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Até agora falamos apenas de comprimento, mas a dificuldade era a mesma para
medir massa e volume. Imagine o quanto essas diferenças deveria afetar o comércio
da época.
Quando vamos nos comunicar com alguém do exterior, se cada um falar somente
sua língua, falhas sem dúvida vão ocorrer. O mesmo vale para as unidades de
medida. No slide vemos dois exemplos de problemas que ocorreram por uso de
unidades diferentes no mesmo projeto. No Caso da NASA essa falha de
comunicação custou 125 milhões de dólares.
● Unidades do SI – múltiplos, submúltiplos e conversões
É comum, e permitido, o uso dessas variações das unidades para termos mais
precisão nas medidas, mas é importante lembrar a necessidade de se trabalhar com as
unidades padrão do SI, bem como, é claro, saber converter as unidades usuais para o
padrão.
Para medição de tempo o SI indica o segundo (s). Logo também é necessário fazer
conversões das unidades hora, dia e ano, por exemplo.
● Mudanças no Sistema Internacional de Unidades
Com nossa evolução a forma de medir os padrões foram sendo atualizados, tentando
deixar o processo mais preciso e descentralizado.
Estudos então sempre foram feitos para que as definições fossem relacionadas a
constantes naturais, ficando dessa menos sucessível a variações. Logo a definição do
segundo e metro foram ajustadas em 1967 e 1983, respectivamente. Entretanto o
quilograma ainda permanecia tendo como base um cilindro composto de uma liga
de platina-irídio que está guardado na Secretaria Internacional de Pesos e Medidas na
França, desde 1889.
Como vimos, ter como base um material física não era tão prático. Além da
dificuldade do modelos poder ser difundido no mundo, era necessário um cuidado muito
grande para que ele não se deformasse ou sofresse alterações em sua massa.
Entretanto, mesmo com toda segurança e zelo, o cilindro perdeu cerca de 50
microgramas (o mesmo que um cílio, aproximadamente) desde sua criação. Pode não
fazer diferença na balança que você mede sua massa em casa, ou em uma farmácia,
mas em instrumentos mais sensíveis, usados em laboratórios por físicos e químicos, por
exemplo, essa diferença não permitiria a obtenção de medições exatas, ou pelo menos
não dentro de um nível de tolerância aceitável.
Vale a pena entender a origem das unidades, pois ajudará na relação entre as
variáveis Físicas. Por exemplo: a unidade de Velocidade é m/s, significa que a
velocidade está relacionada a divisão entre distância (m) e tempo (s).
● Prefixos
Muitos já foram usados na Física e Matemática. Usando o metro (m) como base, por
exemplo temos:
O quilômetro (Kilo + metro) que é 1000 vezes o metro. Ou para quem já tem afinidade
com as potências, o metro vezes 103 .
O centímetro (centi + metro) que é 0,01 vezes o metro, ou o metro vezes 10−2 .
Outros são bem conhecidos em equipamentos eletrônicos como o Mega (106 ), Giga
(109 ) e Tera (1012 ).
● Curiosidade:
Logo:
1 kg são 1000 g, mas quando se tratava de computadores, por exemplo 1kB são 1024 B.
1 Mg são 1000 kg, mas quando se tratava de computadores, por exemplo 1MB são 1024 kB
Dessa forma um mesmo prefixo tinha dois significados. Com essa confusão ocorrendo, era
necessário um novo padrão.
● Curiosidade: Nova nomenclatura para prefixos binários
No ano 2000 foi adotado o prefixo binário definido pelo IEC (International
Electrotechnical Commission)
Pelo sistema SI o kilobyte (kB) equivale a 1000 vezes a unidade byte, ou seja 103 B.
Pelo sistema IEC o kibibyte (kiB) equivale a 1024 vezes a unidade byte, ou seja 210 B.
Pelo sistema SI o Megabyte (MB) equivale a 1000 vezes a unidade kilobyte (103 kB),
ou 103 ∙ 103 = 106 Bytes.
Pelo sistema IEC o Mebibyte (MiB) equivale a 1024 vezes a unidade kibibyte (210
kiB), ou 210 ∙ 210 = 220 Bytes.