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Duque de Caxias
2007
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO, p. 6
2 A NATUREZA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO, p. 8
2.1 CIÊNCIA E SENSO COMUM, p. 8
2.2 CIÊNCIA E CONHECIMENTO FILOSÓFICO, p. 10
2.3 CIÊNCIA E CONHECIMENTO RELIGIOSO (TEOLÓGICO) , p. 11
2.4 CIÊNCIA COMO CONHECIMENTO EM PROCESSO, p. 11
2.4.1 Ciência como conhecimento histórico, p. 13
2.5 CLASSIFICAÇÃO MODERNA DAS CIÊNCIAS, p. 14
2.5.1 Ciências formais e ciências factuais, p. 14
2.5.2 Ciências sociais, p. 16
3 A EFICIÊNCIA NOS ESTUDOS, p. 19
3.1 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO, p. 20
3.1.1 O tempo livre para o estudo, p. 20
3.1.2 Aproveitamento do tempo de estudo, p. 21
3.2 APROVEITAMENTO DAS AULAS, p. 21
3.2.1 Leitura prévia dos textos, p. 22
3.2.2 Anotações de aula, p. 22
3.2.3 Revisão das aulas, p. 23
3.3 DISCIPLINA NOS ESTUDOS, p. 23
4 A LEITURA TRABALHADA, p. 24
4.1 PREPARAÇÃO PARA A LEITURA, p. 25
4.1.1 Seleção da leitura, p. 25
4.1.2 Ambiente de estudo, p. 26
4.2 A BUSCA DAS IDÉIAS PRINCIPAIS DO TEXTO, p. 26
4.2.1 Marcação dos textos, p. 27
4.3 VELOCIDADE DA LEITURA, p. 29
4.4 LEITURA ANALÍTICA, p. 29
4.4.1 Delimitação da unidade de leitura, p. 30
4.4.2 Análise textual, p. 30
4.4.3 Análise temática, p. 31
4.4.4 Análise interpretativa, p. 32
4.4.5 Problematização, p. 33
4.4.6 Síntese pessoal, p. 33
4.5 IMPORTÂNCIA DA LEITURA TRABALHADA, p. 34
5 DOCUMENTAÇÃO DA LEITURA, p. 36
5.1 RESUMO PARA DOCUMENTAÇÃO DE TEXTOS, p. 36
5.1.1 Tipos de resumo, p. 36
5.2 OUTRAS APLICAÇÕES DO RESUMO, p. 38
6 ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS, p. 39
6.1 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO, p. 41
6.2 NORMAS DE APRESENTAÇÃO DE ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS, p. 42
6.2.1 Capa, p. 42
6.2.2 Lombada, p. 43
6.2.3 Folha de rosto, p. 43
6.2.4 Errata, p. 44
6.2.5 Termo de aprovação, p. 45
6.2.6 Dedicatória, p. 45
6.2.7 Agradecimentos, p. 46
6.2.8 Epígrafe, p. 46
6.2.9 Resumo na língua do texto, p. 46
6.2.10 Resumo em língua estrangeira, p. 47
6.2.11 Lista de ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas e símbolos, p. 47
6.2.12 Sumário, p. 47
6.3 ELABORAÇÃO DE ELEMENTOS TEXTUAIS, p. 48
6.3.1 Introdução do trabalho acadêmico, p. 48
6.3.2 Desenvolvimento do trabalho acadêmico, p. 49
6.3.3 Conclusão do trabalho acadêmico, p. 51
6.4 NORMAS DE APRESENTAÇÃO DE ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS, p. 51
6.4.1 Referências bibliográficas, p. 51
6.4.2 Glossário, p. 52
6.4.3 Apêndice(s), p. 52
6.4.4 Anexo(s), p. 52
6.4.5 Índice, p. 53
6.5 NORMAS GERAIS DE FORMATAÇÃO, p. 53
6.5.1 Formato, p. 53
6.5.2 Margens, p. 53
6.5.3 Espacejamento, p. 54
6.5.4 Paginação, p. 54
6.5.5 Numeração progressiva das seções, p. 54
6.5.6 Uso de aspas, itálico e negrito, p. 55
6.5.7 Notas de rodapé, p. 55
6.5.8 Alíneas, p. 56
6.5.9 Siglas e abreviaturas, p. 56
6.5.10 Normas para inclusão de ilustrações, p. 57
6.5.11 Normas para inclusão de tabelas, p. 57
7 NORMAS PARA FAZER CITAÇÕES, p. 62
7.1 NORMAS PARA CITAÇÕES DIRETAS, p. 63
7.2 NORMAS PARA CITAÇÕES INDIRETAS, p. 64
7.3 NORMAS PARA CITAÇÃO DE CITAÇÃO, p. 65
7.4 NORMAS COMPLEMENTARES PARA CITAÇÕES, p. 66
8 NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS, p. 68
8.1 MONOGRAFIA , p. 69
8.1.1 Monografia no todo, p. 69
8.1.2 Parte de monografia de mesmo autor, p. 70
8.1.3 Parte de monografia com autoria própria, p. 70
8.1.4 Teses, dissertações e trabalhos monográficos, p. 70
8.1.5 Monografia disponível na internet, p. 70
8.2 PUBLICAÇÃO PERIÓDICA, p. 71
8.2.1 Parte de publicação periódica (artigo e/ou matéria de revista) , p. 71
8.2.2 Parte de publicação periódica (artigo e/ou matéria de jornal) , p. 71
8.2.3 Artigo e/ou matéria de periódico disponível na internet, p. 71
8.3 EVENTO, p. 72
8.3.1 Trabalho apresentado em evento, p. 72
8.3.2 Trabalho apresentado em evento disponível na internet, p. 72
8.4 IMAGEM EM MOVIMENTO, p. 72
8.5 ENTREVISTA, p. 73
8.5.1 Entrevista publicada, p. 73
8.5.2 Entrevista não-publicada, p. 73
8.6 INFORMAÇÃO VERBAL, p. 73
8.7 MENSAGEM ELETRÔNICA, p. 74
8.8 DOCUMENTOS JURÍDICOS, p. 74
8.8.1 Documentos jurídicos em meio eletrônico, p. 75
8.9 BÍBLIA, p. 75
8.9.1 Bíblia em parte, p. 75
8.10 REGRAS GERAIS PARA TRANSCRIÇÃO DE ELEMENTOS, p. 75
8.10.1 Documentos com mais de um autor (até três autores) , p. 75
8.10.2 Documentos com mais de três autores, p. 76
8.10.3 Sobrenomes compostos, p. 76
8.10.4 Autores repetidos, p. 76
8.10.5 Autor entidade, p. 77
8.10.6 Autor entidade genérica, p. 77
8.10.7 Autoria desconhecida, p. 77
8.10.8 Indicação da editora, p. 78
8.10.9 Indicação de informações ausentes, p. 78
8.10.10 Informações complementares aos documentos, p. 79
9 INICIANDO AS ATIVIDADES DE PESQUISA, p. 86
9.1 AS FONTES DE PESQUISA, p. 81
9.1.1 Fontes bibliográficas, p. 81
9.1.2 A pesquisa na internet, p. 83
9.1.2.1 Os problemas da pesquisa na internet, p. 84
10 ESCOLHA E DELIMITAÇÃO DO TEMA DE PESQUISA, p. 87
10.1 A ESCOLHA DO TEMA, p. 87
10.2 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA, p. 88
10.2.1 As fontes de inspiração, p. 89
10.2.2 A formulação do problema, p. 90
10.2.3 Uma “boa” pergunta de partida, p. 91
11 OS MÉTODOS CIENTÍFICOS, p. 95
11.1 DUAS TRADIÇÕES EM METODOLOGIA CIENTÍFICA, p. 96
11.1.1 Métodos quantitativos, p. 96
11.1.2 Métodos qualitativos, p. 97
11.2 DELINEAMENTO DOS PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS, p. 99
11.2.1 Classificação dos tipos de pesquisa quanto aos fins, p. 99
11.2.2 Classificação dos tipos de pesquisa quanto aos meios, p. 100
12 A REDAÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO, p. 103
12.1 REGRAS DE ESTILO, p. 104
12.1.1 Clareza, p. 104
12.1.2 Precisão, p. 105
12.1.3 Objetividade, p. 106
12.2 RECOMENDAÇÕES GERAIS, p. 106
13 CONCLUSÃO, p. 107
REFERÊNCIAS BILBLIOGRÁFICAS, p. 108
APÊNDICE A – Lista das principais normas de formatação do trabalho
acadêmico, p. 111
ANEXO A – Classificação dos tipos de pesquisa quanto aos fins e aos meios
segundo Vergara, p. 112
6
1 INTRODUÇÃO
humano. “O que é a verdade?”, “como devemos viver?” são algumas das questões
tratadas pelos filósofos e que não podem ser respondidas cientificamente.
A investigação de questões em um nível que ultrapassa a abordagem
científica se traduz, em algumas vertentes do pensamento filosófico, em indagações
metafísicas, que investigam os primeiros princípios e as principais causas que se
situam para além ou por detrás do ser físico enquanto tal.
A filosofia não deve, contudo, ser tomada como mero devaneio, pois baseia-
se em princípios racionais e na coerência lógica, ainda que na modernidade filósofos
tenham questionado a própria idéia de racionalidade. Este é um questionamento
próprio da filosofia, que não se fixa no objeto de estudo, mas indaga sobre o sujeito
que conhece e os próprios meios de conhecê-lo.
tradições ou por universos sobrenaturais que não podem ser verificados, a ciência,
que se baseia na busca de evidências que justificam e demonstram as explicações
dos fatos, é sempre refutável. Para o autor, “as teorias científicas são mortais, e são
mortais por serem científicas” (MORIN, 2003, p. 22).
Embora o conhecimento científico esteja fundamentado em dados verificados,
seu progresso não caminha em direção a certezas absolutas. O campo científico tem
se configurado como um campo aberto, onde combatem diferentes teorias e visões
de mundo. Entretanto, não se deve conceber este campo como um espaço de “vale-
tudo”, pois o combate está baseado nas “regras do jogo”, como, por exemplo, o
respeito aos dados e a obediência a critérios de coerência. O respeito a estas regras
é o que garante a permanência da peculiaridade do conhecimento científico face às
outras formas de conhecimento.
Ruiz (1996) destaca algumas das dificuldades enfrentadas pelos alunos que
iniciam os cursos de graduação e têm que se adaptar às regras características desta
nova etapa de sua formação acadêmica. A prática dos estudos universitários tem
suas particularidades. Neste novo ambiente, todos são tratados como adultos
responsáveis e capazes de dirigir sua própria vida, motivo pelo qual têm suas
atividades de estudo vigiadas com muito menos rigor, em comparação às inúmeras
formas de controle que a escola impõe no ensino médio.
Em outras palavras, o aluno passa a ser quase integralmente
responsabilizado pela aplicação da disciplina em seus estudos. As metas são
estipuladas pelos professores, pouco importando para estes como os alunos
distribuem seu tempo, como lêem os textos exigidos e como se organizam para
produzir os trabalhos acadêmicos. Se a maior liberdade para estudar como melhor
lhe convém é geralmente bem-vinda entre os estudantes, por outro lado, nem todos
entendem que também precisam adquirir novas atitudes, tornando-se mais
responsáveis e autodisciplinados, para obter bons resultados nos estudos e cumprir
as exigências da vida acadêmica.
É importante ter consciência de que ninguém pode fazer um bom curso,
qualquer que seja ele, comparecendo de maneira irregular às aulas e adotando a
postura de alcançar somente a nota mínima exigida para sua aprovação. Além disso,
é importante conscientizar-se também de que o conteúdo oferecido nas aulas pelo
professor, embora indispensável para o estudante, não é suficiente para o
aproveitamento de todo o potencial de conhecimento que um curso universitário
pode oferecer ao aluno. O trabalho, tanto individual quanto em grupo, exercido fora
do tempo de aula é de igual importância para este aproveitamento.
A falta de motivação e de preparo para assumir estas novas
responsabilidades constitui um dos fatores determinantes do fracasso de muitos
estudantes que, embora tenham lutado muito para ingressar na faculdade, acabam
por abandoná-la antes do término do curso. Portanto, uma reflexão sobre as razões
de cursar uma universidade e sobre o comprometimento com os resultados
esperados é um bom ponto de partida para o estudante.
Outra condição é tomar conhecimento e aplicar os recursos que permitem
organizar melhor o tempo de estudos, aumentar o aproveitamento das aulas, extrair
20
De acordo com Ruiz, (1996, p. 21), “o progresso é, em grande parte, uma luta
contra os ponteiros do relógio”. Esta afirmativa retrata um dos problemas mais
comuns na vida daqueles que ingressam na universidade e o primeiro passo para
lidar com ele consiste em reorganizar os compromissos e atribuições da vida, de
modo a abrir espaços para o estudo, ajudando a garantir o melhor aproveitamento
possível do tempo.
certamente já é um ponto de partida para quem pensa não ter tempo algum para
estudar.
antes mesmo de se entrar em sala. Assim como o professor deve preparar a aula
para melhor aproveitar o tempo de sua explanação, também o aluno deve se
preparar para melhor aproveitar o tempo de seu aprendizado (MORGAN, 1980).
4 A LEITURA TRABALHADA
Sublinhar os textos é uma prática que ajuda a destacar as idéias mestras das
secundárias. Ao sublinhar, destaca-se o principal em cada parágrafo, diferenciando-
o do acessório. É importante ter em mente este objetivo, para que não se exercite a
prática de sublinhar de modo indiscriminado, poluindo visualmente o texto e
dificultando ainda mais a tarefa de leitura. O importante é que ao final de certo
trecho, o estudante tenha em mente uma sentença que expressa o seu ponto
essencial (MORGAN, 1980). Além de manter atento o leitor e ajudá-lo a encadear
logicamente o texto, este hábito também favorece o trabalho de revisão do
estudante que, assim, encontra com mais facilidade as informações essenciais.
Como se acham as idéias-chaves? Depende da parte do texto de onde se vai
extraí-la: do parágrafo, da seção, ou do capítulo do texto (MORGAN, 1980).
Começando pelo parágrafo, que é a menor unidade do texto, sabe-se que a maioria
dos autores acadêmicos expõe uma idéia principal, e apenas uma, em cada um de
seus parágrafos. Cabe ao estudante descobri-la. A idéia principal, na maioria das
28
vezes, não é encontrada em uma única sentença, com poucas palavras. Porém ela
pode ser reescrita (mentalmente ou em um resumo) de forma condensada.
Em seguida deve-se procurar as idéias de escopo mais amplo do que as que
se encontram a cada parágrafo. É importante encadear as idéias principais
destacadas dos parágrafos, tentando descobrir o sentido do que o autor quer dizer
na seção ou capítulo.
Cada estudante pode adotar uma simbologia pessoal para destacar as idéias
principais do texto. É possível sublinhar, fazer anotações à margem, incluir um sinal
próximo a cada idéia-chave identificada ou sinais diferentes para níveis diferentes de
importância das idéias. O importante é que esta simbologia seja coerente para o
leitor, de modo que possa identificá-la a qualquer momento. Ruiz (1996) oferece as
seguintes sugestões para marcar de modo mais eficiente os textos, tirando melhor
proveito da leitura:
que permite um contato inicial com a mesma e uma visão de conjunto do raciocínio e
do estilo de texto do autor. Ao invés de se esforçar para compreender o texto nesse
primeiro contato, o estudante deve ir assinalando em suas margens as palavras
desconhecidas e todas as dúvidas que interferem na captação das idéias, como por
exemplo, a referência a fatos históricos ou a teorias que o autor do texto supõe já
serem conhecidos pelo leitor. Se o leitor desconhece o sentido destas referências,
deve procurar informações sobre elas antes de passar para a unidade seguinte de
leitura. A descoberta destas dúvidas é tão importante quanto a própria compreensão
do que se lê, pois são estas dúvidas que guiam o estudante na busca de
informações que enriquecerão sua leitura.
4.4.5 Problematização
5 DOCUMENTAÇÃO DA LEITURA
ESTRUTURA ELEMENTO
Pré-textuais Capa (obrigatório)
Lombada (opcional)
Folha de rosto (obrigatório)
Errata (opcional)
Folha de aprovação (obrigatório)
Dedicatória (opcional)
Agradecimentos (opcional)
Epígrafe (opcional)
Resumo na língua vernácula (obrigatório)
Resumo em língua estrangeira (obrigatório)
Lista de ilustrações (opcional)
Sumário (obrigatório)
Textuais Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
Pós-textuais Referências bibliográficas (obrigatório)
Glossário (opcional)
Apêndices (opcional)
Anexos (opcional)
Índice (opcional)
QUADRO 3: Estrutura do trabalho acadêmico
Fonte: Associação Brasileira de Normas Técnicas (2002c)
6.2.1 Capa
6.2.2 Lombada
6.2.4 Errata
ERRATA
6.2.6 Dedicatória
6.2.7 Agradecimentos
6.2.8 Epígrafe
6.2.12 Sumário
O sumário deste manual pode ser tomado como modelo para a formatação do
sumário de trabalhos acadêmicos.
trabalho acadêmico deve dispor de informações tais como autor, título, local, editora
e ano de publicação dos documentos consultados. As normas específicas para
elaboração da referências bibliográficas encontram-se no capítulo 8 deste manual.
6.4.2 Glossário
6.4.3 Apêndice(s)
6.4.4 Anexo(s)
6.4.5 Índice
6.5.1 Formato
6.5.2 Margens
6.5.3 Espacejamento
O texto deve ser digitado com espaço 1,5 de entrelinhas, com exceção das
citações diretas com mais de 3 linhas, notas de apresentação, notas de rodapé,
legendas das ilustrações e das tabelas e referências bibliográficas, cujos espaços de
entrelinhas devem ser simples.
Entre os parágrafos e os títulos das seções devem ser usados dois espaços
de 1,5 (2 enter). Entre um parágrafo e outro utiliza-se apenas 1 enter.
6.5.4 Paginação
qualquer outro sinal após o número indicativo da seção. Os títulos das seções pré-
textuais e pós-textuais não são numerados e devem aparecer centralizados na folha.
Os títulos das seções primárias (capítulos) devem iniciar em nova folha. O
indicativo destas seções deve ser grafado em números inteiros a partir de 1. O
indicativo de uma seção secundária é constituído pelo número inteiro indicativo da
seção primária a que pertence, seguido de ponto e do número que lhe for atribuído
na seqüência do assunto, repetindo-se o mesmo procedimento em relação às
demais seções.
Exemplo de título de seção secundária: 3.1 O MÉTODO DO ESTUDO DE
CASO
Os títulos das seções devem ser destacados tipograficamente: as seções
primárias são grafadas com letras maiúsculas negritadas, as seções secundárias
com letras maiúsculas sem negrito, as seções ternárias com letras minúsculas
negritadas, e as seções quaternárias e quinárias com letras minúsculas sem negrito.
Esta mesma formatação tipográfica deve ser reproduzida no sumário do trabalho.
As aspas são utilizadas no início e no final de citações diretas com até três
linhas, ou de termos utilizados com sentido irônico ou, ainda, com significado
diferente (como apelidos e gírias).
O recurso tipográfico do negrito é utilizado para destacar palavras que
merecem ênfase (somente quando não for possível dar realce pela redação) e no
título das obras que constam nas referências bibliográficas.
O itálico é um recurso tipográfico utilizado para destacar:
6.5.8 Alíneas
(IBGE), houve declínio da renda nacional durante o período. O IBGE prepara nova
pesquisa.
TABELA 1: População ocupada, por ramo de atividade, nas regiões sul e sudeste em 2001
Ramos de atividade (%)
Regiões Agrícola Industria Comércio Serviços
Sul 24,5 19,9 12,3 15,2
Sudeste 12,9 19,9 14,9 18,3
Fonte: Anuário Estatístico do Brasil, IBGE, 1975
59
Janaína Marcondes
José Gonçalves dos Santos
Felipe Martins da Silveira
Duque de Caxias
2006
FIGURA 1: modelo de capa de trabalho acadêmico (observação: não utilizar bordas)
Fonte: elaboração própria
60
Janaína Marcondes
José Gonçalves dos Santos
Felipe Martins da Silveira
Duque de Caxias
2006
Figura 2: Modelo de folha de rosto de trabalho acadêmico (observação: não utilizar bordas)
Fonte: elaboração própria
61
TERMO DE APROVAÇÃO
_________________________________________________
Prof. orientador Augusto Pereira Oliveira
_________________________________________________
Profa. Dra. Elisa de Sá
_________________________________________________
Prof. Dr. Pedro Henrique Manoel
Duque de Caxias
2006
FIGURA 3: modelo de termo de aprovação (observação: não utilizar bordas)
Fonte: elaboração própria
62
A norma NBR 10520: 2002 da ABNT define como citação qualquer menção
de informações extraídas de outra fonte. A citação é direta quando se trata de
transcrição textual que reproduz exatamente o trecho original, e indireta quando se
trata de uma transcrição livre (que não reproduz exatamente o trecho original) do
pensamento do autor, mantendo-se, entretanto, a fidelidade ao conteúdo de seu
pensamento.
Na elaboração de trabalhos acadêmicos, é essencial a indicação das fontes
das citações utilizadas no texto. A prática de apontar claramente as origens das
idéias e conceitos utilizados na produção científica é importante tanto para a
orientação dos leitores, quanto para o respeito ao princípio da propriedade
intelectual. Aqueles que copiam a obra de outros autores sem autorização e sem
citar a fonte cometem plágio e estão sujeitos a punições previstas por lei (CABRAL,
1998, p. 78).
Não há fórmulas que permitam apontar a quantidade adequada de citações
em um trabalho. Análises críticas de teorias, por exemplo, requerem a transcrição de
vários trechos das obras. Contudo, recomenda-se o bom senso nesta prática, de
modo que não se confunda a necessidade de usar citações para sustentar uma tese
com a transferência do esforço intelectual do autor do trabalho para os autores
consultados (ECO, 2004, p. 123).
É importante destacar que todas as obras citadas ao longo do texto devem
ser devidamente listadas nas referências bibliográficas, conforme as orientações
apresentadas no capítulo 8 deste manual.
De acordo com a ABNT, as citações podem ser apresentadas pelo sistema
numérico (inserido em notas de rodapé) ou pelo sistema autor-data, dentro do
próprio texto. Para a padronização dos trabalhos acadêmicos apresentados à Escola
de Gestão e Negócios da UNIGRANRIO, é recomendado o sistema autor-data, que
será exemplificado em todos os modelos apresentados neste manual. As notas de
rodapé ficam neste caso reservadas para a inserção de notas explicativas.
A seguir serão apresentadas as regras gerais para fazer citações, válidas
para todos os tipos de documentos, inclusive os retirados da internet. A citação
deste tipo de documento não requer a indicação do endereço do site no texto, mas
tal indicação aparece obrigatoriamente nas referências bibliográficas.
63
A citação direta com mais de três linhas deve ser apresentada sem aspas em
um parágrafo distinto com recuo de 4 cm a partir da margem esquerda, espaço
simples e fonte menor do que a utilizada no texto. É recomendada a utilização de 2
espaços de 1,5 (2 enter) entre este tipo de citação e os parágrafos anterior e
posterior do texto. O modelo encontra-se a seguir:
Nas citações diretas é possível omitir partes do texto, desde que, é claro, não
seja comprometido seu sentido original. A supressão deve ser indicada por
reticências entre colchetes. Exemplo:
Uma das mais importantes mudanças no campo da gestão das organizações diz
respeito ao deslocamento do foco das estratégias do produto para o cliente: “Uma
indústria é um processo de satisfação de consumidores e não simplesmente um
processo de produção de bens.” (LEVITT, 1966, p.63 apud CHIAVENATO,1999, p.5.
66
De acordo com Levitt (1996 apud CHIAVENATO, 1999, p. 267), o principal objetivo
de uma organização deve ser a satisfação de seus consumidores e não
simplesmente a produção de bens.
g) as citações diretas com até três linhas são demarcadas por aspas duplas.
As aspas simples são utilizadas para citação dentro de citação (isto é,
quando o autor já havia utilizado aspas dentro do próprio trecho citado);
h) no caso de citação de uma única obra com mais de três autores, utiliza-se
a expressão et al após a indicação do sobrenome do primeiro autor da
lista. Exemplo: Bastos et al (2003, p.17);
i) quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (palestras,
debates, etc.), deve-se indicar, entre parênteses a expressão “informação
verbal”, mencionando-se os dados disponíveis (autor, nome e data do
evento, nome da instituição no qual ocorreu, etc.) em nota de rodapé.
68
8.1 MONOGRAFIA
SOBRENOME, prenome do autor. Título da obra: subtítulo. ed. Local: Editora, ano.
volume (v.).
PADUAN, Roberta. A agenda do Ponto Frio. Exame, São Paulo, ano 38, n.20, p. 48-
50, 13 out. 2004.
8.3 EVENTO
TÍTULO do filme. Direção de. Produção de. Local: produtora, data. Suporte em
unidades físicas.
73
BLADE Runner. Direção de Ridley Scott. Produção de Michael Deeley. Los Angeles:
Warner Brothers, 1991. 1 DVD
8.5 ENTREVISTA
CARDOSO, Fernando Henrique. Fim do sufoco. Veja, São Paulo, ano 32, n. 51, p.
11-13, 22 dez. 1999. Entrevista concedida a Expedito Filho e Guilherme Barros.
O seguinte modelo, segundo Mattar Neto (2005, p.225), pode ser utilizado
para referenciar informações obtidas através de palestras, conferências ou eventos
não publicados em anais científicos ou outros meios:
8.9 BÍBLIA
BÍBLIA. Título da parte. Idioma. Título. Tradução ou versão. ed. Local: Editora, data.
FLEURY, Maria Tereza Leme et al. Cultura e poder nas organizações. 2.ed. São
Paulo: Atlas, 1996.
Nos casos em que os sobrenomes dos autores forem unidos por hífen, ou
compostos por duas ou mais palavras que formam expressão, como “... Filho”,
“...Jr.”, “Santo...” e “São...”, inicia-se a referência pela primeira parte do sobrenome.
______. Administração dos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
77
ÉTICA. In: ENCICLOPÉDIA Larousse Cultural. São Paulo: Nova Cultural, 1995. v.
10, p. 2286.
De acordo com a ABNT, o nome da editora deve ser indicado tal como se
apresenta no documento, abreviando-se os prenomes e suprimindo-se as palavras
relativas à natureza jurídica ou comercial (tais como editora, livraria, etc.), desde que
não prejudiquem a identificação do documento. Por exemplo: embora o nome da
editora apareça na ficha catalográfica do livro consultado como “Editora Atlas”, na
referência bibliográfica do trabalho deve constar apenas “Atlas” (supressão de
natureza comercial). O nome da editora “Livraria José Olympio Editora” deve ser
registrada na referência apenas como “J. Olympio” (abreviação de prenome).
No caso de editoras universitárias não é recomendável suprimir a palavra
“Editora”, como no caso do exemplo oferecido pela própria ABNT, ao grafar a editora
da Universidade de São Paulo como “Editora da Usp”.
A sugestão da ABNT, conforme observa Mattar Neto (2005), cria alguns
problemas de padronização para o pesquisador, uma vez que os nomes das
editoras, principalmente os de editoras universitárias, aparecem grafados de
diferentes formas até em um mesmo documento, dependendo do local em que o
nome da editora apareça. Neste sentido, o nome da editora da Universidade de São
Paulo pode aparecer registrado como “Edusp”, “Ed. da USP” ou “Editora da
Universidade de São Paulo”. Nestes casos, o autor sugere que o pesquisador use o
bom senso para chegar a um padrão único para referenciar todas as editoras
universitárias em seu trabalho, como, por exemplo, “Ed. da USP”, “Ed. da UFMG” e
“Ed. da UFSC”.
LAURIA, Marie. Como ser uma boa secretária. Rio de Janeiro: Artenova, [1978].
Mattar Neto (2005) sugere uma regra bastante prática para dar início às
atividades de pesquisa, quando o professor não fornece uma bibliografia a respeito
do tema solicitado: procurar os professores especialistas naquele assunto, que
poderão indicar uma bibliografia básica, bem como alguns sites confiáveis para
acessar na internet. O próprio professor solicitante do trabalho também pode ser
consultado na montagem desta fase inicial do trabalho. A atitude de buscar
informações às cegas, principalmente quando se trata de pesquisar temas amplos
ou cercados de grande produção acadêmica, costuma provocar perda de tempo e
sobrecarga de trabalho, ferindo os princípios básicos da metodologia.
As aulas também podem ser aproveitadas como valiosas fontes de pesquisa
e não devem, portanto, ser tratadas pelo estudante como atividades à parte do
processo de pesquisa. Nas aulas é possível tirar dúvidas sobre o desenvolvimento
do trabalho e, principalmente, estar atento às relações entre o tema que se está
pesquisando e os assuntos abordados em sala pelo professor, o que pode ajudar
bastante na orientação dos rumos da pesquisa. Quando as atividades de pesquisa
dos alunos estão integradas às aulas do professor, tanto a disciplina quanto o
trabalho em construção tendem a ser enriquecidos.
Eventos acadêmicos e científicos, tais como congressos, palestras, jornadas,
seminários, entre outros, são ricas fontes de pesquisa, pois neles são divulgados os
estudos e pesquisas mais recentes em cada área. Estes eventos, embora pouco
explorados pelos estudantes, são comuns no meio acadêmico e boa parte deles é
posteriormente publicada em anais, resumos e outros meios de divulgação. Embora
nem sempre seja fácil acessar este tipo de publicação, o esforço de pesquisa é
geralmente compensado pela contribuição destes trabalhos às atividades de
pesquisa dos estudantes.
81
NOT (indicando que determinada palavra deve ser excluída da busca). Outros
operadores booleanos são:
sendo comum que o aluno julgue já ter alcançado a delimitação perfeita, enquanto o
orientador solicita maior precisão nesta delimitação. Mesmo após o início das
atividades de pesquisa, novas questões poderão surgir, forçando uma revisão do
problema formulado (MATTAR NETO, 2005).
Se o estudante não possui qualquer área a qual tenha se dedicado com mais
afinco até então, é válido buscar a orientação de professores e especialistas, além
de freqüentar congressos, seminários, palestras e outros eventos que reúnem
estudiosos ou são vitrines de seus trabalhos mais recentes.
critérios que permitem formular uma boa pergunta de partida, isto é, uma pergunta
clara, exeqüível e pertinente.
Em primeiro lugar, a formulação do problema deve ser precisa quanto aos
aspectos que o investigador pretende abordar. Por exemplo, quando ser formula a
pergunta “Qual o impacto das empresas sobre a vida dos habitantes de Duque de
Caxias?”, tem-se um problema muito vago, dado que são variadas as empresas
nesta região e variados também os aspectos da vida dos habitantes que podem ser
afetados com a existência destas organizações. O problema caminha em direção à
delimitação quando o investigador identifica, por exemplo, um determinado projeto
social de uma empresa específica, e então avalia seus impactos sobre a renda ou o
nível de escolaridade de uma população selecionada.
A concisão ou objetividade da pergunta é outro elemento que contribui para
sua clareza. Neste sentido, devem-se evitar formulações demasiadamente longas e
desordenadas. O autor sugere que se submeta a pergunta a um grupo de pessoas,
convidando cada uma delas a comentar o que entendeu da pergunta. Caso as
interpretações sejam as mesmas e correspondam às intenções de seu autor, tem-se
um bom indício da clareza da pergunta.
Outro aspecto destacado por Quivy e Campenhouldt (2003) é que as
ambições da pergunta formulada devem estar de acordo com a capacidade e os
recursos do estudante para respondê-la, característica que o autor chama de
“exeqüibilidade”. Uma boa pergunta deve ser realista, isto é, adequada aos recursos
pessoais, materiais e técnicos com os quais o estudante pode contar. Por exemplo,
a pergunta “As empresas dos países integrantes do Mercosul aumentaram suas
vendas após a formação deste bloco econômico?”. Como seria possível a um
estudante investigar o balanço financeiro de um sem número de empresas, dos mais
diversos ramos de negócio, localizadas em países diferentes, desde o início da
formação do Mercosul até os dias atuais? Certamente o tempo de pesquisa e o
orçamento demandados para a solução desta questão ultrapassariam com folga
seus recursos disponíveis.
No caso da intenção de realizar trabalho de campo em uma organização, a
viabilidade da pesquisa deverá ser cuidadosamente planejada. Sem a cooperação
da organização, é impossível realizar o trabalho. É preciso, antes de tudo, negociar o
interesse da organização na realização do trabalho e sua permissão de acesso aos
dados. Muitas vezes, a negociação pode levar a um redirecionamento dos objetivos
93
11 OS MÉTODOS CIENTÍFICOS
qual a abordagem por ele escolhida e quais os critérios fundamentais que serão
utilizados em seu processo de investigação.
A escolha do método não deve ser casual em uma pesquisa, devendo-se
levar em conta a natureza do objeto ao qual se aplica (aquilo que se quer estudar) e
os objetivos que se tem em vista. Por esta razão, sua aplicação nem sempre é a
mesma para todos os tipos de estudo. De acordo com Gil (1999), a escolha do
método depende da natureza do objeto que se pretende pesquisar, dos recursos
disponíveis, do nível de abrangência do estudo e, principalmente, da inspiração
filosófica do pesquisador.
São inspirados pela visão positivista, segundo a qual o mundo social existe
externamente ao homem, sendo suas propriedades mensuráveis através de
métodos objetivos. O fundador do positivismo, Augusto Comte (1798-1857), defendia
a aplicação dos métodos das ciências da natureza ao estudo da realidade social
humana, acreditando que os fenômenos sociais eram regidos por leis que poderiam
ser descobertas pelo cientista. São idéias características desta abordagem
(ROESCH, 2005):
Cada estudo tem um objetivo específico, mas, de acordo com Vergara (2004),
é possível agrupar estes objetivos em certos tipos amplos, que serão descritos a
seguir.
A pesquisa exploratória é realizada quando um problema ainda é pouco
conhecido e as hipóteses a seu respeito ainda não foram claramente definidas. O
objetivo deste tipo de pesquisa é o de proporcionar maior familiaridade com o
problema, visando a levantar questões e hipóteses para estudos futuros.
Geralmente, as pesquisas exploratórias envolvem levantamento bibliográfico,
entrevistas exploratórias e análise de exemplos que favorecem à caracterização
inicial do problema, sem, contudo, resolvê-lo de imediato.
A pesquisa descritiva não tem o compromisso de explicar os fenômenos
observados, mas sim o de descrever suas características, identificando sua
natureza, sua composição e os processos que os constituem. Estão incluídas neste
caso as pesquisas que têm por objetivo levantar as opiniões, atitudes e crenças de
determinado grupo de pessoas, ou delinear suas características, tais como
100
Não será possível, dentro dos limites deste manual, ensinar a escrever bem,
mas apenas destacar alguns elementos característicos da redação de trabalhos
científicos.
Comumente não são exigidas em um trabalho científico as qualidades
literárias que marcam os escritores de romances e outras obras de ficção. Enquanto
estas são produto da imaginação artística do autor, o trabalho científico deve se
preocupar principalmente com a comunicação precisa de um estudo (GALLIANO,
1986). A comunicação escrita se realiza através de um código comum, a língua, que
é regida por regras gramaticais, cujos padrões são aceitos por todos. Quando se
despreza esse código, corre-se o risco de produzir distorções e erros de
interpretação no processo de comunicação. Portanto, quem deseja ter seus textos
compreendidos corretamente deve escrevê-los de acordo com as regras gramaticais
de sua língua.
O domínio das regras de ortografia e gramática é pré-requisito para qualquer
um que se candidate a elaborar um trabalho acadêmico. Portanto, aqueles que
possuem falhas neste campo devem dedicar algum tempo para corrigi-las. A
ocorrência de erros no uso destas regras desqualifica o autor do trabalho, mesmo
quando este tem uma boa idéia a apresentar.
Como ressalta Galliano (1986), os profissionais de comunicação têm como
regra prática jamais escrever para si próprios, mas sempre direcionar a mensagem a
determinado “alguém”. Aqueles que conhecem bem o público para o qual é
direcionada sua mensagem ampliam as chances de “formatá-la” de maneira correta
e de serem entendidos de maneira clara e direta. Ao se definir corretamente o
público alvo do texto, portanto, resolve-se boa parte dos problemas da redação.
O estudante que redige um trabalho acadêmico deve ter em mente que sua
produção não se destina a um público comum, mas a um público especializado no
assunto que está sendo apresentado, sendo necessário usar uma linguagem
especializada e adequada aos padrões estabelecidos pela comunidade acadêmica.
Trata-se de uma comunicação científica.
Uma comunicação científica é, segundo Salomon (2000), uma comunicação
de conhecimentos extraídos de obras de pesquisa científica e/ou tratados à maneira
científica, com o fim de informar. Nesta definição incluem-se livros, teses, artigos,
104
12.1.1 Clareza
exemplos deve ser um recurso utilizado para reforçar o argumento que sustenta a
idéia desenvolvida no parágrafo.
12.1.2 Precisão
12.1.3 Objetividade
13 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CABRAL, Plínio. A nova lei dos direitos autorais: Comentários. Porto Alegre:
Sagra Luzzato, 1998.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 4.ed. São
Paulo: Makron Books, 1996.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 6. ed. São Paulo: Perspectiva, 2004.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 1999.
_____. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2002.
MATTAR, Feuze N. Pesquisa de marketing. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999. Edição
compacta.
MORGAN, Clifford. Como estudar. 9. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1980.
MORIN, Edgard. Ciência com consciência. 7.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
2003.
POPPER, Karl. A lógica da pesquisa científica. 9. ed. São Paulo: Cultrix, 1993.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 4.
ed. São Paulo: Atlas, 1996.
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 9 ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2000.
FORMATO Papel A4, fonte arial ou times new roman, tamanho 12, exceto
citações diretas com mais de 3 linhas, paginação, legendas de
ilustrações e tabelas e notas de rodapé (fonte menor e
uniforme)
MARGENS Superior e esquerda: 3cm; inferior e direita: 2 cm. O início de
cada parágrafo tem recuo de 1 TAB da margem esquerda
ESPACEJAMENTO 1,5 entrelinhas, exceto citações diretas com mais de 3 linhas,
notas de apresentação e de rodapé e referências bibliográficas
(espaço simples). Utilizam-se 2 enter entre os parágrafos e os
títulos das seções. Entre um parágrafo e outro utiliza-se
apenas 1 enter.
PAGINAÇÃO Contar a partir da folha de rosto e colocar o número a partir da
introdução, no canto superior da folha. Utilizam-se algarismo
arábicos e fonte menor que 12
TÍTULOS DAS Primárias: letras maiúsculas negritadas; secundárias: letras
SEÇÕES maiúsculas sem negrito; ternárias: letras minúsculas
negritadas; quaternárias e quinárias: letras minúsculas sem
negrito. Os titulos das seções primárias iniciam em nova folha.
Os títulos das seções textuais são numerados e alinhados à
esquerda, enquanto os títulos das seções pré e pós-textuais
aparecem centralizados e sem indicativo numérico
ILUSTRAÇÕES E Os títulos das tabelas aparecem na parte superior, enquanto
TABELAS os das ilustrações aparecem na parte inferior das mesmas. Em
ambos os casos, deve-se citar a fonte na parte inferior
112
ANEXO A – Classificação dos tipos de pesquisa quanto aos fins e aos meios
segundo Vergara (2004)