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MÓDULO 6 – A CIVILIZAÇÃO INDUSTRIAL – ECONOMIA E SOCIEDADE;

NACIONALISMOS E CHOQUES IMPERIALISTAS

UNIDADE 1 – AS TRANSFORMAÇÕES ECONÓMICAS NA EUROPA E NO


MUNDO

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

SÉC. XIX = ALTERAÇÕES NO SECTOR INDUSTRIAL

• De Maquinismos Simples, estes tornam-se mais Complexos e


Avançados.

• Necessidade de Conhecimentos mais Avançados.

• Permanente Atualização das Tecnologias.

CONSEQUÊNCIAS DIRETAS

• As Instituições Universitárias e Técnicas assumem grande Importância na


Preparação Científica

INICIO DA LIGAÇÃO ENTRE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

As Empresas passam a Investir na Investigação Científica, de forma a


Beneficiar com Mais e Melhores Equipamentos para os Sectores Produtivos.

2ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

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• Crescimento da Siderurgia.

• Progressos na Indústria Química.

• Novas Fontes de Energia.

• Desenvolvimento dos Transportes


2ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• Apogeu do Capitalismo Industrial
e Financeiro.

• Novas Formas de Organização do


Trabalho.

• Sector-Chave da 2ª Rev. Industrial.

• Maior rapidez na Transformação


SIDERURGIA do Ferro em Aço.

• Aço = Maior Dureza e Plasticidade


face ao Ferro.

• Novas Substâncias Corantes que


Transformam a Indústria Têxtil (Anilina
e Alizarina).

INDÚSTRIA QUÍMICA • Grandes Investimentos em


Laboratórios e Investigações.

• Desenvolvimento de Fertilizantes,
Inseticidas e Medicamentos.

NOVAS FONTES DE ENERGIA • Petróleo – Ouro Negro.

(Txts. 5-6 Pg. 17) • Eletricidade.

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• Crescimento e Alargamento das vias
de caminhos-de-ferro (comboio).

• Crescimento da utilização de Navios


a Vapor.

TRANSPORTES • Abertura dos Canais do Suez – 1869


e do Panamá – 1914.

• Invenção do Automóvel graças ao


Motor de Explosão – 1880.

(Txt.-Img. D Pg. 19)

• Interesses Industriais Condicionam


o Sector Político.

INDÚSTRIA – CAPITALISMO • Substituição das Pequenas Oficinas


INDUSTRIAL pelas Grandes Fábricas capazes de
usarem as Novas Tecnologias que
obrigavam à ocupação de grandes
espaços – Concentração Industrial.

TIPOS DE CONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL

• Uma mesma Empresa, Integra


Todas as Fases da Produção.
CONCENTRAÇÃO VERTICAL
• Tem carácter Monopolista.

• Associação de Empresas que se


dedicam a Uma das várias Fases da
Produção para Eliminar a
CONCENTRAÇÃO HORIZONTAL
Concorrência.

• Cartel – Cartéis.

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• Combinação da Concentração
Vertical com a Concentração
Horizontal.
MULTINACIONAIS
• Procura o Controlo Absoluto do
Mercado.

• Grande Crescimento que é seguido


pela Diminuição do Nº de Instituições.

• Constituição de Redes Bancárias


FINANÇAS – BANCA que abrangem Todo o Mundo –
Criação de Sucursais.
(Esq. B Pg. 23)
• Participação Direta no
Desenvolvimento Industrial através
da Colocação de Capitais nas
Empresas – Siderurgia e Transportes.

• Racionalização do Trabalho de
forma a Obter Ganhos de
Produtividade e Lucros, através da
Produção a Baixos Custos.

• Aplicação do Taylorismo:

- Divisão Máxima do Trabalho:


Trabalho organizado em pequenas
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO tarefas encadeadas – Cadeia de
Produção.

- Estandardização: Produção Maciça


de Produtos Iguais.

- Criação da Linha de Montagem –


Fordismo (Henry Ford).

(Txt. 12A-B Pg. 24 / C Pg. 25)

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A HEGEMONIA INGLESA – SÉC. XIX

(Txts. 13 Pg. 26)

• Possui um sector Industrial muito Mecanizado.

• Abastecedor do Mundo dos Produtos Têxteis, Artefactos Metálicos e


Equipamentos a Baixos Preços.

• Boa Rede de Comunicações, assente em Ferrovias que asseguram as


Comunicações com o Transporte de Pessoas, Mercadorias e Matérias Primas
e, numa Grande Frota Mercante.

• Grande Riqueza de Capitais que são Reinvestidos.

• Libra esterlina torna-se na Moeda-Padrão.

QUEDA DA SUPREMACIA INGLESA

• Equipamentos tornam-se Obsoletos – Ultrapassados.

• Concorrência Industrial da Alemanha, que Beneficia de Melhor Tecnologia.

(Txt. 14 Pg. 27)

• Ascensão Económica dos EUA no Inicio do Séc. XX.

EXPANSÃO E EMERGÊNCIA DE NOVAS POTÊNCIAS

• França.
EUROPA • Alemanha.
• Bélgica.
• Suíça.

AMÉRICA • EUA.

ÁSIA • Japão.

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FRANÇA
(Quadro 15.1/2 Pg. 28)

• Marcado por um desenvolvimento lento mas contínuo na industrialização.

• Poucos recursos naturais – matéria-prima- em Carvão.

• Predomínio do Sector Primário.

• Entre 1901 e 1913 = Período marcado por Grande Dinamismo, beneficiando


da Utilização das Novas Fontes de Energia.

ALEMANHA
(Txts.-Gráfico 16A-B Pg. 29)

• Grande dinamismo Industrial, privilegiando os sectores do Carvão, do Aço e


Caminhos-de-ferro.

• Aposta na Indústria Química e na Construção Naval.

• Implementação da Eletricidade.

• Grande crescimento da Siderurgia.

EUA
(Txt. 17A Pg. 30 / Gráfico Pg. 30)

• Grande desenvolvimento (inicial) do sector Têxtil, assente na abundância de


Lã e Algodão.

• Prática do Protecionismo.

• Sector Siderúrgico = Torna-se no Motor da Industrialização.

• Crescimento dos sectores Energéticos Modernos: Eletricidade e Petróleo.

• Aposta no sector Automóvel.

- Fim Séc. XIX = EUA – 1ª POTÊNCIA INDUSTRIAL DO MUNDO

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JAPÃO

• Modernização e Abertura ao Ocidente (Imperador Mutsu-Hito).

• Estado Lidera o esforço industrializador, que assenta no sector Siderúrgico,


Indústria da Seda e Construção Naval.

• Forte Crescimento Demográfico que se traduz em Grande Mercado Interno e


muita Mão-de-Obra.

As Novas Formas Económicas de Crescimento Coexistem com Técnicas


de Produção Tradicionais, durante muito tempo.

• Manutenção de práticas e
MUNDO RURAL instrumentos tradicionais.
- CONSERVADOR -
• Agricultura de Subsistência.

• Continuidade dos processos


SECTOR INDUSTRIAL produtivos que privilegiam a
criatividade e a minúcia.

Exs.: PORTUGAL – ITÁLIA

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IMPLEMENTAÇÃO DO LIVRE-CAMBISMO
- ING. – SÉC. XIX -

Sistema que Liberaliza as Trocas Internacionais, onde o Estado Não


Interfere e, onde os Direitos Alfandegários (Importações – Exportações)
Devem Desaparecer, ou serem Reduzidos ao Mínimo.

“A liberdade comercial assegura o desenvolvimento e a riqueza de todo o


Mundo”.

(David Ricardo)

1850-1870 = PREDOMÍNIO DO LIVRE-CAMBISMO NA EUROPA

AS FRAQUEZAS DO LIBERALISMO ECONÓMICO – LIVRE CAMBISMO

(Txt. 21A Pg. 34 / Quadro B Pg. 35)

• O Desenvolvimento Industrial das Potências mais Industrializadas, coloca


Obstáculos ao Desenvolvimento das Regiões Menos Industrializadas.

• Existência de Crises Cíclicas (Crises Periódicas = 6/10 Anos – Ciclos de


Juglar) que se traduzem em Falências e Desemprego.

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FACTORES DAS CRISES CICLICAS

• Acumulação de Stocks (Superprodução) que se traduz na Suspensão da


Produção, Redução de Salários e Despedimentos.

• Baixa de Preços, com Objectivo de Escoar a Produção.

• Suspensão dos Pagamentos dos Empréstimos realizados à Banca.

• Crash Bolsista.

• Paragem dos Investimentos.

• Crescimento da Diminuição do Consumo, devido ao Aumento do


Desemprego

CRISE DE 1929

AS CRISES DO CAPITALISMO SÃO CRISES DE SUPERPRODUÇÃO


ENQUANTO QUE AS CRISES ANTERIORES SÃO CRISES MARCADAS
PELA ESCASSEZ PRODUTIVA – CRISES DE SUBSISTÊNCIA.

O Crescimento do Comércio Mundial, Implicou uma Nova Divisão


Internacional do Trabalho, que se traduziu num Sistema de Trocas
Desigual, em que 4 Potências são responsáveis por 70% da Produção
Industrial no Mundo o que conduz a diferentes ritmos de desenvolvimento
= Países Ricos / Países Pobres.

(Quadro 3 Pg. 37)

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