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CANTIGAS Diocese Beja
CANTIGAS Diocese Beja
III
Adeus, irmãos, que unidos
Neste belo ideário,
A Beja voltaremos
Pr abraçar o SEMINÁRIO.
Estribilho.
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MEU LÍRIO ROXO DO CAMPO
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MARIA FAIA A PLAINA
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VEJAM BEM PONHA AQUI O SEU PEZINHO
II Estribilho.
VOU-ME EMBORA, VOU PARTIR
Eu nasci à Sexta-feira, V
Vou-me embora vou partir, mas tenho esperança De barbas e cabeleira,
De correr o mundo inteiro, quero ir Mais parecia o anti-Cristo, Toda a moça que é bonita,
Quero ver e conhecer rosa branca E até o Senhor Padre Cura, Se ela chora, se ela grita,
E a vida dum marinheiro sem dormir Que é homem de sabedoria, Não houvera de nascer.
Nunca tal houvera visto. É como a maça madura,
E a vida dum marinheiro, branca rosa Da quinta do Padre Cura,
Que anda lutando no mar com talento Estribilho. Todos a querem comer.
Adeus adeus minha mãe, meu amor
Eu hei-de ir hei-de voltar, com o tempo. Estribilho.
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MENINO DO BAIRRO NEGRO RIBEIRA VAI CHEIA
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FUI COLHER UMA ROMÃ MESTRE ANDRÉ
Fui colher uma romã Foi na loja do Mestre André Refrão: Ai, olé,
Estava madura no ramo Que eu comprei um pifarito Ai, olé,
Fui encontrar no jardim
Tiro, liro, liro, um pifarito Foi na loja
Aquela mulher que eu amo
Do mestre André
Aquela mulher que eu amo
Dê-lhe um aperto de mão Foi na loja do Mestre André Refrão: Ai, olé ....
Estava madura no ramo Que eu comprei um pianinho
E o ramo caiu no chão Plim, plim, plim, um pianinho
Tiro, liro, liro, um pifarito
Vou-me embora para a cidade
Já o campo me aborrece
Eu lá na cidade tenho Foi na loja do Mestre André Refrão: Ai, olé ....
Quem apenas por mim padece Que eu comprei um Tamborzinho
Tum, tum, tum, um tamborzinho
Plim, plim, plim, um pianinho
Tiro, liro, liro, um pifarito
CANTIGA PARTINDO-SE
Foi na loja do Mestre André Refrão: Ai, olé ....
Senhora partem tão triste Que eu comprei uma campainha
Meus olhos por vós, meu bem Tlim, tlim, tlim, uma campainha
Que nunca tão tristes vistes Tum, tum, tum, um tamborzinho
Outros nenhuns por ninguém Plim, plim, plim, um pianinho
Tiro, liro, liro, um pifarito
Tão triste, tão saudosos,
Tão doentes da partida,
Tão cansados, tão chorosos, Foi na loja do Mestre André Refrão: Ai, olé ....
Da morte mais desejosos Que eu comprei um rabecão
Cem mil vezes que da vida. Chi-ri-bi-ri-bão um rabecão
Tlim, tlim, tlim, uma campainha
Partem tão tristes os tristes, Tum, tum, tum, um tamborzinho
Tão fora de esperar bem,
Plim, plim, plim, um pianinho
Que nunca tão tristes vistes
Outros nenhuns por ninguém Tiro, liro, liro, um pifarito
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Ó RAMA, Ó QUE LINDA RAMA LAURINDA
Estribilho
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MARCHA ROMÂNTICA SENHORA DO ALMURTÃO
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RESINEIRO CANÇÃO DEMBALAR
I
Dorme meu menino a estrela dalva
Resineiro engraçado
bis Já a procurei e não a vi
Engraçado no falar Se ela não vier de madrugada
Outra que eu souber será pra ti
Ó, i, ó ai
Eu hei-de ir à terra dele Outra que eu souber na noite escura
bis
Ó, i, ó ai Sobre o teu sorriso de encantar
Ouvirás cantando nas alturas
Se ele me lá quiser levar
Trovas e cantigas de embalar
Ó, i, ó ai
Vou escrever ao resineiro
bis PERDE A ESTRELA
Ó, i, ó ai
Quantas vezes eu quiser
No Alto dAquela Serra
No alto daquela serra
Está um lenço de mil cores
III
Dizendo viva quem ama
Já tenho papel e tinta Morra quem não tem amores
bis
Caneta e mata-borrão
Levanta na tua mão
Ó, i, ó ai O mais lindo estandarte
Pra escrever ao resineiro E guarda no coração
bis Para sempre uma amizade
Ó, i, ó ai
O mais lindo estandarte
Que trago no coração
A letras doiro bordado
Dum lado a nossa amizade
No outro um abraço dado
Ajoelha-te aos meus pés e reza
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SE TU ÉS O MEU AMOR ALECRIM
I
Se tu és o meu amor
Dá-me cá os braços teus
Alecrim, alecrim doirado,
Se não és o meu amor
Que nasce no campo bis
Vai-te embora adeus adeus
sem ser semeado
Vendo a força do meu trabalho
Ruim paga me dão aqui
Ai meu amor
Vou-me embora sempre mais valho
Quem te disse a ti bis
Que a flor do campo
Lá na terra onde nasci
Era o alecrim?
Lá na terra onde nasci
Ai meu amor,
TRISTE VIUVINHA Quem te disse a ti bis
Que a flor do campo
Era o alecrim?
Olha a triste viuvinha
Que anda na roda a chorar
É bem feito, é bem feito III
Já não tem com quem casar
Alecrim, alecrim doirado,
Já levaste um cabaço Que nasce no monte bis
Dois ou três hás-de apanhar Sem ser semeado.
Ela não tem que vestir
Ela não tem que calçar
Ai meu amor,
Já levaste dois cabaços Quem te disse a ti
bis
Cinco ou seis hás-de apanhar Que a flor do monte
É bem feito, é bem feito Era o alecrim?
Já não tem com quem casar.
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EU OUVI O PASSARINHO A TERNURA DOS QUARENTA
Estribilho
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NAU CATRINETA MILHO VERDE
- Todas três são minhas filhas, - Todas três tas hei-de dar Milho verde, milho verde,
uma para te vestir, - Outra para te calçar, Milho verde folha larga,
a mais bonita delas - Para contigo casar. À sombra do milho verde
Namorei uma casada
Não quero as vossas filhas, - Que lhe custa a criar,
Quero a Nau Caterneta - Para no mar navegar.
IV
- Nau Caterneta não ta dou, - Que é dEl Rei de Portugal.
Quando chegar a Lisboa - Logo lha vou entregar. Mondadeiras do meu milho,
Mondai o meu milho bem,
Não olheis para o caminho
Que a merenda já lá vem.
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Ó MALHÃO ADEUS Ó SERRA DA LAPA
I
Ó malhão, malhão Adeus ó serra da Lapa
bis
Que vida é a tua? adeus que te vou deixar
ó minha terra ó minha enxada
Comer e beber,
não faço gosto em voltar
Ó tirrim-tim-tim bis
Passear na rua!
Companheiros de aventura
II vinde comigo viajar
Ó malhão, malhão a noite é negra a vida é dura
bis
Ó malhão, aqui, não faço gosto em voltar
V
Ó malhão, malhão,
bis
Ó malhão do Sul
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POSTAL DOS CORREIOS MENINA ESTÁS À JANELA
Querida mãe, querido pai. Então que tal? Menina estás à janela
Nós andamos do jeito que Deus quer Com o teu cabelo à lua
Entre os dias que passam menos mal Não me vou daqui embora
Lá vem um que nos dá mais que fazer Sem levar uma prenda tua
Mas falemos de coisas bem melhores:
Sem levar uma prenda tua
A Laurinda faz vestidos por medida Sem levar uma prenda dela
O rapaz estuda nos computadores Com o teu cabelo à lua
Dizem que é um emprego com saída Menina estás à janela
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OS OLHOS DA MARIANITA CASA PORTUGUESA
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TRAZ OUTRO AMIGO TAMBÉM VAMPIROS
Amigo
No céu cinzento Enchem as tulhas
Maior que o pensamento
Por essa estrada amigo vem Sob o astro mudo Bebem vinho novo
Não percas tempo que o vento Batendo as asas Dançam a ronda
É meu amigo também Pela noite calada No pinhal do rei
Vêm em bandos Eles comem tudo
Em terras
Em todas as fronteiras Com pés de veludo Eles comem tudo
Seja benvindo quem vier por bem Chupar o sangue Eles comem tudo
Se alguém houver que não queira Fresco da manada E não deixam nada
Trá-lo contigo também
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NÃO VÁS AO MAR, TÓNIO! CANTO JOVEM
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BALADA DO SINO REGADINHO
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LIBERDADE, LIBERDADE MENINO DOIRO
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A MORTE SAIU À RUA ALOUETTE, GENTILLE ALOUETTE
Coro
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