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Quando a tecla volta à sua posição de repouso, o saltador cai, descendo pela
ação do próprio peso, e os pivôs do plectro se curvam para trás permitindo que ele
passe pela corda (4) sem tocá-la. Isto se torna possível porque o plectro está
fixado a uma lingüeta que, por sua vez, está presa por uma articulação e uma mola
ao corpo do saltador.
Na parte de cima do saltador, um amortecedor de feltro encosta na corda
impedindo-a de vibrar quando a tecla não está pressionada (1).
Num aspecto em que os cravos variam muito, é nos mecanismos que controlam que coro
de cordas deverá soar quando as teclas forem pressionadas. Geralmente um conjunto
de cordas pode ser "desligado" movendo um pouco para os lados o registro superior
(através do qual seus saltadores deslizam), impedindo desse modo que o plectro
toque as cordas. Nos instrumentos mais simples, esta função é realizada
manualmente, mas à medida que o cravo evoluiu, surgiram várias invenções que
facilitaram a mudança dos registros, por exemplo, com alavancas próximas ao
teclado, alavancas na altura dos joelhos e pedais.
O sistema inglês de saltadores tipo "perna de cão" ("dogleg") era menos flexível,
na medida em que os manuais ficavam imóveis. O formato em perna de cão do conjunto
de saltadores rotulados como A, permitiam que os saltadores A fossem tocados por
ambos os teclados, mas o manual inferior tocava obrigatoriamente os três conjuntos
e não podia tocar apenas o conjunto B e C, como no caso do acoplamento francês por
empurra.
Saltador perna de cão, Sistema inglês de acoplamento. 1) pino balanceador, 2)
registro inferior (fixo), 3) saltador com "perna de cão" 4) saltadores, S) tecla
superior, I) tecla inferior. Quando pressionada, a tecla superior levanta o
saltador tipo "perna de cão" (saltador A). A tecla inferior levanta os três
saltadores A, B e C.