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Belo llovíiionte
^Í4.{itc-
Fi'of.
Prof.
Belo Horizonte,
à P í-ü fa ís ij u 1-a l>ônía Viaíjuj,, cuju
carinho o atan^'ão p ar, a Ib í Li c a i-atn
meu caminho nii F i Io r. o fi a .
Georgeü Mounin
SUMÁRIO
PÁG.
I INTRODUÇÃO Oò
COSMOS ARISTOTSLICO ib
CONCLUSÃO II L,
dade, poder, etc., que estão presentes em sua obra mas não de
lia no. Desta forma, vemos que o pano de fundo sobre o qual se
pessoa do governante.
tor .
9
CAPÍTULO 1
télico-medieval.
tado como algo que está separado da sociedade e sobre esta le-
2 - - -
Sobre a liberdade na Grécia democrática Helio Jaguaribe es-
creve: "Numa demoavaoia aomo a grega, fundada na noção de ci-
dadania, a libevdade é, ao meamo tempo, wi atvíbuto desta e um
requiíiito para aeu exevcxoio. Tem^ac liberdade na polis, por
se pertencei' a ela e ae efítar consagrado ao r.eu bem. ê um,a li
berdade ativa, participatória e pública". JAGUAKIBE, 19&l7
P. h .
11
versai idade, tentam dar conta do espaço comum. Jean Pierre Vej^
^ VERNANT, I9GI . P. 31 .
^ I b i d e in , p. 3^ •
1 2
polis possa, num primeiro momento, ter este seu antigo uso, ela
gregos.
da vida política,
^ Ibidem, p. 36.
1 4
uma extensão de terras ocupadas por pessoas, mas sim como uma
nos diz:
Pelo que vimos, então, a cidade grega não pode ser pe£
'^ JAGUARIBE , 1 D8 1 . P. 3
16
fe1 i z .
poder. Mas o importante para nos aqui é mostrar como este ideal
isto devemos ressalvar que esta imagem do mundo dos gregos cons
ção que apontamos aparece com mais força. Como, unindo as ci-
filho Alexandre.
coisas.
grega.
interesse que ela tem em si mesma. Tudo o mais deve ser dese-
Aristóteles, é a política,
et i ci dade.
ca ,
dade e coloca este fim como sendo o bem. Resta agora saber
para melhor alcançá-lo. Este bem, para o qual a ação dos ho-
20 - .
Vernant nos diz: "Advento da polia, nasaimeyito da filosofia'
entre as duas ordens dc fenômenos os vínculos são demasiado es_
treitos para que o pens amento racional não apareça j em suas
origenst solidário das estruturas sociais e mentais próprias
da cidade grega", Cf. VERNANT, Jean-Pierre. As origens
p. 3^.
fim moral para o Estado, faz com que este se transforme numa
mera aliança e a lei numa convenção que não tem a força de fa-
Ética, nos fala que as virtudes morais não aparecem em nós por
exercida. Ora, na polis, não havia melhor lugar para que tal
26
Ibidem, livro II, Cap. ^, 1 I 05a .
25
dãos. Como não e possível que se cometa injustiça com uma par
les está preocupado. Ela nos permite falar dos casos |jarticu-
cia dos negócios da esfera política. Esta esfera deve ser fun^
dada sob boas leis que irão ordenar a vida dos cidadãos. E por
no justo.
tão da justiça nos mostra como a vida política, para este pen-
mos aqui.
pa de tal forma que, por sua vez, ele também governa . Aqui
VAZ, 1978. P.
gada com esta reta regra. Não deixa de ser interessante notar
encontramos na realidade.
e têm que ter uma finalidade. Sobre objetos que não têm estas
36
características não se pode deliberar . Não basta, pois, co-
bedoria teórica pode ate nos dar o conceito destas coisas, mas
ela não garante que agiremos como um homem bom agiria diante d£
frisa c] u e
nos diz que podem existir ações virtuosas que têm nobreza mas
que, por serem desejadas visando a um outro fim que não é elas
MORRALL , 1 98 1 . P. 't?
ter divino da razão que faz com que ela comande as outras par-
tes da alma.
torna um deus.
conclui : "h', se é pelas leis que nos podemos tornai' bi.u:s , se-
mel hor.
CAPÍTULO 'A
A RENASCENÇA DE MAQUIAVEL E A
do se elabore.
zado que a Idade Media possuTa. Alexandre Koyré nos diz que
o mundo aristotélico
^ Ibidem, p. I'*!.
38
1 i d a de^.
ção ã Grécia por esta nova imagem do mundo. E toda uma mudan-
nos diz que a teleologia é a doutrina mais atacada por este moi
mudança.
^ Ibidem. P. 138.
40
ve que
que esta época produziu. Esta i n de t e riii i n a ção ao nível das re-
ro impacto.
inquietação da Renascença.
na esfera da política.
com o fato de que não pode dominar a totalidade das coisas que
pestes, da fome, ele se vê diante das forças que não pode con-
ÜELUMEAU, P. í>l
45
ras e cada ato criador seria mais do que agir no mundo. Isto
jeto sobre o qual ele age, sendo que o sujeito da ação tem
DELUMEAU, ISS'i. P. 51 .
liomem que ocupará este lugar. Sobre este ponto Cassirer nos
diz que :
de Moderna irã mostrar que o poder politico nasce para dar coe
conjunto das i-aLa^^toun J iwí d i cciíí c caonõmicar, (jua o.', i >i i í v í d U'..- r
z aç ão política.
nascença.
deu não sÕ por ter sido motivo de vários conflitos entre na-
des, pois não raro uma delas se unia a um pais estranho para
ANDERSON , 1 98'<. P. 1 65
que detinham Leinpoi'ur Cunia)ite cavgon publLaut:
ou o do íioptsío a esaoUia Ji- majtJti'ci
dots"
mercadorias ,
Ibidem. P. 175.
53
na ordem do mundo.
tino. Este universo, por sua vez, refletiu muito das ()uerelas
TENENT I , 1973 • P. I 2 .
64
Bu r c k li a r d t,
Ibidem. P. 72.
banquei^^ii ae a ti'i budin o cxe vai'aio do podei' i'0_
L i tiao"
sua política que este pensador ira elaborar suas idéias. A cj_
Num mundo que não tem mais centro fixo, só a ação liumana |)ode
BURCHHAFíDT, s/d. P. 7.
2.4. O homem Maquiavel
no exterior.
riências.
ver sua obra, acreditava estar escrevendo não sÕ para seu tem-
tamos que sim. Nosso autor vive num momento em que as frontej_
der político. Mesmo com a força que aittda tem a pessoa do so-
ele consegue perceber o maior p rot) lema com o cjual irão se de-
posta de homens (|ue tinham como fim a vida melhor. O que te-
Por mais geniais que sejam as suas intuições, ele esta limita-
CASSIRER, 1976. P.
tíomem que não tem mais seu lugar definido na ordem do mundo.
dos homens que cria o espaço político. Os homens não téii) uma
DUVERNOY, P. kú.
60
CAPÍTULO 2
2. 1. A questão do poder
cisão com esta visão de mundo que encontrava sua grande siste
IU'\ VIU ü lI L í' o lÍü t. íS L \.l ill. * c./ u' <.1 L ÍFÍk' H i.' t-' t i.' I* 1' l ( ~
riaíi), y^girncú ]>o !■ i l icon, ncA-ágioíS dc
ool i) ifieyi to oco>iorryico, ate aultuvuí'. Jtiuíto va-
i-iuücLií. C inao (ji'^Didcii Et: tcidoi^ ' .'-Lig i ok.u ic ' ,
opoatoo poj' j')-j q Ih: )t t e r,, dut^.íyiar! u
vida da pcjiiutsu Ia : o dc IJapolcc, naa
inaor> dos aragona u e n ; c.>a !■', i-, tado ü Pon t-i-j'i c íoi-;
o Eiitudo F Lui'cn t i>tü, há dcccnioü aob o cunti-c^
ifí da famíLLa Mediai; o Duaadu do '-111 ao, o a
Ktipub Itca do Vo}ie::a. Kr\ tovuo doiji^oc cir.oo
Kíitadoü (jvaoitam algunn Hutadoc: iKcnoi-oc, loo-
j'iaamen to indopondont or, o soberano j j mau, de
fato, ohx'igadoa, pafu neuti-ali:sai' aü air.bi^-õeü
o ísob i'e vive V, a alinhai', do acoi-do aorn ot: Deue,
iyi teve a soo, sua pol í tiaa.^ci de um ou outvo de
aeu3 püdevoüoa i^i ain hor> " .
^LARIVAILLE, 1988. P. 9.
64
Roma ^.
* Ibidem. P. 39 -
6b
O príncipe exerce seu poder num jogo onde ele tera de arbi-
de sua liabil idade em jogar com estas duas forças opostas. Es-
autor
^MAQUIAVEL, 1979. P. O .
^ Ibidem, P. 12.
66
dois desejos.
^ ARENDT, 1961.
69
social is). A autora diz qu e "iite l ho 1' i/ ue to di-i t e í^' i' la , t jLa
j ub t> ti tiiiao do político pelo úueiai tnoúlra ate que po>:iu ee-
mas têm, de uma forma ou de outra, que ser equacionados por es-
1 o
Ver nota 2^ do capílulo 2.
creve:
tica.
gar.
cipe têm limites e que não pode ser exercido apenas [lelo uso
túrbios e muita revolta por causa disto. César Bõrgia deu ple-
das não por ele, mas pelo excessivo rigorde Raiiiiro de Orço.
uso da força, pelas razões que já a[) resen tamos , deve o prínci-
neira de agir, mas nem todo prTnci|)e fcirã uma boa leitura de-
las.
der num principado novo, não tia nenhuma garantia de que este
O príncipe não extingue este conflito mas joga com ele para a
uso das fortalezas para proteger uma cidade, nosso auLor es-
creve Cl u e:
acabar com ele, jã que acabaria com o prófirio listado, deve en-
o povo.
mente porque este reflete sobre uma idéia jã bom constituída cie
ções:
de não seria feliz, pois pode dar a entender que ela se refere
2^ Ibidem. P. 't 6 .
70
possua vlrtú para que sua açao possa fazer frente ãs incerte-
do :
!1 ClU ÍulÍ ij c /ij ü t-í C> M /i t.- l' í L / u' tíU /.'i i í 1 í- 1 ■' 1' í' w i iJ
Lcm u opiniíio líc ijiic cio coica.: cio )\ukJj JuJ
íJi,'jvi a (ia;; pela fortun.i j pur iK-im, di: q
a jj fud-J Hij !■ u doa hot::cni'> >iao i>udc a j rr i j í - /a;; ,
i.: r.tj ii r,':u Híiu Iíu:í; Ira:: i-ijuwdío a'jur:i. I'j:- í\:-
íjü, p o diJ i'-iJ ij ~i u Juhjai- i/nau dc Jt.: alijucri t >i-
í:oi:iJí!a j'-ii »ini ! a r,, inuí" di^ixav-.'".' joiu.r
na r pe l a ;; u i' L c "
aceitar tal opinião ele não o faz portiue acredita que, sendo o
homem um ser que possui livre arbítrio, ele pode dominar pelo
um rio que na época das enchentes destrÕi tudo eii) seu caminlio
^^ Ibidem. P. 1 ü 't .
80
que possui virtú não é a ação moralmente boa, mas a ação útil
Ele domina pelo menos metade das coisas cjue lhe acontecem e es
XXV, suas intenções são bem claras. Ele deseja mostrar como
um rio, que;
ta consigo todo aquele que nao souber- ligar sua ação as suas
tempoü, e íiifelii'. o que J'u:: di-tJCi'rdar íiot.; tempoí: i.i íí u^t r:;a>iei}\i
28 . -
de proceder" . Assim, a virtu [lossibilita que o príncipe nao
men to .
assim, cremos, quando nosso autor fala da fortuna ele não pode
florentino nada mais tem que fazer a não ser atribuir a esta
valores morais, mas por- sua virtú, por sua [ler spi cac i a e impe-
t u o s i (Jade.
83
CAPITULO 4
Agora ireiDos discutir o tema que mais gerou polêmicas nas di-
lítico funda a si mesmo e não tiã nenhum fim ao qual ele deva
posto .
dido e isto fazia com que ela tratasse este povo com modera-
~ O
çao . Mas flaquiavel escreve que;
"ToíLioia, lojo Cl n<j ciJ 'I\i i\i li í n i-Oi; i:,o f r^: tuifi, i' i,'..:
nobi-aa pc fdai-am o nu; cio , a oirn' ra fiirn a r )'af.
bi-c o 1>000 o OiJUt^no í{uc j u<.i i^in: n-.' r./i'i/.i.,
a<j rcdi ndu-o cuin todciú ar, iK: XíI O i; it que r o Ai.ir.
aonacbi.'!'. O q iitj proiui i-c j u n t i.: o ,/íí..' w'/'
LUitcii: uti hoiutnii) c J\i::ain o lu:iii {(uandí.' c ncac.'
líiifLo; quatidü aaiLi um t t.')n a l l h^: vdadi.' di' i >'
cuin abanduno e a i.r(jnj'u;! í/o c a iLir.ur-
dijin nao tardam a üt.' mau i j'c i': !. a y p ,:> r Li'dii parti. .
I'or íiitu c! li d C y. que a fome o a riii-.oria -
Lam a op e roa i da'.it' , t- que aa !í:ir, loj-):ar': a,; hi.>-
meiuí bonr> . í^uando uma caui^a i/üa /1/ii< r r.^roau::.
boui! (íoriij eq ÍL; na i a.; c.em, a i r. t-e rv,/n íe )ie i-a Ia
er.ta e inútil; maú ciuafido ta; d i í:pOú i t,'^o prop^
cia )!~io exii^t,-, a lei e i >id i f, pe nr, a Oe l ".
quiavel. O poder existe para coil) ir- esta maldade natural que
tico üd joga (join v<j I'duclei I'or, hoirie>u'>, a nao com fcr,;.: , c que
creve (lue
tural dos homens não é uma mera banalidade em nosso autor. Ela
sobre a importância que seu 1 ivro pode ter |)ara quem e [)rínci-
^ CASSIRER, 19 76. P. I 6.
Maquiavel que fala dos principados ([ue defende esta tese. Nü£
conclui c| u e
l runu: n t t: j -
ilcn tii c colo lÍíiíiJí-, ,io d La lond. (•o / .íú-,
i* o )*ij L tj íi íjlí L i- i í. •» Li i y i í* í' f 1t'<í o í) i'- /1 u' í*1.-.*.' t-
quem ct d,!. Nao ;j<j íh'!h: ifui ti í j\: r, t a i- [ricdí tld-
i:ujnid (t !>i-oprt.a inícu^/do, 1; r.ifn j' ■•i.'i-u i-.i r cJ'T-cr
li quulijUdr pvc-i^^ü o (fuc iu: j't: c 11 da . .•Io r.olici
t-Lir a;: urir.iití dc tuio r-J dii'.i: ;> rj
/ ík: I'd fit ma t. a t'~ La . í,U<autlo ai" iirnia;' úr.CtVcr, r.
Cl:: i!(jü:uí:; maor, , podu j;ao na r <.■ mp i-a. jadar. para
fim <j iia j.> ra J\: ri riiior, " ' .
teresses .
"nao i>d pode duf UJ;; <j ti,i r, l i a<: r. du liicrduír.: /.ii".
EiMado difcito tihiif, util i.; u <j i.v,'í: ;; J c d, o qu,.'
dá podcf (laiir.ai-, o pooo, ou diante' dj
um niajir.t i-ado ou i vil>una l , c;! cidiuldci; que te-
nham iitoitadü l í íu; ri!:i dr . ,7. ■ -
drda tem tiuma i\.:pí(b 1 i,.-a , iloi!; uft.itir, .r f, r.-
i inpo }• t. an t. .J í; : p riru.; i r o <' </k..; aíd.i-
daui), temendo í'>ev ucu!uuior> , >:ao uu:uir. í.noei.itLf
aont.r.i ii r, í; <j u i-an do h'r.tuiio;
lo, feeebem i irie d i íI t n in e n t e (> cai: t t (jo >^:ei'eeLcio.
ü uuti'o e o de ae c on d t í t u i i' nur.a Oa:vula Je
eíicape a paixao que, de um moda (ju ,/.■ cííí í-ü ,
ííempfe J'e rntcnta eo>iiva al.jum (ridadac. .^uandt
eiitu paixao nao eneunira um meíu t j a l de vir
a li upe rf L c i. e , auniore uma importância extras, rai
nana, (jue abala uf, j'undament-oi: da república.
Níula a e>i fraqueae rã ta'.to, toiiavia, (juan o r~
an i- *■* 11111 c) b li t i.i o \ie m tf o La! c^Ui' i 1 J r 1' i n t a
çao de uaLxoes poi-.t:a e luuipa r [.>or uci ca>ii:L auto
yii-.adu"\
escreve cjue
teresses do [)oder. Ela jã nao ê algo de fund aiiien i.a 1 , como pa-
s i r e r nos diz c) u e
nados e fala sobre o (jue vê. Para alem disso, como jã mostra-
esta ação que o pensador quer apreender. Para tanto ele não
ser usadas como uma estratégia onde o soberano finge ser vir-
q ue
mas que foram trabalhados mais [) ro f und amen te por ScMieca. Estes
moralidade, para nosso autor, se ela não [loile ser vista sobre
cipe. Espera-se (jue ele seja bom, |)iedoso etc. Ora, pat-a nos
sicos do nosso autor-, ja abordado (uir nós, que diz ser necessá
" na L ui-a Ime n te, ondo não existe a oírtu 1,: ni-i~i
ijii podu' djpc'j'ui' ád bütn; por ir, to n(i(.> .Jo pode,
wni /lOiJisoii díüí!^ contar com inuitOi.: paÍJcr> ncnt
ijuaiú rc.Lna a aorrupi^-ao, c í']uj cia íincn tc cotti a
Jtãliu - oird'ora a 1'runçu c a Eí-panha ■■:'tcjar.
longe dc ccaapai' a cr. La li.í-,:n<^-a J' "' r.i'i-:-ad.:
do:; cor, t litncii . Sc ncr.rcr, ]>aí.-cr nav há tant-ar
dc.iordcnr, i^uan.to na l t ii I l a , f. í: t o nao .• c d.: 0<:
a r.ua.s virtudca ~ vírtUilcr. íiuc c: .!:\;nd,.- parte
Uic a a o cíitranhaa niai- a p )'cj c >:./a dc w:í rei -
cujo ])itlro mantém a união no !!rt.a.!o c ac inc-
t i tu i •^■õcr, ai)ida não c c< r roi:ip i ila r, .7:/. / i
tcm"^"^.
time capítulo de O Príncipe ele clama por uii) redentor que deve
que vivem sob o [)oder deste. Sejam quais forem suas ações elas
q ue
moralidade, como um cTnico que nao condenaria nos fio mens o dar
nossos itens anteriores t|ue esta leitura deve ser feita no iiiT-
c>-ê que os tio mens sejam naturalmente bons e acha qut; eles se
flexão. Com isto pudemos ver cjue a ruptura operada pelo flo-
so senso moral. Ve-se mais uma ve:< (jue a moral nao e algo ine
própria natureza.
^^ Ibidem. P. 36.
99
i)ios nem nos tempos de guerra e nem nos tempos de [)az. Ha(]uia
Vd1 escreve ci u e :
ele não pode gerar um cl iiiia tal que faça com que a insegurança
justificáveis no mo m e n t o de i n s t a u r a ç ã o ou r e i n s t a u r' ç ã o do Es
Mesmo que acjuele que está no poder deva esta» sem|)re pronto
para usar da força para manter seus domínios, isto só deve ser
uma r-ac iona 1 i zaçao (|ue ob -jetiva o seu uso correto para a funda
nosso autor. S5 que num mundo dt! Itomens [)erversos as leis náo
^maquiavel, o P I f nc i pe . P. h3 .
^^ Ibidem. P. 73.
101
tem que ser constituído e tem como j)ano de fundo a Itália divi
P . 91.
p. 'i S)
103
maquiavel, Come n t .5 r i o s . P . 5 0.
1 04
CAPÍTULO S
MAQUIAVEL E A LIBERDADE
r a n t i a da liberdade no t s t a ti o .
força. Por fim, no ultimo item, mostramos C|ue a força não po-
nia. Vimos que, malgrado as leituras que não vêem relação en-
florentino, e a república.
tirania.
" CoyiJ ícit: vau (Lj-3 e , poíts, todar, eiiLat' aoiiu.u', lou
Vavei ot> (}ue cotm l vuí vem J'ovta l e:uia e também
oti que não an aonif t i'uí ve m ^ e lamentarei a<iu,.-
lei> que, fiando-ae em taia metoi: de defeciLi, nao
tje [> ve oe upavem com o J'ato de aevem Oíit>ído.-, p -
Io povo'
to, podia perceber com muita clareza o lugar que esta classe
juízo que a a r i s toc rac i a leva para (j s bons cos t uii)es no Estado,
Desta forma, o interesse que Maquiavel tem pelo povo não é al-
par da coisa pííblica, ao mesmo tempo não pode ser tomada como
esfera privada não sao claras em f^aquiavel tanto quanto não são
escreve:
da dos súditos deve ser protegida pelo príncipe e nela este não
ele que Maquiavel aponta, ja que ele vive num momento em que o
quadro, embora não haja em sua obra uma reflexão detida sobre
não só aos males que os cidadãos podem causar entro si, mas
aos que lhes podem ser infligidos pelo próprio Fstado. O pen-
1 '"i — ~
tumes . Aqui esta o motivo de tocld a preocupação de Maquiavel
se manter as boas leis e preciso ter boas armas. Isto não en-
de. Compreende-se aqui mais uma vez o porque das formu1 ações de
CONCLUSÃO
pensamento político.
ber em que medida sua obra nos fala e como a ela somos remeti-
miar desta. Seja qual for a nossa posição com relaçao ao Est^
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS