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no Ambiente de Trabalho
Brasília-DF.
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................. 6
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 9
UNIDADE I
FUNDAMENTOS BIOLÓGICOS............................................................................................................... 13
CAPÍTULO 1
OS AGENTES BIOLÓGICOS...................................................................................................... 13
CAPÍTULO 2
AGENTE BIOLÓGICO E RISCO BIOLÓGICO.............................................................................. 15
CAPÍTULO 3
AGENTES BIOLÓGICOS NAS NORMAS DE SST ......................................................................... 22
UNIDADE II
AGENTES MICROBIOLÓGICOS.............................................................................................................. 25
CAPÍTULO 1
A DESCOBERTA DOS MICRÓBIOS............................................................................................ 25
CAPÍTULO 2
APÓS A MICROBIOLOGIA........................................................................................................ 31
UNIDADE III
CONCEITOS ESSENCIAIS SOBRE AGENTES BIOLÓGICOS........................................................................ 35
CAPÍTULO 1
INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO..................................................................................................... 35
CAPÍTULO 2
ANTIBIÓTICO X ANTI-INFLAMATÓRIO........................................................................................ 38
CAPÍTULO 3
VACINAS, SOROS E IMUNOGLOBULINAS.................................................................................. 41
CAPÍTULO 4
INFECTIVIDADE, PATOGENICIDADE, VIRULÊNCIA E IMUNOGENICIDADE..................................... 46
UNIDADE IV
LISTA OFICIAL BRASILEIRA DE AGENTES BIOLÓGICOS RELACIONADOS AO TRABALHO............................ 48
CAPÍTULO 1
BASE LEGAL............................................................................................................................ 48
CAPÍTULO 2
A LISTA (RELAÇÃO) DE DOENÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO............................................ 51
UNIDADE V
DETALHANDO OS AGENTES................................................................................................................... 54
CAPÍTULO 1
BACTÉRIAS E BACILOS............................................................................................................. 54
CAPÍTULO 2
VÍRUS...................................................................................................................................... 87
CAPÍTULO 3
DEMAIS AGENTES BIOLÓGICOS............................................................................................. 106
UNIDADE VI
ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO............................................................................................. 120
CAPÍTULO 1
IMPORTÂNCIA DESTE TIPO DE ACIDENTE ............................................................................... 120
CAPÍTULO 2
PRECAUÇÕES UNIVERSAIS..................................................................................................... 123
CAPÍTULO 3
MATERIAIS PERFUROCORTANTES............................................................................................ 126
CAPÍTULO 4
CONDUTA PÓS ACIDENTE BIOLÓGICO.................................................................................. 134
UNIDADE VII
HT/PPRA E PCMSO - RISCOS BIOLÓGICOS.......................................................................................... 147
CAPÍTULO 1
PPRA..................................................................................................................................... 148
CAPÍTULO 2
PCMSO................................................................................................................................ 155
UNIDADE VIII
ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL – AGENTES BIOLÓGICOS....................... 156
CAPÍTULO 1
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE............................................................................................. 156
UNIDADE IX
OUTROS ASPECTOS DOS AGENTES BIOLÓGICOS................................................................................. 162
CAPÍTULO 1
QUALIDADE DO AR EM AMBIENTES CLIMATIZADOS................................................................. 162
REFERÊNCIAS................................................................................................................................. 168
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
6
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Atenção
7
Saiba mais
Sintetizando
8
Introdução
Caro aluno,
O termo “agente” significa “que age, que produz algum efeito” (Dicionário
Michaelis). Os agentes ambientais do trabalho são divididos conforme a sua
natureza em físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes.
»» saber reconhecê-los;
9
»» avaliar se suas intensidades ou concentrações estão em nível de
nocividade;
Como proteger:
Como o agente
Tipo de EPI-EPC
penetra/é
PPRA e outras
absorvido
ações ambientais
Conhecer os no corpo
AGENTES/RISCOS
Como controlar a
Ação/agressão/
saúde do
doença no
trabalhador:
trabalhador
PCMSO
Fonte: Do autor.
Uma vez conhecendo bem como o agente pode ser absorvido ou penetra no
corpo do trabalhador, torna-se mais simples propor medidas e programas de
HT, evitando-se essa situação. Esse conhecimento é norteador na escolha dos
Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) e de Equipamentos de Proteção
Individual (EPI).
10
Já os conhecimentos dos efeitos do agente do corpo do trabalhador irão
propiciar o adequado acompanhamento preventivo da saúde dessas pessoas.
Neste caderno optaremos por usar apenas o termo “Higiene do Trabalho - HT”
e não “Higiene Ocupacional – HO”, pois o termo HO tem um viés que pode
induzir ao erro ideológico de que é a ocupação que adoece, sendo que, na
verdade, o modo como essa ocupação é executada, ou como o processo
produtivo (trabalho) é realizado, é que pode gerar patologias.
11
Conheceremos as principais medidas preventivas ambientais e individuais para
evitar que os trabalhadores e a comunidade venham a se contaminar com esses
agentes, aplicando a legislação e programas preventivos pertinentes.
Trataremos das ações a serem tomadas em casos de acidente com material biológico.
Objetivos
»» Conhecer os tipos de agentes biológicos.
12
FUNDAMENTOS UNIDADE I
BIOLÓGICOS
CAPÍTULO 1
Os agentes biológicos
Conceito amplo
Genericamente, agentes biológicos são seres vivos em suas mais diversas formas
de vida, dispersos pelos múltiplos hábitats do planeta.
»» macroscópicos: seres que podem ser vistos a olho nu, ou seja, sem
necessidade de usar aparelhos especiais para observá-los;
Onipresença
Os agentes biológicos estão presentes no nosso dia a dia, principalmente quando
se trata de seres microscópicos.
No momento em que você está lendo este texto, está respirando esses agentes, já
que estão no ar ambiental. Igualmente, estão presentes no teclado do seu celular
ou computador, na sua cadeira, na sua cama, na sua pele e até na sua saliva.
13
UNIDADE I │ FUNDAMENTOS BIOLÓGICOS
Conceito restrito
Em HT, o conceito de agente biológico se restringe a seres que podem estar
no ambiente laboral e que, conforme a situação, podem agir sobre a saúde dos
trabalhadores e a comunidade em torno desses ambientes laborais.
Diante dessa onipresença precisamos compreender quando esses agentes podem ser
um risco à saúde do ser humano.
14
CAPÍTULO 2
Agente biológico e risco biológico
Agente x risco
Com base nesse conceito, vamos buscar entender melhor a diferença de “agente” e
“risco”.
A absorção desses agentes químicos nos ambientes laborais ocorre pela respiração
(em especial) e pela pele. A dose absorvida dependerá então:
15
UNIDADE I │ FUNDAMENTOS BIOLÓGICOS
Como vimos, a dose está relacionada não somente à quantidade do agente no ar,
mas também ao tempo que o trabalhador fica exposto àquele ar contaminado.
Nenhum lugar é livre de ruído. Até uma sala de meditação tem algum nível
de ruído. A intensidade do ruído é medida em decibel (dB). No Quadro 1 são
apresentados alguns exemplos do nível de ruído em alguns ambientes/situações.
Tal qual o exemplo do agente químico anterior, o agente ruído tende a ser mais
nocivo à saúde nas situações quando a dose recebida for excessiva para o ouvido
humano. Deve-se lembrar que a dose está relacionada à intensidade (volume) e ao
tempo de exposição do trabalhador ao ruído.
16
FUNDAMENTOS BIOLÓGICOS │ UNIDADE I
Isto posto, pode-se observar que um agente só será um risco à saúde do ser
humano se estiver em uma determinada concentração/intensidade e com
um tempo de exposição suficiente para gerar este dano.
Natureza do agente
Vejamos então:
O mesmo ocorre com os agentes biológicos. Há seres que, por sua natureza,
têm uma chance maior de causar malefícios à saúde do trabalhador. A natureza
nociva dos agentes biológicos está ligada a algumas características, que
trataremos adiante.
17
UNIDADE I │ FUNDAMENTOS BIOLÓGICOS
No caso dos agentes biológicos, a natureza é essencial, pois veremos que é difícil
um controle rigoroso da concentração e do tempo de exposição, ou seja, a dose.
Entre as inúmeras NRs, há uma que está intimamente relacionada à HT. Trata-se
da NR-9 ou Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA).
18
FUNDAMENTOS BIOLÓGICOS │ UNIDADE I
Fica evidente, pela parte grifada da NR-9 e do conceito da IOHA, que essa é a
norma regulamentadora que está mais imbricada ao tema de HT.
Ciente dessa nítida proximidade do PPRA com a HT, demostrada acima, vejamos
a definição de agentes biológicos da NR-9: “9.1.5.3 Consideram-se agentes
biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus,
entre outros”. (Grifo nosso)
Pois bem, essa é mais uma norma que traz em seu cerne a natureza dos agentes
biológicos foco de nossa atenção em SST: 32.2.1.1 Consideram-se Agentes
Biológicos os microrganismos, geneticamente modificados ou não; as
culturas de células; os parasitas; as toxinas e os príons
19
UNIDADE I │ FUNDAMENTOS BIOLÓGICOS
Por fim e dirimindo qualquer dúvida sobre os tipos de agentes biológicos que os
profissionais de SST devem focar, estão as definições do eSocial.
Figura 4. eSocial.
O eSocial foi instituído pelo Governo Federal, por meio do Decreto n o 8.373, de
11 de dezembro de 2014, com o objetivo de unificar todas as informações sobre
obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas em um só sistema.
20
FUNDAMENTOS BIOLÓGICOS │ UNIDADE I
Como o eSocial será o padrão das informações em SST, não restam dúvidas quanto
à natureza dos agentes biológicos que devem ser foco da HT, como se observa no
quadro abaixo do eSocial:
Poderia se aventar que agentes tais como animais peçonhentos, insetos, plantas
tóxicas poderiam ser enquadradas no código 03.01.999 (outros). Porém, neste
mesmo quadro, estes agentes são definidos como agentes de acidente ou químicos,
como pode ser visto nos exemplos, do mesmo quadro abaixo:
21
CAPÍTULO 3
Agentes biológicos nas normas de SST
Micro- e macro-organismos
Definimos no capítulo anterior quais são os tipos de agentes biológicos foco das
normas legais e que serão objeto de estudo de nosso caderno de HT.
NR-9 – PPRA “bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros”
eSocial “bactérias, vírus, protozoários, fungos, príons, parasitas e outros”
Fonte: Do autor.
Isto ocorre porque os bacilos, como veremos à frente, são tipos de bactérias e os
príons podem ser enquadrados no item “outros” da NR-9.
MICROscópicos MACROscópicos
»» Bactérias »» _
»» Fungos »» Fungos
»» Bacilos »» _
»» Parasitas »» Parasitas
»» Protozoários »» _
»» Vírus »» _
»» Outros »» Outros
Fonte: Do autor.
22
FUNDAMENTOS BIOLÓGICOS │ UNIDADE I
Na figura abaixo, pode-se ter uma ideia da diminuta dimensão desses agentes:
Observem que a ponta de um cabelo humano pode conter inúmeros protozoários,
bactérias e milhares de vírus.
Protozoário
Bactéria
Vírus
Hemácia
(Célula vermelha do sangue)
Fio de cabelo
Fonte: Do autor.
Agentes macroscópicos
São seres que conseguimos visualizar a olho nu, ou seja, sem necessidade de aparelhos
de aumento. Entre os agentes listados nas normas, temos: parasitas e fungos.
Os parasitas são seres que vivem às custas de outro ser, conhecido como hospedeiro,
e provoca prejuízo a ele. Os parasitas podem ser divididos em unicelulares
(microscópicos), e nesses se enquadram os protozoários. Portanto, os protozoários
são considerados parasitas unicelulares.
23
UNIDADE I │ FUNDAMENTOS BIOLÓGICOS
Com relação aos fungos, a maioria são seres microscópicos. Porém, todos nós,
a princípio, conhecemos bem alguns fungos macroscópicos. Podemos citar os
cogumelos, que são comestíveis, como os champignons. Outros, como os chamados
“orelhas de pau”, que são facilmente visíveis na natureza.
Fonte: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/4e/Pycnoporus_sanguineus_284381.jpg/1024px-
Pycnoporus_sanguineus_284381.jpg>. Acesso em: 27/4/2019.
24
AGENTES UNIDADE II
MICROBIOLÓGICOS
CAPÍTULO 1
A descoberta dos micróbios
Fonte: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Anton_van_Leeuwenhoek#/media/File:Jan_Verkolje_-_Antonie_van_Leeuwenhoek.jpg>.
Acesso em: 27/4/2019.
25
UNIDADE II │ AGENTES MICROBIOLÓGICOS
Pela teoria dos miasmas, locais imundos, contendo dejetos e lixos orgânicos em
decomposição emanavam odores, cheiros podres ou sustâncias invisíveis no ar,
nocivas e causadoras das doenças infecciosas e epidemias.
Exemplo:
Teoria miasmática
<http://www.ghtc.usp.br/server/pdf/ram-Miasmas-Sci-Am.PDF>.
27
UNIDADE II │ AGENTES MICROBIOLÓGICOS
Com o advento dessa ciência, surgiram pesquisas sobre a ligação desses agentes com
algumas doenças.
28
AGENTES MICROBIOLÓGICOS │ UNIDADE II
Baseado neste fato, criou o método da pasteurização, muito utilizado ainda hoje, na
preservação do leite e de outros alimentos. Trata-se de um processo de aquecimento
do leite (70ºC), seguido de um resfriamento (4ºC). Esse choque térmico mata a
maioria das bactérias que fermentam o leite (e outros alimentos).
Pasteur foi o grande defensor da teoria microbiana na gênese de doenças. Fez várias
experiências em torno disso, tendo grande impacto no tratamento e na prevenção
das doenças. Foi dele a invenção da vacina contra o vírus da raiva. Essa doença,
transmitida por mordida de cães e outros animais, levou à morte muitas pessoas
antes do surgimento da vacina.
Koch foi o primeiro a demostrar, efetivamente, uma doença causada por um agente
microbiológico: o carbúnculo. Essa doença é causada por uma bactéria, o Bacillus
anthracis, sendo considerada uma doença do trabalho, como veremos no tópico
relacionado às bactérias.
29
UNIDADE II │ AGENTES MICROBIOLÓGICOS
Koch foi o responsável também por demostrar que a tuberculose era causada por
uma bactéria, que em função disso foi denominada “bacilo de Koch” (Mycobacterium
tuberculosis).
PASTEUR: <https://www.sciencehistory.org/historical-profile/louis-pasteur>.
KOCH: <https://www.nobelprize.org/prizes/medicine/1905/koch/biographical/>.
30
CAPÍTULO 2
Após a microbiologia
O primeiro antibiótico
Alexander Fleming foi um médico e microbiologista britânico.
Durante seus estudos sobre bactérias, houve uma contaminação acidental por
uma espécie de fungo, o Penicillium notatum, em uma de suas placas de Petri
(Placas de vidro para cultivo de bactérias).
Penicillium notatum
Alexander
FLEMING
1881 -1955
Colônias de bactérias
31
UNIDADE II │ AGENTES MICROBIOLÓGICOS
O universo microbiológico
Como citado, os micróbios estão em toda parte. Estão no ar que respiramos, no
moveis, nas bebidas e comidas de que nos alimentamos, em nossa pele, em nosso
cabelo e inclusive, em nossas vísceras. Nossas salivas e fezes são ricas em micróbios.
A imensa maioria desses seres é inofensiva. Poucos são patogênicos, ou seja, capazes
de trazer danos à saúde dos seres humanos.
Fonte: Do autor .
32
AGENTES MICROBIOLÓGICOS │ UNIDADE II
Penicilina
Fungos – microscópicos
33
UNIDADE II │ AGENTES MICROBIOLÓGICOS
As algas microscópicas, tanto de água doce quanto de água salgada, são responsáveis
pela produção de grande parte do oxigênio que respiramos.
Então, a maioria dos micróbios não faz mal à saúde humana e, em muitos
casos, ajudam a humanidade em sua saúde e bem-estar.
34
CONCEITOS ESSENCIAIS
SOBRE AGENTES UNIDADE III
BIOLÓGICOS
CAPÍTULO 1
Inflamação e infecção
Inflamação
A inflamação é um fenômeno natural do organismo frente a algum tipo de agressão,
não necessariamente por um agente biológico. Vejamos um exemplo: Um goleiro,
ao defender uma bola chutada, sofre um trauma no dedo, ocorrendo uma luxação. O
termo luxação significa que uma articulação (junta), saiu do lugar (os ossos deslocaram
e perderam a junção), como na figura abaixo
Nesse acidente, ocorrem lesões diversas das estruturas articulares, entre elas na
cápsula articular, ligamentos, cartilagem, vasos sanguíneos etc. há uma agressão
a essas estruturas. O tratamento, geralmente, é reposicionar o osso no local e
imobilizar com gesso ou férula e esperar a cicatrização dos tecidos lesados.
35
UNIDADE III │ CONCEITOS ESSENCIAIS SOBRE AGENTES BIOLÓGICOS
Veja que não há qualquer agente biológico (bactéria, vírus ou outros) causando a
inflamação. A inflamação ocorreu como uma reação normal do organismo, frente a
essas lesões com o objetivo de cicatrizá-las (curar).
»» traumatismos;
»» agentes irritantes;
»» alergias;
»» queimaduras;
»» doenças imunológicas;
»» agentes biológicos;
»» outras.
Os agentes biológicos são apenas uma das causas de inflamação. Nesse caso
temos uma inflamação causada por uma infecção.
36
CONCEITOS ESSENCIAIS SOBRE AGENTES BIOLÓGICOS │ UNIDADE III
»» hepatite: inflamação do fígado (pode ser por vírus, álcool, químicos etc.);
Infecção
Ação exercida no interior do organismo por agentes vivos patogênicos (bactérias,
vírus, fungos e protozoários), segundo o dicionário Michaelis.
37
CAPÍTULO 2
Antibiótico X anti-inflamatório
Ciente agora da diferença entre inflamação e infecção, fica mais fácil entender a
diferença das medicações antibiótico e anti-inflamatório.
significa significa
Anti Contra Bio Vida
Assim:
Reduz
substâncias,
dor e inchaço
38
CONCEITOS ESSENCIAIS SOBRE AGENTES BIOLÓGICOS │ UNIDADE III
Antibióticos não matam vírus e, para a maioria das doenças virais não há
remédios (antivirais).
»» AIDS;
»» dengue;
»» hepatite;
»» sarampo;
»» rubéola;
»» caxumba;
»» ébola;
»» etc.
39
UNIDADE III │ CONCEITOS ESSENCIAIS SOBRE AGENTES BIOLÓGICOS
<https://drauziovarella.uol.com.br/infectologia/saiba-como-reconhecer-e-
lidar-com-as-viroses-infantis-mais-comuns/>.
<http://www.scielo.br/pdf/jped/v79s1/v79s1a09.pdf>.
Após o surgimento da AIDS, nos anos 80, houve grande evolução na pesquisa por
medicamentos de combate aos vírus (antivirais). Atualmente, existem medicamentos
para algumas doenças virais (gripe, hepatite, herpes etc.). Para algumas outras,
temos vacinas.
Importante
• Gripe • Aids
• Hepatites A e B • Dengue
• Sarampo • Zika
• Paralisia infantil • Chikungunya
• Rubéola • Hepatite C
• Caxumba • Ebola
• Hantavirose
• etc.
Fonte: <https://en.wikipedia.org/wiki/Middle_East_respiratory_syndrome#/media/File:Mers-virus-3D-image.jpg>. Acesso em:
27/4/2019.
40
CAPÍTULO 3
Vacinas, soros e imunoglobulinas
Vacina
História
Esta origem do nome veio por que a primeira vacina descoberta foi a da varíola por
um médico britânico, chamado Edward Jenner.
Jenner observou que as vacas apresentam uma doença semelhante à varíola. Era
um quadro mais leve e que também acometia as pessoas que ordenhavam essas
vacas.
As pessoas que apresentavam a varíola “da vaca” tinham lesões e um quadro mais
brando e a incidência da varíola humana nessa população era muito baixa.
Então, Jenner supôs que de algum modo quem adquiria a varíola “da vaca”, ficava
resistente, protegido, da varíola humana.
41
UNIDADE III │ CONCEITOS ESSENCIAIS SOBRE AGENTES BIOLÓGICOS
O Dr. Jenner, em 1796, testou sua hipótese em um garoto de 8 anos, chamado James
Phipps. Ele injetou secreção da ferida de uma portadora de varíola “da vaca” em
Phipps. Após isto, o garoto desenvolveu a doença. Apresentou um quadro semelhante
ao das pessoas que ordenhavam as vacas, com poucas lesões e um quadro de febre
leve e logo ficou curado.
Dr. Jenner comprovou então que se poderia proteger (tornar imune) as pessoas
da varíola humana, que era uma doença grave e matava milhares de pessoas,
inoculando previamente a vacina “da vaca”.
Imunidade
Nosso organismo apresenta um sistema de defesa complexo, o sistema imune ou
imunológico. O termo imune significa protegido.
O sistema de defesa envolve vários órgãos, células e substâncias que nos protegem
diariamente da ação de agentes biológicos, químicos e outros.
Tipos de imunidade
42
CONCEITOS ESSENCIAIS SOBRE AGENTES BIOLÓGICOS │ UNIDADE III
Contato
Informações Célula defesa Célula defesa
Vacina Célula defesa
para B
T B
Célula defesa
Produz “memória” para
Micróbio B Anticorpos o micróbio
• Morto
• Parte
• Inativado
• Modificado
Ação da vacina
43
UNIDADE III │ CONCEITOS ESSENCIAIS SOBRE AGENTES BIOLÓGICOS
Contato
Informações Célula defesa Célula defesa
Vacina Célula defesa
para B
T B
Célula defesa
Produz “memória” para
Micróbio B Anticorpos o micróbio
• Morto
• Parte
• Inativado
• Modificado
44
CONCEITOS ESSENCIAIS SOBRE AGENTES BIOLÓGICOS │ UNIDADE III
Veja que nesses dois casos, a imunização é passiva, pois o paciente já recebe o
anticorpo pronto, vindo de um animal ou de outros seres humanos.
Soro - Imunoglobulinas
Imunização PASSIVA
Soro
Y
ANTICORPOS
(Origem animal)
Micróbio Y
• Morto
• Parte
• Inativado
• Modificado
Ou
• Infecção prévia Y Imunoglobulina
Y
Ou ANTICORPOS
• Toxina - veneno (Origem humana)
45
CAPÍTULO 4
Infectividade, patogenicidade,
virulência e imunogenicidade
Como observado, uma minoria dos agentes biológicos é patogênica ao ser humano.
Convivemos diariamente com esses agentes sem que nos sejam nocivos.
Alguns conceitos são importantes para entender quais características dos agentes
biológicos os tornam um risco à saúde humana.
46
CONCEITOS ESSENCIAIS SOBRE AGENTES BIOLÓGICOS │ UNIDADE III
ANEXO 1
Os agentes biológicos são classificados em:
Classe de risco 1 baixo risco individual para o trabalhador e para a coletividade, com baixa probabilidade de causar doença ao ser humano.
risco individual moderado para o trabalhador e baixa probabilidade de disseminação para a coletividade. Podem causar
Classe de risco 2
doenças ao ser humano, para as quais existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento.
risco individual elevado para o trabalhador com probabilidade de disseminação para a coletividade. Podem causar doenças
Classe de risco 3
e infecções graves ao ser humano, para as quais nem sempre existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento.
risco individual elevado para o trabalhador e probabilidade elevada de disseminação para a coletividade. Apresenta grande
Classe de risco 4 poder de transmissibilidade de um indivíduo a outro. Podem causar doenças graves ao ser humano, para as quais não
existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento.
Fonte: BRASIL, NORMA REGULAMENTADORA N o 32, de 11 de novembro 2005. Segurança e saúde no trabalho em serviços de
saúde.
47
LISTA OFICIAL BRASILEIRA
DE AGENTES BIOLÓGICOS UNIDADE IV
RELACIONADOS AO
TRABALHO
CAPÍTULO 1
Base legal
A lei 8.213/1991, que dispõe sobre a Previdência Social, é também a lei que
regulamenta sobre os acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Esta lei define
doenças relacionadas à atividade laboral e acidentes do trabalho como acidentes
de trabalho. Portanto tanto acidentes como doenças são denominados acidentes de
trabalho, como se pode ver nos artigos abaixo:
LEI 8213/1991
...
48
LISTA OFICIAL BRASILEIRA DE AGENTES BIOLÓGICOS RELACIONADOS AO TRABALHO │ UNIDADE IV
Observa-se ainda que a lei define que uma relação (uma lista) de doenças
relacionadas ao trabalho seria elaborada pelo Ministério do Trabalho e da
Previdência Social.
Outro aspecto importante desta Lei está no § 2o, acima descrito. Observa-se que
a legislação não propõe uma lista conclusiva de doenças. Ela define que, mesmo a
doença não estando na lista, poderá ser considerada acidente de trabalho, caso se
constate que a doença “resultou das condições em que o trabalho é executado ou com
ele se relaciona diretamente”.
49
UNIDADE IV │ LISTA OFICIAL BRASILEIRA DE AGENTES BIOLÓGICOS RELACIONADOS AO TRABALHO
LEI 8080/1990
...
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3048compilado.htm>.
50
CAPÍTULO 2
A lista (relação) de doenças
relacionadas ao trabalho
Portaria no 1339:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1999/prt1339_18_11_1999.
html>.
51
UNIDADE IV │ LISTA OFICIAL BRASILEIRA DE AGENTES BIOLÓGICOS RELACIONADOS AO TRABALHO
52
LISTA OFICIAL BRASILEIRA DE AGENTES BIOLÓGICOS RELACIONADOS AO TRABALHO │ UNIDADE IV
53
DETALHANDO OS UNIDADE V
AGENTES
CAPÍTULO 1
Bactérias e bacilos
Formas
As bactérias podem ter vários formatos. Na figura abaixo, podem-se observar alguns
formatos principais.
54
DETALHANDO OS AGENTES │ UNIDADE V
Quanto à forma:
estafilococo
Na figura que mostra as formas das bactérias, temos que bacilos são bactérias em
formado de bastão ou bastonete.
55
UNIDADE V │ DETALHANDO OS AGENTES
Bacilos X bactérias
Bactérias da lista
Tuberculose
» Pleura.
» Gânglios.
56
DETALHANDO OS AGENTES │ UNIDADE V
» Meninge.
» Rins e bexiga.
» Fígado.
» Intestino.
» Pele.
57
UNIDADE V │ DETALHANDO OS AGENTES
Brasil: 42 casos/100
2016 mil habitantes/ano
Transmissão
Fonte: <http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/agosto/24/af-album-seriado-tuberculose-30jun16-WEB.pdf>.
Acesso em: 27/4/2019.
Características da transmissão:
»» Contatos próximos (pessoas que têm contato frequente) têm alto risco de
se infectarem.
58
DETALHANDO OS AGENTES │ UNIDADE V
»» Diversos queijos ainda são feitos apenas com leite não pasteurizado
e podem ser fontes de contágio (Cuidado com os leites e queijos
“caipiras”).
Tuberculose – A doença
Porém, a bactéria pode acometer vários órgãos, como rins, ossos etc.
Tuberculose Tuberculose
Renal coluna
Fontes: <https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Gross_pathology_of_renal_tuberculosis#/media/File:Renal_tuberculosis_
(6539942987).jpg>.; <https://radiopaedia.org/cases/tuberculous-spondylitis-2?lang=us>. Acesso em: 27/4/2019.
Diagnóstico
Fonte: <http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/agosto/24/af-album-seriado-tuberculose-30jun16-WEB.pdf>.
Acesso em: 27/4/2019.
60
DETALHANDO OS AGENTES │ UNIDADE V
Exames:
»» raio X de tórax;
Tratamento
Vacina
Dose:
61
UNIDADE V │ DETALHANDO OS AGENTES
Risco
No Brasil ocorrem cerca de 70 mil novos casos por ano. A maioria da população
hoje está imunizada. O risco maior é para os trabalhadores que se expõem
diariamente ao agente, em ambulatório e setores hospitalares especializados
em tuberculose ou em doenças infectocontagiosas.
Carbúnculo
Carbúnculo: Zoonose causada pela exposição ocupacional ao Bacillus anthracis,
em atividades suscetíveis de colocar os trabalhadores em contato direto com
animais infectados ou com cadáveres desses animais; trabalhos artesanais ou
industriais com pelos, pele, couro ou lã. (Fonte: Ministério da Saúde. Portaria n o.
1.339/GM em 18 de novembro de 1999).
Zoonoses: doenças infecciosas dos animais que podem transmitir ao ser humano.
62
DETALHANDO OS AGENTES │ UNIDADE V
63
UNIDADE V │ DETALHANDO OS AGENTES
Transmissão
Não é transmitido de pessoa para pessoa. É transmitida para humanos pelo
contato com animais infectados ou seus produtos em atividades industriais,
artesanais, na agricultura ou em laboratórios. Trabalhadores com contato com
pelos de carneiro, lã, couro, pele e ossos, em especial de animais originários da
África e Ásia (matadouros, curtumes, moagem de ossos, tosa de ovinos (doença
dos tosquiadores), manipuladores de lã crua, veterinários e seus auxiliares. Nas
atividades agrícolas, ocorre pelo contato com gado, porco, cavalo doentes ou com
partes contaminadas desses animais.
Antraz – A doença
Forma cutânea
64
DETALHANDO OS AGENTES │ UNIDADE V
Forma respiratória
A maioria dos casos leva ao óbito. A inalação dos esporos do bacilo evolui com grave
infecção respiratória, atingindo gânglios locais e infecção generalizada, evoluindo
para a morte.
Forma digestiva
65
UNIDADE V │ DETALHANDO OS AGENTES
Diagnóstico
No diagnóstico da forma cutânea, faz-se a coleta de material da ferida e examina-se
ao microscópio ou faz-se a cultura (cultivo da bactéria em laboratório)
• Cultura
• Rx
Fontes: <http://news.nursesfornurses.com.au/Nursing-news/wp-content/uploads/2016/09/37052328_ml-620x350.jpg?x15118>;
<https://pulmaosarss.files.wordpress.com/2011/09/anthrax1.jpg>; <https://en.wikipedia.org/wiki/Anthrax#/media/File:Gram_
Stain_Anthrax.jpg; <https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_do_choque_t%C3%B3xico#/media/File:Staphylococcus_
aureus_agar_sangre.jpg>. Acesso em: 27/4/2019.
Tratamento
O tratamento é feito com antimicrobianos (Antibióticos) por cerca de 7 a 14 dias
(dependendo da forma). (Penicilina ou tetraciclina ou ciprofloxacina entre outros).
Vacina
“Ele” de novo!.
Louis Pasteur, em 1881, criou a primeira vacina contra Antraz. Vacinou 25 ovelhas
e não vacinou outras 25. Depois inoculou o B. anthracis em todas elas. Todas
vacinadas sobreviveram e todas não vacinadas morreram.
66
DETALHANDO OS AGENTES │ UNIDADE V
Risco
As regiões afetadas mais comuns são o Oriente Médio, partes tropicais da Ásia,
toda a África, região andina, América Central e partes da Europa como Espanha,
Irlanda, Suécia e Grécia. Geralmente infectam pessoas que cuidam e consomem
produtos de herbívoros domésticos ou selvagens como vacas, cabras, ovelhas,
camelos e antílopes.
Brucelose
Zoonoses são doenças infecciosas dos animais que podem ser transmitidas ao
ser humano.
67
UNIDADE V │ DETALHANDO OS AGENTES
»» A Brucelose:
»» é um cocobacilo;
Figura 44. Brucelose – Abortos em bovinos. Brucella abortus (bovinos – abortos em vacas).
Brucelose no Brasil
68
DETALHANDO OS AGENTES │ UNIDADE V
Transmissão
»» A contaminação se dá por:
69
UNIDADE V │ DETALHANDO OS AGENTES
Brucelose – A doença
No ser humano, os sintomas são muito variados (Doença sem ou com cem sintomas)
Pode ser confundida com gripe (virose): febre, sudorese, calafrios, fraqueza, perda
de apetite, dor cabeça, dor corpo, mal-estar, fadiga, linfonodos aumentados.
Sintomas mais intensos: febre recorrente, grande fraqueza muscular, forte dor de
cabeça, falta de apetite, perda de peso, tremores, manifestações alérgicas (asma,
urticária etc.), pressão baixa, labilidade emocional, alterações da memória.
A brucelose é uma doença sistêmica que nos quadros mais graves pode afetar
vários órgãos, entre eles o sistema nervoso central, o coração, os ossos, as
articulações, o fígado e o aparelho digestivo.
Diagnóstico
»» cultura;
70
DETALHANDO OS AGENTES │ UNIDADE V
Tratamento
Prevenção e vacina
Fonte: <https://3.bp.blogspot.com/-oAhKle8UPUM/WA5eoSv0O-I/AAAAAAABZyw/vvl_zWgBqzUvonUmNNZYuJqy-tkZEsx3QCLcB/s200/
Brucelose%2B2.jpg>. Acesso em: 27/4/2019.
Risco
Leptospirose
Exposição ocupacional a Leptospira icterohaemorrhagiae (e outras espécies),
pelo contato direto com águas sujas, ou em locais suscetíveis de serem sujos
por dejetos de animais portadores da leptospira; trabalhos efetuados dentro de
minas, túneis, galerias, esgotos em locais subterrâneos; trabalhos em cursos
71
UNIDADE V │ DETALHANDO OS AGENTES
Fonte: <https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Leptospira#/media/File:Leptospira_interrogans_strain_RGA_01.png>.
Acesso em: 27/4/2019.
Transmissão
72
DETALHANDO OS AGENTES │ UNIDADE V
Ratos
Fonte: <https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/the-new-york-times/2016/12/17/ratos-correm-a-solta-em-paris-
na-pior-crise-em-decadas.htm?cmpid=tw-uolnot>. Acesso em: 27/4/2019.
73
UNIDADE V │ DETALHANDO OS AGENTES
A bactéria penetra:
Fonte:<http://avareurgente.com/wp-content/uploads/2016/02/268d926891288ce7c7537e78707c3868-600x400.jpg>. Acesso
em: 27/4/2019.
74
DETALHANDO OS AGENTES │ UNIDADE V
Lepstospirose – A doença
Anictérica (pele com coloração normal): 70% dos casos: dor muscular, náuseas,
vômitos, febre, tosse, fotofobia, manchas, olhos vermelhos (petéquias e
hemorragias conjuntivais), dor de cabeça, esplenomegalia, hepatomegalia,
linfadenopatia, dor na panturrilha e lombar intensas.
Diagnóstico
»» cultura;
Tratamento
75
UNIDADE V │ DETALHANDO OS AGENTES
Prevenção e vacina
»» Não existem atualmente vacinas eficazes em humanos.
»» Evitar o contato com água ou lama que possam estar contaminados pela
urina de rato.
Risco
Tétano
Tétano: eExposição ao Clostridium tetani, em circunstâncias
de acidentes do trabalho na agricultura, na construção civil,
na indústria, ou em acidentes de trajeto. (Ministério da Saúde.
Portaria no 1339/GM em 18 de novembro de 1999).
76
DETALHANDO OS AGENTES │ UNIDADE V
»» Forma esporos.
»» Infectam feridas.
»» Produz toxina.
Transmissão
Tétano – A doença
»» Neurotoxina.
77
UNIDADE V │ DETALHANDO OS AGENTES
»» Ligação irreversível.
»» Opistótono e trismo.
»» Fratura de vértebras.
»» Infecções secundárias.
78
DETALHANDO OS AGENTES │ UNIDADE V
Diagnóstico
Tratamento
Prevenção e vacina
Risco
79
UNIDADE V │ DETALHANDO OS AGENTES
»» Relativamente rara.
»» Bactéria intracelular.
»» Infecção respiratória.
Transmissão
A doença
80
DETALHANDO OS AGENTES │ UNIDADE V
Diagnóstico
»» exame clínico-epidemiológico;
»» testes sorológicos.
Tratamento
Prevenção e vacina
81
UNIDADE V │ DETALHANDO OS AGENTES
Risco
Outras bactérias
Conforme detalhado, essas são as bactérias listadas pela Portaria 1.339/1999
do Ministério da Saúde. Entretanto, devemos lembrar que a legislação (Lei
8.213/1991) define que outros agentes poderão ser implicados como causadores
de doenças do trabalho, desde que a doença “resultou das condições especiais em
que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente”.
LEI 8213/1991
Art. 20.......
82
DETALHANDO OS AGENTES │ UNIDADE V
»» Difteria, coqueluche.
»» Pneumonia – pneumococos.
»» Febre Tifoide.
Meningite
Como vimos anteriormente, o sufixo “ite” está ligado a “inflamação”. Meningite é
a inflamação das meninges. As meninges são membranas que envolvem o sistema
nervoso central (cérebro, cerebelo, medula etc.). São três meninges: dura-máter,
aracnoide e pia-máter.
As meningites podem ser causadas por diversos agentes: bactérias, vírus, parasitas etc.
83
UNIDADE V │ DETALHANDO OS AGENTES
Meningite meningocócica
400
350
300
61%
250
200
150
27%
100
50 9% 2% 0,5%
0
Fonte: Do autor,; Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan Net; <http://tabnet.
datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/meninbr.def>. Acesso em: 27/4/2019.
Difteria
Difteria cutânea
Faringo-amigdalite
Fonte: <https://en.wikipedia.org/wiki/Corynebacterium_diphtheriae#/media/File:A_diphtheria_skin_lesion_on_the_leg._
PHIL_1941_lores.jpg>. Acesso em: 27/4/2019.
84
DETALHANDO OS AGENTES │ UNIDADE V
< h t t p : / / w w w. a n a m t . o rg. b r / s i t e / u p l o a d _ a rq u i vo s / s u g e s t o e s _ d e _
leitura_171220131126567055475.pdf>.
<https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-ocupacional.pdf>.
85
UNIDADE V │ DETALHANDO OS AGENTES
Fonte: <https://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/maior-hospital-infantil-do-df-restringe-atendimento-apos-morte-de-bebe-
com-superbacteria.ghtml>. Acesso em: 27/4/2019.
Fonte: <https://www.folhavitoria.com.br/geral/noticia/11/2016/cti-de-hospital-e-interditado-por-causa-de-bacteria-
multirresistente-em-vila-velha>. Acesso em: 27/4/2019.
<http://anvisa.gov.br/servicosaude/controle/reniss/manual%20_controle_
bacterias.pdf>.
86
CAPÍTULO 2
Vírus
Bactéria
Bactéria E. coli
T4 bacteriófago Adenovírus
Poxvirus
Reovirus Paramyxovirus
Tobaco
Picornavirus Mosaic
Togavirus Herpesvirus vírus
Célula humana
87
UNIDADE V │ DETALHANDO OS AGENTES
Figura 67. Vírus do HIV (verde) sobre a superfície de uma célula humana (linfócito em azul).
Nas figuras acima fica patente o quão pequenos são os vírus. Podemos ver que
centenas ou milhares de vírus podem caber dentro de uma bactéria ou uma célula
humana. Os tamanhos variam conforme o tipo.
Vírus da lista
Como vimos, a lista de agentes relacionados às doenças do trabalho na Portaria
1.339/1999 do Ministério da Saúde, conforme demostrado, traz as seguintes doenças
de etiologia viral: Dengue, Febre amarela, hepatites virais, Doença pelo vírus da
imunodeficiência – HIV.
Dengue
Dengue: exposição ocupacional ao mosquito Aedes aegypti, transmissor do
arbovírus da dengue, principalmente em atividades em zonas endêmicas, em
trabalhos de saúde pública, em trabalhos de laboratórios de pesquisa, entre outros.
(Fonte: Ministério da Saúde. Portaria n o 1.339/GM em 18 de novembro de 1999).
88
DETALHANDO OS AGENTES │ UNIDADE V
O vetor
89
UNIDADE V │ DETALHANDO OS AGENTES
Características:
»» mosquito que voa alto, que pica à noite e fica zunindo no ouvido, não é o
Aedes.
A doença
Trata-se de uma infecção causada por um vírus do grupo dos arbovírus. Existem
quatro sorotipos (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4).
No Brasil (2016):
Transmissão
90
DETALHANDO OS AGENTES │ UNIDADE V
Manifestação clínica
»» febre;
»» exantema (manchas);
»» prostração;
91
UNIDADE V │ DETALHANDO OS AGENTES
Casos graves
Diagnóstico
Tratamento
Prevenção
»» combate químico;
»» educação da população;
92
DETALHANDO OS AGENTES │ UNIDADE V
Vacina
Ainda em avaliação.
A recomendação da ANVISA é que a vacina não seja tomada por pessoas que nunca
tiveram contato com o vírus da dengue.
Fonte: <https://en.wikipedia.org/wiki/Travel_medicine#/media/File:Vaccination_contre_la_grippe_A_(H1N1)_de_2009.jpg>.
Acesso em: 27/4/2019.
Febre amarela
Febre amarela: exposição ocupacional ao mosquito (Aedes aegypti), transmissor do
arbovírus da Febre Amarela, principalmente em atividades em zonas endêmicas, em
trabalhos de saúde pública, em trabalhos de laboratórios de pesquisa, entre outros.
(Fonte: Ministério da Saúde. Portaria No. 1339/GM em 18 de novembro de 1999).
A febre amarela é uma doença viral, causada por um arbovírus, podendo ser muito
grave e com alta letalidade.
93
UNIDADE V │ DETALHANDO OS AGENTES
<www.youtube.com/watch?time_continue=103&v=gaU9vmhGkSI>.
A doença
94
DETALHANDO OS AGENTES │ UNIDADE V
Diagnóstico
»» testes sorológicos.
Tratamento
Prevenção
95
UNIDADE V │ DETALHANDO OS AGENTES
»» combate químico;
Hepatites virais
Hepatites virais: exposição ocupacional ao Vírus da Hepatite A (HAV); Vírus da
Hepatite B (HBV);Vírus da Hepatite C (HCV); Vírus da Hepatite D (HDV); Vírus
da Hepatite E (HEV), em trabalhos envolvendo manipulação, acondicionamento ou
emprego de sangue humano ou de seus derivados; trabalho com “águas usadas” e
esgotos; trabalhos em contato com materiais provenientes de doentes ou objetos
contaminados por eles. (Fonte: Ministério da Saúde. Portaria no 1339/GM em 18 de
novembro de 1999).
Como visto, o sufixo “ite” está relacionado a inflamação. Portanto o termo hepatite,
significa inflamação do fígado.
Porém, as hepatites podem ter várias causas: agentes químicos (álcool, bebidas
alcoólicas, agentes tóxicos, medicamentos etc.); agentes biológicos (bactérias,
protozoários e parasitas, vírus etc.).
96
DETALHANDO OS AGENTES │ UNIDADE V
As hepatites virais são uma infecção com inflamação do fígado por certos tipos de
vírus. Existem cinco principais vírus (A, B, C, D e E).
Transmissão
A transmissão das hepatites virais é dividida em:
Vírus
97
UNIDADE V │ DETALHANDO OS AGENTES
A Doença
»» mal-estar;
»» dor de cabeça;
»» febre baixa;
»» diminuição apetite;
»» astenia;
»» fadiga;
»» artralgia;
»» náuseas;
»» vômitos;
98
DETALHANDO OS AGENTES │ UNIDADE V
Icterícia
Hepatite A
Prevenção:
99
UNIDADE V │ DETALHANDO OS AGENTES
Hepatites B e C
»» Casos que cronificam devem ser tratados para tentar eliminar o vírus.
Prevenção:
Fonte: <http://studyingmed.com/wiki/index.php?title=HMB/Lectures/The_liver_in_health_and_disease&mobileaction=toggle_
view_mobile>. Acesso em: 27/4/2019.
100
DETALHANDO OS AGENTES │ UNIDADE V
HIV – AIDS
HIV - AIDS (Doença pelo Vírus da Imunodeficiência Human: exposição
ocupacional ao Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), principalmente
em trabalhadores da saúde, em decorrência de acidentes perfurocortantes
com agulhas ou material cirúrgico contaminado, e na manipulação,
acondicionamento ou emprego de sangue ou de seus derivados, e contato com
materiais provenientes de pacientes infectados.(Fonte: Ministério da Saúde.
Portaria N o . 1.339/GM em 18 de novembro de 1999).
Fonte: <https://www.msdmanuals.com/-/media/manual/professional/images/338_kaposi_sarcoma_slide_3_springer_high_
pt.jpg?la=pt&thn=0&mw=350>. Acesso em: 27/4/2019.
101
UNIDADE V │ DETALHANDO OS AGENTES
Risco ocupacional
A infecção pelo HIV, pode ser considerada ocupacional. Trata-se de uma das
grandes preocupações preventivas para os trabalhadores da saúde pelo risco de
se contaminarem com materiais vindos de pacientes portadores. São também de
risco, os trabalhadores que trabalham em laboratórios de pesquisa sobre o vírus
e a AIDS.
»» 37 milhões de portadores
›› 35 milhões de adultos
›› 2 milhões de crianças
102
DETALHANDO OS AGENTES │ UNIDADE V
<https://www.kff.org/global-health-policy/fact-sheet/the-global-hivaids-
epidemic/>.
<http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2016/boletim-epidemiologico-de-
aids-2016>.
A síndrome
Como vimos, o HIV ataca as células brancas de defesa do corpo. Ele infecta
e destrói principalmente, o linfócito T (subtipo CD4) que é uma célula
coordenadora do sistema de defesa.
Sangue
Hemácias- Células
vermelhas (transporte de
oxigênio)
103
UNIDADE V │ DETALHANDO OS AGENTES
Leucoplasia pilosa
Herpes Zoster
Candidíase
Diarreia e perda de peso
Bem
800+
Pneumonia pneumocócica
Citomegalovirus
Tuberculose
Sarcoma de Kaposi
Pneumocystis carinii
Doença “magra”
Saúde
declinando Mycobacterium avium
400
intracellulare
200
Demência
100
III 50
Fonte: Livro: Atlas colorido e texto de Clínica médica, 2ª edição. Forbes.C.D. e Jackson,W.F. 1997.
<https://www.gatportugal.org/public/uploads/publicacoes/brochuras/
Basico%20-%20CD4%20e%20carga%20viral.pdf>.
104
DETALHANDO OS AGENTES │ UNIDADE V
Prevenção
O subsetor ‘Saúde e serviços sociais’, foi o que mais apresentou acidentes típicos
(15,86%), sendo a maior parte, acidente com materiais perfurocortantes.
105
CAPÍTULO 3
Demais agentes biológicos
BIOLÓGICOS
03.01.001 Agentes biológicos infecciosos e infectocontagiosos (bactérias, vírus, protozoários, fungos, príons, parasitas e outros)
03.01.999 Outros
Fungos
Os fungos são agentes biológicos onipresentes. Estão presentes nos mais diversos
ambientes e alguns se tornam um risco nos ambientes de trabalho.
Vimos também que alguns fungos microscópicos são muito úteis para a
humanidade, como o fungo que produz a penicilina e as leveduras que são
usadas na produção de alimentos.
106
DETALHANDO OS AGENTES │ UNIDADE V
Superficial
Dermatofitose (B35)
Outras Micoses Superficiais (B36)
Candidíase (B37)
Candidíase -Mão
Candidíase - esôfago
Sistêmica
Paracoccidioidomicose (Blastomicose
Sul Americana, Blastomicose
Brasileira, Doença de Lutz) (B41)
Fonte: <http://www.pcds.org.uk/ee/images/made/ee/images/uploads/clinical/Fig_13_CORPORIS_-_EXTENSIVE_800_526_70.
jpg; <https://www.dermnetnz.org/topics/tinea-pedis/>; <https://www.dermnetnz.org/topics/candidiasis-of-skin-folds/;
<https://thrushtreatmentcenter.com/thrush-throat-esophageal-thrush/>; <http://www.aems.edu.br/conexao/edicaoanterior/
Sumario/2013/downloads/2013/1/2.pdf>. Acesso em: 27/4/2019.
107
UNIDADE V │ DETALHANDO OS AGENTES
»» umidade;
»» calor;
»» baixa higiene;
108
DETALHANDO OS AGENTES │ UNIDADE V
Tratamento
Prevenção
109
UNIDADE V │ DETALHANDO OS AGENTES
Micoses sistêmicas
Alguns fungos podem desenvolver infecções generalizadas em vários órgãos do
corpo, eventualmente graves e fatais. A candidíase pode ter um acometimento
generalizado, em especial em pacientes imunodeprimidos (AIDS, transplantados,
desnutridos etc.). Entretanto, a principal representante de doença sistêmica
causada por fungo no Brasil é a Blastomicose Sul Americana e por isso está
expressa na lista.
A doença
110
DETALHANDO OS AGENTES │ UNIDADE V
Tratamento
Prevenção
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/392600/mod_resource/content/1/
PCM_17_11.pdf>.
111
UNIDADE V │ DETALHANDO OS AGENTES
Parasitas e protozoários
Os parasitas são também agentes biológicos onipresentes.
Conceito: organismo que vive em outro organismo (hospedeiro) dele retirando seu
alimento e geralmente causando-lhe dano (Dicionário Michaelis).
›› Ectoparasitas:
·· piolhos;
·· carrapatos;
›› Endoparasitas:
Malária
112
DETALHANDO OS AGENTES │ UNIDADE V
Brasil, nos primeiros seis meses de 2018, tivemos 88.565 novos casos de malária,
a maior parte na região amazônica.
MALÁRIA
O vetor
113
UNIDADE V │ DETALHANDO OS AGENTES
A doença
O quadro pode ser desde leve até grave, levando à morte. Os casos mais graves são
causados normalmente pelo plasmodium falciparum.
»» febre alta;
»» calafrios;
»» tremores;
»» sudorese;
»» fraqueza;
114
DETALHANDO OS AGENTES │ UNIDADE V
»» convulsão;
»» falta de ar.
Diagnóstico
Tratamento
Prevenção
Leishmaniose
115
UNIDADE V │ DETALHANDO OS AGENTES
Phlebotomus
Leishmania
Mosquito palha
A Doença
Fonte: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Leishmaniose#/media/File:Skin_ulcer_due_to_leishmaniasis,_hand_of_Central_American_
adult_3MG0037_lores.jpg>. Acesso em: 27/4/2019.
116
DETALHANDO OS AGENTES │ UNIDADE V
117
UNIDADE V │ DETALHANDO OS AGENTES
Diagnóstico
Tratamento
Prevenção
»» Combate ao mosquito.
Entretanto, não podemos esquecer o que nos traz a Lei 8.213/1991, que trata dos
acidentes e doenças do trabalho:
Art. 20.......
118
DETALHANDO OS AGENTES │ UNIDADE V
Observe que essa lei define que, mesmo que a doença/agente não esteja na lista,
esta poderá ser considerada como doença do trabalho se “resultou das condições
especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente”
119
ACIDENTES
COM MATERIAL UNIDADE VI
BIOLÓGICO
CAPÍTULO 1
Importância deste tipo de acidente
Fonte: <https://en.wikipedia.org/wiki/National_Institute_for_Occupational_Safety_and_Health#/media/File:NIOSH_logo.svg>.
Acesso em: 27/4/2019.
120
ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO │ UNIDADE VI
Figura 102. OSH- EUROPA (Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho).
Fonte: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAncia_Europeia_para_a_Seguran%C3%A7a_e_a_Sa%C3%BAde_no_Trabalho#/
media/File>; <Europ%C3%A4ische_Agentur_f%C3%BCr_Sicherheit_und_Gesundheitsschutz_am_Arbeitsplatz_logo.svg>.
Acesso em: 27/4/2019.
No Brasil:
121
UNIDADE VI │ ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO
Cientes desses dados, não restam dúvidas que acidentes com agulhas e outros
materiais perfurocortantes são a principal causa de acidentes de trabalho nos
trabalhadores da saúde.
Importante ressaltar ainda que, segundo a OMS, estima-se que 90% desses tipos
de acidentes ocorre em países em desenvolvimento, com grande subnotificação
dos casos.
122
CAPÍTULO 2
Precauções universais
Conceito
123
UNIDADE VI │ ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO
Limpar prontamente e com cuidado os derrames de sangue e outros fluidos corporais (hipoclorito de sódio a 1% no
local, por 30 minutos).
Manipular as roupas com cuidado e sem agitação. Recolhê-las e rotular caso seja material contaminado. Cuidado
com agulhas nas roupas de cama.
Cuidar do lixo e seu destino. O lixo hospitalar deve ser coletado em saco plástico, amarrado e acondicionado em
um novo saco mais resistente, amarrado e encaminhado para incineração. O responsável pela coleta do lixo deve
estar paramentado com luvas, avental e botas.
124
ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO │ UNIDADE VI
E.P.I
Precauções universais
<https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/
item/precaucoes-padrao-de-contato-para-goticulas-e-para-aerossois>.
<http://portalms.saude.gov.br/artigos/918-saude-de-a-a-z/influenza/13807-
recomendacoes-para-prevencao-e-controle>.
125
CAPÍTULO 3
Materiais perfurocortantes
Como vimos, são a principal causa de acidentes com os profissionais dos serviços de
saúde.
Mordidas, 1%
Lesões na pele, 3%
Percutâneos
82%
126
ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO │ UNIDADE VI
Odontologia 1%
Serviços de
manutenção e limpeza
3% Enfermagem
42%
Estudantes
4% Outros
técnicos
15%
Médicos
30%
Lixo e
lavanderia 1% Outros 5%
Laboratórios 4%
Enfermaria ginecologia/
Pacientes Unidades de obstetrícia 1%
externos 8% internação 36%
Enfermaria pediátrica 1%
Enfermaria psiquiátrica 1%
Salas de
Salas de cirurgias Berçário 1%
procedimentos
36%
9%
Unidades prisionais <1%
127
UNIDADE VI │ ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO
128
ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO │ UNIDADE VI
Fonte: Do autor.
O EPI deve ser sempre a última opção de proteção dos trabalhadores. Diante
disto a NR-32, em seu Anexo III, traz uma hierarquia de medicas protetivas a
serem implementadas.
Figura 113. Medidas de controle para a prevenção de acidentes com materiais perfuro cortantes.
NR 32 – Anexo III
EPI
d) Mudanças na organização e nas práticas de (Luvas, avental, botas)
trabalho.
129
UNIDADE VI │ ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO
Observe que a NR-32, coloca o EPI como a última opção para a proteção contra
o risco de acidentes biológicos com material perfurocortante. Vamos, então,
detalhar as ações preventivas prévias ao EPI.
Eliminação e substituição
130
ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO │ UNIDADE VI
<https://www.youtube.com/watch?v=sraBaCTlP9c> <https://www.youtube.
com/watch?v=tC6BLdE8Fcw>.
132
ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO │ UNIDADE VI
133
CAPÍTULO 4
Conduta pós acidente biológico
Nos casos em que o atendimento ocorrer após 72 horas da exposição, não está
mais indicada a profilaxia ARV.
Fonte: <http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2015/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-para-profilaxia-pos-exposicao-pep-
de-risco>. Acesso em: 27/4/2019.
134
ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO │ UNIDADE VI
<http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2015/protocolo-clinico-e-diretrizes-
terapeuticas-para-profilaxia-pos-exposicao-pep-de-risco>.
135
UNIDADE VI │ ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO
Exposição com risco de transmissão do HIV Exposição sem risco de transmissão do HIV
Fonte: DIAHV/SVS/MS - Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Para Profilaxia Pós Exposição De Risco (PEP) à Infecção Pelo
Hiv, Ist E Hepatites Virais; <http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2015/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-para-profilaxia-pos-
exposicao-pep-de-risco>. Acesso em: 27/4/2019.
Observe que, quando a pele está íntegra, não há risco de infecção por HIV. As
situações de maior risco são, sem dúvida, quando ocorrem ferimentos da pele com
os objetos perfurocortantes (lesão percutânea), em especial as seguintes situações:
»» agulhas com lúmen (canal). Agulhas sólidas, como as que são usadas
para suturas (pontos) são de menor risco.
136
ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO │ UNIDADE VI
Fontes: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/2b/Syringe_Needle.jpg/1200px-Syringe_Needle.jpg>;
<https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/e/e9/Atraumatisches_Nahtmaterial_17.JPG/1200px-Atraumatisches_
Nahtmaterial_17.JPG>. Acesso em: 27/4/2019.
Paciente fonte
137
UNIDADE VI │ ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO
EM CASO DE ACIDENTE:
PACIENTE - FONTE
CONHECIDO DESCONHECIDO
Repetindo.
Temos que agir rápido. Temos prazo ideal máximo de 2 horas.
Fonte: Do autor.
138
ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO │ UNIDADE VI
Fonte: <http://www.tst.jus.br/noticias/-/asset_publisher/89Dk/content/auxiliar-de-enfermagem-contaminada-pelo-virus-hiv-
recebera-indenizacao-por-dano-moral>. Acesso em: 27/4/2019.
139
UNIDADE VI │ ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO
Fonte: Do autor.
Observem, abaixo, duas situações frequentes, onde podemos ter o “paciente fonte”
desconhecido.
140
ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO │ UNIDADE VI
141
UNIDADE VI │ ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO
É essencial:
<http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2019/fluxograma-para-profissionais-de-
saude-primeiro-atendimento-de-pep>.
Em caso de acidente
142
ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO │ UNIDADE VI
Hepatites
Fígado NORMAL
Fígado CIRRÓTICO
143
UNIDADE VI │ ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO
HEPATITE B
CIRROSE HEPÁTICA
Câncer
Está indicada para todos aqueles que podem estar expostos aos materiais
biológicos durante suas atividades, inclusive os que não trabalham
diretamente na assistência aos pacientes como, por exemplo, as equipes de
higienização e de apoio (limpeza, lavanderia etc.). Garis e coletores de lixo
também têm indicação da vacina. A vacina é fornecida pelo SUS.
144
ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO │ UNIDADE VI
Fonte: <http://productstore.savaglobal.com/media/catalog/product/cache/1/image/9df78eab33525d08d6e5fb8d27136e95/
s/a/savabig_200.jpg>. Acesso em: 27/4/2019.
HEPATITE C
CIRROSE HEPÁTICA
HEPATOCARCINOMA
Fonte: Do autor.
Hepatite C
145
UNIDADE VI │ ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO
HIV
HIV - AIDS
146
HT/PPRA E
PCMSO - RISCOS UNIDADE VII
BIOLÓGICOS
Introdução
Vimos, na introdução deste caderno, que entre as inúmeras NRs há uma que
está intimamente relacionada à HT. Trata-se da NR-9 ou PPRA (Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais).
NR-9
Observando, então, a NR-9 e o conceito da IOHA, fica patente que esta é a norma
regulamentadora que está mais imbricada ao tema de HT.
147
CAPÍTULO 1
PPRA
»» antecipar;
»» reconhecer;
»» avaliar;
»» controlar.
As fases do PPRA
O PPRA é um programa com diretrizes e ações detalhado em um documento base
para a empresa seguir, objetivando eliminar ou minimizar o risco aos quais os
trabalhadores estão expostos.
Programa
(Diretrizes)
Documento
Base
Empresa
Objetivos
Atenuar ou eliminar a presença
de riscos no ambiente laboral.
Fonte: Do autor.
148
HT/PPRA E PCMSO - RISCOS BIOLÓGICOS │ UNIDADE VII
FASES do PROGRAMA
• QUANTIFICAÇÃO/QUALIFICAÇÃO: avalia-se a
intensidade do agente/risco no ambiente de trabalho.
Antecipação
149
UNIDADE VII │ HT/PPRA E PCMSO - RISCOS BIOLÓGICOS
A visão do higienista ocupacional deve ser de adequar o projeto para evitar riscos
ocupacionais aos futuros trabalhadores do local.
»» <https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/
legislacao/item/rdc-50-de-21-de-fevereiro-de-2002>.
»» < h t t p s : / / w w w . r i s c o b i o l o g i c o . o r g / l i s t a /
DiretrizesGeraisContencaoAgentesBiologicos_2010.pdf>.
»» <https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.
php/publicacoes/item/arquitetura-na-prevencao-de-infeccao-
hospitalar>.
150
HT/PPRA E PCMSO - RISCOS BIOLÓGICOS │ UNIDADE VII
»» <http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/processamento_
roupas.pdf>.
»» <http://por tal.anvisa.gov.br/documents/10181/3427425/
RDC_222_2018_.pdf/c5d3081d-b331-4626-8448-c9aa426ec410>.
Para isso é essencial conhecer alguns aspectos da NR32 e outras normais legais.
NR32
151
UNIDADE VII │ HT/PPRA E PCMSO - RISCOS BIOLÓGICOS
Fonte geradora
Açoes de HT e cronograma
152
HT/PPRA E PCMSO - RISCOS BIOLÓGICOS │ UNIDADE VII
153
UNIDADE VII │ HT/PPRA E PCMSO - RISCOS BIOLÓGICOS
Fonte: <https://www.airlinkfiltros.com.br/en/artigos/entenda-diferenca-entre-capela-de-fluxo-laminar-e-cabine-de-seguranca-
biologica/>. Acesso em: 27/4/2019.
154
CAPÍTULO 2
PCMSO
NR32
32.2.3.1 O PCMSO, além do previsto na NR-07, e observando
o disposto no inciso I do item 32.2.2.1, deve contemplar:
e) o programa de vacinação.
155
ADICIONAIS DE
INSALUBRIDADE E
APOSENTADORIA UNIDADE VIII
ESPECIAL – AGENTES
BIOLÓGICOS
CAPÍTULO 1
Adicional de insalubridade
Na CF:
“CAPÍTULO II
156
ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL – AGENTES BIOLÓGICOS │ UNIDADE VIII
No caso dos agentes biológicos, existem apenas duas graduações: grau máximo
(40%) e médio (20%).
Observação:
Conflitos Jurídicos
157
UNIDADE VIII │ ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL – AGENTES BIOLÓGICOS
158
ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL – AGENTES BIOLÓGICOS │ UNIDADE VIII
»» estábulos e cavalariças; e
»» Aposentadoria Especial
A legislação previdenciária prevê que, para que o trabalhador faça jus a este tipo de
aposentadoria, faz-se necessário a comprovação documental do trabalho exercido
“em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física”
“Art. 57.
...
159
UNIDADE VIII │ ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL – AGENTES BIOLÓGICOS
“Art. 58
...
Observe nos artigos acima descritos, que a lei prevê a comprovação documental
do trabalho em condições especiais e que uma das condições especiais é o trabalho
exposto a agentes nocivos biológicos.
160
ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL – AGENTES BIOLÓGICOS │ UNIDADE VIII
Formulário: <https://www.inss.gov.br/wp-content/uploads/2017/05/
IN85PRESINSSanexoI_PPP.pdf>.
Não é objeto deste caderno detalhar mais sobre essas documentações legais da
aposentadoria especial, porém gostaríamos de enfatizar que, com a chegada do
eSocial, estas informações do LTCAT e do PPP estarão em formato digital. A parte
relativa à SST do eSocial está atualmente prevista para se iniciar em julho/2019 ou
janeiro/2020, conforme o faturamento da empresa.
BIOLÓGICOS
3.0.0
Exposição aos agentes citados unicamente nas atividades relacionadas.
3.0.1 MICROORGANISMOS E PARASITAS INFECTO-CONTAGIOSOS VIVOS E SUAS TOXINAS (Redação dada pelo Decreto 25 anos
no 4.882, de 2003)
a) trabalhos em estabelecimentos de saúde em contato com pacientes portadores de doenças infecto-contagiosas ou
com manuseio de materiais contaminados;
b) trabalhos com animais infectados para tratamento ou para o preparo de soro, vacinas e outros produtos;
c) trabalhos em laboratórios de autópsia, de anatomia e anátomo-histologia;
d) trabalho de exumação de corpos e manipulação de resíduos de animais deteriorados;
e) trabalhos em galerias, fossas e tanques de esgoto;
f) esvaziamento de biodigestores;
g) coleta e industrialização do lixo.
Fonte: Decreto n o 3.048, de 6 de maio de. - Regulamento da Previdência Social - Anexo IV. Classificação dos Agentes
Nocivos.
Observe que as situações de exposição a agentes biológicos que fazem jus a tempo
especial ocorrem com 25 anos de trabalho. As únicas situações que dão direito
a aposentadoria com 15 ou 20 anos, são as atividades de mineração em locais
subterrâneos, onde há associação de agentes nocivos biológicos, físicos e químicos.
161
OUTROS ASPECTOS
DOS AGENTES UNIDADE IX
BIOLÓGICOS
CAPÍTULO 1
Qualidade do ar em ambientes
climatizados
162
OUTROS ASPECTOS DOS AGENTES BIOLÓGICOS │ UNIDADE IX
...
163
UNIDADE IX │ OUTROS ASPECTOS DOS AGENTES BIOLÓGICOS
.....
164
OUTROS ASPECTOS DOS AGENTES BIOLÓGICOS │ UNIDADE IX
Fonte: ABNT - NBR 6401 - 1980- Instalações centrais de ar-condicionado para conforto - Parâmetros básicos de projeto.
165
UNIDADE IX │ OUTROS ASPECTOS DOS AGENTES BIOLÓGICOS
Portaria no 3.523/1998
166
Para (não) Finalizar
Considerações finais
O Brasil tem uma grave situação de ocorrência de doenças e acidentes do trabalho.
De acordo com o Anuário Estatístico da Previdência Social de 2017, nos anos de
2015, 2016 e 2017 ocorreramcerca de 600 mil acidentes e doenças do trabalho.
Este caderno abordou aspectos essenciais dos agentes/riscos biológicos que dão
base a essas ações.
Saudações prevencionistas.
167
Referências
168
REFERÊNCIAS
169
REFERÊNCIAS
170
REFERÊNCIAS
171
REFERÊNCIAS
Figura 6: do autor.
172
REFERÊNCIAS
Figura 18: Micróbios que ajudam a Medicina_ Fungos. Disponível em: <https://
commons.wikimedia.org/wiki/File:Penicilliummandarijntjes.jpg> e <https://
dicassobresaude.com/wp-content/uploads/2017/09/Penicilina-G-Benzatinica.jpg>.
Acesso em: abr. 2019.
Figura 19: Micróbios que ajudam a Medicina -Bactérias. Disponível em: <https://ichef.
bbci.co.uk/news/660/media/images/53234000/gif/_53234379_escherichia-coli.gif>
e <https://www.humulin.com/assets/img/6508_elhu_7030_3_vl_st_abv_300.jpg>.
Acesso em: abr. 2019.
Figura 25: Como a vacina age. Fontes: Do autor, 2017 e Disponível em: <https://
openclipart.org/detail/205971/virus>; <https://openclipart.org/detail/13288/
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REFERÊNCIAS
lymphocyte>; <https://openclipart.org/detail/129163/siluetas-personajes-
masculinos>. Acesso em: abr. 2019.
Figura 27: Formas das bactérias. Disponível em: Do autor, 2019; <https://upload.
wikimedia.org/wikipedia/commons/d/de/Bacterial_morphology_diagram-pt.svg>.
Acesso em: abr. 2019.
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REFERÊNCIAS
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REFERÊNCIAS
Figura 45: Brucelose – Transmissão pelos derivados lácteos. Fo Disponível em: <http://
www.scrural.sc.gov.br/?attachment_id=3577>. Acesso em: abr. 2019.
Figura 49: Exemplo de população de ratos nas cidades. Disponível em: <https://
noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/the-new-york-times/2016/12/17/
ratos-correm-a-solta-em-paris-na-pior-crise-em-decadas.htm?cmpid=tw-uolnot>.
Acesso em: abr. 2019.
Figura 51: Risco para trabalhadores de esgoto e galerias. Disponível em: <http://
avareurgente.com/wp-content/uploads/2016/02/268d926891288ce7c7537e7870
7c3868-600x400.jpg>. Acesso em: abr. 2019.
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REFERÊNCIAS
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<https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A9tano>. Acesso em: abr. 2019.
Figura 57: Contrações musculares por tétano – opistótomo. Disponível em: <https://
pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A9tano#/media/File:PHIL_tetanus.jpg>. Acesso em:
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Figura 65: Tamanho comparativo entre alguns vírus e bactérias. Disponível em:
<https://www.ppdictionary.com/viruses/virus_sizes.jpg>. Acesso em: abr. 2019.
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REFERÊNCIAS
Figura 67: Vírus do HIV (verde) sobre a superfície de uma célula humana (linfócito em
azul). F Disponível em: <https://en.wikipedia.org/wiki/Introduction_to_viruses#/
media/File:HIV-budding-Color_cropped.jpg>. Acesso em: abr. 2019.
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REFERÊNCIAS
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Acesso em: abr. 2019.
Figura 85: Evolução da AIDS desde a contaminação até a morte. Disponível em: Livro:
Atlas colorido e texto de Clínica médica, 2ª edição.Forbes.C.D. e Jackson,W.F. 1997.
179
REFERÊNCIAS
180
REFERÊNCIAS
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REFERÊNCIAS
Figura 107: Tipo de contato com material biológico. Disponível em: <https://www.
cdc.gov/nhsn/PDFs/NaSH/NaSH-Report-6-2011.pdf> Acesso em: abr. 2019.
Figura 113: Medidas de controle para a prevenção de acidentes com materiais perfuro
cortantes. Disponível em: <https://www.fda.gov/ucm/groups/fdagov-public/
documents/image/ucm621697.jpg>; <http://www.bayonnenj.org/web_content/
Image/no-syringes.jpg> e <http://www.descarpack.com.br/arquivos/portfolio-items/
coletor-para-material-perfurocortante> Acesso em: abr. 2019.
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REFERÊNCIAS
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