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Dicas do Prof. Marins

Sinto Muito que o Cumprimento do meu Dever o Irrite Tanto

Certa vez, chamei a atenção de um aluno porque estava colando numa prova e o expulsei da sala de aula. No dia seguinte, o pai desse
aluno veio falar comigo dizendo que eu tinha prejudicado o seu filho e que isso o tinha deixado muito irritado e iria tirá-lo da
faculdade por minha causa.

Minha resposta foi o título desta mensagem: “Sinto muito que o cumprimento do meu dever o irrite tanto.” E, obviamente, mantive a
reprovação do aluno colador.

Essa frase que me veio à mente naquele momento, poderia ser usada por todos aqueles que ao cumprir o seu dever se defrontam com
pessoas que se irritam, xingam, brigam e que não querem aceitar a realidade do próprio erro. Aqui vão alguns exemplos:

Um policial rodoviário, ao parar um veículo que está transitando em velocidade superior à permitida, ao ouvir a indignação do
motorista infrator, poderia dizer: “Sinto muito que o cumprimento do meu dever de cuidar da segurança das estradas o irrite tanto” e
lavrar a multa.

Um(a) comissário(a) de bordo ao pedir a um passageiro que desligue seu celular ou retire sua bagagem de mão da saída de
emergência, ao sentir sua irritação, poderia dizer, até sorrindo: “Sinto muito que o cumprimento do meu dever de cuidar da segurança
de todos os passageiros o irrite tanto” e exigir o cumprimento das normas de segurança em vôo.

Um chefe, ao chamar a atenção de seu colaborador por não estar utilizando corretamente os EPI (equipamentos de proteção
individual) e, portanto, correndo risco de acidente no trabalho, ao ouvir os xingos surdos dessa pessoa irresponsável, deveria dizer:
“Sinto muito se o cumprimento do meu dever de cuidar de sua segurança o irrita tanto” e exigir o uso dos EPI.

Da mesma forma os pais podem usar a frase com seus filhos que não queiram estudar ou cumprir suas obrigações: “Sinto muito se o
cumprimento do meu dever de pai o irrita tanto” pode fazer um filho entender a sua posição de desobediência e passar a cumprir os
seus deveres. Os pais são responsáveis pela formação dos filhos e não podem ser complacentes com a desobediência ou a preguiça,
pois sabem que farão adultos infelizes e sem sucesso e ainda serão acusados por não os terem educado corretamente.

Não sei se você concorda ou não com este texto. Eu o escrevi, porque acredito ser meu dever de professor fazer as pessoas
pensarem, e, portanto, mais uma vez, sinto muito se o cumprimento desse meu dever de professor o tenha irritado.

Pense nisso. Sucesso!

Publicada em 18/04/2008, Autor: Luiz Marins

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