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MINISTÉRIO DA SAÚDE

Técnico em Higiene Dental


e Auxiliar de
Consultório Dentário
Perfil de Competências Profissionais
DEGES - Coordenação de Ações Técnicas em Educação na Saúde

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© 2004 Ministério da Saúde.
É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.
Série A. Normas e Manuais Técnicos
Tiragem: 1.ª edição – 2004 – 3.000 exemplares
Elaboração, distribuição e informações:
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde - Departamento de Gestão da Educação na Saúde
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Impresso no Brasil / Printed in Brazil

Ficha Catalográfica
Brasil. Ministério da Saúde.
Perfil de competências profissionais do técnico em higiene dental e do auxiliar de consultório dentário /
Ministério da Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004.
24 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos)
ISBN 85-334-0792-0

1. Competência profissional. 2. Saúde bucal. I. Brasil. Ministério da Saúde. II. Título. III. Série.

NLM W 21

Catalogação na fonte – Editora MS

Brasília, março de 2004 - www.saude.gov.br/sgtes

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

TÉCNICO EM HIGIENTE DENTAL


E AUXILIAR DE
CONSULTÓRIO DENTÁRIO

PERFIL DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS

Série A. Normas e Manuais Técnicos

Brasília – DF
2004

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Um Brasil sorridente

A saúde bucal é parte inseparável da dentista. Os números da pesquisa


saúde geral do indivíduo e está confirmam ainda a forte relação
relacionada diretamente com as entre pobreza e a falta de cuidados
condições sociais das pessoas. Este com a boca - os piores números estão
conceito, que tem na essência dele a nas regiões Norte, Nordeste e Centro-
idéia da inclusão social, é o eixo Oeste.
determinante da nova Política Recuperar o interesse do governo pela
Nacional de Saúde Bucal, o Brasil saúde bucal da população é,
Sorridente, implementada pelo portanto, buscar a inclusão social. É
Ministério da Saúde. O Brasil permitir que o desempregado
Sorridente é um conjunto de ações desdentado não seja discriminado
do projeto estratégico do Governo na fila por um emprego. É dar
Lula para a saúde bucal. Ele está dignidade às pessoas. Por isso, o
articulado a outras políticas de Brasil Sorridente prevê
saúde e demais políticas públicas, de investimentos sete vezes maiores do
acordo com os princípios e diretrizes que os realizados nos últimos anos.
do Sistema Único de Saúde (SUS). Serão R$ 1,3 bilhão até 2006. Esse
A área de saúde bucal esteve investimento não tem precedente na
completamente fora das prioridades história do Ministério da Saúde. Ele
do Ministério da Saúde na última prevê, além da expansão dos serviços
década. Apresentou um desempenho atualmente oferecidos, uma
débil, apesar de envolver cerca de 242 reorientação completa do modelo
mil profissionais nos setores público assistencial. Os recursos servirão
e privado em todo o país; da basicamente para a prevenção - a
significativa capacidade instalada distribuição anual, por exemplo, de
para tratamentos dentários; e, dois milhões de kits com escova e
acima de tudo, apesar dos graves pasta para 500 mil alunos da rede
problemas de saúde bucal da pública de ensino - e para o
população. atendimento especializado, com a
Levantamento que o Ministério construção de 354 centros regionais
finalizou neste ano mostra que o de tratamento dentário
Brasil tem hoje cerca de 30 milhões especializado em todo o país.
de desdentados; que três em cada Além disso, visando a prevenção, o
grupo de quatro idosos de 65 aos 74 Ministério está expandindo a
anos são desdentados; e que 13% dos fluoretação das águas de
adolescentes nunca foram ao abastecimento público para 100%

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dos municípios que disponham de investidos R$ 166 milhões, aumento
sistemas de saneamento. Isso de 100,4%. Até o fim de 2006, o
significará cerca de 2 mil municípios Ministério da Saúde vai investir R$
atendidos. Hoje, apenas 40% dos que 761 milhões.
têm sistema de abastecimento Assumimos o Ministério com 4.261
público contam com água fluorada. equipes de Saúde Bucal implantadas.
E a pesquisa finalizada agora mostra Fechamos os primeiros 500 dias de
que os locais sem flúor registram até governo com 7.131 mil equipes. Uma
49% mais dentes cariados do que as expansão de 67,3 % até agora. Essas
demais. equipes abriram 6027 empregos
Um dos eixos estruturantes do Brasil diretos.
Sorridente é a busca do acesso Também estamos instituindo o
universal à assistência odontológica, incentivo financeiro para a criação
com a adoção de ações voltadas de 354 Centros de Referência em
para todas as faixas etárias. Embora Saúde Bucal, com a oferta de serviços
tenhamos o maior número de especializados como endodontia,
dentistas do mundo, 29,6 milhões de periodontia, odontopediatria,
brasileiros nunca haviam cirurgia e prótese. Com isso, o
consultado um dentista em 1998, Ministério da Saúde rompe com a
segundo o IBGE. Por isso, já nos lógica de que a saúde bucal na área
primeiros quatro meses do governo pública deva se restringir à atenção
Lula foram reajustados em 20% os básica.
incentivos financeiros transferidos A prática odontológica hegemônica
aos municípios para a inclusão da reservou, nos últimos anos, aos
saúde bucal na Estratégia de Saúde adultos e idosos apenas o acesso à
da Família. mutilação dental, resultando numa
Para aumentar o número de equipes situação de extrema exclusão social.
de Saúde Bucal, publicamos a No Brasil, aproximadamente 85% da
Portaria MS nº 673/03, que possibilita população adulta e quase 99 % dos
igualar o número de equipes de idosos usam ou necessitam de algum
saúde bucal às de saúde da família. tipo de prótese dentária. Destes, mais
Além disso, duplicamos o repasse de 36% necessitam de pelo menos
financeiro do Ministério da Saúde uma dentadura. Para assegurar a
para as equipes de Saúde Bucal. Em reabilitação oral, o Governo Lula
2002, foram gastos R$ 56 milhões. Em assumiu o compromisso de ofertar
2003, investimos 46,17% a mais, próteses dentárias aos brasileiros, a
passando para R$ 83 milhões. Agora, exemplo do que já é feito com o
estamos anunciando mais um fornecimento de óculos, aparelhos
aumento dos incentivos da ordem de auditivos, órteses e próteses, dentre
37%. Ou seja, em 2004, serão outros.

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Isto tudo está sendo feito pela devem ser assegurados a todos. Desta
primeira vez na história da saúde forma, estamos resgatando também,
pública brasileira e, para toda uma categoria profissional que
continuarmos firmemente neste estava, em parte, à margem do
resgate da nossa dívida histórica que processo e, portanto esta
temos com o conjunto da sociedade reorientação do sistema com a
brasileira, precisamos que nosso necessária reorganização da
processo de formação e capacitação atenção básica tendo a estratégia da
dos profissionais assuma um caráter Saúde da Família como eixo
estratégico. Necessitamos agora de estruturante nos impõem a
novos enfoques para o trabalho em readequação do processo de
saúde bucal; da lógica do trabalho formação para que se potencialize
em equipe, da compartilhação do as ações desenvolvidas no SUS. É
conhecimento, da abordagem neste sentido que estamos
multidisciplinar e integral da trabalhando decisivamente.
assistência em saúde bucal. De agora Estamos estabelecendo um marco
em diante, o SUS assume a Saúde histórico na saúde bucal do Brasil.
Bucal como parte integrante e
inseparável do sistema, tendo os
princípios da integralidade da
atenção, a equidade e a Humberto Costa
universalização como direitos que Ministro daSaúde

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Apresentação

O Ministério da Saúde, por meio da O Perfil foi homologado em 21 de


Secretaria de Gestão do Trabalho e outubro de 2003 e é resultado de
da Educação na Saúde – SGTES e consenso entre SGTES/MS, CNSB/MS,
da Coordenação Nacional de Saúde CONASS, CONASEMS, CFO, ABO
Bucal - CNSB, apresenta para os Nacional, ABENO, FIO, FNO, ANATO
trabalhadores do setor, especialmente e todos os atores sociais envolvidos
aqueles que atuam na saúde bucal, com o trabalho do Técnico em
o perfil de competências profissionais Higiene Dental e do Auxiliar de
do Técnico em Higiene Dental e do Consultório Dentário.
Auxiliar de Consultório Dentário. A elaboração desse perfil considerou
A elaboração desse Perfil envolveu três pressupostos fundamentais:
várias etapas de trabalho e foi • a coerência com os princípios gerais
definido a partir de uma contidos no arcabouço jurídico-
metodologia acordada com o legal que rege o Sistema de Saúde
Conselho Nacional de Secretários no Brasil e que orientam a prática
Estaduais de Saúde (CONASS), profissional de todos os
Conselho Nacional de Secretários trabalhadores da saúde: a
Municipais de Saúde (CONASEMS), integralidade da atenção, a
Conselho Federal de Odontologia humanização do cuidado, a ética
(CFO), Associação Brasileira de e o trabalho em equipe;
Odontologia Nacional (ABO • a necessidade de contemplar
Nacional), Associação Brasileira de todos os aspectos relacionados à
Ensino Odontológico (ABENO), prática do Técnico em Higiene
Federação Interestadual dos Dental (THD) e do Auxiliar de
Odontologistas (FIO), Federação Consultório Dentário (ACD),
Nacional dos Odontologistas (FNO) considerando suas especificidades
e Associação Nacional de Auxiliares em relação aos locais de produção
e Técnicos de Odontologia (ANATO). dos serviços; às formas de inserção,
Tendo em vista a relevância e organização e regulação do
complexidade do assunto, a trabalho; e ao atendimento das
proposta de perfil foi submetida à demandas dos indivíduos,
consulta pública, permanecendo no famílias e coletividade;
site do Ministério da Saúde - • a observância às Leis, Decretos,
www.saude.gov.br/, seção profissional Resoluções e Pareceres que
de saúde, no período de 18 de junho regulam a formação e o trabalho
a 25 de julho de 2003. do THD e do ACD.

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Um dos objetivos desse Perfil é A escolarização assim concebida
fornecer subsídios às instituições gera um verdadeiro incremento
formadoras na construção de sobre o perfil tradicional do THD e
currículos estruturados no modelo do ACD.
de competências. Neste sentido, A formação profissional de nível
optou-se pela explicitação das técnico pode ser organizada em
competências com uma redação módulos1, que podem ter caráter de
mais generalizável, abrangente, terminalidade para efeito de
ampliada, buscando traduzir a qualificação profissional, dando
necessidade de implementação de direito, neste caso, a certificado de
uma nova organização dos qualificação profissional (Decreto
processos de formação e de trabalho 2.208/97, Art. 8º, § 1º e Resolução
em saúde bucal, que rompam com CNE/CEB nº 04/99, Art. 8º, § 2º,
o antigo padrão de fragmentação e inciso I). Pode-se depreender, então,
rotinização de tarefas. que a formação do ACD integra o
As competências aqui propostas itinerário de profissionalização do
caracterizam um perfil de THD.
desempenho ampliado para o THD Assim, o perfil apresentado nesse
e o ACD, tal como é exigido pelas documento incorpora a
bases legais, políticas e estratégias possibilidade de organização do
desenvolvidas pelo Ministério da curricular modular com
Saúde. A exigência de um perfil terminalidade parcial para o
ampliado também está presente na Auxiliar de Consultório Dentário e,
legislação da educação profissional por isso, as competências
(Lei de Diretrizes e Bases da explicitadas integram as
Educação nº 9394/96, Resolução especificidades de trabalho tanto
CNE/CEB nº 04/99 e Decreto Federal deste profissional quanto do
nº 2208/97), cuja concepção orienta Técnico em Higiene Dental.
que cursos de nível técnico
proporcionem compreensão global
do processo produtivo, com a
apreensão do saber tecnológico, a
valorização da cultura do trabalho Maria Luiza Jaeger
e a mobilização dos valores Secretária de Gestão do Trabalho
edaEducaçãonaSaúde/MS
necessários à tomada de decisões.

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No currículo modular, os componentes curriculares são agrupados segundo princípios de identidade, configurando unidades
pedagógicas autônomas, podendo ter terminalidade ou não.

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1 Objetivos
O Perfil de Competências Profissionais Ministério da Saúde, bem como,
do THD e do ACD, aqui apresentado, pela legislação da educação
tem como objetivos: profissional.
• Atender à necessidade de um • Subsidiar as instituições formadoras
perfil de desempenho ampliado na construção de currículos
exigido pelas bases legais, políticas estruturados no modelo de
e estratégias desenvolvidas pelo competências.

2 Descrição das Ocupações


Técnico em Higiene Dental e Auxiliar O THD e o ACD compõem a equipe
de Consultório Dentário são de saúde bucal e realizam atividades
ocupações da área da saúde, cuja necessárias à prestação de cuidados no
formação está regulamentada âmbito da promoção, prevenção e
nacionalmente. O exercício destas recuperação da saúde bucal. Atuam
ocupações está sob supervisão do nas unidades e serviços de saúde
Cirurgião Dentista e se sustenta no públicos ou privados, conveniados ou
Código de Ética Odontológica (CFO, não ao SUS, estando em expansão sua
2003) e na Resolução CFO nº 185/93, inserção em equipes de Saúde da
alterada pela Resolução CFO nº 209/97. Família.

3 Conceito de Competência
O conceito de competência transformar em “capacidade de ação
considerado para a elaboração deste diante de acontecimentos” (Zarifian,
perfil está baseado na visão atual do 1990). Neste sentido, optou-se pela
trabalho como “conjunto de seguinte definição de competência,
acontecimentos”, com forte dose de proposta por Zarifian (1999):
imprevisibilidade e baixa margem de “Capacidade de enfrentar – com
prescrição, ao contrário do que iniciativa e responsabilidade,
propunham os modelos clássicos de guiados por uma inteligência
organização e gestão do trabalho prática do que está ocorrendo e
(taylorismo, fordismo, fayolismo). Tal com capacidade para coordenar-se
acepção de trabalho, por sua vez, com outros atores para mobilizar
implica reconceitualização da própria suas capacidades – situações e
qualificação profissional, que deixa de acontecimentos próprios de um
ser “estoques de saberes” para se campo profissional”.

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Esta definição inclui uma série de exige a avaliação do contexto, tendo
palavras e expressões cujos sentidos em conta o “comportamento” dos
devem ser também explicitados: elementos que o constituem (pessoas,
• iniciativa: iniciar uma ação por máquinas, equipamentos, materiais e
conta própria; instalações). Essa dimensão remete à
• responsabilidade: responder interação social, quando o sujeito deve
pelas ações sob sua própria interpretar os comportamentos
iniciativa e sob iniciativa de pessoas humanos à luz da elucidação, mesmo
envolvidas nestas ações, que parcial, das razões que os
constituindo, juntamente com a motivam;
iniciativa, conquistas do indivíduo • coordenar-se com outros atores:
no processo de construção e movimento de solidariedade e de
consolidação de sua autonomia; compartilhamento de situações e
• autonomia: aprender a pensar, acontecimentos do trabalho,
argumentar, defender, criticar, assumindo co–responsabilidade e
concluir, antecipar (mesmo quando fazendo apelo ético às competências
não se tem poder para, sozinho, de outros;
mudar uma realidade ou normas já • situações e acontecimentos próprios
estabelecidas). Pressupõe que a de um campo profissional:
organização do trabalho admita conjunto de ações potenciais que
que as ações profissionais cada situação pode requerer
competentes transcendam às (eventos que demandam
prescrições, mas não é sinônimo de responsabilidade) e a maneira
independência, e sim de subjetiva do indivíduo de
interdependência, entendida como apreender a situação, de se situar
responsabilidade (compromisso em relação a ela, de lhe fazer face e
entre as partes) e reciprocidade de determinar suas conseqüentes
(interação); ações – uma noção que transcende
• inteligência prática: articular e uma visão restrita de “posto de
mobilizar conhecimentos, habilidades, trabalho”.
atitudes e valores colocando-os em Assim, competência inclui
ação para enfrentar as situações capacidades, atividades e contextos.
(imprevistas ou não), de forma Trata-se, pois, da combinação de
eficiente e eficaz. Envolve tanto a conhecimentos, destrezas, experiências
dimensão cognitiva (saber) como a e qualidades pessoais usadas efetiva e
compreensiva (relacionar o apropriadamente em resposta às várias
conhecimento com o contexto); circunstâncias, familiares ou não,
por isso, utilizam-se os termos relativas à prática profissional.
“articular” e “mobilizar”, ao invés de Considerar competência nestes termos
“aplicar”. A dimensão compreensiva implica possibilitar ao trabalhador

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conhecer a utilidade, para os conhecimentos, habilidades, atitudes
beneficiários, de suas ações; significa e valores requeridos pelas situações de
compreender que o usuário não é um trabalho (imprevistas ou não),
ser abstrato ou distante, de quem são assumindo a responsabilidade do
ignorados as verdadeiras necessidades cuidado a partir da concepção da saúde
e os modos de vida. como qualidade de vida, interagindo
A partir destas reflexões, o Ministério com a equipe e com os usuários,
da Saúde propõe a seguinte percebendo suas necessidades e
reconceituação de competência para escolhas e valorizando sua autonomia
a área da saúde: para assumir sua própria saúde”
“Capacidade de mobilizar e articular PROFAE-SIS/MS, 2000.

4 Definição Operacional das Competências


O enunciado das competências competências expressa estas três
explicita as capacidades a que se dimensões, onde os conhecimentos
recorre para a realização de correspondem ao saber, as
determinadas atividades num habilidades ao saber-fazer e as
determinado contexto técnico- atitudes e valores ao saber-ser. Esta
profissional e sócio-cultural. Assim, dimensão da competência (as atitudes
cada competência proposta para o e valores pelos quais devem se pautar
Técnico em Higiene Dental e para o o THD e o ACD na realização de suas
Auxiliar de Consultório Dentário tem atividades) é considerada transversal
uma expressão concreta na realidade a todas as competências propostas.
de trabalho destes profissionais. Além Cabe ressaltar que o perfil de
disso, partiu-se do pressuposto de que competências profissionais do THD
o agir profissional competente e do ACD, aqui exposto, incorpora sete
incorpora três dimensões: o saber, o competências, onde as cinco primeiras
saber-ser e o saber-fazer. correspondem ao nível de atuação do
A definição operacional das Auxiliar de Consultório Dentário.

5 Competências Profissionais do Auxiliar


de Consultório Dentário e do Técnico
em Higiene Dental
5.1 Desenvolver em equipe ações de visando a melhoria da qualidade
promoção da saúde e prevenção de vida da população.
de riscos ambientais e sanitários,

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5.2 Desenvolver em equipe ações de Considerando a transversalidade do
planejamento participativo e saber-ser, esta dimensão está explicitada
avaliação dos serviços de saúde. separadamente e se expressa por
atitudes de humanidade, solida-
5.3 Organizar o ambiente de trabalho, riedade, responsabilidade e ética.
considerando a sua natureza e as Assim, o saber-ser considerado neste
finalidades das ações desenvolvidas perfil incorpora:
em saúde bucal.
a) Interação com o usuário e seus
5.4 Desenvolver ações de prevenção familiares, identificando suas
e controle das doenças bucais, necessidades e contribuindo para
voltadas para indivíduos, famílias sua satisfação.
e coletividade.
b) Atenção à linguagem corporal e
5.5 Realizar ações de apoio ao verbal do usuário.
atendimento clínico em saúde
bucal, interagindo com a equipe, c) Respeito aos valores e direitos dos
usuários e seus familiares. usuários.

5.6 Realizar ações de atendimento d) Busca de alternativas frente a


clínico odontológico voltadas para situações adversas.
o restabelecimento da saúde,
conforto, estética e função e) Compreensão da pertinência e
mastigatória do indivíduo. importância das ações que realiza.

5.7 Atuar no desenvolvimento das f) Reconhecimento da supervisão


atividades de educação permanente como instância de solução ou
voltadas para a equipe e encaminhamento de problemas
trabalhadores da unidade de identificados.
saúde.
A seguir, são apresentadas as g) Interação com a equipe de trabalho.
habilidades (saber-fazer), os conhe-
cimentos (saber) e as atitudes e valores h) Reconhecimento de seus direitos e
(saber-ser) que compõem cada uma deveres como trabalhador e cidadão.
destas competências.

5.1 Competência 1:
Desenvolver em equipe ações de promoção da saúde e prevenção de riscos
ambientais e sanitários, visando a melhoria da qualidade de vida da população.

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5.1.1 Habilidades
a) utilizar recursos de comunicação, para o desenvolvimento de ações
valorizando aqueles existentes na de promoção da saúde;
comunidade; g) interagir com parceiros dos vários
b) levantar dados e informações setores na execução de ações de
relativas às práticas de promoção promoção da saúde;
da saúde utilizadas pela h) identificar condições de risco à
comunidade; saúde de indivíduos e população;
c) organizar grupos de discussão; i) informar ao serviço a ocorrência
d) orientar indivíduos, famílias e de situações de risco à saúde;
grupos sobre medidas de proteção j) identificar os principais problemas
à saúde e prevenção de riscos de saúde da comunidade e seus
ambientais e sanitários em saúde; meios de intervenção;
e) orientar moradores e famílias para k) participar de atividades dos
as ações de cuidado relacionadas Conselhos de Saúde;
ao ambiente domiciliar e l) atuar na capacitação de lideranças
peridomiciliar; comunitárias para desenvolver
f) identificar parceiros dos setores ações de promoção da saúde.
governamental e não governamental

5.1.2 Conhecimentos
a) Processo saúde-doença. humano.
b) Promoção da saúde – conceitos e i) Principais problemas de saúde da
estratégias: intersetorialidade, população e meios de intervenção.
atitudes saudáveis, participação j) Doenças transmissíveis e não
comunitária e desenvolvimento de transmissíveis: conceitos básicos,
habilidades pessoais. prevenção e controle.
c) Meios e formas de comunicação. k) Método epidemiológico/indicadores
d) Psicologia das relações humanas. de saúde: dados demográficos,
e) Psicologia aplicada ao processo riscos sanitários e riscos
ensino-aprendizagem. ambientais.
f) Políticas de saúde no Brasil/ l) Vigilância em saúde:
Sistema Único de Saúde - ênfase epidemiológica, sanitária e
na atenção básica. ambiental.
g) Educação para a saúde: processos m) Saneamento ambiental.
educativos, métodos, técnicas e n) Bioética e ética profissional.
produção de materiais educativos. o) Medidas de prevenção a riscos
h) Anatomia e fisiologia do corpo ambientais e sanitários.

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5.2 Competência 2:
Desenvolver em equipe ações de planejamento participativo e avaliação dos
serviços de saúde.

5.2.1 Habilidades
a) participar do levantamento das f) interagir com parceiros para o
necessidades de saúde da enfrentamento dos problemas de
comunidade; saúde bucal;
b) contribuir na elaboração do plano g) realizar atividades que envolvam a
de ação da unidade de saúde; comunidade nas ações de
c) contribuir na realização de estudos planejamento e avaliação local do
epidemiológicos em saúde bucal; serviço de saúde bucal;
d) sistematizar informações a partir dos h) avaliar as atividades programadas e
dados epidemiológicos em saúde realizadas;
bucal; i) reprogramar as atividades e/ou
e) contribuir na elaboração do plano estratégias definidas no plano de
de ação em saúde bucal; ação, com base nos resultados
alcançados.

5.2.2 Conhecimentos
a) Metodologias de identificação de epidemiológico, levantamento de
demanda por cuidados em saúde. necessidades, risco a doenças bucais.
b) Metodologias de seleção de d) Elaboração de plano de ação.
prioridades: indicadores demográficos, e) Sistemas de informação, aplicativos
sócio-econômicos, incidência e em saúde e produção de relatórios.
prevalência de doenças. f) Políticas e modelos de atenção em
c) Metodologias de avaliação das saúde bucal.
condições de saúde bucal: inquérito g) Avaliação de processos e resultados.
epidemiológico, levantamento h) Comunicação em saúde.

5.3 Competência 3:
Organizar o ambiente de trabalho, considerando a sua natureza e as finalidades
das ações desenvolvidas em saúde bucal.

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5.3.1 Habilidades
a) interagir com a equipe de saúde, armazenamento, transporte,
considerando princípios éticos e a manuseio e descarte de produtos e
humanização nas relações de resíduos odontológicos;
trabalho; h) operar equipamentos odontológicos
b) trabalhar em equipe; segundo princípios de segurança e
c) realizar rotinas referentes ao recomendações do fabricante;
atendimento do usuário, conforme i) registrar dados e analisar
protocolo do serviço; informações relacionadas ao
d) avaliar o fluxo de atendimento dos controle administrativo em saúde
usuários da saúde bucal; bucal;
e) adotar medidas de proteção e j) utilizar recursos de informática
prevenção relacionadas ao trabalho aplicados em saúde bucal;
odontológico; k) avaliar a execução do seu trabalho
f) realizar controle de infecção em buscando, junto à equipe,
odontologia; alternativas de aprimoramento.
g) aplicar medidas de segurança no

5.3.2 Conhecimentos
a) O trabalho na sociedade: conceito odontológico/riscos ocupacionais.
e evolução. h) Código de ética profissional.
b) O processo de trabalho em saúde/ i) Microbiologia e parasitologia.
saúde bucal - trabalho em equipe. j) Equipamentos odontológicos:
c) Normas de funcionamento e conservação e manutenção.
protocolos de atendimento no k) Administração e gerenciamento
setor saúde. em saúde bucal.
d) Biossegurança: segurança no l) Informática básica e aplicativos
trabalho; prevenção e controle de em saúde bucal.
incêndios; controle de infecção na m) Sistemas de informação em saúde
prática odontológica. bucal.
e) Ergonomia em odontologia. n) Sistema de referência e contra
f) Saúde do trabalhador. referência.
g) Doenças relacionadas ao trabalho

5.4 Competência 4:
Desenvolver ações de prevenção e controle das doenças bucais, voltadas para
indivíduos, famílias e coletividade.

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5.4.1 Habilidades
a) realizar, em equipe, levantamento encaminhar para o atendimento clínico;
das necessidades em saúde bucal e) orientar indivíduos, famílias e
nos diversos espaços sociais comunidade para o autocuidado
existentes na área de abrangência em saúde bucal;
da unidade de saúde; f) organizar e executar atividades de
b) elaborar material educativo higiene bucal supervisionada;
envolvendo a participação dos g) utilizar agentes químicos para o
indivíduos, famílias e comunidade; controle das doenças bucais;
c) utilizar recursos de comunicação h) organizar e executar atividades de
para educação em saúde bucal; fluorterapia;
d) reconhecer os indivíduos com sinais i) produzir relatórios das atividade
e sintomas de doenças bucais e desenvolvidas.

5.4.2 Conhecimentos
a) Epidemiologia em saúde bucal. agentes químicos (evidenciadores
b) Paradigma da saúde bucal coletiva/ de placa bacteriana, soluções
processo saúde-doença bucal. fluoretadas, soluções de gluconato
c) Recursos de comunicação. de clorexidina, soluções antissépticas,
d) Educação em saúde bucal. entre outras) utilizados no controle
e) Anatomia e fisiologia do aparelho das doenças bucais.
estomatognático. i) Fluorterapia.
f) Doenças bucais: etiologia, j) Vigilância na utilização dos fluoretos.
etiopatogenia e prevenção. k) Técnicas de cuidados odontológicos
g) Controle de infecção bucal. para usuários com necessidades
h) Métodos e técnicas de aplicação de especiais.

5.5 Competência 5:
Realizar ações de apoio ao atendimento clínico em saúde bucal, interagindo
com a equipe, usuários e seus familiares.

5.5.1 Habilidades
a) realizar o acolhimento do usuário c) manipular materiais de uso
dos serviços de saúde bucal; odontológico;
b) instrumentar os profissionais nas d) confeccionar modelos de gesso;
intervenções clínicas; e) processar filme radiográfico;

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f) auxiliar no atendimento de h) identificar situações de urgência em
usuários com necessidades saúde bucal;
especiais; i) preparar o usuário para o
g) orientar o usuário, acompanhante atendimento de urgências em
e familiares em relação aos saúde bucal;
cuidados necessários para o pré, j) realizar procedimentos de
trans e pós-atendimento clínico; primeiros socorros.

5.5.2 Conhecimentos
a) Estratégias de acolhimento de g) Cuidados odontológicos para
usuários e protocolos de atendimento. usuários com necessidades
b) Técnicas de instrumentação. especiais.
c) Materiais, medicamentos e h) Cuidados odontológicos relacionados
instrumental odontológico (preparo, às várias fases do ciclo vital (criança,
manipulação, acondicionamento, adolescente, adulto, idoso).
transporte e descarte). i) Cuidados odontológicos no pré,
d) Técnica de vazamento de gesso. trans e pós-atendimento clínico.
e) Princípios de radiologia odontológica. j) Conceitos de urgência e emergência.
f) Doenças sistêmicas de interesse k) Urgências em saúde bucal.
odontológico. l) Primeiros Socorros.

5.6 Competência 6:
Realizar ações de atendimento clínico odontológico voltadas para o
restabelecimento da saúde, conforto, estética e função mastigatória do indivíduo.

5.6.1 Habilidades
a) realizar controle de placa bacteriana paralisação de lesões cariosas,
conforme seu nível de atuação; conforme seu nível de atuação;
b) realizar remoção de cálculos, g) realizar procedimentos restauradores,
conforme seu nível de atuação; conforme seu nível de atuação;
c) orientar o usuário quanto ao h) realizar moldagens;
controle de placa; i) confeccionar moldeiras;
d) realizar tomadas radiográficas de j) realizar remoção de suturas;
uso odontológico; k) identificar, na execução do seu
e) realizar fotografias de uso trabalho, as qualidades e as falhas
odontológico; buscando, junto à equipe, alternativas
f) realizar procedimentos de de aprimoramento.

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5.6.2 Conhecimentos
a) Anatomia periodontal e anatomia aparelho de RX, medidas de
dentária. proteção ao usuário e operador.
b) Doenças periodontais: etiologia, e) Técnicas de operação de máquinas
etiopatogenia, tratamento, técnicas fotográficas.
de controle de placa, raspagem e f) Procedimentos restauradores
polimento coronário. diretos: indicação, técnicas e
c) Cárie dentária: etiologia, controle de qualidade.
etiopatogenia, tratamento e controle. g) Técnicas de manejo de pacientes
d) Radiologia: técnicas de tomadas com necessidades especiais.
radiográficas de uso odontológico; h) Cuidados pós-cirúrgicos e remoção
medidas de conservação do de sutura.

5.7 Competência 7:
Atuar no desenvolvimento das atividades de educação permanente voltadas
para a equipe e trabalhadores da unidade de saúde.

5.7.1 Habilidades
a) levantar demandas de educação os Agentes Comunitários de Saúde
permanente junto à equipe de e agentes de limpeza;
saúde; d) supervisionar o trabalho do
b) organizar atividades de educação Auxiliar de Consultório Dentário;
permanente conforme demandas e) colaborar na realização de estudos
identificadas pela equipe de saúde; epidemiológicos relacionados a
c) apoiar processos de educação temas que exigem investigação e
permanentes voltados para o intervenção.
Auxiliar de Consultório Dentário,

5.7.2 Conhecimentos
a) Planejamento de ações pedagógicas. d) Processos de supervisão.
b) Metodologias de ensino em serviço. e) Investigação epidemiológica
c) Recursos didáticos. aplicada aos serviços de saúde.

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