Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
• O HIV-1 mostrou-se distinto dos vírus T-linfotrópicos humanos tipo 1 (HTLV-1) e tipo 2 (HTLV-2) de forma biológica
estrutural e genética
• E, mais semelhante aos membros da subfamília lentivírus dos retrovírus.
• Morfologicamente o HIV-1 exibe um denso núcleo cilíndrico envolto por um envelope lipídico característico dos
lentivírus.
• É o que difere do HTLV-1 e de outros retrovírus oncogênicos tipo C.
Vírus RNA
Proteína do envelope gp120 que se liga a gp41: cobram a membrana viral externa.
São codificadas por genes virais específicos. São responsáveis pela fusão e penetração
da célula.
EPIDEMIOLOGIA
A queda da mortalidade por AIDS no Brasil a partir de 1996 (primeiro pais a dar TARV) e a desaceleração de sua tendencia de
crescimento nos últimos três anos, pode-se atribuir as ações governamentais e não governamentais que foram:
Governo FHC.
TRANSMISSÃO
• Contato sexual
• Saúde e hemoderivados
• Ocupacional
• Materno-fetal/ao lactente
• Usuários de drogas injetáveis
• Outras: tatuagens, piercing, acupuntura, injeções, inseminação artificial.
Década de 80: usuários de drogas injetáveis, homossexuais e indivíduos que receberam transfusão de sangue e hemoderivados.
Década de 90: transmissão heterossexual passou a ser a principal via, a qual vem apresentando maior tendencia de crescimento em
anos recentes, acompanhada de uma expressiva participação das mulheres.
Anos 2000: sendo marcado pelo processo de interiorização e pauperização da epidemia, que passou dos estratos sociais de maior
escolaridade para os menos escolarizados.
Transmite: sexo sem camisinha, sexo oral sem camisinha, sexo anal sem camisinha, compartilhar seringas.
Não transmite: beijo na boca, talheres, abraço e aperto de mãos, ar, picada de inseto, banheiro, doação de sangue, usando
camisinha.
PATOGÊNESE
Persistência viral > Produção de proteínas virais > micro inflamação (resposta inflamatória progressiva e lenta)
FISIOPATOLOGIA
1) Infecção primária de células do sangue e nas mucosas: infecção de células TCD4 e células dendríticas e posterior
drenagem para linfonodos e baço;
2) Infecção estabelecida em tecido linfoide (linfonodo por exemplo)
3) Síndrome retroviral aguda (Monolike do HIV), disseminação por todo corpo = VIREMIA = febre, mal estar,
linfonodomegalia, faringite, exantema
4) Resposta imune: através de anticorpos anti-HIV e ação de CTLx HIV específicos. Com isso há um controle parcial da
replicação viral.
5) Latência clínica: o pro-vírus fica latente;
6) AIDS: ocorre na vigência de infecções microbianas e citocinas (TNF por exemplo). Isso provoca a replicação viral intensa e
lise das células CD4 >> a destruição do tecido linfoide e a depleção das células TCD4 é o quadro da AIDS.
DIAGNÓSTICO
AIDS franca
• A maioria dos pacientes com infecção pelo HIV progride para AIDS após uma fase crônica de 7 a 10 anos.
• A taxa de replicação viral superior a capacidade da resposta imune celular: AIDS
• Síndrome desenvolvida por infecções oportunistas e neoplasias resultantes de progressiva imunodeficiência induzida por
HIV.