta 5.2 – Eliminar todas as formas de violência de


gênero nas esferas pública e privada, destacando
a violência sexual, o tráfico de pessoas e os
homicídios, nas suas intersecções com raça, etnia,
idade, deficiência, orientação sexual, identidade
de gênero, territorialidade, cultura, religião e
nacionalidade, em especial para as mulheres do
campo, da floresta, das águas e das periferias
urbanas.

68
Proporção de notificações de violência e
exploração sexuais segundo grupo etário
das vítimas – Brasil e Grandes Regiões, 201813
100%

88,8%

79,0% 77,1%
80% 76,0%
72,4%
70,0%

60%

40%

30,0%
27,6%
24,0%
22,9%
21,0%
20%

11,2%

0%
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE BRASIL

Menores de 19 anos de idade Maiores de 20 anos de idade

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) - Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(Sinan Net).

13
Dados de 2018 atualizados em 24 de junho de 2020.

69
Número de notificações de violência e
exploração sexuais segundo grupo etário das
vítimas – Brasil e Grandes Regiões, 2018

MENORES DE 19 MAIORES DE 20
GRANDES REGIÕES TOTAL
ANOS DE IDADE ANOS DE IDADE

Norte 5.205 656 5.861

Nordeste 5.213 2.229 7.442

Sudeste 12.572 4.783 17.355

Sul 6.679 1.779 8.458

Centro-Oeste 3.111 923 4.034

BRASIL 32.780 10.370 43.150

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) - Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(Sinan Net).

70
Proporção de notificações de violência e
exploração sexuais de vítimas menores de 19
anos de idade segundo sexo - Brasil e Grandes
Regiões, 2018

100%

90,5%
89,7%
86,2% 85,5%
83,0% 82,6%
80%

60%

40%

20% 17,0% 17,4%


13,8% 14,5%
10,3%
9,5%

0%
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE BRASIL

Masculino Feminino

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) - Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(Sinan Net).

71
Número de notificações de violência e
exploração sexuais de vítimas menores de 19
anos de idade segundo sexo - Brasil e Grandes
Regiões, 2018

GRANDES
MASCULINO FEMININO TOTAL
REGIÕES

Norte 492 4.713 5.205

Nordeste 537 4.675 5.213

Sudeste 2.135 10.432 12.572

Sul 1.159 5.519 6.679

Centro-Oeste 429 2.681 3.111

BRASIL 4.752 28.020 32.780

Dados de 2018 atualizados em 24 de junho de 2020.


12

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) - Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(Sinan Net).

72
Proporção de notificações de violência e
exploração sexuais de vítimas menores de 19
anos de idade do sexo feminio segundo cor/raça
das vítimas – Brasil e Grandes Regiões, 201814

0% 20% 40% 60% 80% 100%

86,1%
10,0%
NORTE
1,4%
2,5%

78,0%
NORDESTE 15,3%
6,1%
0,6%
50,3%
39,6%
SUDESTE
9,5%
0,6%
23,2%
72,1%
SUL
4,0%
0,8%
59,3%
25,1%
CENTRO-OESTE
11,8%
3,8%

56,5%
35,6%
BRASIL
6,7%
1,3%

Negras Brancas Cor/raça Indígenas


Ignorada

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) - Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(Sinan Net).

São considerados ‘’brancos’’ aqueles identificados a cor/raça branca ou amarela e ‘’negros’’ aqueles identificados a cor/raça preta
14

ou parda.

73
Número de de notificações de violência e
exploração sexuais de vítimas menores de 19
anos de idade do sexo feminio segundo cor/raça
das vítimas – Brasil e Grandes Regiões, 2018

GRANDES COR/RAÇA
BRANCAS NEGRAS INDÍGENAS TOTAL
REGIÕES IGNORADA

Norte 472 4.056 118 67 4.713

Nordeste 714 3.648 28 285 4.675

Sudeste 4.126 5.249 64 993 10.432

Sul 3.977 1.279 43 220 5.519

Centro-Oeste 673 1.589 102 317 2.681

BRASIL 9.962 15.821 355 1.882 28.020

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) - Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(Sinan Net).

74
Assegurar a
disponibilidade e o
manejo sustentável da
água e do saneamento
para todos
Assegurar a disponibilidade
e o manejo sustentável da água
Objetivo 6 e do saneamento para todos

Acesso à água
De acordo com dados do Sistema Nacional de Informações sobre
Saneamento (Snis) e das estimativas populacionais calculadas pelo
Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística (IBGE), em 2019, mais
de 34,4 milhões de pessoas no Brasil ainda não tinha acesso à rede
de distribuição de água. Em cinco anos, a redução na porporção de
indivíduos sem acesso a esse serviço foi de apenas 4,2%.

Meta 6 .1 – Até 2030, alcançar o acesso universal e


equitativo à água para consumo humano, segura e
acessível para todas e todos.

76
Proporção da população residente sem acesso
à rede de distribuição geral de água – Brasil e
Grandes Regiões, 2014 a 2019
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

45,5%
27,1%
2014 8,3%
11,8%
11,1%
17,0%
43,1%
26,6%
2015 8,8%
10,6%
10,4%
16,7%
44,6%
26,4%
8,8%
2016
10,6%
10,3%
16,7%
42,5%
26,7%
8,7%
2017 10,3%
9,9%
16,5%
42,9%
25,8% NORTE
9,0%
2018 9,8% NORDESTE
11,0%
16,4% SUDESTE
42,5%
26,1% SUL
8,9%
2019
9,5% CENTRO-OESTE
10,3%
16,3%
BRASIL

Fonte: Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Snis) e Estimativas populacionais produzidas pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE)15 e enviadas ao Tribunal de Contas da União (TCU), estratificadas por idade pela Fundação Abrinq.
As diferenças verificadas entre a soma das Regiões e a estimativa da população brasileira se devem em função das populações obtidas
15

por medidas judiciais de seis municípios da Região Norte, 12 da Região Nordeste, um da Região Sul e um município da Região Centro-Oeste.

77
População residente sem acesso à rede de
distribuição geral de água – Brasil e Grandes
Regiões, 2014 a 2019
GRANDES
2014 2015 2016 2017 2018 2019
REGIÕES
Norte 7.838.394 7.530.706 7.902.984 7.624.679 7.809.278 7.941.453

Nordeste 15.226.457 15.073.262 15.008.732 15.315.488 14.638.605 14.951.728

Sudeste 7.039.062 7.579.904 7.564.869 7.608.100 7.867.762 7.939.892

Sul 3.429.705 3.104.245 3.132.392 3.059.359 2.918.871 2.859.212

Centro-Oeste 1.692.420 1.613.713 1.617.780 1.566.952 1.772.665 1.696.642

BRASIL 34.409.825 34.143.258 34.415.599 34.326.352 34.151.465 34.473.827


Fonte: Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Snis) e Estimativas populacionais produzidas pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE)16 e enviadas ao Tribunal de Contas da União (TCU), estratificadas por idade pela Fundação Abrinq.

Acesso ao esgotamento
sanitário
Meta 6.2 – Até 2030, alcançar o acesso ao saneamento
e à higiene adequados e equitativos para todos, e
acabar com a defecação a céu aberto, com especial
atenção para as necessidades das mulheres e
meninas, e daqueles em situação de vulnerabilidade.

Os dados referentes ao acesso à coleta de esgotos no país, também


divulgados pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento
(Snis), informam que o cumprimento da Meta 6.2 ainda é uma
realidade distante. Apenas a Região Sudeste apresenta proporções
de indivíduos sem acesso à coleta de esgotos inferior às proporções
nacionais e, mesmo nesta Região, em 2019, mais de um quarto da
população (28,4%) ainda não tinha acesso a esse serviço fundamental.
16
As diferenças verificadas entre a soma das Regiões e a estimativa da população brasileira se devem em função das populações obtidas
por medidas judiciais de seis municípios da Região Norte, 12 da Região Nordeste, um da Região Sul e um município da Região Centro-Oeste.

78
Proporção da população residente não
atendida pela rede de coleta de esgoto - Brasil
e Grandes Regiões, 2014 a 2019
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

83,9%
64,3%
2014 33,0%
57,3%
49,3%
45,1%
81,6%
63,8%
2015 32,6%
57,0%
45,9%
44,8%
79,8%
60,3%
32,1%
2016
54,3%
42,9%
43,0%
75,2%
62,0%
30,6%
2017 53,1%
43,9%
42,0%
74,1%
60,3% NORTE
31,3%
2018 53,2% NORDESTE
42,6%
41,9% SUDESTE
73,6%
62,8% SUL
28,4%
2019
51,0% CENTRO-OESTE
39,1%
40,6%
BRASIL

Fonte: Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Snis) e Estimativas populacionais produzidas pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE)17 e enviadas ao Tribunal de Contas da União (TCU), estratificadas por idade pela Fundação Abrinq.

17
As diferenças verificadas entre a soma das Regiões e a estimativa da população brasileira se devem em função das populações obtidas
por medidas judiciais de seis municípios da Região Norte, 12 da Região Nordeste, um da Região Sul e um município da Região Centro-Oeste.

79
População residente não atendida pela
rede de coleta de esgoto – Brasil e Grandes
Regiões, 2014 a 2019

GRANDES
2014 2015 2016 2017 2018 2019
REGIÕES

Norte 14.462.001 14.255.924 14.136.123 13.493.404 13.473.049 13.748.629

Nordeste 36.127.720 36.074.020 34.314.618 35.526.206 34.238.102 36.031.025

Sudeste 28.105.179 27.944.465 27.711.946 26.632.697 27.462.610 25.234.970

Sul 16.629.135 16.669.972 15.979.909 15.735.538 15.829.147 15.398.081

Centro-Oeste 7.497.179 7.089.529 6.724.828 6.974.286 6.850.978 6.454.833

BRASIL 91.509.452 91.655.226 88.573.799 87.134.526 87.442.761 85.888.109

Fonte: Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Snis) e Estimativas populacionais produzidas pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE)18 e enviadas ao Tribunal de Contas da União (TCU), estratificadas por idade pela Fundação Abrinq.

A concentração das taxas de mortalidade relacionadas às fontes


de água e ao saneamento inadequados demonstra a nítida
consequência das baixas proporções de acesso à coleta de esgotos
e distribuição de água, tendo impacto sobre as expectativas de vida,
principalmente entre crianças de até quatro anos de idade.

18
As diferenças verificadas entre a soma das Regiões e a estimativa da população brasileira se devem em função das populações obtidas
por medidas judiciais de seis municípios da Região Norte, 12 da Região Nordeste, um da Região Sul e um município da Região Centro-Oeste.

80
Taxa de mortalidade atribuída a fontes de água
inadequadas, saneamento inadequado e falta
de higiene segundo grupos etários - Brasil, 2015
a 2019 (para cada 100 mil habitantes)19
0 1 2 3 4 5 6 7

6,2
0,2
2015
0,3
0,4

6,5
0,4
2016
0,3
0,3

5,5
0,4
2017
0,3
0,3

4,9
0,4
2018
0,3
0,3

4,7
0,4
2019
0,3
0,3 De zero a quatro anos de idade De dez a 14 anos de idade
De cinco a nove anos de idade De 15 a 19 anos de idade

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria Executiva/Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus)/
Sistema de Informações sobre Internação Hospitalar (SIH). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)/Diretoria de
Pesquisas/Coordenação de População e Indicadores Sociais/Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica.
19
Para o cálculo das taxas de mortalidade relacionadas às fontes de água e ao saneamento inadequados, foram utilizadas as seguintes
categorias da Classificação Internacional de Doenças (CID-10): A00 - Cólera; A01 - Febres Tifóide e Paratifóide; A03 - Shiguelose; A04 - Outras
Infecções Intestinais Bacterianas; A06 - Amebíase; A07 - Outras Doenças Intestinais por Protozoários; A08 - Infecções Intestinais Virais,
Outras e as Não Especificadas; A09 - Diarréia e Gastroenterite de Origem Infecciosa Presumível; B76 - Ancilostomíase; B77 - Ascaridíase;
B79 - Tricuríase; E40 - Kwashiorkor; E41 - Marasmo Nutricional; E42 - Kwashiorkor Marasmático; E43 - Desnutrição Protéica; E44 - Desnutrição
Protéica; E45 - Atraso do Desenvolvimento Devido à Desnutrição Protéica; e E46 - Desnutrição Protéica.

81
A distribuição destas taxas de mortalidade relacionadas às fontes
de água e ao saneamento inadequados pelas Regiões do país revela
correspondências entre as Regiões com maior privação do acesso ao
saneamento, e à rede de distribuição de água, e a concentração das
taxas de mortalidade de crianças de até quatro anos de idade.

Taxa de mortalidade de crianças e adolescentes


de até 19 anos de idade atribuída às fontes de
água inadequadas, ao saneamento inadequado
e à falta de higiene (óbitos para cada 100 mil
habitantes) – Brasil e Grandes Regiões, 2019

0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0

4,7
BRASIL 0,4
0,3
0,3
11,8
0,9
NORTE
0,2
0,5
5,1
NORDESTE 0,4
0,4
0,3

2,6
SUDESTE 0,2
0,2
0,2

2,3
SUL 0,4
0,2 De zero a quatro anos de idade
0,2
De cinco a nove anos de idade
5,9
CENTRO- 0,5 De dez a 14 anos de idade
0,3
-OESTE 0,1 De 15 a 19 anos de idade

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria Executiva/Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus)/
Sistema de Informações sobre Internação Hospitalar (SIH) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)/Diretoria
de Pesquisas/Coordenação de População e Indicadores Sociais/Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica.

82
Promover o crescimento
econômico sustentado,
inclusivo e sustentável,
emprego pleno e
produtivo, e trabalho
decente para todos
Promover o crescimento econômico
sustentado, inclusivo e sustentável,
emprego pleno e produtivo, e
Objetivo 8 trabalho decente para todos

Trabalho infantil
As recentes alterações na metodologia de identificação da
população de cinco a 17 anos de idade ocupada, impulsionadas
pela Resolução IV da 20ª Conferência Internacional de Estatítisca
do Trabalho, da Organização Internacional do Trabalho (OIT),
tiveram impacto nos resultados deste monitoramento do ano de
2016 em diante. Apresentamos a série histórica e sua revisão para o
primeiro ano desta série, divulgadas ainda em caráter experimental
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Meta 8.7 – Até 2025, erradicar o trabalho em


condições análogas às de escravo, o tráfico de
pessoas e o trabalho infantil, principalmente nas
suas piores formas.

84
Proporção de crianças e adolescentes de cinco
a 17 anos de idade ocupados (inclusive os
ocupados na produção para o próprio consumo
e/ou uso) – Brasil, 2016 a 2019

10%

8%

6%
5,3% 5,0% 5,0%
4,6%

4%

2%

0%
2016 2017 2018 2019

Fonte: Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

85
População de crianças e adolescentes de
cinco a 17 anos de idade ocupados (inclusive
os ocupados na produção para o próprio
consumo e/ou uso) – Brasil, 2016 a 2019

GRUPOS DE
2016 2017 2018 2019
ATIVIDADE

Crianças e
adolescentes
de cinco a
17 anos que 1.414.906 1.269.719 1.280.178 1.197.720
realizam apenas
atividade
econômica

Crianças e
adolescentes
de cinco a
17 anos que
551.539 577.513 520.579 462.561
realizam apenas
produção
para o próprio
consumo

Crianças e
adolescentes de
cinco a 17 anos
que realizam
158.283 128.278 115.141 108.195
atividade
econômica e
produção para o
próprio consumo

Brasil 2.124.728 1.975.510 1.915.898 1.768.476


Fonte: Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

86
Proporção de crianças e adolescentes de cinco
a 17 anos de idade ocupados (excluídos os
ocupados na produção para o próprio consumo
e/ou uso) segundo tipo de atividade – Brasil,
2016 a 2019
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

De cinco a
62,6%
nove anos 54,3%
de idade 51,1%
39,6%

De dez a 37,3%
Agrícola

13 anos 35,1%
de idade 33,4%
34,2%

De 14 a
16,7%
17 anos 15,4%
de idade 13,7%
15,1%

De cinco a 37,4%
45,7%
nove anos
de idade 48,9%
60,4%

62,7%
Não agrícola

De dez a
13 anos 64,9%
de idade 66,6%
65,8%

De 14 a 83,3%
17 anos 84,6%
de idade 86,3%
84,9%

2016 2017 2018 2019

Fonte: Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua).

87
Crianças e adolescentes de cinco a 17 anos
de idade ocupados (excluídos os ocupados na
produção para o próprio consumo e/ou uso)
segundo tipo de atividade – Brasil, 2016 a 2019

AGRÍCOLA NÃO AGRÍCOLA TOTAL

De cinco De De De cinco De De De cinco De De


a nove dez a 13 14 a 17 a nove dez a 13 14 a 17 a nove dez a 13 14 a 17
anos de anos de anos de anos de anos de anos de anos de anos de anos de
idade idade idade idade idade idade idade idade idade

2016 14.492 50.462 252.068 8.650 84.674 1.253.358 23.142 135.136 1.505.426

2017 14.508 43.641 208.061 12.227 80.610 1.142.947 26.735 124.251 1.351.008

2018 10.874 39.945 189.660 10.426 79.487 1.194.865 21.300 119.432 1.384.525

2019 10.062 40.756 193.971 15.347 78.528 1.093.311 25.409 119.284 1.287.282

Fonte: Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

88
Reduzir a desigualdade
dentro dos países e
entre eles
Reduzir a desigualdade
dentro dos países e entre eles
Objetivo 10

Com o propósito de relacionar os indicadores da infância e


adolescência ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 10,
desagregamos alguns indicadores pelas características de cor/raça
e grupos etários, e os distribuímos em quatro dimensões principais:
renda, educação, saúde, moradia e violência. Desdobramentos dos
aspectos das desigualdes brasileiras podem ser observados nos
indicadores de cada uma das dimensões.

Meta 10.2 – Até 2030, empoderar e promover a inclu-


são social, econômica e política de todos, de forma
a reduzir as desigualdades, independentemente de
idade, gênero, deficiência, raça, etnia, nacionalidade,
religião, condição econômica ou outra.

Renda
Os rendimentos são o aspecto que demonstra de maneira
nítida a desigualdade entre a população de brancos20 e negros
brasileiros: sua desigual distribuição pelas faixas de rendimentos
mensais domiciliares per capita revelam a completa inversão
de concentrações entre os indivíduos mais pobres (de absoluta
maioria negra) e os mais ricos (de absoluta maioria branca).

São considerados “brancos’’ aqueles identificados a cor/raça branca ou amarela e “negros’’ aqueles identificados a cor/raça preta
20

ou parda.

90
Participação proporcional de crianças e
adolescentes de até 14 anos de idade em faixas
de rendimentos domiciliares per capita segundo
cor/raça – Brasil, 2019
0% 20% 40% 60% 80% 100%

Até 1/4 de 23,5%


salário-mínimo
75,8%

Mais de 1/4 até 1/2 32,9%


salário-mínimo
66,8%

Mais de 1/2 até 1 42,1%


salário-mínimo
57,6%

Mais de 1 até 2 56,3%


salários-mínimos
43,6%

Mais de 2 até 3 66,0%


salários-mínimos
33,9%

Mais de 3 até 5 74,1%


salários-mínimos
25,7%

Mais de 5 81,1%
salários-mínimos
18,9%

Brancos Negros

Fonte: Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

91
Crianças e adolescentes de até 14 anos de
idade em faixas de rendimentos domiciliares
per capita segundo cor/raça – Brasil, 2019

FAIXA DE RENDIMENTO COR/RAÇA


DOMICILIAR PER CAPITA
(INCLUSIVE RENDIMENTOS EM TOTAL
CARTÃO/TÍQUETE TRANSPORTE
OU ALIMENTAÇÃO) BRANCOS 21
NEGROS

Até ¼ de salário-mínimo 2.014.831 6.486.298 8.557.873

Mais de ¼ até ½
3.337.076 6.775.306 10.150.076
salário-mínimo

Mais de ½ até 1
4.785.001 6.550.053 11.372.755
salário-mínimo

Mais de 1 até 2
4.085.748 3.164.233 7.255.368
salários-mínimos

Mais de 2 até 3
1.265.897 649.091 1.917.200
salários-mínimos

Mais de 3 até 5
926.209 321.334 1.249.287
salários-mínimos

Mais de 5 salários-mínimos 750.188 175.052 925.240

TOTAL 17.164.950 24.121.367 41.427.799

Fonte: Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua).

21
São considerados “brancos’’ aqueles identificados a cor/raça branca ou amarela e “negros’’ aqueles identificados a cor/raça preta
ou parda.

92
Educação Infantil –
acesso a creches
Taxa bruta de matrículas em creches segundo
cor/raça – Brasil, 2015 a 2019

10% BRANCAS NEGRAS INDÍGENAS

8%

6%

23,0% 22,3%
20,7% 21,4% 21,5% 21,8%
19,4% 19,5%
4% 17,9%
16,9%
15,4% 16,1%

11,6% 11,6%
9,4%
2% 8,2%
6,4% 6,7%

0%
2015 2016 2017 2018 2019 2020

Fonte (matrículas): Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(Inep)/Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).
População de referência: Estimativas populacionais produzidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e
enviadas ao Tribunal de Contas da União (TCU), estratificadas por idade pela Fundação Abrinq.

93
Saúde
Razão da mortalidade materna segundo cor/
raça das mães – Brasil e Grandes Regiões, 2015
a 2019 (para cada 100 mil nascidos vivos)22
100
BRANCAS NEGRAS

80
60,7 63,1 61,7 60,1
55,1 58,7
60 51,9 52,1 50,1 48,7

40

20

0
2015 2016 2017 2018 2019

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Diretoria de Apoio Administrativo ao Sistema de Saúde
(Dasis)/Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde
(SVS)/Coordenação-Geral de Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).

Proporção de óbitos por causas claramente


evitáveis de menores de um ano de idade
segundo cor/raça - Brasil, 2015 a 2019
100% BRANCOS NEGROS

80% 71,0% 70,0% 70,0% 70,0% 68,8%


63,0% 62,0% 64,0% 62,0% 61,7%
60%

40%

20%

0%
2015 2016 2017 2018 2019

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de Informações e Análises


Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).
22
São considerados “brancos’’ aqueles identificados a cor/raça branca ou amarela e “negros’’ aqueles identificados a cor/raça preta ou parda.

94
Condições de habitação e
moradia
A seguir, selecionamos o total de crianças e adolescentes de até 14
anos de idade e aqueles nesta faixa etária que vivem nas classes
de rendimento mais baixos. A partir desta desagregação, é possível
observar que as condições inadequadas de moradia tendem a ter
maior incidência entre as crianças e os adolescentes mais pobres.

Proporção de crianças e adolescentes


de até 14 anos de idade residindo em
domicílios com paredes externas construídas
predominantemente com materiais não duráveis
segundo classes de rendimento – Brasil, 2017 a
2019
100% Menores de 14 anos de idade com renda mensal
domiciliar per capita de até 1/2 salário-mínimo
Total de menores de 14 anos de idade

80%

60%

40% 3,5%
3,2% 3,1%

2,0%
1,7% 1,6%
20%

0%

2017 2018 2019

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

95
Crianças e adolescentes de até 14 anos de
idade residindo em domicílios com paredes
externas construídas predominantemente
com materiais não duráveis segundo classes
de rendimento – Brasil, 2017 a 2019

GRUPOS DE RENDIMENTO DOMICILIAR


2017 2018 2019
PER CAPITA

Menores de 14 anos de idade com


renda mensal domiciliar per capita 694.391 623.306 579.648
de até meio salário-mínimo

Total de menores de 14 anos de idade 819.993 727.820 680.562

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua).

Proporção de crianças e adolescentes de


até 14 anos de idade residindo em domicílios
sem banheiro exclusivo segundo classes de
rendimento – Brasil, 2017 a 2019
20.0% Menores de 14 anos de idade com renda mensal
domiciliar per capita de até 1/2 salário-mínimo
Total de menores de 14 anos de idade
15.0%

10.0% 8,2% 8,7% 8,4%

5.0% 4,1% 4,3% 4,0%

0%
2017 2018 2019

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

96
Crianças e adolescentes de até 14 anos de
idade residindo em domicílios sem banheiro
exclusivo segundo classes de rendimento –
Brasil, 2017 a 2019

GRUPOS DE RENDIMENTO DOMICILIAR


2017 2018 2019
PER CAPITA

Menores de 14 anos de idade com


renda mensal domiciliar per capita 1.630.970 1.679.985 1.570.629
de até meio salário-mínimo

Total de menores de 14 anos de idade 1.723.848 1.788.901 1.673.063

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua).

Proporção de crianças e adolescentes de até


14 anos de idade residindo em condição de
adensamento excessivo segundo classes de
rendimento – Brasil, 2017 a 2019

Menores de 14 anos de idade com renda mensal


30% domiciliar per capita de até 1/2 salário-mínimo
Total de menores de 14 anos de idade
25%
19,3% 19,8%
20% 19,0%

15%
12,1% 11,7% 11,9%
10%

5%

0%
2017 2018 2019

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

97
Crianças e adolescentes de até 14 anos de
idade residindo em condição de adensamento
excessivo segundo classes de rendimento –
Brasil, 2017 a 2019
GRUPOS DE RENDIMENTO DOMICILIAR
2017 2018 2019
PER CAPITA

Menores de 14 anos de idade com


renda mensal domiciliar per capita 3.859.123 3.672.833 3.707.965
de até meio salário-mínimo

Total de menores de 14 anos de idade 5.060.937 4.862.501 4.910.598

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

Violência
Taxa de homicídios contra crianças e
adolescentes de zero a 19 anos de idade
segundo cor/raça – Brasil, 2010 a 2019
(para cada 100 mil habitantes)23
Taxa de homocídios de brancos Taxa de homocídios de negros
30
24,1 25,9
25 22,2 21,6
20
15,3
15
10 7,0 7,3 6,9 5,5
5 4,0

0
2015 2016 2017 2018 2019

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de Informações e Análises Epidemiológicas
(CGIAE)/ Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e estimativas populacionais produzidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) e enviadas ao Tribunal de Contas da União (TCU), estratificadas por idade pela Fundação Abrinq.
23
A taxa de homicídios segundo cor/raça foi obtida pela razão entre o número de homicídios cometidos contra pessoas de uma cor/
raça em um ano e a estimativa populacional para esta cor/raça no mesmo período. São considerados “brancos’’ aqueles identificados
a cor/raça branca ou amarela e “negros’’ aqueles identificados a cor/raça preta ou parda.

98
Número de homicídios por intervenções legais
e operações de guerra segundo grupos etários
das vítimas – Brasil, 2015 a 2019
2.042
1.854
1.374 1.470

942
599 568
344 465 369

2015 2016 2017 2018 2019

Homicídios de menores de 19 anos de idade por intervenções legais e operações de guerra


Total de homicídios por intervenções legais e operações de guerra
Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de Informações e Análises
Epidemiológicas (CGIAE)/ Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).

Distribuição proporcional de homicídios de


menores de 19 anos de idade por intervenções
legais e operações de guerra segundo cor/raça
– Brasil, 2015 a 2019
100% BRANCOS NEGROS

77,4% 78,0% 76,1%


80% 73,8% 75,3%

60%

40%
25,9% 23,3%
21,3% 21,0% 22,2%
20%

0%
2015 2015 2015 2015 2015

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de Informações e Análises


Epidemiológicas (CGIAE)/ Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).

99
Número de homicídios de menores de 19 anos de
idade por intervenções legais e operações de
guerra segundo cor/raça – Brasil, 2015 a 2019

COR/RAÇA
2015 2016 2017 2018 2019
DAS VÍTIMAS

Brancos 89 99 126 126 86

Negros 254 360 467 432 278

Total 344 465 599 568 369

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de Informações e Análises


Epidemiológicas (CGIAE)/ Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).

100
Tornar as cidades e
os assentamentos
humanos inclusivos,
seguros, resilientes e
sustentáveis
Tornar as cidades e os
assentamentos humanos
inclusivos, seguros, resilientes
Objetivo 11 e sustentáveis

Moradia
Meta 11.1 – Até 2030, garantir o acesso de todos à
moradia digna, adequada e a preço acessível; aos
serviços básicos e urbanizar os assentamentos
precários de acordo com as metas assumidas no
Plano Nacional de Habitação (PlanHab), com especial
atenção para grupos em situação de vulnerabilidade.

Em 2019, 5,4 milhões de pessoas viviam em domicílios sem banheiros


ou sanitários de uso exclusivo dos domicílios, 2,2 milhões residiam
em domicílios de paredes externas construídas com materiais
não duráveis e 11,6 milhões viviam em condições de adensamento
excessivo, com mais de três moradores para cada dormitório do
domicílio.

102
Proporção de pessoas residindo em domicílios
com adensamento excessivo - Brasil e Grandes
Regiões, 2016 a 201924

0% 5% 10% 15% 20%

14,3%
6,3%
5,1%
2016
2,3%
2,2%
5,7%

13,4%
5,8%
5,8%
2017
2,6%
3,9%
5,6%

13,1%
5,6%
5,4%
2018
2,4%
3,8% NORTE
5,6%
NORDESTE

13,2% SUDESTE
5,6%
5,4% SUL
2019
2,3%
CENTRO-OESTE
3,6%
5,6% BRASIL

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua).
24
Considera-se que há adensamento excessivo no domicílio em que há mais de três moradores por dormitório.

103
Número de pessoas residindo em domicílios
com adensamento excessivo - Brasil e Grandes
Regiões, 2016 a 2019

GRANDES REGIÕES 2016 2017 2018 2019

Norte 2.487.181 2.364.760 2.345.075 2.392.744

Nordeste 3.553.840 3.332.886 3.181.342 3.192.421

Sudeste 4.444.540 5.037.440 4.713.624 4.761.933

Sul 684.181 765.608 699.575 701.065

Centro-Oeste 348.188 616.874 614.490 589.908

Brasil 11.637.208 11.638.070 11.554.106 11.638.070

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua).

104
Proporção de pessoas residindo em
domicílios com paredes externas construídas
predominantemente de materiais não duráveis -
Brasil e Grandes Regiões, 2017 a 2019

0% 5% 10%

3,4%

2,0%

0,3%
2017
1,8%

1,0%

1,3%

2,7%

1,8%

0,2%
2018
1,7%

0,8%

1,1%

3,0% NORTE

1,8% NORDESTE

0,3% SUDESTE
2019
1,1% SUL
0,8%
CENTRO-OESTE
1,1%
BRASIL

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

105
Número de pessoas residindo em domicílios
com paredes externas construídas
predominantemente de materiais não duráveis
- Brasil e Grandes Regiões, 2017 a 2019

GRANDES REGIÕES 2017 2018 2019

Norte 608.062 487.260 550.127

Nordeste 1.136.268 1.027.864 998.764

Sudeste 223.454 164.677 233.050

Sul 533.729 499.592 325.677

Centro-Oeste 161.152 127.924 122.431

Brasil 2.662.665 2.307.317 2.230.051

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua).

106
Proporção de pessoas residindo em domicílios
sem banheiro de uso exclusivo do domicílio -
Brasil e Grandes Regiões, 2017 a 2019

0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% 16% 18% 20%

9,8%

5,8%

0,3%
2017
0,3%

0,3%

2,6%

10,5%

6,2%

0,3%
2018
0,2%

0,1%

2,8%

NORTE
11,0%
NORDESTE
5,5%
SUDESTE
0,2%
2019 SUL
0,2%
CENTRO-OESTE
0,3%

2,6% BRASIL

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua).

107
Número de pessoas residindo em domicílios sem
banheiro de uso exclusivo do domicílio - Brasil e
Grandes Regiões, 2017 a 2019

GRANDES REGIÕES 2017 2018 2019

Norte 1.732.300 1.873.223 2.001.446

Nordeste 3.239.801 3.528.126 3.111.654

Sudeste 287.823 254.800 196.449

Sul 93.378 71.880 67.187

Centro-Oeste 47.227 22.787 42.427

Brasil 5.400.529 5.750.816 5.419.162

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua).

108
Proporção de pessoas vivendo em situação
de ônus excessivo com aluguel, entre as que
vivem em domicílios alugados - Brasil e Grandes
Regiões, 2016 a 201925
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50%

23,5%
25,5%
27,4%
2016
21,6%
26,5%
25,7%

23,4%
26,8%
29,5%
2017
21,2%
24,3%
26,9%

21,6%
26,4%
27,8%
2018
20,4%
23,8% NORTE
25,7%
NORDESTE
21,7%
SUDESTE
24,4%
25,9% SUL
2019
20,8%
CENTRO-OESTE
23,2%
24,4% BRASIL

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua).

25
Considera-se que há ônus excessivo com aluguel nos domicílios alugados onde o valor declarado do aluguel iguala ou supera 30% da
renda domiciliar declarada, exclusive domicílios sem rendimento, sem declaração de rendimentos ou sem declaração do valor do aluguel.

109
Número de pessoas vivendo em situação de
ônus excessivo com aluguel, entre as que vivem
em domicílios alugados - Brasil e Grandes
Regiões, 2016 a 2019
GRANDES
2016 2017 2018 2019
REGIÕES

Norte 465.403 491.117 453.948 467.330

Nordeste 2.232.954 2.042.647 2.108.946 1.964.869

Sudeste 4.464.485 4.952.631 4.855.844 4.672.063

Sul 1.017.339 1.002.911 985.253 1.070.698

Centro-Oeste 373.586 822.783 854.980 849.269

Brasil 8.664.866 9.312.090 9.258.971 9.024.228

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua).

110
Promover sociedades
pacíficas e inclusivas
para o desenvolvimento
sustentável,
proporcionar o acesso
à Justiça para todos e
construir instituições
eficazes, responsáveis
e inclusivas em todos
os níveis
Promover sociedades pacíficas e
inclusivas para o desenvolvimento
sustentável, proporcionar o acesso
Objetivo 16 à Justiça para todos e construir
instituições eficazes, responsáveis
e inclusivas em todos os níveis

Violência
Meta 16.1 – Reduzir significativamente todas as
formas de violência e as taxas de mortalidade
relacionadas, em todos os lugares, inclusive com a
redução de um terço das taxas de feminicídios e de
homicídios de crianças, adolescentes, jovens, negros,
indígenas, mulheres e LGBT.

No ano de 2019, mais de 45,5 mil mortes por homicídios foram


notificadas no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).
Destes, 7,1 mil foram cometidos contra crianças e adolescentes
entre zero e 19 anos de idade.

Número de mortes
por homicídio segundo 7.187
faixas etárias –
Brasil, 2019
Homicídios entre a
população de 20 anos
ou mais de idade

Homicídios de crianças 37.685


e adolescentes de zero
a 19 anos de idade

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de Informações e Análises


Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).

112
Número de mortes por homicídio - Grandes
Regiões, 2019
PERCENTUAL DE
HOMICÍDIOS DE
GRANDES TOTAL DE HOMICÍDIOS DE
MENORES DE 19
REGIÕES HOMICÍDIOS MENORES DE 19
ANOS DE IDADE
ANOS DE IDADE

Norte 1.134 6.820 16,6%

Nordeste 3.137 18.669 16,8%

Sudeste 1.673 10.849 15,4%

Sul 649 5.046 12,9%

Centro-Oeste 594 4.119 14,4%

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de Informações e Análises


Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).

Número de homicídios de crianças e


adolescentes de zero a 19 anos de idade por
arma de fogo - Brasil e Grandes Regiões, 2019
HOMICÍDIOS
HOMICÍDIOS PERCENTUAL DE
DE CRIANÇAS E
DE CRIANÇAS E HOMICÍDIOS DE CRIANÇAS
GRANDES ADOLESCENTES DE
ADOLESCENTES E ADOLESCENTES DE ZERO
REGIÕES ZERO A 19 ANOS DE
DE ZERO A 19 ANOS A 19 ANOS DE IDADE POR
IDADE POR ARMA
DE IDADE ARMA DE FOGO
DE FOGO

Norte 751 1.134 66,2%

Nordeste 2.594 3.137 82,7%

Sudeste 1.198 1.673 71,6%

Sul 447 649 68,9%

Centro-Oeste 435 594 73,2%

Brasil 5.425 7.187 75,5%

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de Informações e Análises


Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).

113
Taxa de homicídios contra crianças e
adolescentes de zero a 19 anos de idade – Brasil
e Grandes Regiões, 2015 a 2019 (para cada 100
mil habitantes)
0 5 10 15 20 25 30

15,9
22,9
11,9
2015
12,1
18,7
16,2

17,1
18,7
23,9
2016
12,2
13,3
18,8

19,1
27,1
11,9
2017
12,0
16,4
17,7

18,5
21,9
9,7
2018
9,5 NORTE
13,6 NORDESTE
14,6 SUDESTE
SUL
14,6
CENTRO-OESTE
15,0
BRASIL
5,7
2019
7,0 Meta nacional
10,7 dos Objetivos de
Desenvolvimento
10,0
Sustentável (ODS)

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de Informações e Análises


Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).

114
Mortes de crianças e adolescentes de zero a
19 anos de idade por homicídio em intervenção
legal26 – Brasil e Grandes Regiões, 2019

MORTES DE
CRIANÇAS E PROPORÇÃO DE
TOTAL DE MORTES
ADOLESCENTES MORTES DE CRIANÇAS E
NO ANO POR
GRANDES DE ZERO A 19 ADOLESCENTES DE ZERO
HOMICÍDIO EM
REGIÕES ANOS DE IDADE A 19 ANOS DE IDADE
INTERVENÇÃO
POR HOMICÍDIO POR HOMICÍDIO EM
LEGAL
EM INTERVENÇÃO INTERVENÇÃO LEGAL
LEGAL

Norte 29 89 32,6%

Nordeste 102 424 24,1%

Sudeste 134 522 25,7%

Sul 64 248 25,8%

Centro-Oeste 40 187 21,4%

Brasil 369 1.470 25,1%

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de Informações e Análises


Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).

26
Considera-se como homicídio em intervenção legal a soma dos casos notificados ao Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM)
classificados na CID-10 como “Y35 – Intervenção legal” e “Y36 – Operações de guerra”.

115
Meta 16.2 – Proteger todas as crianças e todos os
adolescentes de abuso, exploração, tráfico, tortura
e todas as outras formas de violência.

Proporção de notificações de negligência e


abandono segundo grupo etário das vítimas –
Brasil e Grandes Regiões, 2018

0% 20% 40% 60% 80% 100%

88,0%
NORTE
12,0%

75,0%
NORDESTE
25,0%

82,0%
SUDESTE
18,0%

87,0%
SUL
13,0%

74,0%
CENTRO-
-OESTE
26,0%

82,0%
BRASIL
18,0%

Menores de 19 anos de idade Maiores de 20 anos de idade

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) - Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(Sinan Net).

116
Número de notificações de negligência e
abandono segundo o grupo etário das vítimas –
Brasil e Grandes Regiões, 2018

IDADE MENORES DE 19 MAIORES DE 20


GRANDES REGIÕES TOTAL
IGNORADA ANOS DE IDADE ANOS DE IDADE

Norte - 1.496 208 1.704

Nordeste 1 6.289 2.050 8.340

Sudeste 3 12.459 2.786 15.248

Sul 1 12.139 1.778 13.918

Centro-Oeste - 2.955 1.046 4.001

Brasil 5 35.338 7.868 43.211

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) - Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(Sinan Net).

117
Proporção de notificações de negligência e
abandono de vítimas menores de 19 anos de
idade segundo o sexo das vítimas – Brasil e
Grandes Regiões, 2018
0% 20% 40% 60% 80% 100%

52,9%
NORTE
47,0%

51,9%
NORDESTE
48,1%

50,8%
SUDESTE
49,1%

53,1%
SUL
46,8%

51,6%
CENTRO-
-OESTE
48,3%

52,0%
BRASIL
48,0% Masculino
Feminino

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) - Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(Sinan Net).

118
Número de notificações de negligência e
abandono de vítimas menores de 19 anos de
idade segundo o sexo das vítimas – Brasil e
Grandes Regiões, 2018

GRANDES REGIÕES IGNORADO MASCULINO FEMININO TOTAL

Norte 1 792 703 1.496

Nordeste 5 3.262 3.022 6.289

Sudeste 10 6.333 6.116 12.459

Sul 10 6.448 5.681 12.139

Centro-Oeste 1 1.526 1.428 2.955

Brasil 27 18.361 16.950 35.338

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) - Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(Sinan Net).

119
Proporção de notificações de negligência e
abandono de vítimas menores de 19 anos de
idade segundo a cor/raça das vítimas –
Brasil e Grandes Regiões, 201827
0% 20% 40% 60% 80% 100%

7,2%
NORTE
80,8%

8,3%
NORDESTE
80,3%

25,2%
SUDESTE
57,7%

76,1%
SUL
17,4%

30,0%
CENTRO-
-OESTE
56,0%

39,3%
BRASIL Brancos
48,7% Negros

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) - Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(Sinan Net).

120
Número de notificações de negligência e
abandono de vítimas menores de 19 anos de
idade segundo a cor/raça das vítimas –
Brasil e Grandes Regiões, 2018

GRANDES COR/RAÇA
BRANCA PRETA AMARELA PARDA INDÍGENA TOTAL
REGIÕES IGNORADA

Norte 119 106 26 1 1.183 61 1.496

Nordeste 702 492 307 28 4.742 18 6.289

Sudeste 2.108 3.086 1.058 47 6.130 30 12.459

Sul 761 9.195 477 42 1.634 30 12.139

Centro-
388 825 112 61 1.544 25 2.955
Oeste

Brasil 4.078 13.707 1.980 179 15.233 164 35.338

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) - Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(Sinan Net).

27
São considerados ‘’brancos’’ aqueles identificados a cor/raça branca ou amarela e ‘’negros’’ aqueles identificados a cor/raça preta
ou parda.

121
www.fadc.org.br

/fundabrinq /fundacaoabrinq

Você também pode gostar