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Diante da necessidade de procedimentos de avaliação que servissem de base aos


pro ssionais da saúde e segurança do trabalho, em complementação aos anexos
constantes da NR 15 e seus anexos, foram desenvolvidas um total de 10 Normas de
Higiene Ocupacional (NHOs) que serviram como base para esclarecer muitas dúvidas
durante as diligências investigativas nos ambientes laborais, tornando os trabalhos
técnicos mais con áveis e com melhores resultados.
Sendo assim, passaremos a compreender melhor algumas destas NHOs, quanto
às suas aplicações, referências normativas, de nições, abreviaturas e símbolos, na se-
guinte sequência: NHO 07, calibração de bombas de amostragem individual pelo
método da bolha de sabão; NHO 09, procedimento técnico - avaliação da exposição
ocupacional a vibração de corpo inteiro e NHO 10, procedimento técnico - avaliação
da exposição ocupacional a vibração em mãos e braços.

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í
Este procedimento se aplica às vazões de até 6 litros por minuto (ℓ/min).

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• Bomba de amostragem individual: instrumento portátil e leve que forneça
uma vazão de até 6 ℓ/min, provido de um sistema de controle de vazão
constante, que funciona com bateria recarregável e blindada para utilização
em ambientes onde se presume que exista risco de explosão e um sistema
automático de controle de uxo que lhe permita regular, de maneira ins-
tantânea, as variações no uxo do ar aspirado, com uma precisão de ± 5%.

• Dispositivo de coleta: conjunto de materiais necessários para a coleta de


um determinado contaminante presente no ar dos ambientes de traba-
lho. Na gura 1, estão ilustrados alguns exemplos de dispositivos de coleta.
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Figura 1 - Dispositivo de coleta


Fonte: Brasil (2002).

• Vazão de ar: volume de ar, em litros, que passa pelo dispositivo de coleta
por unidade de tempo, em minutos.

• Faixas de vazão

• alta vazão: acima de 500 mililitros por minuto (mℓ/min).

• baixa vazão: abaixo ou igual a 500 mililitros por minuto (mℓ/min.)

• Calibração: operação que tem por objetivo levar o instrumento de medição


a uma condição de desempenho e ausência de erros sistemáticos adequa-
dos ao seu uso.

• Sistema de calibração: sistema composto por bureta, mangueiras, dispo-


sitivo de coleta e bomba de amostragem (conforme ilustrado na gura 2).
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Figura 2 - Sistema de calibração


Fonte: Brasil (2002).

• Bolha de sabão: é a película de água e sabão que se forma no interior da


bureta durante a calibração da bomba de amostragem.

Assim como todos os instrumentos que realizam leituras diretas ou indire-


tas, as bombas de amostragem são passíveis de calibração. Na calibração de
campo, é necessária a utilização de um calibrador de uxo digital de leitura
direta ou do conjunto formado por um cilindro graduado (bureta) e um cro-
nômetro, ambos devidamente acoplados e calibrados com rastreabilidade ao
INMETRO. Esta opção de calibração contempla a perda de carga devido ao
meio de coleta utilizado, mas não contempla a calibração do sistema de baixo
uxo responsável pela desativação da amostragem em casos de obstrução.
Fonte: DP Union.

A calibração pelo método da bolha de sabão ainda é um método válido, porém, de-
pendendo do local onde é realizada, o tempo empregado para a calibração é muito
grande. Hoje podemos substituir esse método por outras metodologias, como a me-
cânica e a eletrônica.
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Segundo as de nições da Norma de Higiene Ocupacional NHO 09 (BRASIL, 2013, p.


11), a norma se aplica à exposição ocupacional de vibrações de corpo inteiro, inde-
pendente da situação laboral e da posição em que a atividade é realizada, tanto em
pé quanto sentada.

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Segundo as de nições da Norma de Higiene Ocupacional NHO 09 (BRASIL, 2013,
p. 11), as edições das normas relacionadas a seguir vigoravam, ainda, durante a ela-
boração da NHO 09. Os usuários devem estar atentos às edições mais recentes ou
àquelas que venham a substituí-las.

• ISO 2631-1 (1997) - Mechanical vibration and shock. Evaluation of human


exposure to whole-body vibration. Part 1: General requirements.

• ISO 8041 (2005) - Human response to vibration. Measuring instrumentation.

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Segundo estipulado nas de nições da Norma de Higiene Ocupacional NHO 09
(BRASIL, 2013, p. 11-17):

• Aceleração instantânea [a (t)]: valor da aceleração ponderada em frequên-


j

cia, no instante de tempo t, expressa em m/s2, segundo um determinado


eixo de direção j, sendo que j corresponde aos eixos ortogonais x, y ou z.

• Aceleração instantânea [aj(t)]: valor da aceleração ponderada em frequên-


cia, no instante de tempo t, expressa em m/s2, segundo um determinado
eixo de direção j, sendo que j corresponde aos eixos ortogonais x, y ou z.
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• Aceleração média (amj): raiz média quadrática dos diversos valores da acele-
ração instantânea ocorridos em um período de medição, expressa em m/s2,
na direção j, de nida pela expressão que segue:

6m / s2@
1

am j = ' t - t (t) dt 1
1 t2
1 2
#t1 a2j
2

Sendo que aj(t) corresponde aos valores ax(t), ay(t) ou az(t), em m/s2, segundo
os eixos ortogonais x, y e z, respectivamente, e t2 – t1 ao intervalo de medição.

• Aceleração média resultante (amr)*: corresponde à raiz quadrada da soma


dos quadrados das acelerações médias, medidas segundo os três eixos or-
togonais x, y e z, de nida pela expressão que segue:

amr = ]fx am xg 2 + ^fy am y h + ]fz am zg 2 6m / s2@


2

Sendo:
amj = aceleração média;
fj = fator de multiplicação em função do eixo considerado (f = 1,4 para os
eixos x e y e f = 1,0 para o eixo z);
* - Este parâmetro amr pode ser obtido diretamente em um medidor inte-
grador utilizando-se um acelerômetro triaxial.

• Aceleração resultante de exposição parcial (arep i): corresponde à acelera-


ção média resultante representativa da exposição ocupacional relativa à
componente de exposição i, ocorrida em uma parcela de tempo da jornada
diária, considerando os três eixos ortogonais. Este parâmetro poderá ser re-
sultado de uma média aritmética das acelerações obtidas cada vez que o
componente de exposição é repetido, conforme expressão que segue:

s
1
arepi = s / amrik 6m / s2@
k=1

Sendo:
amr ik = aceleração média resultante relativa à k-ésima amostra seleciona-
da dentre as repetições da componente de exposição i;
s = número de amostras da componente de exposição i que foram
mensuradas.
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• Aceleração resultante de exposição (are): corresponde à aceleração média


resultante representativa da exposição ocupacional diária, considerando
os três eixos ortogonais e as diversas componentes de exposição identi -
cadas, de nida pela expressão que segue:

m
are =
1
T / ni arepi2 Ti 6m / s2@
i=1

Sendo:
arepi = aceleração resultante de exposição parcial;
ni = número de repetições da componente de exposição i ao longo da
jornada de trabalho;
Ti = tempo*[a1] de duração da componente de exposição i;
m = número de componentes de exposição que compõem a exposição
diária;
T = tempo de duração da jornada diária de trabalho.
* Para ns desta norma, o parâmetro tempo pode ser expresso em horas,
minutos ou segundos em função da conveniência de cálculo, desde que
seja mantida a coerência na análise dimensional.

• Aceleração resultante de exposição normalizada (aren): corresponde à ace-


leração resultante de exposição (are) convertida para uma jornada diária
padrão de oito horas, determinada pela seguinte expressão:

aren = are
T
T0 6m / s2@

Sendo:
are = aceleração resultante de exposição;
T = tempo de duração da jornada diária de trabalho expresso em horas ou
minutos;
T0 = oito horas ou 480 minutos.

• Componente de exposição: parte da exposição diária que pode ser represen-


tada por um único valor de aceleração resultante de exposição parcial (arep).
A componente de exposição pode ser decorrente de uma única operação ou
consequência de duas ou mais operações executadas de forma sequencial.
U 13

• Fator de crista (FC): módulo da razão entre o máximo valor de pico de aj(t)
e o valor de amj, ambas ponderadas em frequência.

• Grupo de exposição similar (GES): corresponde a um grupo de trabalhado-


res que experimentam exposição semelhante, de forma que o resultado
fornecido pela avaliação da exposição de parte deste grupo seja represen-
tativo da exposição de todos os trabalhadores que o compõem.

• Limite de exposição (LE): parâmetro de exposição ocupacional que repre-


senta condições sob as quais se acredita que a maioria dos trabalhadores
possa estar exposta repetidamente sem sofrer efeitos adversos que possam
resultar em dano à sua saúde.

• Nível de ação: valor acima do qual devem ser adotadas ações preventi-
vas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições à vibração
causem danos à saúde do trabalhador e evitar que o limite de exposição
seja ultrapassado.

• Ponto de medição: ponto(s) localizado(s) na zona de exposição, ou próxi-


mo(s) a está, cujos valores obtidos sejam representativos da exposição da
região do corpo atingida.

• Valor da dose de vibração (VDVj): corresponde ao valor obtido a partir do


método de dose de vibração à quarta potência*[a2] [g3] determinado na
direção j, sendo que j corresponde aos eixos ortogonais x, y ou z, expresso
em m/s1,75, de nido pela expressão que segue:

t
VDVj =
4
# 6a j (t)@4 dt 6m / s1,75@3
0

Sendo:
aj(t) = aceleração instantânea ponderada em frequência;
t = tempo de duração da medição.
* Aceleração à quarta potência terá a dimensão de [m4/s8]. A integração
no tempo resulta em [m4/s7]. Extraindo a raiz quarta do resultado, tem-se:
[m/s1,75].
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• Valor da dose de vibração (VDVji): corresponde ao valor de dose de vibração,


determinado na direção j, relativo às s amostras da componente de expo-
sição i que foram mensuradas, de nido pela expressão que segue:
1
s
VDVji = > / ^VDVjikh H 6m / s1,75@
4
4

k=1

Sendo:
VDVjik = valor de dose de vibração relativa à k-ésima amostra selecionada
dentre as repetições da componente de exposição i;
s = número de amostras da componente de exposição i que foram
mensuradas.

• Valor da dose de vibração da exposição parcial (VDVexpji): corresponde ao


valor de dose de vibração representativo da exposição ocupacional diária
no eixo j, relativo à componente de exposição i, que pode ser obtido por
meio da expressão que segue:
1

VDV exp ji = f j x VDVji x c m 6m / s1,75@


Texp 4

Tamos
Sendo:
VDVji = valor da dose de vibração medido no eixo j, relativo à componen-
te de exposição i;
Texp = tempo total de exposição à vibração, ao longo de toda a jornada de tra-
balho, decorrente da componente de exposição i em estudo. Corresponde
ao número de repetições da componente vezes o seu tempo de duração;
Tamos = tempo total utilizado para a medição das s amostras representativas
da componente de exposição i, em estudo:
s
Tamos = / Tk
k=1

Tk = tempo de medição relativo à k ésima amostra selecionada dentre as


repetições da componente de exposição i;
s = número de amostras da componente de exposição i que foram
mensuradas;
fj = fator de multiplicação em função do eixo considerado (f = 1,4 para os
eixos x e y e f = 1,0 para o eixo z).
U 15

• Valor da dose de vibração da exposição (VDVexp j ): corresponde ao valor de


dose de vibração representativo da exposição ocupacional diária em cada
eixo de medição, que pode ser obtido por meio da expressão que segue:

1
m
VDVexp j = >/ ^VDVexp ji h H 6m / s1,75@
4
4

i=1

Sendo:
VDVexpji = valor da dose de vibração da exposição representativo da expo-
sição ocupacional diária no eixo j, relativo à componente de exposição i;
m = número de componentes de exposição que compõem a exposição
diária.

• Valor da dose de vibração resultante (VDVR): corresponde ao valor da dose


de vibração representativo da exposição ocupacional diária, considerando
a resultante dos três eixos de medição, que pode ser obtido por meio da
expressão que segue:

VDVR = </ ^VDVexp jh F


1

6m / s1,75@
4 4

Sendo:
VDVexpj = valor da dose de vibração da exposição, representativo da expo-
sição ocupacional diária no eixo j, sendo j igual a x, y ou z.

• Zona de exposição: interface entre a fonte de vibração e a região do corpo

As amostragens de vibração de corpo inteiro são adotadas a m de avaliar


operadores que cam expostos a equipamentos cujas vibrações acabam
por atingir partes do corpo e irradiar para o restante do corpo, por isso, a
importância de se compreender cada detalhe para a melhor análise dos
resultados.
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A norma aplica-se à exposição ocupacional às vibrações em mãos e braços em quais-


quer situações de trabalho.

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Segundo as de nições da Norma de Higiene Ocupacional NHO 10 (BRASIL, 2013, p.
12-17), as edições das normas relacionadas a seguir vigoravam, ainda, durante a ela-
boração da NHO 10. Os usuários devem estar atentos às edições mais recentes ou
daquelas que venham a substituí-las.

• ISO 5349-1 (2001): Mechanical vibration - Measurement and evalua-


tion of human exposure to hand-transmitted vibration - Part 1: General
requirements.

• ISO 5349-2 (2001): Mechanical vibration - Measurement and evaluation of


human exposure to hand-transmitted vibration - Part 2: Practical guidan-
ce for measurement at the workplace.

• ISO 8041 (2005): Human response to vibration - Measuring instrumentation.

( í í í

• Aceleração instantânea [aj(t)]: valor da aceleração ponderada em frequên-


cia, no instante de tempo t, expressa em m/s2, segundo um determinado
eixo de direção j, sendo que j corresponde aos eixos ortogonais x, y ou z.
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• Aceleração média (amj ): raiz média quadrática dos diversos valores da acele-
ração instantânea ocorridos em um período de medição, expressa em m/s2,
na direção “j”, de nida pela expressão que segue:

1
t2

am j = * t2 - t1 (t) dt 4
2

6m / s2@
1
# a2j
t1

Sendo que aj(t) corresponde aos valores ax(t), ay(t) ou az(t), em m/s2, segundo
os eixos ortogonais “x”, “y” e “z”, respectivamente, e t2 – t1 ao intervalo de
medição.

• Aceleração média (amijk)*: corresponde à aceleração média relativa à késima


amostra obtida durante as repetições da componente de exposição “i”,
medida segundo um determinado eixo de direção “j”, sendo que “j” corres-
ponde aos eixos ortogonais “x”, “y” ou “z”.

* Este parâmetro amijk pode ser obtido diretamente em um medidor inte-


grador utilizando-se um acelerômetro monoaxial usado para medições em
ferramentas percussivas, conforme subitem 6.3.7

• Aceleração média resultante (amr)**: corresponde à raiz quadrada da soma


dos quadrados das acelerações médias, medidas segundo os três eixos or-
togonais “x”, “y” e “z”, de nida pela expressão que segue:

amr = ]fx am xg 2 + ^fy am y h + ]fz am zg 2 6m / s2@


2

Sendo:
amj = aceleração média;
fj = fator de multiplicação em função do eixo considerado (f = 1,0 para os
três eixos);
** Este parâmetro amr pode ser obtido diretamente em um medidor inte-
grador utilizando-se um acelerômetro triaxial.
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• Aceleração média de exposição parcial (amepij): corresponde à aceleração


média representativa da exposição ocupacional relativa à componente de
exposição “i”, ocorrida em uma parcela de tempo da jornada diária, obtida
segundo um determinado eixo de direção “j”, sendo que “j” corresponde
aos eixos ortogonais “x”, “y” ou “z”. Este parâmetro poderá ser resultado de
uma média aritmética das acelerações médias (amijk) obtidas cada vez que
a componente de exposição é repetida, conforme expressão que segue:
s
1
amepij = s / amijk 6m / s2@
k-1

Sendo:
amijk = aceleração média relativa à késima amostra selecionada dentre as
repetições da componente de exposição “i” no eixo de direção “j”;
s = número de amostras da componente de exposição “i” que foram
mensuradas.

• Aceleração resultante de exposição parcial (arepi): corresponde à aceleração


média resultante representativa da exposição ocupacional relativa à com-
ponente de exposição “i”, ocorrida em uma parcela de tempo da jornada
diária, considerando os três eixos ortogonais. Este parâmetro poderá ser
resultado de uma média aritmética das acelerações médias resultantes
(amrik), obtidas cada vez que a componente de exposição é repetida, ou
poderá ser obtido pela raiz quadrada da soma dos quadrados das acelera-
ções médias de exposição parcial (amepij), medidas segundo os três eixos
ortogonais “x”, “y” e “z”, conforme expressões que seguem:
s
1
arepi = s / amrik 6m / s2@
k-1

ou

arepi = amepix2 + amepiy2 + amepiz2 6m / s2@

Sendo:
amepij = aceleração média de exposição parcial, sendo “j” igual a “x”, “y” ou “z”;
amrik = aceleração média resultante relativa à késima amostra selecionada
dentre as repetições da componente de exposição “i”;
s = número de amostras da componente de exposição “i”que foram mensuradas.
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• Aceleração resultante de exposição (are): corresponde à aceleração média


resultante representativa da exposição ocupacional diária, considerando
os três eixos ortogonais e as diversas componentes de ex- posição identi-
cadas, de nida pela expressão que segue:

m
are =
1
T / ni arepi2 Ti 6m / s2@
i=1

Sendo:
arepi = aceleração resultante de exposição parcial;
ni = número de repetições da componente de exposição “i” ao longo da
jornada de trabalho;
Ti = tempo* de duração da componente de exposição “i”;
m = número de componentes de exposição que compõem a exposição
diária;
T = tempo de duração da jornada diária de trabalho.
* Para ns desta norma, o parâmetro “tempo” pode ser expresso em horas,
minutos ou segundos em função da conveniência de cálculo, desde que
seja mantida a coerência na análise dimensional.

• Aceleração resultante de exposição normalizada (aren): corresponde à ace-


leração resultante de exposição (are) convertida para uma jornada diária
padrão de 8 horas, determinada pela seguinte expressão:

aren = are
T
T0 6m / s2@

Sendo:
are = aceleração resultante de exposição;
T = tempo de duração da jornada diária de trabalho, expresso em horas ou
minutos;
T0 = 8 horas ou 480 minutos.

• Componente de exposição: parte da exposição diária que pode ser represen-


tada por um único valor de aceleração resultante de exposição parcial (arep).
A componente de exposição pode ser decorrente de uma única operação ou
consequência de duas ou mais operações executadas de forma sequencial.
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• Forças de preensão: forças exercidas pelo trabalhador para segurar a ferra-


menta ou a peça que está sendo trabalhada.

• Grupo de exposição similar (GES): corresponde a um grupo de trabalhado-


res que experimentam exposição semelhante, de forma que o resultado
fornecido pela avaliação da exposição de parte do grupo seja representa-
tivo da exposição de todos os trabalhadores que compõem o grupo.

• Limite de exposição (LE): parâmetro de exposição ocupacional que repre-


senta condições sob as quais se acredita que a maioria dos trabalhadores
possa estar exposta, repetidamente, sem sofrer efeitos adversos ao sistema
mão-braço que possam resultar em danos à saúde do trabalhador.

• Nível de ação: valor acima do qual devem ser adotadas ações preventi-
vas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições à vibração
causem danos à saúde do trabalhador e evitar que o limite de exposição
seja ultrapassado.

• Ponto de medição: ponto(s) localizado(s) na zona de exposição, ou próxi-


mo(s) a essas, cujos valores obtidos sejam representativos da exposição da
região do corpo atingida.

• Síndrome da vibração em mãos e braços (SVMB): corresponde à termino-


logia utilizada para se referir ao conjunto de sintomas de ordem vascular,
neurológica, osteoarticular, muscular e outros, ocasionados pela exposição
ocupacional à vibração em mãos e braços.

• Zona de exposição: interface entre a fonte de vibração e a região do


corpo.

As avaliações de vibração de mãos e braços, são mais perceptíveis, porém, não menos
danosas. Os detalhes da norma são interessantes para conhecimento e aplicação,
devendo o pro ssional car atento.
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“Ministro Dias aprova Anexo 1 da NR 9 - Brasília/DF - O ministro do Trabalho


e Emprego, Manoel Dias, assinou nesta quarta-feira (13) a Portaria nº 1.297,
publicada na Seção 1 do Diário O cial da União do dia 14 de agosto de
2014, que institui o Anexo 1 (Vibração) da NR 9 (Programas de Prevenção de
Riscos Ambientais – PPRA). O texto aprovado pelo ministro lista as medidas
de prevenção e controle que os empregadores devem tomar para evitar
doenças e distúrbios de seus funcionários devido à exposição ocupacional
às Vibrações em Mãos e Braços (VMB) e Vibrações de Corpo Inteiro (VCI).
Na ocasião também foi assinada alteração no Anexo 8 (Vibração) da NR 15
(Atividades e Operações Insalubres), estabelecendo critérios para caracte-
rização da condições de trabalho insalubre decorrentes da exposição às
VMB e VCI”.
Fonte: Revista Proteção (2014, on-line).
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U 23

Em nossa área, estudamos os riscos ocupacionais em três categorias: os riscos ocu-


pacionais oriundos de agentes físicos, os riscos ocupacionais oriundos de agentes
químicos e aqueles oriundos de agentes biológicos, cada um tratado de uma forma
e caracterizado conforme resultados de campo. Agentes esses capazes de causar
agravos à saúde do trabalhador em função:

• da natureza, concentração ou intensidade do agente;

• do tempo de exposição do trabalhador;

• da hipersensibilidade do trabalhador.

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Observamos, assim, que não basta a exposição ao agente considerado agressivo,
temos que analisar muito além, buscando veri car nos ambientes laborais caracterís-
ticas importantes, tais como: o tempo, a natureza e o trabalhador. Veja que, para isso,
temos que conhecer os riscos ocupacionais e como são classi cados, para podermos
analisar cada um da melhor forma possível para a devida caracterização. Vejamos a
classi cação dos agentes conforme especi cado anteriormente.
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1. Riscos físicos: são causadores em potencial de doenças pro ssionais e pro-


venientes de uma determinada fonte de energia. Exemplo: ruído, vibrações,
calor, frio, radiações ionizantes etc. Vejamos cada um mais detalhadamente.

a. Ruído: entende-se por ruído um barulho ou som desagradável, frequen-


temente produzido por máquinas, equipamentos ou processos, cujos
efeitos no organismo são:

• distúrbios gastrointestinais;

• irritabilidade;

• vertigens;

• nervosismo;

• aceleração do pulso;

• elevação da pressão arterial;

• contração dos vasos sangüineos e músculos;

• surdez;

• impotência sexual.

b. Vibrações: são oscilações, balanços, tremores, movimentos vibratórios e


trepidações por máquinas e equipamentos motorizados em funcionamen-
to. Por exemplo: mangote vibrador de concreto; martelete pneumático,
compactador pneumático, motosserra, tratores, máquinas de terrapla-
nagem, martelete pneumático, rebitadeiras pneumáticas, perfuratrizes,
compactador, serras manuais e etc. Caso a exposição seja por tempo
prolongado, as vibrações podem produzir danos físicos no organismo,
tais como:

• alterações musculares e ósseas;

• problemas nervosos;

• patologias ortopédicas;
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• problemas nas articulações;

• distúrbios na coordenação motora;

• enjoo e náuseas;

• diminuição do tato.

c. Calor: uma das de nições de calor é que ele se apresenta como uma
forma de energia em trânsito, decorrente da diferença de temperatura
entre dois corpos, ou seja uma sensação que é produzida exteriormente
pelo contato do corpo por meio da pele com matéria aquecida ou pro-
porcionada pelo ambiente. Paralelamente ao calor, podemos acrescentar
as chamadas radiações ultravioletas, que estão presentes, principalmen-
te, nas operações de fusão de metais a altas temperaturas, em soldas,
siderurgia, indústria de vidro etc. Seus efeitos podem causar sérios pro-
blemas de saúde aos trabalhadores, tais como:

• insolação;

• cãimbras;

• problemas com o cristalino do globo ocular (catarata) e in amação


nos olhos (conjuntivite);

• queimaduras;

• fadiga;

• queda de rendimento;

• erros de percepção;

• perturbações psicológicas.

d. Frio: podemos dizer que é uma sensação produzida em função da perda


de calor em um corpo, causada pela baixa temperatura do meio em
relação a esse corpo, que, por sua vez, dizemos que sente o frio. Os prin-
cipais efeitos destacados pela ação do frio são:
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• queimaduras;

• gripes;

• in amações das amídalas;

• resfriados;

• algumas alergias;

• congelamento dos pés e mãos;

• problemas circulatórios.

Observação: estes tipos de ocorrências predominam, geralmente, em


empresas como: frigorí cos (bovinos, aves, suínos); alimentos congela-
dos; industrialização de pescados, fábricas de gelo etc.

e. Radiação não ionizante: esta radiação é do tipo eletromagnético e se


apresenta na forma de raios infravermelhos, ultravioletas, micro-ondas
e laser. Se apresenta com relevante importância, haja vista que os seus
efeitos sobre a saúde podem implicar em lesões e doenças. Esta radia-
ção é oriunda, principalmente, de fornos; siderurgia; processo de solda;
fusão de metais; caldeiras e fornalhas etc. Podem produzir diversas alte-
rações no organismo, tais como:

• cefaleia;

• vertigem;

• debilidade;

• alterações do tato e do olfato;

• anorexia;

• náuseas;

• vômitos;

• diarreia;
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• taquicardia;

• arritmia;

• queda de pressão sanguínea;

• leucopenia;

• trombocitopenia;

• aumento do índice de sedimentação;

• irritabilidade;

• fobias;

• insônia;

• forte propensão a infecções;

• estomatites;

• gengivites;

• faringites;

• amidalites;

• gastrite;

• abscessos pulmonares;

• broncopneumonias.

2. Riscos químicos: Caracterizam-se pela absorção pelo organismo de subs-


tâncias que produzem ação tóxica ou venenosa. Suas vias de penetração
podem ser digestiva, respiratória e/ou cutânea, nas formas de poeiras; fumos;
névoas; neblinas; gases ou vapores. Uma grande parte destas substâncias
possuem características tóxicas e se constituem uma ameaça à saúde do
trabalhador e podem ser encontradas sob os estados físicos da matéria,
ou seja, sólidos, líquidos e gasosos. Vejamos cada um desses riscos mais
detalhadamente.
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a. Poeiras: são partículas sólidas em suspensão no ar, originadas de ope-


ração, tais como: esmerilhamento; trituração; lixamento; impacto. E em
outros processos ou manejo de variedades de materiais, tais como: metais;
madeira; grãos; minerais e outros.

b. Névoas: são partículas líquidas em suspensão no ar produzidas mecani-


camente: pintura por pistola; spray. São presentes também em processo
de lubri cação.

c. Fumos: são partículas sólidas suspensas no ar, geradas pelo processo de


condensação de vapores metálicos, produzidas pela sublimação (pas-
sagem diretamente do sólido para o gasoso) de um metal. Geralmente,
são produto de reação dos vapores metálicos com o oxigênio do ar. Os
fumos são produzidos em operações como: fundição; corte com oxigê-
nio; desbaste com esmeril e solda.

d. Fumaças: partículas sólidas ou líquidas combinadas com gases que


se originam de combustões incompletas de materiais orgânicos. Por
exemplo: queima de madeira; carvão; produtos derivados de petróleo;
líquidos in amáveis; vegetais etc. As fumaças contêm gases, gotículas e
partículas secas.

e. Gases: substâncias que, em condições normais de temperatura e pressão,


estão no estado gasoso. Por exemplo: hidrogênio; nitrogênio; ar argônio;
acetileno; dióxido de carbono; monóxido de carbono; dióxido de enxofre;
G. L. P.; amônia etc.

f. Vapores: são a fase gasosa de uma substância que, normalmente, é sólida


ou líquida em condições normais de temperatura e pressão. É possível
encontrar concentrações de vapores quando se empregam solventes
orgânicos; diluentes de tintas; agentes de limpeza; álcool; xileno; tetra-
cloreto de carbono; benzeno; tolueno; cloreto de etila; gasolina etc.
U 29

3. Riscos biológicos: representados pela ação de microorganismos patogê-


nicos no organismo humano, como: bactérias; fungos; bacilos; parasitas;
protozoários; vírus etc. Eles podem ser geradores de várias afecções à saúde
dos trabalhadores. Sendo assim, os casos mais comuns de manifestações
são:

• ferimentos;

• lesões e machucaduras que podem provocar infecção por tétano;

• hepatite;

• tuberculose;

• micoses de pele;

• diarreias causadas pela falta de higiene em ambientes de alimentação;

• falta de apetite;

• mal-estar;

• dores de estômago;

• febre, entre outros.

Da mesma forma os agentes constantes das NR 15, anexo 14, agentes biológicos estão
classi cados nesta categoria em função do trabalho ou de operações em contato
permanente com:

• pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosas, bem como


objetos de seu uso não previamente esterilizados;

• carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pelos e excrementos de


animais portadores de doenças infectocontagiosas (carbunculose, bruce-
lose, tuberculose);

• esgotos (galerias e tanques);

• lixo urbano (coleta e industrialização);


30 U

• hospitais; serviços de emergência; enfermarias; ambulatórios; postos de


vacinação e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde
humana (se aplica unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacien-
tes, bem como àqueles que manuseiam objetos de uso desses pacientes,
não previamente esterilizados);

• hospitais; ambulatórios; postos de vacinação e outros estabelecimentos


destinados ao atendimento e tratamento de animais (se aplica apenas ao
pessoal que tenha contato com tais animais);

• contato em laboratórios; com animais destinados ao preparo de soro; vacinas


e outros produtos;

• laboratórios de análise clínica e histopatologia (se aplica somente ao pessoal


técnico);

• gabinetes de autópsias; de anatomia e histoanatomopatologia (se aplica


somente ao pessoal técnico);

• cemitérios (exumação de corpos);

• estábulos e cavalariças e resíduos de animais deteriorados.

Conhecendo as categorias de riscos, as particularidades, tipos e possíveis ações ge-


radoras de doenças aos trabalhadores, passamos à fase de análise, para posterior
tomada de decisão, sendo que as análises de risco devem ser realizadas a m de
conhecer e registrar dados que comporão laudos, documentos de saúde e de segu-
rança do trabalho de um modo geral.
Para a análise de riscos, possuímos diversas ferramentas que nos auxiliam no dia
dia, sendo a escolha de livre acesso aos pro ssionais, e de tal maneira que, cada um
dentro de sua expertise, possa realizar a análise da melhor forma. A classi cação dos
riscos é um fator crítico em qualquer situação que envolva a segurança do trabalho,
porém, o uso de uma das diversas técnicas, que serão apresentadas na sequência
deste material, permitirão a determinação dos riscos com uma exatidão cada vez
maior e melhor. Assim, qualquer risco poderá ser calculado e otimizado para o bem
da empresa e de seus trabalhadores.
U 31

í í
í í

Técnica que também é chamadas de Análise Preliminar de Perigos (APP), porém, é


mais conhecida como Análise Preliminar de Riscos (APR) e consiste em um estudo
realizado durante a fase de concepção ou desenvolvimento de forma prematura de
um novo sistema ou serviço. A sua nalidade é determinar os riscos que poderão
estar presentes na sua fase operacional, preferencialmente.
A APR é, portanto, uma análise inicial de forma qualitativa, é desenvolvida na fase
de projeto e desenvolvimento de um processo qualquer, um produto ou um sistema.
A APR possui especial importância na investigação de novos sistemas, sejam eles de
alta inovação e/ou poucos conhecidos. Ou seja, avaliando e investigando quando a
experiência em riscos nas suas operações são carentes ou de cientes. Esta técnica
tem características básicas de análise inicial, mas também pode ser muito útil como
ferramenta de revisão geral de segurança em qualquer sistema operacional, pois
pode revelar vários aspectos que, às vezes, podem passar despercebidos em algumas
circunstâncias.
A APR, portanto, não é uma técnica aprofundada de análise de riscos e geral-
mente precede outras técnicas mais detalhadas de análise, já que o seu objetivo é
determinar os riscos e as medidas preventivas antes da fase operacional. No estágio
em que é desenvolvida, podem existir, ainda, poucos detalhes nais do projeto e,
neste caso, a falta de informações quanto aos procedimentos é ainda maior, já que
eles são geralmente de nidos mais tarde.
Os princípios e metodologias da APR consistem em proceder uma revisão geral
dos aspectos de segurança de forma padronizada, descrevendo todos os riscos e
fazendo a sua categorização de acordo com a norma internacional (MIL-STD-882). A
partir da descrição dos riscos, são identi cados as causas (agentes) e efeitos (conse-
quências) desses riscos, o que permitirá a busca e a elaboração de ações e medidas
de prevenção ou correção das possíveis falhas detectadas.
A priorização das ações é determinada pela categorização dos riscos, ou seja,
quanto mais prejudicial ou maior for o risco, mais rapidamente ele deve ser solucionado.
32 U

Desta forma, a APR tem a sua importância maior no que se refere à determinação de
uma série de medidas de controle e prevenção de riscos desde o início operacional
do sistema, o que permite revisões de projeto em tempo hábil, no sentido de ofere-
cer mais segurança, além de de nir responsabilidades no que se refere ao controle
de riscos.
O desenvolvimento de uma APR passa por algumas etapas básicas.

a. Revisão de problemas conhecidos: consiste na busca de analogia ou


de similaridade com outros sistemas, para a determinação de riscos que
poderão estar presentes no sistema que está sendo desenvolvido, tomando
como base as experiências passadas.

b. Revisão da missão a que se destina: atentar para os objetivos, exigências


de desempenho, principais funções e procedimentos, ambientes onde se
darão as operações etc. En m, consiste em estabelecer os limites de atuação
e delimitar o sistema que a missão irá abranger, a quem se destina, envolve
quem, o quê, além de como será desenvolvida.

c. Determinação dos riscos principais: identi car os riscos com potenciali-


dade para causar lesões diretas e imediatas, perda de função (valor), danos
aos equipamentos e perda de materiais.

d. Determinação dos riscos iniciais e contribuintes: elaborar séries de riscos,


determinando para cada risco principal detectado, além dos riscos iniciais
e contribuintes associados.

e. Revisão dos meios de eliminação ou controle de riscos: elaborar um


brainstorming dos meios possíveis de eliminação e de controle de riscos,
a m de estabelecer as melhores opções, desde que compatíveis com as
exigências do sistema.

f. Analisar os métodos de restrição de danos: pesquisar os métodos possí-


veis que sejam mais e cientes para restrição geral, ou seja, para a limitação
dos danos gerados caso ocorra perda de controle sobre os riscos.

g. Indicação de quem levará a cabo as ações corretivas e/ou preventi-


vas: indicar claramente os responsáveis pela execução de ações preventivas
e/ou corretivas, designando, também, para cada unidade, as atividades a
desenvolver.
U 33

A APR tem grande utilidade no seu campo de atuação, porém, como já foi enfatizado,
necessita ser complementada por técnicas mais detalhadas e apuradas. Em sistemas
já bastante conhecidos, cuja experiência acumulada conduz a um grande número
de informações sobre riscos, esta técnica pode ser colocada em bypass e, neste caso,
pode se partir diretamente para a aplicação de outras técnicas mais especí cas.

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í T T
A Técnica de Incidentes Críticos (TIC), também conhecida em português como
Confessionário, e, em inglês, como Incident Recall, é uma análise operacional, quali-
tativa, de aplicação na fase operacional de sistemas, cujos procedimentos envolvem
o fator humano em qualquer grau. É uma método para identi car erros e condi-
ções inseguras que contribuem para a ocorrência de acidentes com lesões reais e
potenciais, em que se utiliza uma amostra aleatória estrati cada de observadores-
-participantes, selecionados dentro de uma população.
A TIC possui grande potencial, principalmente naquelas situações em que se deseja
identi car perigos sem a utilização de técnicas mais so sticadas, e ainda, quando o
tempo é restrito. A técnica tem como objetivo a detecção de incidentes críticos e o
tratamento dos riscos que esses incidentes representam.
Os observadores-participantes são selecionados dentro dos principais departa-
mentos da empresa, procurando representar as diversas operações dela dentro das
diferentes categorias de risco. Um entrevistador os interroga e os incita a recordar e
a descrever os incidentes críticos, ou seja, os atos inseguros que tenham cometido
ou observado, e, ainda, as condições inseguras que tenham lhes chamado a atenção.
Os observadores-participantes devem ser estimulados a descrever tantos incidentes
críticos que possam recordar, sendo necessário, para tal, colocar a pessoa à vontade,
procurando, entretanto, controlar as divagações. A existência de uma setor de apoio
psicológico é de grande utilidade durante a aplicação da técnica.
34 U

Os incidentes pertinentes, descritos pelos entrevistados, devem ser transcritos e


classi cados em categorias de risco, de nindo, a partir daí, as áreas problemáticas,
bem como a priorização das ações para a posterior distribuição dos recursos dis-
poníveis, tanto para a correção das situações existentes como para a prevenção de
problemas futuros. A técnica deve ser aplicada periodicamente, reciclando os ob-
servadores-participantes a m de detectar novas áreas problemáticas, e, ainda, para
aferir a e ciência das medidas já implementadas.
Estudos revelam que a TIC detecta fatores causais, em termos de erros e condi-
ções inseguras, que conduzem tanto aos acidentes com lesão como aos acidentes
sem lesão, além de identi car as origens de acidentes potencialmente com lesão.
Assim sendo, a técnica descrita, por analisar os incidentes críticos, permite a iden-
ti cação e o exame dos possíveis riscos de acidentes antes do fato, e não depois dele,
tanto em termo das consequências com danos à propriedade como na produção
de lesões.

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O processo What-if (WI) é uma técnica de análise qualitativa, que é muito simples
e útil para um nível de detecção exaustiva de riscos, tanto no processo quanto no
projeto, não limitado às demandas das empresas.
O objetivo deste objetivo é testar possíveis omissões em projetos, procedimen-
tos e padrões, bem como conselhos, quali cações, etc., em ambientes de trabalho
com o objetivo de identi car e abordar riscos.
A técnica é desenvolvida através de reuniões e questões entre as duas equipes.
Os aspectos relacionados à situação da situação. O questionário da equipe está bem
informado e familiarizado com o sistema que está sendo avaliado, e esta equipe deve
formular um conjunto de requisitos antecipadamente, é o propósito do guia de dis-
cussão. Para a aplicação do What-if (WI), o requisito técnico e administrativo que
inclui os princípios do grupo dinâmico é usado e deve ser usado periodicamente. O
uso periódico do procedimento é o que torna seus resultados satisfeitos no proces-
so de avaliação de risco.
U 35

What if – descrição da ferramenta


What if é uma técnica qualitativa de cunho geral, de simples aplicação e
muito útil como primeira abordagem, na identi cação e detecção de riscos,
em qualquer fase do projeto ou processo.
A aplicação da ferramenta consiste em reuniões de uma equipe especializa-
da, conhecedora do processo, que avalia o uxo o processo, os subprocessos
envolvidos, as entradas e saídas, e, com base no conhecimento de cada inte-
grante, são levantadas questões do tipo “What if?”, ou, em Português, “E se?”
Fonte: Stonner (2014).

A aplicação do What-if, resulta em uma avaliação de um amplo espectro de riscos,


bem como a geração de possíveis soluções para os problemas levantados, além disso,
o consenso entre as áreas de atuação, como produção, processamento e segurança
da maneira mais segura de operar a planta. O procedimento de relatório também
fornece um material fácil de entender que serve a fonte de treinamento e uma base
para futuras revisões.
Nas culturas empresariais mais e cientes no controle de riscos, os procedimen-
tos dos departamentos técnicos e das equipes de análise produzem revisões rápida
e e cientemente. Diversos autores sugerem, ainda, alguns passos básicos quanto à
sua aplicação.

a. Formação do comitê de revisão: montagem das equipes e seus integrantes.

b. Planejamento prévio: planejamento das atividades e dos pontos a serem


abordados na aplicação da técnica.

c. Reunião organizacional: com a nalidade de discutir procedimentos,


programação de novas reuniões, de nição de metas para as tarefas e in-
formações aos integrantes sobre o funcionamento do sistema sob análise.

d. Reunião de revisão de processo: para os integrantes ainda não familiari-


zados com o sistema em estudo.

e. Reunião de formulação de questões: formulação de questões do tipo “o


que/e se”, começando do início do processo e continuando ao longo dele,
passo a passo, até o produto acabado colocado na planta do cliente.
36 U

f. Reunião de respostas às questões (formulação consensual): em sequên-


cia à reunião de formulação de questões, cabe à responsabilidade individual
o desenvolvimento das respostas escritas às questões. As respostas serão
analisadas durante a reunião de respostas às questões, sendo cada respos-
ta categorizada como: resposta aceita pelo grupo tal como submetida ou
grupal, em que a análise de riscos tende a se fortalecer.

g. Relatório de revisão dos riscos do processo: o objetivo é documentar


os riscos identi cados na revisão, bem como registrar as ações recomen-
dadas para a eliminação ou o controle desses riscos.

í í í í í

s Fí í sF Fí
s í í Fs
A Análise de Modos de Falha e Efeitos (AMFE) é uma análise detalhada, podendo ser
qualitativa ou quantitativa, e permite analisar as maneiras pelas quais um equipa-
mento ou sistema podem falhar e os efeitos que poderão advir, estimando, ainda,
as taxas de falha e propiciando o estabelecimento de mudanças e alternativas que
possibilitem uma diminuição das probabilidades de falha, aumentando a con abi-
lidade do sistema.
De acordo com Hammer (1993, apud ALBERTON, 1996), a con abilidade é de -
nida como a probabilidade de uma missão ser concluída com sucesso dentro de um
tempo especí co e sob condições especí cas. A AMFE foi desenvolvida por engenhei-
ros de con abilidade para permitir a eles determinar a con abilidade de produtos
complexos. Para isto, é necessário o estabelecimento de como e quão frequente-
mente os componentes do produto podem falhar, e então, a análise é estendida
para avaliar os efeitos de tais falhas.
Apesar de sua utilização ser geral, a AMFE é mais aplicável às indústrias de pro-
cesso, principalmente quando o sistema em estudo possui instrumentos de controle,
levantando necessidades adicionais e defeitos do projeto, de nindo con gurações
seguras para ele quando ocorrem falhas de componentes críticos ou suprimentos.
A técnica auxilia, ainda, na determinação e no encadeamento dos procedimentos
U 37

para contingências operacionais, quando o sistema é colocado em risco e a probabi-


lidade de erro devido às ações não estruturadas é alta, dependendo da ação correta
dos operadores.
A AMFE é realizada, primeiramente, de forma qualitativa, especialmente na revisão
sistemática de modos de falha de componentes, cujas falhas têm efeito crítico na
operação do sistema, sempre procurando garantir danos mínimos ao sistema como
um todo. Posteriormente, pode se proceder à análise quantitativa para estabelecer
a con abilidade ou probabilidade de falha do sistema ou subsistema, por meio de
seus componentes, bem como na determinação de como poderiam ser reduzidas
essas probabilidades, inclusive pelo uso de componentes com con abilidade alta ou
pela veri cação de redundâncias de projeto.
Para proceder ao desenvolvimento da AMFE ou de qualquer técnica, é primor-
dial que se conheça e se compreenda o sistema em que se está atuando e quais são
a função e os objetivos dele, as restrições sob as quais irá operar, além dos limites
que podem representar sucesso ou falha. O bom conhecimento do sistema em que
se atua é o primeiro passo para o sucesso na aplicação de qualquer técnica, seja ela
de identi cação de perigos, de análise ou de avaliação de riscos.
Conhecido o sistema e suas especi cidades, se passa do seguimento à análise,
cabendo à empresa idealizar o modelo que melhor se adapte a ela. Um procedimen-
to proposto para o preenchimento de várias colunas é o seguinte:

a. dividir o sistema em subsistemas que podem ser efetivamente controlados;

b. traçar diagramas de blocos funcionais do sistema e subsistemas, para de-


terminar os inter-relacionamentos existentes;

c. preparar um check list dos componentes de todos os subsistemas e sua


função especí ca;

d. determinar, por meio de análise de projetos e diagramas, os modos pos-


síveis de falha que possam afetar outros componentes. Os modos básicos
de falha devem ser agrupados em quatro categorias:

I. falha em operar no instante prescrito;

II. falha em cessar de operar no instante prescrito;

III. operação prematura;

IV. falha em operação.


38 U

e. Indicar os efeitos de cada falha sobre outros componentes e como ela afeta
a operação do mesmo;

f. estimar a gravidade de cada falha especí ca de acordo com as categorias


de risco, para possibilitar a priorização de alternativas;

g. indicar os métodos usados para detecção de cada falha especí ca;

h. formular possíveis ações de compensação e reparos que podem ser ado-


tados para eliminar ou controlar cada falha especí ca e seus efeitos;

i. determinar as probabilidades de ocorrência de cada falha especí ca para


possibilitar a análise quantitativa.

Como descrito, a AMFE analisa de forma geral os modos de falha de um produto.


Porém, em um produto podem existir certos componentes ou um conjunto deles
que sejam especi camente críticos para a missão a que se destina o produto ou para
a segurança do operador. Portanto, de acordo com Hammer (1993, apud ALBERTON,
1996), a esses componentes críticos deve ser dada especial atenção, sendo mais
completamente analisados do que outros. A análise, similar à AMFE, que se preocu-
pa com a análise detalhada desses componentes críticos, é conhecida como Modos
de Falha e Análise de Efeitos (FMEA, Failure Modes and E ects Analysis).
Tanto a AMFE como a FMEA são bastante e cientes quando aplicadas a siste-
mas mais simples e de falhas mais singelas, porém, quando a complexidade é maior,
se recomenda o uso de outras técnicas, por exemplo, a Análise de Árvore de Falhas.

Fí í F Fí í
F
A Análise de Árvore de Falhas (AAF) foi primeiramente concebida por H.A. Watson,
dos laboratórios Bell Telephone em 1961, a pedido da Força Aérea Americana para a
avaliação do sistema de controle do Míssil Balístico Minuteman.
A AAF é um método excelente para o estudo dos fatores que poderiam causar
um evento indesejável (falha) e encontra sua melhor aplicação no estudo de situa-
ções complexas. Ela determina a frequência de eventos indesejáveis (topo) a partir
da combinação lógica das falhas de diversos componentes do sistema.
U 39

O principal conceito na AAF é a transformação de um sistema físico em um dia-


grama lógico estruturado (a árvore de falhas), em que são especi cadas as causas
que levam à ocorrência de um especí co evento indesejado de interesse, chamado
evento topo.
O evento indesejado recebe o nome de evento topo por uma razão bem lógica,
já que na montagem da árvore de falhas, esse evento é colocado no nível mais alto.
A partir deste nível, o sistema é dissecado de cima para baixo, enumerando todas as
causas ou combinações delas que levam ao evento indesejado. Os eventos do nível
inferior recebem o nome de eventos básicos ou primários, pois são eles que dão
origem a todos os eventos de nível mais alto.
A AAF é uma técnica dedutiva que se focaliza em um acidente particular e fornece
um método para determinar as causas deste acidente, é um modelo grá co que dispõe
várias combinações de falhas de equipamentos e de erros humanos que possam
resultar em um acidente. O método é considerado uma técnica de pensamento-re-
verso, ou seja, o analista começa com um acidente ou evento indesejável que deve
ser evitado, e, identi cadas as causas imediatas do evento, cada uma é examinada
até que o analista tenha identi cado as causas básicas de cada evento. Portanto, é
certo supor que a árvore de falhas é um diagrama que mostra a inter-relação lógica
entre essas causas básicas e o acidente.
A diagramação lógica da árvore de falhas é feita utilizando símbolos e comportas
lógicas, indicando o relacionamento entre os eventos considerados. As duas unidades
básicas ou comportas lógicas envolvidas são os operadores E e OU, que indicam o
relacionamento causal entre eventos dos níveis inferiores que levam ao evento topo.
As combinações sequenciais desses eventos formam os diversos ramos da árvore.
A AAF pode ser executada em quatro etapas básicas: de nição do sistema, cons-
trução da árvore de falhas, avaliação qualitativa e avaliação quantitativa.
Embora tenha sido desenvolvida com o principal intuito de determinar a pro-
babilidade, como técnica quantitativa, a AAF é comumente usada também por seu
aspecto qualitativo, porque, desta forma e de maneira sistemática, os vários fatores,
em qualquer situação a ser investigada, podem ser visualizados. Segundo Hammer
(1993), os resultados da análise quantitativa são desejáveis para muitos usos, contudo,
para proceder à análise quantitativa, deve ser realizada, primeiramente, a análise
qualitativa, sendo que muitos analistas creem que, deste modo, obter resultados
quantitativos não requer muitos esforço adicionais.
40 U

Assim, a avaliação qualitativa pode ser usada para analisar e determinar quais com-
binações de falhas de componentes, erros operacionais ou outros defeitos podem
causar o evento topo. Já a avaliação quantitativa é utilizada para determinar a proba-
bilidade de falha no sistema pelo conhecimento das probabilidades de ocorrência
de cada evento em particular. Desta forma, o método AAF pode ser desenvolvido
por meio das seguintes etapas:

a. seleção do evento indesejável ou falha, cuja probabilidade de ocorrên-


cias deve ser determinada;

b. revisão dos fatores intervenientes: ambiente, dados do projeto, exigên-


cias do sistema etc., determinando as condições, eventos particulares
ou falhas que possam vir a contribuir para a ocorrência do evento topo
selecionado.

c. montagem, por meio de diagramação sistemática, dos eventos


contribuintes e falhas levantadas na etapa anterior, mostrando o inter-
-relacionamento entre esses eventos e as falhas em relação ao evento
topo. O processo se inicia com os eventos que poderiam, diretamen-
te, causar tal fato, formando o primeiro nível, o nível básico. À medida
que se retrocede, passo a passo, até o evento topo, são adicionadas as
combinações de eventos e falhas contribuintes. Desenhada a árvore de
falhas, o relacionamento entre os eventos é feito por meio das compor-
tas lógicas;

d. por meio de Álgebra Booleana são desenvolvidas as expressões matemá-


ticas adequadas, que representam as entradas da árvore de falhas. Cada
comporta lógica tem, implícita, uma operação matemática, podendo
ser traduzida, em última análise, por ações de adição ou multiplicação.

e. determinação da probabilidade de falha de cada componente, ou seja, a


probabilidade de ocorrência do evento topo será investigada pela com-
binação das probabilidades de ocorrência dos eventos que lhe deram
origem.
U 41

Para proceder ao estudo quantitativo da AAF, é necessário conhecer e relembrar


algumas de nições da Álgebra de Boole. A Álgebra Booleana foi desenvolvida pelo
matemático George Boole para o estudo da lógica. Suas regras e expressões em sím-
bolos matemáticos permitem simpli car problemas complexos. É principalmente
usada em áreas de computadores e outras montagens eletromecânicas, e também,
em análise de probabilidades, em estudos que envolvem decisões, e, mais recente-
mente, em segurança de sistemas.
Para a árvore de falhas, as probabilidades dos eventos, calculadas obedecendo
as determinações das comportas lógicas, resultam em:

E = A intersec. D
D = B união C
E = A intersec. B união C
P(E) = P(A intersec. B união C).

Vejamos, a seguir, o esquema de uma árvore de falhas.

Figura 3 - Esquema de uma árvore de falhas


Fonte: o autor.
42 U

A AAF, não necessariamente, precisa ser levada até a análise quantitativa, entretanto,
mesmo ao se aplicar o procedimento de simples diagramação da árvore, é possível
a obtenção de um grande número de informações e conhecimentos muito mais
completo do sistema ou da situação em estudo, propiciando uma revisão bastante
clara da questão e das possibilidades imediatas de ação no que se refere à correção
e à prevenção de condições indesejadas.
O uso da árvore de falhas pode trazer, ainda, outras vantagens e facilidades: a de-
terminação da sequência mais crítica ou provável de eventos, dentro dos ramos da
árvore, que levam ao evento topo; a identi cação de falhas singulares ou localizadas
importantes no processo; o descobrimento de elementos sensores (alternativas de
solução) cujo desenvolvimento possa reduzir a probabilidade do contratempo em
estudo. Geralmente, existem certas sequências de eventos centenas de vezes mais
prováveis na ocorrência do evento topo do que outras e, portanto, é relativamente
fácil encontrar a principal combinação ou combinações de eventos que precisam
ser prevenidas, para que a probabilidade de ocorrência do evento-topo diminua.
Além dos aspectos citados, a AAF encontra aplicação para inúmeros outros usos,
como: solução de problemas diversos de manutenção, cálculo de con abilidade, in-
vestigação de acidentes, decisões administrativas, estimativas de risco etc.
T
44 U

F í í
í í í
Quando tratamos dos registros ocupacionais, devemos levar em conta que são docu-
mentos tão importantes quanto os documentos o ciais que serão elaborados após
toda a coleta de dados em campo, não devendo esses serem tratados como meros
rascunhos, pois sua importância é muito grande. Os registros de dados se referem a
tudo que fará parte do documento base, são compostos de relatórios de antecipa-
ção ou de reconhecimento de risco, que, posteriormente, servirão de amparo técnico
e legal para compor os laudos técnicos de avaliação quantitativa dos agentes am-
bientais. Um fato extremamente relevante é que as normas de saúde e segurança
do trabalho de nem alguns tempos para guardar e conservar os documentos princi-
pais, levando em conta que o registro de dados deverá ser mantido por um período
mínimo de 20 anos, já que este é o prazo para a prescrição das ações cíveis.
Sendo assim, conforme exposto anteriormente, um bom le-
vantamento de campo, em bons formulários, poderá fazer
toda a diferença, mas é o pre-
vencionista que deve, diante
dos inúmeros modelos exis-
tentes, de nir qual é o melhor
que lhe convier, sendo este
adotado e modi cado da
melhor forma possível, e
que lhe atenda às expecta-
tivas na hora da elaboração
dos documentos de saúde e
segurança do trabalho.
Alguns exemplos de formu-
lários serão, a partir deste momento,
apresentados, porém, em caráter informativo e ilus-
trativo, sendo conferida a decisão de uso ou não
ao pro ssional da saúde e segurança do trabalho.
U 45

s í í
í í

Figura 4 - Modelo de formulário de avaliação de exposição ocupacional ao ruído, métodos e


efeitos combinados
Fonte: o autor.
46 U

Figura 5 - Modelo de formulário de exposição ocupacional ao ruído, análise de frequências


Fonte: o autor.
U 47

Figura 6 - Modelo de formulário de avaliação de exposição ocupacional ao ruído, método da


dose acumulada
Fonte: o autor.
48 U

s í í

Figura 7 - Modelo de formulário de avaliação de exposição ocupacional ao calor


Fonte: o autor.
U 49

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Figura 8 - Modelo de formulário de avaliação de exposição ocupacional à poeira


Fonte: o autor.
50 U

s í í
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Figura 9 - Modelo de formulário de avaliação de exposição ocupacional aos gases e vapores


Fonte: o autor.
U 51

Figura 10 - Modelo de formulário de avaliação de exposição ocupacional aos gases e vapores,


método tubo de carvão ativado
Fonte: o autor.

Todos estes modelos são elaborados de acordo com as boas práticas da higiene
ocupacional, podendo ser utilizados tanto quanto coleta de dados, como também
anexados aos laudos, e contêm muitas informações de extrema relevância para o
pro ssional durante suas diligências. Como dito em outras oportunidades, cada pro-
ssional deverá, dentro de sua necessidade, elaborar seus formulários da melhor
forma que lhe convier.

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