REFLEXÃO E REFRAÇÃO
RELATÓRIO Nº. 06
MANAUS – AM
2014
ERICK LEONARDO DE SOUSA MONTEIRO
*NOME DE VOCÊS
REFLEXÃO E REFRAÇÃO
MANAUS – AM
2014
INTRODUÇÃO
1.1. INCERTEZA
Segundo Vuolo, toda vez que um experimentador realiza uma medida, o resultado que
ele obtém não é apenas um número. Esta medida possui unidades, e possui também
o que se chama de incerteza da medida, ou erro da medida. Uma medida
experimental determina da melhor maneira possível um valor da grandeza física -
cujo valor exato é sempre desconhecido. A expressão que é fornecida para o
resultado da medida deve indicar este fato, e isto é feito através da determinação da
incerteza experimental.
A incerteza em uma medida representa, entre outras, a impossibilidade de construção
de instrumentos absolutamente precisos - uma régua que leia bilionésimos de
centésimos de milímetro, ou menores - e de existência de observadores
absolutamente exatos. Quando temos uma régua em nossa mão, o que podemos
afirmar é que existe uma região, uma faixa de valores entre as quais o nosso
resultado está.
Assim, qualquer medida representa uma faixa de valores. Essa faixa é sempre expressa
por um valor central e por uma largura; e um grau de confiabilidade de que a medida
esteja naquela faixa. A existência desta faixa não é um "erro". É algo intrínseco a
qualquer processo de medida, e decorre das limitações do equipamento utilizado, do
método de medida escolhido e da habilidade e capacidade do experimentador.
Os seguintes procedimentos devem ser tomados para cálculo de incertezas de variáveis
relacionadas por operações básicas:
SOMA E SUBTRAÇÃO:
R=X +Y +...+ Z
2 2 1. (
∆ R=√ ( ∆ X ) + ( ∆ Y ) +… ( ∆ Z ) ²
1
MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO:
Z=X p∗Y q
(2)
∆X ∆Y
∆ Z=
√( p
X )
² +(q
Y
)²∗Z
Liga-se a lanterna;
Gira-se o transferidor de modo que o ângulo de incidência do laser varie (pois o
espelho curvo é como se fosse a união de vários espelhos planos, porém em
diferentes posições).
Anota-se os ângulos de incidência e reflexão na tabela 1.
Tabela 1 – Raios refletidos
Posições 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Incidente 0±1° 5±1° 10±1° 15±1° 20±1° 25±1° 30±1° 35±1° 40±1 45±1°
°
Refletid 0±1° 5±1° 10±1° 15±1° 20±1° 24±1° 29±1° 34±1° 39±1 44±1°
o °
FONTE: Própria
Os dados acima obedecem a lei das reflexões.
Posições 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Incidência 5±1° 10±1° 15±1° 20±1° 25±1° 30±1° 35±1° 40±1° 45±1° 50±1°
i
Refração 4±1° 8±1° 12±1° 16±1° 20±1° 23±1° 26±1° 31±1° 33±1° 37±1°
r
sen(i) 0,087 0,173 0,258 0,342 0,422 0,500 0,5736 0,642 0,707 0,7660
2 6 8 0 6 0 8 1
sen(r) 0,069 0,139 0,207 0,275 0,342 0,390 0,4384 0,515 0,544 0,6018
8 2 9 6 0 7 0 6
sen(i)/ 1,249 1,247 1,244 1,240 1,235 1,279 1,3084 1,248 1,298 1,2729
sen(r) 4 7 9 8 7 7 0 3
FONTE: Própria
3. CONCLUSÃO
Verificou-se experimentalmente o funcionamento do prisma e verificou-se que este
pode ser utilizado para descobrir o índice de refração de um meio desconhecido,
verificou-se também que é possível separar as cores da luz branca. Os resultados
obtidos aproximaram-se do esperado, a diferença pode ser explicada por influências
do meio e pelo ângulo de desvio não ser pontual, mas sim uma aproximação de um
pontual (isto é o raio de incidência e o refratado saírem do mesmo ponto, o objetivo
ao colocar a ponta do prisma no centro é minimizar a influência da posição na
medida).
1. BIBLIOGRAFIA
HALLIDAY, David, Resnik Robert, Krane, Denneth S. Fundamentos da Física,
volume 4, 5 Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004.
VUOLO, José Henrique. Fundamentos da Teoria de Erros, 2 Ed. São Paulo: Editora
Edgard Blücher Ltda, 1996.