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PLANO DE CONTROLE DE

POLUIÇÃO VEICULAR –
PCPV

ESTADO DO PARANÁ

MAIO/2011
2

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ


Carlos Alberto Richa

SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS


HÍDRICOS – SEMA
Jonel Nazareno Iurk

INSTITUTO AMBIENTAL DO PARANÁ


Luiz Tarcisio Mossato Pinto
3

COLABORAÇÃO TÉCNICA
Química: Aimara Tavares Puglielli

Ana Cecília Bastos Aresta Nowacki

Engº André Luciano Malheiros

Engª. Dirlene Cavalcanti e Silva

Engª. Luciana Sicupira Arzua

Engº Nelson Luis Dias


4

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 10
2 OBJETIVO...................................................................................................................................................... 12
2.1 Objetivo Principal .................................................................................................................................. 12
2.2 Objetivos Específicos ............................................................................................................................. 12
3 CONSIDERAÇÕES .......................................................................................................................................... 14
3.1 Programa Nacional De Controle De Qualidade Do Ar ............................................................................. 14
3.2 Padrões de Qualidade do Ar .................................................................................................................. 14
3.3 Efeitos da Poluição Atmosférica ............................................................................................................. 17
3.3.1 Material Particulado (MP) .............................................................................................................. 18
3.3.2 Dióxido de Enxofre (SO2) ................................................................................................................ 18

3.3.3 Dióxido de nitrogênio (NO2) ........................................................................................................... 19


3.3.4 Monóxido de Carbono (CO)............................................................................................................ 19
3.3.5 Ozônio (O3) .................................................................................................................................... 19

3.4 Programa de Controle do Ar por Veículos Automotores ......................................................................... 20


3.5 Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar do IAP.............................................................................. 20
3.5.1 Situação da Qualidade do Ar na RMC ............................................................................................. 23
3.5.2 Aspectos que contribuem para a Qualidade do Ar na RMC ............................................................. 33
3.6 ASPECTOS CLIMÁTICOS E METEOROLÓGICOS ........................................................................................ 40
3.7 POLUIÇÃO SONORA ............................................................................................................................... 40
4 METODOLOGIA DE CÁLCULO DAS EMISSÕES DE POLUENTES POR VEÍCULOS AUTOMOTORES .................... 43
4.1 Como estimar emissões veiculares?....................................................................................................... 43
4.2 Categorias de veículos ........................................................................................................................... 43
4.3 Poluentes considerados ......................................................................................................................... 44
4.4 Fatores de emissão veicular................................................................................................................... 45
5 LEVANTAMENTO E ORGANIZAÇÃO DE DADOS DE FROTA VEICULAR ............................................................ 51
5.1 Macrorregião 1: Litoral .......................................................................................................................... 56
5.2 Macrorregião 2: Região Metropolitana de Curitiba ................................................................................ 58
5.3 Macrorregião 3: Região de Ponta Grossa ............................................................................................... 60
5

5.4 Macrorregião 4: Macrorregião de Londrina ........................................................................................... 63


5.5 Macrorregião 5: Macrorregião de Maringá ............................................................................................ 66
5.6 Macrorregião 6: Macrorregião de Cascavel ............................................................................................ 69
6 EMISSÕES VEICULARES – INVENTÁRIO DE FONTES MÓVEIS ......................................................................... 72
7 PROGRAMA DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS EM USO – I/M ................................................... 80
7.1 Introdução............................................................................................................................................. 80
7.2 Fundamentação para Criação do Programa I/M no Estado do Paraná .................................................... 81
7.3 Extensão Geográfica e Regiões a Serem Priorizadas ............................................................................... 85
7.4 Definição da Frota-Alvo ......................................................................................................................... 86
7.5 Cronograma de Implantação ................................................................................................................. 87
7.6 Periodicidade da Inspeção ..................................................................................................................... 88
7.7 Vinculação com Sistema Estadual de Registro e Licenciamento de Trânsito de Veículos ......................... 89
7.8 Integração com Programas de Inspeção e Segurança ............................................................................. 89
7.9 Postos/Centros de Inspeção Veicular, Localização e Procedimentos de Inspeção ................................... 90
7.10 Análise Econômica ................................................................................................................................. 91
7.11 Ações Complementares ......................................................................................................................... 91
8 CONCLUSÃO ................................................................................................................................................. 93
6

FIGURAS

Figura 1 - Rede de Monitoramento da RMC ............................................................................... 21


Figura 2 - Esquema da RIT......................................................................................................... 34
Figura 3 - Sistema Trinário de Vias............................................................................................. 34
Figura 4 - Corredores de transporte coletivo .............................................................................. 35
Figura 5 - Estrutura Viária Básica ............................................................................................... 35
Figura 6 - Modelo Esquemático do Terminal de Integração ....................................................... 36
Figura 7 - Composição da Frota da RMC, 2010 ......................................................................... 36
Figura 8 - Evolução da RIT ......................................................................................................... 39
Figura 9 - Evolução da frota veicular do Estado do Paraná ........................................................ 52
Figura 10 - Macrorregiões do Paraná para o Inventário de emissões de fontes móveis ............ 56
Figura 11 - Percentagem de veículos por macrorregião ............................................................. 72
Figura 12 - Percentagens de contribuição nas emissões de CO por tipo de veículo .................. 75
Figura 13 - Percentagens de contribuição nas emissões de NOx por tipo de veículo ................ 75
Figura 14 - Percentagens de contribuição nas emissões de NMHC por tipo de veículo ............ 76
Figura 15 - Percentagens de contribuição nas emissões de CH4 por tipo de veículo ................. 76
Figura 16 - Percentagens de contribuição nas emissões de MP por tipo de veículo .................. 77
Figura 17 - Percentagens de contribuição nas emissões de CO 2 por tipo de veículo................. 77
Figura 18 - Contribuição, em %, por macrorregião nas emissões de cada poluente .................. 78
Figura 19 - Contribuição nas emissões totais (somados todos os poluentes) por macrorregião 79
Figura 20 - Emissão total de gases tóxicos (CO, NOx, RCHO, NMHC, CH4 e MP) por
macrorregião (em toneladas de poluentes). ............................................................................... 82
Figura 21 - Frota separada por grupos de veículos (em unidades). ........................................... 83
Figura 22 - Taxa de crescimento da frota no Estado do Paraná de 2000 a 2010. ...................... 83
Figura 23 - Faixas de idade da frota no Estado do Paraná. ........................................................ 84
7

TABELAS

Tabela 1 - Padrões Primários e Secundários de Qualidade do Ar.............................................. 15


Tabela 2 - Critérios para Episódios Agudos de Poluição do Ar .................................................. 16
Tabela 3 - Classificação da Qualidade do Ar Através do Índice de Qualidade do Ar ................. 17
Tabela 4 - Estações de monitoramento de qualidade do ar na RMC no ano de 2009 ................ 22
Tabela 5 - Resultados do monitoramento de PTS ...................................................................... 24
Tabela 6 - Resultados do monitoramento de Fumaça ................................................................ 25
Tabela 7 - Resultados do monitoramento de Partículas Inaláveis .............................................. 26
Tabela 8 - Resultados do monitoramento de SO2 em Curitiba ................................................... 27
Tabela 9 - Resultados do monitoramento de SO2 em Araucária ................................................ 28
Tabela 10 - Resultados do monitoramento de CO ...................................................................... 29
Tabela 11 - Resultados do monitoramento de O3 em Curitiba.................................................... 30
Tabela 12 - Resultados do monitoramento de NO2 .................................................................... 31
Tabela 13 - Quantidade de violações por Estação e parâmetro registrado em 2009 ................. 32
Tabela 14 - Registros de violações aos Padrões Diários, por Mês, Estação Parâmetro em 2009
.................................................................................................................................................... 32
Tabela 15 - Limites de ruído conforme Resolução CONAMA 272/2000 ..................................... 41
Tabela 16 - Limite máximo de emissão de ruído para veículos novos de duas rodas e
assemelhados, segundo a NBR 8433 – veiculo em aceleração ................................................. 41
Tabela 17 - Categorias de veículos consideradas pelo INEA ..................................................... 44
Tabela 18 - Poluentes considerados pelo INEA ......................................................................... 45
Tabela 19 - Fatores de emissão de escapamento de veículos zero km para CO, NO x, RCHO,
NMHC, CH4 e MP para automóveis e veículos comerciais leves movidos a gasolina e a etanol,
em g km-1 ................................................................................................................................... 46
Tabela 20 - Incremento médio de emissões por acúmulo de rodagem, em g km-1 por 80000 km
.................................................................................................................................................... 47
Tabela 21 - Fatores de emissão de CO, NOx, RCHO, NMHC e CH4 para veículos movidos a
GNV ............................................................................................................................................ 47
Tabela 22 - Fatores de emissão de CO, NOx, NMHC, CH4 e MP para motocicletas, em g km-147
Tabela 23 - Fatores de emissão de CO, NOx, NMHC e MP para motores Diesel, em g km-1 .... 48
Tabela 24 - Fatores de emissão de CO2 por tipo de combustível ............................................... 48
Tabela 25 - Fatores de emissão de escapamento zero km de CO, NO x, RCHO, NMHC, CH4, MP
e CO2 para automóveis e veículos comerciais leves bicombustível ou Flex, em g km-1 ............ 49
Tabela 26 - Incremento médio de emissões por acúmulo de rodagem para veículos
bicombustível ou Flex, em g km-1 por 80000 km ...................................................................... 49
Tabela 27 - Compatibilização entre as categorias de veículos utilizadas pelo INEA e as
categorias utilizadas pelo DETRAN ............................................................................................ 51
Tabela 28 - Evolução da frota veicular do Estado do Paraná ..................................................... 52
Tabela 29 - Composição da frota do Estado do Paraná por idade ............................................. 53
Tabela 30 - Distribuição de veículos por tipo de combustível ..................................................... 53
Tabela 31 - Quantidade de veículos por tipo de combustível ..................................................... 54
Tabela 32 - Estimativas de % de automóveis e veículos comerciais leves de acordo com o ano
de fabricação .............................................................................................................................. 54
Tabela 33 - Estimativas de % de motocicletas por ano de fabricação ........................................ 55
Tabela 34 - Estimativas de % de veículos movidos a diesel por ano de fabricação ................... 55
8

Tabela 35 - Quilometragem média anual rodada por tipo de veículo ......................................... 55


Tabela 36 - Composição da frota veicular – Macrorregião Litoral ............................................... 56
Tabela 37 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves
movidos a gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) – Macrorregião Litoral ................................ 57
Tabela 38 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina –
Macrorregião Litoral .................................................................................................................... 57
Tabela 39 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel – Macrorregião
Litoral .......................................................................................................................................... 57
Tabela 40 - Composição da frota veicular – Região Metropolitana de Curitiba .......................... 58
Tabela 41 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves
movidos à gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) – Região Metropolitana de Curitiba ............ 59
Tabela 42 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina – Região
Metropolitana de Curitiba ............................................................................................................ 59
Tabela 43 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel – Região
Metropolitana de Curitiba ............................................................................................................ 59
Tabela 44 - Composição da frota veicular – Macrorregião de Ponta Grossa.............................. 60
Tabela 45 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves
movidos à gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) – Macrorregião de Ponta Grossa ............... 62
Tabela 46 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina –
Macrorregião de Ponta Grossa ................................................................................................... 62
Tabela 47 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel – Macrorregião de
Ponta Grossa .............................................................................................................................. 62
Tabela 48 - Composição da frota veicular – Macrorregião de Londrina...................................... 63
Tabela 49 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves
movidos à gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) – Macrorregião de Londrina ....................... 65
Tabela 50 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina –
Macrorregião de Londrina ........................................................................................................... 65
Tabela 51 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel – Macrorregião de
Londrina ...................................................................................................................................... 65
Tabela 52 - Composição da frota veicular – Macrorregião de Maringá....................................... 66
Tabela 53 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves
movidos à gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) – Macrorregião de Maringá ........................ 68
Tabela 54 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina –
Macrorregião de Maringá ............................................................................................................ 68
Tabela 55 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel – Macrorregião de
Maringá ....................................................................................................................................... 68
Tabela 56 - Composição da frota veicular – Macrorregião de Cascavel ..................................... 69
Tabela 57 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves
movidos à gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) – Macrorregião de Cascavel ...................... 71
Tabela 58 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina –
Macrorregião de Cascavel .......................................................................................................... 71
Tabela 59 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel – Macrorregião de
Cascavel ..................................................................................................................................... 71
Tabela 60 - Resumo da quantidade de veículos por macrorregião ............................................ 72
Tabela 61 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) – Macrorregião Litoral ......... 73
Tabela 62 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) – Região Metropolitana de
Curitiba ....................................................................................................................................... 73
9

Tabela 63 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) – Macrorregião de Ponta


Grossa ........................................................................................................................................ 73
Tabela 64 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) – Macrorregião de Londrina 73
Tabela 65 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) – Macrorregião de Maringá . 73
Tabela 66 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) – Macrorregião de Cascavel74
Tabela 67 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) – Estado do Paraná ............ 74
Tabela 68 - Quantidades de poluentes emitidos (em 1000 toneladas) por macrorregião ........... 78
Tabela 69 - Cronograma de implantação do Programa de Inspeção e Manutenção de Veículos
em Uso – I/M no Estado do Paraná ............................................................................................ 88
10

1 INTRODUÇÃO
As fontes móveis ou veículos automotores contribuem significativamente para o
comprometimento da qualidade do ar. O Brasil possui uma extensa lista de legislações, resoluções e
instruções normativas relacionadas à qualidade do ar que vem sendo estudadas, desenvolvidas e
atualizadas desde os anos 80. Dentre as criações destas legislações estão:
 PRONAR – Programa Nacional de Controle de Qualidade do Ar;
 PROCONVE – Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores e
 PROMOT – Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares.
O primeiro a ser estabelecido foi o PROCONVE, criado pela Resolução Nº 18/86 do CONAMA –
Conselho Nacional do Meio Ambiente. O PROCONVE foi desenvolvido pela CETESB – Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo – durante os anos 80; posteriormente foi complementado por outras
Resoluções CONAMA e instruções normativas e consolidado pela Lei Federal Nº 8.723, de 29 de
outubro de 1993. Com base em legislações de países europeus, foram estabelecidos limites máximos
de emissão em ensaios padronizados e com combustíveis de referência para diferentes tipos de
veículos automotores. Também foram impostas as necessidades de certificação de protótipos e veículos
em produção, de autorização especial do órgão ambiental federal para uso de combustíveis alternativos,
de recolhimento e reparo dos veículos ou motores encontrados em desconformidade com a produção ou
projeto e de proibição de comercialização de modelos de veículos não homologados junto aos órgãos
responsáveis.
O PRONAR foi criado pela Resolução CONAMA Nº 5, de 15 de julho de 1989, com o intuito de
“permitir o desenvolvimento econômico e social do país de forma ambientalmente segura, pela limitação
dos níveis de emissão de poluentes por fontes de poluição atmosférica, com vistas à melhora da
qualidade do ar, ao atendimento dos padrões estabelecidos e o não comprometimento da qualidade do
ar nas áreas consideradas não degradadas”. São estabelecidos limites para emissões por tipo de fonte e
de poluente, padrões de qualidade do ar, classificação de áreas conforme o nível de qualidade do ar,
além da implantação de uma Rede Nacional de Monitoramento da Qualidade do Ar e a criação de
Inventários de Fontes e de Emissões. Como forma de instrumentalizar as medidas, o PRONAR
incorporou programas que já estavam em funcionamento em 1989, tais como:
 PRONACOP: Programa Nacional de Controle da Poluição Industrial;
 PROCONVE;
 Programa Nacional de Avaliação da Qualidade do Ar;
 Programa Nacional de Inventário de Fontes Poluidoras do Ar;
 Programas Estaduais de Controle da Poluição do Ar.
11

O PROMOT – Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares –


também elaborado pela CETESB foi estabelecido nacionalmente pela Resolução CONAMA Nº 297, de
26 de fevereiro 2002, e complementado pela Resolução CONAMA Nº 342, de 25 de setembro de 2003;
esta, assim como o PROCONVE, seguiu padrões estabelecidos em países europeus.
Tanto o PROCONVE quanto o PROMOT estabeleceram fases de implantação, considerando os
tipos de veículos e combustíveis utilizados, sendo que em cada uma delas os veículos novos deveriam
sempre ter uma produção menor de poluentes. A implantação em fases teve como objetivo o
desenvolvimento tecnológico dos veículos automotores e consequentemente, a redução das emissões
de poluentes para a atmosfera. Um histórico mais detalhado pode ser obtido no Anexo A do Primeiro
Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários, publicado em
Janeiro de 2011 pelo MMA – Ministério do Meio Ambiente – e nos Relatórios de Qualidade do Ar do
Estado de São Paulo elaborados pela CETESB – o último disponível e utilizado como referência neste
Inventário é o de 2009 (CESTESB, 2010). Neste contexto, os inventários de fontes de emissão de
poluentes atmosféricos, além de serem necessários para o cumprimento de leis, constituem um dos
instrumentos básicos da gestão ambiental para proteção da saúde e bem estar da população e melhoria
da qualidade de vida, tendo como objetivo permitir o desenvolvimento econômico e social de forma
ambientalmente segura.
A Resolução CONAMA N°418, de 25 de novembro de 2009, vem ao encontro deste fato, ao
dispor sobre critérios para a elaboração do PCPV – Plano de Controle de Poluição Veicular –
considerando que a Inspeção Veicular Ambiental, pode ser um instrumento eficaz para a redução de
gases, partículas poluentes e ruídos gerados pela frota automotiva circulante. Esta Resolução tem por
objetivo desenvolver estratégias para a redução da poluição veicular, especialmente em áreas urbanas
com problemas de poluição atmosférica e sonora. O PCPV tem em vista a evolução da tecnologia
veicular e o desenvolvimento de novos procedimentos de inspeção, visando o aperfeiçoamento contínuo
das políticas públicas de controle da poluição atmosférica. Nesta linha, o programa é um importante
instrumento do PRONAR e do PROCONVE.
Para o Estado do Paraná, o Inventário de Emissões Veiculares ou de Fontes Móveis, foi
realizado em três etapas. A primeira delas refere-se à definição de metodologia para o cálculo das
emissões veiculares; a segunda parte refere-se ao levantamento e organização dos dados de frota
veicular (incluindo simplificações e considerações necessárias para aplicação da metodologia utilizada);
a terceira e última refere-se à quantificação dos poluentes emitidos pela frota de veículos do Estado do
Paraná. Todas as partes são apresentadas, com detalhes, nas próximas seções.
12

2 OBJETIVO

2.1 Objetivo Principal

O Plano de Controle de Poluição Veicular do Estado do Paraná tem por objetivo principal atender
ao disposto no artigo 5° da resolução N° 418, de 25 de novembro de 2009.
“Art. 5° Os órgãos ambientais dos estados e do Distrito Federal
deverão, no prazo de 12 (doze) meses, elaborar, aprovar, publicar o
PCPV e dar ciência do mesmo aos respectivos conselhos estaduais
do meio ambiente, a partir da data de publicação desta Resolução."

2.2 Objetivos Específicos

Os objetivos específicos do PCPV do Estado do Paraná vão ao encontro dos objetivos do


PROCONVE, dispostos na resolução N° 18 do CONAMA, de 15 de junho de 1989, que estão
especificados no item 3.2 deste relatório. Dentre estes, o PCPV busca:

 A redução dos níveis de emissão de poluentes por veículos automotores visando o


atendimento aos Padrões de Qualidade do Ar, especialmente nos centros urbanos;
 Promover o desenvolvimento tecnológico nacional, tanta na engenharia automobilística, como
também em métodos e equipamentos para ensaios e medição físicos e químicos, métodos de
medição da poluição atmosférica e das condições meteorológicas que podem agravar a esta
substancialmente, técnicas estatísticas de avaliação das condições de poluição;
 Criar o programa de Inspeção Veicular e manutenção para veículos automotores em uso, com o
intuito de este programa estar implantado em um prazo de 3 anos;
 Promover a conscientização da população com relação à questão da poluição do ar por veículos
automotores;
 Promover alternativas de uso de veículos particulares, tanto de natureza colaborativa e
voluntária, como de natureza comercial;
 Promover a melhoria das características técnicas dos combustíveis líquidos, postos à disposição
da frota nacional de veículos automotores, visando à redução de emissões de poluentes
atmosféricos.
13
14

3 CONSIDERAÇÕES

3.1 Programa Nacional De Controle De Qualidade Do Ar

O PRONAR – Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar – foi instituído pela resolução


CONAMA Nº 5, de 15 de junho de 1989, como um dos instrumentos básicos da gestão ambiental para
proteção da saúde, do bem estar da população e melhoria da qualidade de vida. Este tem por objetivo,
permitir o desenvolvimento econômico e social do país de forma ambientalmente segura, pela limitação
dos níveis de emissão de poluentes por fontes de poluição atmosférica com vistas:
a) a melhoria na qualidade do ar;
b) ao atendimento aos padrões estabelecidos;
c) ao não comprometimento da qualidade do ar em áreas consideradas não degradadas.
A estratégia básica do programa é limitar, a nível nacional, as emissões por tipologia de fontes
e poluentes prioritários, reservando o uso dos padrões de qualidade do ar como ação complementar
de controle.
O PRONAR entende por limite máximo de emissão a quantidade de poluentes permissível de ser
lançada por fontes poluidoras na atmosfera. Estes limites foram diferenciados em função da
classificação de usos pretendidos para as diversas áreas.

3.2 Padrões de Qualidade do Ar

Os poluentes atmosféricos são classificados em primários e secundários. Os poluentes primários


são aqueles lançados diretamente ao ar, como o monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio e o dióxido
de enxofre. Os secundários formam-se na atmosfera por meio de reações que ocorrem devido à
presença de substâncias químicas e condições físicas, como o ozônio urbano e o trióxido de enxofre.
A resolução CONAMA N° 3, de 28 de junho de 1990, resolve que são padrões de qualidade do ar
as concentrações de poluentes atmosféricos que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde, a segurança e
o bem-estar da população, bem como ocasionar danos à flora e à fauna, aos materiais e ao meio-
ambiente em geral. A S E MA – Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do
Estado do Paraná – confirmou estes padrões através da Resolução SEMA N° 041/02, atualmente
revisada e substituída pela Resolução SEMA Nº 054/06. Portanto, os padrões paranaenses e
nacionais estão em convergência. Ficaram assim estabelecidos, para todo território do Estado, padrões
primários e secundários de qualidade do ar para os sete parâmetros a seguir:
 Partículas Totais em Suspensão – PTS;
15

 Fumaça;
 Partículas Inaláveis – PI (outra nomenclatura o chama PM10 ou MP10);
 Dióxido de Enxofre – SO2;
 Monóxido de Carbono – CO;
 Ozônio – O3;
 Dióxido de Nitrogênio – NO2.
Os padrões primários definem as concentrações máximas de um componente atmosférico, ou
seja, são os níveis toleráveis, que ao serem ultrapassados, podem afetar a saúde da população. Por não
contemplar toda a natureza, não pode ser considerado como sendo uma proteção ampla, e sim o
mínimo para a proteção à saúde da população, da fauna e da flora, constituindo-se assim como uma
meta de curto e médio prazo.
Os padrões secundários foram criados com base no conhecimento científico atual, para
proporcionar uma maior proteção, definido legalmente às concentrações abaixo das quais se prevê o
mínimo efeito adverso sobre o bem-estar da população, assim como o mínimo dano à fauna e flora, aos
materiais e ao meio ambiente. Pode ser entendido como o nível máximo desejado de concentração de
poluentes, constituindo-se desta maneira como uma meta de longo prazo. A Tabela 1 ilustra os padrões
primários e secundários de Qualidade do Ar, regulamentados pela Resolução SEMA N° 054/06 e os
respectivos tempos de amostragem. Para todos os poluentes há um padrão de curto prazo (horas) e
outro que se aplica para longo prazo, exceto para Ozônio. Os padrões de curto tempo consideram os
efeitos irritantes e agudos dos poluentes, enquanto aqueles de longo tempo consideram os efeitos
acumuladores e crônicos. Os efeitos de curto prazo geralmente são reversíveis, enquanto os de longo
prazo não o são.
Tabela 1 - Padrões Primários e Secundários de Qualidade do Ar

Tempo de Padrão Primário Padrão Secundário


Poluente
Amostragem (µg/m³)¹ (µg/m³)¹
Partícula Totais em Suspensão 24 horas 240³ 150³
PTS 1 ano² 80 60
24 horas 150³ 100³
Fumaça
1 ano² 60 40
Partícula Inaláveis 24 horas 150³ 150³
PI 1 ano² 50 50
Dióxido de Enxofre 24 horas 365³ 100³
SO2 1 ano² 80 40
Monóxido de Carbono 1 hora 40.000³ 40.000³
CO 8 horas 10.000³ 10.000³
Ozônio
1 hora 160³ 160³
O3
Dióxido de Nitrogênio 1 hora 320 190
NO2 1 ano² 100 100
Notas: Resoluções CONAMA N ° 03/90 e SEMA N° 054/06
1) Ficam definidas como condições de referência à temperatura de 25°C e a pressão de 101,32 kPa.
16

2) Média geométrica para PTS; para as outras substâncias as médias são aritméticas.
3) Não deve ser excedida mais de uma vez por ano.

Para episódios agudos de poluição do ar são estabelecidos os níveis de Atenção, Alerta e


Emergência conforme a Tabela 2.
Tabela 2 - Critérios para Episódios Agudos de Poluição do Ar

Tempo de Nível de Nível de Nível de


Poluente
Amostragem Atenção (µg/m³) Alerta (µg/m³) Emergência (µg/m³)

Partícula Totais em Suspensão (PTS) 24 horas 375 625 875


Fumaça 24 horas 250 420 500
Partícula Inaláveis (PI) 24 horas 250 420 500
Dióxido de Enxofre (SO 2) 24 horas 800 1.600 2.100
Monóxido de Carbono (CO) 8 horas 17.000¹ 34.000² 46.000³
Ozônio (O3) 1 hora 400 800 1.000
Dióxido de Nitrogênio (NO 2) 1 hora 1.130 2.260 3.000
Notas: Conforme Resoluções CONAMA nº 03/90 e SEMA nº 054/06
1) corresponde a uma concentração volumétrica de 15 ppm
2) corresponde a uma concentração volumétrica de 30 ppm
3) corresponde a uma concentração volumétrica de 40 ppm

O padrão – primário ou secundário – que deve ser aplicado depende da Classe da área do
local. A Resolução CONAMA N° 05/89 estabeleceu as Classes I, II e III, sendo que cabe ao Estado a
definição das áreas. No Estado do Paraná, conforme consta no artigo 31 da Lei N° 13.806, áreas de
Classe I são áreas de preservação, lazer e turismo, onde se devem manter as concentrações a um nível
mais próximo possível do verificado sem a intervenção antropogênica. Nas áreas de Classe II é
aplicado o padrão secundário e nas áreas da Classe III o padrão menos rígido, o primário.
Para facilitar a divulgação da informação sobre a qualidade do ar e ao mesmo tempo padronizar
todas as substâncias em uma única escala, tem-se o Índice de Qualidade do Ar. Para cada
concentração gravimétrica (μg/m³) a função atribui um valor índice, que é um número adimensional. Por
definição, ao nível do padrão primário é atribuído um índice de 100, o nível de Atenção equivale a um
índice de 200, o nível de Alerta a um índice de 300 e o nível de Emergência a um índice de 400. Por
exemplo: se analisarmos uma média horária de Ozônio de 160 μg/m³, isto seria exatamente o padrão
primário e, portanto corresponde a um índice de 100. Caso o resultado seja a metade, apenas 80 μg/m³,
o correspondente índice seria 50.
O Índice de Qualidade do Ar também é utilizado na classificação da Qualidade do Ar, separando
esta em seis categorias, de BOA até CRÍTICA, como ilustra a Tabela 3.
17

Tabela 3 - Classificação da Qualidade do Ar Através do Índice de Qualidade do Ar

Índice de
PTS 24 h Fumaça 24 h PI 24 h SO2 24 h O3 24 h CO 24 h NO2 24 h
Qualidade do Classificação
(µg/m³) (µg/m³) (µg/m³) (µg/m³) (µg/m³) (µg/m³) (µg/m³)
Ar
0 - 50 Boa 0 - 80 0 - 60 0 - 50 0 - 80 0 - 80 0 - 4,5 0 - 100
>50 - 100 Regular >80 - 240 >60 -150 >50 - 150 >80 - 365 >80 - 160 >4,5 - 9,0 >100 - 320
>100 - 200 Inadequada >240 - 375 >150 - 250 >365 - 800 >365 - 800 >160 - 400 >9,0 - 15 >320 - 1.130
>200 - 300 Má >375 - 625 >250 - 420 >250 - 420 >800 - 1.600 >400 - 800 >15 - 30 >1.130 - 2.260
>300 - 400 Péssima >625 - 875 >420 - 500 >420 - 500 >1.600 - 2.100 >800 - 1.000 >30 - 40 >2.260 - 3.000
>400 Crítica >875 >500 >500 >2.100 >1.000 >40 >3.000
Fonte: IAP.

3.3 Efeitos da Poluição Atmosférica

O ar puro é formado por uma mistura de gases, cuja distribuição percentual média é: 78,0% de
nitrogênio, 20,1% de oxigênio, 0,9% de argônio, 0,03% de dióxido de carbono, 0,002% de neônio e
0,0005% de hélio. Porém, este ar não é encontrado na natureza, servindo apenas como referência
(VESILIND e MORGAN, 2011). O poluente é então a denominação dada a qualquer substância presente
no ar, que devido a sua concentração, possa torná-lo impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde,
inconveniente ao bem estar público, danoso aos materiais, à fauna e à flora ou prejudicial à segurança,
ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade.
Braga et al., (2005), consideram que existe poluição atmosférica quando uma ou mais
substâncias estão presentes em concentrações suficientes para causar danos aos seres humanos. A
poluição atmosférica corresponde às alterações que geram um ar nocivo a população, fauna, flora e aos
materiais, ou seja, alteram as suas características, tornando-o impróprio. Os efeitos desta poluição
podem se manifestar de forma aguda, como, por exemplo, quando olhamos uma fogueira e a fumaça
entra em nossos olhos causando uma forte irritação, com a vantagem de que ao nos afastarmos, os
sintomas desaparecem, porque são reversíveis. Os sintomas irritantes ou tóxicos, que acontecem
quando as concentrações de poluentes se encontram muito elevadas, são graves e por isso mais fáceis
de estudar, porém sua ocorrência é pouco frequente.
Os novos índices indicados pela OMS – Organização Mundial de Saúde – reduziram a média
diária recomendada para inaláveis em um terço, passando de 150 para 50 μg/m³. Com referência
aos demais parâmetros, o teor de ozônio baixou de 160 para 100 μg/m³ (média de 1 hora máxima), o
dióxido de enxofre teve a média reduzida de 100 para 20 μg/m³. Os outros poluentes não foram
avaliados (GUIMARÃES, 2006).
Segundo a Resolução CONAMA N° 03/90, um episódio crítico de poluição atmosférica ocorre na
presença de altas concentrações de poluentes atmosféricos em um período de curto prazo, resultante
da ocorrência de condições meteorológicas desfavoráveis à dispersão dos poluentes. A seguir os
poluentes atmosféricos e seus efeitos sobre a saúde e meio ambiente.
18

3.3.1 Material Particulado (MP)

Sob a denominação de material particulado (MP), se encontra uma classe de poluentes


constituídas de poeiras, fumaças e todo o tipo de material sólido e líquido que, devido ao pequeno
tamanho, mantém-se suspenso na atmosfera. As fontes destes poluentes vão desde as incômodas
“fuligens” emitidas pelos veículos até as fumaças expelidas pelas chaminés industriais, passando pela
poeira que se deposita nas ruas e é movimentada pelos veículos (SMA, 1997).
A legislação brasileira preocupava-se até 1989, apenas com as Partículas Totais em Suspensão
(PTS), ou seja, todos os tipos e tamanhos de materiais sólidos ou líquidos que ficam suspensos no ar,
na forma de poeira, neblina, aerossol, fumaça, fuligem, etc.; com uma faixa de tamanho menor que 100
mm, causando efeitos significativos em pessoas com doença pulmonar, asma e bronquite (SMA, 1997).
Porém, pesquisas mostram que quanto menor o tamanho da partícula, maior o efeito sobre a
saúde, ou seja, quanto mais fina a partícula, mais profunda esta penetra no aparelho respiratório. Desta
forma, a partir de 1990, a legislação brasileira passou a também se preocupar com as Partículas
Inaláveis (PI), menores que 10 mm, originadas do processo de combustão industrial, de veículos
automotores e do aerossol secundário (formado na atmosfera). Partículas minúsculas como as emitidas
por veículos, principalmente os movidos a diesel, podem ser menores do que a espessura de um fio de
cabelo (VESILIND e MORGAN, 2011).

3.3.2 Dióxido de Enxofre (SO2)

O dióxido de enxofre é um importante precursor dos sulfatos, que são um dos principais
componentes das partículas inaláveis. É um gás incolor, que provoca asfixia intensa, com um forte odor,
sendo altamente solúvel em água, formando o ácido sulforoso, H 2SO3. É originado de processos que
queimam de óleo combustível, refratários de petróleo e veículos a diesel (SMA, 1997; VESILIND e
MORGAN, 2011).
Mesmo em baixos níveis de concentração, a inalação do dióxido de enxofre pode provocar
espasmos passageiros dos músculos lisos dos bronquíolos pulmonares, causar o aumento da secreção
mucosa e redução do movimento ciliar no trato respiratório, responsável pela remoção do muco e de
partículas estranhas. Pessoas com asma, doenças crônicas cardíacas e pulmonares são mais sensíveis
ao dióxido de enxofre (BRAGA et al., 2005; SMA, 1997).
Em certas condições, o dióxido de enxofre pode se transformar em trióxido de enxofre e, com a
umidade atmosférica, transformar-se em ácido sulfúrico, um dos componentes da chuva ácida, podendo
causar corrosão aos materiais e danos à vegetação, folhas e colheitas (VESILIND e MORGAN, 2011).
19

3.3.3 Dióxido de nitrogênio (NO2)

Gás de cor marrom alaranjada, altamente tóxico ao ser humano, com odor forte e irritante. Pode
levar a formação de acido nítrico, nitratos (o qual contribui para o aumento das partículas inaláveis na
atmosfera) e compostos orgânicos tóxicos. Além disto, pode levar a formação da chuva ácida,
causando danos à vegetação e a colheita (SMA, 1997; VESILIND e MORGAN, 2011).
Originado do processo de combustão envolvendo veículos automotores, processos industriais,
usinas térmicas que utilizam óleo ou gás, incinerações, este poluente gasoso causa o aumento da
sensibilidade da asma e à bronquite. Além de irritante das mucosas, provocando uma espécie de
enfisema pulmonar, o dióxido de carbono pode ser transformado nos pulmões em nitrosaminas, algumas
das quais são conhecidas como potencialmente carcinogênicas (SMA, 1997).

3.3.4 Monóxido de Carbono (CO)

É um gás incolor e inodoro, venenoso e produto de combustões incompletas em veículos


automotores. Por isso, a poluição por monóxido de carbono é encontrada em altos níveis de
concentração, em áreas de intensa circulação de veículos nos centros urbanos. Os altos níveis de
monóxido de carbono estão associados a prejuízos para o ser humano e a fauna, tornando este um
dos tóxicos respiratórios de maior periculosidade. Em face de sua afinidade com a hemoglobina do
sangue, este gás tende a se combinar a esta, ocupando o lugar que era destinado ao transporte do
oxigênio, podendo assim causar morte por asfixia. Mesmo baixos níveis de concentração deste gás
podem causar afecções de caráter crônico, quando a exposição for permanente, sendo especialmente
nocivo a pessoas anêmicas e com deficiências respiratórias ou circulatórias, produzindo efeitos nos
sistemas nervosos central, cardiovascular, pulmonar, entre outros (SMA, 1997; VESILIND e MORGAN,
2011).

3.3.5 Ozônio (O3)

O ozônio é um gás altamente reativo, incolor e inodoro nas concentrações ambientais, sendo o
principal componente da névoa fotoquímica. É produzido quando os hidrocarbonetos e óxidos de
nitrogênio reagem na atmosfera, ativados pela radiação solar. Embora tenha origem natural nas
camadas superiores da atmosfera, onde exerce uma importante função ecológica, absorvendo as
radiações ultravioletas do sol, pode ser nocivo nas camadas inferiores da atmosfera. Causa diminuição
da capacidade pulmonar, irritação aos olhos e vias respiratórias. É um perigo para vegetações e
propriedade, causando danos às colheitas, à vegetação natural, plantações agrícolas e a plantas
ornamentais (BRAGA et al., 2005; SMA, 1997; VESILIND e MORGAN, 2011).
20

3.4 Programa de Controle do Ar por Veículos Automotores

O PROCONVE – Programa de Controle do Ar por Veículos Automotores – foi instituído pela


resolução CONAMA N° 18, de 6 de maio de 1986, com o objetivo de:
 Reduzir os níveis de emissão de poluentes por veículos automotores visando o atendimento aos
Padrões de Qualidade do Ar, especialmente nos centros urbanos;
 Promover o desenvolvimento tecnológico nacional, tanto na engenharia automobilística, como
também em métodos e equipamentos para ensaios e medições da emissão de poluentes;
 Criar programas de inspeção e manutenção para veículos automotores em uso;
 Promover a melhoria das características técnicas dos combustíveis líquidos, postos à disposição
da frota nacional de veículos automotores, visando à redução de emissões poluidoras à
atmosfera;
A resolução do CONAMA N° 315, de 29 de outubro de 2002, dispõe sobre a nova etapa do
PROCONVE, em caráter nacional, para serem atendidas nas homologações dos veículos automotores
novos, nacionais e importados, leves e pesados, destinados exclusivamente ao mercado interno
brasileiro, com os seguintes objetivos:
 Reduzir os níveis de emissão de poluentes pelo escapamento e por evaporação, visando o
atendimento aos padrões nacionais de qualidade ambiental vigentes;
 Promover o desenvolvimento tecnológico nacional, tanto na engenharia de projeto e fabricação,
como também em métodos e equipamentos para o controle de emissão de poluentes;
 Promover a adequação dos combustíveis automotivos comercializados, para que resultem em
produtos menos agressivos ao meio ambiente e à saúde pública, e que permitam a adoção de
tecnologias automotivas necessárias ao atendimento de exigido por esta resolução.

3.5 Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar do IAP

A Região Metropolitana de Curitiba – RMC – composta por 26 municípios, com uma área de
13.041 km². Em 2009, esta possuía uma população de 3.647.468 habitantes (IPARDES, 2000-2010),
apresentando uma taxa de crescimento da população de 49,9 % em relação a 1996. A área urbana da
RMC se estende por 1.051 km², o que corresponde a 8,1 % da área total da mesma (COMEC, 2006).
Além de Curitiba existem outros sete municípios na RMC que possuem uma população acima de
100.000 habitantes: São José dos Pinhais, Colombo, Pinhais, Almirante Tamandaré, Araucária, Campo
Largo e Fazenda Rio Grande.
A rede de monitoramento da Qualidade do Ar da RMC, atualmente conta com doze estações de
amostragem do ar, das quais sete são automáticas. Quatro delas estão localizadas em Curitiba (Cidade
Industrial, Santa Cândida, Boqueirão e Praça Ouvidor), analisando de 30 em 30 segundos os poluentes
21

O3, SO2, NO, NO2, CO, PTS e PI. Em Araucária estão localizadas quatro estações automáticas que
analisam O3, SO2, NO, NO2, CO e o PTS ou o PI. A estas estações automáticas, somam-se às quatro
estações manuais de Araucária e Curitiba, as quais fornecem médias diárias de SO2, Fumaça e em
uma delas, o PTS. As estações automáticas e as manuais constituem uma rede de monitoramento que
possibilita a real avaliação das condições da qualidade do ar de Curitiba e da RMC. A Figura 1 mostra
a localização geral das estações de monitoramento dentro dos municípios de Curitiba, Araucária e
Colombo.

Figura 1 - Rede de Monitoramento da RMC

A Tabela 4 mostra a lista das estações que compõem a rede de monitoramento da RMC, sua
localização e categoria, os parâmetros medidos em 2009, a data de início de operação e as
instituições/empresas responsáveis pelos custos de operação e manutenção.
22

Tabela 4 - Estações de monitoramento de qualidade do ar na RMC no ano de 2009

Parâmetros medidos no ano Período de


de 2009 funcionamento/
Estação Localização/ Categoria1)
Responsável
Poluentes Meteorologia
pelo custo
Santa SO2, O3, NO,
Nordeste de Curitiba, Bairro desde 1998/
Cândida
Santa Cândida/ bairro NO2 LACTEC
(STC) Todas as
Cidade SO2, NO, desde 1998/
Oeste de Curitiba, Bairro estações:
Industrial desativada 06/06
Cidade Industrial/ industrial NO2, O3 temperatura,
(CIC) LACTEC
umidade relativa,
Assis Centro/Norte de Araucária, SO2, NO, desde abril de
radiação global,
automática Bairro Fazenda Velha/ 2000/ SMMA
(ASS aut.) industrial NO2, O3, PTS pressão, Araucária
velocidade e
Ouvidor SO2, O3, NO, direção do vento
Região central de Curitiba, desde agosto de
Pardinho
Bairro Rebouças/ centro NO2, PTS, PI 2002/ IAP
(PAR)
Exceções:
desde setembro
automática

Boqueirão Sudeste de Curitiba, Bairro SO2, O3, BOQ: sem


de 2001/ IAP
(BOQ) Boqueirão/ bairro PTS, PI, CO umidade, global,
reativada 08/09
UVA, UVB, ASS:
Região central de Araucária, SO2, CO, O3 , sem radiação desde maio de
UEG (EUG) Bairro Centro/ industrial e
centro PI, NO, NO2 UVA, UVB, 2003/ IAP
PAR: sem
Centro/Nordeste de SO2, NO, velocidade vento
CSN-CISA desde agosto de
Araucária, Bairro Sabiá/ NO2, O3, PI, CSN-CISA: sem
(CISA) 2002/ CSN-CISA
industrial PTS radiação global,
SO2, NO, UVA, UVB
REPAR Centro/Nordeste de REP: sem desde julho de
(REP) Araucária, industrial NO2, CO, O3 , radiação UVA, 2003/ REAPAR
PTS, PI UVB umidade
relativa, pressão
Santa Casa Região central de Curitiba, Fumaça, SO2 ,
desde 1985/ IAP
(SC) Bairro Centro/ centro PTS, NH3

São Fumaça, SO2 , Sem medição


Centro/Leste de Araucária,
Sebastião de parâmetros desde 1985/ IAP
Bairro Tindiquera/ bairro NH3
(SS) meteorológicos
Centro/Norte de Araucária, Fumaça, SO2 ,
Assis (ASS
Bairro Sabiá/ industrial e desde 1985/ IAP
manual

man.) NH3
centro
Região central de Araucária, Fumaça, SO2 ,
Seminário
Bairro Sabiá/ industrial e desde 1985/ IAP
(SEM) NH3
centro
Com medição
Colombo Região central de Colombo,
PTS, PI de parâmetros desde 2006/ IAP
(COL) industrial e centro
meteorológicos
Fonte: Relatório da Qualidade do Ar na Região Metropolitana de Curitiba; Ano de 2009.
23

3.5.1 Situação da Qualidade do Ar na RMC

A situação da Qualidade do Ar é apresentada de acordo com os dados do monitoramento


realizado em 2009. Conforme a exigência legal – CONAMA N° 03/90, SEMA N° 054/06 – os resultados
do monitoramento se encontram em forma de médias de curto prazo (horária ou diária) e de longo prazo
(anual).
 Partículas Totais em Suspensão - PTS:
Em Araucária este parâmetro foi monitorado em três estações. Comparando-se ao ano anterior,
houve uma diminuição no número de violações, passando de sete em 2008, para uma em 2009, ambas
classificadas como INADEQUADAS na estação CSN-CISA. As médias anuais atenderam ao padrão
primário anual de 80 µg/m³ estabelecidos na Resolução do CONAMA 03/90.
Em Curitiba não foi observada nenhuma violação do parâmetro PTS nas três estações
monitoradas. A média anual é um indicador importante para a proteção da saúde da população, pois
considera os efeitos acumulativos e geralmente não reversíveis, enquanto o padrão diário visa mais o
incômodo causado pelas partículas em suspensão. As médias anuais atenderam ao padrão primário.
Em Colombo foram observadas dez violações do padrão primário na categoria INADEQUADA. A média
anual passou de 96,0 µg/m³ em 2008 para 65,1 µg/m³ em 2009 atendendo ao padrão anual de 80
µg/m³.
Cabe salientar que as ultrapassagens do padrão primário na categoria INADEQUADA, ocorreram
por contribuição de fontes fixas, uma vez que a região possui várias empresas de cal, que contribuíram
para que fossem registrados esses índices. A Tabela 5 mostra as localidades e o resultado do
monitoramento de PTS por estação.
24

Tabela 5 - Resultados do monitoramento de PTS


monitoramento de PTS no ano de 2009

PTS nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

Estação: BOA: 223 REGULAR: 102 INADEQUADA: 0 MA: 0


Curitiba,
média anual: 67,5 µg/m³
Santa Casa
média diária máxima: 182,0 µg/m³ (em 04 de fevereiro de 2009)
Disponibilidade 24h:
91,8 % nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)


PTS
BOA: 113 REGULAR: 15 INADEQUADA: 0 MA: 0
Estação:
Boqueirão média anual: 43,9 µg/m³

Disponibilidade 24h: média diária máxima: 172,0 µg/m³ (em 14 de agosto de 2009)
40,5 %
nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

PTS nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

Estação: BOA: 355 REGULAR: 2 INADEQUADA: 0 MA: 0


Curitiba,
Praça Ouvidor média anual: 17,7 µg/m³
Pardinho
média diária máxima: 108,0 µg/m³ (em 30 de abril de 2009)
Disponibilidade 24h:
97,8 % nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

PTS nº de classificações das médias diárias (janeiro - setembro)

Estação: BOA: 194 REGULAR: 36 INADEQUADA: 1 MA: 0


Araucária,
média anual: 38,8 µg/m³
CSN-CISA
média diária máxima: 282,0 µg/m³ (em 01 de setembro de 2009)
Disponibilidade 24h:
63,3 % nº de ultrapassagens das médias diárias: uma

PTS nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

Estação: BOA: 320 REGULAR: 36 INADEQUADA: 0 MA: 0


Araucária Assis
média anual: 26,3 µg/m³
automática
média diária máxima: 356,0 µg/m³ (em 14 de agosto de 2009)
Disponibilidade 24h:
97,5 % nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

PTS nº de classificações da médias diárias (janeiro - dezembro)

Estação: BOA: 304 REGULAR: 51 INADEQUADA: 0 MA: 0 PÉSSIMA: 0


Araucária,
média anual: 35,9 µg/m³
REAPAR
média diária máxima: 220,0 µg/m³ (em 14 de agosto de 2009)
Disponibilidade 24h:
97,3 % nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)


PTS
BOA: 208 REGULAR: 119 INADEQUADA: 10 MA: 0 PÉSSIMA: 0
Estação:
Colombo média anual: 65,1 µg/m³

Disponibilidade 24h: média diária máxima: 368,0 µg/m³ (em 18 de maio de 2009)
92,3 %
nº de ultrapassagens das médias diárias: dez

Nota: 1) Não atende ao critério de representatividade


25

 Fumaça:
Este parâmetro foi monitorado em 4 estações (3 em Araucária e 1 em Curitiba). Este poluente é
na grande maioria das vezes de categoria BOA. De 2008 para 2009 houve diminuição nas médias
anuais em todas as estações e não foi registrada nenhuma violação ao padrão primário anual de 60
µg/m³ estabelecido na Resolução do CONAMA 03/90. A Tabela 6 mostra o monitoramento de Fumaça
por estação.
Tabela 6 - Resultados do monitoramento de Fumaça

monitoramento de Fumaça no ano de 2009

3.2.2.1 Fumaça nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

Estação: BOA: 353 REGULAR: 4 INADEQUADA: 0 MA: 0


Curitiba,
média anual: 15,7 µg/m³
Santa Casa
média diária máxima: 92,0 µg/m³ (em 13 de agosto de 2009)
Disponibilidade 24h:
97,8 % nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

Fumaça nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

Estação: BOA: 355 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0


Araucária
média anual: 2,6 µg/m³
Assis manual
média diária máxima: 39,0 µg/m³ (em 13 de agosto de 2009)
Disponibilidade 24h:
97,3 % nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

Fumaça nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

Estação: BOA: 363 REGULAR: 2 INADEQUADA: 0 MA: 0


Araucária,
média anual: 7,9 µg/m³
Seminário
média diária máxima: 71,0 µg/m³ (em 13 de agosto de 2009)
Disponibilidade 24h:
100 % nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

3.2.2.2 Fumaça nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

Estação: BOA: 365 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0


Curitiba,
média anual: 3,8 µg/m³
São Sebastião
média diária máxima: 41,0 µg/m³ (em 22 de junho de 2009)
Disponibilidade 24h:
100 % nº de ultrapassagens das médias diárias: uma
Nota: 1) Não atende ao critério de representatividade

 Partículas Inaláveis - PI:


Com medições em seis estações, as informações sobre este poluente ainda são reduzidas. Em
Curitiba não foram observadas violações ao padrão diário, sendo obtidas classificações de qualidade
somente nas categorias BOA e REGULAR. Em Colombo foram observadas três ultrapassagens do
26

parâmetro PI, sendo as três enquadradas na categoria INADEQUADA. A média anual registrada nesta
estação foi de 38,0 µg/m³ o que atende ao padrão anual de 50 µg/m³. O padrão anual é um indicador
mais importante para a proteção da saúde da população, do que o padrão diário, pois este considera os
efeitos acumulativos e geralmente não reversíveis, enquanto o padrão diário visa mais o incômodo
causado. A Tabela 7 mostra o resultado do monitoramento de Partículas Inaláveis - PI por estação.
Tabela 7 - Resultados do monitoramento de Partículas Inaláveis

monitoramento de Partículas Inaláveis no ano de 2009

PI nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

Estação: BOA: 354 REGULAR: 8 INADEQUADA: 0 MA: 0


Curitiba,
média anual: 15,6 µg/m³
Ouvidor Pardinho
média diária máxima: 84,0 µg/m³ (em 03 de abril de 2009)
Disponibilidade 24h:
99,2 % nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

PI nº de classificações das médias diárias (agosto - dezembro)

Estação: BOA: 80 REGULAR: 14 INADEQUADA: 0 MA: 0


Curitiba,
média anual: 34,6 µg/m³
Boqueirão
média diária máxima: 110,0 µg/m³ (em 02 de setembro de 2009)
Disponibilidade 24h:
25,8 % nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

PI nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

Estação: BOA: 306 REGULAR: 39 INADEQUADA: 0 MA: 0


Araucária,
média anual: 27,9 µg/m³
CSN-CISA
média diária máxima: 122,0 µg/m³ (em 02 de setembro de 2009)
Disponibilidade 24h:
94,5 % nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

PI nº de classificações da médias diárias (janeiro - setembro)

Estação: BOA: 249 REGULAR: 59 INADEQUADA: 0 MA: 0


Araucária,
média anual: 31,1 µg/m³
UEG
média diária máxima: 150,0 µg/m³ (em 04 de julho de 2009)
Disponibilidade 24h:
84,4 % nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

PI nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

Estação: BOA: 319 REGULAR: 42 INADEQUADA: 0 MA: 0


Araucária,
média anual: 28,5 µg/m³
REAPAR
média diária máxima: 118,0 µg/m³ (em 14 de agosto de 2009)
Disponibilidade 24h:
98,9 % nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)


PI
BOA: 220 REGULAR: 58 INADEQUADA: 3 MA: 0
Estação:
Colombo média anual: 38,0 µg/m³

Disponibilidade 24h: média diária máxima: 203,0 µg/m³ (em 13 de agosto de 2009)
97,0 %
nº de ultrapassagens das médias diárias: três

Nota: 1) Não atende ao critério de representatividade


27

 Dióxido de Enxofre - SO2:


O Dióxido de Enxofre é a substância com o maior número de pontos de monitoramento na RMC.
O SO2 foi monitorado nas onze localidades em operação durante o ano de 2009. Em Curitiba todos os
registros foram enquadrados na categoria BOA, enquanto que em Araucária foram observados 2
registros na categoria INADEQUADA na Estação REPAR. A média anual registrada nesta estação foi de
14,7 µg/m³, o que atende ao padrão anual de 80 µg/m³. As Tabelas 8 e 9 mostram o resultado do
monitoramento de SO2 em Curitiba e em Araucária respectivamente.

Tabela 8 - Resultados do monitoramento de SO2 em Curitiba

monitoramento de SO 2 no ano de 2009

SO2 nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

BOA: 355 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0


Estação:
Curitiba, média anual: 8,9 µg/m³
Santa Casa
média diária máxima: 26,0 µg/m³ (em 10 de março de 2009)
Disponibilidade 24h:
97,3 % nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

SO2 nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

BOA: 361 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0


Estação:
Curitiba, média anual: 2,6 µg/m³
Santa Cândida
média diária máxima: 6,7 µg/m³ (em 30 de setembro de 2009)
Disponibilidade 24h:
98,9 % nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

SO2 nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

Estação: BOA: 365 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0


Curitba,
Praça Ouvidor média anual: 1,5 µg/m³
Pardinho
média diária máxima: 19,5 µg/m³ (em 26 de abril de 2009)
Disponibilidade 24h:
100 % nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

SO2 nº de classificações das médias diárias (novembro - dezembro)

BOA: 32 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0


Estação:
Curitiba,
média anual: 8,0 µg/m³
Boqueirão
média diária máxima: 13,5 µg/m³ (em 10 dedezembro de 2009)
Disponibilidade 24h:
8,8 %1) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero
Nota: 1) Não atende ao critério de representatividade
28

Tabela 9 - Resultados do monitoramento de SO2 em Araucária

monitoramento de SO 2 no ano de 2009

SO2 nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

BOA: 365 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0


Estação:
Araucária Assis média anual: 6,4 µg/m³
Automática
média diária máxima: 48,4 µg/m³ (em 21 de abril de 2009)
Disponibilidade 24h:
100 % nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

SO2 nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

BOA: 355 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0


Estação:
Araucária média anual: 5,5 µg/m³
Assis Manual
média diária máxima: 40,0 µg/m³ (em 03 de maio de 2009)
Disponibilidade 24h:
97,3 % nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

SO2 nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

BOA: 365 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0


Estação:
Araucária, média anual: 8,1 µg/m³
Semenário
média diária máxima: 41,0 µg/m³ (em 11 de janeirol de 2009)
Disponibilidade 24h:
100 % nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

SO2 nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

BOA: 365 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0


Estação:
Araucária, média anual: 4,7 µg/m³
São Sebastião
média diária máxima: 32,0 µg/m³ (em 2 de maio de 2009)
Disponibilidade 24h:
100 % nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

SO2 nº de classificações das médias diárias (janeiro - outubro)

BOA: 178 REGULAR: 2 INADEQUADA: 0 MA: 0


Estação:
Araucária,
média anual: 13,5 µg/m³
CSN-CISA
média diária máxima: 196,7 µg/m³ (em 01 de maio de 2009)
Disponibilidade 24h:
49,3 %1) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

SO2 nº de classificações da médias diárias (janeiro - dezembro)

BOA: 257 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0


Estação:
Araucária, média anual: 5,0 µg/m³
UEG
média diária máxima: 74,2 µg/m³ (em 6 de maio de 2009)
Disponibilidade 24h:
100 % nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

SO2 nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

BOA: 344 REGULAR: 15 INADEQUADA: 2 MA: 0


Estação:
Araucária, média anual: 14,7 µg/m³
REAPAR
média diária máxima: 563,44 µg/m³ (em 10 março de 2009)
Disponibilidade 24h:
98,9 % nº de ultrapassagens das médias diárias: duas

Nota: 1) Não atende ao critério de representatividade


29

 Monóxido de Carbono - CO:


Em 2009 o componente CO foi monitorado em três localidades – uma em Curitiba na Estação
Boqueirão, duas em Araucária nas Estações REPAR e UEG – onde as médias diárias obtidas se
caracterizam na categoria BOA. As classificações das médias diárias, as médias anuais e as
médias diárias máximas estão apresentadas na Tabela 10. O padrão de 8 horas não foi violado nem em
Curitiba nem em Araucária.
Tabela 10 - Resultados do monitoramento de CO

monitoramento de CO no ano de 2009

CO nº de classificações das médias para 8 horas (agosto - dezembro)

Estação: BOA REGULAR INADEQUADA MA


Curitiba,
449 0 0 0
Boqueirão
média máxima 8 horas: 3364 µg/m³ (em 19 de setembro de 2009 às 15-16 hs)
Disponibilidade 1h:
41,0 %1) nº de ultrapassagens das médias e de 8 horas: zero

CO nº de classificações das médias para 8 horas (janeiro - dezembro)

Estação: BOA REGULAR INADEQUADA MA


Araucária,
1055 0 0 0
REAPAR
média máxima 8 horas: 2562 µg/m³ (em 14 de agosto de 2009 às 00-08 hs)
Disponibilidade 1h:
96,3 % nº de ultrapassagens das médias e de 8 horas: zero

CO nº de classificações das médias para 8 horas (janeiro - março)

Estação: BOA REGULAR INADEQUADA MA


Araucária,
119 0 0 0
UEG
média máxima 8 horas: 3808 µg/m³ (em 15 de janeiro de 2009 às 00-08 hs)
Disponibilidade 1h:
18,2 %1) nº de ultrapassagens das médias e de 8 horas: zero
Nota: 1) Não atende ao critério de representatividade

 Ozônio – O3:
As concentrações de O3 foram registradas em sete pontos nas estações automáticas. A Tabela
11 apresenta os números de classificações das médias horárias e das médias horárias máximas.
30

Tabela 11 - Resultados do monitoramento de O3 em Curitiba

monitoramento de O 3 no ano de 2009

O3 nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro)

BOA REGULAR INADEQUADA MA


Estação:
Curitiba, 8648 89 0 0
Ouvidor Pardinho
média horária máxima: 120,2 µg/m³ (em 28 de agosto de 2009 às 15-16 hs)
Disponibilidade 1h:
99,7 % nº de ultrapassagens das médias horárias: zero

O3 nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro)

BOA REGULAR INADEQUADA MA


Estação:
Curitiba, 7921 172 0 0
Santa Cândida
média horária máxima: 149,1 µg/m³ (em 16 de setembro de 2009 às 15-16 hs)
Disponibilidade 1h:
92,2 %1) nº de ultrapassagens das médias horárias: zero

O3 nº de classificações das médias horárias (agosto - dezembro)

BOA REGULAR INADEQUADA MA


Estação:
Curitiba, 3480 101 0 0
Boqueirão
média horária máxima: 146,5 µg/m³ (em 15 de dezembro de 2009 às 15-16 hs)
Disponibilidade 1h:
40,9 % nº de ultrapassagens das médias horárias: zero

O3 nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro)

BOA REGULAR INADEQUADA MA


Estação:
Araucária Assis 8601 83 1 0
automática
média horária máxima: 167,1 µg/m³ (em 29 de março de 2009 às 14-15 hs)
Disponibilidade 1h:
99,2 % nº de ultrapassagens das médias horárias: uma

O3 nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro)

BOA REGULAR INADEQUADA MA


Estação:
Araucária, 8542 39 0 0
CISA
média horária máxima: 116,6 µg/m³ (em 30 de março de 2009 às 15-16 hs)
Disponibilidade 1h:
98,0 % nº de ultrapassagens das médias horárias: zero

O3 nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro)

BOA REGULAR INADEQUADA MA


Estação:
Araucária, 7043 25 0 0
UEG
média horária máxima: 120,3 µg/m³ (em 29 de março de 2009 às 14-15 hs)
Disponibilidade 1h:
80,7 % nº de ultrapassagens das médias horárias: zero

O3 nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro)

BOA REGULAR INADEQUADA MA


Estação:
Araucária, 8600 73 0 0
REAPAR
média horária máxima: 152,9 µg/m³ (em 21 de dezembro de 2009 às 08-09 hs)
Disponibilidade 1h:
99,0 % nº de ultrapassagens das médias horárias: zero

Nota: 1) Não atende ao critério de representatividade


31

 Dióxido de Nitrogênio – NO2:


Em 2009 foram registradas 5 violações do parâmetro NO2, número este menor que os 9 casos
observados em 2008. Em Araucária foram observados 97,4% das medições classificadas como BOA,
2,6% na classificação REGULAR e 0,02 % na categoria INADEQUADA. As 5 violações observadas em
Araucária ocorreram nas estações UEG (01) e REPAR (04). Em Curitiba não houve violação deste
poluente, sendo que foram observados 99,4% das medições na classificação BOA e 0,6% na
classificação REGULAR. A Tabela 12 mostra os resultados do monitoramento do NO 2.
Tabela 12 - Resultados do monitoramento de NO2

monitoramento de NO 2 no ano de 2009


NO2 nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro)

Estação: BOA: 8669 REGULAR: 69 INADEQUADA: 0 MA: 0


Curitiba
Praça Ouvidor média anual: 32,3 µg/m³
Pardinho
média horária máxima: 203,2 µg/m³ (em 4 de junho de 2009, às 09-10)
Disponibilidade 1h:
85,2 % nº de ultrapassagens das médias horárias: zero

NO2 nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro)

BOA: 8239 REGULAR: 37 INADEQUADA: 0 MA: 0


Estação:
Curitiba média anual: 20,4 µg/m³
Santa Cândida
média horária máxima: 151,4 µg/m³ (em 5 de junho de 2009, às 08-09)
Disponibilidade 1h:
94,5 % nº de ultrapassagens das médias horárias: zero

NO2 nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro)

BOA: 8678 REGULAR: 44 INADEQUADA: 0 MA: 0


Estação:
Araucária média anual: 23,5 µg/m³
Assis automática
média horária máxima: 192,5 µg/m³ (em 14 de agosto de 2009, às 09-10)
Disponibilidade 1h:
99,6 % nº de ultrapassagens das médias horárias: zero

NO2 nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro)

BOA: 7269 REGULAR: 11 INADEQUADA: 0 MA: 0


Estação:
Araucária média anual: 30,2 µg/m³
CSN-CISA
média horária máxima: 182,4 µg/m³ (em 14 de agosto de 2009, às 09-10)
Disponibilidade 1h:
83,1 % nº de ultrapassagens das médias horárias: zero

NO2 nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro)

BOA: 7495 REGULAR: 520 INADEQUADA: 1 MA: 0


Estação:
Araucária média anual: 40,0 µg/m³
UEG
média horária máxima: 358,1 µg/m³ (em 27 de agosto de 2009, às 06-07)
Disponibilidade 1h:
91,5 % nº de ultrapassagens das médias horárias: uma

NO2 nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro)

BOA: 7125 REGULAR: 244 INADEQUADA: 4 MA: 0


Estação:
Araucária média anual: 31,4 µg/m³
REAPAR
média horária máxima: 623,5 µg/m³ (em 8 de junho de 2009, às 09-10)
Disponibilidade 1h:
84,2 % nº de ultrapassagens das médias horárias: quatro

Nota: 1) Não atende ao critério de representatividade


32

As violações aos padrões primários registradas em 2009 e sua distribuição por Estação e
Parâmetros, pode ser vista na Tabela 13. Quando o parâmetro foi monitorado e não houve violações,
tem-se o valor zero (0) em cor azul, quando o parâmetro não foi monitorado tem-se o traço (-), observa-
se em cor laranja os valores superiores a zero.
Tabela 13 - Quantidade de violações por Estação e parâmetro registrado em 2009

MUNICÍPIO ESTAÇÃO PTS FUMAÇA PI SO2 CO O3 NO2 TOTAL


STA CÂNDIDA - - - 0 - 0 0 0
BOQUEIRÃO - - 0 0 0 0 - 0
CURITIBA
STA CASA 0 0 - 0 - - - 0
PARDINHO 0 - 0 0 - 0 0 0
CSN-CISA 1 - 0 0 - 0 0 1
ASSIS Automática 0 - - 0 - 1 0 1
UEG - - 0 0 0 0 1 1
ARAUCÁRIA REAPAR 0 - 0 2 0 0 4 6
SEMINÁRIO - 0 - 0 - - - 0
S. SEBASTIÃO - 0 - 0 - - - 0
ASSIS Manual - 0 - 0 - - - 0
COLOMBO COLOMBO 10 - 3 - - - - 13
CURITIBA 0 0 0 0 0 0 0 0
POR ARAUCÁRIA 1 0 0 2 0 1 5 9
MUNICÍPIO COLOMBO 10 - 3 - - - - 13
TOTAL 11 0 3 2 0 1 5 22

Na Tabela 14 se encontram os registros obtidos na Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar


na RMC, mês a mês, a quantidade de violações por estações e os parâmetros durante o ano de 2009.
Tabela 14 - Registros de violações aos Padrões Diários, por Mês, Estação Parâmetro em 2009

LOCAL CURITIBA ARAUCÁRIA COLOMBO


ESTAÇÕES STC BOQ SC PARD CSN-CISA ASS aut. UEG REAPAR SEM SS ASS man. COL TOTAL
Janeiro 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Fevereiro 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Março 0 0 0 0 0 1(O3) 0 1(SO2) 0 0 0 2
Abril 0 0 0 0 0 0 0 1(SO2) 0 0 1(PTS) 2
Maio 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2(PTS) 2
Junho 0 0 0 0 0 0 0 3(NO2) 0 0 4(PTS) 1(PI) 8
Julho 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Agosto 0 0 0 0 0 0 1(NO2) 1(NO2) 0 0 2(PTS) 1(PI) 5
Setembro 0 0 0 0 1(PTS) 0 0 0 0 0 0 1(PTS) 1(PI) 3
Outubro 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Novembro 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Dezembro 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
ano 2009 0 0 0 0 1 1 1 6 0 0 0 13 22

Em 2009, a Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar da RMC contou com 12 de suas 13


estações (sete estações automáticas e cinco manuais). As estações CIC e Boqueirão tiveram a
operação interrompida respectivamente, em junho de 2006 e em outubro de 2007, em função de ações
33

de vandalismo. O reinício das operações na Estação Boqueirão ocorreu em agosto de 2009 e da


Estação CIC em janeiro de 2011, funcionando agora junto a Polícia Militar, com o propósito de evitar a
vandalismo da mesma.
De maneira geral podemos concluir que a qualidade do ar na RMC, principalmente nos
municípios de Curitiba e Araucária é considerada na maior parte do tempo para todos os parâmetros
monitorados como sendo BOA. Em alguns momentos passa a ser considerada REGULAR e em
algumas situações pontuais, apresenta violações aos limites estabelecidos.
Em 2006 foi instalada a estação de Colombo e após um estudo preliminar, denúncias feitas ao
IAP sobre a poluição por materiais particulados provenientes das indústrias de cal e calcário
instaladas na região se confirmaram. Mesmo após várias ações de controle realizadas nos
empreendimentos locais, inclusive com interdições temporárias das atividades de algumas empresas, a
situação ainda exige monitoramento e atenção especial.
Em Colombo para o parâmetro PTS, a qualidade do ar esteve abaixo dos índices diários
aceitáveis em 2,97% dos dias monitorados (10 dos 327 dias). O padrão primário para a média anual
de 80 µg/m³ estabelecidos na Resolução do CONAMA 03/90 não foi ultrapassado, apresentando
concentração de 65,1 µg/m³. Na mesma estação, o parâmetro PI - Partículas Inaláveis, registrou em
1,06% dos dias dados de qualidade inferior ao padrão primário para medias diárias (3 dos 281 dias
monitorados). Para este parâmetro a média anual de qualidade (38,0 µg/m³) não ultrapassou o padrão
primário de 50 µg/m³ estabelecidos na Resolução do CONAMA 03/90.

3.5.2 Aspectos que contribuem para a Qualidade do Ar na RMC

Em constante busca por um Transporte Sustentável, Curitiba já possui políticas públicas


relacionadas com o sistema de transportes e com o uso do solo, que buscam desta maneira ampliar a
mobilidade urbana e reduzir os impactos sobre o meio ambiente, melhorando assim a qualidade de vida
de sua população. Conforme dados da URBS de Curitiba, a Rede Integrada de Transporte da RMC
esta estruturada seguindo as seguintes características:
1. Esquema da Rede Integrada de Transportes - RIT:
 Integração com o uso do solo e do sistema viário, configurando uma cidade com crescimento
linear;
 Ampla acessibilidade com o pagamento de uma única tarifa;
 Prioridade do transporte coletivo sobre o individual;
 Caracterização tronco/alimentador;
 Terminais de integração fechados;
 81 km de canaletas, vias ou faixas exclusivas, caracterizando corredores de transporte;
 Terminais fora dos eixos principais ampliam a integração;
34

 Abrangência Metropolitana.
A Figura 2 mostra o Esquema da Rede Integrada de Transporte na RMC.

Figura 2 - Esquema da RIT

2. Sistema Trinário de Vias:


 Via Central: canaleta central exclusiva para a circulação das linhas expressas (transporte de
massa) e duas vias lentas para acesso às atividades lindeiras. A via exclusiva confere ganhos
significativos para a velocidade operacional das linhas expressas;
 Vias Estruturais: Duas vias paralelas à via central com sentido único, situadas a uma quadra de
distância do eixo, destinadas às ligações centro-bairro e bairro- centro, para a circulação dos
veículos privados. A Figura 3 mostra o sistema Trinário de Vias.

Figura 3 - Sistema Trinário de Vias

3. Corredores de Transporte: os corredores de transporte coletivo, componentes dos sistemas


trinários, são elementos referenciais aos eixos estruturais de desenvolvimento, pois:
 Ordenam o crescimento linear do centro;
 Caracterizam as maiores densidades demográficas;
 Priorizam a instalação de equipamentos urbanos;
 Concentram a infraestrutura urbana;
 Definem uma paisagem urbana própria;
 Traduzem os mecanismos do planejamento integrado do uso do solo;
 Ordenam o sistema viário e o transporte coletivo;
35

 Retenção de destinos (Em 1974, 92% dos usuários se deslocavam até a região central de
Curitiba. A partir de 2003, apenas 30% dos usuários tem como destino o centro da cidade).
A Figura 4 mostra os corredores de transporte coletivo da RMC.

Figura 4 - Corredores de transporte coletivo

4. Estruturação Viária: A Figura 5 mostra a estrutura Viária básica da RMC.

Figura 5 - Estrutura Viária Básica


36

5. Terminais de Integração: São equipamentos urbanos que permitem a integração entre as


diversas linhas que formam a RIT (expressas, alimentadoras, linhas diretas e interbairros);
 Possibilitam a implantação de linhas alimentadoras mais curtas, com melhor atendimento
aos bairros, ampliando o número de viagens a partir da diminuição do tempo de percurso;
 A concentração de demanda nestes espaços facilita a substituição de modal nos corredores;
 Os terminais promovem ainda a estruturação dos bairros, concentrando atividades diversas no
seu entorno.
A Figura 6 mostra o Modelo Esquemático do Terminal de Integração.

Figura 6 - Modelo Esquemático do Terminal de Integração

6. Composição da Frota: A Figura 7 mostra a Composição da Frota da RMC, em 2010.

Figura 7 - Composição da Frota da RMC, 2010


37

7. Categoria das Linhas

 Linhas Expressas: São operadas por veículos tipo biarticulados, na cor vermelha que ligam os
terminais de integração ao centro da cidade, através de canaletas exclusivas. Embarques e
desembarques são feitos em nível nas estações tubo existentes no trajeto.

 Linhas Diretas (Ligeirinhos): Operam com veículos tipo padron, na cor prata, com paradas em
média a cada 3 km, com embarque e desembarque em nível nas estações tubo. São linhas
complementares, principalmente das linhas expressas e interbairros.

 Linhas Alimentadoras: são operadas por veículos tipo micro, comum ou articulados, na cor
laranja que ligam terminais de integração aos bairros da região.

 Linhas Interbairros: são operados por veículos tipo padron ou articulados, na cor verde, que ligam
os diversos bairros e terminais sem passar pelo centro.
38

 Linhas Troncais: Operam com veículos tipo padron ou articulados, na cor amarela, que ligam os
terminais de integração ao centro da cidade, utilizando vias compartilhadas.

8. Linhas Especiais:

 Linhas Convencionais: Operam com veículos tipo micro ou comum, na cor amarela, que ligam os
bairros ao centro, sem integração.

 Linha Interhospitais: Liga os principais hospitais e laboratórios em um raio de 2,5 km da área


central, com saídas da Rodoferroviária.

 Linha Turismo: Com saída do centro, passa pelos principais parques e pontos turísticos da
cidade (tarifa diferenciada).
39

 SITES: Sistema Integrado de Transporte do Ensino Especial. Atende aos alunos da rede de
escolas especializadas para deficientes físicos e/ou mentais de Curitiba, sem custo para estes
usuários.

9. Evolução da RIT

Figura 8 - Evolução da RIT


40

3.6 ASPECTOS CLIMÁTICOS E METEOROLÓGICOS

A RMC está localizada no primeiro Planalto do Estado, com um clima subtropical úmido. Os
invernos são brandos, com geadas ocasionais e temperaturas mínimas de aproximadamente -3°C. No
verão são registradas temperaturas de até 35°C. A umidade relativa varia entre 75 e 85% (média
mensal). As precipitações ocorrem durante o ano inteiro, com maior intensidade nos meses de verão
(dezembro, janeiro, fevereiro) e menor no inverno (junho, julho, agosto). A velocidade do vento e a
estabilidade térmica da atmosfera são os parâmetros mais importantes para as condições de dispersão
de poluentes. Boas condições de dispersão expressam que os poluentes estão sendo bem espalhados
pelos mecanismos de transporte, evitando assim a acumulação dos mesmos nas proximidades das
fontes. Se as condições forem consideradas desfavoráveis à dispersão, observa-se uma acumulação,
resultando em altas concentrações dos poluentes ocasionando uma eventual ultrapassagem dos
padrões estabelecidos. É importante salientar que uma concentração menor do que a apresentada no
ano anterior de certo poluente não significa necessariamente que foi lançada uma menor concentração
do mesmo para a atmosfera. Isto também pode ser causado pelas condições mais favoráveis à
dispersão atmosférica.
Outro fator importante para a qualidade do ar, que não pode ser medido na superfície, é a
espessura da camada-limite atmosférica – também chamada de camada de mistura – para a qual são
necessários perfis de temperatura do ar através da camada-limite atmosférica (até no mínimo 2000 m
acima da superfície). As condições reais de qualidade do ar na RMC dependem tanto da estabilidade
atmosférica avaliada na superfície, quanto da espessura desta camada. Pode-se observar que nos
meses de março até outubro as condições desfavoráveis à dispersão prevaleceram, enquanto que no
restante do ano, ocorreram condições favoráveis à dispersão.

3.7 POLUIÇÃO SONORA

Vesilind e Morgan (2011) caracterizam o som como ondas de pressão que se propagam em um
meio, definidas por sua amplitude e frequência, sendo o nível do som designado por dB(A) – decibéis na
escala em A, mais próxima da audição humana. O ruído é como é denominado o som indesejável para
os ouvidos dos seres vivos, em especial os humanos. A poluição sonora é caracterizada como sendo o
conjunto de todos os ruídos provenientes de uma ou mais fontes, que se manifestam ao mesmo tempo
em um determinado local.
Considerando que o ruído excessivo causa danos à saúde física e mental, afetando
particularmente a audição, a Resolução CONAMA N° 272, de 14 de setembro de 2000, estabelece para
os veículos automotores nacionais e importados, fabricados após a data de publicação desta Resolução
– com exceção de motocicletas, bicicletas com motor, motonetas e ciclomotores – limites máximos de
41

ruído. A Tabela 15 apresenta os limites máximos permitidos de ruído de acordo com a Resolução
272/2000.

Tabela 15 - Limites de ruído conforme Resolução CONAMA 272/2000

Nível de Ruído dB(A)


Categoria Diesel
Otto
Injeção Direta Injeção Indireta
Veículo de passageiro até nove lugares 74 75 74
Veículo de passageiro
com mais de nove PBT até 2.000 kg 76 77 76
lugares
Veículo de carga ou de
PBT entre 2.000 kg e
tração e veículo de uso 77 78 77
3.500 kg
misto
Potência máxima menor
78 78 78
Veículo de passageiro ou que 150 kW (204 cv)
de uso misto com PBT
Potência máxima igual
maior que 3.500 kg
ou superior a 150 kW 80 80 80
(204 cv)
Potência máxima menor
77 77 77
que 75 kW (102 cv)
Veículo de carga ou de Potência máxima entre
tração com PBT maior 75 kW (102 cv) e 150 kW 78 78 78
que 3.500 kg (204 cv)
Potência máxima igual
ou superior a 150 kW 80 80 80
(204 cv)

Designação do veículo conforme NBR 6067


PBT: Peso Bruto Total
Potência: Potência efetiva líquida máxima (NBR/ISO 1585)

A Tabela 16 mostra os Limites máximos de emissão de ruído para veículos novos de duas
rodas e assemelhados, segundo a NBR8433 – veiculo em aceleração.

Tabela 16 - Limite máximo de emissão de ruído para veículos novos de duas rodas e assemelhados,
segundo a NBR 8433 – veiculo em aceleração

NÍVEL DE RUÍDO NÍVEL DE RUÍDO


CATEGORIA
1ª FASE dB(A) 2ª FASE dB(A)
Até 80 cm³ 77 75
81 cm³ a 125 cm³ 80 77
126 cm³ a 175 cm³ 81 77
176 cm³ a 350 cm³ 82 80
Acima de 350 cm³ 83 80

A redução das fontes do ruído costuma ser a maneira mais eficiente para o controle dos
mesmos. Para os ruídos veiculares, a redução da fonte pode ser feita por meio da alteração de projetos
de veículos e da pavimentação. Além disso, a adesão da população a transportes alternativos –
incluindo o transporte público, a bicicleta e o andar à pé – reduzem o excesso de ruídos. Para as áreas
42

residenciais, as estratégias de redução do som indesejável incluem o incentivo ao uso de rotas


alternativas, a diminuição do limite de velocidade e o replanejamento das vias (VESILIND e MORGAN,
2011).
43

4 METODOLOGIA DE CÁLCULO DAS EMISSÕES DE POLUENTES POR


VEÍCULOS AUTOMOTORES
A metodologia de cálculo de emissões de poluentes por veículos automotores apresentada e
adotada neste Inventário é, integralmente, a mesma utilizada no programa Breve.py desenvolvido no
Lemma (Laboratório de Estudos em Monitoramento e Modelagem Ambiental da UFPR) e utilizado neste
trabalho. A metodologia utilizada no programa BReve.py para estimar as emissões de poluentes por
veículos automotores foi baseada no Primeiro Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por
Veículos Automotores Rodoviários (denominado daqui em diante apenas de INEA). Este inventário,
publicado em Janeiro de 2011, foi elaborado por um grupo de trabalho composto pelo Ministério do Meio
Ambiente (MMA), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA),
Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP), Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), Associação Nacional
dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) e Petróleo Brasileiro S/A (Petrobrás). Cabe
salientar que o programa Breve.py está disponível gratuitamente no sítio do Lemma
(www.lemma.ufpr.br). A descrição desta metodologia é apresentada detalhadamente na sequência.

4.1 Como estimar emissões veiculares?

A quantidade de poluentes emitidos por automóveis que percorrem uma determinada distância L
(pode ser o comprimento de uma via qualquer ou então a distância percorrida durante um determinado
período de tempo, por exemplo, um ano) pode ser obtida através de
Ei = Fr, j  Fe,i  L
onde Ei é quantidade emitida do poluente i (em g), Fr,j é a quantidade total de veículos da categoria j, Fe,i
é o fator de emissão do poluente i (dado em g km-1) e L é a quilometragem rodada pelo veículo (em km).
Especificações sobre as informações necessárias para o cálculo das emissões veiculares, ou seja,
sobre categorias de veículos, poluentes considerados e fatores de emissão são apresentados na
sequência.

4.2 Categorias de veículos

As categorias de veículos utilizadas pelo INEA e neste Inventário de Emissões com respectivas
definições são apresentadas na Tabela 17.
44

Tabela 17 - Categorias de veículos consideradas pelo INEA

Categorias Combustível Definição

Gasolina
Veículo automotor destinado ao transporte de
Flex Fuel
Automóveis passageiros, com capacidade para até 8 pessoas,
GNV
exclusivo o motorista
Etanol

Gasolina
Flex Fuel Veículo automotor destinado ao transporte de pessoas
Veículos comerciais leves
GNV ou carga, com peso bruto total de até 3500 kg
Etanol
Gasolina Veículo automotor de duas rodas com ou sem side-
Motocicletas
Etanol car, dirigido em posição montada

Caminhões leves, médios e Veículo automotor destinado ao transporte de carga,


Diesel
pesados (acima de 3,5, 10 e 15 ton) com carroçaria e PBT superior a 3500 kg
Ônibus urbanos e rodoviários Diesel Veículo automotor de transporte coletivo
Fonte: MMA, 2011.
A frota em circulação corresponde à quantidade de veículos que circulam no local para o qual se
quer estimar as quantidades de poluentes emitidos. Dados referentes à frota de veículos divididos por
categoria, tipo de combustível e ano de fabricação podem ser obtidos junto ao órgão de trânsito
(DETRAN) ou então estimados de acordo com informações disponíveis.

4.3 Poluentes considerados

Com base no INEA, tipicamente as emissões veiculares compreendem os seguintes poluentes:


 MP – Material particulado: pequenas partículas sólidas ou líquidas compostas pelos mais
variados componentes químicos podendo ser inaláveis (quando seu diâmetro é menor que
2,5 µm) ou não-inaláveis.
 CO2 – Dióxido de carbono: resultante da combustão completa do carbono presente no
combustível; importante atualmente devido a sua expressiva contribuição ao efeito estufa.
 CO – Monóxido de carbono: resultante da combustão incompleta do carbono contido no
combustível; gás extremamente tóxico.
 CH4 – Metano: mais simples dos hidrocarbonetos, resultante da combustão; expressivo gás de
efeito estufa.
 NMHC – Hidrocarbonetos não-metano: proveniente da combustão incompleta do combustível no
motor; compreende todas as substâncias orgânicas geradas no processo de combustão exceto o
metano; é precursor na formação do ozônio troposférico (O3), altamente prejudicial à saúde
nesse nível da atmosfera.
 RCHO – Aldeídos: os mais comuns são o acetaldeído e o formaldeído; um dos precursores do
ozônio troposférico.
45

 NOx – Óxidos de nitrogênio: formado pela reação de oxigênio e nitrogênio presentes na


atmosfera sob condições de alta temperatura e elevada pressão; assim como os NMHC e os
RCHO, são precursores do ozônio troposférico.
Neste Inventário serão estimadas quantidades dos sete poluentes citados acima; estes sete
poluentes também são os considerados pelo INEA e incluem todos os poluentes cujos limites de
emissão são regulamentados pelas resoluções CONAMA. O INEA, com base nas resoluções CONAMA
e em sua própria metodologia, considera que, de acordo com o tipo de combustível, diferentes poluentes
são emitidos. Na Tabela 18 são apresentados os poluentes emitidos de acordo com a categoria de
veículo e combustível.
Tabela 18 - Poluentes considerados pelo INEA

Categoria/Poluente CO NOx MP RCHO NMHC CH4 CO2


Automóveis e comerciais
× × × × × × ×
leves - Gasolina
Automóveis e comerciais
× × × × × ×
leves - Etanol
Motocicletas a gasolina × × × × × ×
Motocicletas a etanol × × × × ×
Veículos a diesel × × × × ×
Veículos a GNV × × × × × ×
Fonte: MMA (2011).

4.4 Fatores de emissão veicular

Diversos conjuntos de fatores de emissão veicular, tais como os utilizados pela EPA (United
States Environmental Protection Agency), podem ser utilizados no cálculo das emissões veiculares;
porém, é necessário levar em consideração a composição diferente dos combustíveis, diferentes
motores e diferentes limites máximos de emissão (se existirem) existentes no Brasil.
Os fatores de emissão de poluentes para cada uma das categorias de veículos, conforme a
Tabela 18 são apresentados nesta seção. A Tabela 19 apresenta os fatores de emissão para
automóveis e veículos comerciais leves, por ano de fabricação, para veículos movidos a gasolina e a
etanol para CO, NOx, RCHO, NMHC, CH4 e MP. Como já citado anteriormente os fatores de emissão
foram retirados do Primeiro Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores
Rodoviários (MMA, 2011); em alguns casos foram feitas algumas adaptações que serão descritas
posteriormente. Estes fatores são utilizados para veículos novos e que rodaram até 80000 km. A partir
de, e a cada, 80000 km, os fatores de emissão para automóveis e veículos comerciais leves de alguns
dos poluentes devem ser incrementados pelos valores apresentados na Tabela 20.
46

Tabela 19 - Fatores de emissão de escapamento de veículos zero km para CO, NOx, RCHO, NMHC, CH4 e
MP para automóveis e veículos comerciais leves movidos a gasolina e a etanol, em g km-1

Ano de fabricação Combustível CO NOx RCHO NMHC CH4 MP


Gasolina 33 1,4 0,05 2,55 0,45 0,0024
Até 1983
Etanol 18 1 0,16 1,36 0,24 –
Gasolina 28 1,6 0,05 2,04 0,36 0,0024
1984–1985
Etanol 16,9 1,2 0,18 1,36 0,24 –
Gasolina 22 1,9 0,04 1,7 0,3 0,0024
1986–1987
Etanol 16 1,8 0,11 1,36 0,24 –
Gasolina 18,5 1,8 0,04 1,445 0,255 0,0024
1988
Etanol 13,3 1,4 0,11 1,445 0,255 –
Gasolina 15,2 1,6 0,04 1,36 0,24 0,0024
1989
Etanol 12,8 1,1 0,11 1,36 0,24 –
Gasolina 13,3 1,4 0,04 1,19 0,21 0,0024
1990
Etanol 10,8 1,2 0,11 1,105 0,195 –
Gasolina 11,5 1,3 0,04 1,105 0,195 0,0024
1991
Etanol 8,4 1 0,11 0,935 0,165 –
Gasolina 6,2 0,6 0,013 0,51 0,09 0,0024
1992
Etanol 3,6 0,5 0,035 0,51 0,09 –
Gasolina 6,3 0,8 0,022 0,51 0,09 0,0024
1993
Etanol 4,2 0,6 0,04 0,595 0,105 –
Gasolina 6 0,7 0,036 0,451 0,149 0,0024
1994
Etanol 4,6 0,7 0,042 0,514 0,186 –
Gasolina 4,7 0,6 0,025 0,451 0,149 0,0024
1995
Etanol 4,6 0,7 0,042 0,514 0,186 –
Gasolina 3,8 0,5 0,019 0,3 0,1 0,0024
1996
Etanol 3,9 0,7 0,04 0,44 0,16 –
Gasolina 1,2 0,3 0,007 0,15 0,05 0,0011
1997
Etanol 0,9 0,3 0,012 0,22 0,08 –
Gasolina 0,79 0,23 0,004 0,105 0,035 0,0011
1998
Etanol 0,67 0,24 0,014 0,139 0,051 –
Gasolina 0,74 0,23 0,004 0,105 0,035 0,0011
1999
Etanol 0,6 0,22 0,013 0,125 0,045 –
Gasolina 0,73 0,21 0,004 0,098 0,032 0,0011
2000
Etanol 0,63 0,21 0,014 0,132 0,048 –
Gasolina 0,48 0,14 0,004 0,083 0,027 0,0011
2001
Etanol 0,66 0,08 0,017 0,11 0,04 –
Gasolina 0,43 0,12 0,004 0,083 0,027 0,0011
2002
Etanol 0,74 0,08 0,017 0,117 0,043 –
Gasolina 0,4 0,12 0,004 0,083 0,027 0,0011
Etanol 0,77 0,09 0,019 0,117 0,043 –
2003
Flex (Gas.) 0,5 0,04 0,004 0,038 0,012 0,0011
Flex (Etanol) 0,51 0,14 0,02 0,11 0,04 –
Gasolina 0,35 0,09 0,004 0,083 0,027 0,0011
Etanol 0,82 0,08 0,016 0,125 0,045 –
2004
Flex (Gas.) 0,39 0,05 0,003 0,06 0,02 0,0011
Flex (Etanol) 0,46 0,14 0,014 0,103 0,037 –
Gasolina 0,34 0,09 0,004 0,075 0,025 0,0011
Etanol 0,82 0,08 0,016 0,125 0,045 –
2005
Flex (Gas.) 0,45 0,05 0,003 0,083 0,027 0,0011
Flex (Etanol) 0,39 0,1 0,014 0,103 0,037 –
Gasolina 0,33 0,08 0,002 0,06 0,02 0,0011
Etanol 0,67 0,05 0,014 0,088 0,032 –
2006–2007
Flex (Gas.) 0,48 0,05 0,003 0,075 0,025 0,0011
Flex (Etanol) 0,47 0,07 0,014 0,081 0,029 –
Gasolina 0,37 0,039 0,0014 0,042 0,014 0,0011
Etanol 0,67 0,005 0,014 0,088 0,032 –
2008
Flex (Gas.) 0,51 0,041 0,002 0,069 0,023 0,0011
Flex (Etanol) 0,71 0,048 0,0152 0,052 0,019 –
Gasolina 0,3 0,02 0,0017 0,034 0,011 0,0011
2009 Flex (Gas.) 0,33 0,03 0,0024 0,032 0,011 0,0011
Flex (Etanol) 0,56 0,032 0,0104 0,03 0,011 –

Fonte: INEA.
47

Tabela 20 - Incremento médio de emissões por acúmulo de rodagem, em g km-1 por 80000 km

Combustível/Poluente CO NOx NMHC RCHO


Gasolina 0,263 0,03 0,023 0,0007
Etanol 0,224 0,02 0,024 0,0028
Fonte: INEA.
Para os veículos movidos a GNV, os fatores de emissão são apresentados na Tabela 21. Na
Tabela 22 são apresentadas as quantidades de poluentes emitidos por quilômetro rodado para
motocicletas. Para veículos movidos a diesel, os fatores de emissão são apresentados na Tabela 23.

Tabela 21 - Fatores de emissão de CO, NOx, RCHO, NMHC e CH4 para veículos movidos a GNV

Combustível/Poluente CO NOx RCHO NMHC CH4


GNV 0,56 0,29 0,0038 0,026 0,22
Fonte: INEA.

Tabela 22 - Fatores de emissão de CO, NOx, NMHC, CH4 e MP para motocicletas, em g km-1

Ano de
CO NOx NMHC CH4 MP*
fabricação
Até 2002 19,1 0,1 2,21 0,39 0,0287
2003 6,36 0,18 0,71 0,13 0,014
2004 6,05 0,18 0,66 0,12 0,014
2005 3,12 0,16 0,49 0,09 0,0035
2006 2,21 0,17 0,27 0,05 0,0035
2007 1,83 0,16 0,3 0,05 0,0035
2008 1,12 0,09 0,18 0,03 0,0035
2009 1,02 0,1 0,14 0,03 0,0035
Fonte: INEA.
*Para motocicletas usando apenas gasolina.
48

Tabela 23 - Fatores de emissão de CO, NOx, NMHC e MP para motores Diesel, em g km-1

Categoria Ano CO NOx NMHC MP


Até 1993 0,77 0,28 4,45 0,274
1994 – 1997 0,69 0,23 2,81 0,136
Comerciais leves 1998 – 2002 0,38 0,13 2,74 0,053
2003 – 2008 0,35 0,07 1,98 0,033
2009 em diante 0,37 0,07 0,8 0,008
Até 1993 0,92 0,34 5,31 0,328
1994 – 1997 0,83 0,28 3,36 0,163
Caminhões leves
1998 – 2002 0,45 0,15 3,28 0,064
(3,5–10 ton)
2003 – 2008 0,42 0,08 2,37 0,04
2009 em diante 0,44 0,09 0,96 0,01
Até 1993 1,26 0,46 7,28 0,449
1994 – 1997 1,14 0,38 4,6 0,223
Caminhões médios
1998 – 2002 0,62 0,21 4,49 0,087
(10–15 ton)
2003 – 2008 0,58 0,11 3,25 0,054
2009 em diante 0,6 0,12 1,31 0,013
Até 1993 2,21 0,81 12,73 0,785
1994 – 1997 1,99 0,66 8,04 0,391
Caminhões pesados
1998 – 2002 1,08 0,37 7,85 0,153
(mais de 15 ton)
2003 – 2008 1,01 0,19 5,68 0,095
2009 em diante 1,06 0,2 2,3 0,023
Até 1993 3,06 1,12 17,57 1,084
1994 – 1997 2,75 0,92 11,1 0,539
Ônibus urbanos 1998 – 2002 1,5 0,51 10,84 0,211
2003 – 2008 1,39 0,27 7,84 0,131
2009 em diante 1,46 0,28 3,17 0,032
Até 1993 2,32 0,85 13,34 0,823
1994 – 1997 2,08 0,69 8,43 0,409
Ônibus rodoviários 1998 – 2002 1,14 0,39 8,23 0,16
2003 – 2008 1,06 0,2 5,95 0,099
2009 em diante 1,11 0,21 2,4 0,024
Fonte: INEA.
Para o CO2 o INEA apresenta fatores de emissão em kg L-1. Para compatibilizar as unidades com
os outros fatores de emissão foram utilizadas valores médios de quilometragem rodada por litro de
combustível (km L-1) e fatores de emissão em g km-1 foram obtidos; estas informações são apresentadas
na Tabela 24.
Tabela 24 - Fatores de emissão de CO2 por tipo de combustível

Quilometragem média Fator de


Valor do INEA
Combustível por litro de combustível emissão
-1 -1
kg de CO2.L km rodado.L-1 g de CO2.km
Gasolina 2,269 10 227
Etanol 1,233 7 176
Diesel 2,671 6 445
GNV 1,999 7 286
Fonte: baseado no INEA.
49

Em função dos fatores de emissão, algumas adaptações foram realizadas no desenvolvimento


do programa BReve.py. São elas:
 Para automóveis e veículos comerciais leves bicombustíveis ou Flex foi utilizada a média os
fatores de emissão para gasolina e etanol; isto corresponde a dizer que os veículos utilizam 50% do
tempo gasolina e outros 50% do tempo, etanol. os novos fatores de emissão para carros Flex (baseados
naqueles apresentados na Tabela 19) são apresentados na Tabela 25. Para CO2 o valor médio foi
retirado da Tabela 24;
Tabela 25 - Fatores de emissão de escapamento zero km de CO, NOx, RCHO, NMHC, CH4, MP e CO2 para
automóveis e veículos comerciais leves bicombustível ou Flex, em g km-1

Ano CO NOx RCHO NMHC CH4 MP CO2


2003 0,5 0,09 0,012 0,074 0,026 0,005 202
2004 0,43 0,09 0,0085 0,081 0,028 0,005 202
2005 0,42 0,08 0,0085 0,083 0,032 0,005 202
2006 0,47 0,06 0,0085 0,078 0,027 0,005 202
2007 0,47 0,06 0,0085 0,078 0,027 0,005 202
2008 0,61 0,044 0,0086 0,06 0,021 0,005 202
2009 0,45 0,031 0,0064 0,031 0,011 0,005 202

 Os incrementos dos fatores de emissão (a cada 80000 km rodados) para automóveis


bicombustíveis ou Flex seguiram a mesma ideia: utilizou-se médias entre os incrementos dos fatores
para veículos movidos a gasolina e a etanol. Obtidos a partir da Tabela 20, os incrementos dos fatores
de emissão para veículos bicombustíveis, para cada 80000 km, são apresentados na Tabela 26.

Tabela 26 - Incremento médio de emissões por acúmulo de rodagem para veículos bicombustível ou Flex,
em g km-1 por 80000 km

Poluente CO NOx NMHC RCHO


Flex 0,243 0,025 0,024 0,0007

Para incrementar os fatores de emissão de automóveis e veículos comerciais leves considerou-


se que, em média, a cada 5 anos um veículo roda 80000 km. Assim, os fatores de emissão para CO,
NMHC, RCHO e NOx para esta categoria foram incrementados de acordo com o ano de fabricação do
veículo da seguinte forma:
 fabricados de 2005 a 2009: não são incrementados;
 fabricados de 2000 a 2004: são incrementados uma vez;
 fabricados de 1995 a 1999: são incrementados duas vezes;
 fabricados de 1990 a 1994: são incrementados três vezes;
 fabricados de 1984 a 1989: são incrementados quatro vezes;
50

 fabricados até 1983: são incrementados cinco vezes.


Para todas as outras categorias de veículos e tipos de combustíveis foram utilizados os fatores
de emissão apresentados anteriormente.
51

5 LEVANTAMENTO E ORGANIZAÇÃO DE DADOS DE FROTA VEICULAR


Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Paraná possui uma população
de 10.444.526 pessoas (dados de 2010), em uma área de aproximadamente 199.317 km2, distribuída
entre 399 municípios. Segundo os últimos dados disponíveis do DETRAN/PR, de março de 2010, o
número total de veículos no Estado é de 5.127.648 veículos, o que corresponde a 49,01 veículos por
100 habitantes. No entanto, este índice difere bastante quando calculado separadamente para Capital e
interior. Na Capital, sem considerar a região metropolitana, existem 1.210.839 veículos (DETRAN, 2011)
e 1.751.907 habitantes (IBGE, 2010), ou seja, 69,11 veículos por 100 habitantes; no interior existem
3.472.792 veículos (DETRAN, 2011) e 8.692.619 habitantes (IBGE, 2010) resultando em 39,95 veículos
por 100 habitantes.
Para este Inventário os dados da frota móvel foram obtidos na página eletrônica do DETRAN e
referem-se à composição da frota por tipo de veículo no mês de março de 2011. As categorias de
veículos utilizadas pelo DETRAN diferem das utilizadas no programa BReve.py, sendo necessária uma
compatibilização entre as duas classificações. A forma de compatibilização é apresentada na Tabela 27.

Tabela 27 - Compatibilização entre as categorias de veículos utilizadas pelo INEA e as categorias utilizadas
pelo DETRAN

Categoria INEA Categoria DETRAN


Automóveis e comerciais leves
Automóvel
(Gasolina, Álcool e Flex)
Ciclomotor, motocicleta,
Motocicletas motoneta, quadriciclo,
sidecar, triciclo
Veículos comerciais leves (diesel) Caminhonete, camioneta
Caminhões leves (diesel) Utilitário
Caminhões médios (diesel) Caminhão-trator, reboque
Caminhão, semi-reboque,
Caminhões pesados (diesel) trator esteira, trator rodas,
trator misto
50% dos micro-ônibus, 50%
Ônibus urbanos (diesel)
dos ônibus
50% dos micro-ônibus, 50%
Ônibus rodoviários (diesel)
dos ônibus, motor casa

Cabe salientar que o programa BReve.py permite o cálculo das emissões veiculares por tipo de
veículo, ou seja, automóveis e veículos comerciais leves movidos a gasolina, álcool e Flex
52

(bicombustível), motocicletas e veículos movidos a diesel (incluindo comerciais leves a diesel,


caminhões leves, médios e pesados, ônibus urbanos e rodoviários). Portanto, de forma geral, os
veículos automotores serão classificados dentro destas três categorias.
A frota veicular do Estado do Paraná tem evoluído consideravelmente nos últimos anos conforme
pode ser observado na Tabela 28 e na Figura 9. Os dados de 2011 correspondem à frota existente até o
mês de março de 2011 (DETRAN, 2011) e estão divididos entre Capital, Interior e total do Estado.

Tabela 28 - Evolução da frota veicular do Estado do Paraná

ANO CAPITAL INTERIOR ESTADO


2000 674781 1676627 2351408
2001 722997 1809260 2532257
2002 761582 1957197 2718779
2003 791286 2138376 2929662
2004 843300 2338872 3182172
2005 907154 2525213 3432367
2006 963464 2712239 3675703
2007 1035819 2963664 3999483
2008 1097830 3260263 4358093
2009 1149456 3534175 4683631
2010 1197974 3843872 5041846
2011 1210839 3916809 5127648
Fonte: DETRAN (2011).

Figura 9 - Evolução da frota veicular do Estado do Paraná


53

A distribuição geral da frota veicular do Estado do Paraná, por faixa de idade, é apresentada na
Tabela 29. Esta distribuição está dividida entre Capital e Interior do Estado.
Tabela 29 - Composição da frota do Estado do Paraná por idade

Região Capital Interior


número de número de
Faixa de idade % %
veículos veículos
0 a 05 anos 522648 45,47 1111906 31,46
06 a 10 anos 190870 16,61 598272 16,93
11 a 20 anos 264270 22,99 930751 26,34
21 a 30 anos 105980 9,22 576250 16,31
acima de 30 anos 65688 5,71 316996 8,97
Total 1149456 100 3534175 100
Fonte: DETRAN (2010).
O número de veículos por tipo de combustível é apresentado na Tabela 30. A terceira coluna
desta tabela refere-se a adaptação/classificação por tipo de combustível para organização dos dados de
entrada do programa BReve.py. Veículos adaptados para uso de GNV foram somados ao número de
veículos de seu combustível de origem; veículos que utilizam combustíveis alternativos assim como
veículos cadastrados no DETRAN que não utilizam combustíveis foram desconsiderados. A Tabela 31
apresenta, de forma resumida, as quantidades de veículos por tipo de combustível utilizado.

Tabela 30 - Distribuição de veículos por tipo de combustível

Número de
Combustível Combustível considerado
veículos em 2009

Álcool 405906 Álcool


Álcool/GNV 1610 Álcool
Álcool/Gasolina 734748 Flex
Diesel 443736 Diesel
Diesel/GNV 3 Diesel
Elétrico/Fonte externa 99 Desconsiderado
GÁS METANO 80 Desconsiderado
GNV 28 Desconsiderado
Gasogênio 10 Desconsiderado
Gasolina/Álcool/GNV 4559 Flex
Gasolina/GNV 22056 Gasolina
Gasolina 2921204 Gasolina
Gasolina/Elétrico 7 Gasolina
N/A - Veículos que não
149585 Desconsiderado
utilizam combustível
TOTAL GERAL 4683631

Fonte: DETRAN (2010).


54

Tabela 31 - Quantidade de veículos por tipo de combustível

Veículos por tipo de


Tipo de veículo Combustível Até 2002 A partir de 2003
combustível
Álcool 407516 12% 10%
Automóveis e veículos comerciais
Gasolina 2943267 88% 72%
leves
Flex 739307 0% 18%
Todos os veículos movidos a diesel Diesel 443739 100% 100%

De acordo com as Tabelas 29 e 31, foram estimadas percentagens de automóveis e veículos


comerciais leves conforme o ano de fabricação; estas estimativas, realizadas separadamente para
Capital e Interior, são apresentadas na Tabela 32 e foram realizadas de forma a atender a necessidade
de entrada de dados no programa BReve.py. Da mesma forma foram estimadas as porcentagens de
motocicletas e de veículos movidos a diesel por ano de fabricação – apresentadas respectivamente nas
Tabelas 33 e 34. Ao ano de 2009 somaram-se as quantidades referentes a 2010 e 2011 – até o mês de
março – visto que os fatores de emissão apresentados no INEA vão até o ano de 2009.

Tabela 32 - Estimativas de % de automóveis e veículos comerciais leves de acordo com o ano de


fabricação

Capital Interior
Ano fabricação
% por ano de fabricação
Até 1983 5,7 8,9
1984 1,31 2,33
1985 1,31 2,33
1986 1,31 2,33
1987 1,31 2,33
1988 1,31 2,33
1989 1,31 2,33
1990 1,31 2,33
1991 2,3 2,63
1992 2,3 2,63
1993 2,3 2,63
1994 2,3 2,63
1995 2,3 2,63
1996 2,3 2,63
1997 2,3 2,63
1998 2,3 2,63
1999 2,3 2,63
2000 2,3 2,63
2001 4,6 3,39
2002 4,6 3,39
2003 4,6 3,39
2004 4,6 3,39
2005 4,6 3,39
2006 9,08 6,29
2007 9,08 6,29
2008 9,08 6,29
2009 em diante 11,86 12,59
55

Tabela 33 - Estimativas de % de motocicletas por ano de fabricação

Ano de fabricação Interior (%) Capital (%)


até 2002 51,5 38,5
2003 5,67 5,33
2004 5,67 5,33
2005 5,67 5,33
2006 6,3 9,1
2007 6,3 9,1
2008 6,3 9,1
2009 em diante 12,6 18,21

Tabela 34 - Estimativas de % de veículos movidos a diesel por ano de fabricação

Ano de fabricação Capital Interior


até 1993 21,82 33,12
1994 - 1997 9,2 10,52
1998 - 2002 13,58 14,69
2003 - 2008 37,29 25,93
2009 em diante 18,11 15,74

Para fins de estimativas de quantidades de poluentes emitidos adotou-se a seguinte


quilometragem rodada por tipo de veículo (Tabela 35):

Tabela 35 - Quilometragem média anual rodada por tipo de veículo

Capital Interior
Tipo de veículo -1 ‑1
(km ano ) (km ano )
Automóveis e veículos comerciais leves 20000 16000
motocicletas 20000 16000
Veículos movidos a diesel 96000 96000

Com o intuito de identificar as diferenças de emissões de poluentes nas diferentes regiões do


Estado do Paraná, este foi dividido em 6 macrorregiões levando em conta a possível área de circulação
das frotas. Os respectivos municípios que compõe cada uma das macrorregiões juntamente com a
distribuição geral de suas frotas são apresentados na sequência. Também são apresentadas as
composições estimadas das frotas por tipo de veículo, ano de fabricação e combustível conforme as
percentagens apresentadas. As macrorregiões foram divididas de acordo com a Figura 10, sendo:
 Macrorregião 1: Região do Litoral
 Macrorregião 2: Região Metropolitana de Curitiba (RMC)
 Macrorregião 3: Região de Ponta Grossa
 Macrorregião 4: Região de Londrina
 Macrorregião 5: Região de Maringá
56

 Macrorregião 6: Região de Cascavel

Figura 10 - Macrorregiões do Paraná para o Inventário de emissões de fontes móveis

5.1 Macrorregião 1: Litoral

A macrorregião do Litoral é composta por 7 municípios. A Tabela 36 mostra a composição da


frota por município e categoria de veículo. As Tabelas 37, 38 e 39 mostram a composição da frota por
ano de fabricação estimada conforme descrição anterior respectivamente para automóveis e veículos
comerciais leves, motocicletas e veículos movidos a diesel.
Tabela 36 - Composição da frota veicular – Macrorregião Litoral

Veículos Total de
Autom óveis e veículos Cam inhões Cam inhões Cam inhões Ônibus Ônibus
Município/Categoria Motocicletas com erciais leves veículos por
com erciais leves leves m édios pesados urbanos rodoviários
a diesel m unicípio

ANTONINA 1593 949 224 5 60 99 19 19 2969


GUARAQUECABA 152 155 52 1 1 22 5 4 392
GUARATUBA 5106 2642 842 22 261 308 32 32 9246
MATINHOS 4851 2679 763 16 199 278 25 24 8835
MORRETES 2221 1273 458 11 106 187 24 24 4305
PARANAGUA 23658 13576 2907 106 2131 3072 130 131 45755
PONTAL DO PARANA 2962 1260 483 7 150 221 26 25 5134
Total por categoria 40543 22534 5729 168 2908 4187 261 259 76636

Fonte: DETRAN (2011).


57

Tabela 37 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos a


gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) – Macrorregião Litoral

Ano fabricação Total por ano Gasolina Etanol Flex


1983 3636 3200 436 0
1984 944 831 113 0
1985 944 831 113 0
1986 944 831 113 0
1987 944 831 113 0
1988 944 831 113 0
1989 944 831 113 0
1990 944 831 113 0
1991 1067 939 128 0
1992 1067 939 128 0
1993 1067 939 128 0
1994 1067 939 128 0
1995 1067 939 128 0
1996 1067 939 128 0
1997 1067 939 128 0
1998 1067 939 128 0
1999 1067 939 128 0
2000 1067 939 128 0
2001 1372 1208 164 0
2002 1372 1208 164 0
2003 1372 988 138 246
2004 1372 988 138 246
2005 1372 988 138 246
2006 2551 1837 255 459
2007 2551 1837 255 459
2008 2551 1837 255 459
2009 5116 3685 511 920
Total 40543 32983 4525 3035

Tabela 38 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina – Macrorregião Litoral

Ano de Fabricação Número de motocicletas


2002 11605
2003 1276
2004 1276
2005 1276
2006 1419
2007 1419
2008 1419
2009 2844
Total 22534
Tabela 39 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel – Macrorregião Litoral

Categoria/Ano de fabricação Até 1993 1994 a 1997 1998 a 2002 2003 a 2008 2009 em diante Totais
Veículos comerciais leves 1897 602 841 1485 904 5729
Caminhões leves 55 17 24 43 29 168
Caminhões médios 963 305 427 754 459 2908
Caminhões pesados 1386 440 615 1085 661 4187
Ônibus urbanos 86 27 38 67 43 261
Ônibus rodoviários 85 27 38 67 42 259
58

5.2 Macrorregião 2: Região Metropolitana de Curitiba

A Região Metropolitana de Curitiba é composta por 29 municípios. A composição de sua frota


veicular, por município, é apresentada na Tabela 40. As Tabelas 41, 42 e 43 mostram a composição
estimada da frota por ano de fabricação, respectivamente para automóveis e veículos comerciais leves,
motocicletas e veículos movidos a diesel.

Tabela 40 - Composição da frota veicular – Região Metropolitana de Curitiba

Veículos Total de
Autom óveis e veículos Cam inhões Cam inhões Cam inhões Ônibus Ônibus
Município/Categoria Motocicletas com erciais veículos por
com erciais leves leves m édios pesados urbanos rodoviários
leves a diesel m unicípio

ADRIANOPOLIS 787 497 166 1 22 131 10 10 1624


AGUDOS DO SUL 1642 856 295 2 53 343 14 15 3220
ALMIRANTE TAMANDARE 22192 7305 2528 37 630 1689 139 139 34659
ARAUCARIA 35875 9225 4979 154 1939 4312 498 498 57480
BALSA NOVA 2831 1347 459 3 132 446 29 30 5277
BOCAIUVA DO SUL 2048 793 345 5 61 300 15 15 3582
CAMPINA GRANDE DO SUL 10420 2340 1339 27 379 904 60 60 15529
CAMPO DO TENENTE 1361 366 191 2 61 164 20 21 2186
CAMPO LARGO 31669 10269 4797 122 1331 2959 320 324 51791
CAMPO MAGRO 5213 1829 780 21 89 429 35 37 8433
CERRO AZUL 1727 1833 485 5 15 368 29 29 4491
COLOMBO 54247 16704 7265 142 2062 5127 353 361 86261
CONTENDA 3925 1135 708 9 101 703 29 29 6639
CURITIBA 859370 133648 122620 8786 27509 48545 5095 5266 1210839
DOUTOR ULYSSES 383 365 123 1 2 43 5 6 928
FAZENDA RIO GRANDE 17655 3608 1852 23 569 1255 135 136 25233
ITAPERUCU 4479 1765 951 9 96 649 44 43 8036
LAPA 9806 3771 1667 48 425 1395 121 121 17354
MANDIRITUBA 4938 1799 990 15 244 1084 37 37 9144
PIEN 3403 1564 503 8 102 431 17 17 6045
PINHAIS 37206 10800 5433 208 1197 2342 270 270 57726
PIRAQUARA 17095 5999 1693 35 368 563 122 122 25997
QUATRO BARRAS 5892 1336 866 52 363 831 94 95 9529
QUITANDINHA 3142 1720 563 3 111 567 29 29 6164
RIO BRANCO DO SUL 6607 2211 1298 22 353 1045 86 86 11708
RIO NEGRO 10564 3701 1662 28 320 968 55 56 17354
SAO JOSE DOS PINHAIS 84795 20391 11695 479 4574 9214 663 664 132475
TIJUCAS DO SUL 2504 1394 456 8 77 451 20 21 4931
TUNAS DO PARANA 720 497 146 2 25 91 18 19 1518
Total por categoria 1242496 249068 176855 10257 43210 87349 8362 8556 1826153
Fonte: DETRAN (2011).
59

Tabela 41 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos à


gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) – Região Metropolitana de Curitiba

Ano fabricação Veículos por ano Gasolina Etanol Flex


1983 70822 62324 8498 0
1984 16329 14370 1959 0
1985 16329 14370 1959 0
1986 16329 14370 1959 0
1987 16329 14370 1959 0
1988 16329 14370 1959 0
1989 16329 14370 1959 0
1990 16329 14370 1959 0
1991 28577 25148 3429 0
1992 28577 25148 3429 0
1993 28577 25148 3429 0
1994 28577 25148 3429 0
1995 28577 25148 3429 0
1996 28577 25148 3429 0
1997 28577 25148 3429 0
1998 28577 25148 3429 0
1999 28577 25148 3429 0
2000 28577 25148 3429 0
2001 41499 36520 4979 0
2002 41499 36520 4979 0
2003 41499 29880 4150 7469
2004 41499 29880 4150 7469
2005 41499 29880 4150 7469
2006 112818 81230 11281 20307
2007 112818 81230 11281 20307
2008 112818 81230 11281 20307
2009 225652 162470 22565 40617
Total 1242496 983234 135317 123945
Tabela 42 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina – Região Metropolitana
de Curitiba

Ano Fabricação Número de motocicletas


2002 95891
2003 13283
2004 13283
2005 13283
2006 22665
2007 22665
2008 22665
2009 45333
Total 249068
Tabela 43 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel – Região Metropolitana de
Curitiba

Ano fabricação Até 1993 1994 a 1997 1998 a 2002 2003 a 2008 2009 em diante Totais
Veículos comerciais leves 38589 16270 24016 65949 32031 176855
Caminhões leves 2238 943 1392 3824 1860 10257
Caminhões médios 9428 3975 5867 16113 7827 43210
Caminhões pesados 19059 8036 11861 32572 15821 87349
Ônibus urbanos 1824 769 1135 3118 1516 8362
Ônibus rodoviários 1866 787 1161 3190 1552 8556
60

5.3 Macrorregião 3: Região de Ponta Grossa

A macrorregião de Ponta Grossa é composta por 76 municípios. A composição de sua frota


veicular, por município, é apresentada na Tabela 44. Nas Tabelas 45, 46 e 47 são apresentadas as
composições estimadas das frotas por ano de fabricação, respectivamente, para automóveis e veículos
comerciais leves, motocicletas e veículos movidos a diesel.

Tabela 44 - Composição da frota veicular – Macrorregião de Ponta Grossa

Autom óveis e Veículos Total de


Cam inhões Cam inhões Cam inhões Ônibus Ônibus
Município/Categoria veículos Motocicletas com erciais veículos por
leves m édios pesados urbanos rodoviários
com erciais leves leves a diesel m unicípio

ANTONIO OLINTO 1286 712 192 3 16 130 13 16 2366


ARAPOTI 4968 1982 1053 22 240 603 43 43 8954
BITURUNA 3104 1212 828 5 63 412 58 58 5740
BOA VENTURA DE SAO ROQUE 876 516 195 0 50 201 17 17 1872
BOM SUCESSO DO SUL 643 327 194 5 24 134 7 8 1342
CAMPINA DO SIMAO 512 207 138 0 2 68 8 9 944
CANDOI 2715 863 531 7 62 378 52 53 4661
CANTAGALO 1950 521 421 0 48 267 19 22 3248
CARAMBEI 4586 1422 933 33 388 920 38 39 8359
CASTRO 14599 5389 3386 88 851 2169 176 177 26837
CHOPINZINHO 4713 1540 999 13 217 760 38 39 8318
CLEVELANDIA 3749 799 899 22 165 647 31 31 6342
CORONEL DOMINGOS SOARES 650 252 210 4 10 120 14 14 1274
CORONEL VIVIDA 5361 2121 1152 17 133 711 49 52 9596
CRUZ MACHADO 3143 1948 1039 3 85 509 39 41 6807
ESPIGAO ALTO DO IGUACU 651 295 123 0 3 63 7 8 1150
FERNANDES PINHEIRO 882 472 96 0 11 105 10 11 1587
FOZ DO JORDAO 1005 177 157 3 15 80 7 7 1451
GENERAL CARNEIRO 2301 526 571 8 76 440 31 32 3984
GOIOXIM 792 404 179 0 7 97 15 15 1509
GUAMIRANGA 1419 898 236 1 26 162 15 15 2772
GUARAPUAVA 42241 10907 8302 328 2150 5838 389 390 70552
HONORIO SERPA 1123 457 187 1 14 112 15 15 1924
IMBAU 1605 946 336 9 55 230 22 23 3226
IMBITUVA 6132 2717 1033 30 231 818 33 33 11028
INACIO MARTINS 1206 576 342 1 35 268 25 26 2479
IPIRANGA 2758 1267 544 7 73 331 36 37 5052
IRATI 14613 5187 2461 68 640 1724 96 96 24885
ITAPEJARA D'OESTE 2537 1114 439 8 97 396 14 14 4619
IVAI 2179 1656 613 10 51 359 18 22 4908
JAGUARIAIVA 6569 2448 1239 31 509 1079 67 68 12010
LARANJAL 457 474 154 0 2 50 10 9 1156
LARANJEIRAS DO SUL 7171 1533 1390 26 266 846 43 42 11317
MALLET 2575 1318 495 1 70 354 23 24 4859
MANGUEIRINHA 3365 1149 739 9 131 572 37 41 6039
MARIOPOLIS 1486 509 364 3 48 245 17 16 2688
MARQUINHO 616 288 212 0 2 58 10 9 1195
MATO RICO 334 349 99 0 2 39 6 5 834
NOVA LARANJEIRAS 1414 597 341 0 31 159 14 14 2564
NOVA TEBAS 1073 610 264 0 17 106 7 7 2084
ORTIGUEIRA 2790 1805 679 8 56 341 43 42 5764
61

PALMAS 8472 1735 1958 52 365 1238 60 61 13944


PALMEIRA 7311 2540 1611 26 399 1154 53 52 13149
PALMITAL 2137 1228 811 5 40 253 26 25 4517
PATO BRANCO 23295 7335 4759 254 1280 3039 217 218 40415
PAULA FREITAS 1108 499 218 0 42 148 8 8 2034
PAULO FRONTIN 1531 686 236 3 50 199 8 7 2719
PINHAO 4472 1148 1131 12 81 490 54 54 7442
PIRAI DO SUL 4762 1769 850 8 187 521 50 51 8198
PITANGA 6827 2537 1742 12 309 1068 60 61 12616
PONTA GROSSA 85434 22264 14575 526 6533 11798 734 748 142613
PORTO AMAZONAS 794 238 166 1 28 84 9 9 1329
PORTO BARREIRO 597 297 136 1 8 56 9 8 1112
PORTO VITORIA 826 319 160 2 28 187 5 5 1532
PRUDENTOPOLIS 9218 4976 2586 20 240 1249 68 67 18424
QUEDAS DO IGUACU 6215 2259 1098 32 262 802 64 64 10797
REBOUCAS 2661 1309 362 3 56 262 23 23 4700
RESERVA 3755 2050 925 5 162 688 41 41 7668
RESERVA DO IGUACU 879 221 177 0 17 78 13 13 1399
RIO AZUL 3237 1347 419 2 55 248 31 31 5370
RIO BONITO DO IGUACU 2168 962 383 2 26 233 31 30 3835
SANTA MARIA DO OESTE 1467 625 423 2 24 209 13 14 2778
SAO JOAO 2686 880 554 6 84 362 21 21 4617
SAO JOAO DO TRIUNFO 2277 994 361 1 41 226 21 21 3942
SAO MATEUS DO SUL 9711 3880 1726 32 382 945 102 102 16883
SAUDADE DO IGUACU 1091 315 176 3 13 74 14 14 1700
SENGES 3097 1353 632 20 204 556 45 45 5950
SULINA 743 343 106 3 10 80 7 8 1298
TEIXEIRA SOARES 1646 793 292 1 58 215 39 39 3075
TELEMACO BORBA 17518 6509 2423 90 801 1619 193 194 29356
TIBAGI 2785 915 637 18 101 348 38 38 4880
TURVO 2463 1070 670 6 71 454 28 29 4791
UNIAO DA VITORIA 14461 5272 2692 78 506 1576 49 49 24682
VENTANIA 1486 691 226 5 97 233 24 24 2786
VIRMOND 846 194 188 2 25 108 7 7 1377
VITORINO 1422 347 348 9 163 411 11 11 2721
Total por categoria 401547 138390 79522 2016 19720 54112 3788 3832 702945

Fonte: DETRAN (2011).


62

Tabela 45 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos à


gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) – Macrorregião de Ponta Grossa

Ano fabricação Veículos por ano Gasolina Etanol Flex


1983 35737 31449 4288 0
1984 9350 8229 1122 0
1985 9350 8229 1122 0
1986 9350 8229 1122 0
1987 9350 8229 1122 0
1988 9350 8229 1122 0
1989 9350 8229 1122 0
1990 9350 8229 1122 0
1991 10572 9304 1268 0
1992 10572 9304 1268 0
1993 10572 9304 1268 0
1994 10572 9304 1268 0
1995 10572 9304 1268 0
1996 10572 9304 1268 0
1997 10572 9304 1268 0
1998 10572 9304 1268 0
1999 10572 9304 1268 0
2000 10572 9304 1268 0
2001 13652 12014 1638 0
2002 13652 12014 1638 0
2003 13652 9830 1366 2457
2004 13652 9830 1366 2457
2005 13652 9830 1366 2457
2006 25273 18197 2527 4549
2007 25273 18197 2527 4549
2008 25273 18197 2527 4549
2009 50561 36405 5056 9100
Total 401547 326606 44833 30118

Tabela 46 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina – Macrorregião de Ponta


Grossa

Ano Fabricação Número de motocicletas


2002 71270
2003 7842
2004 7842
2005 7842
2006 8718
2007 8718
2008 8718
2009 17440
Total 138390
Tabela 47 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel – Macrorregião de Ponta
Grossa

Ano fabricação Até 1993 1994 a 1997 1998 a 2002 2003 a 2008 2009 em diante Totais
Veículos comerciais leves 26337 8365 11681 20620 12519 79522
Caminhões leves 667 212 296 522 319 2016
Caminhões médios 6531 2074 2896 5113 3106 19720
Caminhões pesados 17921 5692 7949 14031 8519 54112
Ônibus urbanos 1254 398 556 982 598 3788
Ônibus rodoviários 1267 402 562 992 605 3828
63

5.4 Macrorregião 4: Macrorregião de Londrina

A macrorregião de Londrina é composta por 95 municípios. Na Tabela 48 é apresentada a


composição de sua frota veicular por município. As Tabelas 49, 50 e 51 mostram a composição
estimada da frota por ano de fabricação, respectivamente, para automóveis e veículos comerciais leves,
motocicletas e veículos movidos a diesel.
Tabela 48 - Composição da frota veicular – Macrorregião de Londrina
Autom óveis e Veículos
Cam inhões Cam inhões Cam inhões Ônibus Ônibus Total de veículos
Município/Categoria veículos Motocicletas com erciais
leves m édios pesados urbanos rodoviários por m unicípio
com erciais leves leves a diesel
ABATIA 1277 637 247 0 41 127 18 18 2365
ALVORADA DO SUL 1850 713 370 7 124 353 25 26 3468
ANDIRA 5103 2313 930 13 243 633 48 48 9331
APUCARANA 33632 14097 5500 180 1222 3148 271 275 58324
ARAPONGAS 30723 18436 5009 179 1425 3849 129 129 59882
ARAPUA 618 491 160 0 15 95 11 12 1394
ARIRANHA DO IVAI 355 263 94 1 1 46 6 7 772
ASSAI 4081 2137 863 5 84 483 26 27 7706
BANDEIRANTES 7650 3357 1446 38 352 870 61 62 13837
BARRA DO JACARE 549 346 87 1 9 42 7 7 1048
BELA VISTA DO PARAISO 4076 1252 988 8 332 774 37 38 7506
BOM SUCESSO 1181 365 189 2 57 113 19 19 1945
BORRAZOPOLIS 1797 741 460 2 63 297 5 6 3371
CAFEARA 511 211 77 1 28 36 8 9 881
CALIFORNIA 2032 946 376 5 65 291 12 12 3739
CAMBARA 6222 3457 1179 21 282 916 50 51 12178
CAMBE 24914 11334 3562 55 975 2100 164 166 43270
CAMBIRA 2000 919 447 6 66 261 8 9 3716
CANDIDO DE ABREU 1989 1530 528 1 48 235 24 24 4379
CARLOPOLIS 2956 1592 616 12 95 307 31 32 5613
CENTENARIO DO SUL 2152 1270 363 5 121 163 35 36 4145
CONGONHINHAS 1337 675 254 1 18 122 16 16 2439
CONSELHEIRO MAIRINCK 597 214 135 0 15 38 5 5 1009
CORNELIO PROCOPIO 13328 7168 2590 70 482 1190 101 103 25039
CRUZMALTINA 477 212 120 0 12 75 5 5 906
CURIUVA 2197 1119 468 13 72 258 44 45 4216
FAXINAL 3408 1842 799 10 110 451 22 23 6665
FIGUEIRA 1558 531 321 1 42 153 15 15 2636
FLORESTOPOLIS 2194 549 305 3 136 282 48 49 3566
GODOY MOREIRA 439 462 86 0 2 43 4 5 1041
GRANDES RIOS 947 707 251 2 12 87 6 7 2019
GUAPIRAMA 601 364 131 0 22 111 9 10 1248
GUARACI 1229 430 181 1 33 111 13 21 2012
IBAITI 5838 1876 1164 21 267 644 86 87 9982
IBIPORA 11933 5591 1845 22 451 1109 61 62 21075
ITAMBARACA 1272 526 241 1 52 156 15 16 2280
IVAIPORA 8453 3971 1998 29 231 896 58 60 15696
JABOTI 731 541 198 0 17 74 6 7 1574
JACAREZINHO 8851 4240 1405 35 405 614 97 98 15745
JAGUAPITA 2498 1085 593 8 157 387 32 32 4792
JANDAIA DO SUL 5862 1811 1368 24 261 706 55 56 10143
JAPIRA 775 290 122 0 12 47 3 3 1252
JARDIM ALEGRE 2274 1219 479 1 169 438 16 16 4612
64

JATAIZINHO 2605 1375 489 4 94 352 23 24 4966


JOAQUIM TAVORA 2045 1116 452 9 79 258 13 14 3986
JUNDIAI DO SUL 454 212 70 1 7 29 7 8 788
KALORE 1027 587 174 0 33 154 12 13 2000
LEOPOLIS 710 289 160 0 14 72 5 5 1255
LIDIANOPOLIS 727 464 157 1 36 109 11 11 1516
LONDRINA 173097 66077 28777 1256 6066 10806 1294 1294 288692
LUNARDELLI 996 652 257 3 13 84 6 7 2018
LUPIONOPOLIS 1183 435 283 0 30 107 70 71 2179
MANOEL RIBAS 2675 1104 646 2 159 507 16 16 5125
MARILANDIA DO SUL 1880 1232 359 4 73 280 16 16 3860
MARUMBI 976 515 229 2 23 103 8 9 1865
MAUA DA SERRA 1557 796 267 11 70 235 14 15 2963
MIRASELVA 401 181 78 1 21 40 13 14 748
NOVA AMERICA DA COLINA 691 257 156 4 73 132 8 9 1330
NOVA FATIMA 1554 513 294 0 28 227 17 17 2650
NOVA SANTA BARBARA 741 402 153 0 20 140 5 5 1464
NOVO ITACOLOMI 626 404 119 0 5 77 3 4 1236
PINHALAO 1056 567 332 2 14 90 10 10 2081
PITANGUEIRAS 630 241 120 1 11 57 13 14 1087
PORECATU 3393 1024 421 9 229 521 71 72 5740
PRADO FERREIRA 664 170 104 3 38 109 8 9 1105
PRIMEIRO DE MAIO 2261 1293 549 4 132 336 16 17 4608
QUATIGUA 1688 1054 386 7 108 435 12 14 3702
RANCHO ALEGRE 811 341 177 3 40 113 7 7 1498
RIBEIRAO CLARO 2366 1342 568 20 90 186 24 24 4620
RIBEIRAO DO PINHAL 2334 854 436 6 37 205 27 27 3926
RIO BOM 706 446 180 0 13 73 4 5 1427
RIO BRANCO DO IVAI 531 388 83 1 8 49 6 8 1071
ROLANDIA 15327 7883 2540 48 661 1908 85 87 28541
ROSARIO DO IVAI 758 700 194 1 12 71 12 12 1758
SABAUDIA 1421 787 316 3 77 212 11 11 2839
SALTO DO ITARARE 1129 522 220 4 24 98 8 9 2014
SANTA AMELIA 711 324 133 0 14 78 10 10 1282
SANTA CECILIA DO PAVAO 780 405 151 0 12 72 8 9 1437
SANTA MARIANA 2460 863 458 8 245 459 28 28 4549
SANTANA DO ITARARE 815 516 166 1 45 117 9 9 1670
SANTO ANTONIO DA PLATINA 9717 6041 2129 61 340 692 133 133 19254
SANTO ANTONIO DO PARAISO 573 159 107 1 8 77 5 5 933
SAO JERONIMO DA SERRA 1666 862 334 3 12 137 12 12 3034
SAO JOAO DO IVAI 2365 1776 560 8 55 316 19 20 5119
SAO JOSE DA BOA VISTA 823 797 171 1 52 126 9 31 1982
SAO PEDRO DO IVAI 1933 1072 508 8 173 464 25 26 4210
SAO SEBASTIAO DA AMOREIRA 1747 536 314 6 31 184 20 20 2857
SAPOPEMA 1068 616 209 1 12 102 8 9 2020
SERTANEJA 1423 468 321 4 59 213 15 16 2515
SERTANOPOLIS 3637 2521 971 8 420 913 25 25 8523
SIQUEIRA CAMPOS 4062 2324 737 16 127 389 27 27 7712
TAMARANA 1952 1475 372 3 35 273 20 20 4151
TOMAZINA 1168 753 308 4 17 92 11 11 2364
URAI 2467 1255 600 5 93 333 19 20 4792
WENCESLAU BRAZ 3800 1761 757 7 173 541 44 45 7129
Total por categoria 484654 220577 87597 2339 18887 46884 4014 4108 869008
Fonte: DETRAN (2011).
65

Tabela 49 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos à


gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) – Macrorregião de Londrina

Ano fabricação Veículos por ano Gasolina Etanol Flex


1983 43134 37958 5176 0
1984 11285 9931 1354 0
1985 11285 9931 1354 0
1986 11285 9931 1354 0
1987 11285 9931 1354 0
1988 11285 9931 1354 0
1989 11285 9931 1354 0
1990 11285 9931 1354 0
1991 12760 11229 1531 0
1992 12760 11229 1531 0
1993 12760 11229 1531 0
1994 12760 11229 1531 0
1995 12760 11229 1531 0
1996 12760 11229 1531 0
1997 12760 11229 1531 0
1998 12760 11229 1531 0
1999 12760 11229 1531 0
2000 12760 11229 1531 0
2001 16478 14501 1977 0
2002 16478 14501 1977 0
2003 16478 11865 1648 2966
2004 16478 11865 1648 2966
2005 16478 11865 1648 2966
2006 30504 21963 3050 5490
2007 30504 21963 3050 5490
2008 30504 21963 3050 5490
2009 61023 43937 6102 10984
Total 484654 394188 54114 36352

Tabela 50 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina – Macrorregião de


Londrina

Ano Fabricação Número de motocicletas


2002 113597
2003 12499
2004 12499
2005 12499
2006 13896
2007 13896
2008 13896
2009 27795
Total 220577
Tabela 51 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel – Macrorregião de Londrina

Ano fabricação Até 1993 1994 a 1997 1998 a 2002 2003 a 2008 2009 em diante Totais
Veículos comerciais leves 29012 9215 12867 22713 13790 87597
Caminhões leves 774 246 343 606 370 2339
Caminhões médios 6255 1986 2774 4897 2975 18887
Caminhões pesados 15527 4932 6887 12157 7381 46884
Ônibus urbanos 1329 422 589 1040 634 4014
Ônibus rodoviários 1360 432 603 1065 648 4108
66

5.5 Macrorregião 5: Macrorregião de Maringá

Esta macrorregião, de Londrina, é composta por 115 municípios. A composição de sua frota
veicular, por município, é apresentada na Tabela 52. As composições estimadas da frota por ano de
fabricação, respectivamente, para automóveis e veículos comerciais leves, motocicletas e veículos
movidos a diesel são apresentada nas Tabelas 53, 54 e 55.
Tabela 52 - Composição da frota veicular – Macrorregião de Maringá
Autom óveis e Veículos Total de
Cam inhões Cam inhões Cam inhões Ônibus Ônibus
Município/Categoria veículos Motocicletas com erciais veículos por
leves m édios pesados urbanos rodoviários
com erciais leves leves a diesel m unicípio
ALTAMIRA DO PARANA 484 388 188 0 3 41 6 7 1117
ALTO PARAISO 543 319 135 3 17 46 6 7 1076
ALTO PARANA 2475 1449 554 2 82 281 39 39 4921
ALTO PIQUIRI 1640 980 305 3 58 206 17 18 3227
ALTONIA 4134 3215 788 5 180 446 23 23 8814
AMAPORA 692 504 139 2 24 85 21 22 1489
ÂNGULO 531 298 129 0 25 72 4 4 1062
ARARUNA 2749 1918 497 4 96 414 18 21 5716
ASTORGA 6407 2878 1264 18 611 1273 58 58 12567
ATALAIA 809 482 188 0 47 119 15 17 1675
BARBOSA FERRAZ 1937 1419 372 2 20 171 14 15 3950
BOA ESPERANCA 953 673 266 0 46 183 10 11 2142
BRASILANDIA DO SUL 508 389 118 0 9 58 5 5 1092
CAFEZAL DO SUL 789 450 136 0 29 85 12 13 1514
CAMPINA DA LAGOA 2878 1487 701 5 115 464 19 20 5689
CAMPO MOURAO 25385 11572 4822 107 1334 3002 270 277 46770
CIANORTE 20086 13867 3895 86 1013 1835 123 124 41030
CIDADE GAUCHA 2437 1333 395 3 190 351 40 41 4790
COLORADO 6097 2856 1259 16 682 1189 66 67 12233
CORUMBATAI DO SUL 650 487 173 0 6 56 11 12 1395
CRUZEIRO DO OESTE 4615 2532 696 9 146 495 35 36 8564
CRUZEIRO DO SUL 1040 548 209 1 55 105 10 11 1979
DIAMANTE DO NORTE 1331 731 213 1 77 89 12 13 2467
DOURADINA 1383 1222 259 8 182 455 9 10 3527
DOUTOR CAMARGO 1399 964 279 2 82 210 21 21 2978
ENGENHEIRO BELTRAO 3089 1258 665 8 256 550 39 41 5907
ESPERANCA NOVA 432 266 81 2 12 22 2 2 819
FAROL 587 322 115 0 10 84 4 5 1127
FENIX 886 500 178 2 28 118 5 6 1723
FLORAI 1261 614 295 5 67 169 15 15 2441
FLORESTA 1678 873 487 9 81 274 15 16 3433
FLORIDA 666 259 149 0 22 60 11 12 1179
FRANCISCO ALVES 1074 958 214 1 61 173 11 14 2503
GOIOERE 7001 3425 1441 30 437 1009 38 38 13420
GUAIRACA 1000 684 238 0 46 135 13 14 2130
GUAPOREMA 380 263 80 0 20 55 4 7 805
ICARAIMA 1757 1065 368 3 75 130 15 15 3428
IGUARACU 967 351 151 2 82 147 8 10 1717
INAJA 565 280 127 0 21 37 9 10 1049
INDIANOPOLIS 1004 550 190 4 69 189 4 4 2014
IPORA 3205 2286 613 3 158 409 24 24 6722
IRETAMA 1708 973 345 1 33 183 14 16 3272
ITAGUAJE 1176 447 222 3 60 93 13 13 2027
ITAMBE 1314 821 305 5 96 251 12 12 2816
ITAUNA DO SUL 706 471 80 0 25 49 4 4 1339
IVATE 1342 950 255 5 193 218 30 31 3024
IVATUBA 541 258 93 1 23 63 5 6 990
JANIOPOLIS 1155 767 251 1 35 139 11 12 2371
JAPURA 2033 1209 453 4 119 253 9 10 4090
JARDIM OLINDA 560 163 56 0 30 36 4 4 853
JURANDA 1740 1049 502 5 65 325 7 7 3700
JUSSARA 1390 721 257 1 217 266 16 19 2885
67
LOANDA 4943 3110 1124 17 324 580 30 41 10158
LOBATO 965 434 238 3 121 241 15 16 2036
LUIZIANA 1004 430 187 0 21 150 10 10 1812
MAMBORE 3230 1474 1024 6 171 653 16 17 6591
MANDAGUACU 4428 1864 786 13 409 881 29 32 8440
MANDAGUARI 8574 4489 1629 35 367 851 40 41 16027
MARIA HELENA 915 728 179 0 34 108 12 13 1989
MARIALVA 9070 3792 1914 30 738 1489 52 53 17120
MARILENA 1187 1047 208 1 25 118 12 25 2610
MARILUZ 1536 976 283 1 107 254 32 33 3222
MARINGA 132717 54587 23671 1133 10084 17295 676 677 240871
MIRADOR 321 221 43 0 4 13 5 5 612
MOREIRA SALES 2046 1271 367 2 96 276 29 30 4119
MUNHOZ DE MELLO 775 262 140 0 31 73 6 6 1293
NOSSA SENHORA DAS GRACAS 772 173 119 1 20 33 16 17 1151
NOVA ALIANCA DO IVAI 220 201 53 0 6 16 6 6 508
NOVA CANTU 1039 703 240 0 10 106 8 9 2114
NOVA ESPERANCA 7008 3689 1486 20 440 1031 42 42 13759
NOVA LONDRINA 3994 2118 686 12 256 546 22 22 7662
NOVA OLIMPIA 1116 835 223 0 53 111 9 10 2357
OURIZONA 709 348 103 1 31 101 8 9 1307
PAICANDU 7633 4858 998 6 265 552 39 42 14396
PARAISO DO NORTE 2705 1390 541 3 136 269 32 33 5112
PARANACITY 1790 927 342 2 247 277 29 29 3610
PARANAPOEMA 529 187 89 1 17 76 8 9 906
PARANAVAI 22163 15551 4707 106 1223 2588 116 120 46582
PEABIRU 2826 1118 496 2 68 325 19 19 4873
PEROBAL 1052 594 162 1 38 118 15 16 1994
PEROLA 2626 1878 449 13 121 220 8 9 5324
PLANALTINA DO PARANA 750 552 169 2 31 113 9 10 1636
PORTO RICO 460 294 96 1 38 20 3 3 915
PRESIDENTE CASTELO BRANCO 1028 412 172 2 91 125 14 14 1858
QUARTO CENTENARIO 862 405 165 3 49 177 6 7 1674
QUERENCIA DO NORTE 1664 1279 365 6 43 204 13 13 3588
QUINTA DO SOL 929 397 185 3 36 156 9 10 1725
RANCHO ALEGRE DO OESTE 541 360 123 1 95 254 4 5 1383
RONCADOR 1908 1098 576 1 46 329 16 17 3989
RONDON 2091 1040 449 4 165 342 26 27 4152
SANTA CRUZ MONT CASTELO 1880 1080 388 1 46 208 18 19 3640
SANTA FE 2499 1187 477 4 111 271 15 16 4580
SANTA INES 345 101 58 2 5 14 5 6 536
SANTA ISABEL DO IVAI 1940 1186 380 4 98 201 21 22 3852
SANTA MONICA 471 411 76 2 15 52 5 6 1038
SANTO ANTONIO DO CAIUA 447 320 81 0 14 21 6 6 895
SANTO INACIO 1282 554 269 8 77 130 10 11 2339
SAO CARLOS DO IVAI 1222 981 254 1 115 279 16 17 2887
SAO JOAO DO CAIUA 1071 484 227 0 18 78 14 15 1908
SAO JORGE DO IVAI 1291 623 426 3 114 372 10 12 2849
SAO JORGE DO PATROCINIO 1177 1032 280 1 39 134 9 9 2681
SAO MANOEL DO PARANA 409 331 63 0 4 43 6 8 861
SAO PEDRO DO PARANA 413 266 73 0 16 34 3 4 809
SAO TOME 1167 641 183 1 73 136 18 18 2237
SARANDI 17624 13447 2258 11 1097 1831 92 93 36459
TAMBOARA 897 782 223 0 33 85 10 10 2040
TAPEJARA 3078 1758 509 4 331 432 52 52 6218
TAPIRA 1161 850 222 1 37 148 15 15 2448
TERRA BOA 3953 2007 658 6 263 613 37 38 7575
TERRA RICA 3214 2804 602 5 309 404 34 35 7407
TUNEIRAS DO OESTE 1303 1229 264 0 28 125 16 17 2982
UBIRATA 5216 2803 1356 15 273 925 32 32 10651
UMUARAMA 29197 16695 5634 178 1752 3441 141 143 57182
UNIFLOR 504 237 102 0 16 46 8 8 920
XAMBRE 1138 636 175 1 61 125 7 7 2149
Total por categoria 452194 242281 86216 2052 28472 58387 3247 3375 876186

Fonte: DETRAN (2011).


68

Tabela 53 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos à


gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) – Macrorregião de Maringá

Ano fabricação Veículos por ano Gasolina Etanol Flex


1983 40245 35416 4829 0
1984 10529 9266 1263 0
1985 10529 9266 1263 0
1986 10529 9266 1263 0
1987 10529 9266 1263 0
1988 10529 9266 1263 0
1989 10529 9266 1263 0
1990 10529 9266 1263 0
1991 11906 10478 1428 0
1992 11906 10478 1428 0
1993 11906 10478 1428 0
1994 11906 10478 1428 0
1995 11906 10478 1428 0
1996 11906 10478 1428 0
1997 11906 10478 1428 0
1998 11906 10478 1428 0
1999 11906 10478 1428 0
2000 11906 10478 1428 0
2001 15374 13530 1844 0
2002 15374 13530 1844 0
2003 15374 11070 1538 2767
2004 15374 11070 1538 2767
2005 15374 11070 1538 2767
2006 28461 20492 2846 5122
2007 28461 20492 2846 5122
2008 28461 20492 2846 5122
2009 56933 40993 5693 10247
Total 452194 367797 50483 33914

Tabela 54 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina – Macrorregião de


Maringá

Ano Fabricação Número de motocicletas


2002 124774
2003 13729
2004 13729
2005 13729
2006 15263
2007 15263
2008 15263
2009 30531
Total 242281
Tabela 55 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel – Macrorregião de Maringá

Ano fabricação Até 1993 1994 a 1997 1998 a 2002 2003 a 2008 2009 em diante Totais
Veículos comerciais leves 28554 9069 12665 22355 13573 86216
Caminhões leves 679 215 301 532 325 2052
Caminhões médios 9429 2995 4182 7382 4484 28472
Caminhões pesados 19337 6142 8577 15139 9192 58387
Ônibus urbanos 1075 341 476 841 514 3247
Ônibus rodoviários 1117 355 495 875 533 3375
69

5.6 Macrorregião 6: Macrorregião de Cascavel

A sexta e última macrorregião considerada é a de Cascavel. Esta é composta por 77 municípios.


Para cada município a frota veicular é apresentada na Tabela 56 As composições estimadas da frota
por ano de fabricação, respectivamente, para automóveis e veículos comerciais leves, motocicletas e
veículos movidos a diesel são apresentada nas Tabelas 57, 58 e 59.
Tabela 56 - Composição da frota veicular – Macrorregião de Cascavel

Autom óveis e veículos Veículos com erciais Cam inhões Cam inhões Cam inhões Ônibus Ônibus Total
Município/Categoria Motocicletas
com erciais leves leves a diesel leves m édios pesados urbanos rodoviários m unicípio

AMPERE 3897 2359 631 18 184 564 19 19 7691


ANAHY 513 453 126 1 3 67 3 4 1170
ASSIS CHATEAUBRIAND 8698 4832 1899 23 483 1308 43 43 17330
BARRACAO 3181 752 554 10 370 506 30 30 5432
BELA VISTA DA CAROBA 679 573 81 0 8 62 8 9 1420
BOA ESPERANCA DO IGUACU 530 351 79 1 15 71 6 7 1060
BOA VISTA DA APARECIDA 1424 1023 258 4 39 160 13 14 2935
BOM JESUS DO SUL 612 366 98 2 11 53 6 6 1154
BRAGANEY 995 870 256 4 18 151 12 13 2319
CAFELANDIA 3623 1670 786 5 208 710 28 28 7058
CAMPO BONITO 757 324 154 1 13 97 8 8 1362
CAPANEMA 4701 2092 659 9 151 490 28 29 8159
CAPITAO LEONIDAS MARQUES 3505 1855 691 19 176 702 20 21 6989
CASCAVEL 91647 34191 16306 715 5485 10970 527 546 160412
CATANDUVAS 1759 742 345 8 46 207 15 15 3138
CEU AZUL 2674 1195 600 15 390 727 26 27 5654
CORBELIA 4057 1823 1189 28 246 822 27 27 8219
CRUZEIRO DO SUL 1040 548 209 1 55 105 10 11 1979
DIAMANTE DO SUL 426 266 82 1 6 44 4 4 832
DIAMANTE D'OESTE 779 393 150 1 8 70 11 12 1424
DOIS VIZINHOS 10502 4472 1992 24 603 1515 66 70 19245
ENEAS MARQUES 1431 654 236 3 145 301 13 14 2797
ENTRE RIOS DO OESTE 1034 618 249 3 77 175 4 5 2165
FLOR DA SERRA DO SUL 1019 347 144 0 43 132 12 13 1710
FORMOSA DO OESTE 1978 1164 463 3 57 199 20 29 3905
FOZ DO IGUACU 75871 24201 10185 345 3652 5170 905 905 121242
FRANCISCO BELTRAO 22478 9557 4174 166 1275 3045 146 146 40990
GUAIRA 8924 4909 2013 54 834 1527 48 49 18358
GUARANIACU 3032 1014 745 8 144 513 38 38 5535
IBEMA 1096 383 198 4 54 191 9 10 1945
IGUATU 314 330 72 0 6 38 4 5 769
IRACEMA DO OESTE 532 279 125 1 20 80 4 4 1045
ITAIPULANDIA 1858 1394 421 4 101 242 21 21 4063
JESUITAS 2239 1155 608 2 82 277 15 16 4394
LINDOESTE 926 519 180 0 52 148 10 14 1832
MANFRINOPOLIS 463 235 52 0 0 33 10 11 804
MARECHAL CANDIDO RONDON 14099 9166 2706 43 1216 2263 91 91 29679
MARIPA 1601 615 456 4 82 322 10 11 3101
MARMELEIRO 3112 1170 537 4 364 836 27 29 6079
MATELANDIA 3887 1818 731 19 328 823 22 24 7652
MEDIANEIRA 11947 5773 2410 54 930 1819 64 67 23066
MERCEDES 1279 1066 307 3 95 266 16 17 3049
MISSAL 2697 1736 608 5 212 505 25 30 5816
NOVA AURORA 3069 1479 665 2 132 474 20 21 5862
NOVA ESPERANCA DO SUDOESTE 1001 589 166 2 32 149 14 15 1968
NOVA PRATA DO IGUACU 2068 1238 389 5 124 370 15 15 4224
70

NOVA SANTA ROSA 2330 1175 512 4 105 401 15 16 4560


OURO VERDE DO OESTE 1042 594 208 0 30 173 5 7 2052
PALOTINA 8199 4135 2434 21 579 1625 64 65 17119
PATO BRAGADO 1166 725 238 1 57 163 8 8 2348
PEROLA DO OESTE 1587 748 232 3 112 314 10 40 3018
PINHAL DO SAO BENTO 401 366 55 0 5 38 4 5 874
PLANALTO 2830 1766 404 3 115 430 20 20 5587
PRANCHITA 1448 744 333 5 140 380 9 9 3068
QUATRO PONTES 1159 690 265 5 110 291 3 5 2526
RAMILANDIA 528 281 75 0 3 53 7 7 954
REALEZA 4336 2100 949 22 312 819 28 28 8594
RENASCENCA 1387 476 352 2 97 319 14 15 2661
SALGADO FILHO 948 441 182 2 47 143 10 11 1785
SALTO DO LONTRA 3013 1389 489 4 102 331 14 14 5354
SANTA HELENA 5337 3757 976 19 381 762 65 68 11365
SANTA IZABEL DO OESTE 2110 1240 423 10 131 362 17 17 4309
SANTA LUCIA 793 404 160 3 22 101 4 4 1491
SANTA TEREZA DO OESTE 2141 701 410 7 121 293 21 22 3711
SANTA TEREZINHA DO ITAIPU 4942 1392 898 9 449 679 40 41 8455
SANTO ANTONIO DO SUDOESTE 4151 1858 654 10 175 504 27 27 7408
SAO JORGE D'OESTE 2109 967 410 2 69 254 18 18 3847
SAO JOSE DAS PALMEIRAS 702 487 131 1 29 79 16 17 1401
SAO MIGUEL DO IGUACU 6396 2672 1414 30 451 1057 51 52 12125
SAO PEDRO DO IGUACU 1146 670 277 1 45 195 17 17 2367
SERRANOPOLIS DO IGUACU 1207 569 264 2 46 173 10 11 2281
TERRA ROXA 3580 2311 735 9 226 518 25 26 7430
TOLEDO 35390 19226 6636 178 2045 4204 215 224 68118
TRES BARRAS DO PARANA 2094 1305 411 2 88 391 13 14 4318
TUPASSI 1894 1073 567 3 129 411 23 23 4123
VERA CRUZ DO OESTE 1805 728 405 3 151 393 7 8 3500
VERE 1791 814 304 3 70 276 15 16 3289
Total por categoria 421916 188363 77788 1988 25017 55431 3268 3398 777070
Fonte: DETRAN (2011).
71

Tabela 57 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos à


gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) – Macrorregião de Cascavel

Ano fabricação Veículos por ano Gasolina Etanol Flex


1983 37551 33045 4506 0
1984 9824 8646 1178 0
1985 9824 8646 1178 0
1986 9824 8646 1178 0
1987 9824 8646 1178 0
1988 9824 8646 1178 0
1989 9824 8646 1178 0
1990 9824 8646 1178 0
1991 11109 9776 1333 0
1992 11109 9776 1333 0
1993 11109 9776 1333 0
1994 11109 9776 1333 0
1995 11109 9776 1333 0
1996 11109 9776 1333 0
1997 11109 9776 1333 0
1998 11109 9776 1333 0
1999 11109 9776 1333 0
2000 11109 9776 1333 0
2001 14345 12624 1721 0
2002 14345 12624 1721 0
2003 14345 10328 1435 2582
2004 14345 10328 1435 2582
2005 14345 10328 1435 2582
2006 26555 19121 2655 4779
2007 26555 19121 2655 4779
2008 26555 19121 2655 4779
2009 53117 38245 5311 9561
Total 421916 343167 47105 31644

Tabela 58 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina – Macrorregião de


Cascavel

Ano Fabricação Número de motocicletas


2002 97006
2003 10673
2004 10673
2005 10673
2006 11866
2007 11866
2008 11866
2009 23740
Total 188363
Tabela 59 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel – Macrorregião de Cascavel

Ano fabricação Até 1993 1994 a 1997 1998 a 2002 2003 a 2008 2009 em diante Totais
Veículos comerciais leves 25763 8183 11427 20170 12245 77788
Caminhões leves 658 209 292 515 314 1988
Caminhões médios 8285 2631 3674 6486 3941 25017
Caminhões pesados 18358 5831 8142 14373 8727 55431
Ônibus urbanos 1082 343 480 847 516 3268
Ônibus rodoviários 1125 357 499 881 536 3398
72

6 EMISSÕES VEICULARES – INVENTÁRIO DE FONTES MÓVEIS


De posse das informações obtidas e apresentadas anteriormente é possível estimar as
quantidades de emissões veiculares utilizando o programa BReve.py. As quantidades estimadas de CO,
NOx, MP, RCHO, NMHC, CH4 e CO2 serão apresentadas separadamente para cada um dos três tipos de
veículos (automóveis e veículos comerciais leves, motocicletas e veículos movidos a diesel). Na Tabela
60 temos um resumo da quantidade de veículos divididos por tipos; a participação na quantidade total,
em percentagens e para cada macrorregião estão na Figura 11. Percebe-se quantidades totais
aproximadas de veículos nas macrorregiões de Ponta Grossa, Londrina, Maringá e Cascavel.
Tabela 60 - Resumo da quantidade de veículos por macrorregião

Automóveis e veículos Veículos movidos


Macrorregião/Categoria Motocicletas
comerciais leves a diesel
Litoral 40543 22534 13512
RMC 1242496 249068 334589
Ponta Grossa 401547 138390 162990
Londrina 484654 220577 163829
Maringá 452194 242281 181749
Cascavel 421916 188363 166890
Totais por categoria 3043350 1061213 1023559

Figura 11 - Percentagem de veículos por macrorregião

As Tabelas 61 a 66 mostram a quantidade de CO, NO x, RCHO, NMHC, CH4 e MP, por


macrorregião, para cada um dos três tipos de veículos juntamente com o total estimado para cada um
deles. Os valores são apresentados em 1000 toneladas – para saber a quantidade em toneladas deve-
se multiplicar o valor apresentado na tabela por 1000, por exemplo, a quantidade total de MP emitido na
73

macrorregião do Litoral é 0,4 x 1000 ton = 400 toneladas ou 400000 kg. Estas tabelas referem-se,
respectivamente, às macrorregiões do Litoral, RMC, Ponta Grossa, Londrina, Maringá e Cascavel.
Tabela 61 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) – Macrorregião Litoral

Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos movidos a diesel Total de poluente emitido
Poluente
(1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton)
CO 5,079 4,052 1,995 11,127
NOx 0,401 0,046 0,607 1,054
RCHO 0,015 0 0 0,015
NMHC 0,384 0,479 9,943 10,805
CH4 0,021 0,085 0 0,106
MP 0,001 0,007 0,393 0,4
CO2 140,907 91,653 955,219 1187,779

Tabela 62 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) – Região Metropolitana de Curitiba

Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos movidos a diesel Total de poluente emitido
Poluente
(1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton)
CO 128,08 45,289 30,551 203,92
NOx 10,671 0,749 9,292 20,712
RCHO 0,417 0 0 0,417
NMHC 9,979 5,557 152,252 167,788
CH4 0,869 0,977 0 1,846
MP 0,042 0,084 6,013 6,139
CO2 5361,507 1631,497 15593,654 22586,659

Tabela 63 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) – Macrorregião de Ponta Grossa

Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos movidos a diesel Total de poluente emitido
Poluente
(1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton)
CO 50,17 24,984 24,108 99,262
NOx 3,963 0,294 7,329 11,586
RCHO 0,149 0 0 0,149
NMHC 3,792 2,965 120,127 126,883
CH4 0,207 0,524 0 0,731
MP 0,011 0,042 4,745 4,798
CO2 1395,586 599,974 11529,487 13525,047

Tabela 64 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) – Macrorregião de Londrina

Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos movidos a diesel Total de poluente emitido
Poluente
(1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton)
CO 60,551 39,724 23,138 123,413
NOx 4,783 0,458 7,036 12,277
RCHO 0,18 0 0 0,18
NMHC 4,576 4,699 115,306 124,581
CH4 0,249 0,832 0 1,081
MP 0,013 0,065 4,554 4,633
CO2 1684,382 918,625 11589,295 14192,303

Tabela 65 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) – Macrorregião de Maringá

Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos movidos a diesel Total de poluente emitido
Poluente
(1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton)
CO 56,496 43,583 26,538 126,617
NOx 4,462 0,498 8,069 13,028
RCHO 0,168 0 0 0,168
NMHC 4,27 5,148 132,242 141,66
CH4 0,233 0,911 0 1,144
MP 0,013 0,071 5,223 5,307
CO2 1571,577 989,575 12856,798 15417,95
74

Tabela 66 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) – Macrorregião de Cascavel

Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos movidos a diesel Total de poluente emitido
Poluente
(1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton)
CO 52,714 33,927 24,707 111,348
NOx 4,164 0,392 7,511 12,067
RCHO 0,157 0 0 0,157
NMHC 3,984 4,014 123,112 131,111
CH4 0,217 0,71 0 0,927
MP 0,012 0,056 4,863 4,93
CO2 1466,348 786,408 11805,886 14058,641

Para o Estado do Paraná as emissões totais de cada poluente, considerando todas as


macrorregiões estão na Tabela 67.
Tabela 67 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) – Estado do Paraná

Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos movidos a diesel Total de poluente emitido
Poluente
(1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton)
CO 353,09 191,559 131,037 675,687
NOx 28,443 2,437 39,844 70,724
RCHO 1,087 0 0 1,087
NMHC 26,984 22,862 652,983 702,829
CH4 1,795 4,039 0 5,834
MP 0,092 0,324 25,791 26,208
CO2 11620,308 5017,732 64330,339 80968,379

As Figuras 12 a 17 mostram as contribuições, em porcentagem, de cada um dos três tipos de


veículos respectivamente para CO, NO x, NMHC, CH4, MP e CO2. Para RCHO todas as contribuições
são provenientes de automóveis e veículos comerciais leves movidos a gasolina, álcool ou Flex. Ao
observar essas figuras é possível verificar que automóveis e veículos comerciais leves tem sua maior
parcela de contribuição nas emissões de CO enquanto as motocicletas, mesmo em quantidade bem
menor, têm uma contribuição muito maior nas emissões de CH 4. Os veículos movidos a diesel, os quais
possuem uma utilização muito maior (em termos de quilometragem rodada por ano considerada neste
Inventário), tem uma contribuição expressiva nas quantidades emitidas de NO x, NMHC, MP e CO2.
75

Figura 12 - Percentagens de contribuição nas emissões de CO por tipo de veículo

Figura 13 - Percentagens de contribuição nas emissões de NOx por tipo de veículo


76

Figura 14 - Percentagens de contribuição nas emissões de NMHC por tipo de veículo

Figura 15 - Percentagens de contribuição nas emissões de CH4 por tipo de veículo


77

Figura 16 - Percentagens de contribuição nas emissões de MP por tipo de veículo

Figura 17 - Percentagens de contribuição nas emissões de CO2 por tipo de veículo

A contribuição de cada uma das macrorregiões nas emissões de cada um dos 7 poluentes, em
1000 toneladas, é apresentada na Tabela 68. A Figura 18 representa a parcela de contribuição de cada
macrorregião nas emissões de cada um dos sete poluentes.
78

Tabela 68 - Quantidades de poluentes emitidos (em 1000 toneladas) por macrorregião

Macrorregião/ Litoral RMC Ponta Grossa Londrina Maringá Cascavel


Poluente (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton)
CO 11,127 203,92 99,262 123,413 126,617 111,348
NOx 1,054 20,712 11,586 12,277 13,028 12,067
RCHO 0,015 0,417 0,149 0,18 0,168 0,157
NMHC 10,805 167,788 126,883 124,581 141,66 131,111
CH4 0,106 1,846 0,731 1,081 1,144 0,927
MP 0,4 6,139 4,798 4,633 5,307 4,93
CO2 1187,779 22586,659 13525,047 14192,303 15417,95 14058,641

Figura 18 - Contribuição, em %, por macrorregião nas emissões de cada poluente

A contribuição nas emissões totais de poluentes de cada macrorregião – somadas todas as


quantidades de poluentes emitidos pela frota de cada uma delas – é apresentada na Figura 19.
Obviamente a contribuição da Região Metropolitana de Curitiba é a maior, pois é a que possui a maior
frota veicular do Estado enquanto as macrorregiões de Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa
possuem contribuições semelhantes.
79

Figura 19 - Contribuição nas emissões totais (somados todos os poluentes) por macrorregião

As estimativas de emissões apresentadas neste Inventário foram obtidas para a frota de veículos
existente no Estado do Paraná no mês de março de 2011. As estimativas de quantidades de veículos
por ano de fabricação foram realizadas de acordo com informações de número de veículos por faixa de
idade e por tipo de combustível; desta forma, tanto a composição de frota por ano de fabricação como
os valores de poluentes emitidos são aproximados. Salienta-se também que as emissões estimadas
correspondem às emissões da frota existente no Estado do Paraná para o período de um ano e para a
quilometragem média por veículo considerada.
80

7 PROGRAMA DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS EM USO – I/M

7.1 Introdução

O PCPV apresentado auxilia na definição de áreas onde a frota veicular é uma importante fonte
de poluentes atmosféricos. Com base nas informações apresentadas, verifica-se, de maneira geral, a
necessidade da redução das emissões de poluentes geradas pela frota de veículos circulantes no
Estado do Paraná, com base no inventário de emissões de fontes móveis e em dados do monitoramento
da qualidade do ar.
Os benefícios diretos esperados com a implantação do Programa de Inspeção e Manutenção de
Veículos em Uso – I/M são, principalmente, a diminuição do consumo de combustível e a redução da
emissão de poluentes e ruídos, com a melhoria da qualidade do ar, particularmente nos maiores centros
urbanos. A redução de emissões dos veículos em uso é necessária para garantir que as exigências para
os veículos novos sejam mantidas ao longo de sua vida útil, conforme previsto pelo
PROCONVE/PROMOT.
Embora a rede de qualidade do ar do Estado do Paraná seja monitorada continuamente apenas
na RMC, outras regiões do estado possuem frotas veiculares com um número expressivo o suficiente
para lançar anualmente muitas toneladas de poluentes tóxicos na atmosfera (ver detalhes no item 6).
A rede estadual de monitoramento da qualidade do ar possui estações em locais em que
elevadas concentrações ambientais de poluentes emitidos por indústrias e frota automotiva, são
esperadas. No caso de Curitiba, algumas estações estão instaladas em áreas estritamente urbanas
(bairro e centro), onde as concentrações medidas são de origem veicular.
Segundo o Art. 12 da Resolução CONAMA 418/09, o Programa de Inspeção e Manutenção de
Veículos em Uso – I/M deverá ser implantado prioritariamente em regiões que apresentem, com base
em estudo técnico, um comprometimento da qualidade do ar devido às emissões de poluentes, pela
frota circulante.
Entretanto, como meta de longo prazo, é desejável que todos os veículos do estado estejam
contemplados na frota-alvo, a exemplo de outros estados brasileiros, que estão estendendo o programa
para toda a frota circulante. Desde o Código de Trânsito Brasileiro, de 1997, já existe a previsão de
inspeção veicular, tratando não apenas das emissões atmosféricas, mas também dos itens de
segurança.
A ampliação da rede de monitoramento de qualidade do ar, o uso de estações móveis, as
informações de emissões por fontes fixas industriais e levantamentos de dados da saúde da população
81

– principalmente os associados à poluição do ar – deverão agregar informações para o PCPV, que


deverá ser revisto, no mínimo, a cada três anos.

7.2 Fundamentação para Criação do Programa I/M no Estado do Paraná

A base para a elaboração deste programa é a Resolução CONAMA 418/09, que obriga todos os
estados a criarem o seu PCPV e, quando aplicável, definir o Programa de Inspeção e Manutenção de
Veículos em Uso (Programa I/M). Este programa deve priorizar ações em locais cuja frota veicular seja
importante fonte de poluição atmosférica, ou seja, onde é necessária a adoção de medidas de controle e
redução das emissões atmosféricas para a melhoria ou proteção da qualidade do ar. Além do problema
do lançamento de gases tóxicos pelos veículos, o programa prevê o controle das emissões sonoras,
visando o conforto acústico quanto aos níveis de ruídos.
O CONAMA atribui ao órgão estadual de meio ambiente a responsabilidade pela execução do
Programa I/M. Com base no PCPV e nos dados apresentados do Inventário de Fontes Móveis, a
emissão total de poluentes no Estado do Paraná é de 80.968.379 t de gás carbônico e mais 1.482.369 t
de gases tóxicos, sendo:
 675.687 t de CO;
 70.724 t de NOx;
 1.087 t de RCHO;
 702.829 t de NMHC;
 5.834 t de CH4;
 26.208 t de MP.
A distribuição dessas emissões não é homogênea no território paranaense e variam ainda com o
tipo de veículo, conforme detalhado no inventário.
Dentre as macrorregiões definidas no PCPV, a da RMC possui a maior emissão total: 400.822 t
de material particulado e gases tóxicos (não se considera aqui as emissões de CO 2), conforme mostra a
Figura 20. O litoral é a macrorregião que tem a menor frota e, portanto, a menor emissão: 23.507 t de
material particulado e gases tóxicos. As demais regiões possuem quantidades de emissão que variam
entre 243.409 a 287.924 t de poluentes emitidos, capazes de causar impactos locais e regionais. Neste
contexto, a análise da emissão do CO 2 não é inserida, por se tratar de um poluente importante para a
escala global de poluição.
82

Figura 20 - Emissão total de gases tóxicos (CO, NOx, RCHO, NMHC, CH4 e MP) por macrorregião (em
toneladas de poluentes).

Segundo o inventário de fontes móveis, a distribuição de emissão por macrorregião e o tipo de


poluente mostrou-se pouco variável para quatro macrorregiões (Ponta Grossa, Cascavel, Maringá e
Londrina). As maiores diferenças estão nas outras duas macrorregiões: a de maior frota (RMC) e a de
menor frota (Litoral). Para os três grandes grupos de veículos (veículos movidos a diesel, motocicletas e
automóveis e veículos comerciais leves) a emissão para cada poluente (CO, NO x, NMHC, CH4, MP e
CO2) varia significativamente:
 as emissões de RCHO são provenientes de automóveis e veículos comerciais leves movidos a
gasolina, álcool ou Flex, sendo insignificante para motocicletas e caminhões;
 as emissões de CO são provenientes principalmente dos automóveis e veículos comerciais
leves, com 52% do total, enquanto motocicletas emitem 28% e veículos a diesel emitem 20%;
 as motocicletas têm uma contribuição alta nas emissões de CH 4, com 69% do total, sendo
automóveis e veículos comerciais leves responsáveis por 31%;
 as emissões de NOx são originadas principalmente dos caminhões, com 56%, sendo que os
automóveis e veículos comerciais leves emitem 40%;
 os veículos movidos a diesel tem contribuição expressiva nas quantidades emitidas de NMHC
(93%) e, principalmente, MP (99% do total).
Quanto à distribuição da frota nas macrorregiões em função dos grupos veiculares, a Figura 21
ilustra o maior número de veículos para a RMC, de todos os tipos, com pouco mais de 1,82 milhões de
83

automóveis e veículos comerciais leves, quase 250 mil motocicletas e quase 335 mil veículos a diesel.
No litoral, são pouco mais de 40 mil veículos leves, 22,5 mil motocicletas e 13,5 mil veículos a diesel.
Nas demais regiões, há em média 440 mil veículos leves, 197 mil motocicletas e perto de 170 mil
veículos a diesel.

Figura 21 - Frota separada por grupos de veículos (em unidades).

Quanto ao crescimento da frota veicular, a Figura 22 apresenta um resumo para o período de


2000 a 2010. Nestes últimos anos a frota cresceu em média 7,9% no estado. Observa-se ainda que o
crescimento é maior no interior do estado, com 8,7% contra 5,9% da capital. Isto justifica a importância
do envolvimento de todos os municípios paranaenses nas metas de longo prazo.

Figura 22 - Taxa de crescimento da frota no Estado do Paraná de 2000 a 2010.

Fonte: DETRAN (2011)


84

Os dados do DETRAN/PR permitem concluir (Figura 23) que o interior possui frota mais
envelhecida do que na capital. Enquanto Curitiba tem 45,5% dos seus veículos com até 5 anos de uso, o
interior tem uma proporção menor, de 31,5%. Para veículos de 6 a 10 anos a diferença é baixa, mas
para veículos mais velhos o interior supera consideravelmente a capital. O interior possui mais de 25%
dos veículos com mais de 21 anos de uso.

Figura 23 - Faixas de idade da frota no Estado do Paraná.

Fonte: DETRAN (2011)

O Programa de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso – I/M, conforme estabelece a


Resolução 418/09 (Art. 10), tem o objetivo de identificar desconformidades dos veículos em uso, tendo
como referência:
 as especificações dos veículos;
 as exigências da regulamentação do PROCONVE; e
 as falhas de manutenção e alteração do projeto original que causem aumento na emissão de
poluentes.
Com base nas informações acima, este Programa I/M estabelece a extensão geográfica e as
regiões a serem priorizadas, a frota-alvo, o cronograma de implantação, a periodicidade da inspeção e
outras características importantes ao programa.
85

7.3 Extensão Geográfica e Regiões a Serem Priorizadas

A Macrorregião RMC é a área prioritária para a implantação do Programa I/M. Além das fontes
industriais existentes nessa região, a frota veicular é bastante expressiva e a principal contribuinte para
alguns dos poluentes nas áreas urbanas e até mesmo nas áreas industriais. Mais especificamente, as
primeiras etapas do plano irão considerar dos municípios da RMC, como sendo prioritários os que
possuem frota de pelo menos 25 mil veículos, com base nos dados de março de 2011, utilizados na
elaboração deste PCVC. São eles: Curitiba, São José dos Pinhais, Colombo, Pinhais, Araucária, Campo
Largo, Almirante Tamandaré, Piraquara e Fazenda Rio Grande.
Em princípio, a macrorregião com menor problema de poluição veicular é o Litoral, por haver
uma frota reduzida em relação às outras macrorregiões. Entretanto, o estado possui forte atividade
agrícola com uso intensivo do modal rodoviário para transporte da safra. Isso faz com que haja uma
circulação de médias e longas distâncias de caminhões que atravessam várias cidades em direção ao
Porto de Paranaguá, no litoral paranaense (e também para outros estados vizinhos). Além disso, o
acesso ao litoral por veranistas faz com que a circulação nas estradas de acesso e vias locais seja
elevada em algumas épocas do ano, com aumento significativo das emissões atmosféricas e ruídos.
Esse é um dos motivos pelo qual se tem como meta de longo prazo a adoção de medidas de
controle e fiscalização de poluição aplicável a toda a frota, que será uma tendência não só do Estado do
Paraná, mas de muitos outros estados no Brasil. Além desse motivo, a não exigência da implantação do
Programa I/M pode acarretar em evasão de veículos licenciados das cidades em que há exigência de
inspeção, mesmo que isso seja uma prática em desacordo com as legislações e normativas de trânsito.
Portanto, após a macrorregião da RMC, será implantado o Programa I/M nas demais macrorregiões do
estado, a médio e longo prazo.
Em todas as seis macrorregiões definidas no PCPV a implementação de inspeção veicular
ocorrerá de forma gradativa, das cidades com maior número de veículos licenciados para as que
possuem menor frota cadastrada.
Na fase correspondente ao início de atuação do Programa I/M nas demais regiões, se juntarão
aos municípios já citados da RMC, os que possuem frota superior a 30 mil veículos (base de dados de
março de 2011). São eles: Curitiba, São José dos Pinhais, Colombo, Pinhais, Araucária, Campo Largo,
Almirante Tamandaré, Piraquara, Fazenda Rio Grande, Paranaguá, Ponta Grossa, Guarapuava, Pato
Branco, Londrina, Arapongas, Apucarana, Cambé, Maringá, Umuarama, Campo Mourão, Paranavaí,
Cianorte, Cascavel, Foz do Iguaçu, Toledo e Francisco Beltrão. Na última fase do plano, no sexto ano, o
Programa I/M terá abrangência em todos os municípios do estado.
86

7.4 Definição da Frota-Alvo

A frota-alvo será definida de forma a abranger parcelas diferentes da frota licenciada para cada
etapa de implantação do Programa de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso – I/M.
Serão dispensados da inspeção os veículos concebidos unicamente para aplicações militares,
agrícolas, de competição, tratores, máquinas de terraplenagem e pavimentação e outros de aplicação ou
de concepção especial sem procedimentos específicos para a obtenção do licenciamento. Serão
dispensados também os veículos de fabricação anterior a 1970 e veículos equipados com motor 2
tempos.
A frota-alvo deve ser definida por município, com base na sua contribuição para o
comprometimento da qualidade do ar (Art. 6º; Inciso VII, Paragrafo 3º da Resolução CONAMA 418/09).
Por isso, conforme já abordado na seção anterior, a implantação não será igual em cada macrorregião
do estado, mas priorizará as cidades que possuem número significativo de veículos. Apenas como meta
de longo prazo e considerando o que já é estabelecido no Código de Trânsito Brasileiro, todos os
municípios farão parte do Programa I/M.
A frota-alvo inicial compreenderá a frota de veículos de uso intenso das maiores cidades do
estado, especialmente aquela voltada ao transporte público e de cargas. Desta maneira, integrarão a
primeira etapa do programa todos os veículos com motores do Ciclo Diesel.
Em seguida, em outra etapa de implantação, serão adicionados à frota-alvo os veículos do Ciclo
Otto (incluindo as motocicletas) mais novos (fabricação a partir de 2005), depois os fabricados a partir
de 2002 e, por fim, os veículos mais antigos.
Veículos novos devem atender aos padrões específicos de emissão. No seu primeiro ano de
licenciamento, estes veículos estarão dispensados da vistoria. Pelos estudos apresentados no PCPV, os
veículos mais antigos são os que mais poluem. A título de exemplo, segundo dados do INEA, um veículo
leve com fabricação anterior a 1983, quando novo, tinha fator de emissão de 33,0 g/km de CO contra
0,30 g/km de CO para um veículo produzido em 2009, conforme mostrado detalhadamente em seção
anterior do PCPV. O INEA considera ainda, nas emissões veiculares, um acréscimo na taxa de emissão
para cada 80.000 km rodados, que no caso ainda do CO o incremento é de 0,263 g/km (quase
equivalente a um veículo novo, fabricado em 2009). Da mesma forma, para os veículos com motores a
Diesel e de motocicletas a redução das emissões ao longo dos últimos anos foi bastante expressiva,
resultado do PROCONVE/PROMOT.
Entretanto, este programa prevê a necessidade de que os Postos de Inspeção Veicular tenham
tempo para estarem operando adequadamente. Haverá também a necessidade de reestruturação de
oficinas particulares que oferecem serviços de reparos e manutenção em veículos. Como a frota mais
nova terá menor índice de reprovação nas inspeções, a rede de oficinas para reparação terá tempo
87

suficiente para adequação gradativa, possibilitando um crescimento na qualidade e na oferta de


atendimento aos serviços e atividades correlatos ao Programa I/M.
Durante todas as etapas de implantação do Programa I/M deverá haver programas de
capacitação para os centros de inspeções e oficinas. Deverá haver oferta de cursos para treinamento
adequado de mecânicos, inspetores e assistentes técnicos que irão atuar nos serviços relativos à
inspeção veicular. Estes cursos podem ser oferecidos a partir de parcerias com universidades ou com o
SENAI.
Todos os veículos que não fazem parte da frota-alvo, mesmo que temporariamente, deverão
fazer parte de outras medidas de redução da poluição, através de campanhas educativas e outros
meios.
Como o Código de Trânsito Brasileiro prevê a implantação de programas de inspeção de
segurança, estes poderão ser implantados juntamente com a inspeção ambiental, de forma integrada. O
avanço da inspeção veicular de itens de segurança exigirá revisão no PCPV do Estado do Paraná.

7.5 Cronograma de Implantação

Antes do início da operação do Programa I/M, deverá haver tempo hábil para processos
licitatórios ou equivalentes, tempo para construção dos postos de inspeção em número e tamanho
adequado para as áreas prioritárias, instalação de equipamentos e também para integração do sistema
de informações com os órgãos de trânsito.
A Instrução Normativa IBAMA 6/2010 determina prazos máximos para que os fabricantes e
empresas de importação de veículos automotores disponham de procedimentos e infraestrutura para
divulgação sistemática das recomendações e especificações de calibração, regulagem e manutenção do
motor, dos sistemas de alimentação de combustível, de ignição, de partida, de arrefecimento, de
escapamento e, sempre que aplicável, dos componentes de sistemas de controle de emissão de gases,
partículas e ruído, bem como dos parâmetros de verificação do sistema de diagnose de bordo (ODB).
Os prazos para a divulgação pelas montadoras e importadoras são (a partir da publicação da IN, que foi
em 08/06/2010):
 180 dias – veículos a partir do ano-modelo 2003, inclusive, até os veículos ano-modelo 2011;
 360 dias – veículos a partir do ano-modelo 1997, inclusive, até os veículos ano-modelo 2002;
 540 dias – veículos a partir do ano-modelo 1987, inclusive, até os veículos ano-modelo 1996;
 720 dias – veículos a partir do ano-modelo 1986, inclusive, até os veículos ano-modelo 1970.
Este último item motivou neste Programa a dispensa de carros com ano-modelo inferior a 1970
da realização da inspeção obrigatória, seguindo o mesmo critério da Instrução Normativa citada. O maior
prazo de adequação das montadoras e importadoras para fornecerem os dados é mais um motivo que
88

impede o início do cronograma de implantação do Programa I/M considerando a frota


independentemente da idade dos veículos.
O Programa I/M deverá ser implantado considerando as suas diferentes etapas, em função da
abrangência e da frota-alvo, conforme a Tabela 69 a seguir.

Tabela 69 - Cronograma de implantação do Programa de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso – I/M


no Estado do Paraná

ETAPA/
Macrorregião Abrangência Frota-alvo
ANO

1 Curitiba, São José dos Pinhais, Colombo, Pinhais, Araucária, Campo Largo,
RMC Ciclo Diesel – Licenciados de 1970 a 2011
2013 Almirante Tamandaré, Piraquara e Fazenda Rio Grande

Ciclo Diesel – Licenciados de 1970 a 2012;


2 Curitiba, São José dos Pinhais, Colombo, Pinhais, Araucária, Campo Largo,
RMC Ciclo Otto, Motocicletas e Assemelhados do
2014 Almirante Tamandaré, Piraquara e Fazenda Rio Grande
Ciclo Otto – Licenciados de 2005 a 2012

Curitiba, São José dos Pinhais, Colombo, Pinhais, Araucária, Campo Largo,
Almirante Tamandaré, Piraquara, Fazenda Rio Grande, Paranaguá, Ponta Ciclo Diesel – Licenciados de 1970 a 2013;
3 RMC, LITORAL, PONTA GROSSA,
Grossa, Guarapuava, Pato Branco, Londrina, Arapongas, Apucarana, Cambé, Ciclo Otto, Motocicletas e Assemelhados do
2015 LONDRINA, MARINGÁ, CASCAVEL
Maringá, Umuarama, Campo Mourão, Paranavaí, Cianorte, Cascavel, Foz do Ciclo Otto – Licenciados de 2002 a 2013
Iguaçu, Toledo e Francisco Beltrão

Curitiba, São José dos Pinhais, Colombo, Pinhais, Araucária, Campo Largo,
Almirante Tamandaré, Piraquara, Fazenda Rio Grande, Paranaguá, Ponta Ciclo Diesel – Licenciados de 1970 a 2014;
4 RMC, LITORAL, PONTA GROSSA,
Grossa, Guarapuava, Pato Branco, Londrina, Arapongas, Apucarana, Cambé, Ciclo Otto, Motocicletas e Assemelhados do
2016 LONDRINA, MARINGÁ, CASCAVEL
Maringá, Umuarama, Campo Mourão, Paranavaí, Cianorte, Cascavel, Foz do Ciclo Otto – Licenciados de 1996 a 2014
Iguaçu, Toledo e Francisco Beltrão

Curitiba, São Jse dos Pinhais, Colombo, Pinhais, Araucária, Campo Largo,
Almirante Tamandare, Piraquara, Fazenda Rio Grande, Paranaguá, Ponta Ciclo Diesel – Licenciados de 1970 a 2015;
5 RMC, LITORAL, PONTA GROSSA,
Grossa, Guarapuava, Pato Branco, Londrina, Arapongas, Apucarana, Cambé, Ciclo Otto, Motocicletas e Assemelhados do
2017 LONDRINA, MARINGÁ, CASCAVEL
Maringá, Umuarama, Campo Mourão, Paranavaí, Cianorte, Cascavel, Foz do Ciclo Otto – Licenciados de 1970 a 2015
Iguaçu, Toledo e Francisco Beltrão
Ciclo Diesel – Licenciados de 1970 a 2016;
6 RMC, LITORAL, PONTA GROSSA,
Todos Ciclo Otto, Motocicletas e Assemelhados do
2018 LONDRINA, MARINGÁ, CASCAVEL
Ciclo Otto – Licenciados de 1970 a 2016

Conforme descrito anteriormente, as Etapas 1 e 2 contemplam os municípios da


Macrorregião RMC que possuem frota superior a 25 mil veículos; nas Etapas 3, 4 e 5, são
incluídos os municípios das demais macrorregiões com frota superior a 30 mil veículos. Na
Etapa 6 o Programa é de abrangência total do Estado, com todos os municípios.

7.6 Periodicidade da Inspeção

Uma vez fazendo parte da frota-alvo, o veículo passará pela inspeção anualmente, pois
ela será obrigatória e estará vinculada ao processo de licenciamento anual do veículo.
Entretanto, futuras revisões do PCPV poderão modificar a frota-alvo.
Nas futuras revisões do Programa, veículos de uso intenso (veículos leves comerciais, veículos
pesados e taxis) poderão ter inspeções com menor intervalo de tempo ou ainda terem medidas
específicas de incentivo à manutenção e fiscalização da frota, principalmente aquela voltada ao
89

transporte público e de cargas, a exemplo do que já acontece na capital do Estado. Pode-se


também estabelecer programas empresariais de inspeção e manutenção para a melhoria da
manutenção dos veículos diesel.
A Resolução CONAMA 418/09 (Art. 20, § 1º) estabelece que os veículos pertencentes à
frota-alvo deverão ser inspecionados com antecedência máxima de noventa dias da data limite
para o seu licenciamento anual.

7.7 Vinculação com Sistema Estadual de Registro e Licenciamento de Trânsito


de Veículos

O Artigo 22 da Lei 9503/97 (Código de Trânsito Brasileiro) estabelece a competência dos


órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, no âmbito de sua
circunscrição. No Inciso III do referido Artigo, uma das competências é: “vistoriar, inspecionar
quanto às condições de segurança veicular, registrar, emplacar, selar a placa, e licenciar
veículos, expedindo o Certificado de Registro e o Licenciamento Anual, mediante delegação do
órgão federal competente.”
No Estado do Paraná os procedimentos relacionados aos veículos são feitos pelo
DETRAN/PR. Os órgãos responsáveis pela inspeção ambiental deverão promover ações
visando à celebração de convênio com o órgão executivo de trânsito competente, que objetive o
cumprimento dos procedimentos de sua competência na execução do Programa de Inspeção e
Manutenção de Veículos em Uso I/M.
Os veículos pertencentes à frota-alvo só poderão obter o licenciamento anual se tiverem
sido inspecionados e aprovados quanto aos níveis de emissão de poluentes. Por isso, deverá
haver intercâmbio permanente de informações entre o órgão ambiental e o órgão de trânsito,
para um bom fluxo de dados, especialmente os relativos à inspeção ambiental necessários ao
processo de licenciamento do veículo e, no outro sentido, as informações dos órgãos
executivos de trânsito necessárias à adequada operação da inspeção ambiental.

7.8 Integração com Programas de Inspeção e Segurança

Dentre as competências dos órgãos e entidades executivos de trânsito do Estado estão:


vistoriar e inspecionar quanto às condições de segurança veicular. É necessário haver
integração entre as atividades relacionadas às vistorias ambientais e das condições de
90

segurança, quando estas forem implantadas no Estado do Paraná, devendo ser evitada a
coexistência de programas duplicados de emissões e segurança.
Dessa forma, o Programa I/M deverá ser implantado de modo a possibilitar integração
futura com o programa de inspeção de segurança veicular previsto no Código de Trânsito
Brasileiro.
Os centros de inspeção deverão prever espaço adicional para o caso de integração com
as atividades de verificação das condições de segurança dos veículos.
O plano para implantação de inspeção de segurança deverá ser implantado
considerando em consonância com PCPV, embora este possa ser alterado em função da
inclusão das inspeções de segurança em futuras revisões, caso seja necessário.

7.9 Postos/Centros de Inspeção Veicular, Localização e Procedimentos de


Inspeção

A inspeção veicular é atribuição do Estado, que pode realizar os serviços técnicos


inerentes à sua execução ou contratar serviços especializados. Neste caso, os contratos
deverão ter prazo de dez anos, podendo ser renovado por igual período.
Os lotes deverão ser distribuídos de forma que a tarifa seja equilibrada para todo o
Estado.
Os órgãos ambientais responsáveis pela implantação do Programa I/M devem
desenvolver sistemas permanentes de auditoria, realizada por instituições idôneas e
tecnicamente capacitadas, abrangendo a qualidade de equipamentos e procedimentos, bem
como o desempenho estatístico dos registros de inspeção, conforme requisitos a serem
definidos pelo órgão responsável (Art. 23 da Resolução CONAMA 418/09).
Os centros de inspeção deverão ser distribuídos em função da frota existente nas
macrorregiões. Deverá ser levada em consideração localização das unidades CIRETRANS no
Estado. A distribuição deve ser de modo que os proprietários dos veículos não sejam obrigados
a percorrer longas distâncias. Considera-se como máxima distância de deslocamento
aproximadamente 50 km (eventualmente, uma pequena fração da frota poderá percorrer
distâncias um pouco maiores). Municípios com mais de 30 mil veículos licenciados deverão, ao
longo da implantação do Programa I/M, ter postos de inspeção instalados. O número de postos
e sua capacidade de atendimento nas regiões onde a frota é mais elevada devem ser
91

dimensionados de modo a não gerar demora ou grandes filas de atendimento. Deverá ser
limitado em 30 minutos o tempo de espera para o início da inspeção.
Os centros de inspeção devem ser construídos em locais onde sua operação não
implique em prejuízo ao tráfego em suas imediações. Eles devem ter área de estacionamento
para funcionários e visitantes, áreas de circulação e espera dos veículos, área coberta para
serviços gerais e administrativos e instalações para guarda de equipamentos, materiais, peças
de reposição e outros suprimentos necessários à adequada operação de um centro de
inspeção.
A operação e os procedimentos devem prever agendamento prévio para evitar horários
de picos de atendimento e também ociosidade do centro de inspeção.
Outros procedimentos e características das linhas de inspeção estão detalhadamente
descritos na Instrução Normativa IBAMA 6/2010.

7.10 Análise Econômica

Para a implantação do Programa de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso – I/M,


será necessário elaborar análise econômica para a definição do valor a ser pago pelo usuário.
No caso de diferentes lotes no estado, os preços não deverão ser muito variáveis ou ainda,
preferencialmente, os preços deverão ser iguais para as diferentes macrorregiões.
Além disso, o órgão responsável pela execução da inspeção e seus operadores deverão
desenvolver e manter atualizados, a cada três anos, estudos sobre a relação custo/benefício do
Programa em andamento, contabilizando os custos totais envolvidos e os diversos benefícios,
que deverão ser valorados com metodologias e técnicas adequadas.

7.11 Ações Complementares

A implantação do Programa de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso – I/M


deverá trazer diversos benefícios ao Estado. Com base em resultados obtidos em locais onde
já há programas de inspeções de emissões veiculares, especialmente no Rio de Janeiro e São
Paulo, os benefícios esperados são, entre outros:
 aumento na cultura dos motoristas quanto à realização de manutenção correta do
veículos;
92

 desestímulo à adulteração de veículos quanto aos seus dispositivos de controle de


emissões de poluentes e ruídos;
 fortalecimento da legalização da frota;
 redução de 5 a 10% no consumo de combustível no veículos que passam por
manutenção corretiva;
 redução de 10 a 20% da emissão de monóxido de carbono, hidrocarbonetos e fumaça
preta;
 redução significativa de emissão de ruídos;
 melhoria da capacitação de serviços da rede de oficinas mecânicas;
 mudanças na produção dos veículos, exigindo que os veículos mantenham ao longo de
sua vida útil níveis baixo de emissão de poluentes.
Entretanto, outras medidas devem ser implantadas paralelamente ao Programa I/M. Deve-
se incentivar o menor uso do automóvel e maior uso de transporte público, ou, pelo menos,
aumento da prática de transporte solidário. O uso de transporte não motorizado também deve
ser incentivado, o que deve ser feito acompanhado de melhorias na infraestrutura e segurança
para ciclistas e pedestres, principalmente nos maiores centros urbanos.
Ações complementares devem ser estruturadas em função das características e da
realidade de cada município ou região. A avaliação detalhada de possíveis medidas e
propostas de ações eficazes devem fazer parte da revisão deste PCPV.
93

8 CONCLUSÃO

O PCPV/PR em sua magnitude e importância procurou acatar ao contido na Resolução


CONAMA Nº418/2009, em consonância com a Normativa Nº6 do IBAMA, com os ajustes e os objetivos
direcionados à melhoria da qualidade de vida da população paranaense, buscando uma preservação
da qualidade do ar e um meio ambiente mais sustentável.
Embora o Estado do Paraná possua a qualidade do ar considerada BOA, mantendo uma rede de
monitoramento eficiente dentro da RMC, não apresentando índices críticos de poluição atmosférica,
conclui- se que são necessárias as seguintes implementações ao sistema:
 Expansão da rede de monitoramento para outros centros urbanos do Estado, como Londrina,
Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e Litoral, que são os municípios com uma frota numerosa
veicular no Paraná;
 Recuperação e ampliação da Rede de Monitoramento da RMC, além da transformação das
estações manuais em automáticas e aquisição e operação de uma estação móvel;
 Desenvolvimento de um sistema de informação pleno, cujo objetivo seria para absorver e
processar as informações do automonitoramento;
 Destinar parte dos recursos provenientes da implantação do Programa I/M à ampliação,
manutenção e operação da rede Estadual de monitoramento da qualidade do ar que possibilitará
o acompanhamento e a avaliação dos resultados alcançados com a implantação do Programa;
 Realizar anualmente o Inventário das Emissões Atmosféricas de Poluentes Atmosféricos para
avaliação da contribuição das emissões das fontes móveis do Estado;
 Coordenar a implantação de um Programa Estadual de Educação Ambiental, juntamente com
iniciativas locais, com o objetivo de sensibilizar, conscientizar e engajar a população no controle
da emissão de poluentes atmosféricos e ruídos gerados pela frota circulante.
 Avaliação periódica do Plano a cada 3 anos, contribuindo para atualização das informações e
ampliação do sistema, atendendo a Resolução CONAMA 418/2009 no seu artigo 9º.
Desta forma, o PCPV/PR do Estado do Paraná, versão 2010 passa a ser o marco inicial dos
futuros estudos e uma ferramenta a ser considerada quando do estabelecimento de políticas públicas no
Estado. A partir da publicação do PCPV/PR/2011 o Paraná passa a atender a Resolução Federal
vigente.
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REFERÊNCIAS
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