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1.1 Introdução.
Com o filósofo Hegel, podemos dizer que a filosofia começa a ser vista como a
ciência que tem como objetivo mostrar-nos a verdade sobre o mundo em que vivemos;
e, mais do que isso, na filosofia de Hegel vemos outro aspecto de fundamental
importância, ou seja, a ideia de que a filosofia serve para o progresso humano. Desse
modo, nesta filosofia está presente a ideia de Verdade e de Progresso.
Como dito acima, se a Razão aparece como o fator primordial no pensamento desse
filosofo, podemos classifica-lo como racionalista, da qual há uma preocupação que dá
ao tempo uma centralidade, ou seja, começa a se pensar a história através do tempo.
Para esses filósofos toda história está ordenada, nada pode ser deixada ao acaso, há um
principio organizador: o Tempo.
Assim, podemos perceber a diferença que Hegel nos mostra entre o Tempo na
natureza e o Tempo na História. Para ele o Tempo na Natureza é cíclico e repetitivo; já
na História, o Tempo tem uma finalidade, para o homem (ser consciente) há um caráter
único e estável, ou seja, há uma capacidade de transformação para o melhor, da qual a
perfectibilidade se apresenta como a característica a ser alcançada, sendo esta a
liberdade. Desse modo, o espírito1 está em luta consigo mesmo.
Define-se dialética como o movimento racional que nos permite superar uma
contradição. Não é um método, mas um movimento conjunto do pensamento e do real:
"Chamamos de dialética o movimento racional superior em favor do qual esses termos
na aparência separados (o ser e o nada) passam espontaneamente uns nos outros, em
virtude mesmo daquilo que eles são, encontrando-se eliminada a hipótese de sua
separação".
Hegel, diz que para pensarmos a história, importa-nos concebê-la como sucessão
de momentos, cada um deles formando uma totalidade, momento este que só se
apresenta opondo-se ao momento que o precedeu: ele o nega manifestando suas
insuficiências e seu caráter parcial; e o supera na medida em que eleva a um estágio
superior, para resolver os problemas não resolvidos. E na medida em que afirma uma
propriedade comum do pensamento e das coisas, a dialética pretende ser a chave do
saber absoluto: do movimento do pensamento. 2
TESE (em si): A determinação do espírito, pois se encontra no plano das ideias, é
apenas uma afirmação da possibilidade.
1
Como dito em aula, entendemos a denominação Espírito como Movimento, aquele que dá ordens às
coisas, que ordena o Tempo. Tudo que está em movimento é chamado de Espírito.
2
Pessoal, essa explicação nada mais é do que o exemplo simples que eu dei para vocês, isto é, como eu
sendo professor sou um antes de entrar na sala, outro dando aula, e por fim, serei outro a sair da sala.
1.3 O Papel do Estado para Hegel.
Destarte, Hegel cita exemplos de povos que para ele não possuem história por
não possuírem Estado. Essas sociedades que estão ainda em estado natural ficam à
mercê de conflitos, tendo como consequência a incapacidade de se progredirem, como
exemplo a Índia, sua sociedade possui a vontade da liberdade, mas estão dependentes de
leis naturais, isto é, a hierarquia imposta pelas Castas.
1.4 Conclusão.