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Definição:
Materiais são substâncias com as quais se fazem as coisas ou seja produtos tais
como madeiras, betão, tijolos, aços, plásticos, vidros , burrachas, papel.
A maioria dos materiais são de natureza complexa, de modo que aprendemos a
usá-los mais por arte do que por ciência.
Por ex.: O betão é o material mais comum aplicado para construção de casas,
pontes, barragens, etc. Mas na sua aplicação, o construtor precisa de especificar
uma mistura padrão, como “receita” para ter a resistência à compressão exigida.
Para garantir a durabilidade da obra, o construtor combina o betão com outros
materiais como aço para aumentar resistência às deformações mecânicas e usa
aditivos químicos (por ex. tintas) para a estrutura resistir ao ataques corrosivos.
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TEMA 1 - Classes de Materiais Correntes
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TEMA 2 - Classes de Materiais Correntes
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TEMA 1 - Classes de Materiais Correntes
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TEMA 2 - Estrutura atómica. Ligações atómicas
Muitas propriedades dos materiais
podem ser remetidas quase directamente
aos átomos e moléculas constituintes por
exemplo: conductividade eléctrica e Electrão
térmica, magnetização, reflectividade,
espectro de raio X...
Por ex: O plástico comum, Neutrão
polietileno.(molécula básica é
gasosa:C2H4) o polímero é uma parafina Protão
típica, cera, um sólido mole que funde
aos 55oC. Se o número de moléculas da
cadeia linear for de vários milhares
delas, então o polieteleno resultante
torna-se num plástico translúcido
(garrafas de detergentes líquidos).
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TEMA 2 - Estrutura atómica. Ligações atómicas
Unidade de massa atómica (u.m.a): unidade de massa baseada na massa exacta de 12 para
carbono
12
6 C
Número de Avogadro = 6,023x1023 átomos/mol: número de átomos num num mol-grama ou
mol de um elemento.
Fotão
O átomo de Hidrogénio é o mais simples e consiste num electrão em volta de um núcleo com um
protão. Se considerarmos o movimento orbital do electrão em torno do núcleo, só são
permitidas certas orbitais bem definidas (níveis de energia).
Durante a transição de um nível de energia inferior, o electrão emite uma quantidade discreta de
energia (quantun) sob a forma de radiação electromagnética, designada fotão.
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TEMA 2 - Estrutura atómica. Ligações atómicas
A variação de energia ∆E associada à transição do electrão de um nível
para o outro está relacionado com a frequência ν(niu) do fotão, pela
equação de Plank:
∆E= ν.h
c=ν.λ
∆E= c.h/λ
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TEMA 2 - Estrutura atómica. Ligações atómicas
A ligação química entre átomos ocorre porque há diminuição
global da energia potencial dos átomos no estado ligado.
Os átomos ligados estão numa condição energética mais
estável do que quando não estão ligados.
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TEMA 2 - Estrutura atómica. Ligações atómicas
Ligações iónicas – ocorrem forças interatómicas relativamente
intensas, resultantes da transferência de electrões de um átomo para
outro, o qual origina iões que se ligam uns aos outros por forças de
Coulomb (atracção entre iões carregados positivamente e
negativamente).Na ligação iónica os átomos apresenta uma grande
diferênça de electronegativiade.
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TEMA 2 - Estrutura atómica. Ligações atómicas
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TEMA 2 - Estrutura atómica. Ligações atómicas
Ligação covalente – caracterizada por forças interatómicas
relativamente intensas que tem origem na partilha de
electrões, formando-se uma ligação de direcção localizada.
Ocorre entre átomos com pequenas diferenças de
electronegatividade.
Na ligação covalente, podem formar-se ligações múltiplas
de pares de electrões entre um átomo e outros iguais ou
diferentes através de orbitais simples (s, p) e orbitais
hibridos (sp, sp2 e sp3).
CH4 H2
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TEMA 2 - Estrutura atómica. Ligações atómicas
Ligações metálicas- caracterizadas por forças interatómicas
relativamente intensas que tem origem na partilha de electrões, de
forma deslocalizada, e produzindo ligações não direccionais fortes entre
os átomos de metais sólidos.
Os metais sólidos são constituidos por cernes de iões positivos
(átomos sem electrões de valência) e por electrões de valência
dispersos sob a forma de uma núvem, electrónica, a qual preenche
grande parte do espaço. Os electrões de valência estão fracamente
ligados aos cernes positivos e, por isso, podem mover-se facilmente no
cristal metálico, sendo frequentemente designados por electrões livres.
Cobre
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TEMA 2 - Estrutura atómica. Ligações atómicas
Ligações secundárias- são relativamente fracas, com energias de
cerca de 4 a 40kJ/mol. A força motora para as ligações é atracção entre
dipolos eléctricos que existem nos átomos e moléculas.
O aparecimento de dipolos eléctricos em átomos ou moléculas sempre
que existem centros distintos de carga positiva e de carga negativa
originando momentos dipolares.
Onde:
μ- momento dipolar (C.m)
q – valor de carga eléctrica (Coulombs)
d – distância entre os centros de carga (m)
μ=q.d
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TEMA 2 - Estrutura atómica. Ligações atómicas
Dipolos flutuantes – podem desenvolver-se forças de ligação muito débeis
entre átomos de elementos de gáses nobres, os quais possuem camadas
completas de electrões de valência exteriores (s2 para o Hélio e s2p6 para Ne,
Kr, Xe, e Rn). Estas forças de ligação surgem por causa da forma assimétrica
da distribuição da carga electrónica, a qual origina dipolos eléctricos.
A núvem electrónica nos gases nobres sofrem alterações no tempo, criando
“dipolos flutuantes”. E, quando ocorre em átomos vizinhos podem originar
atracção entre si, de que resultam fracas ligações interatómicas não
direccionadas.
A passagem de gás ao estado líquido e/ou ainda na solidificação de gases
nobres a baixas temperaturas e altas pressões são devidas às ligações
dipolares flutuantes.
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TEMA 2 - Estrutura atómica. Ligações atómicas
Redes cristalinas
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TEMA 3 - Estrutura Cristalina dos Materiais
Célula unitária – unidade da rede espacial que se repete.
Os comprimentos dos eixos (a,b, c) e os ângulos (α, β,γ) entre eles são os
parâmetros de rede da célula unitário.
Rede cristalina
Célula untária
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TEMA 3 - Estrutura Cristalina dos Materiais
Sistemas cristalográficas e Redes de Bravais
Células unitárias
convecionais
das 14 redes de Bravais
agrupados em 7 tipos
distintos
células que podem definir
os sistemas cristalográficas.
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TEMA 3 - Estrutura Cristalina dos Materiais
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TEMA 3 - Estrutura Cristalina dos Materiais
Sistemas cúbicas de células unitárias
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TEMA 3 - Estrutura Cristalina dos Materiais
Principais estruturas cristalinas dos metais
a)Cúbica de b)Cúbica de c)
corpo faces Hexagonal
centrado centrado
(CCC) (CFC) compacto
Cromio Aluminio (HC)
Ferro Cobre
Cadnio
Potassio Ouro
Sodio Chumbo Zinco
Vanadio... Niquel... Cobalto
Zirconio 23
Titanio
TEMA 3 - Estrutura Cristalina dos Materiais
Estrutura cúbica de corpo centrado (CCC)
Posições atómicos
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TEMA 3 - Estrutura Cristalina dos Materiais
Estrutura cúbica de faces centradas (CFC)
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TEMA 3 - Estrutura Cristalina dos Materiais
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TEMA 3 - Estrutura Cristalina dos Materiais
O átomo no centro da célula unitária CCC tem coordenadas (1/2; 1/2; 1/2) 27
TEMA 3 - Estrutura Cristalina dos Materiais
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TEMA 3 - Estrutura Cristalina dos Materiais
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TEMA 3 - Estrutura Cristalina dos Materiais
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TEMA 3 - Estrutura Cristalina dos Materiais
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TEMA 3 - Estrutura Cristalina dos Materiais
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TEMA 3 - Estrutura Cristalina dos Materiais
Preencher a tabela
Eixos x y z
Intersecção
Inversos
Redução ao
menor valor
Indice de Miller
Preencher a tabela
x y z
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TEMA 3 - Estrutura Cristalina dos Materiais
Preencher a tabela
Eixos x y z
Intersecção
Inversos
Redução ao menor valor
Indice de Miller
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TEMA 3 - Estrutura Cristalina dos Materiais
Compacidade atomica
Para se determinar o volume ocupado pelos átomos numa célula unitária e percentagem dos
vazios usa-se o Factor de Compacidade Atómica (FCA):
Por exp.: O FCA do célula CCC é igual a 68 quer dizer que 68% e ocupado pelos átomos e
32% corresponde ao vazio.
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TEMA 3 - Estrutura Cristalina dos Materiais
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TEMA 3 - Estrutura Cristalina dos Materiais
HC HC
HC CFC
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TEMA 3 - Estrutura Cristalina dos Materiais
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TEMA 3 - Estrutura Cristalina dos Materiais
Densidade atómica planar do metal (ρp) = no.efectivo de átomos cujos centros são
intersectados pela área seleccionada /área selecionada ( da célula unitária)
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TEMA 3 - Estrutura Cristalina dos Materiais
Densidade atómica linear (ρl) = no. de diâmetros atómicos intersectados por uma
linha com direcção considerada /comprimento da linha que intersecta os diâmetros (
da célula unitária)
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TEMA 3 - Estrutura Cristalina dos Materiais
a
d hkl =
h2 + k 2 + l 2
h, k, l Indices de Miller
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TEMA 3 - Estrutura Cristalina dos Materiais
λ =2 dhkl senθ
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TEMA 3 - Estrutura Cristalina dos Materiais
As técnicas de DR-X permitem determinar a estrutura dos sólidos cristalinos. A maior parte das
substâncias cristalinas, a interpretação dos resultados da DR-X é complexa. O mais simples de
interpretar é o sistema cúbica de metais puros (CCC e CFC) através das seguintes equações:
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TEMA 3 - Estrutura Cristalina dos Materiais
Registo dos ângulos de DR-X duma amostra (em pó do metal puro, CCC) de
tungsténio obtido através do difractómetro com radiação de cobre.
2 ( h 2 + k 2 + l 2 )
sen 2 =
4a 2
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