ACESSÍVEL
ESPECIFICAÇÃO
2020-12
45005
Prefácio
Introdução
1 Escopo
2 Referências normativas
3 Termos e definições
4.5 Funções
4.6 Atividades
5.1 Geral
7 Inclusividade
8 Recursos
9 Comunicação
9.1 Geral
10 Higiene
12 Operações
12.1 Geral
12.6.1 Geral
12.10 Entregas
13 Avaliação de desempenho
13.2.1 Geral
14 Melhoria
Bibliografia
Introdução
Este documento é uma resposta à pandemia COVID-19 e ao risco aumentado que esta doença apresenta
para a saúde, a segurança e o bem-estar das pessoas em todos os ambientes, incluindo aqueles que
trabalham em casa ou móvel, e trabalhadores e demais partes interessadas em locais de trabalho físicos.
Governos, reguladores e outros órgãos profissionais em todo o mundo têm publicado orientações sobre
como trabalhar em segurança durante a pandemia COVID-19. Este documento fornece um único
conjunto genérico de diretrizes que complementa essas informações e apoia os princípios que:
- Medidas razoáveis para gerenciar os riscos decorrentes de COVID-19 são, ou serão, implementadas
para proteger a saúde e a segurança dos trabalhadores e de outras partes interessadas;
- Os trabalhadores não devem comparecer ao trabalho a menos que essas medidas tenham sido
implementadas.
Esta orientação inclui recomendações práticas para organizações e trabalhadores sobre como gerenciar
esses riscos e é adequada para as organizações que estão retomando as operações, tanto para aquelas
que operaram durante toda a pandemia e àquelas que estão iniciando suas operações.
a) adotar medidas eficazes para proteger os trabalhadores e outras partes interessadas quanto aos
riscos relacionados ao COVID-19;
b) demonstrar que está tratando dos riscos relacionados ao COVID-19 usando uma abordagem
sistemática;
c) estabelecer uma estrutura para permitir uma adaptação eficaz e oportuna à situação em mudança.
Organizações que usam ISO 45001 podem utilizar este documento para informar seu sistema de gestão
de Segurança e Saúde Ocupacional (SSO) relacionando as respectivas cláusulas ao ciclo Plan-Do-Check-
Act (PDCA), conforme descrito a seguir. Adotar uma abordagem de sistemas facilita a coordenação de
recursos e esforços que são tão importantes na gestão COVID-19.
- Planejar: Planeje o que precisa ser feito para que a organização trabalhe com segurança (consulte as
Seções 4 a 8).
Este documento não pretende ser um único conjunto de recomendações passo a passo. No entanto, ele
fornece uma estrutura na qual o ciclo PDCA descrito acima deve ser repetido, com todas as partes ativas
em todos os momentos, para permitir a melhoria contínua e garantir que a organização responda às
mudanças durante as diferentes fases da pandemia.
Este documento é aplicável a organizações de todos os tamanhos e setores, incluindo aquelas que:
Este documento não se destina a fornecer orientação sobre como implementar protocolos específicos
de controle de infecção em clínicas, centros de saúde e demais.
NOTA A legislação aplicável e a orientação são fornecidas pelo governo, órgãos reguladores e
autoridades de saúde para trabalhadores nessas condições ou nas funções descritas acimas.
2 Referências normativas
Não há referências normativas neste documento.
3 Termos e definições
Para os fins deste documento, os seguintes termos e definições se aplicam.
ISO e IEC mantêm bancos de dados terminológicos para uso na padronização nos seguintes endereços:
— ISO Online browsing platform: disponível em https:// www .iso .org/ obp
Nota 1 para inserção: O conceito de organização inclui, mas não estando limitado: comerciantes
individuais, empresas, corporações, firmas, autoridades, parcerias, associações, instituições de caridade
ou afins, uma parte ou até a combinação dos mesmos, sejam incorporadas ou não, públicas ou privadas.
[FONTE: ISO 45001: 2018, 3.1, modificado - A palavra "associação" foi excluída da Nota 1 para
Nota 1 para inserção: Pessoas realizam trabalho ou atividades relacionadas ao trabalho sob vários
acordos, remunerados ou não, tais quais: regular ou temporário, intermitente ou sazonal, terceiros ou
em regime de meio período.
Nota 2 para inserção: Trabalhadores incluem cargos de chefia e gerência, coordenação e demais
profissionais não envolvidos com a gerência ou administração.
Nota 3 para inserção: O trabalho ou atividades relacionadas ao trabalho realizadas sob o controle da
organização podem ser realizados por trabalhadores empregados pela organização ou de fornecedores
externos, contratados, indivíduos, trabalhadores temporários e por outras pessoas na medida em que a
organização compartilhe o controle sobre seu trabalho ou atividades relacionadas ao mesmo, de acordo
com o contexto da organização.
Nota 1 para inserção: As responsabilidades da organização para o local de trabalho dependem do grau
de controle sobre o ambiente de trabalho.
Nota 2 para inserção: Os locais de trabalho podem incluir a própria casa do trabalhador (3.2), as casas de
outras pessoas, veículos pessoais, veículos fornecidos pela organização, instalações de outra
organização e espaços públicos.
[FONTE: ISO 45001: 2018, 3.6, modificado - As palavras "sob o sistema de gestão de SSO" foram
excluídas da Nota 1 e adicionadas a Nota 2]
[FONTE: ISO 45001: 2018, 3.20, modificado - As notas originais de entrada foram excluídas e uma nova
nota 1 foi adicionada à entrada.]
3.6 COVID-19 Doença infecciosa causada pelo novo corona vírus SARS-CoV-2
descoberto em 2019
3.7 Incidentes ocorrência decorrente de, ou no decorrer de, trabalho que pode ou
resulta em lesões e problemas de saúde
Nota 1 para inserção: neste documento, "lesão e doença" refere-se a uma infecção direta com COVID-19
(3.6) ou quaisquer lesões físicas ou psicológicas e problemas de saúde consequência do COVID-19.
[FONTE: ISO 45001: 2018, 3.35, modificado - As notas originais da entrada foram excluídas e uma nova
foi adicionada a nota de entrada 1]
Nota 1 para inserção: O EPI inclui, mas não se limita a, jalecos, luvas, respiradores, óculos de segurança,
capacetes e óculos de proteção.
Nota 2 para inserção: Embora não sendo normalmente considerados EPI, as máscaras [e coberturas
faciais (3.9)] podem fornecer um nível de proteção ao usuário, além de sua finalidade primária como
medida de saúde pública para controlar a disseminação de transmissão e infecção.
Nota 3 para inserção: em muitos países, o EPI é exigido para conformidade com as regulamentações
nacionais.
[FONTE: ISO 15384: 2018, 3.12, modificado - As palavras "ou retido" foram removidas da definição
Nota 1 para inserção: coberturas faciais também são conhecidas como máscaras comunitárias, máscara
de higiene, máscaras de barreira, máscaras de proteção e outros termos locais.
Nota 2 para inserção: As coberturas faciais no contexto deste documento não são consideradas
equipamentos de proteção pessoal (3.8) ou equipamento médico.
[FONTE: CWA 17553: 2020, 2.3, modificado - A palavra "comunidade" foi excluída do termo, as palavras
"equipado com o arnês de cabeça que pode ser um acessório para cabeça ou orelhas" foram excluídas
da definição e as notas de entrada foram adicionadas.]
3.10 bem estar cumprimento das necessidades e das expectativas físicas, mentais e
cognitivas de um trabalhador (3.2) relacionadas com o seu trabalho
Nota 1 para inserção: O bem-estar também pode contribuir para a qualidade de vida fora do trabalho.
Nota 2 para inserção: Bem-estar está relacionado a todos os aspectos da vida profissional, incluindo a
organização do trabalho, fatores sociais do trabalho, ambiente de trabalho, equipamentos e tarefas de
risco.
[FONTE: ISO 45003: —1), 3.2, modificado - As palavras "do trabalho" foram excluídas do termo e
4.1.1 Para entender os riscos específicos para os trabalhadores e outras pessoas que podem ser
afetadas pelas atividades da organização (como visitantes, clientes, usuários do serviço e o público em
geral), a organização deve considerar:
a) o que pode afetar a capacidade dos indivíduos de trabalhar com segurança durante a pandemia de
COVID-19;
b) como suas operações devem sofrer alterações para abordar o risco crescente à saúde, à segurança e
ao bem-estar no ambiente de trabalho.
locais de trabalho);
orientação;
e) como os trabalhadores viajam do e para o trabalho (por exemplo, transporte público, carro, bicicleta,
caminhada);
h) situações domésticas de trabalhadores (por exemplo, morar com alguém que é considerado em maior
risco de contrair COVID-19 ou contrair doença grave de COVID-19);
l) cultura local e comportamentos culturais (por exemplo, beijos, abraços, apertos de mão);
b) o número e os tipos de locais de trabalho (por exemplo, escritórios, fábricas, oficinas, armazéns,
veículos, pontos de venda de varejo, casas dos próprios trabalhadores, casas de outras pessoas);
c) valores culturais dentro da organização que podem afetar as medidas de controle de risco;
h) necessidades específicas dos trabalhadores (por exemplo, trabalhadores considerados em maior risco
de contrair COVID-19 ou doença grave de COVID-19);
l) como o trabalho é organizado (por exemplo, demandas de trabalho alteradas, ritmo de trabalho,
pressão de tempo, trabalho por turnos) e estimulado e como isso afeta a saúde, segurança e bem-estar
relacionados ao trabalho.
f) Delimitar uma política clara sobre as implicações financeiras para os trabalhadores impossibilitados de
trabalhar devido a restrições ou que são obrigados a isolar-se ou estar em quarentena;
g) Dar suporte adequado para os trabalhadores incapazes de trabalhar devido a restrições operacionais,
ou que estão obrigados a isolar-se ou estar em quarentena, incluindo licença apropriada do trabalho e
pagamento por motivos de atestado médico, se possível for (de modo que os trabalhadores não venham
ao local de trabalho quando não deveriam por causa de preocupações com o pagamento);
h) comunicar como os trabalhadores e outras partes interessadas relevantes devem relatar incidentes
ou levantar preocupações, e como estes serão tratados e quais respostas serão dadas;
A organização deve:
b) comunicar os trabalhadores e outras partes interessadas relevantes (por exemplo, o público, clientes,
fornecedores, visitantes, estudantes, investidores, acionistas, reguladores, sindicatos) como a
organização está gerenciando riscos do COVID-19 (a comunicação pode ser por meio de qualquer
método apropriado, consulte a Cláusula 9);
c) Fornecer uma ou mais maneiras para os trabalhadores e outras partes interessadas darem feedback
sobre as ações tomadas para gerenciar a saúde, segurança e bem-estar relacionados ao trabalho (por
exemplo, por meio de reuniões virtuais, ferramentas de colaboração, pesquisas online, e-mails);
A organização deve garantir que os tomadores de decisão e representantes dos trabalhadores, onde
existem, levar em consideração toda a diversidade da força de trabalho e as experiências, visões e
necessidades específicas de, por exemplo, trabalhadores com deficiência, mulheres, trabalhadores de
diferentes grupos étnicos e religiosos, e trabalhadores de diferentes idades.
Embora não seja possível eliminar totalmente os riscos relacionados ao COVID-19, o planejamento deve
identificar e priorizar os riscos para os trabalhadores a fim de reduzi-los.
a) mudanças práticas que deverão ser feitas na forma como o trabalho é organizado e onde o trabalho é
realizado;
c) interação entre trabalhadores e outras pessoas, incluindo visitantes, clientes e membros do público;
d) como manter informações de contato completas e precisas sobre pessoas que interagem
intimamente (como trabalhadores em turnos, clientes em bares e restaurantes, clientes em academias)
para fins de rastreamento de contato, respeitando a necessidade de sigilo;
4.3.2 A organização deve ter uma abordagem sistemática para determinar e abordar os riscos
relacionados ao COVID-19 e identificar atividades de trabalho que:
b) não possam ser feitas em casa, mas que possam cumprir as orientações de distanciamento físico no
ambiente de trabalho, caso ajustes práticos sejam feitos;
c) não possam ser feitas em casa e não cumpram com as diretrizes de distanciamento físico no local de
trabalho.
Para muitas organizações, a melhor maneira de mitigar os riscos relacionados ao trabalho do COVID-19
é habilitar e apoiar os trabalhadores a trabalharem em casa, incluso organizações que implementaram
todos os controles para proteger a transmissão da doença. A organização deve minimizar o número de
trabalhadores em um local de trabalho físico, onde for possível, para fornecer proteção aprimorada por
meio de contato reduzido com outras pessoas. A organização deve levar em consideração as
necessidades dos usuários do serviço e de clientes, bem como os trabalhadores que executam o
trabalho, ao determinar o número de trabalhadores em um local de trabalho físico.
A organização deve garantir que medidas de suporte adicionais sejam implementadas para proteger a
saúde física e psicológica e o bem-estar dos trabalhadores que trabalham em casa. A organização deve
considerar se é possível permitir um retorno seguro ao local de trabalho físico para trabalhadores
individuais, se a casa não for adequada ou se o trabalho em casa tiver um impacto significativamente
negativo sobre sua saúde psicológica e seu bem-estar.
Atividades de trabalho que não podem ser feitas em casa e não podem obedecer às diretrizes de
distanciamento físico só devem ocorrer se as atividades forem essenciais e controles adicionais forem
implementados para mitigar os riscos.
b) considerar novos riscos de SSO (por exemplo, impacto nas disposições de segurança contra incêndio)
e outros riscos (por exemplo, riscos à segurança) que podem ser introduzidos mediante a
implementação de medidas de segurança adicionais que visam gerenciar os riscos relacionados ao
COVID-19 (consulte o Anexo A sobre considerações de segurança de proteção);
d) planejar mudanças nas restrições em curto prazo, seja a nível local, regional, nacional ou
internacional, para minimizar a interrupção operacional (ver 4.8).
a) avaliar todas as instalações, locais ou partes desses locais, incluindo os que foram fechados ou que
estão parcialmente operando;
b) estabelecer acordos para evitar que pessoas potencialmente infecciosas entrem no local de trabalho
(fornecer informações antes da visita é uma possibilidade, ou ainda, cartazes informando que pessoas
com sintomas de COVID-19 não devem entrar no local de trabalho);
d) avaliar e controlar os riscos relacionados à Legionella e outras doenças relacionadas à água, para não
induzir outros riscos à saúde, especialmente se os sistemas à base de água (incluindo alguns tipos de ar-
condicionado) não foram usados por um período de tempo ou se o uso foi reduzido;
f) Fornecer instalações de higiene pessoal aprimoradas, incluindo estações adicionais de lavagem das
mãos onde possível e pontos de higienização para as mãos onde isso não for possível (incluindo áreas
externas usadas para trabalho ou pausas), garantindo que essas instalações sejam acessíveis aos
trabalhadores com deficiência;
4.4.1.2 A organização também deve tomar outras ações, conforme aplicável, incluindo, mas não
se limitando a:
b) desinfetar torneiras, chuveiros e outras fontes de água com produtos que atendam aos requisitos
oficiais para uso com COVID-19, e enxágue antes do uso;
d) garantir que os banheiros sejam gerenciados para facilitar o uso seguro (ver 12.6.2);
e) reiniciar e testar equipamentos especializados que não foram usados por mais tempo que o normal;
f) testar os sistemas de segurança contra incêndio, incluindo unidades alimentadas por bateria, como
iluminação de emergência e alarmes;
g) colocar sinais e marcações no piso e / ou parede para indicar o distanciamento físico recomendado,
garantir que as marcações sejam simples, claras e grandes o suficiente para serem vistas por pessoas
com deficiência visual;
h) colocar barreiras físicas para impor o distanciamento físico na medida do possível, onde for seguro
fazê-lo sem que se introduza novos SSO ou outros riscos e sem impactos negativos a pessoas com
deficiências;
i) criação de locais de obras para limitar o número de pessoas em qualquer área (ver 12.5);
j) limitar o número de pessoas que usam equipamentos compartilhados, criando equipes de trabalho ou
pares, atribuindo-lhes equipamentos compartilhados designados;
l) reorganizar equipamentos móveis, mesas e estações de trabalho para permitir o distanciamento físico;
m) correção de portas abertas para reduzir o toque das maçanetas (excluindo portas necessárias para
segurança contra incêndio ou privacidade);
q) Fornecer espaços externos para os trabalhadores usarem para trabalhos de rotina, reuniões e
intervalos, sempre que possível.
Ao determinar quais funcionários devem trabalhar em casa, a organização deve fazer aos as seguintes
questões a seus funcionários:
exposição ao COVID-19?
b) a adequação física da casa (por exemplo, tamanho, outras pessoas compartilhando o espaço, níveis
de ruído, iluminação adequada, questões ergonômicas);
c) se o trabalhador tiver acesso a sistemas e informações relevantes (por exemplo, e-mail, unidades
eletrônicas compartilhadas, bancos de dados, segurança aprimorada em sistemas relevantes e
orientações sobre como operar com segurança em casa);
A organização deve fornecer aos trabalhadores orientações sobre o que fazer se o trabalhador ou
qualquer membro de sua família é exposto ou contrai COVID-19 e é obrigado a isolar-se ou fazer
quarentena.
c) para resolver um problema em casa, desde que feito com distanciamento social adicional ou outras
medidas para proteger a pessoa vulnerável.
4.4.3.2 Ao preparar os trabalhadores para realizar atividades nas casas de outras pessoas, a
organização deve:
a) verificar se alguém na residência tem sintomas de COVID-19, se está isolado ou em quarentena, ou foi
aconselhado a isolar-se de outras pessoas para se proteger, pois são considerados grupo de risco para
COVID-19;
b) considerar se o trabalho pode ser realizado por meio de alternativas digitais ou remotas (por
exemplo, vídeo chamadas telefônicas);
c) comunicar-se com as famílias antes do início do trabalho, para que se entre em acordo como o
trabalho será realizado e quais práticas serão adotadas para minimizar o risco (por exemplo, como
entrar no edifício sem contato face-a-face, higienização das mãos antes de entrar na casa e lavar as
mãos antes de sair, manter o distanciamento físico enquanto estiver em casa, deixando as portas
internas abertas para minimizar o contato com maçanetas);
d) designar trabalhadores para trabalhar em domicílios locais para eles, sempre que possível, para
minimizar viagens e uso de transporte público;
e) garantir que os trabalhadores tenham acesso a EPI adequado, máscaras ou coberturas faciais,
desinfetante para as mãos, limpeza e desinfecção de materiais;
f) alocar o mesmo indivíduo, par ou pequena equipe de trabalhadores em uma residência se as visitas
repetidas forem necessárias ou o trabalho estiver em andamento (por exemplo, os mesmos cuidadores
ou limpadores), levando em consideração o tipo de atividades de trabalho e a quantidade de contato
que esses trabalhadores têm com outras pessoas fora desta residência.
4.4.3.3 A organização deve estabelecer e comunicar uma políticas e processos claros para
gerenciar situações em que os trabalhadores são obrigados a isolar-se ou colocar em quarentena
devido a um ou mais indivíduos contrair COVID-19, ou ser exposto a alguém com COVID-19 (ver Cláusula
9).
b) seguir orientações sobre como agir em situações onde a distância física não pode ser mantida, ou não
é mantida por outras pessoas;
c) seguir orientações sobre como agir caso outras organizações exijam a retirada de EPI, máscaras ou
coberturas faciais por questões de segurança ou outras;
d) garantir que eles tenham acesso a EPI suficiente, máscaras, coberturas faciais, desinfetante para as
mãos, limpeza e materiais de desinfecção, conforme apropriado;
e) seguir as orientações sobre como acessar e usar com segurança recursos, como banheiros públicos, e
como adquirir e consumir alimentos e bebidas com segurança;
f) reter informações documentadas para apoiar a busca de contatos, se necessário, sobre os lugares que
eles vão no curso de seu trabalho;
g) guardar detalhes das pessoas com quem eles têm interação prolongada ou contato próximo, quando
possível, para apoiar um efetivo rastreamento de contato se um trabalhador ou outra parte interessada
relevante contrair COVID-19
(os dados pessoais devem ser mantidos em sigilo e retidos por um período mínimo de 14 dias, ou
conforme determinado por orientação oficial).
4.5 Funções
4.5.1 Ao avaliar funções, atividades e onde um trabalhador deve trabalhar, a organização deve
considerar funcionários que:
a) são considerados de maior risco de contrair COVID-19 ou de contrair doença grave de COVID-19;
b) estão cuidando de alguém considerado de maior risco de contrair COVID-19 ou de contrair doença
grave de COVID-19;
c) morar em uma residência com alguém considerado de maior risco de contrair COVID-19 ou contrair
doença grave de COVID-19;
d) têm direito, solicitam ou precisam de ajustes adicionais devido à deficiência ou outras circunstâncias
individuais (por exemplo, condições neuro diversas, como autismo, gravidez, grupos minoritários
desproporcionalmente afetados);
A organização deve apoiar os trabalhadores com funções que podem ser desempenhadas de forma
eficaz em casa para trabalho a partir de casa. Para garantir que isso seja eficaz, a organização deve
adotar medidas determinadas tomando em conta as questões em 4.4.2, além de estabelecer reuniões
regulares virtuais ou por telefone para fornecer suporte, monitorar o bem-estar e garantir que os
trabalhadores estejam conectados a outros trabalhadores, incluindo aqueles que trabalham no local.
A organização deve garantir que haja clareza sobre o que é e o que não é esperado de trabalhadores
que trabalham em casa, acomodando as necessidades individuais dos mesmos na medida do possível.
4.5.2 Para os trabalhadores que precisam estar em um local de trabalho físico, a organização
deve:
a) determinar quais funções são críticas para a continuidade operacional, gestão segura da instalação ou
requisitos regulatórios e que não possam ser executados a partir de casa;
b) identificar trabalhadores em funções críticas que são incapazes de trabalhar em casa devido às
circunstâncias domésticas ou a indisponibilidade de equipamentos especializados;
d) determinar como as atividades são organizadas (por exemplo, reduzindo a rotação de tarefas,
exigindo que os trabalhadores realizem uma atividade com um conjunto de equipamentos durante todo
o turno, permitindo horários de trabalho flexíveis).
A organização deve oferecer aos trabalhadores considerados de maior risco de contrair COVID-19 ou
obter doença grave de COVID-19 e para quem não pode trabalhar em casa, como opção funções que
deem mais segurança no local de trabalho físico. Essas funções devem permitir que os trabalhadores
mantenham as diretrizes de distanciamento físico em todos os momentos. Se os trabalhadores forem de
maior risco para contrair COVID-19 ou doenças graves de COVID-19 e não puderem cumprir as diretrizes
de distanciamento físico, a organização deve consultar com o trabalhador e seus representantes (se for
o caso), para avaliar se há um nível aceitável de risco de medidas de segurança e controles adicionais
serão implementados.
A organização deve atribuir a trabalhadores específicos (ou um único trabalhador, em uma pequena
organização) a responsabilidade de garantir que as medidas e controles de segurança do COVID-19
sejam implementados e mantidas, para que problemas possam ser relatados à alta gerência.
4.6 Atividades
Se as diretrizes de distanciamento físico não podem ser cumpridas para uma atividade crítica, a
organização deve tomar todas as ações mitigadoras possíveis para reduzir o risco de transmissão de
COVID-19 entre trabalhadores e através da interação com outras pessoas no local de trabalho.
Antes de retomar o trabalho, a organização deve tomar algumas ações mitigadoras, como:
a) estabelecer pequenas equipes fixas ou pares de trabalhadores para limitar o número de pessoas em
contato próximo; equipes ou pares devem ser tratados como uma unidade se qualquer trabalhador
desenvolver sintomas de COVID-19 e todos os membros da unidade devem isolar-se ou colocarem-se
em quarentena de acordo com as orientações oficiais;
b) revisar as instruções de trabalho para permitir a operação segura das atividades (por exemplo,
manter os tempos de atividade tão curtos quanto possível, usando telas ou barreiras para separar as
pessoas, trabalhando de costas um para o outro ou lado a lado, ao invés de face a face);
c) estabelecer zonas distintas para atividades laborais que não obedeçam às diretrizes do
distanciamento físico;
d) usar espaços isolados para permitir o distanciamento físico dos trabalhadores, para que estes possam
trabalhar sozinhos com segurança;
e) identificar atividades onde os trabalhadores passam objetos diretamente (por exemplo, informações
do trabalho, peças de reposição, amostras, itens comprados) uns aos outros ou a outras pessoas,
incluindo o público, e estabelecer processos para remover o contato direto, se possível (por exemplo,
áreas de entrega ou de transporte de pessoas);
conforme necessário.
a) processos de emergência (por exemplo, orientação sobre evacuação em equipes para limitar o
contato próximo com outras pessoas, ajustando como os trabalhadores e outras partes interessadas
relevantes serão obrigados a se reunir para aumentar o distanciamento físico entre as equipes);
b) revisar os planos de evacuação de emergência pessoal para pessoas com necessidade de evacuação
assistida ou facilitada (inclui fornecer EPI adicional conforme necessário);
c) treinar pessoas adicionais como socorristas, se caso doenças, auto isolamento ou quarentena origine
falta de trabalhadores capacitados no local de trabalho;
d) fornecer aos socorristas recursos pessoais de primeiros socorros, incluindo EPI adequado, em caso de
e) Fornecer orientações claras sobre como lidar com pessoas agressivas ou violentas.
Em uma emergência onde há perigo imediato (por exemplo, derramamento de produto químico,
incêndio, arrombamento), estar em conformidade com as diretrizes de distanciamento físico pode ser
desafiador. A preservação imediata da vida deve ser priorizada; no entanto, a organização também deve
alterar os planos de emergência para mitigar o risco de transmissão de COVID-19 em emergências, na
medida do razoavelmente praticável.
A organização deve avaliar os riscos adicionais que possam surgir dos desafios ao distanciamento físico
durante exercícios de incêndio, simulações ou outros exercícios práticos e aumentar a conscientização
sobre alterações nos planos de emergência. Ao planejar esses exercícios, a organização deve garantir
que controles de segurança adicionais e outras medidas estejam em vigor se as diretrizes de
distanciamento físico não puderem ser mantidas durante uma possível evacuação do local de trabalho.
A organização deve exigir que trabalhadores que prestem assistência a outras pessoas em situações de
emergências tomem medidas de higiene adicionais e imediatas após o evento de emergência, incluindo
lavagem e higienização das mãos.
A organização deve determinar quais ações tomar para permitir uma resposta rápida e eficaz referente
às mudanças nas restrições, para continuar suas operações assim que possível. O planejamento deve
levar em consideração diferentes potenciais situações, incluindo restrições maiores ou diferentes, ou
até aumentadas.
O planejamento deve ser realizado em consulta com os trabalhadores e seus representantes, quando for
o caso (ver 4.2).
a) reduzir as operações às atividades essenciais que possam ser realizadas com total distanciamento
físico, por um número mínimo de trabalhadores no local de trabalho físico, ou por trabalhadores em
home office;
b) se as operações podem ser modificadas para permitir que a organização continue a trabalhar durante
os períodos de restrição;
c) se a suspensão total ou parcial das operações é necessária, para que se leve em conta ações corretas
a serem tomadas (por exemplo, pausar as operações para implementar medidas adicionais ou para
reorganizar as atividades de trabalho);
d) se operações alternativas podem ser implementadas;
f) como os trabalhadores individuais podem ser afetados por diferentes restrições de localização (por
exemplo, trabalhadores que precisam cruzar fronteiras locais, regionais, nacionais ou internacionais);
c) comunicação aos clientes e a demais partes interessadas como as mudanças nas restrições afetarão
as operações (por exemplo, por meio de mídia social, aplicativos, sinalização, sites).
O impacto sobre os trabalhadores quanto a uma flexibilização repentina das restrições também deve ser
levado em consideração (por exemplo, capacidade para voltar ao trabalho no curto prazo devido ao
cuidado e a responsabilidade com menores e crianças, os trabalhadores considerados em maior risco de
contrair COVID-19 ou doença grave de COVID-19, ou viver em famílias com pessoas de alto risco,
trabalhadores isolados ou em quarentena naquele dado momento).
Os planos devem ser comunicados aos trabalhadores e outras partes interessadas relevantes o mais
rápido possível oportunidade.
Para limitar a possível introdução de COVID-19 no local de trabalho, a organização deve implementar
medidas para avaliar as pessoas que entram no prédio e prevenir a entrada de quem tem sintomas, ou
de quem tenha viajado recentemente de ou para áreas com disseminação significativa da doença na
comunidade, ou ainda que tenham sido expostos a indivíduos infectados com COVID-19.
A organização deve:
a) Dar EPI adequado (por exemplo, proteção facial, luvas, aventais) e máscaras, além de dar orientações
sobre como estas devem ser usadas por socorristas (deve-se levar em consideração as pessoas que
precisam ler os lábios e, quando for o caso, máscaras faciais transparentes devem ser usadas junto com
o distanciamento; outras formas de comunicação, como por exemplo a escrita, devem ser usadas se o
uso de máscaras e o distanciamento físico não forem possíveis);
b) isolar a pessoa que não está bem enquanto os primeiros socorros são prestados ou se o transporte a
partir local de trabalho precisar ser providenciado (por exemplo, o transporte pode ser fornecido por
um membro da mesma família);
c) fornecer à pessoa afetada uma máscara (deve-se levar em consideração as pessoas com condições de
saúde que afetam a respiração) e pedir-lhe que lave ou higienize as mãos;
d) exigir que a pessoa afetada deixe o local de trabalho, usando um método seguro de transporte (por
exemplo, evitando transporte público, se possível), para um local seguro adequado (por exemplo, casa
ou uma instalação médica);
NOTA 1 Isso pode ser exigido por diretrizes locais, regionais ou nacionais.
e) aconselhar a pessoa afetada a solicitar um teste COVID-19 caso reconheça os sintomas, e informar a
organização do resultado do teste;
g) guardar detalhes de outros trabalhadores que estiveram em contato com os trabalhadores afetados,
no caso de COVID-19 estar confirmado e houver uma solicitação de auto isolamento mais restrito;
h) garantir que as áreas em que a pessoa afetada esteve sejam isoladas ou limpas e desinfetadas o mais
rápido possível, dando atenção especial ao equipamento, superfícies frequentemente tocadas (por
exemplo, maçanetas, botões para elevadores) e áreas comuns, como banheiros;
i) garantir que os trabalhadores que realizam a limpeza ou desinfecção das áreas afetadas estejam
usando EPI e seguindo as práticas operacionais de trabalho seguras acordadas, com base na avaliação
dos riscos;
j) informar as autoridades de saúde, por exemplo, se dois ou mais casos confirmados de COVID-19
estavam conectados ao ambiente de trabalho;
NOTA 2 Isso pode ser exigido por diretrizes locais, regionais ou nacionais.
k) Fornecer orientações claras sobre quando é seguro para um trabalhador que teve COVID-19 retornar
ao ambiente de trabalho;
l) Fornecer informações sobre as medidas que podem ser tomadas para facilitar o retorno ao trabalho,
apoio contínuo e reabilitação, conforme apropriado.
b) a pessoa afetada abandone o local de trabalho, se fora de sua própria casa, usando um método
seguro de transporte (evitando o transporte público, se possível), para um local seguro adequado (sua
própria casa ou atendimento hospitalar);
NOTA Isso pode ser exigido por diretrizes locais, regionais ou nacionais.
c) os trabalhadores estejam cientes e orientados a seguir os regulamentos relativos ao auto isolamento
ou quarentena (incluindo se os trabalhadores tiveram contato próximo ou prolongado com alguém que
tivesse COVID-19);
e) os trabalhadores entendem se devem continuar a realizar atividades laborais em casa, caso sintam-se
bem o suficiente, ou se devem ficar de atestado médico;
g) ajustes razoáveis serão feitos, se necessário, para apoiar o retorno do trabalhador às atividades de
trabalho após contraído o COVID-19, levando em consideração as necessidades físicas e psicológicas.
b) encorajar testes regulares para trabalhadores que têm interação prolongada (por motivo de trabalho)
com outras pessoas, incluindo trabalhadores sem sintomas;
d) apoiar o rastreamento de contatos, garantindo que os detalhes dos trabalhadores ou pessoas que
visitam a organização sejam mantidos, tanto quanto possível, e a confidencialidade seja respeitada;
e) exigir que os trabalhadores e outras partes interessadas relevantes coloquem-se em quarentena onde
quer que seja necessário, devido a:
1) restrições de viagens;
h) deixar clara a sua política de viagens pessoais durante a pandemia para todos os trabalhadores.
6.1 A organização deve estabelecer processos para gerenciar o impacto da pandemia na saúde
psicológica e no bem-estar dos trabalhadores.
A saúde psicológica e o bem-estar podem ser afetados por riscos psicossociais, como:
a) incerteza (por exemplo, sobre o que é esperado, quanto tempo os acordos podem durar, impacto no
pagamento ou jornada de trabalho);
b) carga de trabalho e ritmo de trabalho (por exemplo, muito ou pouco trabalho, expectativas de
cumprimento de prazos curtos mesmo que as atividades demorem mais devido a formas modificadas de
trabalho);
c) horas de trabalho (por exemplo, horários difíceis de prever, horas reduzidas ou estendidas, novos
padrões de turno);
d) ambiguidade de função (por exemplo, mudanças no que se espera de uma função, novas funções,
falta de clareza);
e) falta de controle (por exemplo, mudanças rápidas nos níveis de risco, levando à aplicação repentina
ou facilitação de restrições ou a formas alteradas de trabalho);
f) falta de apoio social (por exemplo, solidão, isolamento físico, problemas de comunicação);
h) insegurança no trabalho (por exemplo, preocupação com possível perda de emprego, questões
financeiras domésticas);
j) funções específicas que apresentam maior risco devido à interação frequente, próxima ou prolongada
com outras pessoas (por exemplo, linha de frente, voltada para o público, trabalho móvel);
a) promover uma cultura de confiança, cuidado e apoio, reconhecendo que os trabalhadores vivenciam
problemas distintos e que ansiedades ou dificuldades são válidas e respeitadas;
b) permitir reuniões confidenciais regulares (remotas ou físicas, conforme o caso) para discutir questões
e ansiedades e acertar formas de apoiar o trabalhador;
f) permitir aos trabalhadores maior controle sobre o ritmo de trabalho e prazos, se possível;
g) fornecer informações regulares, claras e precisas sobre a situação atual da organização e mudanças
planejadas que podem afetar os trabalhadores;
i) oferecer recursos adicionais para ajudar os trabalhadores a gerenciar sua própria saúde psicológica e
bem-estar (por exemplo, programas online, sites, acesso a profissionais que ofereçam aconselhamento
para traumas e luto, aconselhamento financeiro).
NOTA Orientação adicional sobre o gerenciamento da saúde psicológica é fornecida na ISO 45003 e na
série ISO 10075.
7 Inclusividade
A organização deve assegurar que as ações tomadas para gerenciar os riscos para o trabalho
decorrentes do COVID-19 relacionados à saúde, à segurança e ao bem-estar, considerem impactos em
diferentes grupos de trabalhadores e demais interessados.
a) garantir que questões e anseios pendentes sejam respeitadas e as solicitações sejam atendidas, desde
que praticável;
b) continuar a apoiar o trabalho de casa para os trabalhadores que podem efetivamente realizar
atividades de trabalho em casa e que estão ansiosos para retornar ao local de trabalho físico;
c) sensibilizar e fornecer treinamento aos trabalhadores, a fim de atender às necessidades das pessoas
com deficiências (por exemplo, fornecer acesso a banheiros adequados, compreender como os animais
de apoio operam, adotar medidas para reduzir as dificuldades de comunicação causadas por máscaras
ou coberturas faciais);
e) adaptar funções e atividades para reduzir os riscos aos trabalhadores vulneráveis, se possível;
f) garantir que as comunicações, incluindo comunicações eletrônicas, sejam acessíveis (por exemplo,
sites, agendamentos online ou sistemas de pedidos).
8 Recursos
A organização deve determinar quais recursos são necessários para gerenciar com eficácia os riscos
relacionados ao COVID-19 e garantir que recursos suficientes estejam disponíveis. A organização deve
estabelecer processos para ajudar a garantir que os recursos essenciais sejam mantidos, gerenciados de
forma adequada e possam ser fornecidos com segurança, conforme necessário.
Os trabalhadores responsáveis pela gestão de recursos para mitigar os riscos relacionados ao COVID-19
devem ser claramente identificados, e isso deve ser comunicado a todos os trabalhadores e demais
partes interessadas. A organização deve garantir que haja um processo para permitir o diálogo contínuo
com os trabalhadores sobre necessidades específicas de recursos para gerenciar riscos relacionados ao
COVID-19, e como os funcionários podem intensificar problemas.
a) recursos humanos, incluindo apoio prático e psicológico aos trabalhadores, e processos para
b) recursos financeiros;
c) EPI apropriado, incluindo provisão específica para trabalhadores com funções de limpeza e
desinfecção;
f) tecnologia;
A organização deve adotar medidas para minimizar jornadas de trabalho adicionais e garantir que
qualquer jornada adicional seja de curto prazo. Os gerentes de linha devem monitorar a carga de
trabalho e o impacto nos trabalhadores afetados para que estes não trabalhem além do horário
acordado e tenham períodos de descanso e de folga do trabalho.
9 Comunicação
9.1 Geral
9.1.1 A organização deve comunicar seu compromisso com a gestão dos riscos relacionados ao
COVID-19 e informar os trabalhadores e outras partes interessadas relevantes sobre:
b) formas de trabalho exigidas, tendo em conta as necessidades das pessoas e grupos de trabalhadores;
A organização deve garantir que haja comunicação regular da alta administração com os trabalhadores
em todos os níveis, para demonstrar compromisso com as políticas e formas acordadas de trabalhar
durante a pandemia.
9.1.2 A organização deve usar uma combinação de métodos de comunicação formais e informais
(intranet, site, e-mails, placas, imagens, símbolos, chamadas telefônicas, anúncios de áudio, vídeos) para
que as mensagens sejam acessíveis e possam ser compreendidos por todas as partes interessadas
relevantes, incluindo pessoas com deficiência, falantes não nativos e pessoas com diferentes níveis de
alfabetização. A organização deve garantir que símbolos padronizados sejam usados, sempre que
possível, para evitar interpretações erradas.
a) antes da chegada ao local de trabalho (Ex.: por telefone, site, intranet ou e-mail);
As comunicações também devem fornecer orientações claras sobre as instalações e funções que estão
ou não disponíveis (Ex.: cantinas, geladeiras, equipamentos compartilhados, primeiros socorros, RH, TI).
9.1.3 Comunicações regulares devem ser feitas a respeito de mudanças nos processos, orientações
e quanto aos níveis de risco relacionado ao COVID-19.
A organização deve:
b) garantir que as comunicações sejam acessíveis e utilizáveis por todos os trabalhadores e partes
interessadas relevantes, incluindo terceirizados e trabalhadores temporários;
c) fornecer o treinamento necessário para os trabalhadores que atuam como anfitriões dos visitantes,
ou que precisam interagir com entregadores, clientes, público etc.;
e) revisar as comunicações com frequência para garantir que estejam atualizadas e que sejam eficazes, e
adotar medidas se problemas forem identificados;
f) estabelecer mecanismos eficazes de comunicação diária nos locais de trabalho para permitir o
cumprimento com requisitos de distância física, incluindo onde os níveis de ruído são altos e não podem
ser reduzidos.
b) Dar orientações sobre viagens seguras de e para o trabalho (Ex.: incentivando caminhadas, ciclismo e
veículos pessoais sempre que possível, e distanciamento físico e máscaras ou coberturas faciais se os
trabalhadores precisarem usar transporte público);
c) Dar orientações claras sobre horários escalonados de início e término do trabalho, horários de
trabalho flexíveis, turnos ou quaisquer outros horários-padrão de trabalho alterados;
e) comunicar novos processos para entrada no local de trabalho, início de trabalho e uso de áreas (por
exemplo, elevadores, escadas, banheiros, cozinhas, corredores);
f) comunicar orientações sobre interação segura com visitantes, clientes, usuários do serviço e outras
pessoas;
A organização deve:
a) garantir o envolvimento contínuo com os trabalhadores e seus representantes (se for o caso), e
adotar medidas para entender quaisquer impactos imprevistos que venham a alterar as formas de
trabalho, ou como o trabalho é organizado e os locais de trabalho (ver 4.4);
10 Higiene
10.1 A organização deve implementar processos para manter o local de trabalho limpo, para
reduzir o risco de transmissão de COVID-19 de superfícies contaminadas e para permitir uma boa
higiene durante e ao final de cada turno de trabalho.
A organização deve assegurar que os trabalhadores estejam cientes da importância da lavagem eficaz
das mãos para limitar a transmissão de COVID-19. A organização deve se comunicar com trabalhadores
que:
a) suas mãos devem ser lavadas com água limpa (de preferência quente) e sabão por 20 a 40 segundos;
b) suas mãos devem ser higienizadas com um desinfetante para mãos adequado para uso seguro e
eficaz contra COVID-19 (Ex.: contendo um mínimo de 60% de etanol ou 70% de álcool isopropílico), caso
a lavagem das mãos não for possível;
c) as mãos visivelmente sujas devem ser lavadas antes de usar o desinfetante para as mãos, se possível.
A organização deve garantir que os desinfetantes para as mãos estejam em conformidade com os
padrões relevantes (por exemplo, verificar o tipo e concentração de álcool nos rótulos) e estar ciente da
possibilidade de falsificação, de baixa qualidade ou produtos formulados incorretamente no mercado.
b) que instalações adicionais para lavagem e / ou higienização das mãos estejam disponíveis nos locais
por onde os trabalhadores passem ou estejam (Ex.: entradas, saídas, elevadores próximos, áreas
comuns, áreas operacionais);
c) que materiais adicionais estejam disponíveis para os trabalhadores para limpeza e desinfecção
frequentes de estações de trabalho e equipamentos, inclusive entre o uso deles por diferentes
trabalhadores;
d) a limpeza e desinfecção frequentes de superfícies que são tocadas regularmente (Ex.: maçanetas,
interruptores de energia, checkouts, pontos de pagamento, superfícies de teste, controles de elevador,
recursos compartilhados);
f) a promoção de boas práticas de higiene, incluindo cartazes e placas para lembrar os trabalhadores do
a frequência e as técnicas de lavagem das mãos, a necessidade de evitar tocar rostos, e tossir ou espirrar
em um lenço de papel descartável ou no cotovelo;
g) o uso seguro de banheiros, incluindo maior ventilação, limpeza aprimorada e mais frequente e
desinfecção, incentivando o uso de toalhas de papel e gerenciando o uso do espaço para reduzir o
aglomerado (ver 12.6.2);
h) o uso seguro de chuveiros e vestiários, designando instalações específicas para pequenos grupos
onde isto seja possível.
A organização deve adotar medidas para reduzir o risco de transmissão de COVID-19 por meio do
contato com objetos que entram no local de trabalho e veículos usados pela organização. A organização
deve:
b) limpar e desinfetar materiais, equipamentos e outros objetos que entrem no local de trabalho;
c) limpar e desinfetar os pontos de contato dos equipamentos compartilhados após cada uso;
d) limpar e desinfetar regularmente os veículos usados nas atividades de trabalho, incluindo os veículos
que os trabalhadores dirigem para casa;
e) aumentar a frequência de lavagem das mãos para os trabalhadores que lidam com as entregas ou
fornecer desinfetante para as mãos onde isso não for prático.
Há evidências crescentes de que máscaras e coberturas faciais, incluindo coberturas faciais de têxteis
caseiros, fornecem alguma proteção contra a transmissão de COVID-19, impedindo gotas liberadas
através da respiração, da tosse, do espirro e da fala. Coberturas faciais usadas em conjunto com o
distanciamento físico, lavar as mãos e outras medidas de higiene (ver Cláusula 10) são eficazes na
redução de riscos relacionados ao COVID-19.
EPIs especializadas e dispositivos médicos (Ex.: respiradores, máscaras para proteger os trabalhadores
contra poeira e outros riscos industriais aerotransportados) devem ser reservados àqueles que os
precisam para desempenhar suas funções.
11.2 A organização deve levar em conta situações onde a remoção temporária de EPI, máscaras e /
ou coberturas faciais podem ser necessárias ou quando os trabalhadores ou outras partes interessadas
têm necessidades específicas.
b) interação com trabalhadores e outras partes interessadas com deficiência auditiva que fazem leitura
labial.
11.3 Se forem necessários EPIs, máscaras ou coberturas faciais adicionais para gerenciar os riscos
relacionados ao COVID-19, a organização deve:
a) estabelecer diretrizes para quando e como o EPI, máscaras e / ou coberturas faciais devem ser usados
e fornecer treinamento, se necessário;
c) garantir que o EPI e as máscaras estejam ajustados corretamente, e instruir os trabalhadores sobre o
uso adequado e descarte seguro após o uso;
d) incentivar os trabalhadores a fazerem pausas regulares para minimizar a fadiga causada pelo uso de
EPI, o que pode levar à redução do cumprimento das medidas de segurança e uso inseguro de
equipamentos;
A organização deve apoiar os trabalhadores que optam por usar uma máscara ou cobertura facial não
exigida pela organização (por exemplo, coberturas faciais caseiras ou outras coberturas faciais não
fornecidas pela organização).
NOTA Em configurações específicas, isso pode ser proibido por requisitos legais ou outros requisitos.
d) trocar a máscara ou cobertura do rosto se esta ficar úmida, ou se tiver sido tocada com sujeira ou
e) trocar a máscara ou cobertura facial no mínimo uma por dia (o tempo recomendado para o uso de
alguns tipos de máscara ou cobertura facial é de 4 h), e com mais frequência se necessário;
g) lavar máscaras reutilizáveis ou coberturas faciais em alta temperatura antes / depois de cada uso, se
o material dela for passível de lavação;
h) descartar com segurança as máscaras ou coberturas faciais após uso único, se o material não for
lavável;
12 Operações
12.1 Geral
A organização deve garantir que os processos estejam em vigor para lidar com os riscos identificados na
Cláusula 4, incluindo a implementação de medidas para permitir o trabalho em casa, distância física e
outras medidas de segurança e controle no local de trabalho.
A organização deve adotar medidas para reduzir o quanto for possível o ruído de fundo no local de
trabalho (diminuindo a música, reduzindo o tempo que dispositivos como secadores de cabelo são
usados) para reduzir a necessidade de que as pessoas levantem suas vozes. Vozes elevadas, incluindo
gritos, cantos e outros tipos de projeção de voz, pode aumentar o alcance da transmissão de gotículas. A
redução de ruído, quando praticável é, portanto, importante tanto em locais onde as pessoas estão
usando máscaras ou coberturas faciais (que podem abafar som) e em situações onde o distanciamento
físico é difícil ou impossível (em atividades que exigem contato próximo, como cabeleireiros, tatuadores,
fisioterapeutas ou ambientes sociais, como pubs e restaurantes).
A organização deve:
a) garantir que todos os trabalhadores que retornam ao local de trabalho, ou frequentam um local de
trabalho diferente, recebam instruções completas e informações na chegada;
b) comunicar informações sobre os perigos potenciais que podem surgir se houver um número reduzido
de trabalhadores;
c) limitar o número simultâneo de trabalhadores que recebem instruções sobre a primeira vez e ou
entrada no local de trabalho, para permitir o distanciamento físico;
d) considerar o uso de espaços externos para receber instruções sobre a primeira entrada, onde for
seguro e possível.
Conselhos e recomendações podem ser fornecidos por profissionais de saúde ocupacional, seja por
meio dos recursos internos da organização ou por meio de consulta a serviços externos ou órgãos
competentes.
a) escalonar os horários de chegada e saída para reduzir o congestionamento nos pontos de entrada e
saída;
b) Criar pontos de entrada e saída adicionais, se possível;
d) limitar o número de passageiros em veículos utilizados pela organização, como micro-ônibus (isso
pode incluir deixar lugares vazios);
e) usar indicadores de distanciamento físico nos pisos ou paredes e introduzir sistemas unilaterais na
entrada e pontos de saída, se possível;
f) criar pontos de entrada e saída separados para áreas de trabalho ou locais de alto risco (por exemplo,
locais de teste mecânico, laboratórios úmidos);
g) garantir que dispositivos de segurança baseados em toque, como teclados, leitores biométricos e
pontos eletrônicos, sejam regularmente higienizados e aumentar a consciientização de que nenhum
contato físico é necessário entre cartões de acesso e leitores;
h) garantir que as medidas de segurança introduzidas para gerenciar os riscos relacionados ao COVID-19
não criem involuntariamente riscos à segurança (ver Anexo A);
k) limpar, desinfetar ou lavar roupas e equipamentos (por exemplo, uniformes, capacetes, óculos, luvas)
no local, se possível.
Para permitir um movimento mais seguro, a organização deve considerar medidas, incluindo:
a) reduzir o movimento dentro de edifícios e locais (por exemplo, restringir o acesso a áreas de trabalho
específicas para trabalhadores que precisam estar presentes, incentivar o uso de rádios ou telefones
onde estes forem permitidos, limpando-os entre seu uso para o caso de uso compartilhado);
b) permitir controles de acesso sem contato em áreas onde a entrada controlada é necessária (por
exemplo, portas automatizadas);
c) remover os controles de acesso que precisarem ser tocados (por exemplo, cancelas, teclados) em
áreas de baixo risco, para reduzir a contaminação da superfície;
d) instalar barreiras para evitar o contato entre os trabalhadores que realizam exames de saúde e a
pessoa que está sendo rastreada (Ex.: nas entradas, entre locais de trabalho e em qualquer outro local
onde exames de saúde são realizados);
e) usar equipes / pares ou processos de reserva cronometrada para reduzir o número de pessoas em
uma área de trabalho em uma única vez;
f) a introdução de sistemas de mão única através de edifícios, com atenção especial para corredores
longos ou estreitos, escadas, passarelas e catracas;
h) permitir que pessoas com deficiência acessem e usem elevadores com segurança.
a) revisar as locais de obras e, quando possível, mover as estações de trabalho para permitir o
distanciamento físico entre cada estação, prestando atenção ao espaço necessário para se mover com
segurança de e para as estações de trabalho, se este envolve a passagem de outros trabalhadores;
b) organizar estações de trabalho de modo que os trabalhadores fiquem lado a lado, costas com costas
ou diagonais entre si, ao invés de uns em frente dos outros;
c) considerar bloquear o uso de algumas estações de trabalho, ou utilizar telas para separar os
trabalhadores se as estações de trabalho se localizam menos do que a distância mínima recomendada;
e) usar marcadores de piso ou de parede para indicar diretrizes recomendadas de distanciamento físico;
f) colocar barreiras físicas para impor o distanciamento físico na medida do possível, onde for seguro
fazê-lo sem introduzir novos SSO ou outros riscos, ou ainda causar impacto negativo às pessoas com
deficiências;
desinfecção frequente.
12.6 Uso de áreas comuns
12.6.1 Geral
12.6.1.1 A organização deve implementar processos para facilitar a utilização segura de áreas
comuns essenciais, incluindo, no mínimo:
a) limpeza e desinfecção frequentes, inclusive entre utilizações por diferentes grupos de pessoas;
d) distanciamento físico.
b) escalonamento dos intervalos de descanso e incentivo ao uso de áreas externas seguras, se possível;
c) incentivo à utilização de espaços exteriores para atividades laborais, sempre que possível;
f) encorajar os trabalhadores a trazerem a sua própria comida, ou fornecer refeições embaladas para
evitar a abertura de refeitórios, onde apropriado for;
g) evitar o uso de recursos compartilhados, como copos, pratos e colheres, e que bebedouros, coolers
ou geladeiras sejam limpos ou desinfetados pelo usuário após cada uso;
h) mover assentos e mesas para permitir o distanciamento físico e reduzir a interação face a face;
j) regulamentar o uso de vestiários, chuveiros e outras instalações comuns (por exemplo, quartos para
bebês e família, locais para práticas religiosas e lava-pés);
b) limpeza e desinfecção mais frequentes e aprimorados (incluindo pontos de contato, como assentos
sanitários, fechaduras, descargas, corrimãos e guindastes) e eliminação de resíduos;
c) usar sinalização para direcionar os usuários para o banheiro disponível mais próximo, se os banheiros
estiverem temporariamente fechados para limpeza profunda;
e) usar sinalização para encorajar os usuários a fechar as tampas dos vasos sanitários antes da descarga,
onde as tampas são colocadas;
f) garantir que um sistema esteja em vigor para permitir que filas para os banheiros se formem fora das
dependências, ao invés de dentro do espaço confinado;
g) solicitar aos trabalhadores ou visitantes que usem um único conjunto de instalações dentro de um
determinado local de trabalho, levando em consideração usuários com necessidades especiais;
h) fornecer toalhas de papel e garantir que os níveis de toalhas de papel sejam monitorados e mantidos
e que haja o descarte frequente e seguro de resíduos;
i) utilizar equipamento automático e operado com os pés, ao invés de equipamento manual (por
exemplo, torneiras operadas por sensor, recipientes com sabão/sabonete, descargas, recipientes
operados com os pés);
A organização deve:
a) restringir o acesso apenas aos visitantes necessários;
b) levar em conta o local de origem dos visitantes e se medidas de segurança adicionais serão
necessárias;
f) revisar os cronogramas de serviços essenciais e outras visitas de contratados para reduzir a interação
(por exemplo, fora do expediente normal, para limitar a interação com trabalhadores ou clientes);
g) registrar detalhes do visitante para permitir o rastreamento do contato (por exemplo, nomes, datas,
quem está hospedando a visita, nomes de outras pessoas no local de trabalho com quem o visitante tem
contato próximo ou prolongado), adotando medidas para garantir que esses dados sejam protegidos e
destruídos após um período acordado de tempo (não inferior a 14 dias ou seguindo orientações oficiais);
h) revisar como os detalhes do visitante são registrados e como os visitantes entram e saem do local de
trabalho (por exemplo, detalhes gravados por uma recepcionista para evitar canetas compartilhadas,
utilização de sistemas unilaterais para entrar e sair, adoção de crachás de visitante descartáveis);
i) exigir que os visitantes cumpram as diretrizes de distanciamento físico e outras medidas de segurança
e controles;
j) garantir que ajustes razoáveis sejam feitos para pessoas com deficiência que têm solicitação de acesso
e estão participando de reuniões.
e) usar marcações no piso ou na parede para indicar diretrizes de distanciamento físico aceitáveis.
b) usar cartazes, placas, e-mails de marketing e outras comunicações para informar o público sobre
medidas e controles de segurança, e como manter o distanciamento físico;
c) fazer anúncios regulares lembrando membros do público para manter o distanciamento físico e seguir
outras medidas de segurança;
d) limitar o número de membros do público em um edifício ou espaço externo confinado para que o
distanciamento físico possa ser mantido;
e) usar espaços externos seguros para fazer fila, sempre que possível, usando marcações no chão ou na
parede indicando intervalos de distanciamento físico, garantindo que as filas não causem riscos de
segurança adicionais e que o espaço público não seja removido, o que causaria riscos adicionais de
segurança (ver Anexo A);
f) dispor desinfetante para as mãos nas entradas e saídas de edifícios e espaços ao ar livre, e outras
áreas de espaços ao ar livre onde há risco potencial de transmissão;
h) considerar disponibilizar máscaras descartáveis para clientes, clientes ou usuários do serviço, e outros
membros do público que não têm as suas próprias ou que usam máscaras ou coberturas faciais
inadequadas;
j) limitar o manuseio de produtos (Ex.: através de diferentes métodos de exibição, sinais, rotação de
itens que envolvam contato pessoal);
k) dispor de barreiras físicas, como telas, em locais onde a interação entre os trabalhadores e membros
do público são frequentes (por exemplo, pontos de pagamento, balcões de atendimento ao cliente);
l) reduzir instalações públicas não essenciais se o distanciamento físico não puder ser cumprido (por
exemplo, fechamento provadores);
m) limitar o tempo gasto em contato próximo com clientes ou usuários do serviço, adaptando os
serviços conforme necessário (por exemplo, garantir que os tratamentos de cabelo e de beleza sejam
limitados por tempo; usar dispositivos eletrônicos para fazer pedidos de comida e bebida; utilizar pares
designados de trabalhadores para transportar itens pesados para os veículos dos clientes, em vez de um
único funcionário ajudando um cliente a carregar o item);
n) prover instalações sanitárias bem indicadas, com distanciamento físico marcado para filas e um
trabalhador especificamente treinado no atendimento em instalações ocupadas, para regular a entrada
e garantir uma limpeza eficiente, a eliminação de resíduos e a reposição de suprimentos;
c) incentivar a flexibilidade dos horários de viagem para evitar horários de pico no transporte público;
d) incentivar as pessoas a pedalar, usar bicicletas elétricas ou patinetes, ou seu próprio veículo, quando
praticável;
e) determinar a localização das instalações essenciais (por exemplo, banheiros, alimentos e bebidas) e
dar orientações sobre o uso seguro das mesmas;
f) logar na central se um trabalhador for obrigado a ficar longe de casa durante a noite, e garantir que a
noite a acomodação obedeça às normas de distanciamento físico e higiene.
12.9.2 Para viagens rodoviárias, exceto no transporte público de massa, a organização deve:
a) minimizar o número de pessoas viajando juntas em qualquer veículo;
d) assegurar que os veículos sejam limpos e desinfetados entre os turnos e antes do uso por outros
trabalhadores;
f) incentivar o uso de máscaras ou coberturas faciais, se houver mais de uma pessoa no veículo, inclusive
em táxis.
12.10 Entregas
A organização deve adotar medidas para garantir que as entregas (incluindo entregas de pacotes e
cartas pelo correio) possam ser feitas e recebidas com segurança.
A organização deve:
a) minimizar o contato pessoa a pessoa durante as entregas, incluindo durante o pagamento e a troca
de documentação (por exemplo, ferramentas eletrônicas para pagamentos, assinaturas e trocas de
documentos);
b) orientar os trabalhadores que aceitam entregas em casa, ou em outro local não controlado pela
organização, no tocante ao seu manuseio e distribuição;
c) revisar os pontos de coleta e entrega (por exemplo, zonas com marcações de distanciamento físico,
devoluções sem contato para clientes e outros locais de trabalho);
d) reduzir a frequência das entregas recebidas (por exemplo, estabelecer processos centrais de
aquisição para evitar entregas externas em locais diferentes, encomendando quantidades maiores com
menor frequência);
f) fornecer acesso controlado e seguro às instalações de bem-estar (por exemplo, banheiros) para os
motoristas que fazem entregas;
g) encorajar os motoristas a permanecerem em seus veículos, onde as práticas seguras de trabalho não
estarão comprometidas;
i) considerar a limpeza ou desinfecção dos itens entregues, ou isolar os itens que não podem ser
desinfetados, seguindo as orientações oficiais para diferentes materiais, para permitir a decomposição
natural do vírus COVID-19 nas superfícies.
13 Avaliação de desempenho
13.1 Monitoramento e avaliação
13.1.1 A organização deve usar uma abordagem sistemática para monitorar e avaliar:
a) a eficácia com que as medidas e controles de segurança protegem os trabalhadores;
f) as mudanças nas taxas de risco da comunidade ou outras questões externas (ver 4.1).
b) determinar se os processos para avaliações contínuas de riscos estão em vigor e operando de forma
eficaz;
c) determinar até que ponto os controles estão funcionando e se eles precisam ser alterados,
aprimorados ou aplicados mais ativamente;
d) determinar se o uso de controles está criando novos riscos (de qualquer tipo) que precisem ser
tratados;
e) levar em consideração o feedback dos trabalhadores e de seus representantes, quando for o caso, e
outras partes interessadas (clientes, usuários do serviço).
A organização deve considerar a implementação de uma maior supervisão das atividades para garantir
que as medidas sejam cumpridas com segurança.
e levar em consideração:
d) a eficácia das ações tomadas para lidar com os incidentes, incluindo ações tomadas no momento do
incidente e para abordar a (s) causa (s) raiz do incidente.
Os resultados da análise crítica da gestão devem ser comunicados aos trabalhadores e a outras partes
interessadas, conforme apropriado. As comunicações devem incluir ações tomadas e outras medidas de
melhoria que são, ou serão, introduzidos (ver Cláusula 14).
13.2.2 Relatórios para partes interessadas
externas
Se um trabalhador contrair COVID-19 devido à exposição à doença relacionada ao trabalho, isso deve
ser relatado ao regulador apropriado ou autoridade de saúde.
NOTA 1 Isso pode ser exigido por diretrizes locais, regionais ou nacionais.
A organização deve estar ciente de que os requisitos de relatório podem mudar conforme as
circunstâncias mudam.
Fatores a serem considerados ao determinar se o contágio de COVID-19 foi causado por exposição
relacionado ao trabalho incluem:
c) se devido às atividades de trabalho, um trabalhador teve contato de risco com coronavírus sem
adoção apropriada das medidas de segurança (por exemplo, distanciamento físico, EPI).
Se mais de um trabalhador contrair COVID-19, independentemente de isso ter sido causado por
exposição por motivo de trabalho, a organização deve relatar isso aos reguladores competentes ou
autoridades de saúde, para que ações possam ser consideradas ou implementadas para controlar um
surto, e prevenir mais casos de COVID-19 na organização ou comunidade.
NOTA 2 Isso pode ser exigido por diretrizes locais, regionais ou nacionais.
14 Melhoria
A organização deve determinar oportunidades para melhorar a forma como gerencia os riscos
relacionados ao COVID-19 e implementar as ações necessárias. Isso inclui manter-se informada sobre o
status de casos de COVID-19, novas informações sobre a doença e atualizações sobre controles de
infecção e tratamento.
Cláusula 13) e:
a) tomar ações imediatas para melhorar ou alterar as medidas e controles de segurança que não sejam
eficazes;
b) implementar medidas de segurança e controles adicionais caso necessário, levando em consideração
as implicações de segurança que se referem a quaisquer novas medidas introduzidas;
c) abordar mudanças nas questões externas e internas que possam afetar a saúde, a segurança e o bem-
estar no trabalho (ver 4.1), incluindo mudanças nos níveis de risco locais, regionais ou nacionais, a
orientação oficial ou os requerimentos legais;
d) encorajar e a participação contínua dos trabalhadores e de seus representantes, se este for o caso,
durante o monitoramento, avaliação e revisão, para reportar as preocupações dos mesmos.
Para garantir que a organização continue a gerenciar os riscos relacionados ao COVID-19, ela deve
revisar as recomendações neste documento regularmente, para que se dê conta da natureza dinâmica
da situação.
Anexo A
(informativo)
A.1 Geral
Este anexo traz considerações pertinentes a gerentes de segurança, e a qualquer pessoa encarregada de
implementação de medidas de segurança COVID-19 em uma organização.
Embora o risco para a saúde do COVID-19 seja uma prioridade atual, a ameaça do terrorismo e de
atividades hostis por parte de estadistas (como ameaças à segurança nacional) permanecem
substanciais. É essencial que as organizações permaneçam cientes dessas ameaças à medida que as
operações vão se ajustando, garantindo que as medidas de segurança sejam proativamente adaptadas
para apoiarem e complementarem outras mudanças, ao invés de serem inadvertidamente relegadas,
potencialmente aumentando a vulnerabilidade da organização e / ou pessoas.
Se considerarmos apenas a segurança enquanto as organizações planejam e adaptam suas operações
em resposta a COVID-19, há um risco significativo de consequências não-intencionais no que se refere às
mudanças nas práticas de trabalho.
Este anexo explica a importância de incluir a segurança protetora e aconselha como as organizações
podem implementar mudanças (tais como distanciamento físico) exigidas pela pandemia de COVID-19,
ao mesmo tempo mantendo a segurança. Inclui links para conselhos de segurança relevantes para
ajudar organizações a implementar mitigações eficazes de segurança.
A organização deve:
d) garantir que os trabalhadores responsáveis pela implementação de medidas para gerenciar os riscos
do COVID-19 consultem aqueles em funções de segurança, e coordenem e esclareçam as devidas
funções e responsabilidades.
A.3 Medidas
As medidas de proteção de segurança não devem ser removidas, alteradas ou reduzidas sem
empreender uma avaliação de risco de segurança. Sempre que necessário, a organização deve buscar
aconselhamento com especialistas em segurança (por exemplo, autoridades de segurança nacional ou
especialistas em combate ao terrorismo da polícia).
A organização deve respeitar medidas não primeiramente intencionadas para segurança protecional,
mas que forneçam benefícios de segurança (Ex.: remoção do espaço urbano pode tornar pedestres em
movimento ou em filas suscetíveis a atropelamentos)
A organização deve:
Anexo B
(informativo)
Acessibilidade e considerações de inclusão
B.1 Geral
Este anexo traz considerações para qualquer pessoa encarregada de implementar medidas de
segurança para COVID-19 em uma organização.
A implementação de medidas adicionais para gerenciar riscos relacionados ao trabalho do
COVID-19 pode ter um impacto desproporcionalmente negativo nas pessoas com deficiência.
Este anexo fornece outras considerações para que as organizações garantam que as medidas
anti-COVID-19 não excluam pessoas ou tragam riscos adicionais não intencionais.
2) criação de zonas seguras de "entrega" para pessoas que estão em maior risco de COVID-19
(ou com condições de saúde subjacentes);
3) garantir que haja espaço suficiente (incluindo requisitos de distanciamento físico) para
cadeiras de rodas e outros dependentes de auxílio móveis, criando novas rotas unilaterais ou
divididas em torno do local de trabalho;
4) garantir que rotas alternativas sejam fornecidas se as novas rotas não estiverem sem degraus;
5) garantir que uma superfície de alerta detectável seja fornecida quando mudanças, como a
remoção de meios-fios ou a criação de bicicletários adicionais sejam implementados;
1) 1) garantir que o desinfetante para as mãos seja acessível a todos (levando em consideração
a altura dos indivíduos);
2) reconhecer que os sistemas de mão única podem criar rotas mais longas, que afetam as
pessoas com deficiências de mobilidade (por exemplo, pode haver necessidade de pontos de
descanso adicionais);
3) garantir que haja espaço suficiente (isso inclui os requisitos de distanciamento físico) para
cadeiras de rodas e outros dependentes de auxílio móveis ao criar novas rotas unilaterais ou
divididas dentro edifícios;
4) permitir que os trabalhadores que precisam de um cuidador ou assistente reservem estações
de trabalho ou mesas lado a lado;
5) designar banheiros acessíveis específicos para pessoas consideradas em maior risco de
contrair COVID-19 ou de contrair doença grave de COVID-19 e implementar e limpeza e
desinfecção mais frequentemente para garantir que os padrões de higiene necessários sejam
consistentemente atendidos;
6) habilitar trabalhadores considerados de maior risco para COVID-19 ou de doença grave de
COVID-19 para trabalhar em conjunto, para facilitar níveis mais elevados de distanciamento
físico e higiene e limitar a interação com outras pessoas;
c) fatores relacionados à comunicação, incluindo:
1) as necessidades de comunicação de cegos, deficientes visuais ou auditivos;
2) garantir que os sinais e avisos usem uma linguagem clara, consistente e simples e símbolos
reconhecidos, e que sejam grandes o suficiente;
3) considerar o uso de legendas em vídeos;
4) considerar a criação de um vídeo demonstrando as mudanças, propiciando uma apresentação
ao local de trabalho que os trabalhadores e outras partes interessadas relevantes podem
acessar, antes mesmo de elas entrarem no ambiente de trabalho;
5) reconhecer que máscaras e coberturas faciais criam problemas de comunicação para pessoas
que confiam na leitura labial e percepção de emoção por meio de expressões faciais, e permitir
medidas a serem usadas, caso possível (por exemplo, protetores faciais transparentes usados
com distanciamento físico para permitir a remoção de máscaras e coberturas faciais para
comunicação direta);
6) garantir que os sites atendam às Diretrizes de Acessibilidade de Conteúdo da Web (WCAG) [8]
no mínimo até o nível 2, o ideal sendo o nível 3.
Bibliography
[1] ISO 10075-1, Princípios ergonômicos relacionados à carga de trabalho mental - Parte 1:
Questões gerais e
conceitos, termos e definições
[2] ISO 10075-2, Princípios ergonômicos relacionados à carga de trabalho mental - Parte 2:
Princípios de design
[3] ISO 10075-3, Princípios ergonômicos relacionados à carga de trabalho mental - Parte 3:
Princípios e
requisitos relativos aos métodos para medir e avaliar a carga de trabalho mental
[4] ISO 15384: 2018, Vestuário de proteção para bombeiros - métodos de teste de laboratório e
desempenho
requisitos para roupas de combate a incêndios florestais
[5] ISO 45001: 2018, Sistemas de gestão de segurança e saúde ocupacional - Requisitos com
orientação para uso
[6] ISO 45003: —2), Saúde ocupacional e gestão de segurança - Saúde psicológica e segurança
em
trabalho - Diretrizes para o gerenciamento de riscos psicossociais
[7] CWA 17553: 2020, coberturas faciais da comunidade - Guia de requisitos mínimos, métodos
de
teste e uso
[8] W3C Web Accessibility Initiative (WAI). Diretrizes de acessibilidade de conteúdo da Web
(WCAG). WAI
[conectados]. Disponível em: https: // www .w3 .org / WAI / standards -guidelines / wcag /
[9] Organização Mundial da Saúde (OMS), 24 de fevereiro de 2010. Doenças: preparação para
emergências,
resposta. Disponível em: https: // www .who .int / csr / disease / swineflu / freqüentemente
perguntado
_questions / pandemic / en /
[10] Organização Mundial da Saúde (OMS), 2020. Tópicos de saúde / Coronavirus. Disponível a
partir de: https:// www .who .int/ health -topics/ coronavirus #tab = tab 1
[11] Organização Internacional do Trabalho (OIT), Prevenção e Mitigação de COVID-19 no
Trabalho.
Disponível em https:// www .ilo .org/ wcmsp5/ groups/ public/ - - -ed protect/ - - -protrav/
--
-safework/ documents/ instructionalmaterial/ wcms 741813 .pdf
[12] Organização Internacional do Trabalho (OIT), Gerenciando riscos psicossociais relacionados
ao trabalho durante a Pandemia de COVID-19. Disponível em: https:// www .ilo .org/
wcmsp5/ groups/ public/ - - -ed_protect/ - - -protrav/ - - -safework/ documents/
instructionalmaterial/ wcms 748638 .pdf
Sobre nós
Reunimos negócios, indústria, governo, consumidores, inovadores e outros para moldar suas
experiências e conhecimentos combinados em padrões soluções baseadas.
O conhecimento incorporado em nossos padrões foi cuidadosamente montado em
um formato confiável e refinado por meio de nosso processo de consulta aberta.
Organizações de todos os tamanhos e em todos os setores escolhem padrões para ajudar
eles alcançam seus objetivos.
Padrões de compra
Você pode comprar e baixar versões em PDF das publicações BSI, incluindo britânicas e
adoptou normas europeias e internacionais, através do nosso website em bsigroup.
com / shop, onde cópias impressas também podem ser adquiridas.
Se você precisa de padrões internacionais e estrangeiros de outros Desenvolvimento de Padrões
Organizações, cópias impressas podem ser solicitadas de nossa equipe de Atendimento ao
Cliente.
Revisões
Nossas normas britânicas e outras publicações são atualizadas por meio de emendas ou
revisões.
Melhoramos continuamente a qualidade de nossos produtos e serviços para beneficiar o seu
o negócio. Se você encontrar uma imprecisão ou ambiguidade dentro de um Padrão Britânico
ou outro Publicação BSI, por favor, informe o Centro de Conhecimento.
Contatos Úteis
Atendimento ao cliente
Tel: +44 345 086 9001
Email: cservices@bsigroup.com
Assinaturas
Tel: +44 345 086 9001
Email: subscriptions@bsigroup.com
Centro de Conhecimento
Tel: +44 20 8996 7004
Email: knowledgecentre@bsigroup.com
Copyright e licenciamento
Tel: +44 20 8996 7070
Email: copyright@bsigroup.com
Sede do Grupo BSI
389 Chiswick High Road London W4 4AL UK