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Este protocolo tem a finalidade de ser utilizado como material didático de apoio, no desenvolvimento de conhecimentos e
habilidades para o manejo de condições de saúde sensíveis ao cuidado farmacêutico. Este material não tem o objetivo
de substituir fontes mais completas de consulta, como guias de prática ou diretrizes clínicas, que devem ser conhecidas
pelos profissionais.
Os autores deste documento empenharam seus melhores esforços para assegurar que as informações apresentadas
estejam em acordo com os padrões aceitos à época da publicação, e todos os dados foram atualizados pelos autores até
a data de sua entrega. Entretanto, recomendamos enfaticamente que os leitores consultem sempre outras fontes
fidedignas, de modo a se certificar de que essas informações estejam corretas e atualizadas. Recomendamos que este
protocolo não seja utilizado como única fonte de consulta.
Os autores procuraram citar adequadamente e dar o devido crédito a todos os detentores de direitos autorais de
qualquer conteúdo citado neste documento, dispondo-se a possíveis correções posteriores caso, inadvertida e
involuntariamente, a identificação de algum deles tenha sido omitida.
APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA
A dismenorreia, ou dor menstrual, é um dos problemas ginecológicos mais prevalentes em mulheres na idade
reprodutiva. Aproximadamente 50% dessas mulheres são afetadas, sendo que, em 10%, apresenta-se com intensidade
suficiente para interferir nas atividades diárias.
Para fins clínicos, dismenorreia é dividida em duas grandes categorias: primária e secundária. Dismenorreia primária se
refere à presença recorrente de dor em cólica na região inferior do abdômen durante a menstruação, na ausência de
lesões orgânicas; a dismenorreia secundária tem o mesmo quadro clínico, mas ocorre em mulheres com desordens
clínicas, tais como endometriose, adenomiose, ou miomatose uterina. A paciente com suspeita de dismenorreia
secundária deve ser encaminhada a outro profissional ou serviços de saúde, para avaliação diagnóstica.
Dismenorreia primária parece ser causada pelo excesso da produção de prostaglandinas no fluxo menstrual, o que pode
causar contrações uterinas irregulares, hipercontratilidade, e aumentar o tônus muscular uterino resultando em dor. O
excesso de prostaglandinas também pode causar náuseas, vômitos e diarreia, por estimular o trato gastrointestinal. O
papel das prostaglandinas na patogênese da dismenorreia primária tem suporte no fato de que os antiinflamatórios não
esteroidais (AINEs) frequentemente aliviam os sintomas.
ACOLHIMENTO DA DEMANDA
No acolhimento o primeiro passo é escutar e compreender a demanda do paciente. Acolher bem inclui um local
adequado que garanta privacidade e comodidade. Nesse momento é ideal que o farmacêutico apresente o propósito da
consulta a fim de compartilhar com o paciente o que está planejado para acontecer durante o atendimento. Na
abordagem ao paciente com dismenorreia o farmacêutico deve sempre se mostrar acessível e solidário, com linguagem
prática e de fácil compreensão, transmitindo ao paciente naturalidade e conforto quanto ao problema de saúde
autolimitado.
Para a interpretação dos sintomas do paciente é importante caracterizar a sua queixa com relação ao tempo de início,
frequência e duração, localização, característica, gravidade, ambiente, fatores que agravam ou que aliviam e sintomas
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associados e uso de medicamentos prévios. Além disso, nesse momento pode ser importante a avaliação física e a
aferição de parâmetros objetivos, bioquímicos e/ou fisiológicos.
A dismenorreia primária é mais comum em mulheres jovens, e a ocorrência dela diminui com o aumento da idade. A
maioria das mulheres que apresentam essa condição não possuem fatores de risco, mas quando presentes podem ser:
A avaliação da intensidade da dor é feita ao se levar em conta sua repercussão na capacidade para o trabalho, por
sintomas sistêmicos e pela necessidade de uso de analgésicos (Quadro 1).
No Quadro 2, estão apresentadas situações que requerem encaminhamento a outro profissional ou serviço de saúde.
QUADRO 2 - Situações que requerem encaminhamento a outro profissional de saúde ou serviço de saúde.
Sinais e sintomas de dismenorreia secundária: Dor periumbilical que irradia para o quadrante inferior
● Mulheres que não atingem o alívio adequado da direito (pode ser apendicite);
dor após três meses de tratamento com AINEs ou Dor suprapúbica, associada à urgência urinária e/ou
contraceptivo hormonal; hematúria, independente da menstruação (pode ser
● Início da dismenorreia após 24 anos; infecção do trato urinário);
● Sangramento uterino anormal (aumento excessivo Cefaleia vascular frequente ou intensa;
da quantidade do fluxo menstrual e/ou Dor abdominal superior, de moderada a grave, de início
sangramento entre o intervalo da menstruação); súbito, constante (que não melhoram com o repouso ou
● Dor unilateral; mudança postural) associada a outros sinais/sintomas
● Ausência de náusea, vômito, diarreia, lombalgia, como náuseas, vômitos, sangramento ou secreção
tonturas ou cefaleia durante o período menstrual vaginal;
● Dor intestinal;
● Dor durante a relação sexual; Sangramento vaginal que persiste por mais de oito
● Febre semanas pós-parto (pode ser complicações do parto);
Manifestações que indiquem transtorno disfórico pré-
História prévia ou atual de reações adversas aos
menstrual/síndrome de tensão pré-menstrual, mesmo se
medicamentos utilizados no tratamento da dismenorreia;
houver manifestação típica de dismenorreia primária;
Dor abdominal aguda, não restrita ao período menstrual,
Manifestações graves de interações farmacológicas entre
no quadrante superior direito do abdome, ou epigástrica,
medicamento utilizado para o tratamento da dismenorreia
que piore depois das refeições (pode ser colelitíase,
e outros de uso contínuo;
úlcera péptica ou pancreatite);
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Dor abdominal associada a diarreia, náusea e vômito Alterações do sistema urinário como dor ao urinar,
(pode ser gastroenterite); urgência miccional e/ou presença de sangue na urina;
Dor de alta intensidade (grave), em que as atividades de
vida diárias estão nitidamente prejudicadas; efeito Cólicas de intensidade moderada a grave, associadas à
insuficiente de analgésicos; sintomas vegetativos (dor de dor durante a defecação.
cabeça, fadiga, vômito e diarreia);
FONTE: Adaptado de Guias de Prática Clínica para Farmacêuticos (2017-2018)
PLANO DE CUIDADO
A partir da análise das informações coletadas, o farmacêutico, excluindo os casos de encaminhamento identificados na
anamnese farmacêutica, deve proceder à seleção de condutas e elaboração de seu plano de cuidado, de forma
compartilhada com o paciente, a fim de atender suas necessidades e problemas de saúde.
O plano de cuidado do paciente envolve a seleção de condutas para promover o alívio ou resolução da dor,
proporcionando bem-estar, manutenção das atividades da vida diária e evitar a utilização desnecessária de
medicamentos. O plano contém as ações pactuadas entre o paciente e o farmacêutico, embasadas nas melhores
evidências disponíveis, e de forma coordenada com o restante da equipe de saúde envolvida no cuidado.
O objetivo do tratamento é proporcionar o alívio adequado da dor, particularmente nos casos de dor leve a moderada. No
mínimo, o alívio da dor deve ser o suficiente para permitir que a paciente desempenhe algumas, se não todas, as
atividades da sua rotina diária.
A abordagem terapêutica inicial inclui a discussão de intervenções não farmacológicas que possam ser úteis, tais como
aplicação de calor na parte inferior do abdômen, exercícios e técnicas de relaxamento. Estas medidas são
particularmente úteis no casos de dor leve. O tratamento farmacológico inclui AINEs, analgésicos, antiespasmódicos e/ou
contraceptivo hormonal, dependendo das necessidades clínicas do paciente, e costumam ser efetivos nos casos de dor
leve a moderada.
● Aplicar calor local na parte inferior do abdômen durante 8 a 12 horas (monoterapia) ou de maneira intermitente,
durante 20 minutos, em terapia associada. Pode-se utilizar toalhas aquecidas, adesivos ou bolsas térmicas;
● Prática regular de exercícios físicos, principalmente nos dias que antecedem a menstruação;
● Cessação tabágica com participação em programas para este fim;
● Mudanças dietéticas com redução do consumo de alimentos ricos em gordura e aumento do consumo de frutas e
vegetais;
● Eletroestimulação transcutânea de nervos (TENS) de alta frequência com duração do pulso igual a 100
microssegundos e tempo de aplicação de 30 minutos; a intensidade da corrente deve ser aumentada de acordo
com a tolerância da paciente;
● Acupuntura e acupressão que consiste em um tipo de massagem na qual a pressão dos dedos em locais
específicos do corpo é usada para promover a cura e o alívio do cansaço.
Terapia farmacológica
A decisão do emprego da farmacoterapia pelo farmacêutico deve estar apoiada na Resolução do CFF nº 585, de 29 de
agosto de 2013 e nº 586, de agosto de 2013, nos limites da Lista de Medicamentos Isentos de Prescrição (LMIP) e na
apresentações disponíveis no mercado brasileiro, assim como as suas alterações.
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Os principais medicamentos isentos de prescrição para o tratamento da dismenorreia são: AINEs (ibuprofeno,
cetoprofeno e naproxeno); analgésicos (paracetamol); antiespasmódicos (butilbrometo de escopolamina); associações
de antiespasmódicos com analgésicos.
AINEs são a primeira escolha para o tratamento farmacológico da dismenorreia em mulheres que não desejam
engravidar. Devem ser iniciados no começo do período menstrual e mantidos até o segundo dia do ciclo ou durante o
período em que a paciente usualmente tem cólicas. Pacientes com sintomas intensos podem iniciar 1 a 2 dias antes do
início da menstruação.
O paracetamol deve ser a primeira escolha para pacientes com condições clínicas como hipertensão, insuficiência
cardíaca e insuficiência renal.
O quadro 3 traz um resumo das informações sobre os principais medicamentos utilizados no tratamento da dismenorreia.
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sinais/sintomas de problemas gastrointestinais graves (ex.:
sangramento, ulceração ou perfuração, melena, hematêmese, cólica
intensa, náusea, pirose e/ou indigestão.
Comprimidos: 750 a 1.000 mg a cada Contraindicação: doença hepática ativa e grave; insuficiência
4 a 6 horas, conforme necessário; hepática grave.
Solução oral: 50 a 75 gotas a cada 4 a Situações especiais: Compatível com a amamentação; pacientes
Paracetamol 6 horas, conforme necessário; etilistas têm maior risco de desenvolver lesão hepática.
Dose máxima: 4.000 mg/dia. Eventos adversos são raras, mas podem envolver urticária, coceira e
Tomar com um copo cheio de água, vermelhidão no corpo, e aumento de transaminases.
independente das refeições. Evitar bebidas alcoólicas.
Comprimido ou drágea: 10 a 20 mg a Contraindicação: taquiarritmias cardíacas; glaucoma de ângulo
cada 6 ou 8 horas, conforme estreito; miastenia grave.
necessário; Situações especiais: É distribuído no leite materno, é recomendado
Butilbrometo de
Solução oral: 20 a 40 gotas a cada 6 cautela no uso durante a amamentação.
escopolamina
ou 8 horas, conforme necessário; Eventos adversos: tontura, confusão, sonolência, visão borrada,
Dose máxima: 100 mg/dia. dilatação das pupilas, boca seca, disfagia, aumento da frequência
cardíaca, dificuldades de micção, obstipação, agitação.
Contraindicado: com função da medula óssea prejudicada (ex. após
tratamento citostático) ou doenças do sistema hematopoiético; que
tenham desenvolvido broncoespasmo ou outras reações anafilactoides
(isto é urticária, rinite, angioedema) com analgésicos tais como
ADULTOS
salicilatos, paracetamol, diclofenaco, ibuprofeno, indometacina,
500-1000 mg em intervalos de 6-8h
naproxeno. porfiria hepática aguda intermitente (risco de indução de
crises de porfiria); deficiência congênita da glicose-6-fosfato-
Solução de 500 mg/mL, gotas: desidrogenase (G6PD) (risco de hemólise)
31 a 45 kg (12 anos): Dose única 10 a Situações especiais: Os metabólitos da dipirona são excretados no
30 gotas; dose máxima diária 120 (4 leite materno. A lactação deve ser evitada durante e por até 48 horas
tomadas x 30 gotas) após a administração de dipirona.
46 a 53 kg (13 a 14 anos): dose única Eventos adversas: Cardiovasculares: hipotensão
Dipirona 15 a 35 gotas; dose máxima diária 140 Dermatológicas: erupção cutânea, rash, urticária
(4 tomadas x 35 gotas)
Gastrintestinais: náuseas, vômitos, irritação gastrointestinal,
Solução de 50 mg/mL. xerostomia
31 a 45kg (12 anos): Dose única 7,5 a Hematológicas: agranulocitose, anemia aplastica
15; dose máxima diária 60 (4 tomadas
Neurológicas: sonolência, cansaço e dor de cabeça
x 15mL)
Distúrbios vasculares: Reações hipotensivas isoladas.
46 a 53kg (13 a 14 anos): Dose única
8,75 a 17,5 Dose máxima diária 70 (4 Distúrbios renais e urinários: Em casos muito raros, especialmente em
tomadas x 17,5mL) pacientes com histórico de doença nos rins, pode ocorrer piora súbita
ou recente da função dos rins (insuficiência renal aguda), em alguns
casos com diminuição da produção de urina, redução muito acentuada
da produção de urina ou perda aumentada de proteínas através da
urina.
FONTE: CFF (2018).
Contraceptivo hormonal é o tratamento de segunda linha em pacientes que não tem vida sexual ativa, mas que não
respondem ou não toleram AINEs. Podem ser tratamento de primeira linha em pacientes sexualmente ativas, pois
previne dismenorreia e gravidez. Contraceptivos hormonais não são isentos de prescrição médica, contudo, cabe ao
farmacêutico o acompanhamento da farmacoterapia, a fim de realizar orientações quanto ao uso seguro dos
medicamentos e avaliar a eficácia e segurança do tratamento.
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AVALIAÇÃO DE RESULTADOS
Para avaliação dos resultados, o farmacêutico deve considerar os seguintes aspectos:
DECISÃO TERAPÊUTICA
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Realização:
Organização
Grupo de Trabalho sobre Saúde Pública
Coordenação Geral
Valmir de Santi
Concepção Pedagógica
Cassyano Januário Correr
Thais Teles de Souza
Walleri Christini Torelli Reis
Coordenação Pedagógica
Walleri Christini Torelli Reis
Autores
Alcindo de Souza Reis Junior
Aline de Fátima Bonetti
Bruna Aline de Queirós Bagatim
Cínthia Caldas Rios Soares
Fernanda Coelho Vilela
Fernando Henrique Oliveira de Almeida
Inajara Rotta
Livia Amaral Alonso Lopes
Natália Fracaro Lombardi
Valmir de Santi
Wallace Entringer Bottacin
Walleri Christini Torelli Reis
Revisão
Cassyano Januário Correr
Wellington Barros da Silva
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