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Argentina, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, El
Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, República Dominicana, Panamá, Paraguai, Peru e Santa
Lúcia.
Como observadores, assistiram: Israel, México, Uruguai, Venezuela, o Comitê das Nações
Unidas contra o Terrorismo, o Comitê Interamericano contra o Terrorismo (OEA), a INTERPOL e
a AMERIPOL.
Os governos participantes:
5. Expressaram sua preocupação com as atividades que redes do Hezbolá continuam a realizar
em algumas áreas do hemisfério ocidental. Saudaram as ações recentes de Estados da região
no sentido de contra-arrestar as atividades das redes do Hezbolá. Também instaram outros
governos a buscar formas mais efetivas de tratar dessa ameaça.
10. Expressaram sua preocupação que organizações que cometem atos terroristas, como o
autodenominado Exército de Libertação Nacional – ELN, possam amparar-se em situações de
debilidade institucional, conflito interno e outros similares, como por exemplo na Venezuela,
para potencializar atos terroristas e atividades delituosas na região.
11. Reafirmaram seu compromisso de fortalecer a cooperação contra os crimes transnacionais
e o terrorismo, melhorando a coordenação estatal para responder à ameaça do terrorismo em
todos os ambientes (físico e digital).
15. Expressaram seu compromisso de participar e fazer uso, no âmbito da Organização dos
Estados Americanos (Comitê Interamericano Contra o Terrorismo OEA / CICTE), da nova Rede
Interamericana contra o Terrorismo, proposta na Reunião Preparatória de Santiago do Chile e
acordada pelos Estados na II Conferência contra o terrorismo em Buenos Aires, e que está
aberta 24 horas por dia, 7 dias por semana, com o objetivo de facilitar o adequado intercâmbio
de informações a fim de responder de forma mais efetiva às ameaças terroristas.
16. Destacaram que práticas como a participação na Rede Interamericana contra o Terrorismo
24/7 estão entre as ferramentas mais efetivas de que dispõem os Estados para detectar e
prevenir viagens de terroristas e outras ameaças, conforme a Resolução 2396 (2017) do
Conselho de Segurança das Nações Unidas e outros compromissos internacionais.
19. Ressaltaram a necessidade de continuar fortalecendo seus marcos legais nacionais para
implementar sanções financeiras e outras medidas eficazes para congelar ativos vinculados a
organizações terroristas; e para evitar que grupos armados organizados e grupos criminosos
organizados transnacionais utilizem sistemas financeiros e/ou econômicos a fim de simular a
legalidade ou ocultar a origem ilícita desses ativos.
20. Renovaram seu compromisso de fortalecer suas unidades de inteligência financeira, a fim
de criar espaços de cooperação regional, a fim de localizar, rastrear, recuperar e apreender os
bens de organizações criminosas em suas jurisdições.
22. Sublinharam as ações de que as autoridades dos Estados dispõem no nível dos mecanismos
bilaterais, em conformidade com as resoluções das organizações internacionais. Nesse sentido,
apoiaram experiências bem-sucedidas entre países e organizações internacionais, que
fomentam novas formas de cooperação.
23. Reafirmaram a convicção de que os esforços dos Estados na luta contra o terrorismo e seu
financiamento, tanto no âmbito das respostas individuais quanto das coletivas, devem ser
realizados no âmbito do estado de direito e da legislação nacional, do respeito aos direitos
humanos e liberdades fundamentais, de acordo com o Direito Internacional vigente.