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O SURDINHO
A meninada toda estava na rua. Como era divertido brincar com o surdinho!
Ele também abraçou a mamãe e chorou muito, muito. Depois enxugou os olhinhos, ameaçou um
sorriso, jogou um beijo para mamãe e saiu. Ela estava fazendo o almoço e com gestos falou que
ele não demorasse. Mamãe ficou em casa com um aperto no coração.Surdinho passou
escondido pela rua. Quando viu um menino, entrou num jardim até que o garoto sumiu. Olhou
dos lados e não viu ninguém. Começou a correr, até ficar muito cansado. Daí começou a andar
devagar. Estava tão distraído que nem sabia por onde andava. Seu coraçãozinho estava muito
cansado. Sabem? Ele se achava fora da cidade. Longe, não?De repente, Surdinho viu o trilho do
trem. Começou a andar nele e a se equilibrar. Pulava nas madeiras que seguravam os trilhos.
Achou tão gostoso brincar ali, sozinho, que até começou a sorrir. E pulava, pulava e ria bastante.
Era a primeira vez que isso acontecia.Sua mãe, lá em casa ficou aflita, e cada vez mais aflita.
Lembrou-se do Surdinho, da sua tristeza, e pensou: “Está acontecendo alguma coisa com ele.
Saiu correndo para a rua. Viu os meninos brincando.- Hei, sabem do Surdinho?- Não está em
casa?
– O trem, o trem!
– Filhinho!
O maquinista do trem viu o menino, tentou brecar, mas não deu tempo…
O Surdinho morreu! Mas morrer é simplesmente ir morar no céu, com Jesus, um lugar lindo e
maravilhoso. Agora Surdinho estava feliz no céu. Agora ninguém caçoava dele e podia ouvir
tudo, tudo. Ouvia a voz de Jesus, tão meiga e amiga.
Os meninos choravam arrependidos. Haviam maltratado tanto o Surdinho que ele fugiu para
longe e o trem o matou. Agora o jardim perdeu a graça. A rua ficou triste sem Surdinho. As
crianças não quiseram mais brincar na rua. Nunca mais caçoaram de outro menino. Nunca mais
jogaram pedra num aleijado. Nunca mais riram de um bobinho. Nunca mais bateram num
surdinho. Nunca mais, nunca mais.
E vocês? Têm tratato sempre com bondade e alegria as pessoas que são aleijadas, ou têm algum
problema? Quando você vir alguém assim não critique nem dê risadas. Ao invés de você criticar,
ore por ele. Jesus ensinou claramente que devemos amar uns aos outros. Quando alguém abusa
de nós, devemos pagar o mal com o bem. Jesus promete recompensar-nos se assim fizermos.
Fonte: A história “O Surdinho” é de autoria de Esther Martins Pereira publicada pela Book Press
Editora. (procure na livraria mais próxima e não deixe de adquirir)
Abrão, casado com uma linda mulher resolve tomar uma decisão: deixar seu país, seus pais e
tentar a vida em outro lugar. Ele ouviu uma voz – um chamado e aquilo ficou queimando em seu
coração.
Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa de seu pai, e vá para uma terra que eu lhe
mostrarei.
Farei de você um grande povo, e o abençoarei. Tornarei famoso o seu nome, e você será uma
benção. Abençoarei os que o abençoarem e amaldiçoarei os que o amaldiçoarem e por meio de
você todos os povos da terra serão abençoados.
Isso significa que para ser um bom cidadão é preciso colocar Deus em primeiro lugar. É deixar
Deus na frente de todo o empreendimento. Esse Abrão era bem inteligente.
Abrão não tinha um lugar fixo, explorou a terra. Ele foi enriquecendo tanto, que mal tinha lugar
para ele e o sobrinho Ló apascentarem os seus rebanhos. Começaram as brigas entre os seus
empregados. Mas… pacificamente houve uma divisão de terras. Abrão dividiu aquelas amplas
terras em duas partes e deixou que o primo Ló escolhesse aonde ele queria ficar. A parte que
sobrou ficou para Abrão.
Um bom cidadão é sensato e pacificador. Ele sabe que independente do lugar, ser bonito ou feio,
Deus o abençoará.
4) Guerra a vista
É… teve uma guerra. Essa guerra foi bem pertinho do lugar onde Abrão vivia, lá no lugar onde o
sobrinho Ló escolheu para habitar. Guerra sempre é ruim. Morrem pessoas, há escassez de
alimentos, saques. E quando você sabe que um parente teu é refém de guerra? Pobre Abrão…
teve essa triste notícia. Seu sobrinho Ló era refém de guerra. Será que Abrão se escondeu
debaixo da cama? Ficou em cima do muro? Não!!!! um bom cidadão pensa e age. Ele convocou
318 homens da sua casa, fez plano, deu instruções – perseguiu os seus inimigos e resgatou os
prisioneiros, inclusive os bens. Foi vitorioso. Os reis queriam dar para ele dinheiro, presentes,
mas Abrão não quis nada disso. A sua riqueza procedia de Deus e não de homens.
Ao invés de receber presentes ele deu. Deu para um sacerdote de Melquisede 10% de tudo
quanto tinha.
Abrão não recebe aquilo que não lhe pertence. Um bom cidadão ajuda. Doa um pouco de si para
os outros.
Abrão rico… rico… mas sem filhos. Ele queria um filho para ser o seu herdeiro, para ensinar-lhes
as coisas que tinha aprendido no decorrer da vida. Ele queria ensinar a sua fé. Mas ele já estava
tão velhinho. Tinha quase 100 anos e nada de filhos. Deus promete-lhe um filho e faz uma
aliança com ele.
Um bom cidadão fica preocupado com o bem estar da população. Plantar árvores e um bom
sinal, pois o bom cidadão não desmata, mas planta.
Um bom cidadão preocupa-se com o bem estar da população. A água é algo muito importante,
sem ela é impossível viver. Esse exemplo de cavar poços foi passado para seu filho Isaque que
passou para seu filho Jacó. Um bom cidadão dá bons exemplos e bons ensinamentos para seus
familiares. Você sabia que o poço de Jacó, que era neto de Abraão ainda era usado nos tempos
de Jesus (João 4:6). E Jesus só veio ao mundo uns 2000 anos depois de Abraão.
Um bom cidadão começa a sua trajetória construindo altares – ou seja, buscando a presença de
Deus e termina a sua trajetória construindo altares – ou seja, permanece buscando a presença
de Deus.
Seus pais moravam em uma casinha alugada, num sítio bem próximo a cidade.
Seu Tonico, era o papai de Carlitos. Ele trabalhava em uma marcenaria, construindo mesas,
cadeiras, armários.
Ele amava muito o seu filho Carlitos e ficava muito triste por não poder lhe dar belos presentes.
O natal estava chegando… e mais uma vez, o pequeno salário do sr. Tonico estava reservado
para pagar o aluguel da casa e pagar os alimentos que comprara fiado no armazém do sr.
Joaquim.
Seu Tonico estava muito triste por não poder comprar um presente para o filho. E enquanto
caminhava naquela tarde quente até sua casa, teve uma linda idéia.
Ele decidiu fazer um pião com as sobras das madeiras da marcenaria onde trabalhava e que
eram jogadas fora.
Assim… por vários dias, após terminar o seu serviço, ele continuava na marcenaria fazendo o
pião com muito amor e carinho.
E assim que concluiu o serviço, olhou para o piãozinho e ficou muito feliz.