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1. Conceito; 2. Decomposição do
vínculo jurídico. 3. Distinção entre
dever jurídico originário e dever
jurídico sucessivo. 4. Resumo
explicativo da matéria tratada:
espécies e elementos da
responsabilidade civil.
1 Conceito
1
Estes são os objetivos fundamentais expostos no art. 3º da Constituição Federal.
suum cuinque tribuere (viver honestamente, não lesar a ninguém, dar a cada um o que é
seu).
Neste contexto mostra-se atual o conceito de René Savatier: “Responsabilidade civil
é a obrigação que incumbe uma pessoa de reparar o prejuízo causado a outra, pelo fato
próprio, ou pelo fato de pessoa e coisas que dela dependam.”2
Detalhando Savatier:
a) Dever jurídico que obriga uma pessoa, devedor, a reparar o dano causado a outra pessoa,
credor;
b) Em razão de ato próprio: confundem-se na mesma pessoa quem causa o dano e quem
terá a obrigação de repará-lo;
c) Pode o dano ter sido causado por uma pessoa, e a obrigação de indenizar recair sobre
outra pessoa, no caso o seu responsável;
d) Pode ainda o dano ter sido causado por animais ou coisas inanimadas, e a indenização
ficar por conta de quem tem a sua guarda ou propriedade.
Consiste, destarte, na obrigação do agente causador de um ato lesivo indenizar a
vítima, ajustando-se perfeitamente ao conceito genérico de obrigação, que é o direito do
credor de exigir uma certa prestação do devedor. Portanto, o instituto da responsabilidade
civil é parte integrante do Direito das Obrigações. É a tutela genérica das obrigações de dar,
fazer ou não fazer e, por esse motivo, aplica-se a ela o princípio obrigacional de quem deve
atender a indenização é o devedor, e o seu patrimônio responde pelo débito como
providencia o Código Civil no artigo 391, Título IV, do Inadimplemento das Obrigações,
Capítulo I, das Disposições Gerais, e o artigo 942, Título IX, Da Responsabilidade Civil,
Capitulo I, Da Obrigação de Indenizar.
Senão nota-se:
a) É fonte de obrigação: do dano nasce a obrigação de indenizá-lo;
b) É uma obrigação de dar pecuniária: essa indenização é o equivalente do dano em moeda
corrente;
c) É a tutela genérica das obrigações de dar, fazer ou não fazer: se impossível restabelecer o
stato quo ante pela tutela específica, resolve-se pela tutela genérica das perdas e danos.
2
2 Decompondo o vínculo jurídico
1.1 Jurisprudência
4
Cláusula de não indenizar nos contratos de depósito contraria a essência do contrato, cf. CC (ver RT 670/73,
616/31) e não é admitida no CDC, arts. 24 e 25. Súm. 297, STJ: O Código de Defesa do Consumidor é
aplicável às instituições financeiras.
5
O acórdão refere-se a credor, logo há contrato celebrado entre as partes.
6
Sobre responsabilidade civil do advogado consultar: RT 787/143, 772/362, 749/267, Repertório IOB de
Jurisprudência 3/12.892, Boletim da AASP 613, 14 a 20.10.2002, RJTJSP 68/45, 125/176, JTJ-Lex 172/9.
voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.”
De efeito, o artigo 1.277 dispõe: “O proprietário ou o possuidor de um prédio tem o
direito de fazer cessar as interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos
que o habitam, provocadas pela utilização de propriedade vizinha.” Há o inadimplemento
de um dever jurídico legal, ou seja, da vontade do Estado exposta na lei. Violado este dever
legal, nasce a obrigação de indenizar o prejuízo.
2 Jurisprudência
9
O direito à imagem, como exceção aos direitos da personalidade, pode ser cedido para exploração
econômica, mas sempre com o consentimento da pessoa. A CF, no art. 5º, X, garante a inviolabilidade do
direito à imagem. Poética, nem por isso menos jurídica, a passagem de Álvaro Antônio: “Minha imagem
pertence a todo mundo, tanto ao sol quanto ao regato, mas eu não quero que a profanem, porque ela
representa um homem e é presente de Deus”, in João Carlos Bianco. A obra fotográfica, o direito à imagem,
à vida privada e à intimidade, Revista Justitia, órgão do Ministério Público do Estado de São Paulo, vol. 189-
192, p. 206.
10
Diferentemente quando fortes chuvas, imprevisíveis e inevitáveis, atingem a cidade: “Evidenciada a força
maior em razão de situação excepcional de fortes chuvas que assolaram a cidade, afasta-se a responsabilidade
civil do Município em reparar os danos causados a munícipe por enchentes se inexistem provas de que a
Administração municipal tenha agido com culpa, tanto no que ser refere a eventuais entulhos que dificultaram
a vazão de águas do rio ou entupiam bocas de lobo, quanto à aprovação do loteamento em que foi construída a
casa atingida pela inundação” (RT 843/240). Atenção: a responsabilidade civil do Estado – União, Estados
Membros, Municípios e suas autarquias etc. – é objetiva, CF, art. 37, § 6º, CC, art. 43. As exceções é quando
da prestação de serviços, como neste caso. Ver na doutrina: CAVALIERI FILHO, Sergio. Programa de
responsabilidade civil, 7 ed. São Paulo: Atlas, 2007, p. 218 e seguintes.
O veículo automotor, cada vez mais sofisticado e veloz, quando
entregue nas mãos de motoristas menos preparados, em face da
embriaguez, passa a constituir uma arma perigosa, impondo grande
risco às pessoas que se encontram nas vias públicas. Ora, se não
querem o resultado lesivo, assumem pelo menos o risco de produzi-
lo (TJSP, 5ª Câm. Criminal, j. 15.12.94, rel. Des. Silva Pinto, in Rui
Stoco. Tratado de responsabilidade civil: doutrina e
jurisprudência, 7 ed. São Paulo: RT, 2007, p. 1.420).11
Outros dois casos. Um motorista transita por via tributária, não respeita o sinal de
trânsito de parada obrigatória, invade a pista preferencial e ocasiona acidente com dano
material.
Trata-se da responsabilidade civil subjetiva (ademais extracontratual), que conforta
a sua justificativa na culpa lato sensu, isto é, tanto a culpa strito sensu nas manifestações da
negligência, imprudência e imperícia, como no dolo.
No exemplo, o motorista labora com culpa ao contravir o sinal regulamentar de
trânsito, embora o seu entendimento ético-jurídico fosse no sentido de portar-se com a
prudência recomendada, parando o veículo ante a advertência de normatização do tráfego, e
neste sentido devesse ser a sua determinação volitiva, pois assim a circunstância exigia.
Entretanto age com imprudência, e o efeito jurídico é contrário à sua vontade, deve
ressarcir as perdas e danos então decorrentes.
Responsabilidade civil – Acidente de trânsito – Inobservância da
placa de “Pare”, avançando por cruzamento de via preferencial –
Indenizatória procedente, quer também quanto à desvalorização do
veículo, admitida a incidência da correção monetária (1º TACivSP,
11
Nélson Hungria assinala, ainda antes da metade do século passado, que o automóvel se transformara “num
verdadeiro flagelo, a matar mais que a própria peste branca ou a peste céltica”, e Castro Veiga faz a seguinte
imagem: “surgiu um tipo novo de doença a que se deu o nome de cronopatia, tão maléfica e nociva quanto a
peste que se convencionou chamar de “AIDS”. Fora do contrato de transporte, o acidente de trânsito é
responsabilidade civil extracontratual e subjetiva.
8ª Câm., j. 21.10.1980, rel. Juiz Negreiros Penteado, JTACSP
70/75).12
Neste caso, a objetividade não é determinada pela lei, como no caso do transporte,
do fato animal ou da coisa inanimada, mas sobressai na própria natureza da atividade
normalmente desenvolvida que implica certo risco a interesses ou direitos alheios. Ou
porque a atividade apresenta grau de perigo, em si mesma, como material radioativo,
explosivo, arma de fogo; ou pelo emprego de método de alto potencial lesivo, assim o
controle de recursos hídricos e a manipulação de energia nuclear. Não é necessário que a
atividade de risco se organize de forma empresarial, nem que tenha revertido em proveito
de qualquer espécie ao agente do dano, reforça-se.18
Extrai-se que os elementos da responsabilidade civil objetiva são:
a) a conduta;
18
SCHREIBER, Anderson. Novos paradigmas da responsabilidade civil: da erosão dos filtros da reparação
à diluição dos danos. São Paulo: Atlas, 2007, p 25.
b) o dano daí decorrente;
c) o nexo de causa e efeito entre um e outro.
Há de se considerar também, que a doutrina do risco apresenta uma faceta
extremada, é a teoria do risco integral. Justifica-se o dever de indenizar mesmo em certos
casos em que não é possível estabelecer o nexo de causalidade. Ou seja, a obrigação de
indenizar faz-se presente apenas em face do dano, afastando todos os casos de
irresponsabilidade, mesmo na incidência da culpa exclusiva da vítima, e do caso fortuito ou
força maior, aqui incluindo o fato de terceiro. Posição extremada que a ordem jurídica
reservou tão-só para casos excepcionais, como no dano ao meio-ambiente que será visto
oportunamente.
Considera-se ainda, que essas duas modalidades de responsabilidade civil –
subjetiva e a objetiva – convivem harmoniosamente, sem que uma afaste a outra. Não se
trata, pois, de declínio da primeira, mas surgimento de outro mecanismo para atender as
novas demandas sociais.
Se a meta ideal é sempre reintegrar no estado anterior o patrimônio alterado pelo
evento danoso, somente se atinge a sã justiça reparadora se a responsabilidade subjetiva for
complementada pela responsabilidade objetiva, porque só assim todos os casos de dano
poderão ser indenizados. Não há como contestar, a culpa subjetiva é noção útil e dela não
se pode prescindir, como também não há como contestar, que ela se revela, a pouco e
pouco, insusceptível de abarcar toda a construção da responsabilidade civil. Em outros
termos, a responsabilidade objetiva não veio para substituir, mas para completar a
responsabilidade subjetiva.
Jurisprudência
19
O art. 936 ao prever como causas de irresponsabilidade a culpa da vítima ou a força maior, hipóteses de
interrupção do nexo causal, estabelece o dano animal como responsabilidade civil objetiva.
20
O acórdão no seu corpo refere-se ao artigo 14 do CDC, não no artigo 37, § 6º, da CF, que, s.m.j., é mais
específico para a espécie, pois fala da responsabilidade objetiva do Estado e das pessoas jurídicas prestadoras
de serviço público, como o caso da distribuição de energia elétrica.
Responsabilidade civil quanto ao agente:
direta e indireta
21
Confira outro julgado RT 567/174, no mesmo sentido: RT 741/255, 779/377. Em sentido contrário: Stoco,
Rui. Tratado de responsabilidade civil: doutrina e jurisprudência, 7 ed. São Paulo: RT, 2006, p. 902,
referindo-se às JTJ-Lex 180/113, 215/93. Prevalece a tese de que o rompimento em si não gera
responsabilidade, somente gera responsabilidade quando ocorrem danos, devidamente comprovados, como o
caso de compra de móveis e outros utensílios larários, a expedição de convites, a contratação para realização
da festa e outras despesas do gênero. Ver neste sentido: Boletim da AASP 2.284/610, de 07 a 13.10.2002. O
namoro não é compromisso sério para ensejar dano.
Há situações, todavia, em que o agente do dano não responde pela indenização. É a
responsabilidade civil indireta, que Serpa Lopes chama de complexa e modernamente de
transindividual. Esta espécie de responsabilidade promana de ato de terceiro, ou do fato
animal, ou da coisa inanimada.
Pode acontecer que o agente do dano seja uma pessoa e a obrigação de indenizar
recaia sobre quem é o seu responsável por tê-la em sua guarda ou companhia, ou quem
desfrute de seu trabalho, ou ainda pelo fato da coisa inanimada etc., tudo conforme a letra
do artigo 932.
O exercício do poder familiar é um poder-dever, pois ao mesmo tempo em que os
filhos são submetidos à autoridade dos pais, cabe a estes zelar e administrar os bens dos
filhos, e ainda protegê-los e educá-los como preceitua o artigo 1.634, inc. I, do Código
Civil. Ou seja, é encargo dos pais a condução da criação e da educação dos filhos não só no
sustento, como na sua formação, orientando-os nas regras da moral e dos bons costumes e,
assim, proporcionando-lhes condições favoráveis para a formação do caráter, da
personalidade e do desenvolvimento intelectual, conforme as condições familiares. É muito
dessa formação familiar que se forja o cidadão honesto e útil para a convivência social, com
liberdade e dignidade. Pode-se afirmar com absoluta exatidão, que o poder familiar é
munus publico, uma vez que ao Estado cabe fixar normas para o seu exercício e é de seu
interesse o seu bom desempenho. 22
Bem posta, conseqüentemente, a regra inserida no artigo 932, I, responsabilizando
os pais pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia.
22
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro, volume VI: direito de família. São Paulo: Saraiva,
2005, p. 363, produz o seguinte textos citando Washington de Barros Monteiro e Sílvio Rodrigues: “Incumbe
aos pais velar não só pelo sustento dos filhos, como pela sua formação, a fim de torná-los úteis a si, à família
e à sociedade. O encargo envolve, pois, além do zelo material, para que o filho fisicamente sobreviva,
também o moral, para que, por meio da educação, forme seu espírito e seu caráter.”
má escolha do empregado ou a falta de vigilância quando no desempenho do contrato de
trabalho.23 Melhor a teoria da substituição, segundo a qual o empregador, ao recorrer aos
serviços do empregado, está prolongando a sua própria atividade, de tal modo que a culpa
do empregado recai, objetivamente, sobre o empregador. Portanto, o empregado é um
longa manus do empregador, faz o que competia a este fazer, por sua conta e risco. 24 Não
outra a ratio júris do inciso II, do artigo em comento: o empregador é responsável por seus
empregados no exercício do trabalho que lhe competir durante a jornada de trabalho, por
óbvio.
O dono ou guardião do animal responde pelo dano que este der ensejo, artigo 936.
Essa responsabilidade, que é objetiva, encontra os seus primórdios no Livro do Êxodo (22-
23
SANTOS, João Manuel de Carvalho. Código civil brasileiro interpretado, principalmente do ponto de vista
prático, 12 ed. Rio Janeiro: Freitas Bastos, 199º, vol. XX, p. 227.
24
CAVALIERI FILHO, Sergio. Programa de responsabilidade civil, 7 ed. São Paulo: Atlas, 2007, p. 182: “O
empregado é apenas o instrumento, uma longa manus do patrão, alguém que o substitui no exercício das
múltiplas funções empresariais, por lhe ser impossível desincumbir-se pessoalmente delas. Ora, o ato do
substituto, no exercício de suas funções, é o ato do próprio substituído, porque pratica no desempenho da
tarefa que a ele interessa e aproveita – pelo que a culpa do preposto é como conseqüência da culpa do
comitente. Além disso, o patrão ou preponente assume a posição de garante da indenização perante o terceiro
lesado, dado que o preposto, em regra, não tem os meios necessários para indenizar.”
5): “se um homem (...) deixar seus animais pastarem no campo de outro, compensará o
dano com o melhor de seu campo e de sua vinha”. Não cabe olvidar, que se presume a
própria responsabilidade, não a culpa, de sorte que a presunção de culpa é uma fase
transitória da responsabilidade subjetiva para a objetiva. É dizer, a presunção de culpa
compõe a responsabilidade subjetiva, e a presunção de responsabilidade, a objetiva, tanto é
assim que o dono ou guardião do animal somente se livra de responsabilidade se comprovar
a culpa da vítima ou a força maior, segundo a dicção do citado artigo 936.
25
S.m.j., o acórdão peca ao afirmar que a culpa presume-se. Se a responsabilidade é objetiva, o que se
presume é a própria responsabilidade, que na espécie prescinde a análise subjetiva da conduta.
3 Jurisprudência
De retorno à objetividade
Responsabilidade civil objetiva
pura e impura
26
Rui Scoto esclarece: “O art. 2º do CC dispõe que “a personalidade civil da pessoa começa do nascimento
com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro”. Esses direitos são gerais, seja
com relação à personalidade, à sucessão ou à reparação por dano material ou moral.” Tratado de
responsabilidade civil: dotrina e jurisprudência, 7 ed. São Paulo: RT, 2007, p. 920.
27
Ver arts. 1º, I, da Lei 6.938, de 24.07.85, da Lei 7.347, que disciplina a ação civil pública.
Dessa forma, se uma fábrica, com alvará de funcionamento autorizando o exercício
de sua atividade, poluir o meio ambiente, mesmo na prática de ato lícito responde
judicialmente.
A Lei 6.453, de 17 de outubro de 1977, que dispõe sobre a responsabilidade civil
por danos nucleares, estabelece no artigo 4º: “Será exclusiva do operador da instalação
nuclear, nos termos desta Lei, independentemente da existência de culpa, a
responsabilidade civil pela reparação de dano nuclear causado por acidente nuclear”, nos
casos previstos nos incisos que seguem.
Portanto, se por qualquer motivo imprevisível, como o fato da natureza, ocorrer
vazamento de uma usina nuclear, independentemente de culpa, responderá pelos danos
causados. É certo que a usina está acobertada pelo ato lícito, que nada lhe favorece.
Trata-se em ambos os casos de responsabilidade civil objetiva, que Álvaro Villaça
Azevedo coloca nestes termos: “A pura [responsabilidade civil objetiva] implica
ressarcimento, ainda que inexista culpa de qualquer dos envolvidos no evento danoso.
Nesse caso, indeniza-se por ato lícito ou por mero fato jurídico, porque a lei assim o
determina.”
Ainda na lição do citado mestre das Arcadas, a responsabilidade civil impura “tem,
sempre, como substrato, a culpa de terceiro, que está vinculado à atividade do
indenizador.”28
É dizer, há subjetividade no antecedente e objetividade no conseqüente. Toma-se o
artigo 932 do Código Civil. No antecedente há um ato culposo, por exemplo, do empregado
para que no conseqüente o empregador responda pela indenização na forma objetiva, isto é,
perquire-se a culpa do empregado, provada essa culpa, o empregador responde nos termos
da responsabilidade civil objetiva, não podendo argüir em defesa a sua não culpa.
O artigo 933 estabelece a responsabilidade civil objetiva para as pessoas indicadas
nos incisos I a IV, do artigo 932, e o artigo 934 o direito de regresso, salvo se o causador do
dano for descendente do incapaz.
28
AZEVEDO, Álvaro Villaça. Responsabilidade civil. Revista Jurídica, ano 55, nº 353, março de 2007, p. 20.