ALUNO
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Observações:
Qualquer dúvida entrar em contato com a professora Natália, pelo número: 995022412.
Responder as atividades no caderno referente a disciplina de História.
Página 71 (Recapitulando)
06- A participação da Rússia na Primeira Guerra Mundial consumiu muitos recursos do Estado e paralisou a
indústria, as importações e as exportações, aumentando a inflação, o desemprego e a fome. Além disso, o país
sofreu muitas derrotas no conflito. Esse cenário de crise política e econômica propiciou a eclosão da Revolução de
Fevereiro.
07- Ao tomar o poder, os bolcheviques confiscaram as terras da Igreja e da nobreza e as distribuíram aos
camponeses; simplificaram a língua russa escrita, facilitando a alfabetização; anularam os títulos de nobreza;
estatizaram os bancos, as ferrovias e as indústrias; equipararam os direitos entre homens e mulheres; mudaram o
calendário; retiraram a Rússia da Primeira Guerra Mundial.
Página 76 (Recapitulando)
09- Entre as principais medidas estavam: a abertura de pequenas e médias empresas (agrícolas e industriais), a
liberação da venda de produtos pelos camponeses e a entrada de capitais estrangeiros na Rússia. O objetivo era
resolver o problema da falta de abastecimento e da fome, a fim de garantir a sobrevivência da Revolução
Bolchevique.
10- Stalin defendia uma visão nacionalista, de acordo com a qual a revolução deveria concretizar-se na União
Soviética e só depois expandir-se para o resto do mundo, enquanto Trotsky era a favor do internacionalismo, isto é,
de difundir a revolução a todos os países.
11- Stalin implantou um governo totalitário, tomando medidas violentas e de exceção, como a coletivização forçada
da terra, a perseguição e o assassinato de opositores ou suspeitos de ameaçar o regime, a intensa censura e o
controle dos meios de comunicação, a alta burocratização do Estado e a imposição das regras ditadas pelo comitê
central do Partido Comunista em toda a União Soviética.
01- domingo, manifestação, documento, vida, salários, crianças, tiros, insatisfação, parlamento, aceitação.
05- c) decidiu manter a Rússia na Primeira Guerra Mundial, o que desgastou o novo governo.
2ª Aula- 23/06 quarta-feira
- Aula expositiva e dialogada sobre a Crise de 1929 e a Quebra da Bolsa de Nova York.
Orientações:
Leia no livro didático os textos que se encontram nas páginas 86 a 88.
Leia o texto que se encontra abaixo.
Assista a vídeo- aula: Crise de 1929 (resumo). Disponível no link: https://www.youtube.com/watch?
v=K7S2gRKKq6g
A crise de 1929
Após a Primeira Guerra, o mundo viveu um momento de euforia, conhecido como a Belle Époque. A “Belle
Époque”, do francês “bela época”, foi um período de grande otimismo e paz, desfrutado pelas potências ocidentais,
sobretudo as europeias, entre 1871 até 1914, quando eclode a Primeira Guerra Mundial. Esta “época áurea” foi
possibilitada em grande parte pelos avanços científicos e tecnológicos, os quais tornaram a vida cotidiana mais fácil,
bem como firmaram a crença de prosperidade e esperança no futuro.
No Estados Unidos, principalmente, o otimismo é palpável e se consolida o chamado American Way of Life,
onde o consumo é o principal fator de felicidade. American way of life ou "estilo de vida americano" foi um modelo de
comportamento surgido nos Estados Unidos após a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais.
Este modo de viver passava pelo consumismo, a padronização social e a crença nos valores democráticos
liberais. O American Way of Life só foi possível por conta da superioridade tecnológica americana, do poderio do seu
exército e do arsenal de guerra desenvolvido após os conflitos. A fabricação em massa possibilitou o consumo em
grande escala e com o crédito barato, os americanos aproveitaram para comprar bens, muitas vezes supérfluos.
Terminada a Primeira Guerra Mundial, em 1918, os parques industriais e a agricultura na Europa estavam
destruídos, permitindo aos EUA exportarem em larga escala para o mercado europeu.
Os Estados Unidos também se transformaram no principal credor dos países europeus. Essa relação gerou
interdependência comercial, que foi se alterando na medida em que a economia europeia se recuperava e passava a
importar menos. Somado a isso, o Banco Central americano autoriza aos bancos a emprestarem dinheiro a juros
baixos. O objetivo era fomentar ainda mais o consumo, mas este dinheiro acabou indo parar na Bolsa de Valores.
Desta maneira, em meados da década de 1920, os investimentos em ações da bolsa de valores também
aumentam, uma vez que estas ações eram artificialmente valorizadas para parecerem vantajosas. Contudo, como se
tratava de especulação, as ações não possuíam cobertura financeira.
Como agravante, o governo dos EUA inicia uma política monetária para reduzir a inflação (aumento de
preços), quando deveria combater uma crise econômica provocada pela deflação econômica (queda nos preços).
Primeiramente, a economia norte-americana, principal credora internacional, passa a reivindicar a repatriação
de seus bens emprestados às economias europeias durante a guerra e reconstrução.
Este fator, somado à retração nas importações dos EUA (principalmente de produtos europeus), torna difícil o
pagamento das dívidas, levando assim a crise aos outros continentes.
Esta crise já era perceptível em 1928 quando houve uma queda brusca e generalizada nos preços dos
produtos agrícolas no mercado internacional.
Causas da Crise de 29
As principais causas da Crise de 1929 estão ligadas à falta de regulamentação da economia e à oferta de
créditos baratos. Igualmente, a produção industrial seguia um ritmo acelerado, mas a capacidade de consumo da
população não absorvia esse crescimento, gerando grandes estoques de produtos a fim de esperar melhores
preços.
A Europa, que tinha se recuperado da destruição da Primeira Guerra, não precisava mais dos créditos e
produtos americanos.
Com os juros baixos, os investidores passaram a colocar seu dinheiro na Bolsa de Valores e não nos setores
produtivos. Ao perceber a diminuição do consumo, o setor produtivo passou a investir e produzir menos,
compensando seus déficits com a demissão de funcionários.
Com tanta especulação, as ações começam a se desvalorizar, o que gera o "crash" ou o "crack" da Bolsa de
Nova York, no dia 24 de outubro de 1929. Este dia seria conhecido como a "Quinta-feira Negra".
O resultado óbvio foi o desemprego (generalizado) ou a redução salarial. O ciclo vicioso se completou quando,
devido à falta de renda, o consumo caiu ainda mais, forçando uma diminuição nos preços.
Muitos bancos que emprestaram dinheiro faliram por não serem pagos, diminuindo assim a oferta de crédito.
Com isso, muitos empresários fecharam as portas agravando ainda mais o desemprego.
Os países mais atingidos pela Quebra da Bolsa de Nova York foram as economias capitalistas mais
desenvolvidas, dentre elas os Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, Itália e o Reino Unido. Em alguns destes
países, os efeitos da crise econômica fomentaram a ascensão de regimes totalitários. Na União Soviética, onde a
economia em vigor era socialista, pouco foi afetada.
Atividades
Após o estudo dos textos requisitados e de assistir a vídeo aula copie e responda no caderno as atividades:
Orientações:
Leia no livro didático os textos que se encontram na página 89.
Leia o texto que se encontra abaixo.
Assista a vídeo- aula: REGIMES TOTALITÁRIOS. Disponível no link: https://www.youtube.com/watch?
v=euqlzaW2R0w
Regimes Totalitários
Na Europa Os regimes totalitários estão baseados num Estado centralizador, antidemocrático e autoritário.
Esses governos surgiram após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) em diversos países da Europa a partir da
crise do capitalismo e do liberalismo.
O totalitarismo foi uma reação conservadora à democracia e ao liberalismo político e econômico. Assim,
depois do desastre da Primeira Guerra Mundial, surgiu a ideia de que os governos deveriam ser fortes para serem
eficientes. Caberia aos cidadãos seguirem os passos de um chefe carismático que se encarregaria de conduzir a
política nacional. Os partidos políticos não deveriam existir, pois eram a expressão da discórdia. Essas ideias foram
defendidas pela direita, mas Josef Stalin, na União Soviética, utilizou o totalitarismo a fim de implantar o socialismo.
As características do totalitarismo são:
Governo centralizado
Nacionalismo extremado
Anti-liberalismo
Militarismo
Organizações militaristas para a juventude
Culto ao líder
Partido único
Expansionismo territorial
Origem dos estados totalitários
Após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), as democracias liberais entraram em descrédito. Os partidos
políticos, as eleições, o voto direto, tudo isso era apontado por setores da direita como os motivos para o conflito e a
crise econômica.
Surgem, então, vozes que defendem o fim da democracia liberal e implantação de um sistema onde o poder
ficaria na mão de poucos. Assim, diante da crise econômica e política, as ideias totalitárias ganharam terreno.
Atividades
Após o estudo dos textos requisitados e de assistir a vídeo aula copie e responda no caderno as atividades:
Orientações:
Leia no livro didático os textos que se encontram nas páginas 90 e 91.
Leia o texto que se encontra abaixo.
Fascismo
O fascismo foi o primeiro regime totalitário a ser implantado. Foi implantado na Itália, em 1922, por Benito
Mussolini, quando este foi nomeado primeiro ministro. Mussolini ascendeu em um contexto de crise política e
econômica na Itália, e de crescimento do comunismo no país. Assim, no começo da década de 1920, as forças
fascistas começaram a agir violentamente contra os comunistas. Em 1925, Benito Mussolini se autoproclamou
ditador da Itália e consolidou o regime totalitário no país.
O fascismo é entendido como um regime precursor de movimentos conservadores na Europa. Entre as
características do fascismo, podem ser destacados a exaltação de valores conservadores, desprezo pelo socialismo,
antiliberalismo, etc.
O regime fascista governou a Itália entre 1922 e 1945 e foi derrubado do poder como resultado da derrota do
Eixo, composto por italianos, alemães e japoneses, na Segunda Guerra.
Atividades
Após o estudo dos textos requisitados e de assistir a vídeo aula copie e responda no caderno as atividades:
02-Ao contrário do historiador contemporâneo ao fascismo – como Franz Neumann, Theodor Adorno e Ângelo Tasca
–, nós sabemos, através de Auschwitz, o que é o fascismo ou, ao menos, sabemos qual é a sua prática, ao
contrário, ainda, dos historiadores que escreveram no imediato pós-guerra, como Trevor-Hooper, G. Barraclough ou
Eric Hobsbawm (até algum tempo), não podemos tratar o fascismo como um movimento morto, pertencente à
história e sem qualquer papel político contemporâneo. Encontramo-nos, desta forma, numa situação insólita:
sabemos qual a prática e as consequências do fascismo e sabemos, ainda, que não é um fenômeno puramente
histórico, aprisionado no passado. Assim, torna-se impossível escrever sobre o fascismo histórico – o que é apenas
uma distinção didática – sem ter em mente o neofascismo e suas possibilidades.
FILHO, Daniel Aarão Reis. O século XX. p. 111-2.
Assinale a opção que sintetiza corretamente a ideia contida no trecho acima.
a) O fascismo é um fenômeno definido conceitualmente, cuja prática é identificada pelos historiadores que
coexistiram com ele historicamente.
b) O fascismo não é um fenômeno histórico ligado ao passado, ele se insere na política contemporânea atual sob
outras formas de atuação.
c) O fascismo não pode ser tratado sem qualquer relação com a política contemporânea, já que hoje sabemos sua
prática e suas consequências.
d) O fascismo, conforme os historiadores, é um fenômeno que não poder ser escrito, já que se circunscreve na
história contemporânea como passado e presente.