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EXERCITANDO O TEXTO

EXERCÍCIOS DE A mocinha, toda contente, pegou o sapo e colocou-o na bolsa. E

FIXAÇÃO I foi andando pra casa lembrando que o sapo propusera casar-se com
ela e serem felizes para sempre. O sapo começou a ficar impaciente
e perguntou:
— Ei, moça! Quando é que você vai me beijar?
Texto I Ela respondeu:
Era uma vez, em um país muito distante, uma linda princesa, — NUNCA! UM SAPO FALANTE DÁ MUITO MAIS DINHEIRO QUE
muito meiga. UM MARIDO PROFESSOR.
Certo dia estava ela a sonhar com o príncipe que a levaria a um (Autor desconhecido)
castelo de ouro, quando surge um sapo desesperado a lhe dizer:
— Linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Uma bruxa
má lançou-me um encanto e transformou-me neste sapo asqueroso. 01. Qual o tema de cada conto?
Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo
príncipe; aí vamos nos casar e constituir um lar feliz no meu lindo 02. Por que se pode dizer que os textos 2 e 3 são paródias do texto 1?
castelo, todo enfeitado de ouro.
A princesa sorriu, chegou-se para perto do sapo e beijou-o. 03. A finalidade da primeira história é
Imediatamente o bicho asqueroso transformou-se: um belíssimo a) divulgar uma preocupação ecológica sobre os sapos.
príncipe surgiu-lhe à frente. b) questionar a educação que se dava às moças antigamente.
CASARAM E FORAM FELIZES PARA SEMPRE. c) registrar o conceito de felicidade das moças de antigamente.
Texto II d) registrar uma mudança de conceito de vida entre as moças.

CONTO DE FADAS PARA MULHERES DO SÉC. XXI 04. A finalidade da segunda história é
a) chamar a atenção para os sonhos das moças de antigamente.
Era uma vez.... Numa terra muito distante.... Uma princesa linda,
b) criticar a maldade das moças nos tempos atuais.
independente e cheia de autoestima deparou-se com uma rã enquanto
contemplava a natureza e pensava como o maravilhoso lago do seu c) divulgar uma preocupação ecológica sobre os sapos.
castelo estava de acordo com as conformidades ecológicas. d) registrar uma mudança na maneira de pensar das moças
Então uma rã pulou para seu colo e disse: modernas.
— Linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Uma bruxa
má lançou-me um encanto e transformou-me nesta rã asquerosa. Um 05. A finalidade da terceira história é
beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe a) divulgar o conto sobre o sapo e a princesa.
e poderemos nos casar e constituir um lar feliz no teu lindo castelo. A b) ironizar a praticidade das moças de hoje.
minha mãe poderia vir morar conosco, e tu poderias preparar o meu
c) ironizar o conto sobre o sapo e a princesa.
jantar, lavaria as minhas roupas, criarias os nossos filhos e seríamos
felizes para sempre... d) questionar a educação das moças de hoje.
Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã à doré,
acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo 06. O que caracteriza as diferentes épocas em que se passam as
vinho branco, a princesa sorria e pensava... NEM MORTA! histórias?
(L. F. Veríssimo)
07. A comparação entre os três contos permite

Texto III a) falar de alguns textos bastante conhecidos e divulgados na


sociedade brasileira.
A MOCINHA E O SAPO b) homenagear a criatividade de famosos escritores brasileiros e
estrangeiros.
Uma linda mocinha passeava à beira de um lago, quando, de c) lembrar a natureza romântica e desinteressada das jovens
repente, apareceu-lhe um sapo dizendo: brasileiras.
— Olhe, eu sou um professor, solteiro, recém-formado, mas fui d) refletir sobre as diferenças culturais que nortearam o pensamento
transformado em sapo por uma bruxa malvada. Se me beijar, eu volto das moças.
ao normal e caso-me com você. Seremos felizes para sempre!

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EXERCITANDO O TEXTO

08. O que se pode depreender do fato de, no texto 1, o “príncipe”


falar do “meu lindo castelo” e, no texto 2, do “teu lindo castelo”?

09. Proponha uma razão possível para o personagem feminino nos


textos 1 e 2 ser designado por “princesa” e, no 3, por “mocinha”.

10. Nas frases a seguir, todas retiradas do conto original e das suas
versões, substitua os elementos de significado adjetival destacado por
termos que mantenham o sentido do enunciado original das frases.
a) Era uma vez, em um país muito distante, uma linda princesa,
muito meiga.
b) Era uma vez, em um país muito distante, uma linda princesa,
muito meiga.
c) Era uma vez.... Numa terra muito distante.... Uma princesa linda,
independente e cheia de autoestima.
d) Era uma vez.... Numa terra muito distante.... Uma princesa linda,
independente e cheia de autoestima.
A Petrobras Distribuidora sempre investiu na cultura do País e
e) um sapo falante dá muito mais dinheiro que um marido professor.
acreditou no potencial do cinema brasileiro. E a Mostra BR de Cinema
é um exemplo disso. Sucesso de público e crítica, hoje a Mostra já
11. Passem para o discurso indireto o primeiro período da fala do sapo está na sua 26ª edição e sua qualidade é reconhecida por cineastas do
na primeira versão do conto. mundo todo. E você tem um papel muito importante nesta história:
toda vez que abastecer em um Posto BR estará contribuindo também
12. Descreva a diferença que se pode atribuir às frases seguintes, a para o cinema brasileiro rodar cada vez mais.
partir do emprego da pontuação apresentada. (Adaptado do Catálogo da 26ª Mostra BR de Cinema – out/2002)
a) “Casaram-se e foram felizes para sempre.” (texto 1)
Considerando os elementos visuais e verbais que constituem este
b) “[...] seríamos felizes para sempre...” (texto 2)
anúncio, identifique no texto:
c) “Seremos felizes para sempre!” (texto 3)
a) a palavra que estabelece de modo mais eficaz uma relação entre
patrocinado e patrocinador. Justifique sua resposta.
13. Transcreva as palavras dos textos que remetam ao campo
semântico: b) duas possíveis leituras da frase “e você tem um papel muito
importante nesta história”.
a) dos afazeres domésticos tradicionalmente atribuídos à mulher.
b) dos identificadores dos pretendentes da princesa e da mocinha. 04. Leia o trecho de música:
c) dos identificadores da condição socioeconômica do personagem (...)
feminino. Num tempo
d) dos termos valorativos da personagem feminina. Página infeliz da nossa história
e) dos termos descritivos dos personagens masculinos. Passagem desbotada na memória
Das nossas novas gerações
Dormia
EXERCÍCIOS DE A nossa pátria mãe tão distraída

FIXAÇÃO II
Sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações
(...).
(“Vai passar”, Chico Buarque e Francis Hime.)

01. Nas frases abaixo, há falta de paralelismo sintático. Reescreva-as, a) É correto afirmar que o verbo “dormia” tem uma conotação
mantendo seu sentido e fazendo apenas as alterações necessárias positiva, tendo em vista o contexto em que ele ocorre? Justifique
para que se estabeleça o paralelismo. sua resposta.
a) Funcionários cogitam uma nova greve e isolar o governador. b) Identifique, nos três últimos versos, um recurso expressivo sonoro
b) Essa reforma agrária, por um lado, fixa o homem no campo, mas e indique o efeito de sentido que ele produz. (Não considere a
não lhe fornece os meios de subsistência e de produzir. rima “distraída”/“subtraída”.)

02. Responda as questões sobre o fragmento: “O que dói nem é 05. Observe o trecho:
a frase (Quem paga seu salário sou eu), mas a postura arrogante. Jornalistas não deveriam fazer previsões, mas as fazem o tempo
Você fala e o aluno nem presta atenção, como se você fosse uma todo. Raramente se dão ao trabalho de prestar contas quando erram.
empregada.” Quando o fazem não é decerto com a ênfase e o destaque conferidos
(Adaptado de entrevista dada por uma professora. Folha de S. Paulo, 03/06/01) às poucas previsões que acertam.
(Marcelo Leite, Folha de S. Paulo.)
a) A quem se refere o pronome você, tal como foi usado pela
professora? Esse uso é próprio de que variedade linguística? Reescreva o trecho “Jornalistas não deveriam fazer previsões, mas as
b) No trecho “como se você fosse uma empregada” fica pressuposto fazem o tempo todo”, iniciando-o com “Embora os jornalistas...”.
algum tipo de discriminação social? Justifique sua resposta.
06. Leia os excertos a seguir:
03. Observe a imagem:

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I. Não deis aos cães o que é santo, nem atireis aos porcos as EXERCÍCIOS DE
vossas pérolas [...]
(Mateus, 7:6) FIXAÇÃO III
II. Você pode atirar pérolas aos porcos. Mas não adianta nada
atirar pérolas aos gatos, aos cães ou às galinhas porque isso A IDEOLOGIA ALEMÃ
não tem nenhum significado estabelecido.
(Millôr Fernandes, Millôr definitivo: a bíblia do caos.)
Prefácio
a) Considerando-se que o texto II tem como referência o texto I, Até agora, os homens formaram sempre ideias falsas sobre
qual é a expressão que, de acordo com Millôr Fernandes, tem si mesmos, sobre aquilo que são ou deveriam ser. Organizaram as
um “significado estabelecido”? suas relações mútuas em função das representações de Deus, do
b) No texto I, os significados dos segmentos “não deis aos cães o que homem normal, etc., que aceitavam. Estes produtos do seu cérebro
é santo” e “nem atireis aos porcos as vossas pérolas” reforçam- acabaram por dominá-los apesar de criadores, inclinaram-se perante
se mutuamente ou se contradizem? Justifique sucintamente sua as suas próprias criações. Libertemo-los, portanto, das quimeras, das
resposta. ideias, dos dogmas, dos seres imaginários cujo jugo os faz degenerar.
Revoltemo-nos contra o império dessas ideias. Ensinamos os homens a
07. Elimine os termos em destaque, conservando o sentido original substituir essas ilusões por pensamentos que correspondam à essência
do texto. do homem, afirma um; a ter perante elas uma atitude crítica, afirma
outro; a tirá-las da cabeça, diz um terceiro e a realidade existente
Estudos recentes indicam QUE o riso é um dos melhores remédios desaparecerá.
para os males da alma. Os cientistas descobriram que ele é um
(Karl Marx e Friedrich Engels)
dos principais processos QUE deflagram a produção da serotonina,
QUE é a substância QUE é responsável pela sensação de bem-estar. Todos os textos desta bateria relacionam-se, em alguma
Gargalhadas e sorrisos francos fazem com QUE aumente a quantidade medida, ao conteúdo do fragmento acima, no que se refere
de serotonina QUE o organismo libera, podendo evitar que as pessoas a julgamento de ações e aparências exercido e sofrido pelo
entrem em estados depressivos. homem.

08. Em “O presidente falou de Garanhuns para o mundo” estabelece- 01. No conto A hora e vez de Augusto Matraga, de Guimarães Rosa,
se, descontextualizada, uma frase ambígua, ou seja, apresenta duplo o protagonista é um homem rude e cruel, que sofre violenta surra
sentido. Após ter constatado isso, pede-se: de capangas inimigos e é abandonado como morto, num brejo.
a) aponte o sintagma (palavra ou expressão) gerador da Recolhido por um casal de matutos, Matraga passa por um lento e
ambiguidade. doloroso processo de recuperação, em meio ao qual recebe a visita de
b) desfaça a ambiguidade, reconstruindo a frase para cada um um padre, com quem estabelece o seguinte diálogo:
sentido possível. — Mas, será que Deus vai ter pena de mim, com tanta ruindade
que fiz, e tendo nas costas tanto pecado mortal?
TEXTO PARA AS QUESTÕES 09 E 10 — Tem, meu filho. Deus mede a espora pela rédea, e não tira
o estribo do pé de arrependido nenhum [...] Sua vida foi entortada
Único bioma de ocorrência exclusiva no Brasil, que já ocupou
no verde, mas não fique triste, de modo nenhum, porque a tristeza
10% do território nacional, a caatinga experimenta um processo
é aboio de chamar demônio, e o Reino do Céu, que é o que vale,
acelerado de desmatamento — que pode significar a desertificação do
ninguém tira de sua algibeira, desde que você esteja com a graça de
semiárido nordestino. Com 510 espécies de aves e 148 de mamíferos,
Deus, que ele não regateia a nenhum coração contrito.
a caatinga padece da ausência de uma política clara de conservação
que estanque o processo de desflorestamento e ajude a impedir a a) A linguagem figurada amplamente empregada pelo padre é
formação de um deserto em pleno Nordeste, ameaça concreta diante adequada ao seu interlocutor? Justifique sua resposta.
do aquecimento global do clima no planeta. Quase dois terços da área b) Transcreva uma frase do texto que tenha sentido equivalente ao
sob risco de desertificação no Brasil estão na caatinga, que já teve, a da frase não regateia a nenhum coração contrito.
exemplo do cerrado, aproximadamente metade de sua extensão, que
é de 826.000 km², destruída. 02. Compare o julgamento de atitudes e aparências feito pelo
(Jornal do Commercio (PE), 16/3/2010 - adaptado) provérbio “Por fora bela viola, por dentro pão bolorento” com a
seguinte mensagem publicitária de um empreendimento imobiliário:
09. Assinale a opção correspondente ao tipo textual predominante POR FORA AS MAIS BELAS ÁRVORES.
no texto. POR DENTRO A MELHOR PLANTA.
a) narrativo d) dialógico
b) injuntivo e) persuasivo a) Os recursos sonoros utilizados no provérbio mantêm-se na
mensagem publicitária? Justifique sua resposta.
c) dissertativo
b) Aponte o jogo de palavras que ocorre no texto publicitário, mas
não no provérbio.
10. A evidência de prova mais utilizada no parágrafo é
a) testemunho. 03. Leia com atenção as frases abaixo.
b) ilustração real. I. Desespero meu: leitura obrigatória de livro indicado...
c) ilustração hipotética. II. Uma surpresa: tão bom, aquele livro!
d) enumeração de exemplos. III. Nenhum aborrecimento na leitura.
e) dados estatísticos. a) Respeitando a sequência em que estão apresentadas as três frases
acima, articule-as num único período. Empregue os verbos e os
nexos oracionais necessários à clareza, à coesão e à coerência
desse período.

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b) Transcreva o período abaixo, virgulando-o adequadamente: 05. Karl Marx e Frederich Engels, em A Ideologia Alemã, afirmam a
“A obrigação de ler um livro como toda obrigação indispõe-nos propósito das ilusões: “Ensinamos os homens a substituir essas ilusões
contra a tarefa imposta mas pode ocorrer se encontrarmos prazer por pensamentos que correspondam à essência do homem...”.
nessa leitura que o peso da obrigação desapareça”. Retire do texto de Machado o trecho que melhor traduz a ideia do
trecho destacado.
04. Leia o texto abaixo:
O AUTOCLISMO DA RETRETE 06. O nome Tiradentes é várias vezes acionado no texto, mas com
RIO DE JANEIRO – Em 1973, fui trabalhar numa revista brasileira outros signos verbais. Além da função coesiva de evitar a repetição
editada em Lisboa. Logo no primeiro dia, tive uma amostra das enfadonha do substantivo que nomeia o homem em questão, qual
deliciosas diferenças que nos separavam, a nós e aos portugueses, em a outra finalidade que se impõe no texto os remissivos grande
matéria de língua. mártir, heroico alferes, enforcado, esquartejado, decapitado, alferes
Joaquim José?
Houve um problema no banheiro da redação e eu disse à secretária:
“Isabel, por favor, chame o bombeiro para consertar a descarga da
privada.” Isabel franziu a testa e só entendeu as quatro primeiras 07. A intertextualidade é fator preponderante de coerência textual, uma
palavras. Pelo visto, eu estava lhe pedindo que chamasse a Banda do vez que o conhecimento do texto-fonte é de extrema importância para
Corpo de Bombeiros para dar um concerto particular de marchas e a formação geral de sentido do texto final. Explique, sucintamente, o
dobrados na redação. Por sorte, um colega brasileiro, em Lisboa havia efeito dessa intertextualidade no sentido global de Machado de Assis,
algum tempo e já escolado nos meandros da língua, traduziu o recado: e para tanto leia o texto-fonte que autor usou:
“Isabel, chame o canalizador para reparar o autoclismo da retrete.” E só A Prometeu e seu irmão Epimeteu foi dada a tarefa de criar
então o belo rosto de Isabel se iluminou. os homens e todos os animais. Epimeteu encarregou-se da obra e
(Ruy Castro, Folha de S. Paulo.) Prometeu encarregou-se de supervisioná-la depois de pronta, assim
Epimeteu atribuiu a cada animal seus dons variados, de coragem,
a) Em São Paulo, entende-se por “encanador” o que no Rio de Janeiro força, rapidez, sagacidade; asas a um, garras a outro, uma carapaça
se entende por “bombeiro” e, em Lisboa, por “canalizador”. Isto protegendo um terceiro, etc. Porém, quando chegou a vez do homem,
permitiria afirmar que, em algum desses lugares, ocorre um uso que deveria ser superior a todos os animais, Epimeteu gastara todos
equivocado da língua portuguesa? Justifique sua resposta. os recursos, assim, recorre a seu irmão Prometeu que roubou o fogo
b) A nova reforma, cujo objetivo é uniformizar a ortografia da língua que assegurou a superioridade dos homens sobre os outros animais.
portuguesa em todos os países que a utilizam, evitaria o problema Todavia o fogo era exclusivo dos deuses.
de comunicação ocorrido entre o jornalista e a secretária. Como castigo a Prometeu, Zeus ordenou a Hefesto acorrentá-
Você concorda com essa afirmação? Justifique. lo ao cume do monte Cáucaso, onde todos os dias uma águia (ou
abutre) ia dilacerar o seu fígado que, por ser Prometeu imortal,
regenerava-se. Esse castigo devia durar 30.000 anos. Prometeu foi
TEXTO PARA AS QUESTÕES DE 05 A 08. libertado do seu sofrimento por Hércules que, havendo concluído
Tiradentes. Aqui está um exemplo. Tivemos esta semana o os seus doze trabalhos dedicou-se a aventuras. No lugar de
centenário do grande mártir. A prisão do heroico alferes é das que devem Prometeu, o centauro Quíron deixou-se acorrentar no Cáucaso, pois
ser comemoradas por todos os filhos deste país, se há nele patriotismo, a substituição de Prometeu era uma exigência para assegurar a sua
ou se esse patriotismo é outra cousa mais que um simples motivo de libertação. A história foi teatralizada pela primeira vez por Ésquilo
palavras grossas e rotundas. A capital portou-se bem. Dos Estados no século V a.C. com o título de Prometeus desmotes (Prometeu
estão vindo boas notícias. O instinto popular, de acordo com o exame Agrilhoado/Acorrentado).
da razão, fez da figura do alferes Xavier o principal dos Inconfidentes, e
colocou os seus parceiros a meia ração da glória. Merecem, decerto, a 08. Reescreva o trecho de Machado de Assis “Relê Ésquilo, amigo
nossa estimação aqueles outros; eram patriotas. leitor. Escutai a linguagem compassiva das ninfas, escutai os gritos
Mas o que se ofereceu a carregar com os pecados de Israel, o terríveis, quando o grande titão é envolvido na conflagração geral das
que chorou de alegria quando viu comutada a pena de morte dos cousas. Mas, principalmente, ouvi as palavras de Prometeu narrando
seus companheiros, pena que só ia ser executada nele, o enforcado, o os seus crimes às ninfas amadas [...]”, transcrevendo para o singular
esquartejado, o decapitado, esse tem de receber o prêmio na proporção os verbos no Imperativo.
do martírio, e ganhar por todos, visto que pagou por todos.
Um dos oradores do dia 21 observou que se a Inconfidência tem TEXTO PARA AS QUESTÕES 09 E 10.
vencido, os cargos iam para os outros conjurados, não para o alferes.
Pois não é muito que, não tendo vencido, a história lhe dê a principal DAS VÃS SUTILEZAS
cadeira. A distribuição é justa. Os outros têm ainda um belo papel;
Os homens recorrem por vezes a sutilezas fúteis e vãs para atrair
formam, em torno de Tiradentes, um coro igual ao das Oceânides
nossa atenção. [...] Aprovo a atitude daquele personagem a quem
diante de Prometeu encadeado. Relê Ésquilo, amigo leitor. Escutai a
apresentaram um homem que com tamanha habilidade atirava um
linguagem compassiva das ninfas, escutai os gritos terríveis, quando o
grão de alpiste que o fazia passar pelo buraco de uma agulha sem
grande titão é envolvido na conflagração geral das cousas.
jamais errar o golpe. Tendo pedido ao outro que lhe desse uma
Mas, principalmente, ouvi as palavras de Prometeu narrando os recompensa por essa habilidade excepcional, atendeu o solicitado,
seus crimes às ninfas amadas: “Dei o fogo aos homens; esse mestre de maneira prazenteira e justa a meu ver, mandando entregar-lhe
lhes ensinará todas as artes”. Foi o que nos fez Tiradentes. Entretanto, três medidas de alpiste a fim de que pudesse continuar a exercer
o alferes Joaquim José tem ainda contra si uma cousa: a alcunha. Há tão nobre arte. É prova irrefutável da fraqueza de nosso julgamento
pessoas que o amam, que o admiram, patrióticas e humanas, mas que apaixonarmo-nos pelas coisas só porque são raras e inéditas, ou ainda
não podem tolerar esse nome de Tiradentes. Certamente que o tempo porque apresentam alguma dificuldade, muito embora não sejam
trará a familiaridade do nome e a harmonia das sílabas; imaginemos, nem boas nem úteis em si.
porém, que o alferes tem podido galgar pela imaginação um século (Montaigne, Ensaios.)
e despachar-se cirurgião-dentista. Era o mesmo herói, e o ofício era o
mesmo; mas traria outra dignidade. Podia ser até que, com o tempo,
viesse a perder a segunda parte, dentista, e quedar-se apenas cirurgião. 09. O texto revela, em seu desenvolvimento, a seguinte estrutura:
(Trecho do conto A Semana – Machado de Assis – 1982)
formulação de uma tese; ilustração dessa tese por meio de uma
narrativa; reiteração e expansão da tese inicial.

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EXERCITANDO O TEXTO

Identifique cada uma das partes explicitadas no comentário acima; principais méritos da reciclagem estão o de reduzir o volume de lixo de
para tanto aponte o início e o fim de cada estrutura, usando as difícil degradação, o de contribuir para a economia de recursos naturais,
reticências para suprir parte do texto. o de prolongar a vida útil dos aterros sanitários, o de diminuir a poluição
do solo, da água e do ar e o de evitar o desperdício, contribuindo para a
10. Substitua a expressão em destaque em “[...] ou ainda porque preservação do meio ambiente. Trata-se de um processo de transformação
apresentam alguma dificuldade, muito embora não sejam nem boas de materiais para reaproveitamento na indústria e na agricultura.
nem úteis em si.” por outra que preserve o sentido do termo e a São basicamente dois os modelos de programas de reciclagem
estrutura da frase. implantados em municípios brasileiros: coleta seletiva de lixo e usinas
de reciclagem. Há muitos exemplos de cidades em que a reciclagem
PROPOSTA 1 DE REDAÇÃO já atingiu um estágio avançado, com resultados importantes. Curitiba
(PR), com o programa “Lixo que não é lixo”, implantado há 10
Leia os trechos abaixo, retirados do texto Ensaio Sobre o anos, representa com louvor essas experiências bem-sucedidas. Mas,
Entendimento Humano de David Hume: de acordo com o levantamento da Unicef sobre a destinação final
A filosofia moral, ou ciência da natureza humana, pode ser do lixo no Brasil, constata-se uma precária situação na maioria dos
tratada de duas maneiras diferentes; cada uma delas tem seu mérito municípios: 88% deles não possuem conselho de meio ambiente, tido
peculiar e pode contribuir para o entretenimento, instrução e reforma como principal instrumento de controle dos problemas ambientais.
da humanidade. A primeira considera o homem como nascido Apenas 34% das cidades têm um órgão ambiental específico, em
principalmente para a ação; como influenciado em suas avaliações 25% são outras instâncias que respondem pela área ambiental e em
pelo gosto e pelo sentimento; perseguindo um objeto e evitando 41% não há qualquer órgão responsável pela gestão ambiental.
outro, segundo o valor que esses objetos parecem possuir e de acordo (http://www.compam.com.br/art_lixodia.htm)
com a luz sob a qual eles próprios se apresentam.
Os filósofos da outra classe consideram o homem mais um ser Texto 3
racional que um ser ativo, e procuram formar seu entendimento em O “LIXO EXTRAORDINÁRIO” BRASILEIRO
lugar de melhorar-lhe os costumes. Consideram a natureza humana
objeto de especulação e examinam-na com rigoroso cuidado a fim
de encontrar os princípios que regulam nosso entendimento, excitam
nossos sentimentos e fazem-nos aprovar ou censurar qualquer objeto
particular, ação ou conduta.
A partir das ideias expressas nesses dois fragmentos, elabore
um texto dissertativo argumentativo, em que você apresente seu
posicionamento acerca dos valores humanos que influenciam sua
capacidade de julgamento do mundo que o cerca.

PROPOSTA 2 DE REDAÇÃO
Texto 1
O BICHO

Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato, Lixo Extraordinário é daqueles filmes para serem vistos de coração
Não era um rato. aberto. Não procurem julgar Vik Muniz ou seus diretores, nem
O bicho, meu Deus, era um homem. fiquem catando os sinais de oportunismo nessa história. Vejam os
(Manuel Bandeira)
personagens. Aquelas pessoas que fazem do seu dia a dia a coleta
dentro do lixo de algo que possa ser aproveitado. Do que significa
Texto 2 serem levados àquelas experiências. De sua alegria com os quadros
nas mãos. A vida é feita de momentos. De uma forma ou de outra,
O lixo brasileiro é considerado um dos mais ricos do mundo e sua
cada um ali nunca mais foi o mesmo, vide as informações posteriores
reciclagem é fortemente sustentada pela catação informal.
de onde está cada um hoje em dia. É um filme para se pensar. Que a
O planeta atingiu este ano a marca de seis bilhões de pessoas. indicação ao Oscar faça todos terem pelo menos a curiosidade de ver
E esse enorme contingente humano terá que procurar sobrevivência essa maravilha.
em um mundo no qual a deterioração do meio ambiente é um (http://ecoblogconsciencia.blogspot.com/2011/02/e-o-lixo-extraordinario-brasileiro.html)
fato presente e uma realidade dolorosa. A degradação da condição
humana é constatada, sobretudo, nas grandes cidades. Redija um texto dissertativo (expositivo ou argumentativo) sobre
Estará o homem do terceiro milênio, da era da modernidade, relevância e a urgência da reciclagem no processo de preservação
preparado para o desafio de resolver os desequilíbrios ambientais e ambiental.
assegurar uma qualidade mínima de vida? Estará ele capacitado para Seu texto deve:
realizar tarefas aparentemente simples como a de dar destinação
• apresentar título coerente;
adequada ao lixo produzido por todos os cantos do mundo?
• seguir a norma culta da língua;
RECICLAGEM • não apresentar trechos dos textos de apoio; e
• ter entre 20 e 30 linhas.
A reciclagem no Brasil é fortemente sustentada pelos garimpeiros do
lixo (catação informal). Os programas criados pelo poder púbico, muitas
vezes em parceria com os catadores, também têm se difundido. Entre os

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EXERCITANDO O TEXTO

Texto 3: linda, bem situada no seu ambiente vivencial, prática,


GABARITO ambiciosa.
e) Texto 1: pertencente à nobreza, partilha de uma situação
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO I econômica para cuja construção não deve ter contribuído,
01. Texto 1: Amor como ideal e solução de vida. cultiva valores conservadores, propõe casamento à moça, a qual
Texto 2: Comodidade e prazer como propósito de vida. acolherá e protegerá nos moldes do que sempre foi feito no seu
Texto 3: Preocupação com a fartura econômica círculo de relações.
02. Os textos 2 e 3 são paródias do texto 1 porque recriam um texto já Texto 2: de origem nobre, pertencente a um segmento já
conhecido e desviam o percurso original, adaptando-o a um novo contexto. empobrecido dessa classe social; um casamento rico restauraria o
luxo e conforto a que fora acostumado.
03. C Texto 3: profissional liberal, recém-formado, muito provavelmente
04. D construirá o seu patrimônio pessoal; crê ainda em soluções
05. B conservadoras como “ser feliz para sempre” a partir de um
casamento em que a conveniência é o grande articulador da relação.
06. C
07. D
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO II
08. A menção a “meu lindo castelo” (texto 1) caracteriza a riqueza
de que o pretendente era o portador e a sua intenção em acolher 01.
e proteger a princesa. Em “teu lindo castelo” (texto 2), o eixo da a) Funcionários cogitam uma nova greve e isolar o governador.
riqueza mudou: era a princesa que detinha o poder econômico, e o Há duas possibilidades de resposta:
“noivo” queria dele partilhar, apossando-se das vantagens que daí I. Funcionários cogitam uma nova greve e o isolamento do
poderia auferir. governador.
09. Nos textos 1 e 2, apesar das mudanças sociais já em andamento, II. Funcionários cogitam fazer uma nova greve e isolar o
ser uma princesa ainda representava o sonho máximo das jovens governador.
casadouras; no texto 3 estão neutralizadas as propostas de estabilidade b) Essa reforma agrária, por um lado, fixa o homem no campo, mas
pelo casamento: as mulheres passam a construir os seus espaços a não lhe fornece os meios de subsistência e de produzir.
partir de soluções criadas por elas mesmas. Há duas possibilidades de resposta:
10. I. Essa reforma agrária, por um lado, fixa o homem no campo,
mas não lhe fornece os meios de subsistência e de produção.
a) longínquo
II. Essa reforma agrária, por um lado, fixa o homem no campo,
b) doce, encantadora mas não lhe fornece os meios de subsistir e de produzir.
c) bela, formosa 02.
d) autossuficiente a) O pronome “você”, utilizado na fala da professora em sua
e) que fala variante coloquial, refere-se aos próprios professores.
11. O sapo disse que já fora um príncipe muito bonito e que uma b) No trecho “como se você fosse uma empregada” fica pressuposta
bruxa má lançara-lhe / tinha lhe lançado um encanto e transformara-o a discriminação social da professora em relação às empregadas
num sapo asqueroso. domésticas, já que aquela se ofende por sentir-se igualada a estas.
12. 03.
a) É uma afirmação, um caso resolvido. a) “rodar”. Para o patrocinado (o cinema nacional) “rodar” indica
b) As reticências iniciais demarcam a retomada da citação a partir a produção e exibição de filmes; para o patrocinador (Petrobras
de um ponto da narrativa; as finais deixam espaço para externar Distribuidora) “rodar” indica o combustível (tanto para o carro
uma expectativa. quanto para o cinema nacional).

c) Expressa-se assim a satisfação do personagem. b) – 1ª leitura: papel importante porque o consumidor é co-
patrocinador, isto é, ele financia indiretamente o cinema nacional
13. ao consumir produtos da Petrobras Distribuidora.
a) Cozinhar, lavar, criar os filhos. – 2ª leitura: papel importante porque o consumidor é personagem
b) dos pretendentes da princesa: de origem nobre, muito ricos que faz parte de uma “trama” que incentiva o cinema nacional.
(no texto 1) ou pertencentes a um grupo já empobrecido dessa 04.
mesma classe social (texto 2). Para este último, um casamento rico
restauraria o antigo luxo e conforto; dos pretendentes da mocinha: a) Não, uma vez que, durante o referido sono, a pátria é subtraída.
profissional liberal, recém-formado, muito provavelmente b) A aliteração (repetição do fonema /s/) sugere o silêncio necessário
construtor de seu patrimônio pessoal. à manutenção do sono, conveniente ao momento de subtração,
c) Texto 1: pertencente à nobreza, classe favorecida, goza de excelente roubo.
situação econômica para a qual nada contribuiu. 05.“Embora os jornalistas não devessem fazer previsões, fazem-nas (=
Texto 2: pertencente à nobreza, classe favorecida, goza de eles as fazem ou eles fazem-nas) o tempo todo”.
excelente situação econômica para a qual nada contribuiu; já 06.
apresenta uma certa consciência ecológica e nutre sentimento de
a) A expressão com significado estabelecido é ”atirar pérolas aos
autoestima; não se deixa levar por propostas conservadoras de
porcos”.
construção familiar, tem gostos e preferências singulares.
Texto 3: pertence à classe social que constrói o seu espaço, tem b) Os dois segmentos expressam, por meio de imagens concretas,
clara noção do que lhe pode, ou não, propiciar lucros de natureza — ou seja, figuras — um mesmo conceito abstrato — um
econômica. mesmo tema: a condenação do desperdício, do esforço inútil de
oferecer serviços ou bens preciosos a um público que não saberia
d) Texto 1: linda, meiga, sonhadora, sorridente, afetuosa.
aproveitá-los ou reconhecer-lhes o valor. Portanto, os significados
Texto 2: linda, independente, cheia de autoestima, dotada de
dos segmentos reforçam-se mutuamente.
consciência ecológica em relação ao meio ambiente, reflexiva,
egoísta.

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EXERCITANDO O TEXTO

07. Estudos recentes indicam: o riso é um dos melhores remédios para b) A obrigação de ler um livro, como toda obrigação, indispõe-
os males da alma. Os cientistas descobriram que ele é um dos principais nos contra a tarefa imposta, mas pode ocorrer, se encontrarmos
processos deflagradores da produção de serotonina, substância prazer nessa leitura, que o peso da obrigação desapareça.
responsável pela sensação de bem-estar. Gargalhadas e sorrisos francos 04.
aumentam a quantidade de serotonina liberada pelo organismo,
podendo evitar que as pessoas entrem em estados depressivos. a) Não. A língua possui variantes regionais, ou seja, uma língua
utilizada por um grupo social em determinado lugar que se
08. adapta à necessidade da região, moldando-se aos problemas e
a) “de” ou “de Garanhuns”. vivências dos falantes. Cada variante da língua é somente uma
b) “O Presidente falou sobre Garanhuns para o mundo” (assunto) forma distinta de comunicação, nunca um erro.
c) “O Presidente falou para o mundo, (estando) em Garanhuns”. b) Não, pois o discurso usado entre os interlocutores é o falado. Eles
(lugar de onde). apresentam variações de vocabulário, não de grafia.
09. C 05. “imaginemos, porém, que o alferes tem podido galgar pela
imaginação um século e despachar-se cirurgião-dentista. Era o mesmo
10. E herói, e o ofício era o mesmo; mas traria outra dignidade. ”
06. Dar informações relevantes sobre o alferes ao mesmo tempo que
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO III progride o texto. Além disso, em cada etapa, o termo que substitui o
01. nome Tiradentes vai alinhavando a história de acordo com o que se
narra a respeito dele.
a) Sim, a linguagem é adequada porque o padre utiliza elementos do
mundo vivido pelo interlocutor – espora, rédea, estribo, entortada 07. O fogo era exclusivo dos deuses, como diz o texto, mas foi
no verde, aboio, algibeira – para construir as metáforas da justiça Prometeu quem ensinou aos homens a tecnologia de se produzir o
de Deus. Assim, o homem moribundo poderia entender melhor a fogo, roubando, com isso, o poder de Zeus. Sua ofensa, causadora de
mensagem do padre. sua prisão e penitência, foi ter transmitido aos homens uma técnica,
um procedimento, uma tecnologia, que poderia ser utilizada como
b) Deus vai ter pena de mim, com tanta ruindade que fiz
instrumento de poder. Observando por esse ângulo, Prometeu seria
02. um mártir. Daí a comparação com Tiradentes, que queria dar ao povo
a) Não. As rimas do provérbio – fora e viola, dentro e bolorento – não o poder da libertação. Por isso foi condenado à morte.
são mantidas. O autor da propaganda substitui viola por árvore 08. “Relê Ésquilo, amigo leitor. Escuta a linguagem compassiva das
e bolorento por planta, deixando de lado a fonética estilística, ninfas, escuta os gritos terríveis, quando o grande titão é envolvido na
atendo-se apenas à semântica. conflagração geral das cousas. Mas, principalmente, ouve as palavras
b) A palavra “planta” possui, no texto, dois sentidos: um, como de Prometeu narrando os seus crimes às ninfas amadas [...]”
vegetal, estabelece com “árvore” um par capaz de demonstrar 09. Tese: “Os homens recorrem ... atrair nossa atenção”.
a atenção ao paisagismo da construção; outro, como esboço da Ilustração: “Aprovo a atitude ... pudesse continuar a exercer tão nobre
construção, planta arquitetônica, estabelece com o discurso a arte”.
ideia de que por dentro o apartamento tem uma ótima divisão e Reiteração e expansão: “É prova irrefutável da fraqueza ... não sejam
aproveitamento de espaço. nem boas nem úteis em si”.
03. 10. Uma destas: Ainda que, mesmo que.
a) Uma das possibilidades:
1. Era um desespero para mim a leitura obrigatória de livro
indicado, mas tive uma surpresa com aquele livro, tão bom,
que não foi nenhum aborrecimento a leitura.
2. A leitura obrigatória de livro indicado era um desespero pra
mim, contudo não houve aborrecimento na leitura daquele
livro, tão bom: foi uma surpresa.

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EXERCITANDO O TEXTO

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