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Como foi dito por Benedetto Croce, a violência nunca será criadora de coisa alguma,

apenas destruidora. De forma análoga, no território brasileiro, casos de agressões e abuso


infantil tem crescido nos últimos anos, já que a falta de fiscalização e de medidas políticas
efetivas não punem adequadamente os agressores. Nesse contexto, figura-se a necessidade de
analisar as causas desses problemas e discutir mecanismos de combate.
Além disso, por mais que existam certas medidas que visem reduzir tais problemáticas,
e proteger as vítimas, é perceptível que a situação está piorando. Tendo em vista que, o
sistema político brasileiro carece de ações mais efetivas e rígidas, no quesito amparar
adequadamente os jovens e crianças vítimas desses tipos de abuso, o que acaba por trazer o
agravamento desse cenário, pois quem foi atacado opta por se retrair socialmente. Portanto, é
inadmissível a carência de medidas fiscalizadoras, nesse quesito, na sociedade brasileira.
Ademais, dados do Ministério da Saúde indicam que 60% dos casos de violência sexual
infantil, ocorrem nas residências das vítimas. Ou seja, grande parcela dos agressores possui um
certo grau de parentesco ou proximidade com quem é afetado por esse tipo de conduta,
consequentemente, traumas e outros problemas psicológicos atingem constantemente esses
jovens, sendo que o estupro representa a grande maioria dos casos de abuso. Dessa maneira,
é necessário analisar e contestar os mecanismos atuais de combate a respeito desses males na
sociedade brasileira.
Sendo assim, proteger e cuidar da população menor de idade é imensuravelmente
importante. Para isso, o Governo Federal mediante o apoio mútuo dos três poderes:
Legislativo, Judiciário e Executivo. Deve propor leis, criar campanhas e estabelecer metas de
combate ao abuso infantil no território brasileiro, por meio de propagandas midiáticas e o
auxílio de ONGs, que podem ampliar a área de combate ao problema, com o intuito de reduzir
e sanar essa problemática no Brasil, a fim de que seja possível para cada criança e jovem do
país ter segurança e proteção específica diante desse cenário caótico.

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