Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Belo Horizonte
2019
1 - INTRODUÇÃO
● Tripartição do espaço em função dos usos em átrio (± 44,8 m²), nave (± 134,4 m²) e
altar (± 134,4 m²);
● Sutil diferença de nível entre o átrio e a nave, e entre a nave e o altar, marcando a
transição entre os espaços;
● Dois sistemas construtivos independentes: a ruína em pedra e barro (marcação da
espacialidade do altar) e a nova construção em estruturas metálicas e vidro.
2.2 - FUNDAÇÕES
Figura 8: Vista interna da capela, base das vedações em pedra, pilar parafusado ao piso
Fonte: Elaborada pela autora (2019)
Para a capela, empregou-se o aço USI - SAC - 350, escolha justificada pelo menor
peso das estruturas, uma vez que as espessuras das peças de aços de baixa liga são
reduzidas quando comparadas aos aços-carbono. Além disso, são satisfatórias suas
propriedades referentes à resistência mecânica, à ductilidade, à tenacidade, à soldabilidade
e à abrasão. As propriedades mecânicas de tensão-deformação do aço USI - SAC - 350
são demonstradas na tabela 1.
As chapas de aço USI - SAC - 350, produzidas pela laminação a quente, são
transformadas em perfis dobrados a frio, conforme a NBR 6355 - Perfis estruturais de aço
formados a frio - Padronização. A figura 10 exemplifica as séries de perfis dobrados a frio,
assim como suas combinações, disponíveis no mercado.
Figura 10: Perfis formados a frio
Sabe-se que os perfis da série U enrijecido são mais resistentes à flexão, entretanto,
embora não possa se afirmar, devido ao desconhecimento do projeto estrutural original,
identifica-se, por intermédio das fotografias, que os perfis empregados na capela são da
série U simples e suas combinações. Os perfis podem ser produzidos em até 12 metros de
comprimento. Ainda, estima-se que as dimensões dos perfis encontre-se no intervalo
representado pela tabela 2.
Perfil Dimensões
2.4 - PISOS
2.5 - VEDAÇÕES
Foto 13: Ruínas em pedra e barro, diferença de nível entre altar e nave
Fonte: Bruno Santa Cecília (2004)
2.6 -COBERTURAS
A cobertura da capela é formada por quatro águas planas, cobrindo a área da nave,
e por meia água inclinada, constituída por um frontão com diagonais em V, cobrindo o altar.
As águas apoiam-se lateralmente nas vigas longitudinais, as quais conformam o arremate
superior da capela e, ao longo de suas áreas, apoiam-se nas vigas transversais. Na foto 14
identifica-se as coberturas.
Fonte: Fabritelhas
As telhas são fixadas nas estruturas metálicas por meio de parafusos auto
atarraxantes com ponta broca, como exemplificado nas figuras 24 e 25. Já o forro da
capela, é construído em réguas e entalhes com forma de cuia, empregando-se madeira
maciça.
Fonte: Fabritelhas
2.7 - CONSIDERAÇÕES SOBRE FABRICAÇÃO, TRANSPORTE E MONTAGEM DA
SUPERESTRUTURA, DOS PISOS, DAS VEDAÇÕES E DAS COBERTURAS.
Isenção de TRRF
Além disso, o aço é um material incombustível, uma vez que apresenta elevada
resistência ao fogo. Não obstante, os detalhes em madeira, como no forro, são
combustíveis, porém, sabe-se que a madeira maciça queima de forma lenta, uma vez que
em sua superfície desenvolve-se uma camada de carvão isolante, reduzindo a emissão de
gases.
3 - CONCLUSÕES
ASKAR, Jorge A. Fazenda Pé-do-Morro e Capela de Santana. Guia dos bens tombados. Iepha.
Volume 2. p. 221-226. Disponível em:
http://www.iepha.mg.gov.br/index.php/publicacoes/guia-dos-bens-tombados/Publication/7-Guia-dos-B
ens-Tombados-Volume-2. Acesso em: 08 jun. 2019.
COSTA, Regina Xavier, et al. Interface de vidros e perfis: Componentes metálicos requerem
análise cuidadosa. Disponível em:
https://www.arcoweb.com.br/finestra/tecnologia/entre-vidros-e-perfis-componentes-metalicos-01-09-2
005 Acesso em: 16 jun. 2019.
DIAS, Luís Andrade de Mattos. Estruturas de aço: conceitos, técnicas e linguagem. São Paulo:
Zigurate Editora, 1997. 4ª edição, 2002.
DIAS, Luís Andrade de Mattos. Estruturas de aço: conceitos, técnicas e linguagem. São Paulo:
Zigurate Editora, 1997. 11ª reimpressão, 2015.
Santa Cecília, Bruno Luiz Coutinho. Complexidade e contradição na arquitetura brasileira: a obra
de Éolo Maia / Bruno Luiz Coutinho Santa Cecília. - 2004. 298f. Disponível
em:file:///C:/Users/COMPAQ/Downloads/bruno_santa_cecilia_disserta__o_completa%20(1).pdf.
Acesso em: 07 jun. 2019.
Santa Cecília, Bruno. Capela de Santana do Pé-do-morro, de Éolo Maia e Jô Vasconcellos. aU
educação. Disponível em: Acesso em:
http://au17.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/247/historia-em-detalhe-capela-de-santana-do-pe-do-m
orro-de-eolo-327507-1.aspx. Acesso em: 07 jun. 2019.
Santa Cecília, Bruno. Clássicos da arquitetura: Capela de Santana do Pé-do-morro, Éolo Maia e Jô
Vasconcellos. Disponível
em:https://www.archdaily.com.br/br/601391/classicos-da-arquitetura-capela-de-santana-do-pe-do-mor
ro-eolo-maia-e-jo-vasconcellos/52e2e5ade8e44e081d00008a. Acesso em: 07 jun. 2019.