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CENTRÍFUGA
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NOTAS TÉCNICAS.
ANÁLISE DE VIBRAÇÕES NO CONJUNTO MOTOR – BANBO
CENTRIFUGA.
FOTO 3
ANO 2012
CAPÍTULO 1
1.1 – INTRODUÇÃO:
RELAÇÕES TEÓRICAS
- Eixo:
O eixo de uma bomba é projetado para transmitir a
potência necessária sem vibração. Na prática, porém, o eixo pode vibrar
excitado por um desbalanceamento residual ou mesmo um desalinhamento
de montagem.
W
Um disco de peso W e massa m = g é preso sobre um eixo sem peso tal
que seu centro de gravidade S esteja deslocado a uma distância e na vertical
(Figura 1). Se o centro do disco for defletido de uma distância v com
relação ao eixo de ao eixo de rotação, então o centro de gravidade do disco
será deslocado de uma distância (y + e) do eixo de rotação, e a força será:
Foto 4
M.(y+e). ω2 = k. y (3)
K – m.ω2 = 0 ωc =
→
Então y torna - se infinito (y ❑ ∞), e o eixo teoricamente entorta – se ou
empena- se. Na pratica, uma violenta vibração é observada e os valores
de v são limitados pelas fixações internas da bomba. Mesmo em máquinas
não tendo batentes nas partes internas, a deflexão do eixo nas velocidades
critica fica limitada por que:
(1) Ao passar pela velocidade crítica, o eixo recupera – se a sua
capacidade (rapidamente) de resistir à deflexão;
(2) Certo tempo é necessário par o eixo desenvolver suas deflexões
máximas, que não são muitas vezes atingidas quando passamos
rapidamente pela velocidade crítica;
(3) Os meios circundantes causam atrito externo e amortecimento;
(4) O atrito interno do material do eixo causa amortecimento interno, ou
seja, dissipa energia internamente.
ω C é chamada de velocidade crítica angular, que corresponde em rpm a:
30 . ωC 30 √ k
nC = = (6)
π π √m
P . a2 . b2
y= (7)
3. E . I ( a+b )
3. E . I .(a+ b)
k=
a2 +b 2 (7-a)
ω2 n2
y=
( 2
ωC −ω
2
) (
. e= 2
nC −n
2
)
.e (8)
Se a velocidade de operação for acima de nC , y torna-se negativo e o
seu valor diminui. Em outras palavras, o eixo aproxima novamente do eixo
de rotação. Para y → ∞ e, ou seja, o centro da gravidade S fica sobre o eixo
de rotação. (ver Figura 1). Então, a massa m tem uma tendência de
auto-balanceamento na região supercrítica.
Note que a equação (8) calcula a primeira velocidade crítica. Esta
velocidade crítica é confirmada experimentalmente pelo comportamento
real da bomba quando ela passa pela ressonância do eixo. A Figura 2,
mostra este comportamento.
30 √k
n= (9)
π √m+0,5. me
k
ω 2C = (10)
m
g
ω 2C = (11)
y0
P . L2 √ g ( 12)
y= e ω❑
C 1=
C. E.I √y
1) A velocidade de operação deve não ser fração dos tipos (1/2, 1/3,
1/4) ou múltiplos (2,3,4,...) da primeira velocidade crítica.
2) A velocidade de operação não deve ser próxima das velocidades
críticas, primeira ou segunda.
❑
n < 0,7 . nC onde n = velocidade de operação
❑
n > 1,4 . nC 1 onde n❑
C1 = primeira velocidade crítica
CAPÍTULO 2
PRINCIPAIS FONTES DE VIBRAÇÃO EM BOMBAS HIDRÁULICAS
2.2.1 – DESALINHAMENTO:
2.2.2 – DESBALANCEAMENTO:
2.2.3 – FUNDAÇÕES:
2.3.1 – INTRODUÇÃO:
IMAGEM f 7
Geralmente:
Ff = n . N
IMAGEM f 9
Bombas hidráulicas e outras máquinas de fluxo apresentam vibrações
e ruídos devidos às reações do fluxo nas partes fixas e móveis das
máquinas. Estas vibrações podem se apresentar de duas maneiras (Veja
figura 4).
- em componente discreta na freqüência de passagem (número de
pás do rotor, vezes a rotação do rotor).
- com energia vibratória espalhada na região de alta freqüência
provocada por cavitação.
- com energia espalhada na região de baixa freqüência provocada
por recirculação ou turbulência do fluído.
IMAGEM f 10
FIGURA 4 – FREQUENCIAS DISCRETAS DE PASSAGENS DE PÁS
– REGIÃO DE ALTA FREQUENCIA (CAVITAÇÃO) – REGIÃO DE
BAIXA FREQUENCIA (TURBULÊNCIA).
IMAGEM f 11
nx Z 1 x Z 2
f p 1=n x Z 1 f p 2=n x Z 2 f p 3=
K
IMAGEM f 12
IMAGEM f 13
A amplitude da vibração no componente da freqüência de
passagem das pás varia com a carga. Portanto, roda medida de vibração
nesse componente deve ser feita na mesma condição de carga. Numa
condição de funcionamento normal da bomba, geralmente o nível neste
componente é baixo. Se o processo induzir instabilidade, imediatamente a
vibração neste componente aumenta, e aparecem bandas laterais.
Picos altos na freqüência de passagem das pás podem ser inerentes
às:
5- Obstruções de fluxo.
6- Coincidência do comprimento de onda da freqüência de pulsação
acústica com o comprimento da tubulação, já explicada
anteriormente. (ressonância acústica).
IMAGEM f 14
FOLGAS NOS MANCAIS E SUA IDENTIFICAÇÃO:
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2.6 – RESUMO:
Bombas são excitadas principalmente por desbalanceamento e
desalinhamento. Os desgastes abrasivos, resíduos de produtos ou sujeira
são as principais causas do desbalanceamento durante a operação. As
verificações periódicas das vibrações das bombas revelarão quando o
desbalanceamento está começando a acumular-se. Algumas vezes uma
simples limpeza colocara a bomba em condição de funcionamento suave
novamente.
Quando a bomba for equipada com mancais de rolamentos,
verificações periódicas da aceleração de vibração (ou envelope) sobre da
capa de mancal devem ser feitas para análise dos problemas.
CAPÍTULO 3
Foto 18
FIGURA 13 – PONTOS DE MEDIDAS DE VIBRAÇÃO EM BOMBAS
HIDÁULICAS.
Para cada bomba, estes pontos deverão ser marcados com tintas ou
colar uma arruela (no caso de usar base magnética) a fim de não permitir
erros na hora de medir.
Foto 18
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
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Figura 16 – bandas de Alarme para Bombas centrífugas.
CAPÍTULO 4
4.1 – INTRODUÇÃO:
Já sabemos que um rolamento com defeito provoca pulsos de curta
duração no sinal de vibração no tempo. A figura (1.a) abaixo, mostra o
sinal de vibração no tempo, medido em um mancal contendo um rolamento
SKF 6202, com defeito na pista externa. O sinal foi medido com
acelerômetro, num a faixa de freqüência de 0 a 10.000 [Hz].
Observe os pulsos interferindo na onda de baixa freqüência. Estes
pulsos correspondem aos impactos dos elementos rolantes sobre a pista
externa do rolamento.
Na figura (1.b), temos o espectro correspondente a esse sinal,
mostrando que na faixa de baixa freqüência não temos um pico
(componente) bem definido, correspondente a freqüência BPFO.
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CAPÍTULO 5
CASO REAL DE IMPLANTAÇÃO DE MANUTENÇÃO
PREDITIVA USANDO ANÁLISE DE VIBRAÇÃO EM BOMBAS
HIDRÁULICAS
5.1 – Resumo
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FIGURA 3 – ESPECTROS EXCEDENDO BANDAS DE
ALARME E INDICANDO PROBLEMAS.
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FIGURA 1 – LIMITES DE VIBRAÇÃO PARA ACEITAÇÃO DE
BOMBAS COM ROTAÇÃO MENORES QUE 1800 RMP.
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Checagens visuais:
Correção:
Substitua os acoplamentos desgastados, buchas, etc.
Aline os eixos usando método indicador a laser ou de dial duplo.
Detecção da vibração:
Normalmente possui vibração dominante na direção horizontal pelo
menos duas vezes aquela da vertical.
Se no motor aparecer vibração na freqüência de 7200 CPM (120 Hz)
é porque o estator pode estar ovlizado devido à distorção da carcaça.
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Checagens visuais:
Coloque o indicador de dial na sapata, afrouxe a porca /parafuso,
observe o movimento do indicador.
Correção:
Com a bomba operando, coloque o sensor no local do mancal de
maior leitura horizontal, afrouxe uma porca/parafuso da base e veja
se a leitura da vibração diminui. Reaperte cheque os parafusos
restantes da mesma maneira. Note quais parafusos mudaram mais a
leitura.
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CASO 2 (FIGURA 6, 7, 8, E 9)
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FIGURA 7 – LEITURA APÓS O ALINHAMENTO Á LASER.
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FIGURA 9 – APÓS RODAR COM PÉ MACIO.
RESSONÂNCIA ESTRUTURAL
Detecção de vibração:
A vibração dominante está na velocidade de operação em um
múltiplo seu. Também pose ocorrer em outra freqüência de excitação
associada á bomba, tal como a freqüência de passagem da pá elétrica,
etc.
Vibração normalmente é consideravelmente mais alta em uma
direção, H, V, ou A (a vibração de 2 a 20 vezes mais alta)
Checagem visual:
Correção:
Freqüência de Batimento
Detecção de vibrações:
As freqüências de batimento acorrem quando duas vibrações
(freqüências) independentes ocorrem dentro de uma margem de 15%
uma da outra. Normalmente, há uma distinta elevação e queda da
amplitude, quando observada sobre um destina elevação e queda da
amplitude, quando observada sobre um período de tempo.quanto
mais próximas as duas freqüências, maior será a elevação e queda da
amplitude.
Coloque o coletor de dados em sinal analógico global e observe a
elevação e queda do nível de amplitude que tem ma periodicidade
definida. Lembre – se, quando mais próximas as duas freqüências,
maior será a elevação e queda.
Pode-se requerer FFTs (espectros) de maior resolução, para se
detectar as freqüências que geralmente são bem próximas.
Checagem visual:
Tente ouvir a elevação e queda audível do nível de ruído, será uma
elevação e queda constante repetível que terá uma periodicidade
definida.
Correção:
Identificação das freqüências que são batimento é a primeira etapa.
Depois se deve encontra a causa das freqüências individuais. Uma
vez as causas sejam encontradas, deve-se prosseguir com a
eliminação ou redução; se o sistema for um projeto de velocidade
variável ema mudança na velocidade de operação pode ser tudo que
seja necessário.
Caso 4 (figura 12 e 13)
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FIGURA 12 – VIBRAÇÃO ALTA EM 7200 COM OU 120Hz
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Detecção da vibração:
Normalmente aparece como ruído de alta freqüência. Normalmente,
as freqüências não repetirão exatamente a menos que cavitação
/recirculação estejam excitando freqüências naturais do sistema.
Também aparecerão como freqüências de passagem da pá (número
de elementos de bombeamento x RPM do eixo) se a entrada para
linha de sucção estiver sendo ‘secada’ tais como filtros obstruindo,
desenvolvimento de silte, etc.
Checagens visuais:
Quando a cavitação for severa o sistema de bomba ficará ruidoso
como se cascalho estivesse sendo bombeado através da sistema.
Se suspeitar da cavitação tente fechar a descarga aproximadamente
1
1/3 a 2 , e veja se o ruído para ou muda, isto indicaria cavitação.
Se suspeitar de recirculação tente abrir a derivação se o sistema tiver
um. Assegure – se de que a válvula de descarga não tenha
‘entupido’.
Correção:
Se as freqüências de passagem da pá tiverem sido normalmente
baixas e forem gradualmente crescendo, primeiro cheque o sistema
de filtro quanto à obstrução, se estiver limpo cheque a linha de
admissão quanto à obstrução; se estiver limpo cheque o coletor de
admissão quanto à silte ou outro material que pudesse se desenvolver
em torno da linha de admissão.
Se houver recirculação, cheque a linha descarga quanto à obstrução,
se o sistema tiver que ser ‘afogado’ instale uma linha de derivação
para retornar o fluido para a derivação e mantenha a condição
nominal da bomba.
Se o sistema for novo, assegure-se de que a bomba esteja operando
dentro da curva de rendimento do sistema (ponto de operação).
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FIGURA14 – ESPECTRO EM CASCATA MOSTRADO O EFEITO DE
BOLQUEIO POR SILTE (AREIA) EM TORNO DA BOMBA.
OBSERVE A FREQUÊNCIA DE PASSAGEM.
Detecção de vibração:
Vibração dominante sempre estará em um 1 x RPM do sistema, e
dominará o espectro.
Checagens visuais:
Quase impossível detectar sem referência de vibração (a rotação do
rotor)
Correção:
Deve-se balancear o sistema usando pesos de correção perfurar o
rotor no ponto pesado.
Ás vazes pode-se colocar pesos no acoplamento.
As bombas verticais devem ser dinamicamente balanceados em
campo se o motor for acoplado á bomba.
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FIGURA 16 – BOMBA BALANCEADA, BAIXOU DE 0,95 (24 MM/S)
PARA 0, 021(0,5MM/S)
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CAPITULO 6
EXEMPLO DE ANÁLISE DE VIBRAÇÃO EM UMA BOMBA
CENTRÍFUGA USANDO COLETOR SKF E SOFTWARE PRISM.
HISTÓRICO
MOTOR: 3H VEL
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FREQUÊNCIA CONHECIDAS
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A SEGUIR TEMOS OS DEFEITOS NA PISTA EXTERNA.
BOMBA:
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FIGURA 10 – ESPECTRO APÓS O BALANCEAMENTO DO ROTOR.
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CAPÍTULO 7
7.1 – INTRODUÇÃO:
O sucesso da implantação da manutenção preditiva em motores elétricos
deve-se ao monitoramento do espectro de corrente nas três fases em
motores de indução assíncrono, que diagnostica com precisão a quebra de
barras na gaiola do rotor. O sucesso da diagnose de defeitos nestes
motores é baseado na combinação das análises de corrente e da vibração
na carcaça do motor.
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Figura 5 – Espectros característicos de vibração e corrente no estator
para um motor de indução com falhas.
ESCORREGAMENTO EM HZ DO MOTOR:
FREQUÊNCIA DE ESCORREGAMENTO:
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Fbanda = 2x Fs [Hz]
Para o exemplo desenvolvido a banda será: 3,8 [Hz].
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ZOOM
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A figura 9 mostra uma análise de corrente feita com o coletor SKF, onde o
diagnóstico foi de barras da gaiola quebrada. E na figura 10, temos a
fotografia do rotor, com barras quebradas e trincadas.
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Figura 10 – Rotor com barras quebradas.
II IV VI VIII
POLOS POLOS POLOS POLOS
CARCAÇA EST. ROT EST. ROT. EST. ROT. EST. ROT.
.
63 24 18 24 30 24 30 24 30
71 24 18 24 28 24 28 24 28
80 24 22 36 44 36 44 36 24
90 24 18 36 44 36 44 36 44
100 24 28 36 44 36 33 36 33
112 36 28 36 44 36 33 48 44
132 36 28 48 40 36 40 36 44
160 36 28 48 40 48 54 48 54
180 36 28 48 54 72 58 72 58
200 36 28 48 54 72 58 72 58
225 48 40 72 58 72 56 72 56
250 48 40 72 58 72 56 72 56
280 48 40 72 58 72 58 72 56
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